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© OO OO O.:1:.9.0.0.0.0 9.0: O.0:0:0:0:8 0:06: 0:20.00 0:0:0.0:0 0:0:0:0.0.0:00:8000000 ed Isto sugere que existem descargas parciais com carga aparente de 1 500 pC, associadas ao terminal 2.1, e provavelmente das partes vivas para a terra. A localizagao fisica pade estar em qualquer local ao longo dos ‘condutores de ligagao entre os enrolamentos série e comum, ou no final de enrolamentos adjacentes, © método como descrito @ bem-sucedido principalmente nos casos em que prevalece uma fonte distinta de descargas parciais e 0 ruldo de fundo é baixo. Isto, certamente, nao é 0 caso mais comum. Um caso particular de interesse 6 doterminar se as descargas parciais observadas podem ter sua origem no dielétrico da bucha de AT. Isso pode ser investigado pela calibragao entre o terminal de linha da bucha e sua derivagao capacitiva, Esta calibragéo fomece a correlagao mais préxima para o pertll das descargas parciais na bucha. aaa Canal de calibrago i 22 3 Unidades arbitrarias Ta-Tera2000pc | 50 | 20"| 15 2.4- Terra 2 000 pC 5a) 50 a|30 2.2 Terra 2 000 pC. 2, | 10.) 350 3.4 Terra 2 000 pC iS a| ay | es Ensaio NOTA Para melhorar a efi caibragao, partcularmente quando. bacha ° (Figura A3— Localizagao ass\fontes do Race aet parc ator meio de medigées multitermi inetd © Roeyeitctod dedados @ABNT 2007 - Todos 08 dirctos reservados 39 Exemplar para uso exclusivo - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240175 impresso: 06/07/2010) ABNT NBR 5356-3:2007 Anexo B (informativo) Sobretens6es transferidas do enrolamento de alta tensdo. para o enrolamento de baixa tensao B.1 Geral © problema da sobretensdo transferida 6 tratado do ponto de vista do sistema no Anexo A da IEC 60071-2:1996. A iinformagao dada abaixo diz respeito apenas a” problemas associados com o proprio transformador, ‘sob condig6es particulares de servigo. As sobretens6es transferidas a serem consideradas s&o surtos transitorios ou sobretensdes. NOTA __€ de responsabilidade do comprador doit a carga do onfolament de bata tensto. Se nenhuma informasao puuder ser dada, o fomecedor prove informagdes a respeito das tenses traeferidas esperadas quando o enrolamento de balxa tens ats em cao aber © arse doses sous capoctore aafoon pra ara 2 rads dentro dos limites aceitaves AN i ae ry B.2 Transferéncia da tensao de surto B.2.1 Geral a Ne a L . \< ee ao Um estudo da instalagsddd um transtormadéheom en a sobretensééa transferilas 6 em geral justificado apenas para grandes irafsformadores elevatores, que possuem alta slag de transformaga, @ para grandes transformadores de sistemas de altatehso gneshrotamentos teroidrids de balxa tenséo) O 2 BW KO Co E conveniente distinguir enliées dofs“mecanismos de. ttinsferance de etito, as\disleréncias capactivas as indutivas. x iO” ie . wy B,2.2 Transferéncias capacitivas |. sor A transferéncia capacitiva de_ sobretensa0\\para_uin'“énrolarienlo de baixa tenso pode, numa primeira aproximagao, ser descrita con® Umacdiiisao de\fensdo .cdpacitva, O circuilo equivalente mais’ simples, visto do lado do enrolamento\ge baixatensao,. consist, em)uma fonte de forca eletromotriz (fem) em série com uma capaciténcia de transferancla'G, coniorvisto nayRigura B.1. AA forga eletromotriz equivalente (fétn) écumafragao s do surto que entra no lado de alta tensao. C, da ordem de 10°F; s e C, ndo so quantidades bem definidas, mas dependem da forma da frente de onda do surto. Elas podem ser determinadas em conjunto por medigées oscilograticas. Calculos preliminares s4o imprecisos. Um carregamento dos terminais secundarios com equipamentos de_manobra, cabos curtos ou capacitores (de poucos nanofarads), que agem como uma capaciténcia de amortecimento C,, diretamente nos terminals (mesmo durante © primeiro microssegundo), reduz 0 pico da sobretenséo transferida. Cabos mais. longos ©u barramentos sao representados por sua impedéncia caracteristica. A forma da sobretensao. secundéria resultante tem normalmente a caracteristica de um pico curto (microssegundo), correspondendo A frente do surto de entrada, 40 ‘@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados )@ SOOO O.O.9:2.:0.8.:2 O:0:0.0,0:0:0:0:O:O O O:O.O0 20.90.08 ,C:0.9:0.0.0.00:.0000000 ABNT NBR 5356-3:2007 Hi} @ Th Figura B.1 — Circuito equivalente para sobretensées transferidas capacitivamente B.2.3 Transferéncias indutivas A transferéncia indutiva de surto de tensao depende do fluxo da corrente de surto no enrolamento de alta tensao. ‘Se nenhuma carga externa for aplicada ao, enrolamento-secundério, a tenséo transitéria usualmente tem uma oscilagdo amortecida @ sobreposta, com uma freqOéncia determinada pela indutdncia de disperséo e capacitancias do enrolamento. ‘A redugéo da componente da sobretenséo transferida indutivamente pode ser obtida pelo amortecimento resistivo através de um para-raios ou pela modificagao da oscilagaoy com uma: carga capaciva, Se forem usados capacitores, o valor da capacitancia geralmente tem de-set da ordem de dezenas-de microfarads. (Ele ird por isso, automaticamente, eliminar a componente transferida tapactvamente (tants quanto menor for a indutancia do circuito). £0 72,5 kV de acordo com as Tabelas 2 @ 4 ¢ 12.2.2 [Tenato maxima do | Teneto induida de | Tonaio de onealo Ui] Nivel de verfcapto | Nivel do vericagSo fequipamento Up | curta duragdo ou fasefase de descargas de descargas ficaz) tensdo suportavel 4 (et parciais, fase-terra, | parciais, fase-fase, Kv (efcaz) | freqiiéncia industrial, Wy jetoas) = 13 UB Un= 1,3 Un ide acordo'com as hak Tabelas 2,3 ou 4 KV (eficaz) Sv(ohaezy if Ky (eficaz) LC S 100 150 ae 120 100 185 aes 130 ee 5 Ms : a) eB Dv 160 723 20 @ 160 145 110 . AO 185 145, 410, 185, sh KOTO, 105 170 1307 225 170 225 170 225 245 QO 320 a 246 200 245 320 246 wo 300 300 300, SE 390 362 470 8 ~aTo | 420 ‘505 #20 [— 505 [420 = a __ 545 40 316 a5 560 - 380 650 550 300 680 ed 380 660 550 5 20 380 650 NOTA Para Un = 850 kV© parte de Un = 420 KV, o nivel de medigao de descargas paclals dove ser reduzido para Us= 1,3 Unl YB @ Ur=1,3 Up, respectvamente (@ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 43 - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.848.