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sear PERSONAGENS IRO MARINHEIRO UNDO MARINHEIRO TERCEIRO MARINHEIRO QUARTO MARINHEIRO PRIMEIRA DESCONHECIDA SEGUNDA DESCONHECIDA, MAE SONIA DEBORA FLAT BRUXA NAMORADOS DRAGS PRIMEIRA VOZ 4VOZES — Frrtadee J] APRESENTADOR: Senhoras e senhores. @u vou contar para vocés a historia de Jonas. CORO: Jonas, aquele que a beleic engoliu? APRESENTADOR: Nao. CORO: Quai? APRESENTADOR: Jonas, aquele que a paleia nem viu CORO: Ah! Jonas. PROLOGO MUSICAL Jonas € um garote quieto Um pacato cidadéo Que leve uma vida tranquila Na vila de solidéo = amigo ce todos AVER ESTRELAS Joao Faledo: intimo de nennum Nao gosta de ir 6 festas Detesta zum-zum-zum Todo dia Jones levanta Um pouguinho cepoi: Pula da came, fora & Estica 0 sau lengcl Entdo vai ao chuveiro Escova os dentes E depois com um espeiho em Passa um pente no cabelo. ‘Oh, Jonas. Oh, Jonas! Todo dia quese tude igual Todo dia de hoje, ce Jo’ igual co de amenna oO mesmo leite. o pao com ovo, © mesmo colste de la E sempre o mesmo Jonas Tomando o seu café Saindo pro trabalho Caminhando 6 pé. Bom dia! Bom dia, Jens! Wonas pel rua.) 80m gia, Jonas! (Jonas na fila do trem.) Bom cia! Bom dia, Jonas! (No elevador) Bom gia, Jonas! Bam dia! (Na maquina de escrever.) Oh, Jonas, On. Jonas Todo aia quase tudo igual Mais um dia acaba £ Jonas voita pro seu lar Apaga a luz do quarto Esta. na hora de deitar Mas 0 que ninguém sabe que antes ce dormir Ele aore a janela € fica horas ail A imaginor, navegar, navegar, navegor. Jue no fundo Do coragao de Jonas Bate uma paixdo Do tamanho de uma beleia € enquanto 0 seu olhar Se ocupa a ver estreias © coragao de Jones Se poe a navegar. Oh, Jones, Oh, Jonas! Todo dia quase tudo iguet el Nt fei JONAS (ouvinds um ruide aiguém ai? (Pousa.) Deve ter sido 9 vento. (Ruido.) Quem esté ai? (Ruido forte.) Tem alguém ai? VO2: Tem nado! OUTRA VOZ: Aqui tambem. nao’ OUTRA: Nem aqui! OUTRA: Aqui muito menos: PRIMEIRO MARINHEIRO (entra lambenda uma ponela, avisia Jonas): Eil Aqui tem aiguém! {Pausa.) O que € que voce est fazendo aqui? JONAS: Essa casa € minha! PRIMEIRO: Sim, mas o que € qué vocé estG fazendo aqui? JONAS: Essa casa @ minha! PRIMEIRO: Vocé ja cisse isso! Eu pergunisi o que € que voce esta fazende aqui? JONAS: Eu?... Nada! PRIMEIRO: Nada? Estranho! JONAS: E vocé esta fazendo o qué’ PRIMEIRO: Eu estou © nado esta vendo? JONA iu sei, Mas acontece que a 1 minha casa nado @ nenhum restaurante, e. PRIMEIRO: E,0 qué? JONAS: E vocé ndo tem o direito de entrar assim na minha casa. 2. PRIMEIRO: E,o que mais? JONAS: E sair mexende nas minhas panelas €. PRIMEIRO: Que mais? JONAS: E vocé nem bateu nc pora, = eu ndo conhe¢go voce. € isso NSC. esta certo! PRIMEIRO: Que mais? JONAS: Mais nada, orc! 'sso = 7c Ando gosto de receder » estrannos, muito m nora ac not voce ir 6moore PRIMEIRO: Eu acne me! emoora, Porque m levor cnuva. JONAS: Mas ndo esta choverdo, es'6? PRIMEIRO: N&o JONAS: Entdo! PRIMEIRO: £ por isso mesmo que vai chover porque ndo esta chovends. Se estivesse chovendo, ai sim, ia paror de chover. JONAS: 7G, iss0 € rigiculo! PRIMEIRO: De quaisuer mansira, eu acho methor voeé née it agora.a n&o ser que goste de levor chuva, JONAS: € quem disse que eu vou a aigum lugar? Eu née vou! Nem agora, nem depois! PRIMEIRO: Nao val? JONAS: Nao! PRIMEIRO: Por qué? JONAS: Porque essa @ a minno casa! SEGUNDO MARINHEIRO (entrance) Ol, Jonas! PRIMEIRO: ©), JONCs! SEGUNDO: Quem 6 esse? JONAS: Meu nome € Jonas! SEGUNDO: Que Jonas? JONAS: Eu Sou 0 dono dessa casa SEGUNDO: Ci, Jdnas. vocé nado tem. livros meinores co que aquele Ia na estante? Porque eu jd revirei tudo e nenhum prestou JONAS: Ndo prestou pra qué? SEGUNDO: Pra nada. eu joguei iudo no lixo. JONAS: No Iixo? TERCEIRO MARINHEIRO (entranco iodo moihaco): Ci. Jonas! SEGUNDO E TERCEIRO MARINHEIRO: Oi, Jones! TERCEIRO: Quem € esse? SEGUNDO: Esse 6 0 Jones. TERCEIRO: Que Jonas? PRIMEIRO: © ciono dessa casa TERCEIRO: Ci, Jones! O cano cc tormeire arrebentou. O Sanneie esté parecendo um rio e eume molhei todo. Vocé pode me arranjor uma toalha? JONAS: Nao, ndo, nao, noo, néo! TERCEIRO: Sim, eu quero também roupas secas, meics. sopatos. & me prepare um café bem forte. JONAS: Vocés vao acabar derrubando a minha caso. (Barulho forte.) © que foi isso? VO2: Ai, ui, ai. ui, Gi, uil OS TRES MARINHEIROS: Foi Jonos! VOz: Ai,ui! Tem esse guarda roupa de cima de mim! (Os trés marinheiros explodem numa gargainada.) JONAS: Vocés querem fezer silencio? Por favor, fagam siléncio! Minha nossa, cs vizinhos! Vocés vao acordat 0s vizinhos. (Aos pouces param de rir) QUARTO MARINHEIRO (entrando com s roupas do armério jogadas sobre ele) O', Jonas! OS TRES MARINHEIROS: Ci, Jonas! PRIMEIRO: Ei, vocé esta parecendo sabe o qué? QUARTO (Dera) © qué? PRIMEIRO: Escueci! QUARTO: “Elite Cumesse!” A papa toda foi? PRIMEIRO (escondende panelc) Que papa? SEGUNDO E TERCEIRO: “Elta! Cumesse” ‘A pape todal (Pare Jonas.) Ainde tem papa? JONAS: Nao! QUARTO: Eu quero pape! (2%, 3 @ 4 comegam a pecit pape numa concdo cuja a letra se resume mais Ou menos nisso: eu quero papa, eu quero papa! Pene- pape-pape-peps.) JONAS. Facam silencio. por “ever. facam siéncio! (Pare o primes} Vocé i comeu a sua papa, mande os seus amigos fazerem siéncio! PRIMEIRO (Derrc): No!!! 28, 3° e 4%: O que foi que voce disse? JONAS (lapando a boca do primeiro) Neo! QUARTO: Ele disse ndo! SEGUNDO: Bem que eu disse! QUARTO: Voce disse ndo, quem cisse nGo foi ele! SEGUNDO: Eu disse sim! QUARTO: Voce disse sim, mas quem disse nGo foi ele SEGUNDO: Mes eu disse nao também sim, @u disse! TERCEIRO: Ei. ele disse nao, sim, eu ouvi. SEGUNDO: Nao se meta 2 QUARTO: Voce nao ouvia nada, TERCEIRO: Ouvi sim. QUARTO: Voce ouviu sim! SEGUNDO: Vocé nao ouviu sim, voo8 OUVIU NAO. Porque eu cisse nado & no sim! TERCEIRO: Ele disse nGo, e ndo sim, foi iss0 Que Su disse QUARTO: Fdi voce quem aise? Ele disse que foi ele! Quem disse no, afinal? TERCEIRO (para 6 segunda): O que foi que voce aisse? SEGUNDO: Cale o doco! TERCEIRO: Ele aise QUARTO: Ele disse caie a boc! TERCEIRO: Nao! JONAS (apontando pare 0 terceiro): Quem cisse no foi ele! (Surpresos os marinneiros clhem Para Jonas que se encebulo.) QUARTO: Quem @ esse? PRIMEIRO: Esse Jonos. SEGUNDO: Ele € 0 dono cessa casa JONAS: Eu sou o cono dessa caso, £ vocés? Quem séo vocés? 34. Teste ce swertuce |, 2, 3% @ 4%: Jonas! JONAS: Mas, afinal, quantos Jonas voces 8607 PRIMEIRO: Qucntos nés somos? SEGUNDO: Deixe-me ver: voods so 18s, TERCEIRO: Mcis vocés trés, seis QUARTO: Mais vooés trés, nove PRIMEIRO: Mais vocés trés, doze. SEGUNDO: Mais ou. TERCEIRO: Mais eu. QUARTO: Mais eu. PRIMEIRO: E mois eu, 18, 2, 38 @ 4% Nés somos dezesseis! JONAS: Ora, ndo sejam esitpidos! Voeés 560 quatro! TERCEIRO: $5? PRIMEIRO: Nada disso! Quatro é muito pouco. Nés somos dezesseis, quer ver? JONAS: Néo! Esié bem! Voces s80 dezesseis, sim! E dezesseis € muita gente pare ums case 0 Pequena. Por isso vocés veo ter Que procurar outro lugar para pessor a chuva. QUARTO: Todos nds? JONAS: Os cezessseis? Nao! Digamos Apenas quatro de vocés! Vocé, vocs, vocé € vocé! Os outres podem ficer. (Os marinheiros olham desconfiades uns Dara os outros & iniciam baixinno uma cangéo,€ vao lentamente aumentando © volume da voz.) 18, 22, 38 @ 4%: Dé Dé Dé RE Mi Sol Mi RE RE RE Mi RE de LO L@ LE Do Le Sol Mi RE RE RE Mi FS Sol Lé Fa Sol Mi Ré RE RE Mi REDO Doice & que tema ao sol Me monco € néo me rence Na terra terei um lor sO prc mim Me refaco e me taco L@ foz sol mas tem muito crvored6 PRIMEIRO: Varnes rapazes! 28, 3 e A®: Vamos. sm! JONAS: E para onde € que voces vao? QUARTO: Nos vamos 6 procura do Grampo JONAS: Grompo? SEGUNDO: Nés vornos entregar isso a ele.