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42° ano Fungdes ‘ % Matematica A Go y fg Llott ontha Anise Pinte si, Prot Deora Patra Enrica docente 0) 12 debess 2 . 1 2.2. Poténcias de expoente irracional 131 1.5. Derivada de uma poténcia de expoente real 9 2.3. Funcdo exponencial de base 2123 2. Estudo de funcées exponenciais 3. Fungées logaritmicas i e de funcaes logaritmicas 179 3.1, Fungo logaritmica de base @ 138 3.2. Propriedades da funcao 3. Modelos exponenci 180 logaritmica ut Sintese 186 3.3, Propriedades operatérias Atividades complementares 185 da funcao logaritmica 16 Avaliacdo 2 188 3.4, Equacoes e inequacdes 2 ‘envolvendo logaritmos 146 Avaliacao global 190 3.5, Limites notaveis us Sintese 156 Atividades complementares 158 Avaliagao1 02 Questées tipo exame 1% Maximo nas Revises 208 Solugdes ms Tali essen: derivadas Atividade de diagnostico 3B Limites e continuidade @® Derivadas Avaliacao global Um othar sobre a Historia Os cdlculos diferencial e integral, que fazem parte do célculo infinitesimal, desenvolveram-se da necessidade de determinar, por exemplo, 0 volume de uma esfera, a tangente a uma dada curva num ponte ou até a area de uma figura plana Estes problemas foram abordados pelos Antigos. Gregos, que, se bem que fossem muito enge- nhosos, no conseguiram produzir uma teoria unificadora que os enquadrasse, 0 que s6 veio a suceder no século XVII. Os problemas de dreas volumes conduziram ao cdlculo integral e 05 das tangentes ao célculo diferencial. 0 problema da obtencao de tangentes revelou-se intimamente relacionado com o da determinacao de dreas Esta relag3o foi compreendida por Leibniz (1646-1716) e Newton (1642-1727), que so con- siderados 0s “pais” do célculo infinitesimal A derivada, que ¢ 0 conceito basico do célculo diferencial, ¢ hoje apresentada como o limite da variagdo média ou o declive da reta tangente a uma curva. Mas, para apresentar estes conceitos na forma atual, conceptualmente consistentes, foi preciso esperar pelo trabalho de Cauchy, no século XIX Se un ES abwdode Atividade de diagnostico A derivada e a cinemitica + Para estudar a posi¢ao, a velocidade média e a velocidade instantanea de um ponto P que se desloca numa reta r, temos de: + fisar,na reta r, umaorigem, uma unidade de comprimento, L, eum sentido; + fixar um intervalo de tempo, I, e uma unidade detempo, T; + considerar a fungao posicao: pI tp) sendo p(t) aabcissa do ponto P no instante ¢. = Avelocidade média do ponto P no intervalo de tempo [f,, &], com 4, &E1, édada, na unidade L/T, por: P(t) = P(t) ah = Avelocidade instantanea do ponto P no instante t ena unidade L/T denota-se por p'(t) pi(t+h) ~plt) eae Derivada da soma, do produto e do quociente eéiguala lim caso exista, Derivada da raiz Afungao f: [0, +e0[— IR com f(x)= Vx (endo num méimero natural par) é diferenctével e,paratodoo x€]0, +0[: L0)= (Va 1 nvr A ptopriedade ¢ valida se n é um ntimero natural impare D,=IR, sendo, neste caso, f diferenciavel em IR\{0}. Derivada de uma poténcia de expoente racional Qualquer que seja o ntimero racional or, a fungao f:1R — R com f(x)=s" € diferencidvel e, para todo xD, : FGQ)= (x) = 0x"! © umponto P move-se numa reta numérica. A sua abcissa, em centimetros, em cada ins- tante 130, em segundos, 6 dada pela fungio posicao: pl)=t= 40-5 ‘1, Em que instante(s) a distancia & origem & nla? 1.2, Determine a velocidade média do ponto P entre os instantes ¢=0 e (=2 1. Determine a velo instante inicial. ide do ponto P no 4.4, Determine a velocidade no instante t=2 eindique a distanciado ponto P a origem nesse instante. B Determine, nos pontos em que existe, uma ex- pressio da derivada de cada uma das fungdes definidas por: 21. fla) =x? VE Determine, nos pontos em que existe, uma ex- pressao da derivada de cada uma das fungoes definidas por: aa. fx) 3.2. g(x) = x7 83. h(x) 3.4, U(x) =3x"— SVE i Atividade de diagnostico Derivada de uma poténcia de uma fungi Se f éuma fungao diferencidvel com f(x) >0, VWx€ Dy, o um ntimero racional e nEN\(1) : “ry No caso de n ser fmpar, a propriedadeé valida para todoo x€ Dy , tal que f(x) #0. ‘Teorema de Lagrange Dados uma funcao f: DjCR— IR eum intervalo [a, b]C D,(a< 6) tais que: = f 6 continua em [a,b]; « f édiferenciavel em Ja, b[; entdo existe pelo menos um ponto ¢€]a, bf tal ane: plo LO =f@) boa Sinal da derivada e monotonia Dados uma fungao f: D,CR— R eum intervalo [a, b]C D,(a0, entao fé estritamente crescente em [a,b]; +se VxE]a, bl, s'@)<0, entao fé estritamente decrescente em [a, b]; «se VxE]a, bf, f(s) =0, entao f éconstante em [a, b]. Sinal da derivada ¢ extremos locais Para que exista um extremo em x, nao é necessério que exista derivada em xy Ola x, be Esuficiente que f seja continua em x, eque em Ja, x[ €em }x,, bf a derivada tenha sinais contrarios. No entanto, se f'(x.) existir, entéo seré nula, @ Determine uma expressao da derivada de cada uma das funges definidas por: 6a. fQ)=vEF3 1 Wat’ B Verifique que as fungoes seguintes satisfazem ashipdteses do Teorema de Lagrange no inter- valo indicado e determine o valor (ou valores) do niimero real ¢ cuja existéncia o teorema garante. 5). fla)=x°~ x= 10, em [-3, 0] 82. g(s)=VE=T, em (2, 5] @ Determine os intervalos de monotonia das fungdes definidas em IR por: on fax? =x ‘Determine os intervalos de monotonia e iden- tifique os extremos relativos, caso existam, das fungdes definidas em fR por: 1, fla)=—x"(@— 1) Po UES LATS Esl O grego Arquimedes de Siracusa (287 a. C. -212 a. C.), consi derado um dos principais cientistas da Antiguidade Classica, foi matematico, fisico, engenheiro, inventor e astrénomo. Usou uma teoria conhecida como método da exaustao para determinar valores aproximados de 1. Para tal, enquadrou um circulo entre dois poligonos regula- res, um inscrito e outro circunscrito ao circulo. Partindo do hexgono, procedeu a sucessivas duplicagoes do niimero de lados até chegar a 96. Ame- dida que 0 mimero de lados aumenta o perimetto dos poligonos inscritos aumenta e o perimetro dos poligonos circunscritos diminui, pelo que as sucessdes dos perimetros dos poligonos convergem para o perimetro do cfrculo. Se o diametro do circulo fosse a unidade, o limite comum seria o ntimero x Assim, Arquimedes, com a construgao de poligonos com 96 lados, determinou que 1 seria um valor entre 23 © 22, ou seja, estaria aproximadamente entre 3,1408 ¢ 3,1429 Atividade ial BD considere as sucessbes convergentes (u,) € (v,) definidas por: 4 n da qual u, <0. 414. Verifique, analiticamente, que existe uma ordem a pai 1.2. Justifique,utilizando a definicao, que: ®) limu,=2 ») limy,=3 DB considere as sucessdes (u,) ¢ (v,) definidas por: +15 € Ue nS 2.1. Verifique, analiticamente, que existe uma ordem a partir da qual u, 0, existem ordens p;, pz IN tais que: YEN, n>p)=3a-5p,=3b-db Consideremos n858 positivodado que a>b. Seja p o maior dos numeros naturais py, py ov py . Entéo: WnEN, n>p=>v,b. Portanto, a1000, u,5 oe une Exemplo 1 Aplicar teorema de comparacao Considere as sucessoes Considere as sucessdes convergentes (u,) ¢ (v,) definidas por: | (u,) € (v4) definidas por: ; ni i se n> 1000 2. se n>200 (a eeen in n+10 1.1. Mostre que existe uma ordem a partir da qual u, n*44n+230 | Como VnEIN, n’+4n-+230, verifica-se que para n> 1001, uy 1001, uy 0, existe uma ordem p, EIN tal que: Yn EN, n>p)=>u,>L © observacao Seja p,€IN a ordem a partir da qual se tem u,brb>e=are naturais p; ou p,. Entao, VNEIN, N>p=>v,2uU,Au,>L, donde se pode _- concluir que WEN, n>p=>v,>L, ouseia, limy, Exemplo Dadas as sucesses (u,) e (v,) tais que: xeric para n> 1000, u, -sinn>-14>n-sinn>n-1 Como n—sinn>n~1 e lim(n—1)=+09, entao: lim(n ~ sin n} 2. Calcule. 2.4. lim(2n—cosn) n° + cos'n Be a Exemplo 3 Calcular limite Considere as sucessdes (1) ¢ (v,) taisque limu,=+00 € n+ nx, fo li 0,“ Ta, para 3300. Determine limy, Resolucéo tim@ t= lim an nt nxt, . Como v,>" =", para n>300, entio: an limy,=+00 3. Considere as sucessoes (u,) € (v4) taisque limu,=-20 e v,>3n—2u,, para n> 1000. Determine limy, . Exemplo 4 Para mostrar Mostre que lim (G + Resolucao Para nEN: 1 1 i LD " Leoeeaedsces(ne)'>2 Como lim2"=+00 (ef) >2", entao: lim(2+2)' =+20 n Mostre que: 1 oe uy Teorema Dadas as sucessées (u,) e (v,), se limv,=—o9 e, a partir de uma ue certa ordem, u,0, existe uma ordem p, EIN tal que: WnEN, n>py=>vy<-b Seja p,€IN a ordem a partir da qual se tem u,p=>un<-L, ouseja, limu,=—o0. Exemplo 5 Calcular limite 5. Caleule. Seja (u,) asucesséo definida por u,=—n-+cosn. 5.1. lim (sin® n - n°) Caleule limu, . cos Resolucao Para n€WN, tem-se: cosn< 16> —n+cosn<—n+1 Como ~n+eosn<—n+l e lim(-n +1 co entao: lim(-n+ cosn)=—20 Exemplo 6 Calcular ite 4 Considere as sucessdes Considere as sucessées (14) © (v,) (u,) (v) tais que: lima, + limu,=-00 l-nxu, | eas + 1,272, para n> 100 Determine limv,. Determine limy, Resolucao 1-nxu, m2 % te ” [armas one sens ran 1.2. Teorema das sucessdes enquadradas Na figura ao lado esto representadas duas sucessdes (u,) e (v,) convergentes para 0., assim como uma sucessao (w,) tal que, paretodo nEIN, u,0, existe ordens p;, p2€IN tais que: WnEN, n>p)=>a-Sp,=>a-d ou ps. Entao: WnEN, n>p=pa-Sp=pa-S (8) < (2582) <(§). vnen ay tim(2). tim(3) sin() Pelo teorema das sucessées enquadradas: tim (252) =0 o2<34sinn<4e> 9 Vi < V3 Fsinn < V4, VN EN im V4 Como lim V2 enquadradas: , pelo teorema das sucessdes mcs execs gn lim V3 sinn 14 Exemplo 11 Calcular limites Caleule. Wa. tin (in) x 11.2. Jim Resolucéo M14. Seja xEIR\(0} . 