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06/07/2010) Exemplar para uso exclusive ABNT NBR 5356-3:2007 7 _ \ \ Tabela D.2 — Tensao para ensaio de curta duragao (CACD) em transformadores com isolamento progressivo © Up, > 72,5 KV de acordo com as Tabelas 2 ¢ 4.¢ 12.3 44 Tensio minima do | Tenalo iduzida do [Tonato de onsalo Us| Nivel do veriicagio i fequipamento Uy | curtaduragéo ou | fase-torra, igual” | de descargas wean) "| fratonaagily | nine ow tn, ‘de acordo com as, wees) Tabelas 2, 3 044 WV (efcaz) KV (eficaz) 100 150 150, ar 130 l 100 185, 185, 87 130 t 123 185. 185. 107, 160 E 123 230 230. 107, 160 148 185 185 125 185 145 230 2301 125 185 145 25 25 125 185 170 230 | oo o 145 225 275 ME Te 225 25 320 320 320 320 390 390 400 460 505 505 co 545 660 650 660 860 50 kV e parle de Un = 420 KV, o nivel de medigao de descargas parciais deve ser reduzido para 2 Up, respectivamente. ‘@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados ‘Gerado: 29/01/2019) SCoSoecvccvesevecavecccocs Exemplar gratuito para uso exclusive - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDI ASSOCIACAO NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5356-3:2007 (Rl r BRASILEIRA ERRATA 1 DE NORMAS TECNICAS Pubicada em 02.07.2010 Transformadores de poténcia — Parte 3: Niveis de isolamento, ensaios dielétricos e espagamentos externos em ar ERRATA 1 Esta Errata 1 da ABNT NBR'5356-3:2007 foielaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisséo de Esttido de Transformadores de Poténcia (CE-03:014.01). Pagina 19, Subsega0 12.4, oltavo pardgrafo Substituir: 5 € A duragaio do ensaio, exceto, durante'otempo para atingir U1, deve ser independente da frequiér de ensaio. ac Por: aC) x AW ‘A duragao dorénsaio, excetg sirante Xtemnbo para correspeidene de'U1, deve ser independente da freqiiéncia de ensaio. Ref.: ABNT NBR 5356-3:2007/Er1:2010 Universigade Federal ge Uberianais BIBLIOTECA 2 2O:2.0:0.0:228:O.RS2OGO08 SSO 000000 00O8CCO ° o e e o @ NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5356-3:2007 SRASILEIRA fi ay BRASLEICA ERRATA2 TECNICAS Publicada em 08.08.2014 Transformadores de poténcia Parte 3: Niveis de isolamento, ensaios dielétricos e espagamento externo em ar ERRATA 2 Esta Errata 2 da ABNT NBR'6356-3:2007, foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNTICB-03), pela Comissdo de Estudo de Transformadores de Poténcia (CE-03:0%4 01). Ref.: ABNT NBR 5356-3:2007/Er2:2014 ©0000... 2.2.L.2.4.0.0.2.0.0:0:0:0:0:0 FOROS OCCT OSCCHHCOOHCOOOCOO e ABNT NBR 5356-3:2007/Er2:2014 Pagina 9, Tabela 4 Substituir por: ‘Tabela 4— Tensées suportaveis nominais para enrolamentos de transformadores com Um > 170 kV . Tensao Tensao induzida de Tensdo maxima do | Tns#e supertével | uportavel curta duragao ou tenséo a impulso de , - , ‘equipamento Um eee aimpulso suportavel a freqiiéncia KV (eficaz) iv atmosférico industrial See Ky (crista) KY (eficaz) 550 (650) (275) (650) (325) 420 KE — 1175 950 510 1300 1300 420/460 1050 570 1425 1175 525 950 nn 510 1300 OOOO 0 O9O.9.0.9,.9.4.02,0:2: 000.0 00:0%8.080C08OS0000000800000 ABNT NBR 5356-3:2007/Er2:2014 Tabela 4 (continuacao) [ . ‘Tensio Tens&o induzida de Tensso mésima do | T"S#0 suPortvel | auportvel | curt duragio ou tonsso equipamento Um, li aimpulso ‘suportavel a freqdéncia manobra ‘ Sa KV (eficaz) weal atmosférico industrial Ky (crista) KV (eficaz) 1300 570 1050 — 4425 5251550 1425 4175, 630 1550 1550 550 1.300 680 1675. ce oS 765 1.300 : 8 \). 1800 eX ¥ OF 1800 mood EO TA : ak VO 4.98027 oh CY 1880 ce : ,es 2° AO? i00 ao" NOTA’ Para eorex Bee yeriiente isolados cep @hves aeoluh A freqiiéncia industrial roa Bos, medidas ES ed toreeé O enselo de toned en sea duragao. oS oes a ner NOTA2 84058. valores Gore Sepa Stoner Huge para_provar que a3 (lensdes suportdvels fase- ecifbadas as ee PealeigeeS ensaios adicionais de suportabilidade fase-fase sd neces se ee Univorsiaade Federal ve Uberianaia BIBLIOTECA ) @ © O,0 0.0.8 8.0.0: 0.:0O.G:O: OOS 08 O.6OS CSO SCOCOTOOODOOO8COOCO ed ABNT NBR 5356-3:2007/Er2:2014 Pagina 30, Tabela 6 ‘Substituir por: Tabela 6 - Espagamentos externos minimos recomendados fase-terra, fase-fase, | fase-neutro e para enrolamentos com tensdes mais baixas, das partes vivas de buchas de transformadores de poténcia, sendo a tensdo maxima do equipamento | Um = 169 kV — Série Il, baseada na pratica dos Estados Unidos impulso Espacamentos Tenstio maxima do | Tensdo suportvel equipamento Um atmosférico minimos em ar KY (eficaz) KV (crista) mm 60 (ver nota) 65 (ver nota) 75 100 15 95 (vernota) —_ Pah~ 140 (ver nota) PR, D:@:0. QO: 0: COG: 0.0 0:0: BO O:0:O.O.0 6:0:0:0:6.8:00O808000 ed € « « @ e é e e e e e 26 JUL 2010 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5356-4 Primeira edigaio 17.12.2007 Valida a partir de 17.01.2008 Transformadores de poténcia Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores Power