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Certifico que este documento for publicado em 23 AS (Yuan Loin ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL” Dian Cala PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE “Parsna 72600 GABINETE DO PREFEITO LEI N° 1421, DE 23 DE JANEIRO DE 2013. CRIA 0 CODIGO AMBIENTAL DO MUNICIPIO DE IMBE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. 0 POVO DO MUNICIPIO DE IMBE, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, POR SEUS REPRESENTANTES NA CAMARA MUNICIPAL, APROVOU, E EU, PREFEITO MUNICIPAL, EM SEU NOME, SANCIONO A SEGUINTE LEE TITULOI . DA POLITICA DO MEIO AMBIENTE DO MUNICIPIO DE IMBE CAPITULO I DAS DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 1. - Esta Lei dispde sobre o Cédigo Ambiental do Municipio de Imbé e sobre a Politica do Meio Ambiente do Municipio de Imbé, sua elaboragdo, implementagio acompanhamento, instituindo principios, fixando objetivos ¢ normas bisicas para a protegao do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da populagao. Art, 2. - Para elaboracdo, implementagio e acompanhamento critico da Politica do Meio Ambiente do Municipio, previstas neste Cédigo Ambiental, serdio observados os seguintes prineipios fundamentais: 1 Multidisciplinariedade no trato das questdes ambientais; IL Participago comunitéria; IIL. Compatibilidade com as Politicas do Meio Ambiente Federal e Estadual; IV. Unidade de politica ¢ na sua gestio, sem prejuizo da descentralizagao de V. Compatibilidade entre as politicas setoriais ¢ as demais ages de governo; VI. Continuidade, no tempo e no espaco, das agdes basicas de gestdo ambiental; VIII. Obrigatoriedade da reparagio do dano ambiental, independente de outras sangdes civis, penais e administrativas. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO CAPITULO II DO INTERESSE LOCAL Art. 3.° - Para o cumprimento no disposto no Artigo 30 da Constituigio da Repiiblica Federativa do Brasil, no que concerne ao meio ambiente, considera-se como de interesse local: 1.0 estimulo cultural & adogio de habitos, costumes, posturas e priticas sociais e econdmicas no prejudiciais ao meio ambiente; TI. A adequago das atividades do Poder Piblico e socioeconémicas, rurais € urbanas, as imposigdes do equilibrio ambiental ¢ dos ecossistemas naturais onde se insiram; IIL. Dotar, obrigatoriamente, o Plano Diretor da Cidade de normas relativas ao desenvolvimento urbano que levem em conta a protesdo ambiental; IV. A utilizagdo adequada do espago territorial ¢ dos recursos hidricos e minerais, destinados para fins urbanos e rurais, mediante uma criteriosa defini¢do do uso e ocupacao, normas de projetos, implantagdo, construgdo ¢ técnicas ecolégicas de manejo, conservagdo preservagdo, bem como de tratamento e disposigio final de residuos e efluentes de qualquer natureza; V. Diminuir os niveis de poluigo atmosférica, hidrica, sonora, estética e do solo; VIL Estabelecer normas de seguranga no tocante ao armazenamento, transporte € ‘manipulagio de produtos, materiais ¢ residuos téxicos ou perigosos; VIL. A criagao de unidades de conservagao; VIII. Exercer 0 poder de policia em defesa da flora ¢ da fauna e estabelecer politica de arborizago para 0 Municipio, com a utilizagao de métodos e normas de poda que evitem a mutilagdo das drvores, no espaco visual e estético; IX. A recuperagdo dos arroios e matas ciliares, X. A garantia de crescentes niveis de sade ambiental das coletividades humanas ¢ dos individuos, inclusive através do provimento de infraestrutura sanitéria e de condigdes de salubridade das edificagGes, vias e logradouros publicos; XI. Proteger 0 patrimdnio artistic, historico, estético, arqueol6gico, paleontologico e paisagistico do Municipio; XII. Exigir © licenciamento ambiental para a instalago ou ampliagio de atividades, que de qualquer modo possam influenciar o meio ambiente, mediante a apresentagio de andlise de risco e estudo de impacto ambiental, quando necessario e a critério da autoridade ambiental municipal; XIII. Incentivar estudos objetivando a solugo de problemas ambientais, bem como a pesquisa ¢ 0 desenvolvimento de produtos, modelos ¢ sistemas de significative interesse ecolégico. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE os GABINETE DO PREFEITO zi __ CAPITULO IIT DA ACAO DO MUNICIPIO DE IMBE Art. 4° - Ao Municipio de Imbé, no exercicio de suas competéncias constitucionais e legais, relacionadas com 0 Meio Ambiente, incumbe mobilizar ¢ coordenar suas ages e recursos humanos, financeiros, materiais, técnicos e cientificos, bem como a participagdo da populago, na consecugio dos objetivos e interesses estabelecidos nesta Lei, devendo: 1, Planejar e desenvolver agdes de autorizagdes, promogio, protedo, conservagio, preservagaio, recuperagao, reparaeao, vigiléncia e fiscalizagao, visando a melhoria da qualidade ambiental; IL Emitir o respectivo licenciamento Ambiental para atividades de impacto local como preconiza a legislacao vigente. IIL. Definir e controlar a ocupagio e uso dos espagos territoriais de acordo com suas limitages e condicionantes ecolégicas e ambientais; IV. Elaborar ¢ implementar plano municipal de proteso ao meio ambiente; V. Exercer 0 controle da poluigo ambiental; VI. Definir areas prioritérias de ago governamental relativa ao meio ambiente, visando a preservagdo ¢ melhoria da qualidade ambiental e do equilibrio ecolégico; VIL. Identificar, criar e administrar unidades de conservagio e de outras Areas protegidas para a protecio de mananciais, ecossistemas naturais, flora e fauna, recursos genéticos e outros bens e interesses ecoldgicos estabelecendo normas de sua competéncia a serem observadas nestas areas. VIIL. Estabelecer diretrizes especificas para a protegiio de mananciais hidricos, através de planos de uso e ocupagio de Areas de drenagem de bacias ¢ sub-bacias hidrogréficas; IX. Estabelecer normas ¢ padrdes de qualidade ambiental para aferi¢io ¢ monitoramento de niveis de poluigo do solo, poluigdo atmosférica, hidrica e sonora, dentre outros; X. Estabelecer normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; XI. Fixar normas de auto-monitoramento, padres de emissio e condigées de langamento para residuos ¢ efluentes de qualquer natureza; XII. Conceder licengas, autorizagdes e fixar limitagdes administrativas relativas a0 Meio Ambiente; XIIL. Implantar sistema de cadastro ¢ informagies sobre o meio ambiente; XIV. Promover a conscientizago publica para a protego do meio ambiente e a educago ambiental como processo permanente, integrado ¢ multidisciplinar, em todos os niveis de ensino, formal e informal; XV. Incentivar 0 desenvolvimento, a produgio e instalago de equipamentos ¢ a criagdo, absorgo e difuso de tecnologias compativeis com a melhoria da qualidade ambiental; / \G ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE g; GABINETE DO PREFEITO XVL. Implantar e operar o sistema de monitoramento ambiental municipal; XVIL. Garantir a participagdo comunitiria no planejamento, execugao ¢ vigildncia das atividades que visem a proteg%0, recuperacdo ou melhoria da qualidade ambiental; XVIII. Regulamentar e controlar a utilizagio de produtos quimicos em atividades agrossilvipastoris, industriais e de prestagdo de servigos; XIX. Incentivar, colaborar e participar de planos de ago de interesse ambiental em nivel federal, estadual e regional, através de ages comuns, acordo, consércio e convénios; XX, Executar outras medidas consideradas essenciais 4 conquista ¢ a manuten¢ao de melhores niveis de qualidade ambiental; XXI. Garantir aos cidadios 0 livre acesso as informagGes e dados sobre questoes ambientais do Municipio de Imbé. XXII. Elaborar, de acordo com a Lei n° 12.305/2010, 0 Plano Municipal de Gestio Integrada de Residuos Sélidos. Parigrafo Unico — Até a edigfio de normas locais especificas serdo adotadas as, constantes das leis, decretos, medidas provisorias, resolugdes, instrugSes ¢ outros instrumentos legitimos editados pelo Estado ou pela Unio. TITULO I DO MEIO AMBIENTE CAPITULO I DA PROTECAO DO MEIO AMBIENTE Art. 5.