2. Teoremas de comparacao e enquadramento de funcées Os teoremas seguintes “estendem” as funcdes 0s teoremas de comparacao e de enquadramento, anterior mente estudados para as sucessées. 2.1. Teorema de comparacao de funcées Demonstracao Seja (x,) uma sucesso qualquer tal que x, +a e x,€D, para todo o EIN Se para todo 0 xED, f(x) >g(x) € limg(x)=+00, entao, para todoo nN, 1(x,) 29 (&) €, pela defiic’o de limite dé uma funcdo num ponto, g(x,) +09. Por um dos teoremas anteriores, f(x,) —+ +00, ouseja, lim (x) =+00 De igual modo se prova a segunda parte do teorema. 11.2. tim (—3x—cosx) 11.3. tim (c+sina) a 2131 1(14sin?l) 31 sin’ £50. 1 sin’ poles E (Le sin’ ed 1 ¥ lim, h(1+sin*) 11.2. Seja xEIR\(1). 1 cose Como <1 1 (a lim ( d=+00, entao: x, 15 Se un ES A Co 2.2. Teorema das funcdes enquadradas Video Teorema das funcdes enquadradas Sejam f, g © h funcées reais de varidvel real de dominio De a€iR um ponto aderente a O. bere Se lim g (x) = lim h(x) =b com bER esse, para todoo xED, g(x) 0 e f()<1 F(0)>0€h(0)>0 FA) <1 f(I)-1< 04 W(1) <0 Assim, h(0)xh(1) <0. Pelo corolirio do Teorema de Bolzano-Cauchy: AcE], If: h(c)=0, ouseja, 3c€]0, I[: fid=c sues neers ig Det 18 Aiwidode —Exerciio GeoGebra 4. Teorema de Weierstrass Repare-se que 0 teorema nao é valido se a funcao néo é continua ou se o inter- valo nao ¢ fechado: @ Observacao Nocasedeafungio fser ; ; monétona, f(a) e f(b) «= F nao é continua. «Ointervalo éaberto —_« O intervalo é aberto Sanaa f sf ndotem maximo &™ 4 emo ” fe nem minimo. "=F nao tem maximo. _« f no tem maximo. Exemplo 15 Aplicar 0 Teorema de Weierstrass, 15. Para cada uma das fungoes Justifique que a fungio f definida em R por f(x)=—x7+ 4x Cou aaa i : i : um maximo eum minimo admite um méximo e um minimo absolutes no intervalo (1, 4] e a cee area roe determine-os. edetermine-os. Resolucao IBAA. f(x) =2x"— 6x41 Como a funcao f écontinuaem R, em [-1, 2] por se tratar de uma fungao polinomial, entio é continua em [1, 4]. 15.2. g(x)=2sinx—1 em (0, 2r] ' 152.n00)={* ~ 3x se x<2 2x-6 se x>2 Pelo Teorema de Weierstrass, f admite, neste intervalo, wn méximo e um, minimo absolutos. em [0, 3] j f(2\=4 e f(4)=0 sao, respetivamente, o maximo eo minimo = absolutos de f em [1, 4]. oestrone man | Repare que se considerassemos f no intervalo aberto Ji, 4[, a 2 fungéo teria maximo mas néo teria minimo. 19 Se un ES 20 ‘Teoremas de comparagio de sucessoes += Sejam (u,) (uv) suoessdes convergentes. Sea partirde certa ordem 4, g(x) € Jim, g(x) =+09, entao lim f(x)=+00. = Separatodoo x€D, sts) >als) € Im f(e)=~00, enti lim (3) = ‘Teorema das fungoes enquadradas Sejam f, g € h fungoes reais de varidvel real de dominio De a€R umpontoaderentea D. nla) =b com BER ese, para todo xED, g(x) —1€9 n¢sinn3n=1 Se u,2n—1 e lim(n—1)=+00, entio limu,=+0. Determine YreR\(0), sin'L>0 2g sintly? Logo, ¥rER\{0}, 2+sin't>2 Se lim 2=+00 e Vee R\(0}, 2+sin'b 32, entio: Prove que a equacao x'=2 € possivel no inter- valo }1, 2[ Seja fl =f écontinuaem Fi, logo f écontinua em [1, 2]. + f(1)=1 € f(2)=4, pelo que f(t) <210 Indique, justificando, o limite de b,. B) Sabe-se que limu,=+00 e que: or se <1000 3u, se n> 1000 Justifique que lim, = +00. D considere as sucessoes (u,) © (v,) tais que: = lime, + u,200 Justifique que limb, BD sabe-se que limu,=+09 e que: 21 se n10 by, Justifique que limb, BD utitize 0 teorema das sucessdes enquadradas para calcular o limite de cada uma das suces- sbes cujo termo geral se indica. -(_2_\ wm (aye) 212. uy ” 213. uy Considere a fungao f definida por: 243, Caleule B considere a fungao f definida por: Calcule. 229. timsin( 43) 6*n 222.limu,, sendo: u,=2= 24 a B considere a sucesso (u,) definida por: (ns u,t1—n, Vn EN 233, Mostre, por indugao matemética, que: WneN, nf(x) Indique , lim, h(x). FQ)=—, aero} 25.1. Calcule. 2») Jim f(a) © lim f(s) 252, Sabe-se que as fungdes g € h sao tais que: a(x) < f(x), VxEIR h(x)a fa), WxER Indique o valor de: ») lim. g(e) ») lim, h(x) 21 oe une ONO Cement la ey @ determine lim 5=—*—. 31.2. Justifique que: eae 9) 3rE]-1, of: f@)=4 @ considere a fungao fdefinida por: » Bxe]o, 2f: f(x)=—10 fQ)ex?-3sinx BD seja ¢ a funcao definida por: Determine 1 aiye[aes * <8 aa. tim, = tim, FG) 1+2x se x30 matin, 0) 1) g(t 32, Caleule s(-3) e 8(3) ® considere uma funcao f tal que: 322. Qual & 0 valor Iogico da seguinte proposi- xe flcar, Veer gio? at Determine. ace|-J,4[:a=0 20a. lim, f(x) 32.3. As alineas anteriores contradizem 0 Teo- me rema de Bolzano-Cauchy? 26.2, lim, fix) Justifique a sua resposta. ® petermine. Prove que qualquer funcio polinomial de grau 2st. tim (i+ sins) ‘mpartem pelo menos um zero em Fi. 282. lim 2808x4+3 De uma fungao f sabe-se que: et *f continua em [1,4]; . “f) ao. Tm = f(4)>0; + fla)#0 se x<1 ou x>4. © Mostre que as fungoes seguintes admitem pelo Indique, justificando, o valor légico de cada uma ‘menos um zero no intervalo dado. das afirmagGes seguintes. 301. flx)=x"+x-1, em [0, 1] 63, Afuncao g tem pelomenos um zero em 1, 4], sendo g(x)=f(x) +3. 34.2. Afungdo g tem pelomenos um zero em 303, n(x)=1+x005(%) em (I, 2] [1, 4], sendo g(x)=3 x(x). 2 34.8.8 fungao g tem pelomenos um zero em [1, 4], sendo g(x)=/(x+3). 90.2.g(x)=x°+3r—5, em [1, 2] ED consider aang real de vriével eal S)=—3x'— 41 EBBsejam fe g funcdes continuas de dominio » ble glx)#0, VxET. su. Caleule, as) Justifique que 0 contradominio da fungio » £0) (2)-£0 gum interval fechado. o f(2) a(x) 22 Atividades complementares ©B considere uma funcao real de varidvel real_f (B Considere a funcao f definida em ]2, 5] por: que no intervalo (0, 3] nao tenha zeros e que f(0)>0 € (3) <0. Justifique que a fungao nao é continua. ED de duas fungoes fe g sabe-se que: + sto continuas em [a, b]; « Fla) 2 Pretende-se aplicaro Teorema de Bolzano-Cauchy no incervalo [0, 3]. Quais os valores de @ para que tal seja possivel? 1 f= 424, Justifique que a fungao f é continua em 12, 5} 422,Caleule f(5) edetermine lim f(x) 423, Conclua que a equagao f(x) =10%"* admire pelo menos uma solucio em ]2, 5 Seja a sucessio (u,) definida por: a1 45, Mostre que 11+n. 442, Determine lima, DB viilize 0 teorema das sucesses enquadradas para calcular o limite da sucessdo definida por: ‘Mostre que a fungao f: [-1, 6] —+ IR definida pe VaR=x se -1=, VEIN. Wu, > +00 (®) v,—+-00 ©v,—0 (v,—-1 B scja (u,) a sucessao definida por: u=—n+cosn Qual das opgdes seguintes é0 limu,? (a) +00 (00 @o 1 BB dees sucessses, (x) (v.) que u, 100. Qual das opedes seguintes é necessariamente verdadeira? © (w,) , sabe-se para (Todos os termos da sucesso (u,) siiome- nores do que os termos da mesma ordem de (v,)- (8) Uio0 < WicoS Yow (© limw,=1 ©) limw,=0 A fungao real de variavel real definida por: fa)aeextt1 tem pelo menos um zero no intervalo: +2, -1[ @)-1, of (©) Jo, 1 (o) }L, 20 24 decrescente em [2, 10] , sendo: © Flo) Qual das afirmagées seguintes & necessaria- mente verdadeira? a) FQ)=34 Dj= | @ acel2, 10}: f()=n (© Aequacio f(x) s@)>s0) tem uma inica solugao. Gconsidere a funcio Ff, real de varidvel real, continua e monétona num intervalo [a, b] , com a0. Qual das afirmagées seguintes 6 necessaria- mente verdadeira? ( Aequagio f(x)=0 tem uma solugio [a, 5]. (8) Nada se pode concluir acerca do ntimero de solugbes da equacio f(x) =0 em [a,b]. (© A equacéo f(x) =0 tem uma infinidade de solugdesem [a, b]. (0) Aequagao f(x) soem [a,b]. ‘nao tem qualquer solu- Seja fs R' IR uma angio continua, tal ques + s(2)=Caren, vnen Sendo k EIR, qual das afirmagées é verdadeira? (#) A equagao f(x) =k tem uma infinidade de solugdes. (@A equacio f (x)=k sé tem solugio se ke[-1, 1). (©) Aequagao f(x) =k tem uma e uma sé solu- cio. (0) Aequacao f(x) =k nao tem solugao. Avaliacao 1 Disejaatuncao f definida e continua em (0, 1) "0" tal que, para todo 0 mimero real x€(0, 1], setem f(x) €[0, 1]. Mostre que existe pelo menos um niimero real @E(0, 1] talque fla)=a. Dodserve a tabela de variagio de uma fungao fw continua em \X2) . x [-2 ° 2 £0) Zi4 tN [nal Sabe-se, também, que: + lim, f(a) =—2 + Jim f(x) =-20 im. f(x)=+00 » lim s@)=0 Indique, justificando, o niimero de solugoes da equacao: 91. fO)=3 92. f(x)=0 9a. fa)=—2 Dseja fa funcao definida em \K0} por: =14sinx ‘=i St Cateute tim f() Considereas sucess6es (u,) € (¥,) taisque: + limu,= +00 =u, <1—u, para n> 100 Indique, justificando, qual é o limite de v, | Boconsidereassucessoes (a,) (by) tasque: 3 + lima,=—co 2 +b>2-30, 5 rs i Indique, justificando, qual éo limite de b, LicSTaEeas 3 str 0) Utilize 0 teorema das sucessdes enquadradas "3 para calcular o limite de cada uma das suces- ses definidas por: in'(n+1) 134. 