transformers Part 4: Guide to therlighthing impulse arid Switching impulse testing — Power transfarmers ‘and reactors Palavras-chave: Transformador. Impulso atmosférico. Manobra. Realor. Descriptors: Transformer. Lightning impulse. Switching. Reactor. Ics 29,180 ISBN 978-85-07-00876-7 q i sesociacso Numero de referéncia BE NOEMAS ABNT NBR 5356-4:2007 De NORMAS, c TECNICAS, 39 paginas @ABNT 2007 DERAL DE USERLANDIA - 25,648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 08/07/2010) Exemplar para uso exclusivo - FUNDAGAO UNIVERSIDADE Fi UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANL:A ABNT NBR 5356-4:2007 BIBLIOTECA. sisB/ UFU ( 1000441797 © ABNT 2007 Tous os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ‘ou por qualquer meio, eletrénico ou mecéinico, incluindo fotocépia e microfllme, sem permissao por escrito pela ABNT. ‘Sede da ABNT ‘Av. Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - Ru Tel. + 55.21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br vwwrw.abnit.org.br Impresso no Brasil it ‘@ABNT 2007 - Todos 08 cirltos reservados, BOO OO 9.O.F. ADL O.0:0.0,0.0.9.0.0.0 © 0.0.09 O.9.0,0.00,0.9,09.0090 8000000 ed ABNT NBR 5356-4:2007 Sumario Pagina Escopo. Referéncias normativas.. Consideragées gerais... Formas de impulso especificadas. Circuito de ensaio.. Gerador de impuls Objeto sob ensal Circuito de medica de tensdo Circuito de corte Circuitos para detecgao de falhas... Montagem do circuito . Calibragao e verificagao. Ensaio de tensdo suportavel nominal de impulsos atmosféi Ligagées dos terminais do objeto sobenisaio \ Enrolamentos protegidos por para-raios ou resistores nao Forma de impulso atmosférico(ajuste e tolerancia) Impulsos plenos Impulsos cortados nia cauida. Rogistros oscilagraficos (métodos de tleteccao de falhas).. Consideragdes Gerais -...u.-nmmmgeudnitinenvei Registro oscilografico da tensao. Registro oscilografica datorrente Procedimentos de,enisaio 0:0. Generalidades Ensaiés¢om impulsos plenos Identificagao e eliminacao das perturbacées.. Ensaios de tensdo suportavel hominal-de impulso de mahobra Ligagdes dos terminais\do objeto sob ensaio.... Transformadores' Reatores Formas de impulsa de manobta, ajuste ¢ toleranci: Transformadores Reatores : Registros oscilograficos, métodos de detec¢ao de falhas para transformadores e reatores Generalidades.. Registro oscilografico de tensao Registros oscilograficos da corrente Procedimentos de ensaio. Transformadores Reatores Interpretacao de oscilogramas de impulsos de manobra.. ‘Anexo A (informativo) Principios de controle de forma de impulsos atmosféricos e de manobr 20 AA Impulsos atmostéricos.nnmnn 20 AAA Enrolamentos de alta indutancia (L:2 100 mH). E 21 AA.2 Enrolamentos de média indutancia (20 mH $ Ly < 100 MH). noone 24 ‘A413. Enrolamentos de baixa indutancia (L,< 20 mH) . 24 ‘2 Impulsos de manobra. 23 (@ABNT 2007 - Todos 0s dros reservados iii Univer rsidade Federal de Uber MOTEGA Bi 648.38710001-18 (Pedi /ERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 2 2 Exemg ABNT NBR 5356-4:2007 Anexo B (informativo) Oscilogramas .. B.A Registros oscilograficos B.2 Sumario dos oscilogramas.. B.2.1 Ensaios de impulsos atmosféricos .. B.2.2_ Ensaios de impulso de manobra .. o> AG ) ‘ ae ee Hs 8 < 50.2) oF ° Ke ° 39 e e e e e e e e e oe ® e e e e ; e iv @ABNT 2007 - Todos 08 droitos reservados @ e 90.9.0 00000000 SOOO OO.O.F.0.F..9 0:0.0.0,0.02:02.0. 8 82.O099:0.00 0.9.9, ABNT NBR 5356-4:2007 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasil cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNTIONS) e das Comissées de Estudo Especiais Tempordrias (ABNTICEET), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores @ neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2. ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengio para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT néo deve ser considerada responsdvel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes, A ABNT NBR 5356-4 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissao de Estudo de Transformadores de Poténcia (CE-03:014.01), 0 seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 06, de 01.06.2006, com o numero de Projeto ABNT NBR 5386-4, O seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 07, de 23.06.2007 a 23.07.2007, come héimero de 2° Projeto ABNT NBR 5356-4. Esta Norma cancela e subst a ABNT NBR 7570:1982.. \\ —— Parte 4: Guia para ensaios dei iinbulso sae Mtrico ede mano Pera agora e reatores; — Pate: Copa Gieeluti toa ciruttos; OP _. Parte 7: Caregamento de transférniadores) of | Esta primeira edigéo da ABNT NBR 5356.4 cancel ‘@ Substtu a primeira edigdo da ABNT NBR 5356:1993, a qual {oj tecnicamente revisada e desmeribfada em partes, [@ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados ¥ %B.ORXBQARA DSSS OED OP 9.9.0,0.% ©:29.9.09.0.