("Iss0" nada.) JONAS: O que @ isso? (Jonas segura © nada.) PRIMEIRO: E a rosa dos ventos. JONAS: Isso 6 uma rosa? E onde esto as pétalas? TERCEIRO: As pétalas foram embora: com os ventos do naveger. QUARTO: Vames, rapazes! Vornos que ié & tarde. E quase meia noite (Os marinheires saem pela janela Assim gue eles se vao, Jonas percebe que eles deixaram a rosa dos ventes.) JONAS: Ei, esperem! Vocés esqueceram a rosa dos ventos! £ agora? Cottados! O Grampo vai maté-los se eles no levarem a rose. Eu cho. Ah, eu preciso encontré-los, (Pula ¢ janela e vai & procura dos marinheiros.) Jonas! Jones! Jonas! Onde é que voce foi? Jones! Que lugar é esse? Eu vou voltar... Naol ~~ 3 (ones guards « rose cos venios dentro do colete ¢ dé tés batidinhos come quem diz: - Fique ci. Em seguida, escuta o eco de suos batides. Bate de novo. Escuta novo eco. $40 duas desconnecidas batendo paimes.) }# DESCONHECIDA (entrando) Responda cepressa: - Quel € © parulho que o cora¢ée faz? 22 DESCONHECIDA: £ durn-bum-bum? ee 18 DESCONHECIDA: € pam-pom-pam? 29 DESCONHECIDA: Ou é tim-tim-tim? 18 DESCONHECIDA: Resoonde depresso! 22 DESCONHECIDA: 18 DESCONHECIDA: 28 DESCONHECIDA: 18 @ 2% Depressc! E bum-bum-bum? € pam-pam-pam? Ou & timtinn-tin? JONAS: Nao sei! SEGUNDA: Sabe,ndo €? Entéo me digc: qual € 0 temanne da luc que a gente vé? PRIMEIRA: E assim? (Faz gesto.) SEGUNDA: Assim. (idem.) PRIMEIRA: Voi dizer que & mcior? (idem.) JONAS: Nao sei! PRIMEIRA: Voce nao sabe responde: nada? € perguniar, voce sabe? JONAS: Sel. claro! SEGUNDA: “Elta!” Voce sabe responder! E perguntar, voce sabe? JONAS: Claro que sel! PRIMEIRA: Vocé respondeu ce novo! E perguniar, vocé sabe? JONAS: Sel, ja disse! 12 @ 2% Entdo pate de responcer & faca logo uma perguntal JONAS: Uma pergunta? SEGUNDA: Sim! Agora face outa! JONAS: Outro? PRIMEIRA: Sim! Agorc faga outa! JONAS: Eu? SEGUNDA: Eu? Outra? Uma pergunic? \océ s6 pergunia besteira! PRIMEIRA: An, vamos emibora! (Seem as duas.) JONAS: Esté Dem! Eu Derqunte! One & que mora o Gicmpo? 12 e 22 (voltando): Eu sei! JONAS: Onde 2? € bum-bum-bum? E pam-pam-pam? Ou é tim-tim-tim? 18 e 2% Ele perguntou pra mim! 18 @ 2%: Nada disso, foi pra mim! 18 @ 2% Pra mim! Quem val ressonder sou eu! 1 @ 2%: Sou eu! 18 @ 2%: Nao respond. por favor! 18 e 2% Esta bem, eu ndo respondo we Mas vocé também nado responde! 18 @ 2%: Certo. We 2%: Face outra pergunte! JONAS: Onde é que eu estou? PRIMEIRA: Vocé? Vocé esté com 0 pé em cima, como € que eu posso ver? JONAS: Té Bom! (Muda de lugar) agora? Pedem me dizer onde € que eu estou? SEGUNDA: Agora, voce esté com 0 Dé em cima, como € que a gente pode ver? JONAS: Entao me digam onde € que eu estava. Podem agora? PRIMEIRA: Ora, vocé estava aqui! JONAS: Ah, deixa pra Id. SEGUNDA (se afasta): Pronto, deixe! PRIMEIRA: Eu também? JONAS: Tambem! PRIMEIRA: Pronto, © agora? JONAS: Agora, foral!! (Saem as duas felando uma lingua que nao existe.) Ei! Pra onde voces veo com tanta pressa? Pausa.) JONAS: Jonas! Oz: Oi! JONAS: Jonas! VO2: Oi! Oi! JONAS: Jonas? VOZ (mais Derto): Oi! Oi! Cit JONAS: Oi! MAE (enti puxande um grande berco em forma ce cesta, protegice por um cortinade de 116): OF! JONAS: Gi! 36 -Tectre co sentuce ee | MAE: Vocé € um sapo? JONAS: Eu, néo, MAE: Vocé é um principe, eu devia imaginar! JONAS: Vooé procura um princine? MAE: Nao eu procuro um sapo. Oi! Oi JONAS: Pro que? MAE: Pra dar um beijo! JONAS: Vocé gosta de beijar sapos? MAE: Nao € pra mim, € pia Sonic! JONAS: Sonia € uma sapa? MAE: S6nia € minhe filha! JONAS: Sua filha € ume sopa? MAE: Nao!!! Minna filha é uma Sonia: Olhe. (Puxa a cortina do berco.) JONAS: Mas ela € uma boneca! MAE: Nao é uma boneca, minna fina? JONAS: Ela est dorminco? MAE: Sim, E ela 86 val acordar quanca for beijada por um sapo. Mas nao existem mais sapos por aqui, Ol! Cil Todos os sapos aque eu conhecia J6 delicram outras SoOnias € viraram principes. E