4 = nel cos (nn) m1 1 Vitek Considere a fungao fdefinidaem F\{—2) por: foe 14a. Caleule tim, f(x) e lim, f() 1142, Sabe-se que uma fungao g tal que: VxER®, gla) >f(0) Indique o valorde ,lim_ g(x). 143. Sabe-se que uma funcdo h é tal q VER”, hid 9(c) 39) 20=9 sie=o => 9 éestritamente crescente em [a, c]=> = g(x) > g(a) => g(x) >0 sta)=0 c => 9 éestritamente decrescente em [c, b]=> => g(x) >g(b) => g(x) >0 (0) =0 fbogo, vxela, b], 9(x)>0, ouseja, vxela, b], f(x) 0, WEI, entdo f tema concavidade voltada paracima = em I. i «So f"(x) <0, ¥xE/, ontio F tom a concavidade voltada para baixo Gxercclo Cl fe lade 2, Estude, quanto ao sentido da Estude, quanto ao sentido da concavidade, a funglo f definida So a cee ede, qiiantn so sentido eanceridede, « Ringto J defing fungoes definidas por: em IR por f(x)=2x+6x° - x4 24. f(x)=3x7— x" Resolucao 2.2. f(x) =3x"+ 102° + 15x 12 Determinar f(x): Pl) =(ox+6x"— x!) =241842 4x" ae acc ae Dp=D=R 2.6. f(x) Eaaeted 2 Daterminar 0): 25.0) x P'()= (2+ 18x? = 4x) =36x— 12 See) Dy=IR (f &duas vezes diferenciavel em R) 3° Determinar os zeros de f" f°) =0 > 36x 123° =0 > © 12x 8-1-0 eoxs0Vx=3 42 Estudar o sinal da segunda derivada eo sentido da concavidade de f, recorrendo a uma tabela: x =00 o a +00) Sinal def” - oo) + \o - Concavidadede f | Vv > O grafico de f tem a concavidade voltada para balxoem Jeo, o[ eem 8, +e0{ etema he concavidade voltada paracima em ]0, 3{. | 30 © Observacao A definigao de ponto de inflexao que apresentamos Eapenss nos pontos onde afungao é continua. ‘Avidode brerdce 2.2. Pontos de inflexao Um ponte do grafico de uma funcao f onde existe mudanca do sentido daconca- vidade chama-se ponto de inflexao. Como consequéncia desta definicio, algumas situasSes poderao ocorrer, tais como: «Em I, f éderivavelem c. «Em Il, f n30 éderivavelem c, sendo f'(c)=+00 = Em Ill, f nio é derivavelem c, sendo F(c>) #F(c*) Seja f uma func3o duas vezes diferencidvel num intervalo | com um ponto de inflexdoem cE/ De acordo com a definicao, admitamos que a concavidade do grafico é voltada para cima em [a, c] e voltada para baixo em [c, b] Entao, 1’ 6 estritamente crescente em [a,c] e estritamente decrescente em [c. 6]. pelo que f' tem um maximo em c. Loge, f"e)=0. Em qualquer dos casos, podemos concluir: Se f & uma funcao duas vezes diferencidvel num intervalo 1 e se 0 grafico de f tem um ponto de inflexdoem c€/, entéo (c)=0. Repare-se que a afirmacao reciproca nao é verdadeira, Tal como veremos no exemplo seguinte, pode acontecer que f"(c)=0 2 que o 5 grafico de F nio tenha ponto de inflexaio em c. 31 Se un ES Exemplo 3. Sentido da concavidade e pontos de inflexao Estudeas fungoes seguintes quanto ao sentido da concavidade do grafico e quanto a existéncia de pontos de inflexao. 3.4. fle) 3.3. I(x) = Vox Resolucao 34. fx) =3x"+ 10x" — x D=B = f'(x)=15x'440x°-1 b= f(x) =602° + 120." dpa + £0) =0 > 60x" + 1202°=0 € 60x" (+2) x7 0V F250 x=0VE= 2 + Sinal da segunda derivada e sentido da concavidade de f : x |e Ei o +00 + +| + |o + x42 = of + |+ + Z - o| + |o + f ~ 16) Clo) GS PL. Ogratico de f tem a concavidade voltada para baixo em J-ee, -2[ eaconcavidade voltada para cima em }-2, +00[. Oponto (—2, 66) éum ponto de inflexio do grafico de f. Repare-se que, apesar de a segunda derivada ser nula em. x=0, ografico de f nao tem af ponto deinflexao dado que aconcavidade nao muda de sentido nesse ponto. (=a) =i) (=a = (x=) [@?-0)] [w=] ) x 2x bx? = 1) x20 (e-1)" _ (x= 1) [-2x(x?=1) = x= 1) 4x] (#1) _2x(at+3) © (F=1)" M1, 1} 32 Estude quanto ao sentido da concavidade do grafico ea cexisténcia de pontos de inflexao as fungdes definidas por: 34. Sle)=f+6x" = 9x" i I is jo da concavidads xemplo 3 (continuacao) + e)=09 29) 9 (-1) eo 2x(e43) 200 (F-14009 exe + Sinal da segunda derivada e sentido da concavidade de g: Como VxER, 1°43>0, osinalde g* depende do sinal de 2x ede (x*=1)'. PL. ( grifico de g tem a concavidade voltada para baixo em J+00, ~1[ eem ]0, 1[ etemaconcavidade voltada para cima em ]-1, 0[ eem Jl, +09[. 0 ponto de coor denadas (0, 0) um ponto de inflexao do grafico def. 3.3, h(x)=V2x—4 D,={xER: 2x-430} =[2, +09 + h(x) =(V2x—4) = 2 _2Ver=4 1 (2x—4) (2x4) V2x—4 =]2, +09 Como h'(x)<0, Vx€]2, +o0[, ogrifico de h tema concavidade voltada para baixo em todo 0 dominio e, ‘como tal, nao tem pontos de inflexao, Estude quanto ao sentidoda concavidade do grafico ea existéncia de pontos de inflexio as fungGes definidas por: 3.6. f(x) =VEF1 37. f()=ViFe 3.8.f(x)=x+VI-8 TT Pa we as coors mao @ 33 oe Cun 3. Segunda derivada e extremos locais Ja sabemos que se uma funcao f, diferenciavel num intervalo /=Ja, bE @ Arecordar admite um extremo localem c€/, entdo f'(c) = i Se /'(0)=0, podenao . - 3 texistir extremo local de f Observernos a seguinte representacao grafica de uma funcéo f, duas vezes | no ponto e. Tal diferenciével num intervalo /= Ja, 6[ I aconteceno ponto ¢: do rico ao ado, 5 F(q)=0 Maximo relativo: re0 Brercicio Teorema ‘Soja f uma funcdo duas vezes diferencivel num intervalo /=Ja, bf, a0, afuncdo f tem um minimo local em c. # Se f"(c) <0, a funcao f tem um maximo local em ¢. Demonstracio Seja f uma funcdo duas vezes diferenciavel em |. @ Arecordar Se g éuma fungio continuaem @€D, € Se f" écontinuaem c ese f'(c)>0, existe 5>0 tal que f" é positiva g(a) #0, entio: em Je~8, c+6f #se g(a) >0 existe Vamos demonstrar 0 teorema apenas para 0 caso em que f” é continua em ¢ 5>0 talque gé Assim, podemos concluir que f' @ estritamente crescente no inter- posiivaem =5, c¥a : P< xele~ parerenen sale a etd come F()=0, vem F(x) <0 para xe]e-6, cf e se g(a)<0 existe 5>0 7 . talque g énegativa Portanto, f édecrescente em Je~8, ef eécrescenteem Je, +é[, peloque F tem um minime local em © em Ja-5, a+ aD, De igual modo se demonstra a segunda parte da propriedade. Nota No caso em que f'(c)=0 © f"(c)=0, este teorema nada permite concluir sobre a existéncia de extreme local no panto c. Neste caso é necessario recor- rer ao estudo do sinal da primeira derivada para se poder concluir. 34 Exemplo 4 Segunda derivada e extremos locai Estude, quanto & existéncia de extremos relativos, as funcoes definidas em R por: GA. f(x) = 29° + 3x7 — 1a 2. g(x)= Resolucao 4A. f(s) =2x° +33" — 12 + f'()=6x" + 6x-12 S'@)=12x+6 Dy=Dp=D=R Logo, f € duas vezes diferencidvel em FR. + Zeros da primeira derivada (pontos criticos de f): J) =0 > 6x" +6 12=0 ep x7 +x -2=0> -1evi+8 2 Os pontos criticas sto —2 e 1. ° oxs-2VxE1 + Sinal da segunda derivada nos pontos + f'(-2)=12x(-2)+6=-18<0 ‘Como f"(=2)<0, f tem um maximo local em —2. + f'(i)=12%146=18>0 Como f"(1)>0, f tem um minimo local em 1. + Conclusao: f admite um maximo relativo igual a 20 para X= =2 eum minimo relativo igual a ~7 para xel. se-o=20 4,2. g(x)=1 =x" 1g éduas vezes diferencidvelem R, sendo g'(x)=—4x" & er()=—12x7, g(Q)=06 -4x' 0 x=0 Como g'(0)=0, asegunda derivada nada nos diz sobrea existéncia de extremo no ponto x= No entanto, atendendo ao sinal de g’ podemos concluir quo g éestritamente cresconte em }-02, 0] ¢ estritamente decrescente em [0, +00. 4, Recorrendo sempre que possivel ao sinal da segunda derivada, estude as fungoes a seguir definidas quanto Aexisténcia de extremos relativos, 4A. fla) =23° +927 — 15 4.2. fla) =12x*= ax'— 3x" 4.3.f() =3x5— ae = 10x" 44.0) = oa a 48.10) 35 4.6. f(x)=xVE41 AL ss Logo, g admite um maximo relativo igual a 1 para x=0. ms coos mas B 35 Te Cun ey 4. Segunda derivada e cinematica ‘Afvidade Considere uma particula que se desloca sobre uma reta numérica cuja unidade & 0 metro, Suponha que a abcissa da respetiva posicao no instante t, em segun- = go dos, é dada por p(t) =3¢?