%9,.0 000000 oc 9 20000.08 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5356-4:2007 Transformadores de poténcia Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores 4 Escopo Esta parte da ABNT NBR 5356 fornece orientagao e comentirios explicativos sobre os procedimentos existentes de ensaio de tenséo suportavel nominal de impulso atmosférico\e de manobra, om transformadores e reatores para sistemas de transmisso e distribuigao de energia elétrica SUplementando as disposigdes das normas tipo especificagéio ¢ método de ensaio pertinentes. As siferengas ene os roan aplicaveis a transformadores e reatores sao indicadas quando for 0 caso. Esta parte da ABNT NBR 5356 informa sobfe'folma de impulso, cf@ifos de ensalo, inclusive ligagbes de ensaio, praticas de aterramento, métodos.de\detecgo de falhas;, procedimentos de ensaio, écnicas de medicdo @ interpretagao dos resultados. <—\ i Os documentos relacionados aségui sao indispensaveis a apl licaigdo ‘deste GocumentdPara referéncias datadas, apilcam-se somente as edgdotctadas) Para referénclgs nO datadas, apcantse ascedigoes mis recontes do eferido documento iindo omens). : ABNT NBR 5356-3:2007,: oan de, pti Pinte 3: Niveis de isolamento, ensaios dielétricos @ espagamentos extermos'em ar. 59 ABNT NBR 5412:1963, Construcda dso do-¢éntelhador de esferas ~ Uma esfera ligada a terra — Procedimento ABNT NBR 6936:1992, Técnica de ensaios elétricos de alta tensao - Procedimento ABNT NBR 6937:1981, Técnica de ensaios elétricos de alta tenso ~ Dispositivos de medigéio ~ Procedimento ABNT NBR 6938:1981, Técnicas de ensaios elétricos de alta tenséo - Guia de aplicagao para dispositivos de medigéo ABNT NBR 7569:1982 ~ Reatores de sistemas de potencia — Método de ensaio ‘@ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados 1 ~AO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06/07/2010) Exemplar para uso exclusive - FUNDA( ABNT NBR 5356-4:2007 3 Consideragées gerais 3.1 Esta parte da ABNT NBR 5356 € baseada primordialmente no emprego de geradores de impulso convencionais, tanto para ensaio de tensao suportavel nominal de impulso atmosférico quanto de manobra, em transformadores e reatores. A pratica da geracao de impulso de manobra com descarga de um capacitor separado num enrolamento de tenso mais baixa é também aplicavel, 3.2. Nao sao discutidos meios alternatives de geragao ou simulagao de impulso de manobra, como a interrupgaio de corrente continua num enrolamento de tensao mais baixa ou a aplicagaio de parte de um periodo de tenséo 4 freqUiéncia industrial, visto nao serem de aplicagao geral. 3.3 _ Nos onsaios de impulso atmosférico e de manobra, diferentes consideragdes devem ser feitas para Iransformadores e reatores. Nos ensaios de tensto suportével de impulso atmosférico-em transformadores e reatores, todos os terminais € enrolamentos podem ser submetidos a niveis de tensao especificados e independentes. No ensaio de impulso de manobra‘ém transformadores, devido transferéncia magnética de tensdo, o nivel de tensdo de ensaio especificado’ pode ser obtido somente em, um enrolamento (ver ABNT NBR 5356-3 @ Anexo E da ABNT NBR 5356-1:2007), Neste ensalo podem ocomrértambémn fendmenos de saturagao, c 50? Quando aplicdveis, as técnicas de ensaio devem estar og aetdo com as ABNT.NBR 6936. Roly - mate A 4. Formas de impulso especifieadas AY ¢ ’ ¥ o> ‘As formas do impulso normalmante utiizadas no ersélo, Sena de impulsaCatmosférico © de manobra om transformadores @ reatores astdo especificadas-na ABNT NBR 6936. Os valores destes pardmetros constam nas ABNT NBR 5356-3 ¢ABNT NBR 5119. (© G\ s C ,© cE 5 Circuito de ensaio = Ne oO 3S ® oy Ao AS © circuit para ensaig 6 tensdo de impulso atmosfére® @ de mahdbra pode ser aivdde em cinco partes dstnta: a) gerador de impulso, com seus componentes adicionais; “(Or wre b) objeto sob ensaio; ©) _citcuito de medigao Ge Tension, 4) ciruito de core, quando Bplicayat e) _circuito para detecgao de falhas. 5.1 Gerador de impulso © gerador de impulso & caracterizado por sua capacitancia principal C,, sua resisténcia série interna Ry © sua resisténcia de descarga Rp. Freqientemente uma resisténcia série externa Rye, um capacitor de frente C; ‘ou ambos so acrescentados ao circuito. © gerador de impulsos @ demais elementos do circuito, inclusive os condutores de ligagéio, contém induténcias capacitancias distribuidas, que afetam a forma de impulso. A Figura 1 nao mostra estes elementos; eles também no so incluidos no célculo aproximado da forma do impulso do Anexo A. 2 @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados SPOCHRSSSHSSSSSSSSSHSSHSSHSSRESHSSSHSSHSHHSHSHSHSSSSHHOOEE © 0009990... D.O.NAO%L9-0.0.000.8608.09.9.9,0.00.20.09.0 00080000000 ABNT NBR 5356-4:2007 Legenda: 1-Gorador de impulso 2- Contathador de corte 3 Circuito principal AO c »\\ 4 Cito de cote tptltnda do ote 00 engis) 5 - Objeto sob ensaio \ QO" xO frtema do rador de ioulso tnd fd ppd Gempso 7 Terra de referencia Zezitpedince ada no crit docntendor de cote (G9) tipedancia(capacitinca) do lad de ata-ensio do divisor de tensdo 8 -Dorivador de corrente 9-Dvisor de tensto 24(C:) = impedancia (capacitincia) do lado de baixa tensio do divisor de ‘enséo Figura 1 — Circuito tipico de ensaio de impulso 5.2 Objeto sob ensaio © objeto sob ensaio € caracterizado por sua capacitancia efetiva C, e sua indulancia L,, Tanto para transformadores como para reatores a capacitancia efetiva depende da forma do impulso aplicado e particularmente do tempo de frente virtual (ver Anexo A) e, no caso de enrolamentos abertos, do grau de saturagao (ver 8.2.1). GABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 3 iar para uso exclusivo - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 05/07/2010) Exempl ABNT NBR 5356-4:2007 5.3. Circuito de medigao de tensio O circuito de medigao de tensa é constituldo por um divisor de tensao @ um ou mais instrumentos de medio. Varios divisores podem ser utizados: os resistivos, os resistives com eletrodos de blindagem, os capacitivos ou 08 capacitivos mistos. Os dois primeiros tipos so caracterizados pola resisténcia Re os. tilimos pela capacitancia série Cy, Divisores resistivos ou divisores resistivos com eletrodos de blindagem geralmente sao inadequados