minha S6nia ficou sem sapo. JONAS: Eu sinto muito. MAE: Mas hoje eu acho um! Oil Oil Oil Sendo 0 que é que o Grampo vai pensar de mim? JONAS: © Gicmpo? MAE: Sim, ele vai olhar pra mim, € vai pensar: que mde € essa que nao consegue arranjar um sapo para a prépria filha! JONAS: Talvez eu possa ojudar. MAE: Vocé nao passa de um principe! E principes nao servem para nada! JONAS: Mas eu néo sou orincive! MAE: Claro que é! Olne para suas mdos; vocé tem mGos ae princi JONAS: £u ndo acho aue tenna macs de principe. MAE: Vocé connece todes cs méos | niGo como € que vocé pode saber Que suas moos Ndo sdo as Ge um principe? Hein? JONAS: Digamos que eu seja um principe. Se um principe beljasse a sue Sénia, ela acordaria? MAE: Sim. JONAS: Dé licenca. MAE: Mas o principe viraria um sape JONAS: Eu néo aciedito que possa vitar um sap. MAE: E 56 vocé beljar minha Sénia vocé vita um sapo, ela se acorda mas vai ter Que ine beijar de Novo pra vocé voltar a ser principe. E entéo ela pega no sono de novo. JONAS: Eu nao acrecito nisso. MAE: Entoo tente JONAS: Tento? MAE: Tente! (Jonas a beija.) . JONAS: Esté vendo? Eu a beijei. MAE: Ela esta acordanco. JONAS: E eu NO estou virando MAE: Vocé ja virou um sane. i JONAS: Eu nap! 1: MAE: Virou! JONAS: N&o virei! MAE: Claro que virou! ! JONAS: Claro que nao! MAE: Nao acianta espemear, porque voce agora 6 um sape. Vos nao “sapa de um passo.” JONAS: Como? MAE: Vocé noo “sapa de um passo” JONAS: Voc quer dizer, vocé nao passa de um sape. MAE: Eu ndo, vocé! Vocé € que néo “sapa de um passo”. JONAS: Esté bem, eu! Mas © certo é: eu ndo passo de um sepc! 0! Diga ce novo! u NEO Passo de um sapo! MBE: JONAS MAE: Certissimo! Mais uma vez! JONAS: Eu n&o passo de um, MAE. De um. JONAS (idéic). Como € que eu posse ser um sapo se eu tenho maos de princioe? Hein? MAE: Suas méos nada significam j¢ gue vocé se compara como um Sapo. J6 que as suas Intencdes 300 as de um sapo! JONAS: Minhas inten¢des noo sao es de um sapo! MAE: Sdo sim! JONAS (idéia): O que vocé sabe sore as minhas inten¢des. para cizer que €las sao as de um sapo? MAE: E 0 Que vocé sabe sobre as intengdes de um sapo pra dizer que elas no sdo as suas? JONAS (idéia): E se eu Ihe disser que eu sei tude sobre as intengdes de um sapo? MAE: Se voce sane tudo sobre os intencdes de um sapo, vocé so Pode mesmo é ser um sapo! (Pausa.) S6nia, beije esse sapo. 7 SONIA: On, mame! Vocé s6 me acorda pra me fazer beijar sopos! Toda vez! Mal eu abro os cinos,e vocé manda lago - S6nia beije ? sapo! Vocé sabe que eu detesto £ beljar sapos! (Pausa.) Venna ca, seu Sopo. (Beija-o.) MAE: € agora seu principe, nunca mais chegue perto de minha Sénia Adeus! JONAS: Ei! Voce sabe onde posso encontiar 0 Grompo? MAE: © Grampo? Sei, sim! JONAS: E © que eu tenho aue fc para enconiré-lo, voeé sabe? MAE: Sei, sim! Vocé tem que se opressor que ié € tgrde! Ea meie-noire. (So.) JONAS: Jones! Pro onde EE en or foi? Jones! Onde € que vocé esta? E agora, Jonas nde & que vocé val ~ 3h | VOZ: Fique onde 8st6! ° JONAS: O qué? VOZ: Vocé N&o vai G lugar aigum. Néo se mexa, Qualquer movimento suspeito @ voos poderé se arrepender. Jonos tenta fugin) Eu disse, nao so mexa! JONAS: Esté bem! Mas porque isso? DEBORA (entra no topo de uma escada, puxada por um pajem): Parado, JONAS: O que € que esté acontecendo? DEBORA: Paradissimo, Super parade. \ss0, Agora olhe para mim. JONAS: Quem € voc&? DEBORA (ietia 0 véu, sua cabega € escondida por sua elegante cigariina.): Meu nome & Débora. Mas eu me charno Dé-bo-bo-bo- D0-bo-bo-be-bo-Dora, porque eu sou gaga. Muito prazer em Ine cacar, JONAS: Mé cagar? FLAI (tem © aspecto de um magico, entra no topo de uma escada puxeda por um pejem.): O prazer & todo meu! (Os dais pajeris ___comegam ¢ mia.) DEBORA: Desgraga! Quem vejo! velho Fiai! Ja veio atrapalher minha cagade? FLAI: Nao diga tolices! Voc8 é que vive entando