+ 18t 3 id + Avelocidade média do ponto no intervalo de tempo [3, 5] é,em m/s. bere igual a p(5) ~p(3) 5-3 « Avelocidade instantanea para ¢=3, v(3), é igual i taxa de variacdo ins- 4 A cocoraar tantanea da posicSo p(t) no ponte 3, ou seja, é igual a p'(3) Se piI—IR Sendo p'(t) = (31+ 181) =6t+ 18, entao: ton v(3)=p'(3)=6x341 €fungae posicao de um =36 mis ponto P quese desloca Poe eee + Avelocidade da particula nao é constante porque varia com o tempo. ‘= Velocidade média do. Aaceleracao média do ponto P no intervalo [3, 5] éa taxa de variacao ponto P no intervalo: média da velocidade nesse intervalo e é dada, em m/s’, por: tt (8) -p" fut : v(5)=v(3) _p'(5)~p'(3) _ 48-36 _ p(t) ~ P(t) -3 -3 ar « Avelocidade instanta- « Aaceleracao instanténea da particula no instante t=3 é dada, em m/s*, ‘nea do ponto P noins- por: ope) tante ¢ ¢iguala 7 (t) = tante t éiguala p(t). lim =P (3) Como p"(t) = (6t+ 18)'=6, entao p"(3)=6 De modo geral: © Areter Aceleracao média e instanténea Sie pid Mo Sejam: feels io eeu = uma reta r onde se fixou uma origem, uma unidade de comprimento L Ponto P quesedesloca eum sentido: smumareta + um intervalo de tempo / e uma unidade de tempo T; += Aaceleragao média do ‘= uma fungao posicao p: /—+R sendo p(t) a abcissa do ponto P no Papo rated instante ¢. tpl) P(t) Ps) + Aaceleracaomédia do ponto P no intervalo de tempo [t,, ts] na Eh unidade L/T’ 6a taxa média de variacao da derivada de p, p’, entre = A aceleragao Instanta nea do ponto P no ins- tante ¢ éiguala p-(0) = Aaceleracaoinstantanea do ponto P no instante ¢, na unidade L/T, éa derivada de segunda ordem de p em t. Exemplo 5 Velocidade e aceleracao ‘Uma particula desloca-se sobre uma reta numérica cuja unidade 60 met. A posigao da particula nessa reta, no instante ¢, em segundos, & dada por: pi)=3r +27 5.1, Determine a velocidade média da partcula entre os instantes 123 1=5 5.2. Calcule a velocidade da particula no instante ¢=3 5.3. Admita que a particula esteve em movimento entre os instantes '=0 e t= 10. Qual foi a velocidade maxima atingida? E a aceleragao da particula nesse instante? Resolucdo 5.1. p(3)=3x3°+27 x3 = 108 p(5)=3x5°+27x5=210 Velocidade médiaem [3, 5 (5) ~ p(3) _ 210-108 _ 5, 5-3 z Avvelocidade média da particula entre osinstantes ¢ 1=5 éiguala 51 m/s. 5.2. A velocidade da particula no instante ¢=3 éiguala p'(3) p= (3024270) =6r427 pQ)=6x3+27=45 Avelocidade da particula no instante t=3 é igual a 45 m/s 5.3. Avelocidade da particula no instante f &igual a pi=61+27. Como p'(t) éestritamente crescente,o seu valor maximo no intervalo (0, 10] é p'(10) =6x 10+27=87 Avvelocidade maxima da particula foi 87 m/s e foi atingida no instante ¢=10 Aaceleragao da particula no instante t, em m/s’, é igual ap. p'()=(6r+27)=6 Aaceleragao é constante e igual a 6 m/s*. Logo, este éo valor da aceleracao no instante t= 10. Um ponto P desloca-se nama reta numérica de tal forma que arespetiva abcissa em metros, como fungao do tempo t, em segundos, ¢ dada por: x()=40+161-9 (x emmetrose ¢ em segundos) 5.1. Determine a abcissa do ponto P nosinstantes te0et=2. 5.2. Determine a velocidade média do ponto P entre os instantes t=0et=2. 5.3. Determine a velocidade do ponto P no instante em (que passa pela origem do referencial. 5.4, Suponha que a particula esteveem movimento entre os instantes t=0 e t=5. Qual foi a velocidade maxima atingida? Ea aceleragao da particula nesse instante? Se un ES Exemplo 6 Aceleracao média e aceleracao instantanea A posigao de um ponto que se desloca sobre uma reta é dada por: pl + (tem segundose p em metros) Determine 6.1, a aceleracao média do ponto no intervalo [0, 2]; 6.2. aaceleracio do pontono instante Resolugao 6A. p'()=67+2t Aaceleracao média do ponto no intervalo (0, 2] € dada por: P2)=PO)_sx2%2%2 2=0 2 Aaceleragio média do ponto no intervalo[0, 2] € 14m/s", =u 6.2. A aceleracao do ponto no instante ¢ é dada por: prdi= 12082 p'Q)=12x2+2=26 Aaceleracao do ponto no instante f= 2 € 26 m/s’. 6. Uma particula destoca-se sobre uma reta numérica cuja unidade ¢ 0 metro. A abcissada respetiva posicao no instante t, em segundos, & dada por: p=? —6F Determine: 6.1, avelocidade média no intervalo[1, 4]; 6.2. aaceleragao média no intervalo[1, 4]; 6.3, aaceleracio nos instantes em ‘que o ponto passa na origem. Exemplo7 0 langamento de um projétil Um projétil foi langado verticalmente a partir de uma plataforma easuaaltura a(t), em metros, ¢ segundos apés o langamento, é dada por: a(t)=-4,91° + 14,714.49 Determine a velocidade inicial e a altura maxima atingida pelo projétil Resolucdo a()=-9,8t+147 a"()=-98 Velocidade inicial: 9,8x0+14,7=14,7 Alturamaxima: a(t)=0 > 9,864 14,7=0 > 7 aE ths Como a'(1,5) =0 € a"(1,5) =-9,8<0, afuncio a é méxima para 1= 1,5 (1,5) = 4,9 1,5'+ 14,7 x 1,5-+49 = 60,025, 0 projetil foi langado com uma velocidade de 14,7 m/s eatingiu altura maxima de 60,025 m. 38 7. Umcorpo fol langado verticalmente, a partir d plataforma, ea sua altur leuma ra h(i), ‘em metros, t segundos apéso langamento, é dada por: h(t)=-4,9F+39,20+44,1 Determine: 7.1. a altura maxima atingida pelo corpo; 72. subida; 7.3. avelocidade, em km/h, avelocidade média durante a ea aceleracao, em km/h, no instante em que o corpo osolo, atingiu 31 eB oC 5. Aplicacoes das derivadas Video - 7 5.1. Esboco do grafico de uma funcdo Para obter o esboco do gréfico de uma funcio devers comecar por determinar: 7 +o dominio, caso nao seja dado, e os pontos de descontinuidade, caso existam: +05 zeros; 0s intervalos de monotonia; + 05 extremos locais e absolutos; +0 sentido das concavidades; + 05 pontos de inflexao; + as assintotas ao respetivo grafico. ‘Audtrio de Tenerife projetads peloarquiteto Santiago es Para além destes elementos, poder’o, caso sojam pedides ou se revelem parti- cularmente itis, ser determinados outros elementos, como, por exemplo, as simetrias do grafico, caso existam Eventualmente, 0 esboco do grafico obtido podera ser comparado com uma re- presentaco gréfica obtida numa calculadora grafica ou nur computador. Exemplo 8 Esbocar ografico de fungées Esboce o gréfico das fungdes definidas pelas expressoes seguintes: 8.1. f(a) = 3x" — 8x" +6x" Resolucao 8A. f(x) =3x'— 8x" +627 © f écontinua + f(x) =0 > 3x'— 8x" 46x" 9x (3x7 - 8x46) =0 eo x72 0V 8x" Bx +6= oe Monotonia e extremos: Sf (x)= 12x" = 24x? + 12x= 12x (x? —2x+ 1) = 12x(e= 1)? 8, Esboce 0 grifico das fungies a seguir definidas comegando por determinar, para cada aso, 0 dominio, 0s zeros, 08 intervalos de monotonia, 03 extremos locais e absolutes, sentido das concavidades, 0s pontos de inflexdo eas assintotas ao respetivo grafico [Penance fl)=4x? 3x" 39 Se un ES Exemplo 8 Esbocar 0 gr: ico de funcées (continuacao) (3) =0 69 12x(e=1)'=0 > 12r=0Y (x~1)'= 0 eexs0Vx=1 * [=o ° 1 $00 128 - jol + |+] + ey] + [+] + fol + RB 7 0 + |o + Lf \ je} 47 jt} 7 | Min _f Gestritamente decrescente em ]~o , 0] eestritamente crescente em (0, +20. f admite um minimo relativo (e absoluto) igual a 0 para x=0. + Concavidade e pontos de inflexao: (8) =(12x° = 24x%+ 124) = 963" — 4B 12= =12(8"=4xe1) S'()=06939"—arse1 069 ABV Gy ply, 6 3 1 z= [ft iL + jo) - 0 + L spo FLAT LS BL BL 0 grafico de f tem aconcavidade voltada para cima em |-=: al eem JI, +00[ e tema concavidade voltada para babxo em], ne Os pontos. (G : a) € (1, 1) sao pontos de inflexao do grafico de f. O grifico de f nao tem assintotas (fungao polinomial).. + Grafico e contradominio: 40 8. (continuagao) Esboce o grifico das fungoesa seguir definidas comecando por determinar, para cada caso, ‘o dominio, os zeros, os intervalos de monotonia, os extremoslocais e absolutos, 0 sentido das concavidades, os pontos deinflexao eas assintotas ao respetivo grafico 0 contradominio. 8.2.40) acca a Exemplo 8 Esbocar o grafico de funcas (xt)? x43 R\{-3} ef continua (xt)? x48 (continuacao) 8.2. f(a) =D, 0x +/)=0 + Monotonia ¢ extiemos: (c+ 1°] +3) — (x4 (x43) wry ~ s@= _2e+ 1) (e+ +3) — (v4 1x1 . (+3)? - _2e+ 1) (+3) —(e4 1) - (ray - _ G+) ee+3)-@+0)]_ (+3) ~ _ (et 2x46 x= 1)_ eee (x+1)(x+5) (+3) OAx+340> 5 (+5). Max, Min, Ff 6 estritamente crescente em J-20, ~5] eem [=1, +eef eestritamente decrescente em [-5, ~3[ eem ]-3, ~1]. Ff tem um méximo relativo igual a -8 para x=—5 eum ‘minimo relativo igual a 0 para + Concavidade e pontos de inflexa (x+ (45) _ x? 45x¢x45_ (+3) (x3 aeterts (+3)? (cont waco) Esboce 0 grafico das fungdes a seguir definidas comecando por determinar, para cada caso, ‘dominio, os zeros, os intervalos de monotonia, 0s extremos locais e absolutes, 0 sentido das concavidades, os. pontos de inflexdo eas assintotas ao respetivo grafico 0contradominio. 8.3. f() = 4. f(x), 2 +3 4 Se un ES 8. (continuacao) Esboce o grifico das fungoesa SW= seguir definidas comegando por determinar, para cada caso, _ (+3) [(2x+6)(043) = (x2 + 6x45) x2] co dominio, os zeros, os ary - intervalos de monotonia, os extremoslocaise absolutos, 0 = 28! 4 6x4 Gxt 18— 2x" 12x—10_ 8 sentido das concavidades, os cs) pontos de inflexdo e as assintotas ao respetivo gréfica Osinal de f" 60 sinal de x+3. ce ocontradominio. 3.8. f(y = 2" +00 ¥ Exemplo 8 Esbocar 0 gr: (2x+6)(c+3)"— f ~ + 8.6. f(x) ff on ¥ 0 grifico de f tem aconcavidade voltada para baixo em ]-00, ~3{, voltada para cima em |-3, +o0[ endo tem pontos de inflexao. = Assintotas vert f écontinua em IR\(-3}. Areta de equacio x=—3 é uma assintota ao grafico de f. + Assintotas nao verticais: y= mx-+b (e+ me e+ 3) Para x—+ +00 obtemos os mesmos resultados. Logo, a reta de equagio y=x—1 éuma assintota quando r—+te0. 42 Exemplo 8 Esbocar o grafico de funcées (continuacao) * Grifico e contradominio: D) =8]U[0, +00 8.3, /(9)=VP—% clio nadie feenye0es * Dominio e continuidade: D={xe |-o0, OJU[I, +20f Jf écontinua. # f(x) =0 > x°- x= 0 x=0VK=1 + Monotonia e extremos: SO 2x-1=0AxED AXED XEO ida de f nao tem zeros porque } € D, « Osinal da derivada depende de 2x Min. Min. Jf 6 estritamente decrescente em ]-oo, 0] eestritamente crescente em (1, +20[. J tem um um minimo relative (e absolute) igual @ © para =0 e para x=1, * 8. (continuacao) Esboce o grafico das fungies a seguir definidas comegando por determinar, para cada caso, ‘dominio, 0s zeros, os. intervalos de monotonia, os extremos locais e absolutos, 0 sentido das concavidades, os pontos de inflexao eas assintotas ao respetivo grifico eo contradominio. fave =4 43 Se un ES ico de funcées (continuacao) 8. (continuagao) Esboce o grifico das fungoesa seguir definidas comecando por determinar, para cada caso, ‘o dominio, 0s zeros, os intervalos de monotonia, os extremoslocais e absolutos, 0 sentido das concavidades, os pontos deinflexao eas assintotas ao respetivo grafico 0 contradominio. 