Um ponto importante desta enfermidade é o tempo de incubação da doença que pode
variar de 2 a 8 anos, tendo em media 5 anos de incubação Levando em consideração o tempo de incubação percebemos que animais diagnosticados com esta enfermidade são animais já adultos (BRASIL, 2014; TSUTSUI; KASUGA, 2006). Dentre os sinais clínicos os principais são os sinais neurológicos como nervosismo, agressividade, incoordenação durante a marcha observada com maior facilidade em membros pélvicos, animais acometidos podem permanecer em decúbito por um tempo maior que o normal ou apresentar dificuldades ao se levantar, são observados também tremores e movimentos espasmódicos(SANTOS; FUKUDA, 2014). A evolução da doença ocorre dentre o período de 3 semanas a 6 meses, com observação de sintomas mais evidentes em situações de manejo ou transporte inadequado. Os sinais clínicos são apresentados devido o acumulo da proteína anormal (PrPsc) causando danos celulares e aglomerando-se em placas amiloides fazendo com que ocorra a vacuolização do tecido nervoso e deixando assim com aspecto de esponja quando visualizado de maneira histológica. (BUELET, 1992). Ate hoje não existe nenhum método para confirmação com animal ainda em vida, para o diagnostico definitivo é necessário que o animal seja abatido para a avaliação morfológica do tecido nervoso central, pode ser detectada também por meios de técnicas imunoquimicas como as técnicas de imunohistoquímica (IHQ) e Western immunoblot (OIE, 2018). A região coletada para analise é a região da medula oblonga, denominada de óbex. Com a utilização de um exame histológico é possível observar alterações neurodegenerativas com presença de vacúolos medindo aprocimadamente 30 a 40 µmde diâmetro. (GOTELIPE, 2006)