se apoderar das minhas presas! Mas dessa vez eu cheguei a tempo de impedir que vocé 0 roube de mim. JONAS: Do que 6 que vocés estéio falando? DEBORA: Ora, como se treve seu. i Seu... Seu... (Os pajens miam mais \ clo.) E mande seu gato se colar! jail O 5 38 Teotto do Juventuce FLAI Mande o seu! DEBORA: Calemos os dois a um s6 ___miado. DEBORA e FLAI: Miou!!! (Os pajens calarse.) JONAS: Eu quero falar! Eu devo infromar aos senhores ue est navendo um terrivel engano por aqui. FLAI: Que bela caga, hein? DEBORA: Belissima! JONAS: Voces esto falonde de mim 8? Por acaso a bela caga sou eu? Esperem ai, quem voces estdo pensando que eu sou? DEBORA: Ainda néo pensei sobre Isso FLAI: Nem eu. No momento eu s6 quero scber como & que vamos repartir. DEBORA: Nada de repartir! Eu quero. ele inteiro, Vocé n&o vai ficar nem com uma pota! FLAI: Pior pra vocé! Vooé conhece ___ Meus poderes, nao conhece? DEBORA: Eu, néo! FLAI: Conhece, néo conhece? DEBORA: Pessoalmente néo. FLAI: Conhece, néo conhece? DEBORA: Assim de vistc. FLAI: Ent@o Ié vai: flai-ai-ci-ci-ci! (Os pajens berram.) Fidi-ai-ci-ai-cil Fid-ai-aF-ai-ai! E mande o seu bode se calar! DEBORA: Mande 0 seu! FLAI: Mandemos os dois a um sé berro. DEBORA e FLAI: BE!!! JONAS: Foi um prazer conhecer vocés. Voces foram muito simpaticos € grandes cagadores. Os dois. Mas eu tenho um compromisso & depois a gente se fala. (Corre.) DEBORA: Ei! (Atira c abébora para Jonas e ele o agarra.) Essa cbobora exolodira dentro de o8 Ee PoucEs segundos e esse bosque inteiro iré pelos ares! A ndo ser Que vocé me devolva a tempo. Gonas hesita, depois core devolve a abébora. Déboia a recebe calmamente. Os pajens istem em volta de Jonas.) JONAS: Mande esses cachorros se calarem! DEBORA: A um s6 latido? FLAL A um 80 latido, DEBORA e PLAI: Au! FLAI: Eu ndo posso perder mais tempo. Vamos resoiver logo isso que J é torde, € quase meia-noite, DEBORA: Flai, seu vigorista,o que foi que vocé cagou até agora? FLAL: Um porco, duas antas 6 trés macacos. £ vocé? DEBORA: Um porco, duas antos e trés macecos, FLAI: E um cacho ce bananas. Pensa que eu nado vi? DEBORA: Ah, foil Um cechinho de bananinhas ands. FLAI: Mentira! Um cachée de banancs compricies DEBORA: = dai? FLAI: Eu faco um acorde: vocé me dé seu Cacho de bonanas e pode ficar com ele DEBORA: Pensa cue eu sou beste? Ele nde vale nem uma Senana, Quanto meis um cache! Pense outre coisa. FLAI: Pense voc’. DEBORA: Pensei FLA: © qué? DEBORA: Pensei que voc tivesse ciguma idéia. FLAI: Vocé n&o tem nenhume icéic? DEBORA: Eu néo. FLAI: Entdo quebie a cabege. DEBORA: Quebre vocé FLA Quebremos os dois ¢ ume 5 paulada. (Cada pajem a6 uma marretada 4 seu amo. Cada amo dé uma marrateda na cabeca do seu pajem. Retiiam das cabecas destes, primeiro estrelinnas. que jogam pelo or, depois um papel onde esté escrito uma idsia. Os omos léem as idéias enquanto seu pajens véem estrelas.) DEBORA: Que idéia Stima! Pena que nao serve, FLAI (encara seu pajem com um olher diabélico): Que idéia louca DEBORA: Varnos resolver isso no brago FLAI: \sso! No brago! Estamos resolvidos! Me dé um abrago. (Ela abraga a si mesma) Acai! Agora sou eu. Gle se abraga,) DEBORA: Oooh! (Para Jonas.) Agora me dé o seu braco, JONAS: Eu? FLA: Claro! Vamos resolver isso no seu brago. (Débore e Fici, ceca um seguiande num brace de Jonas, sobem suas respectivas escadas.) DEBORA e FLAI (para os pajens): Puxa! (Os pajens embaixo das escaces comegam ¢ puxé-las em diregdes opostas.) JONAS: Ail DEBORA e FLAI: Puxa! JONAS: Ei, pare com isso! Vocés estdo me esticando! Me desestica! Me desestica! DEBORA e FLAI: Puxa! JONAS: Pra que é que vocés me querem? Eu néo sive ora nade! Sou muito magro, 6! Eu ronco ce noite! Eu tenno pé chato! & Me desestica! DEBORA e FLAI: Puxa. JONAS: © que é cue de mim? Eu vou cer vee FLAL: OF i ; _ Grompe. DEBORA: Eu vou car vocé de presente