8.8. f(x)=xvee1 Exemplo 8 Esbocar 0 gr: + Concavidade e pontos de inflexao: Fis (ee A(xt=x)Vet—x | 4(x?-x) Ve? —x J'(x) <0 paratodoo xED,\{0, 1}. Logo, 0 grafico de f tem a concavidade voltada para baixo enao tem pontos de inflexao. «= Assintotas verticais: Como f é continua e D, contém todos os pontos aderentes, o grafico de f nao tem assintotas verticais. + Assintotas nao verticais: y= mx+b Para x—+ -00: tim £2 tn 4h Exemplo 8 Esbocar o grafico de funcées (continuacao) s+} éumaassnota ogra def Areta de equacio y: quando x—+—00. Para x—+ +00: Areta de equagao y=x- de f quando x— +00. 6 uma assintota ao grafico * Grifico e contradominio: Atendendo a que: (2 se xp ax42 80 x22 (continuacao) Esboce 0 grafico das fungies a seguir definidas comecando por determinar, para cada caso, ‘dominio, os zeros, os intervalos de monotonia, os extremos locais e absolutos, 0 sentido das concavidades, os pontos de inflexao eas, assintotas ao respetivo grafico eo contradominio. Sx) =xhx+ 1) 45 Se un ES Exemplo 8 Esbocar 0 gr: ico de funcées (continuacao) be=21 +fle)=0.e9 B=? sep r=? + Monotonia ¢ extremos: Para x<2Ax#—1: vey = (wxt2) _ (xt 2) (e+) = (ex + 2)(04 1) _ f= (Gp) = a . (x+1)~(-x+2)_-x-14x-2 wey wy £()<0, qualquer que seja x€]-00, -1[U]-1, 2f- Para x> rey (4) ‘F'@)>0, qualquer que seja xe 2, +22{ (e+? Como f é continua no ponto x=2, ésuficiente que a derivada mude de sinal nesse ponto para que exista af um extremo, pelo que nao é necessério verificar se existe /"(2). x |= -1 2 400 f - - + f \ Nol 7 f Gestritamente decrescente em ]~ eestritamente crescente em [2, +00[. i[eem }-1, 2} _f tem um um minimo relativo igual a 0 para = Concavidade e pontos de inflexao: Para x<2Ax#— a3 J__3x(er 13x [ern] lan (ery 0-3x2(x+1)x1 (ey wi Se): Osinal de f” depende do sinal de +1. Logo, f"(x) <0 para x<=1 e f"(x)>0 para x>—1e x<2. 46 (continuacao) Esboce o grifico das fungoesa seguir definidas comecando por determinar, para cada caso, ‘odominio, os zeros, os intervalos de monotonia, os extremoslocais e absolutos, 0 sentido das concavidades, os pontos deinflexao eas assintotas ao respetivo grafico 0 contradominio. 8.10. f(x) = 221 x+1 is xemplo 8 Esbot Para x>2: rl benrl F"(8)<0, qualquer que seja x€]2, +00. O grdfico de f tem a concavidade voltada para baixo em ]-co, ~1[ em ]2, +o0[ e tema concavidade vol- tada para cima em J-1, 2[. Como f é continua no ponto x=2 ea segunda derivada muda af de sinal, 0 ponto (2, 0) € um ponto de inflexao do grafico de f. * Assintotas verticais: lim, fl) Areta de equagao 1 € uma assintota ao grafico de f. * Assintotas nao verticais: lim, £0) = tim * MMe xg Dex Asretas de equagoes y sao assintotas a0 gré- fico de f em —00 e +00, respetivamente. * Grifico e contradomii 8 \ s S * 3 Esboce 0 grafico das fungdes a seguir definidas comecando por determinar, para cada caso, ‘dominio, os zeros, os intervalos de monotonia, 05 extremos locais e absolutos, 0 sentido das concavidades, os. pontos de inflexao eas assintotas ao respetivo grafico 0 contradominio. 2x 8.11. fla) =} r-2Ve=1 se x>1 se x<1 a Lomwoscrnoenns rece Ds 47 Se un ES i 5.2. Problemas de otimizacao Nos dominios sequintes surgirao novos problemas envolvendo a determinacao de maximos e minimos de fungdes que, entretanto, serdo estudadas. Apresentam-se agora dois exemplos de problemas j estudados no ano anterior e cuja revisdo se aconselha, Exemplo9 Caixa aberta 9. Numa pirdmide quadrangular regular, de aresta da base igual Vao ser construfdas caixasabertas chic di 15cm ab altura a, pretende-se com ts faces laterais de imeconen 15 em de altura e base retangular em ‘quadrangular regular de com 1250 cm” de drea, volume maximo em que uma destinadas a expor produtos. das bases esté contida na base Tal como a figura sugere, eada 1s dapiramide eos vertices da caixa éconstruida a partir de uma ‘outra base pertencem as {olha de cartao retangular de onde arestas laterais da pirdmide. se recortam dois quadrados de 15 cm de lado e dois triangulos — [3 retngulos em que um dos atetos também mede 15 cm Determine a area minima da folha de cartao. | Resolucao 7 Sejam x € y, em centimetros, as dimensoes da base da caixa. Determine as dimensoes do prisma: *» Sabemos que: 15 1250 x 2x y= 1250 > y= 9.1. sabendo que a=30cm € | 20cm; + Area da folha de cartio: A=(x+2% 15) (y+ 15) | emfungaode a ede b: 1250 Como , entao em funcao de x: AG)= (v+s0) (290-415) = 1700415057500 , fd 15 (x! 2500 Aya 15-8500 _ 151° = 37500 _ 15 (= 290) ¥ ¥ A'(x)=0 > x ~ 2500=0 3 x= 50 *[e 50 a - o + \__|s200| 7 Min, A fungao tem minimo absoluto para x: 37.500 50. ‘A rea minima da folha de cartao 6 3200 em’. A(50) = 1700 + 15 x 50 +5 = 3200 48 Exemplo 10 Vedacao de um terreno Pretende-se vedar parte de um terreno com a forma de um reténgulo [ABCD], sendo AB=40m e BC=30m. Para o efeito, dispoe-sede umaredecom 50:m de comprimento que sera fixada x Rede |y emtrés pontos: uma extremidade no ponto A, num ponto intermédio X do aC, interior do terreno e a outra extremidade, Y, entre Be C, detalformaqueolado B [XY], assim criado, seje paralelo a [AB]. Determine, em metros com aproximagao as décimas, a posicao do ponto ¥ deforma que a érea vedada seja maxima. D © Resolucao i, Area vedada =48 +47 py Fazendo XY=x, temos AX=50—x (50-2) =BY +(40-3)' > A a OB > 2500 - 100x+.2°= BY + 1600 - 80r+x° => va00=20% => 225 — Bx 40S ¢2V205— Bx = (40+ x) V2O5— 5K A'(a)=(40 +3) V225 =x + (40-43) (V225= 5x) = 5x (50 ~ 3x) 2225 = 5x 0 A) =0 6 50 axa o> x=? Osinal de A'(x) depende de 50 - 3x. Area 6 maxima para 4 Area éméxima quando ¥ dista 23,8m de B, 4 aproximadamente. 10. Um terreno tema forma de um pentigono [ABCDE]. Oslados [4B] e [BC] sao perpendiculares e medem 500 metros e 1000 metros, respetivamente. B Pp D E Pretende-se instalar um cabo elétrico do ponto A até ao ponto C do modo seguinte: + doponto A atéum ponto P do lado [BC] 0 cabo é subter- neo e tem um custo de 30 euros por metro; + doponto P até ao ponto C0 ‘cabo éaéreo e tem um custo de 18 euros por metro. Determine 0 custo minimo da instaleeao e a distancia a que o ponto P deve ficar do ponto B para que esse custo seja obtido, 49 Se un ES Derivada de segunda ordem de uma fungio ‘Seja f: D—R uma funcio diferencidvelem ICD. Seafuncao f': 1— IR for diferenciével, a sua deri- vada designa-se por derivada de segunda ordem de f ou segunda derivada de f ¢ represenia-se pors". (pat Concavidades Seja f uma funcao duas vezes diferencidvel num in- tervalo IC Dy. = Se f"(x)>0, VET, entdo f tema concavidade voltada para cimaem 1. + Se f"(x) <0, VET, entdo f tema concavidade voltada para baixo emf. Ponto de inflexio Dada uma fungao f:D— F., 0 ponto (c, fio) , com ¢€D, éum pontode inflexao do graticode f se existirem niimeros reais ac tas que [a, B]CD eaconcavidade do grifico de f valo (a, ¢) tem sentido contrario & concavidade do ‘rifico de f no intervalo [c, b]. Neste caso, se f"(e) existe, entdo f"(0)=0. _pp.28.433 Segunda derivada e extremos locals Seja f uma fungio duas vezes diferencidvel num in- tervalo I=]a, HM, a0, afuncao ftem um minimolocalem ¢. + 80 "(0)<0, afungao f tem um maximo localem c. ‘Segunda derivada e cinemética Sejam: ‘um intervalo de tempo Ie uma unidade de tempo T; ‘uma fungao posicao p: 1 — R, sendo pli) a ‘abcissa do ponto P noinstante £, medidacom unidade de comprimento L.. + Aaceleragdo média do ponto P no intervalo de tempo [f,, 4] na unidade L/T* é a taxa média de variagio da derivada de p, p’, entre f, ¢ = A aceleragdo instantinea do ponto P-no ins- tante t, naunidade L/T?, éiguala p"(). 50 Sendo f a fungao definida por f(x): mine f(x) F)=(-x" (x)= (-3x°) Dp=R Logo, f¢ duas vezes diferencidvel em Estude afungao f definida em R por: fa)=3xr-2 quanto ao sentido da concaridade do grifico e & existéncia de pontos de inflexao. S (x)= 6-3" f'Q)=6~6e S'(x)=0 > 6 -6x=0e>x=1 =o 1 38 ar + |o| - f VY 2 =a Pa O grafico de f tema concavidade voltada para cima em ]-c0, 1[ evoltada para baixoem JL, + 20[ 0 ponte de coordenadas (1, 2) éum ponto de in- flexi do grafico de f. Mostre que a fungao de dominio R definida por: tem umminimo para x=0. PQ)=3x+ 6x ef") = 6x46 Como j'(0)=0 e f"(0)=6>0, afuncao f tem um ‘minimo local em 0 A posicio de um ponto que se desloca sobre uma reta é dada por: p(t)=0'+¢ (¢ em segundos e p em metros) Determine a aceleragaio média (am) do ponto no in- tervalo [0, 2] ea aceleragao (a) no instante t= p(o=30+1 pr=s P2)~ PO) _3x2%+1 amos Qag a(2)=p"(2)=6x2=12 m/s* Defina, nos pontos em que existe, a derivada de segunda ordem de cada uma das fungoes. nna faexevE 14. fQ)=x"(1—a)? 