°- 0 Meio Ambiente ¢ patriménio da coletividade, bem de uso comum do ovo e a sua protegio é dever do Municipio e de todas as pessoas ¢ entidades que, para tanto, no uso da propriedade, no manejo dos meios de produgdo ¢ no exereicio de atividades, deverio respeitar as limitagdes administrativas e demais determinagdes estabelecidas pelo Poder Piiblico, com vista a assegurar um ambiente saudavel e ecologicamente equilibrado, para as presentes e futuras geragdes. Art, 6.° - Compete & Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Pesca implementar 08 objetivos ¢ instrumentos das Politicas do Meio Ambiente do Municipio de Imbé, ¢ especificamente: 1, Propor e executar, direta e indiretamente, a Politica Ambiental do Municipio de Imbé; I. Coordenar agdes ¢ executar planos, programas, projetos ¢ atividades de protegdo ambiental; IIL. Estabelecer diretrizes de protegdo ambiental; 4 * ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE gs GABINETE DO PREFEITO IV. Criar, implantar e administrar unidades de conservagio € outras éreas protegidas, visando a protegdo de mananciais, ecossistemas naturais, flora ¢ fauna, recursos genéticos © outros bens e interesses ecolégicos, estabelecendo normas a serem observadas nestas éreas; V. Estabelecer diretrizes especificas para a protegao dos mananciais e participar da elaboragao de planos de ocupagao de areas de drenagem de bacias ou sub-bacias hidrogréficas; VIL Assessorar as administragdes na elaboragio e revisio no planejamento local, quanto aos aspectos ambientais, controle de poluigao, expansao urbana e propostas para a criago de novas unidades de conservagao e de outras areas protegidas; VII. Participar do zoneamento ¢ de outras atividades de uso e de ocupagio do solo; VIII. Aprovar e fiscalizar a implantagao de regides, setores ¢ instalagGes para fins industriais parcelamento de qualquer natureza, bem como quaisquer atividades que ut recursos ambientais renovaveis; IX. Autorizar, de acordo com a legislago vigente, 0 corte ¢ a exploragdo racional ou quaisquer outras alteragdes da cobertura vegetal nativa, primitiva ou regenerada; X. Exercer a vigiléncia municipal ambiental e seu poder de policia por meio da ago fiscalizatéria; XI. Promover a vigildncia em conjunto com os demais érgios competentes, 0 controle da utilizagio, armazenamento e transporte de produtos perigosos e t6xicos; XI, Participar da promogio de medidas adequadas & preservagio do patriménio arquitet6nico, urbanistico, histérico, cultural e arqueol6gico; XIII. Autorizar, sem prejuizo de outras licengas cabiveis, 0 cadastramento ¢ a exploragdo de recursos minerais; XIV. Acompanhar e fomecer instrugdes para anilise dos estudos de impactos ambientais € andlises de risco, realizados pela autoridade competente, cujas atividades, venham a se instalar no municipio; XV. Conceder a licenga ambiental para a implantagdo das atividades sécio- econdmicas utilizadoras de recursos ambientais e potencialmente poluidoras; XVI. Implantar sistema de documentagao ¢ informatica, bem como os servigos de estatistica, cartografia bdsica e tematica e de editoragao técnica relativa ao Meio Ambiente; XVII Elaborar e divulgar, anualmente, inclusive em meio eletrdnico, o Relat6rio de Qualidade do Meio Ambiente de Imbé; XVIII. Exigir a anilise de risco, estudo prévio de impacto ambiental e o respectivo Relat6rio de Impacto Ambiental e Estudo de Impacto de Vizinhanga para o licenciamento de empreendimentos ¢ atividades sécio econdmicas, pesquisas, difusdo e implantagdo de tecnologias de significativo potencial de degradaco ou poluigdo ambiental; XIX. Coordenar o proceso de licenciamento ambiental para agdes de impacto local, desde a entrada do mesmo no protocolo da Prefeitura até a emissio da respectiva licenga. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE ¢, GABINETE DO PREFEITO § 1° - As atribuigdes previstas neste artigo nfo excluem outras necessérias & protego ambiental e serdio exercidas sem prejuizo de outros érgfos ou entidades competentes, tanto a nivel Municipal quanto Estadual e Federal § 2° - As atribuigdes previstas neste artigo no excluem as competéncias de outras, secretarias municipais em questdes ambientais. CAPITULO II DO USO DO SOLO Art. 7." - Os planos, piblicos ou privados, de uso de recursos naturais do Municipio de Imbé, bem como os de uso, ocupagao ¢ parcelamento do solo, devem respeitar as necessidades do equilibrio ecolégico e as diretrizes e norma de protegao ambiental. Paragrafo tnico — No caso de utilizago de recursos naturais como cascalheiras, pedreiras, saibreiras e calcdrio, a Secretaria de Meio Ambiente e Pesca do Municipio exigira um depésito prévio de caugio, como o objetivo de garantir a recuperagao das areas exploradas, conforme regulamentago a ser efetivada por Decreto. Art. 8.° - Na andlise de processos administrativos, com algum impacto ambiental ¢ em especial quanto aos projetos de uso, ocupagao e parcelamento do solo, a Secretaria de Meio Ambiente e, no ambito de sua competéncia, deverd manifestar-se, dentre outros, necessariamente sobre os seguintes aspectos: 1. Usos propostos, densidade de ocupagio, desempenho de assentamento ¢ acessibilidade; IL Reserva de areas verdes e protegio de interesses arquitet6nicos, urbanisticos, paisagisticos, hist6ricos, culturais e ecolégicos; IIL. Utilizagao de terrenos alagadigos ou sujeito a inundagdes; IV. Saneamento de areas afetadas com material nocivo a sate; V. Protegao do solo, onde o nivel de poluigo local impega condigdes sanitérias minimas; VL Protegdo do solo, da fauna, da cobertura vegetal ¢ das aguas superficiais, subterrineas, fluentes, emergentes e reservadas; VIL. Sistema de abastecimento de agua; VIII. Coleta, tratamento e disposigao final de esgoto e residuos s6lidos; IX. Viabilidade geotécnica, Art. 9 - Os projetos de parcelamento do solo deverio estar aprovados pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano para efeitos de instalagao e ligagdo de servigos de utilidade pablica, bem como para o registro no Cartério de Registro de Iméveis. \j ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO Paragrafo Gnico. As atribuigdes previstas neste artigo ndo exclui outras que sejam necessérias a aprovarao dos projetos de parcelamento do solo ¢ serio exercidas sem prejuizo das de outros érgios ou entidades competentes. CAPITULO IT . DO CONTROLE DA POLUICAO Art. 10 - E vedado o langamento no meio ambiente de qualquer forma de matéria, energia, substincia ou mistura de substincia, em qualquer estado fisico, prejudiciais ao ar atmosférico, s éguas, & fauna e a flora ou que possam torné-lo: L Impréprio, nocivo ou ofensivo a satide; IL Inconveniente, inoportuno ou incémodo ao bem-estar piblico; IIL. Danoso aos materiais, prejudicial ao uso, gozo e seguranga da propriedade, bem como ao funcionamento normal das atividades da coletividade; Paragrafo Unico - O ponto de langamento em cursos hidricos, de qualquer efluente originério de atividade utilizadora de recursos ambientais, ser obrigatoriamente situado a jusante de captagdo de agua, do mesmo corpo d'dgua utilizado pelo agente de langamento. Art, 11 - Ficam sob 0 controle da Secretaria de Meio Ambiente do Municipio, as atividades industriais, comerciais, de prestago de servigos e outras fontes de qualquer natureza que produzam ou possam produzir alteragdes adversas as caracteristicas do Meio Ambiente, bem como a disposigao ¢ geragio de residuos sélidos domiciliares, da construgo civil e residuos de natureza diversa que possam acarretar em danos ao meio ambiente Art 12 - Caberé a Secretaria de Meio Ambiente determinar a realizagao do estudo prévio de anélise de risco ou de impacto ambiental para a instalagdo e operado de atividade que, de qualquer modo, possa degradar o meio ambiente, e em consonéncia com as resolugdes do CONAMA n° 01/86, n° 237/97 ¢ n° 369/2006 ¢ outras que vierem a ser publicadas posteriormente. Art. 13 - A construgo, instalagio, ampliago, funcionamento de estabelecimentos ¢ atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetivos ou potencialmente poluidores, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradago ambiental de impacto local, dependertio de prévio licenciamento da Secretaria de Meio Ambiente do Municipio, conforme a Lei complementar n° 140/2011, sem prejuizo de outras licencas legalmente exigiveis. Parigrafo Unico — A defini¢ao das atividades de impacto local segue o disposto na Resolugaé CONSEMA n° 05/1998 e outras que entrarem em vigor. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE ¢ GABINETE DO PREFEITO Art. 14 - Os estabelecimentos e todos os responsiveis pelas atividades previstas no artigo anterior so obrigados a implantar sistemas de tratamento de efluentes e promover todas as demais medidas necessérias para prevenir ou corrigir os inconvenientes e danos decorrentes da poluigdo ou geragdo de residuos sélidos, estabelecendo Plano de Gerenciamento de Residuos, conforme a Lei n? 12.305/2010 e demais normas editadas posteriormente. Paragrafo Unico - Todos os resultados das atividades de automonitoramento deverdo ser comunicados a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, conforme cronograma estabelecido. Art. 15 - No exercicio do controle a que se referem os artigos 12 e 14 desta lei, a Secretaria de Meio Ambiente do Municipio, sem prejuizos de outras medidas, expedira as seguintes licengas ambientais: I ~ Licenga Prévia (LP), na fase preliminar de planejamento do empreendimento, contendo requisitos basicos a serem atendidos nas etapas de localizacao, instalagao e operagio; II — Licenga de Instalago (LI), autorizando o inicio da implantagdo, de acordo com as especificagdes constantes do projeto aprovado; III - Licenga de Operagio (LO), autorizando, apés as verificagdes necessirias, 0 inicio da atividade licenciada ¢ 0 funcionamento de seus equipamentos de controle de poluigdo, de acordo com o previsto nas licengas prévia e de instalagdo. § 1° - A licenga Prévia no seré concedida quando a atividade for desconforme com os planos federais, estaduais ¢ municipais de uso ¢ ocupagao do solo, ou quando, em virtude de suas repercussdes ambientais, seja incompativel com os usos € caracteristicas ambientais do local proposto ou suas adjacéncias. § 2° - O prazo das licengas seguir os pardmetros estabelecidos pela resolugao CONSEMA n° 038/2003. § 3° - No interesse da Politica de Meio Ambiente, a Secretaria de Meio Ambiente do Municipio, durante a vigéncia das licengas de que trata este artigo, poderé determinar a realizagdo de auditoria técnica no empreendimento. Art. 16 - As atividades referidas nos artigos 12 ¢ 14 deste texto normativo, existentes a data de publicagio desta Lei Ambiental no érgio competente, para fins de obtengdo da Licenga de Operacdo (LO), sob pena de interdigao das atividades. CAPITULO IV DO SANEAMENTO BASICO E DOMICILIAR Art. 17 - A promogdo de medidas de saneamento basico e domiciliar residencial, comercial ¢ industrial, essenciais & protecdo do meio ambiente, constitui obrigagio do Poder ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO Piblico, da coletividade e do individuo que, para tanto, no uso da propriedade, no manejo dos meios de produgo e no exercicio de atividades, ficam adstritos a cumprir determinagdes legais © regulamentares e as recomendagdes, vedagdes ¢ interdigdes ditadas pelas autoridades ambientais, sanitdrias e outras competentes. Art. 18 - Os servigos de saneamento basico, tais como os de abastecimento de gua, drenagem pluvial, coleta, tratamento e disposigao final de esgoto e de residuos domiciliares, operados por drgiios e entidades de qualquer natureza, esto sujeitos ao controle da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e, sem prejuizo daquele exercido por outros drgios competentes, devendo observar 0 disposto nesta Lei, seu regulamento e normas técnicas. Paragrafo Unico - A construgdo, reforma, ampliagdo ¢ operagao de