para medidas de impulso de manobra, pois eles descarregariam o gerador de Impulsos muito rapidamente. Normalmente 6 usado um osciloscépio como instrumento de medigao, juntamente com um voltimetro de crista, O osciloscépio 6 usado para registrar a forma de impulso e o valor da crista "). s sistemas de medigio e sua calibragao devem estar de acordo com a ABNT NBR 6937, 5.4 Circuito de corte © circuito de corte consiste em um/centelhador que’ ligado entre 0. terminal ensaiado do objeto sob ensaio © a terra, através de condutores como o mostrado na Figura 1, Pode ser usado um centelhador de pontas ou algum tipo de cantelnsdor com disparo, controlado. Algumas vezes uma resisténcia Re 6 inserida na ligagao ao centelhador dé corte, O objetivo &.manter a amplitude de polaridade posta entre os limites especificados. Ay loo ‘Somente a utilizagéo do centethador cor Saison controlado permite um ajuste do tempo de corte com uma precisdo sufciente para obtengéo de tempos até o'corte razoavelmente idénticos, que permitam a constatagéo Ge fanas por compararao de osclogratas apéso core. SS 0% mt iaw NR RD AOS 5.5 Circuitos para detecgao de falhas, oS") a \ We a tL, © Gr ie A detecgao de falhas pode ser heats diporr as lo exame dos oscilogtamas da tehsdo d¢ érsaio aplicada e das ito. NE oe ‘ outras tensOes e correntes transit do ire Podem ser obtidos os seguinies registfos: 4 en ne sh? a) da corrente’G@neutro (para transformadofes.e lreatais Wen ZO. oi b) da corrente no enrolamento sob(@nsaio (para 'transfarmadores\é Yeatores trifasicos com enrolamentos ligados ‘om tridngulos e para transfofmmadores ‘dom enrolamentos.jigados em estrela ou zigue-zague, cujo neutro nao pode ser atorrado dyrante-0 ensaio) eV x4 G c) da corrente transferida alvin Pnrolaniehto adie; a) dacorrente notanque; © ¢ SOM €) da tensdo transferida a um enrolamento nao ensaiado; f) da corrente de linha, ‘A Figura 2 mostra exemplos de circuitos para obtengao desses registros nos ensaios de impulso atmosférico em transformadores. Para medir a corrente de linha, ligam-se ao tanque todos os terminais que normalmente devem ser aterrados, medindo-se a corrente do tanque para a terra. 1) Técnicas digitais esto sendo desenvolvidas para registrar tanto a forma do impulso quanto o valor de erista, 4 @ABNT 2007 - Todos os rites reservados, SPSCSSHSTSSESESSSOSHSOTSSSESSOHSHSSSESHSHSSSSHSSEHOSHSSHSSESSEHHHOEE ODO SSO 9.O.20:0.F.0.1.9.0:9.8:0:8.0.:0-2:0.0:.0:6 O29 99.O.2:F €.2O2O9.90.%8 0080S ~ ABNT NBR 5356-4:2007 5.6 Montagem do circuito A disposigao fisica do circuito de ensaio, dos cabos de interligagao, fitas de aterramento etc. deve levar em conta ‘as limitagbes de espaco no recinto de ensaio e, particularmente, o efeito de proximidade de quaisquer estruturas, Em ensaios de tensao de impulso atmosférico, 0 gerador de impulso produz elevadas correntes com elevadas taxas de variagiio, as quais retomam ao gerador através do capacitador de carga, do objeto sob ensaio e do divisor de tensdo. Especialmente 0 corte do impulso pode causar répidas variagdes de corrente. Estas correntes produzem diferengas de potencial entre varios pontos do lado terra do circuito, que podem perturbar a medigao e, particularmente, o registro de corrente para a indicagao da falha (ver 7.7) Um método para reduzir estas diferencas de potencial consiste na utllizago de largas tiras metdlicas como condutores de retorno do lado terra. Outro método consiste em instalar uma chapa ou malha metalica dentro ‘ou sobre 0 piso. O lado terra de cada componente do circuito & ligado a esta maiha ou chapa, no ponto mais préximo a ele. Seja qual for a disposigao, 6 importante: que tanto o lado de alta como o de baixa tensao do divisor de tensao estejam ligados ao objeto sobensaio, por fora do circuito principal, percorrido pelas correntes elevadas, ‘como mostrado na Figura 1. Também.a localizagéo do derivador pode ser importante, Pelo menos um ponto do sistema de retorno do lado terra deve ser ligado a terra real. No caso de malha de terra, diversos pontos sao geralmente ligados a terra real. e Em ensalo de impulso de manobra, os problemas de_ refs de potenciatgin tomo do circulto de ensaio fe com relag&o ao aterramento so menos criticos; visto que as taxas de-Variagdo de tensdes @ correntes de impulso so muito reduzidas em comparaggoeom as que acotrém-hum ensaio de tenséo de impulso atmosférico, néo havendo, além disso, cireuito de corte. pros ap fo, recomenda-se seguir, por conveniéncia, as praticas de aterramento utilizadas pare jaio de impulso atmosférico. Universidade Federal de Ubedandia @ABNT 2007 - Todos 05 dritos reservados 5 —_ BIBLIOTECA 3 Impresso: 06/07/2010) 40175 DAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.38710001-18 (Pedido 2 Exemplar para uso exclusive - FUR ABNT NBR 5356-4:2007 if Divisor de tenséo| Divisor do tonsao| eens os! r 1 ' ' ' ' 1 ' lt iy af Derivador Figura 2a~ Corrente no neutro Figura 2b ~ Corrente no enrolamento (medida nos terminais abs Divisor de tensdo Corea ey Ly 4 a Dorde Figura 2c ~ Corrente transfetida Divisor de tonsio| Divisor Jde tonsdo de outras fases) Divison, detencao| + Derivador :Zd= Corrente no tanque Divisor de tens} q u Figura 2e~ Tensdo transferida ¥ + Figura 2f ~ Corrente de linha Figura 2— Ligagées dos terminais, em ensaios de impulso atmosférico e métodos de deteccao de falha @ABNT 2007 -Todos os alroitos reservados SPCHSSSHCHSHSSSSSHSSSSHSSSSHSSSSHSSSSSTESEHSSHSSOSSSHOSSESE © BODO O.O5.0.9.0.29.0O.2.0:00.0.0:0.0.0.% 9:0. 