115. fla) =(2x— 1)" 16. f(x) = 20-9)" ns f)= (1-2) grafico e & existéncia de pontos de inflexdo as fungoes definidas p 128. fls)==x°43x8 = 41 128. f(a) 12.6. f(x): 127. flx)=xVE=3 ve fle)= es 129. f(x): me ii ® Recorrendo sempre que possivel ao sinal da se- gunda derivada, estude as fungoes a seguir defi- nidas quanto a existéncia de extremos relativos. 198. fla) =2x" = 15x4+ 100 13.2. f(x)=x"= 4°45, 13.2. f(x) =* so 104. f)= Viva 143-4 PNET (mela c ley um corpo foi langado verticalmente de baixo pata cima. A sua altura h(t), em mettos, t se- gundos apés 0 langamento, é dada por: h()= 4,9 + 245¢+ 37,5 11. Determine a velocidade média do corpo ros primeiros 10 segundos, Apresente 0 resultado em quilémettos por hora, 142, Determine a altura méxima atingida pelo compo. 143. Determine a velocidade e a aceleragao do corpo 5 segundos antes de atingir a altura maxima. 14, Quanto tempo esteve 0 corpo no ar? Apre- sente o resultado em segundos arredon- dado as décimas. {B A posigao de uma particula que se deslocasobre ‘uma reta & dada por: p\t)=150—P (¢ emsegundose p em metros) Determine: 151, a velocidade média da particula no inter- valo [5, 10]; 152. aceleragio média da particula no inter- valo (0, 2}; 153.4 velocidade maxima atingida pela parti- cula nos primeiros 5 segundos ¢ indique a aceleracdo no instante em que essa veloci- dade foi atingida; 154, a distncia méxima da particula a origem nos primeiros 10 segundos. GW considere a fungao real de varidvel real definida or: 2 P4264 16 S02 Esboce o grafico de f, comecando por estudar a funcao relativament + ao dominio + continuidade + Amonotonia e extremos + & concavidades e pontos de inflexao + &sassintotas ao grafico + s0 contradominio 51 eT TET A MET Smena uu ky : Considere a fungao f, de dominio IR, definida [Na figura esto representados, num referencial por: 2 ortonormado xOy,, 08 pontos de ordenada nao roel se x<0 negativa de uma circunferéneia de centro na Tolivé se apo origem eraio V2. 1A. Mostre que a fungao f & continua. 112, Mostre que f néo é diferenciavel no ponto x=0. 172. Defina a fungao derivada de f. 124, Estude a fungao f quanto & monotonia e & existéncia de extremos, ‘O retangulo [PQRS] temo lado [RS] contidono ‘ns. Bxiste uma reta tangente ao grafico de f, _¢iX0 Ox eosvértices P e Q sobrea semicircun- ‘num ponto de abcissa positiva, que inter. feréncla, seta o eixo Oy no ponto de ordenada 2 Seja x aabcissa do ponto P (x>0). Determine a equacao reduzida dessa reta. 192, Mostre que a drea do retingulo, em fungao de x, édada por A(x)=2xV2—¥7. 14, Estude a fungao f quanto ao sentido da #, @dadapar AG) * concavidade do grafico e existéncia de ‘19.2 Determine as coordenadas do ponto P ontos de inflexao. para as quais a dea do retdngulo é maxima. ‘7, Estude a fungao f quanto & existéncia de assintotas ao grafico. BD seja / uma funcao duas vezes diferencidvel em IR tal quea segunda derivada é definida pe S'(x)=xle+ 19, Indique 0 contradominio da fungao f Fi qual das figuras seguintes pode estar uma representagao de parte do grafico da funcao f? 128, Esboce o grafico da fungao f. @ Para cada valor real nio nulo de k, a expresso: w © Se)= , define uma fungao de dominio R\{0) . 184, Determine k de forma que a fungao f tenha um minimo relativo para x=3. 0 ¥ oO ¥ 182, Determine k deforma que o ponto do gri- fico de f com abcissa 2 sejaum pontode © inflexao. a y 18.3, Mostre que, qualquer que seja o valor de k, afungao f nao tem maximos relativos. 52 PNT ET (ereeany 1 Cr) Bdseja f uma funcdo duas vezes diferencidvel em Ri Na figura esta representada a parte do grafico da fungao f correspondente ao intervalo }0, 2[ Qual das afirmagoes pode ser verdadeira? (a) WE ]0, 2, fl xf" (a) <0 (© VxE], 2, f(x) xf") 20 (© rE}, 2, fx f"0 B De uma funcao f, duas vezes diferencidvel em IR, sabe-se que a sua segunda derivada ¢ dada Por: P(x) = x(x - 1) (x 2)" (x? -2) Quantos pontos de inflexdo tem o grético da fungao f? we @3 o4 5 Considere a funcao f, de dominio IR, definida Por poya[® 8 x<0 x! se x30 23.1, Mostre que afungao f 6 continua, 23.2, Mostre que f€ diferenciavel no ponto x=0 mas que nao admite segunda derivada nese ponto. Defina a fungao detivada de f. Estude a fungao f quanto & monotonia e & existéncia deextremos. Estude a fungiio f quanto ao sentido da concavidade do grifico e & existéncia de pontos de inflexao. 22.4 Mostre que aequagao f(x)=1— admite no intervalo }0, I[ uma, e uma sé, solucao. ares Seja f uma fungéo cujo grafico tem um ponto de inflexao de abcissa 0. Qual dos seguintes pode ser 0 gréfico da segunda derivada da funcio f ? w ® yy J lo x 0} * © o y y BB considere as fungoes fe g, de dominio R, definidas por: Pl) =x! e gly)=VE Mostre que: 251. f"(0)=0,, mas a grafico da fungi f mio ‘tem ponto de inflexao na origem; 252. g'(0) nao existe mas que a origem do re- ferencial 6 um panto de inflexao do grafico def. BD orserve a tigura seguinte onde estao represen- tadas duas fungdes afins fe g cujos grficos sao perpendiculares. Mostre que, sendo h(x) =f(x) xg(x), a fangie Ah”, segunda derivadade h, éiguala -2. 53. Se un ES Avaliacao 2 @ Na figura esta repre- sentada parte do gré- fico def’, fungao derivada de uma fun- sao f. Numa das figuras seguintes esta parte do gri- fico da fungio f", segunda derivada def. Identifique-o. w @ © © 0} ¥ 7 Na figura esté representada parte do grafico da fungao g", segunda derivadade g, duasvezes diferencidvel em IR. Em qual das opgdes pode estar representado 0 Conjunto das abcissas dos pontos de inflexdo dogrifico da funcao g? (a) {0} (@) {0, 5} oren) © {2,5} 54, Itens de selec: "3" © deuma fungdo f, duas vezes diferencidvel em R, sabe-se que a sua derivada, f', é definida por: S(x)=243x7 Em qual dos intervalos seguintes 0 grafico da fungao f tem a concavidade voltada para cima? 2x w|-29, 3 Jo, +091 © |-1, of Jo, af Na figura estd representada parte do gréfico de ‘uma fungao f duas vezes diferenciével em Re assinalados 0s pontos correspondentes aos Ainicos extremos de f, bem como os pontos de inflexao do respetivo grifico. Sejam f' ¢ f” a primeira ea segunda derivadas de f, respetivamente. Qual dos seguintes valores ¢ negativo? wp'-3) ofa) f"(2) of") B sate-se que f ¢ uma fungao duas vezes dife- rencidvel em R tal que: = fO=0 +f Gestritamente crescente Qual das afitmagdes seguintes & necessaria- mente verdadeira? () f tem um maximo telativo para x=0 (©) 0 gréfico f tem a concavidade voltada para baixo. (©) 0 grafico f tem a concavidade voltada para baixo em ]-co, Of e voltada para cima em JO, +00[. (0) O grafico f tem a concavidade voltada para cima, Avaliacao 2 @Vconsidere a fungao de dominio R\{-1} defi- nida por: 61, Estudea fungao f quanto monotonia ea existéncia de extremos relativos. Seja r areta tangente ao grafico da fungao fi no ponte de abcissa 2 2) Determine uma equagao da reta r. » fe um ponto do gréfico da funcao f onde a reta tangente ao grafico é estri- tamente paralela a reta r. Determine a abcissa desse ponto. 63, Estude a fungdo f quanto ao sentido da concavidade do gréfico e & existéncia de pontos de inflexao. 4.4, Determine as equages das assintotas a0 grafico da funcao f, caso existam. 45. Esboce o grifico da fungao f e indique o seu contradominio. Donsidere a fungao g definida em IR por: 2 +2 se x< a+ 25 se xc red alx)= se x31 71. Mostte que g & continua no ponto 1. 72. Mostre que a equacao: g(x) =4-Ve & possivel no intervalo [1, 2]. 73. Verifique se g é diferenciavel no ponto 1 74, Defina g’, fungao derivada de g. 75. Estude a funcio g quanto a monotonia e a existéncia de extremos relativos. 74. Mostte que 0 ponto de coordenadas (1, 2) €um ponto de inflexao do grafico deg. al Lures (eae "SDB considere a fungdo f definida em R por: fla) =6x =" Na figura estd repreventada parte do grifico da fungio f, bem como o triangulo [ABC]. = Relativamente ao triingulo [ABC], sabe-se que: + os pontos A e C pertencem ao grafico de f; + olado [AC] é paralelo ao eixo Ox; + x aabcissa do ponto A, sendo x>0; + aabcissade A émenor do que aabcissa de C; + oponto B pertence ao eixo Ox 61, Mostre que a érea do tridngulo [ABC] & dada por: A(x), 9x" 4 18x, com 00, VxE]0, 5f Quantas solugdes tem a equagao f(x)=02 wo 1 2 3 De uma funcao f continua no intervalo [0, 3] sabe-se que f(0)=2 e f(3)=4. 5 Qual das afirmagoes seguintes é necessariamente verdadeira? (a) Afungao f admite pelo menos um zero em J0, 3{. (B) Aequagao f(x)=1 tem pelo menos uma solugao no intervalo JO, 3[. (©) Afungao f écrescente em [0, 3]. (D) Aequagao f(x)=3 tem pelo menos uma solugao. 56 Avaliacao global GB De uma fungio f, de dominio [1, 3], sabe-se que: s + f 6 duas veres diferencivel; += ogrifico de f tem concavidade voltada para baixo; = f()=0, f(2)=2 e f()1 onde k éum nimero real. wo. Determine & deforma que f seja continua em x= 1. 10.2. Indique o valor légico da afirmagao: Existe um zero da funcéo f no intervalo ]-2, 0[. Considere a fungao f definida em IR\{1) por: 5 SO) x= ‘114. Estude a fungao f quanto a monotonia ea existéncia de extremos relativos, 112, Justifique que o grafico da funcao f ndo tem pontos deinflexio. 