pro Grampo. JONAS: Pro Grampo? De presente? DEBORA E FLAL Puxal! JONAS: Mas eu néo sou presente, eu sou genie! FLAL: Presente, gente, quente! DEBORA: Tente. FLAL: Invente, DEBORA: Mente. FLAI: Rente. DEBORA: Sente FLAI: Lente, DEBORA: Dente. FLAl: Pente DEBORA: E... FLAI: Puxa! JONAS: Para com isso! DEBORA: Isso, feitigo! FLAL: Atico, DEBORA: Compromisso. FLAL Canigo. DEBORA; Ourico. FLAL E... DEBORA: Puxg! JONAS: Parc! FLAL Para, cara! DEBORA: Raia FLAL: Sora DEBORA: Tora FLAI: Vora DEBORA: Vara @ nome proprio, nao vale FLAI: Mais foi vara de cutucar que eu disse. DEBORA: Mas 0 nome da idiota da sua prima também @ Varel Vera no vale. FLAL Vara vale! DEBORA: Vara nao vale! FLA: Vale, sim! DEBORA: Néo vale! FLAI: Vale! DEBORA: Nao vcle! 40 -Tectio do Juventuge JONAS: Psiu! DEBORA e FLAI: O que foi que vocé disse? JONAS: Psiu. FLAL: Psiu? DEBORA: Psiu?.. FLAI: Psiu?... DEBORA: Psiu?... EU Ndo sei nenhuma Ppalavra, voce sabe? FLAI: Nao. DEBORA: Vocé venceu. JONAS: Eu? FLAI: E pode pedir o que quiser. JONAS: Eu? DEBORA e FLA: Ell! DEBORA: Pega logo! FLA: Um macaco. DEBORA: Uma anta, um porco. FLAI: Pega uma banana! JONAS: Eu quero uma informagao. Como & que eu posso encontrar __ 0 Grampo? DEBORA e FLAI: Pra qué? JONAS: Eu preciso eniregar isso a ele. (Débora ¢ Flai olham para a rosa € se olham perplexos.) Como € que 6? Eu quero a minha informagée. O que € que eu tenho que fazer para encontrar o Grampo? DEBORA: Vocé precisa encontrar a rua JONAS: E como é que eu encontio a bruxa? (Debora da de ombros. Jonas opela pera Flai.) FLAI: Por que vocé ndo fez essa Pergunia em vez da outta? Agora é tarde.Vocé jé gastou o __ seu pedido. DEBORA: E agora, saia da minha frente. FLAI Quanto a vocé Débora,a gente se vé por ai. Ainda te pegarei numa cogada, Wy ORA: E eu pegarei tua cage, Fail Bye! FLAL: Bye. (Debora vai scindo em sues escadas puxada pelos pajens. Em baixo das escadas os pajens cantam.) PAJENS:Um dia possei Em baixo de uma escada O azar que deu Foi nunca mais sair De bako de uma escada Que azar que dé Viver 0 tempo todo Em bao de uma escada Que azar que 66 Viver 0 tempo toco Empdaixo de uma escada JONAS (86): Jonas vocé se meteu numa tri, sabia? Como é que eu Vou encontrar 0 Grampo? Como @ que eu vou encontrar a pruxa? (A bruxa val entranco como se estivesse se escondenco de alguém. De inicio nao avisia Jonas que se aproxima por tras dela.) Eil : BRUXA: Nao me belisque.por favor. nao me belisque! JONAS: Caima éu néo vou Ihe belscar! BRUXA: An, desculde. Pensei que tosse © sabié, JONAS: Que sabié? BRUXA: Nao sabia? Ele vive atras de mim querende me beliscar. JONAS: Por qué? BRUXA: Porque eu sou uma gciaba JONAS: voré? BRUXA: Pata todos os péssaros eu sou uma goiaba. Menos pro Belja-flor JONAS: E vecé 6 ume goiaba? BRUXA: S6 pora os pAssaros. JONAS: Mos isso nd0 dé certo BRUXA: Vocé ndo pode entende Voce é do reine a ver estelos. eu sou do pais co novegor. JONAS: Como é? BRUXA: AV, id ver ele de novo! JONAS: Quem? BRUXA: O sobid! JONAS: Se abaixe! BRUXA: Por pouco, nein? JONAS: Ora mas isso € um absurdo! Ninguém pade sair por ai beliscando os outros assim! Deixe ela em paz, ouviu seu sabia? Por Que ela ndo € uma goiaba! Ouviu? Ela néo é uma goiaba Ela € uma bruxa! BRUXA: Uma bruxa? JONAS: E vocé poce me gjudar, BRUXA: Uma bruxa? JONAS: Vocé vai me ajucer? BRUXA: Mes € a primeira vez que eu sou uma bruxa. Eu nunca fui uma bruxa antes JONAS: Nunca? BRUXA: Nunca. Vocé néo quer muder Ce idéia? JONAS: Mucar de idéic? BRUXA: Tem certeza que eu sou UMC bruxa? Eu queria que vocé mudasse de idéia. JONAS: Mas eu n&o posso mudar de idéia. BRUXA: Por que ndo? JONAS: Porque nao fui eu quem teve essa idéia BRUXA: E quem foi? JONAS: Yocé néo pode entender. Vocé € do pais do navegar, eu sou do reino a ver estrelas. BRUXA: £ que é a primeira vez que ciguém me vé assim. (Cania.) Porque vocé me vé ‘Com esse caro de druxa chet Por que vocé me vé Com esso cara ce bruxa Foce perguntar p70 sol 315 aS Et aT REE Ele vai dizer que Eu sou um rio. Pergunte para aquele rio. Ele vai dizer que eu sou uma Folha. Pergunte para aquela arvore, Ela. vai cizer que eu sou o vente. Por que vocé me vé Com esse cara Pergunte pro fogo e ele voi dizer cue eu Sou de brasa. Pergunte pro frio @ ele vai Dizer que eu sou de gelo. Néo pergunte Pro vento, néo, ele vai dizer que eu sou De nada. Pergunte pro meu coragéo.., Ele vai dizer que eu sou ce voce. Porque vocé me vé Com essa cara de bruxa chat, JONAS: Eu quero Ihe dizer que eu nao tenho certeza se vocé & mesmo uma bruxé, BRUXA: Nao? JONAS: Nao. Mas eu sei que eu.) BRUXA: Que vocé 0 qué? JONAS: Eu sei que eu... (Som de musica.) Que aconteceu? BRUXA: Nao esté ouvindo? Comecou a temporada do péien. Ea 6poca que as fores nascem mais belas, os bichos crescem mals rapide, e os amores nado duram mais que um segundo, Eu s6 Posso Ihe querer se vocé nado me quiser. Gai.) JONAS: Ei! Entram os namorecos cantam ¢ dangam.)_. > INICIO DA MUSICA: iG Abriu 0 botée da flor Bem me quer mal me quer 42 -Tecte co Juventuce nm eacnslih - Ra sac Ao Eu sO posso Ine querer se vocé néo me quiser. NAMORADOS: Se vocé me quer Eu nado the quero Eu sé the quero Se vocé nao me auiser Quando vocé se obusar E ndo quiser mais me ver Al entao € que eu posso Ihe querer Te quero, te quero, te quero tanto Que meu coragéo chega sci ca canto Toda vez que eu te velo fico tonto Te queto, te quero, te quero Quero,néo te quero Agora eu quero Néo te quero mais, sai Agora eu quero Sai Agora eu quero Sai 86 vocé me quer Eu ndo ihe quero. (No final da musica Jones ¢ o Bruxa se encontram.) JONAS: £i, espera! BRUXA: Noo. OSsO, estamos ne \temporada co pdleni Eu sé posso Ine querer se vocé méo me. Quiser. JONAS: E quando 6 cue isso termina? BRUXA: Est& terminando, JONAS: Pronto? BRUXA: Aincia nao! JONAS: E agora? (A musica vai acebande... Acade.) BRUXA: Terminou, mas agorc € tarde. é Guase meio-noite. Eu tenho que it emboro, JONAS: Pra onde? BRUXA: Pra torre do co! esperar o Grampo JONAS: © Grampo? For qué? Ghat elo. Eu vou | | | 'BRUXA: Porque ele vai me levar a rosa dos ventos. JONAS: E pra que € que vocé quer uma 1030? BRUXA: Vocé néo pode entender. Vocé & do reino a ver estrelas.eu sou do pais do navegar. (Sai.) JONAS: Esperal Eu posso entender! EU tenho a rosa dos ventos! Eu mudei de idéia! (Pausa.) Jonas, o Grampo vai ter que esperar. Quem vai & tore do castelo, Gita © Sculos.) Sou eu! PRIMEIRA DESCONHECIDA, Pic onde & gus vocé vai com tanta pressa? JONAS: Eu vou pra fore. PRIMEIRA: Que torre? JONAS: A tore do castelo, PRIMEIRA: E esse castelo tem torre? JONAS: Tem! Deixa eu passar. PRIMEIRA: At, cue piessa é essa? Vem, vocé conhece 0 saiéo? JONAS: Nao PRIMEIRA: Entdo vern, vamos dan¢ar um pouco! JONAS: Ja & tarde, e quase meia- noite, PRIMEIRA: Ah, ‘vem, varnos Gancar um pouco! Vem: Dance comigo so uma can¢ao Rodando bem muito por esse saido Pulando com pé agarande com a mao £u te dou ume rasteira € vocé cal no chéo (06 ume gargalhada e sal.) SEGUNDA DESCONHECIDA: Pra onde & gue vocé vai com tanta pressa? JONAS: Eu vou pia torre. SEGUNDA: Que torre? JONAS: A tore do castelo. SEGUNDA: E esse Castelo tem torre? JONAS: Tern SEGUNDA: Vem c&, vamos até a voranaa. JONAS: Pra qué? SEGUNDA: Eu quero ine contar uma coisa. JONAS: Ja é farce SEGUNDA: Que presso! JONAS: E uase meia-noite SEGUNDA: Que coisa! Eu quero he contar uma coisa! e que coisc! Vamos até o varanda, vocé soube do flho do elefante nasceu sem falar? JONAS: Ele 6 mudo. SEGUNDA: N&o. Mas nasceu sem faler. JONAS: Espertinho ele, nao? SEGUNDA: Espertissimo! cuando ele ctescer vai ser um génio, ci.) PRIMEIRA: Pra onde € que vocé val com tanta pressa? JONAS: Eu vou para a forte, Pra tore do castelo. E esse castelo tem torre sim! PRIMEIRA: Eu sei! Mos também tem uma escada. Vocé nao quer subir a escada? JONAS: Nao! PRIMEIRA: £ Como @ que vocé voi para a torre? JONAS: An. sim. PRIMEIRA: Assim coma? JONAS: Naca. nao. PRIMEIRA: An. sim. Vamos! (Sabem, Jonas continua supindo.) Chegamos! JONAS: An! PRIMEIRA: Agora vamos descer acuela escada ali! JONAS: Nao! PRIMEIRA: J6 estamos cescenco. (Descem. Ela continua descendo.) JONAS: Chegamos PRIMEIRA: Ah! (Sci.) SEGUNDA: Eu nem quero saber pre onde vocé vai com tentc presse. JONAS: Ainde bem! SEGUNDA: Eu 56 sei que antes vocé Bodice fe Shai aes concent vem aqui, comigo. JONAS: Aonde? SEGUNDA: No corredor. JONAS: Eu estou com pressa SEGUNDA: Eu & que estou morrendo de pressa ce Ihe contar uma coisa. Deoressa, ver! Vocé soubs ue os cabelos da Jura paroram de crescer? JONAS: Como foi que vocé soube? SEGUNDA: Eu me econtrel com ela fiauei olhando pros cabelos dela 2 eu ndo vi eles crescerem JONAS: N&o viu? SEGUNDA: Néo vi JONAS: Jurc? SEGUNDA: Ela mesma, (Jonas vai saindo,) PRIMEIRA: Once € que vocé vai com tanta pressa? SEGUNDA (0cra a primera): E voce. bra onde € que voce vai com tania pressc? PRIMEIRA: Eu vou mostrar a ele 0 porde do castelo. SEGUNDA: Naca disso. el val comigo ver a cozinna. JONAS: Eu jG disse que vou prc tore! PRIMEIRA: Fazer? SEGUNDA: £ mesmo. Fazer? JONAS: Eu vou levar essa rosa. 1# @ 2% Voce & 0 Grampo! (Batem paimas.) JONAS: Nao! Eu ndo consegui encontrar o Grampo. por isso eu mesmo vim trazer. @ 2% Vocé é 0 Grampo! (Mass paimas.) JONAS: Eu j& disse que néo scul 18 @ 2% Eu ja disse que vocé ! Que entrem os presentes! JONAS: Pra mim? (ntram os marinneiros.) PRIMEIRA: Jones! PRIMEIRO: Presentel 1 44 -Tectro ¢ sventuce ) Sits Oi Roe ae SEGUNDA: Jonas! SEGUNDO: Presente! PRIMEIRA: Jonas: ! TERCEIRO: Presente! SEGUNDA: Jonas! QUARTO: Presente! PRIMEIRA: Jonas! 18, 28, 32 @ 4%: Oi, Jonas! JONAS: O que & que voces estao fazendo aqui? , 28, 3° @ 42: NOs somos Jonas. dono dessa casa JONAS: £0 cue & que vocés ostao fazendo aqui? 12, 22, 3° @ 4%: Nés somos 0 dono dessa cosa. JONAS: Vocés ja cisseram isso, eu quero saber o que & que vocés esto fazendo aqui. 12, 28, 32 @ 48: Nos? Nada! JONAS: Nada? Estranho! 12, 28, 38 @ A& E voce esté fazendo o que? PRIMEIRA: Ele 6 0 Grampo! SEGUNDA: Em pessoa! PRIMEIRO: N&o digo! SEGUNDO: Vejam sé! TERCEIRO: Ora, ora! QUARTO: © Grampo em pessoa! JONAS: Eu n&o sou 0 Grempo, sere que vocés nado entendem? Eu sou do teino a ver estrelas PRIMEIRO: E 0 que & que vocé est6 fozendo aqui? JONAS: Orc, foi Dor causa de vocés que eu vim parar equi! PRIMEIRO: Pra vocé ver como 6 que s60 a8 coisas! JONAS (cecidido): Por que & que vocés me trouxeram até aqui? 2, 28, 32 @ 42%: Pra voce ver como & que s&0 os cois JONAS: Pronto. Eu jé G0 as coisas. 18, 22, 38, 42, Agora me diga 0 que é melhor Navegar ou ficar a ver estrelas Perse répido, resoonce logo E tarde, & quase meic-noite JONAS: Agora eu preciso ir 18 e 2 Pra onde 6 que vocé vai com tonte pressa? JONAS: Eu vou pra torre. (Sai.) 7 e 4 Que torre? 12 e 2% A torre do castelo! JONAS (na torre): Olhe, eu trouxe a TOS dos ventos. (Atira a 1osa para Bruxa.) BRUXA: Iss0 6 Uma r0sa? E onde estao as pétalas? JONAS: As pétalns toram-se embore com os ventos do naveger. 18, 28, 38, 4%, 12 e 2% Agora me diga o que é meihor Navegar ou ficar a ver estreias —BROKAL Pense rapido, responda logo — 6? E tarde. € quase meia-notte— Ma JONAS (na janela a ver estreias): Agora me diga o qué ¢ melnor Navegar ou ficar a ver estreios 1-28-34; 1! @ 2% Pense rapico. “des, fesONda logo E-BRUXA: £ tarde, é Quase meia-noite TODOS: Agora me diga o que & melhor Novegar ou ficar a ver estrelas Agora me diga o que é melhor Nevegar ou ficar o ver estreias. Qvands todes Saem Luce € Cie =) Joao Folcdo, Madrugada de 20-06-85. © vento apita «ha eyereren tncling WUAAK Ce

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