9.0.6.9,0 0.09:090.096,00000 3 ABNT NBR 5356-4:2007 6 Calibragao e verificagao Antes de um ensaio, deve ser realizada uma verificagao global do circuito de ensaio e do circuito de medigao com tensdo inferior a *tens’o com valor reduzido" © circulto para medigdo de tensao no terminal ensaiado deve normaimente ser verificado por medigio comparativa com outro dispositive de medigao de tenso aprovado ou por meio de um centelhador de esferas (ver ABNT NBR 5412), ou por outros métodos de preciso aceitavel. ‘As ABNT NBR 6937 e ABNT NBR 6938 contém informagdes sobre tipos de divisores de tenséo, as suas aplicagbes, exatidao, calibragao e veriicacdo. 5 circuitos para detecgo de falhas (ver 5.5 a) a f)) ndo necessitam ser calibrados. Contudo, uma verificagao pode ser atil para conferir se as leituras sao suficientemente reprodutiveis. Ela pode ser feita pela aplicacao de varios impulsos com tensdo inferior & tensao de valor reduzido. Especial atencao deve ser dada as irregularidades nao reprodutiveis que possam acorrer nos registros. Para métodos de eliminaGao destas irregularidades, ver 7.7, Deve-se reconhecer que estes procedimentos tém finalidade somente de verificagdo e que esta nao substitui a calibragao periédica do sistema de medigdo de acordo com a ABNT NBR 6937. Ow | ao 7 Ensaio de tensdo suportavel nominalide impulsos atmostéricos 7.1 Ligagées dos terminais do objeto Sor ‘ensaio « Ao? ) AAs ligagées para ensaio de tend suportavel nomigihde iibuldo atmostérico sao detalhadas no Anexo E da ABNT NBR 6356-1:2007 para transformadoresceina ABNTWNBR 7569 para reatores. oN (Oo LAW Or ox Normalmente todos'9s\terminals s8o atetrados,cgoff excego daquele 80 qual.a(felsa0 de ensaio & aplicada, Isto pode ser feito por meio de um detvator para indicagso de falhay(ver5,5.ay@ d)). Ocasidnalmonte, uma tonsao transferida ¢ usada para indicat te fala, (Ver 5.5 e)), Neste e280, o terminal considerado é ligado a um divisor de tensa0 como mostado na Fgura 22): \e cer on Algumas vezes, terminal do neutro do enrolariento ensaiado ous terminals’ de linha dos enrolamentos no ensaiados, de mesma fase quo o terminaldé linha énsaiado) podem sePaterrados através de impedancias, normalmente resisténcias, para aumentato tempo wirtual até d'meiowvalor. Deve ser escolhidas impedancias de valor tal que as tenses nos terminals ndo ensalados no excedamy 75 % da tenséo especificada para eles. 7.2. Enrolamentos protégidos por para:taios ou.réaistores nao lineares Quando enrolamentos com\derivagoes,“partes7de enrolamentos ou enrolamentos série de um transformador de reforgo forem protegidos por. patd-raigs\cem centelhadores, 6 recomendado substitui-los, durante 0 ensaio, por resistores dimensionados para {ifitar’ a tensdo a aproximadamente os mesmos valores que os niveis de protegao dos para-raios. No caso de para-raios sem centelhadores, ver Nota 1 de 7.5, ‘@ABNT 2007 - Todos os drltos reservados 7 Exemplar para uso exclusive - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 24073 Impresso: 08107/2010) ABNT NBR 5356-4:2007 7.3. Forma de impulso atmosférico (ajuste e tolerancia) 7.3.4 Impulsos plenos {A forma de impulso especificada pode no ser sempre exeqtiivel, tormando necesséaria a aceitagao de tolerancias mais amplas no ensaio de transformadores e reatores com elevada capacitancia efetiva ou com baixa indutancia, Para se ober um valor to préximo quanto possivel do tempo virtual de frente especificado, pode ser necessario utiizar um valor baixo de resisténcia série do gerador de impulso, visto que a capacitancia efetiva do objeto sob ensaio ndo é passivel de modificagao, Este valor no pode ser to baixo a ponto de tomar excessivas as oscilagées na orista da tens. ‘A fim de se obter o tempo virtual de frente normalizado dentro das tolerancias estabelecidas, pode ser necessario admitir oscilagdes ou sobreclevages fora da tolerancia de mais ou menos 5 %, fixada pela ABNT NBR 6936, até um limite de mais ou menos 10%, Para que este limite nao seja ultrapassado, pode!Ser'necessatio admitir-se tempo as toleréncias fixadas pela ABNT NBR 6936), tual de frente que exceda Em transformadores grandes, particularmente nos seus enrolamento’ Ue tens mais.baixa, e em alguns reatores, a indutancia pode ser téo baixa que o. tempo virtual afé(@,ieio valor T, pode ndo ser exeqilivel dentro da tolerancia, e mesmo a forma do impulso resultante tornafse oscilatoria, com éxcessiva amplitude de polaridade posta. Estes problemas podem ser resolvidos,, alé-'certo ponto, pelajescoiha de uma capaciténcia elevada no gerador de impulso ou pelo ajuste do resistor-8érie. Um aumento)do tempo virtual até o meio valor pode ser ‘obtido também pelo aterramento atravésdeimpedancia. = © aN OOF 0). » Quando a forma de impulso for, ostilatéria devido.a indutanofa) baixa do objeto sob “ensaio ou & pequena capacitancia do gerador de ipulso, ou ambas, a-amplitudede polaridade oposta fi80 deve exceder 50 % do valor de crista, de acordo conto Arexo E da ABNT NBR 5956:1:2007. Com esta Woruree ‘gAnéxo A estabelece uma diretriz para escolha da-capacitancia do.gefatior e do,ajuste da forma de impulso.. a o ev" AO? cf 7.3.2. Impulsos cortados na.cauda _\’ a ee 2 oe . ‘Oo 2 KC So C C ° << Diferentes tempos vifuals"até o corte’, (como definidoS ha ABNT NBR 6996) resultahhem solicitagées diferentes (tensdo e duracaay.nas diferentes partes dos enfolamentos,Gependendo’da construgao e disposicao deles, TON A EHO”, AO ‘Nao 6, portanto, possivel estabelecer. um\tempo vidal ata o-Borte mais\Severo em geral, ou mesmo em particular, para todas as partes de um dad6)transformador oucteator, devendo, contudo, ficar dentro dos limites de 2 4s 26 us, estabelecidos pelaABNT NBRIS35E-359° \) Os eventos caracteristicos durafie o corté-ependéi da disposigao geométrica e da impedancia do circuito de corte, as quais determinam’a taxade volapso e’a amplitude de polaridade oposta. A ABNT NBR 5356-3 limita a amplitude de polaridade opostaca'30 %_d6 Valor do impulso cortado. Isto, na realidade, representa uma diretriz para a disposigao do circuito de corte '@\pode implicar a introdugao, neste circuito, de Uma resisténcia adicional R, (Figura 1), a fim de satisfazer o limite 7.4 Registros oscilograficos (métodos de detecgao de falhas) 7.4.1 Consideragées gerais © Anexo E da ABNT NBR 5356-1:2007 estabelece a medigéo de: a) tenséo aplicada; b) pelo menos um outro transitério caracteristico. 