58 Avaliacao global ‘Uma particula desloca-se sobre uma reta sendo a abcissa da sua posicdo, em metros, em cada instante £, em segundos, dada, paradeterminado valor real de k, por: pi)=ke-2P 124. Sabendo que, no instante f= 0,25, a aceleracao da particula é igual a 9m/s*, determine ovalor de k. 12.2. Considere k=| et=2 Qual foi a velocidade maxima atingida? E a aceleragao da particula nesse instante? - Suponha que a particula esteve em movimento entre os instantes t=0 Na figura esté representada parte dos gréficos de duas fungdes fe g definidasem IR’ por a JO)=% e g(x)=—x*+7x— 11, assim como as tetas r e s tangentes aos gréficos de fe g, respetivamente, no ponto de abeissa a Seja h a fungao definida em IR’ por h(x) =g(x) +k, paradeterminado kER. 134. Mostre que existe um ntimero real positivo a tal que areta r é paralelaareta s. 132. Considere a=2. Determine sabendo que os grificos de fe hse intersetam num tinico ponto onde tém uma reta tangente comum. 12.3 Considere a=2 e k=3 Sejaa funcio u, dedominio R’, tal que VxEIR’, h(x) 0, se para todoo x€D,, (x+P) ED, e flz+P)=flx). Periodo fundamental ‘Ao menor valor positivo, P,, do perfodo de uma funcio periédica chama-se periodo positive mminimo ou periodo fundamental. Exemplos: + O perfodo fundamental, P,, das fungoes seno e cosseno é 2r. + 0 perfodo fundamental da fungao tangente é Dominio: Fi; contradomini Periodo fundamental: 2x Zeros: sinx=0 > x=kn, kEZ Extremoslocais: x= +kn, kEZ Maximo: sinx=1.€ x Minimo: sinx=—1 69 x=3242kn, kEZ ‘A fungdo seno ¢ impar: sin (=x) = sinx, VxER Equagées do tipo sinx=a sinx=sina > ep xsat2knV Vasn-a+2in, keZ \ ) ssinx=0e>x=kn, kEZ Eazkn, kEZ Lege Ms 2kn, keZ 62 @ Para cada uma das fungdes reais de variével real seguintes determine o periodo funda- ‘menial ‘) 1 f(s) =2sin(x— 12. f(x) =1 +008 (n+ 21) 1.8. f(x) =2sin (Bx) -1 14 sx) =cos(3) 3) 15. f(s) =tan (4 16 f(s) =tan( 2) B Mostre que o periodo da funcao definida por f(x) = cos (ax), a#0é Considere a fungao f definida por: SRR xe Determine: 31, econtradominio de 8.2. o periodo fundamental; 3.3, aexpressao geral: ©) dos maximizantes; 9) dos minimizantes; © dos zeros. Resolva, em IR, as equagdes seguintes. 44, 2sinx+sin?x=0 in? —Ssinx+ 42. sin?x~Ssinx+}=0 considere a fungao f: R—+R definida por: 1-2sin(x+n) Fo 2+sinx 5.1, Determine os zeros da fungi. 5.2, Afungao / ¢ impar? Justifique a resposta i Atividade de diagnostico Fangao cosseno RoR x cose Dominio: R; contradominio: [-1, 1] Periodo fundamental: 2x Zeros: cosx=0 > 1=F+kn, KEZ kn, kEZ Maximo: cosx=1¢> x=2kn, kEZ Minimo: cosx=-1 €>.x=n+2kn, kEZ Afungao cosseno é par: cos (~x) =cosx, VxER Extremos locais: Equagao do tipo coss=a cosx= cosa > Sp xsa+2knVv + cosx= 169 x=2kn, kKEZ + cosx=—1 ¢>x=K+2kn, KEZ Fungao tangente fz Dyn > R YO tne Dominio: Daa= BY {x + kn, kez} Contradominio: R Periodo fundamental: = Zeros: tanx=0 > x= kn, KEZ Afungao tangente ¢ impar: tan (—x) tanx, Vx€ Don Equacdo do tipo tan: tanx=tana > e@xsatkn, kEZ 1G considere a funcao f definida por: f: RR x 4 1-008 (3x) Determine: 41, ocontradominiode f; 62, operiodo fundamental; 63, aexpressao geral dos: 8) maximizantes; ») minimizantes; ©) zeros. @ Resolva, em [0, 2x], cada uma das equagoes. :0s (2x) 2. c0s*x+ cos: 72. sinx: © Considere a fungao teal de variavel real defi- nida por f(x) = 1 ~ cos (-2x+3n). 01, Mostre que f é uma fungao par. 82 Determine f(x), sabendo que sin (2 = eave xe. @ Considere a fungao f definida por: f(s) =tan(x=) 41 Determine: 2, odominio e 0 contradominio de f; ‘2, 0 periodo fundamental; 98, aexpressao geralde zeros de fi; 96. sin(x+2) sabendo que x€3.Q e que S(x=m) @ Resolva, em IR, cade uma das equacées. es tan (3x) = an(¥) sua, Vian (20 yoo, tan?y=tanx 63 bod ‘ormulas trigonomeétricas e derivadas Um harmondgrafo é um dispositive normalmente formado por dois péndulos, um dos quais aciona uma caneta e © outro move um suporte onde se coloca a folha de papel. Fazendo variar a frequéncia dos péndulos (determinada pelo comprimento da haste), a amplitude (depende da al- tura a que 0 péndulo € langado) ¢ o desfasamento entre os instantes em que cada um dos péndulosinicia o movimento, obtém-se uma infinidade de padroes formados por linhas harmoniosas muito interessantes tanto do ponto de vista matemético como do ponto de vista artistico, As linhas tragadas tém por base as equacdes definidas por x(t) =Asin(at+e) e y(t)=Bsin(bt) (curvas de Lissa- jous). A construcao dos primeiros harmonégrafos é atribufda ao matemético escocés Hugh Blackburn (1823-1909). Atividade inicial DB considere a funcao g, de dominio IR, definida por g(x) = cosx Seja f(x) =acos(by+c) +d, com a, bEIR* ec, dEIR. Associe os valoresde a, b,c e d da coluna da esquerda as correspondentes transformagées do gréfico de g. + Tramslagodeveor (2, 0) + Tanlagfodevetor (2, 0) + Translagao de vetor (0, 2) + Translagaode vetor (0, -2) 4 1 + Contragao horizontal de coeficiente 1 Contras: z ilatacdo horizontal de coeficiente 2 + Contraco vertical de coeficiente $ d=2+ + Dilatagao vertical de coeficiente 2 DB considere a fungao f, de dominio R, definida por: F(x) =2008 (3) 2.1. Explique como se pode obter uma representacao grifica de f a partir do grafico da fungao g definida por g(x) =cosx. 2.2, Determine o contradominio e o periodo funtamental (P,) da fungao f. 64 @ Areter cost ty)= ‘=cosrcosy~sinxsiny cost -y) =cosscosy-+sinxsiny vx, yeRR 1. Formulas trigonométricas 1.1. Cosseno da diferenca e da soma de dois Angulos Cosseno da diferenca de dois angulos Sejam e 6 as amplitudes de dois angulos convexos. Na circunferéncia trigonomeétrica da figura, considerem-se os pontos Ae B tais que os vetores 0A =3'=(cosa, sina) e 0B =b =(cosB, sinB) . Sabe-se que cos(7, b)=-—2-P— eque Ge lal [ell Loge: sla) (cosa, sina) - (cosp, sin) lal [el Como la ll=1 ¢ llell=1, entao: 0s (0-~) =cosa cos p+ sinasing Cosseno da soma de dois angulos Sabe-se que cos (a+) = cos[a— (—B)]. Aplicando a férmula do cosseno da diferenca: cos [a — (~B)| = cose cos (~B) + sinasin(—B) Como cos (~8)=cosf e sin(—)=~sinB 0s (+f) = cose cos —sinarsinB {As férmulas do cosseno da soma e da diferenca, deduzidas envolvendo as ampli- tudes dos 2ngulos convexos @ e 8, sao validas para todos x, yEIR. ‘Cosseno da soma e da diferenca Quaisquer que sejam os niimeros reais x e y cos (x+y) =cosx cosy —sinxsiny cos (x ~ y) =cosx cosy + sinxsiny Exemplo cos 75°= cos (45°+30°) = = cos 5° cos30°— sin45°sin30°= 65 cd © Observacao * om ($m) sin(S=2) xeosa © Areter sin (xty)= vex, YER 66 1.2. Seno da diferenca e da soma de dois angulos Seno da diferenca de dois angulos Sejam a e B asamplitudes de dois 2ngulos convexos. Sabe-se que: sin (a ~p)=cos{— (a-p) |= s (5-4) +4 Aplicando a farmula do cosseno de soma: cxe{( 2) +] =c02 ($a) coxs-sn ($a) on =sinercosf—cosasinp Logo, sin (a ~ f)=sinercosp ~ sinB cosa ‘Seno da soma de dois angulos Sabe-se que sin (a+) =sin[a — (-B)] Aplicando a formula do seno da diferenca: sin (+B) =sin[a— (-B)|= ina.cos(—B)—sin(—B)cosa= —s(-)-cee8 e sn(-#) 09 na cos +sinB cosa Logo, sin (c+ B)=sina cosp + sinf cosa ‘As farmulas do seno da soma e da dferenca, deduzidas envolvendo as amplitu- des dos Angulos convexos a e ff, sio vilidas para todos x, yER ‘Seno da somae da diferenca Quaisquer que sejam os niimeros reais x e y sin (x+y) =sinxcosy+siny cosx sin (x -y) =sinx cosy — siny cosx Exemplo sin (15%) = sin (60° 45°) = sin 60° cos45°— sin 45° cos60°= =V3,.v2_V21_V6 2°22 *2~% ero vice-versa, Por vezes hé vantagem em transformar uma expressao do tipo a sinar+b cos numa expressio da forma Acos (a+) ou Asin (+) . Veremos nos exemplos seguintes que tal & possivel se a=sinB e b=cose ou Considere as fungdes de dominio IR definidas por: f(x) =3sinx-3V3cosx e g(x) =2cosx+2sinx Determine a ef, sabendo que: 1.4. f(x) =asin (x ~ B) 1.2. g(x) =a.cos(x—B) Resolucao 1A. f(x) =3 sinx -3V3 cosx Como sin (x ~ B) = sinx cos — sin cosx temos de transformar os coeficientes em cos e sinB f(x) =3sinx—3V3cosx = (sinx— V3eoss =3(2%!sinx 2% cosx) = [eos |sno =3(2xJsinv-2x"Scosx) = ee =3%2x (cosTsinx- ARSE =6x (sinxcos ¥ me =6sin(<-3) Logo, a=6 e B=" 1.2. g(x) =2 cosx+2 sinx =2(cosx+ sina) = ae o 0 [eo] sine wax tox (xeon Y? sins) = ree ave 7 ‘a Eeosx+sinEsinx =2x2¥E (cos ener sin ens) =2Vicos (x) =2V2c08(x-4 Logo, a= 23 ‘Transforme a expresso analitica de cada uma das fungdes numa expressao do tipo asin (x+B) ou cos (x4). 