8 GABNT 2007 - Todos os direitos reservados SFSSSSHHS HHHHSSSSSHSSHSHSSSHSSHSHSHSHSSSHSSOHHHSHSEHHHHHHESE e e e e ° e ¢ e 6 « e e e e é€ e e e e « : e é ¢ é 6 é e é @ C4 e 6 e € 6 € é € é e ° e e ° ABNT NBR 5356-4:2007 Isto significa que so necessérios pelo menos dois canais de registro independentes. Enquanto a tensdo aplicada & definida de forma univoca, a escolha do outro transit6rio a ser registrado depende da escolha do mStodo de deteccao de falha (ver 5.5), Normalmente, & medida a corrente no neutro (5.6 a). Se esta corrente nao puder ser medida, a corrente nos enrolamentos (5.5 b) pode ser usada. Contudo, além disso, um ou mais dos outros métodos pode ser usado na tentativa de localizar falha (ensaios diagnésticos). ‘A determinagao dos resultados de ensaio 6 baseada principalmente na comparagao entre os oscilogramas de impulsos com valores reduzidos e valores especificados de tensdo. Essa comparagao é faciitada pela selegaio de um valor adequado do atenuador, de forma a se obterem oscilogramas de amplitudes aproximadamente iguais. 7.4.2. Registro oscilografico da tensio 7.4.24 — Registro da tensdo durante o ajuste da forma de impulso © tempo de varredura preferencial pata’ registros, levantados para a determinagao da forma do impulso durante 6 ajuste dos pardimetros do circuito, 6 igual ou inferior a 10 us para registro da frente do impulso. Para o ensaio de neutros de transformadores, podem ser necessérios tempos de varredura mais longos. O registro da cauda do impulso deve permitir a avaliagdo do tempo virtual até-o Mel6 valor e, quando necessario, da amplitude de polaridade oposta. «Or 7.4.2.2 Registro da tensa durante o ensalo, \ +e ‘Afim de se determinar 0 valor da tensgoe ’ensaio e permiting sdetecrao de falhas: a) para impulsos plenos, redometida-se tempo de Warredura, 3 is a 150 is; a eo- AO! C ») para impulsos defo, 6 geralmente:cbnsiderad adequado tempo dé Vatredure( te 10 js a 25 ys. Para ensaios de aceitagéio, uri\rédistro é hofmalmente suficientet para ensaio$ diagndsticos, no entanto, podem ser necessdrios varios registros-tom 9s de varredura diferentes, x Go 7.4.3. Registro-ostilografico da corrente re . ¢ ‘A corrente de impulso normalmente é o transitério“mals sensivel na.detécrao de falhas. Por isto, a analise das correntes transitorias registradas_constitui_ocinelb principal de avallagao do resultado do ensaio (ver 7.5). Dependendo da forma da correnfe'e'do,usoide varreduas linear@s-du nao lineares, pode ser necessario usar mais de um registro com tompos dé Varredura diferentes. Os registrds obtidos devem assegurar que: a) soja conseguida uma,reptésentaga@dds oséildgramas tao clara quanto possivel, incluindo as componentes de freqiiéncia mais elevadas,na proximidade da frente do impulso; b) © registro da corrente seja de diitagao suficiente para permitir a deteogao de discrepancias de ocorréncia tardia, E dificil estabelecer regras preferenciais para tempos de varredura e o significado de "ocorréncia tardia’, visto que cada objeto sob ensaio tem resposta diferente, dependente do tipo de enrolamento empregado. ‘As correntes no neutro ou nos enrolamentos apresentam geralmente oscilagdes inicials, apos as quais a sua forma de impulso é determinada essencialmente pela indutancia do enrolamento ¢ pela capacitancia do gerador de impulso. © registro destas correntes, quando efetuado, deve continuar pelo menos até a primeira crista indutiva, permitindo a constatago de qualquer modificagao na indutancia, mesmo quando causada por curto-circuito entre espiras em conseqdéncia da falha da isolagao. ‘OABNT 2007 - Todos 05 dircios reservados 9 -UNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648,387/0001-18 (Pedido 24017 Impresso: 0607/2010) ra uso exclusivo - Fl Exemplar par ABNT NBR 5356-4:2007 7.5 Procedimentos de ensaio (Os procedimentos de ensaio geralmente abrangem modo e seqléncia de execupao. A seqiiéncia de ensaio 6 a seguinte: a) _ajustamento da forma do impulso; b) _aplicagéio de um impulso pleno com valor reduzido; c) aplicago de um impulso pleno normalizado com o valor suportavel nominal; d) _aplicagéio de um ou mais impulsos cortados com valor reduzido; ‘e) _aplicago de dois impulsos cortados com o valor especificado; f) _eplicagao de dois impulsos plenos normalizados com valor suportavel nominal. ‘O modo de execugao preferencial consiste em aplicar diretamente a tefis40 de impulso no enrolamento sob ensalo. © método do “surto transferido” pode, contudo, ser empregadoten-casos especiais, nos quais o enrolamento de mais baixa tensdo nao esta sujeito diretamente a sobretens6es atmosfericas do sistema. O ensaio de impulso no enrolamento de baixa tensdo é entéo executado simultaneamente com o ensaio do