1A. f(x) =2cosx+2V3sinx 1.2. f(x) =V2cosx+ V2sinx 1.3. f(x) ia a 1.6. f(x) =sinx — cosx 67 bod Exemplo2 Resolver uma equacdo 2, Resolva, em IR, cada uma das Resolva,em R, aequacao cosx~ V3sinx=2 auc ; z, Beiny=-l Resolugao 24. sinEeosx+cosEsins=—3 = cose VSsinx=2<> sowoteanononsns 3.2, VEsin+ VBcosr= 2 teosx- Boinx 1S csp eas 2.3. cosx+ V3 sinx=— V2 © cos cosx— sin} sinx=1 <> 2.4. V3cosx-sinx=0 0s (x45) 1S ert Berke, keZO 1.3. Férmulas de duplicacao beercco Se, nos desenvoliimentos de cos(x+y) e sin(x+y), com x, yEIR, conside- rarmos cos*x ~sin’x cos (2x) =c0s (x+x) = cosx cosx~ sinxsin ° sin (2x) = sin (x+x) = sinx cosx+sinx cosx=2sinx cosx - Férmulas de duplicacao Qualquer que seja o ntimero real x os (2x) =cos*x— sin*x sin (2x) = sinx cosx Usando a formula fundamental da trigonometria, cos?x+sin?x=1, podemos exprimir cos (2x) em fungao de cosx oude sinx cos (2x) = cos’x ~ sin’x = cos’x — (1 —cos?x) =2cos*x-1 ou x sin?’x=1-2sin’?x cos (2x) =cos’x ~ sin’, = sii 1-2sin?x. Logo, cos (2x) =2c0s?x 68 i i Exemplo 3 Resolver uma equacdo Resolva, em [0, 2n], aequacio 1+c0s(2x) =cosx. Resolucéo 1008 (2x) = cosa => 9 1+ 0087x = sin?x=cosx => © 1+ c08*x = (1 - cos*x) = cosx => CV, = cosx(2.cosx- 1) © cosx=0V cosx= cos > xa Feknvrn E+ 2kev Vaxe—Zeukn, KeZ 3. Resolva cada uma das ‘equagdes no intervalo indicado. 3.1. cos (2x) +3 cosx: em [0, 2n] 3.2, sin (4x) + cos (2x) =0, 3.3, 0s (28) = sin (¥ em [-, 2n] Exemplo 4 Resolver uma equacdo Resolva, em IR, a equagao sin.x+2 sin Resolucio sinx+2 sin’ eosn(ox3 std bree cos. xe = 2sinFcos5 +2sin5=0e> in®(cos4-+1) = eo2ant (con 1) =. xa 2knVx=2n take, KEZ E> x= 2kn, kEZ S=(xER: 2k, KEZ) 4. Resolva,em FR, cada uma das equagbes. 4A. cosx+2 cosy —3=0 4.2. sinx+V3 cosx= V2 4.3. cos (2) =sinx 4 in (4x) cosx~ sin.x cos (4x) = 2 4.8, sinx-+sin (2x) =0 69 bod ————-S—i( 2sin*( Exemplo7 Para mostrar 7. Mostre que, em IR tanx+tan Mostre, em IR, que tan(x+y) = 74. tan (22) =—2tanx. . 4 = tan?x Resolucao oe _tanx~tany sin(vty) 2. 120°) pan tan (x+y)=— cos (e+) sinxcosy+sinycosx _ Dios dos trot costco sina Astesuoporcontcory sinxeosy | sinycosx —sinx , siny cosxeosy* cosxcosy __cosx* cosy _ cosx cosy sinxsiny | sinx siny cosxeosy cosxcosy '~ cosx* cosy tany+tany anetany mcs ements 70 © Observacao ‘Arca dosetor circular OBC: Angulo Areado setor 2x —— mx? lim 28x sinx x0 X Consideremnos, na circunferéncia trigonométrica, o dngulo x, em radianos, tal que xe[. al. 2. Limite notavel De acordo com a figura ao lado: » BD=tanx ¢ AC=sinx «a drea do triangulo [0BC] oe sin od sina; + a drea do setor circular OBC € a + area do triénguto [080] ¢ 98%80 _1xfanx_ Area de [08C]< Area do setor circular OBC < Areade [080] 24, Kel Assim: Psinx<%<}tanx Desta forma, podemos concluir que vre[o, al. sinxx(1+cosx) = tim S19 x jim —Si0_ a NT cose cosy) (1+-c08y) y(t ecosyy +4) [to 0 lavdinaiao* vom vay rex E yo. v 8. (continuacao) im SInx Sabendo que lim Si ily calcule cada um dos limites. im £98 ne 7 tim £28z48in (28) 8.11. Tay tim L=tanx 2 cos (2x) 73 bod Considere a fungao f definida, em I, por: [cos(2x) se x<0 ar se x>0 Fo) ‘Mostre que: 9.1. afuncao f é continua; 9.2. abissetriz dos quadrantes fmpares ¢ assintota ao grafico def. Resolucao 9.4. Toda a fungao polinomial é continua em R., 0 mesmo acontecendo com a fungao seno e a fungio cosseno. Assim, pata x<0, f € continua por ser a composta de funcoes continuas e, para x>0, f é continua por ser definida pelo ‘quociente e soma de funcdes continuas. No ponto x= lim, f(x) = lim f(2) =/(0) Logo, existe ponto 0. F(x) e, portanto, f é continua no Afungao f é continua em R 9.2. Quando x—+ 00, o grafico da fungao f nao tem assintotas por ser definida pela fungao cosseno. lim. [f(a) x] sinx dado que: WEIR’, <1 0, 6periédica de periodo Mostre que a fungaio f definida por f(x) =sin(kx) , com k>0, éperiddica de periodo P,= 2". Resolucao Paratodo xR: F(x+P,) =f(x) > sin[k (x+ P,)]=sin (kx) © sin (kx+ kP,) = sin (kx) Como a fungao seno é periédica de perfodo fundamental 27, 2 ‘kP,=2n, pelo que Py= 7. omnes coves ra Este resultado pode ser generalizado para: = As funcées definidas por sin(kx) e cos (kx) , com k>0, sao periddicas de periodo fundamental + A fungae definida por tan (kx), com k>0, € periédice de periodo Po= 78 » “a Video Brercicio 3.4. Aplicacdes das derivadas trigonométricas Exemplo 14 Monotonia e concavidades Considere a fungao f definida em R por f(x) =4 sinx+ cos (2x) . Atendendo & periodicidade das funcdes envolvidas, escolha um intervalo de amplitude maior ou igual ao periodo de f e estude esta fungao quanto a: 14,1. monotonia, extremos relativos e contradominio; 14.2. concavidades e pontos de inflexao do grafico. Resoluco As fungdes definidas por 4 sinx e cos (2x) sdo periddicas de 2n perfodo fundamental ?,=2n e P,=2%=2, respetivamente, Dado que P,=2P,, podemos concluir que 2x é periodo das duas fungoes. Logo, a funcao f & periédica de periodo fundamental menor ou iguala 2x. “Atendendo a que o periodo fundamental da fungao f nao excede 2n,, vamos fazer o estudo pedido no intervalo [0, 2x] 16.1. f'(x)= 4 cosx —2sin (2x) S(3)= 0.9 4.cosx~2 sin (2x) =0 E> © 4cosx— 2x2 sinxcos3=0 © 4eosx(1-sinx) 06 9 cosz= Vsinx= Nointervalo [0, 2n]: f'(x) =0 => 5G z & S foe Le Mix. Min. 1 éestiamenecesceneem [0,2 estritamente decrescente em [%, J tem um maximo relative (e absoluto) igual a 3 para = 3 um minimo relativo (e absoluto) igual a ~5 para © z Ocontradominio de f ¢ [-5, 3]. 14, Estudeas funcdes seguintes quanto a monotonia ea cxisténcia de extremos (tendo em atengao a periodicidade das, fungdes envolvidas, escolha um intervalo de amplitude maiorou igual ao periododa fungio f). A. f(x)= ae) 16.2. f(x) ceed 16.3. f(x) =2.cosx+ sin (2x) = cosx 719 bod Exemplo 14 Monotonia e concavidades (continuacao) 15. Estude asfungoes a seguir definidas quanto: + Amonotonia e existéncia de cosas) = extremos relativos; 16,2. f"(x) =—4 sinx 2x2 cos (2x) = —4 sinx— 4 cos (2x) i i f(s) =0.69 =A sine 4 c0s (2x) e = a0 sentido da concavidade do Brafico ¢ existéncia de pontos 9 -4sinx—4+8sin?r=0 de inflexdo. © —4sinx—4(1—2sin*x) =0 15.1. f(x) =x+ cos (2x), D=(0, x] 15.2. f(x) =V3.x—sin (2x), y D,=0, x] So 15.3. f(x) =cos'x—sin'x, D=l0, x] ox 15.4, f(x) =x+tanx, ) ) ¢ O grafico de f tem a concavidade voltada para baixo em [0, 7[ ecm |, 22] e vottadapara cima pe 88 0s pontos de coordenadas ( -2 pontos de inflexdo do grafico de f. Exomplo 16 Monotonia eassintotas 16. Considereafungto f definida Seja f a fungdo definida por: po Sink #)-$.5[-8 er 08 ~~ es are 16, Estude «funcao f quanto’ 18.1, Estude a fungdo f quanto & monotonia e existéncia de monotonia e dexisténcia de extremos relatives. extremos rlativos. 18.2. Verifique se existemassintotas ao gréfico de f 16.2. Verifique se existem 15.3. Indique, justificands, o contradominio de f. ‘sssintotas ac grafico de f- 16.3. Determine o contradominio de f. 80 Exemplo 15 Monotonia e a: Resolucao ABA, f(a) =_ Loss} At c083) — cost toss) _ (1+ cosx} =sinx(1++.c0s3x) ~ cosx(—sinx) _ (1+ cos)? ~ xe—sinxcosx-+cosxsing ____ sinx: (1+c0sx)" T+ cos POROALE]-n, med sinx=0AxE]—n, Led x=0 (O sinal da derivada depende do sinal de ~. fe] £ + lo] - l=] 7 |e N Mix. J Gestritamente crescente em ]—n, 0], estritamente decrescente em [0, | e tem um maximo relative alemx= (eabsoluto) igual a 4 15.2. Nao existem assintotas nao verticais ao grafico de f dado que o dominio é um conjunto limitado. Assintotas verticais: Como a funcao f écontinuaem J=m, x{, apenas poderdo existirassintotas verticaisem x=—m eem ee weer Asretas de equagdes x=~m e x=n sao assintotas a0 grafico da funcao f. 15.3. Sabemos que lim f(x) = lim f(x) =~ e que 3 bo j ‘maximo absoluto de f. i : Logo, como f é continua, atendendo ao Teorema de i ‘auchy, 0 seu contradominio é |—oo, 1 j Bolzano-Cauchy, trad é ] , 5] [-R sinx=2 ‘cos mw 16.4, Estude a fungao f quanto a0 sentido da concavidade do seu grafico. 16.5. Determine uma equagao da reta r, tangente ao grifico de f no ponto de abcissa nula, e justifique que nao existe ‘qualquer outra reta tangente a0 grafico de f que seja paralelaareta r. lE ls Lomwoscrnoenns gsi el 81 bod 17. Faca um esbogo do grafico da fungao definida em Fi por: fle) «sin 4 2083 Considere a funcao f definida em R por: Sx) =4008x~ 2.05 (2x) +1 16.1. Mostre que a funcao f é par ‘Atendendo a periodicidade das fungOes envolvidas, escolha ‘um intervalo significativo e comece por estudar a funcao quanto a: + zeros; 16.2. Faga um esbogo do grafico da funcao f Atendendo a paridace de f a0 periodo das fungdes envolvidas, escolha um intervalo significativo para estudar afungao f quanto a:zeros, monotonia eextremos, concavidades e pontos de inflexao (apresente as coordenadas dos pontos com aproximagio as décimas). = monotonia ¢ extremos; . += concavidades e pontos de Resolucao inflexio. 16.4. R. Seja xE D,. J (-x) =4.e08 (x) ~2cos[2(—x)]+1= = 4 cosx~2cos (2x) +1=f(x) veer Logo, a funcao f é par. 16.2. As fungées definidas por 4.cosx e 2.cos(2x) sao periddicas de perfodo fundamental 2n e r, respetivamente. Logo, a funcao f é periédica de periodo menor ou igual a 2n. Atendendo a que f é par eo seu periodo fundamental nao excede 2n, vamos fazer 0 seu estudo no intervalo [0, ] eo correspondente esboco do grafico nointervalo [-7, 7] eros ‘S(x) =0.€ 4 c0sx~2.c0s(2x) +1=0 6 [ee 9 Acosx ~2(2cos*x—1)+1=0> 9 —Ac0s?x +4 cosx+3=0> cone 42 VI. 48 cosrg 1, WER 1 y my OF f(x) ==4 sinx+2x2 sin (2x) = —4 sinx+ 4 sin (2x) © cosx: No intervalo (0, x], temos x= Monotonia e extremos S (x) =0 > —4 sine +4 sin (2x) =0> > 4 (sinx = 2 sinxcosx) =0 > © ~4sinx (1 = 2 cosx) =0 > A; © sinx=0V cosx= 82

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