enrolamento de alta tensdo associado. Nestas condig6es, a forma de impulso ¢aitensao transferida ‘ya bata de acordo com a especificada na ABNT NBR 5356-3. oa @' 3 E mais importante tentar obter a eS nonalel nominsi?de impulso atmostérico po?.meio de resistores de valores suficientemente ee nos terminais. et Snrelags opode nao ser sempre) conseguido, Neste ensaio podem 0% Davies te Lensdecante fasealom oe ermiidngulo, Assim, o risco do solictar a isolagao ‘entre as fases pode-constituir o-limite para a te ‘ensaio\dos enrolamentos de baixa tensio. Os limites adequados podem, ser estabelecidos por peste a eronghavoin valor redduzido, NOTA1 Now camcs om gerd pe@) Sieroter Saft e aioe ei tren por seal, em paralelo com segdes de: ‘enrolamentos; com enrolamentos\ reas aterfamento. lo\qiacleo, recomenda-se efetuar varias apicagbos com \alres de tonslo reduzidos cresoeiés, ants da aplcagao vom @ val especiicado. As modiicagoes 10s registos cont valores cresconies de tensto- deverh eto mogtar ume desenvolvimento I6gico @ progressivo. Desenvotimentos progressives snares pada 0 rere Mio ore, ont de resistores ndo ineares incur centolhadores. Co ewe ard eR NOTA2 A ABNT NBR 535H°0\0 AngtO\E da ABSIT NBR. S2B0.1Indicam procedimentos para o ensaio do neuo de transformadores. Quando Yor utilizado rnétodorindireto, ou(Seja, um impulso transmitido ao neutro a partir de um ou mais terminais de linha, a forma dey clonpulso nag pode ser especificada, visto ser dependente basicamente dos parametros do transformador. No método direto, no,qdal'@ tensaée impulso 6 aplicada diretamente ao neutro, com todos os terminais de linha aterrados, permite-se um tempo’ virtual'de-frénte mais longo, até 13 41s. Neste caso, a carga indutiva do gerador de impulso aumenta a ponto do tomar dficl 8& conseguir tempos vituais até o meio valor dentro das tlerdncias estabolocidas. Pode, ent, ser apicado o aterramento dos terminals dos enrolamentos de fase por meio de impedancia. 7.6 Interpretagao de oscilogramas de impulsos atmosféricos 7.6.1 Generalidades A interpretagao de oscilogramas € baseada na comparagao dos registros de formas de impulsos de tensio e de corrente: fa) entre registros da tensa de valor reduzido e com valor suportével nominal; b) entre registros sucessivos da tensao de valor suportavel nominal 40 @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados © OO OO O.9.9.9.F.H.2 2.:2:0.0:0:0.MO.O:O © O:0.O.0 O.0,9,0.2 0:0.0,0.0.9.0.0,0 000000 > ABNT NBR 5356-4:2007 Para um ajuste adequado da sensibilidade oscilogratica, ver 7.4.1 No caso ideal, se nao ocorrer falha, estes oscilogramas devem ser idénticos, exceto pelas variagbes causadas por inevitaveis mudangas na amplitude entre 0 impulso com tenséio reduzida e o impulso com valor suportavel nominal, Analogamente, se ocorrer falha, ela deve ser claramente indicada no oscllograma. No caso real, contudo, nos oscilogramas podem ser encontradas irregularidades menores. Deve, entéo, ser determinado se estas discrepancias so devidas a falhas ou a outras causas. Esta tarefa requer pericia, sendo freqlentemente dificil, mesmo com considerdvel experiéncia, decidir quanto ao significado das discrepancias, em vista do grande numero de possiveis fontes de perturbagao. Quaiquer que seja a natureza das discrepancias, elas devem ser investigadas. Alguma orientagao para este procedimento é dada em 7.7. 7.6.2 Ensaios com impulsos plenos \ 7.6.2.4 Oscilogramas de tensa. al a) falhas para terra na isolagao principal, no terminai’sdb ensais-Ou préximo a el@,fstiltam em colapso rapido @ total datonsdo (ver FIBUA B.A), : . ae AY sO x b) uma descarga disruptiva progressivap porénttolal, através do enrokimento.sob ensaioresulta num colapso mais lento da tensdo, normalmenite em forma de degraus; (7S. O ©) uma descarga disruptiva atra@®S de parte do \éhrolamehto) reduz caWimpedaficia deste, resultando ‘em decréscimo,dortempo virtual até 0 meio yalor~No instante da descarga, ,otorrem também oscilagdes caracteristigas.no impulso de tenséo (ver Figuras B.2,B,3.€ B.4); = 4) falhas menos amplas, como perda\da isolaggo'de espira para espira, ou mesmo entre partes de bobinas, e falhas incipientes no terminalSob, engaio’ ou phdxitnas dele} nao séo, normalmente, evidenciadas nos oscilogramas de tensdo, @mbora ,pdssam, as. vezes, serdetectadas como oscilagées de alta freqléncia. Estas falhas sao pormalmente détectadas porregistros We corrente (ver Figura B.5). Oscilogramas de tenséo trafistetida ingiéarn tanibéi-as falhas acima. A sensibilidade desta medigo & melhor que a da tensao aplicada. e a 7.6.2.2 Oscilogramas de corrente Embora a analise dos oscilogramas de corrente constitua o meio mais sensivel de detecgao de falha, eles ‘apresentam a desvantagem de poder indicar varios efeitos nao associados a falha (ver 7.7). Mudangas de maior porte em oscilogramas de corrente indicam provavel colapso dentro dos enrolamentos ou para terra (ver Figura B.1). A forma da mudanga difere de acordo com o método de detecgao de falha empregado. ‘As correntes podem aumentar ou diminuir; 0 sentido da mudanca, juntamente com o tipo de registro de corrente empregado, fornece orientagao sobre a natureza e localizagao da falha (ver Figura B.2). Um aumento significativo na corrente do neutro 6 indicativo de uma falha dentro do enrolamento ensaiado, enquanto uma diminuigao indica uma falha do enrolamento sob ensaio para um enrolamento adjacente ou para a terra 37 Tatoo dais esos @ABNT 2001 ite dc ‘SISBI/ UFU a 1000441797

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