sistema de saneamento bisico, dependem de prévia aprovacao dos respectivos projetos, pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano. Art. 19 - E obrigagio do proprietirio do imével 4 execugdo de adequadas instalagdes domiciliares de abastecimento, armazenamento, distribuigo © esgotamento de ‘gua, cabendo ao usuério do imével a necessaria conservagio. Art 20 - Os esgotos sanitirios deverio ser coletados, tratados e receber destinagao adequada, de forma a se evitar contaminagao de qualquer natureza. Art. 21 - No Municipio serdo instaladas, pelo Poder Piblico, diretamente ou em regime de concessao, estagdes de tratamento, rede coletora e emissiria de esgotos sanitarios. Art, 22 - E obrigatéria a existéncia de instalagdes sanitérias adequadas nas edificagdes e sua ligagdo a rede piiblica coletora. Paragrafo Unico - Quando no existir rede coletora de esgotos, as medidas adequadas ficam sujeitas a aprovagdo da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, sem prejuizo de outros érgios, que fiscalizari a sua execugdo e manutengdo, sendo vedado 0 langamento de esgotos “in natura’” a céu aberto ou na rede de aguas pluviais. Art. 23 - A coleta, tratamento ¢ disposigao final do lixo, processar-se-Zo em condigdes que ndo tragam efeitos prejudiciais ou inconvenientes a sauide, ao bem-estar piblico ou 20 meio ambiente. § 1° Fica expressamente proibido: I. A deposigdo indiscriminada de lixo em locais inapropriados, em areas urbanas ou rurais; IL A incinerago e a disposigio final de lixo a céu aberto; IIL. A utilizagfo de lixo “In natura” para alimentagao de animais e adubagdo organica; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE 33 GABINETE DO PREFEITO IV. O langamento de lixo em Aguas de superficie, sistemas de drenagem de éguas pluviais, pogos, cacimbas, e areas erodidas. § 2° - Os residuos sélidos, portadores de agentes patogénicos, inclusive os de servigos de saiide (hospitalares, laboratoriais, farmacolégicos, ¢ os resultantes de postos de saide), assim como alimentos ou produtos contaminados, deverio ser adequadamente acondicionados © conduzidos por transporte especial, nas condigdes estabelecida pela legislagdo vigente. § 3° - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente estabeleceré as zonas onde a selegio dos residuos deverd ser necessariamente efetuada em nivel domiciliar. _____ CAPITULO V DOS RESiDUOS TOXICOS OU PERIGOSOS Art, 24 - © Poder Pablico Municipal suplementara a fiscalizagao do Estado ¢ da Unio quanto ao licenciamento, fabricagio, comercializagao, transporte e emprego de produtos t6xicos e agroquimicos no Municipio. Art. 25 - As pessoas fisicas ou juridicas que produzam ou comercializem substincias e produtos t6xicos e/ou agroquimicos devem ser cadastradas ¢ licenciadas pelo Municipio, independente de outras exigéncias estaduais ou federais. § 1° - A armazenagem de produtos constantes do artigo anterior deve ser feita de acordo com as normas da ABNT, ficando sujeitas ao licenciamento do Municipio, ¢ pelos 6rgios de seguranca do Estado. § 2° - E proibida a armazenagem dos produtos constantes do Artigo 25 em locais de circulagdo piblica, em prédios residenciais, exceto para o comércio no varejo ¢ em locais distantes de produtos de consumo humano e animal. § 3° - A manipulagao e aplicago dos produtos constantes do Artigo 25 deveré ser feita com a utilizago de equipamentos de protesio. Art. 26 - As embalagens dos produtos constantes do Artigo 25 ¢ suas sobras sio de responsabilidade do usuario, que devera providenciar sua destinago final em local adequado e licenciado pelo Orgdo Municipal ou Estadual, sendo vedada & deposigao no Municipio de Imbé as que forem de outros municipios, salvo na hipétese de ajuste neste sentido. Art. 27 - transporte de produtos constantes do Artigo 25 s6 ser permitido no Municipio em veiculos licenciados para essa finalidade, de acordo com as normas da ABNT. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE ss GABINETE DO PREFEITO CAPITULO VI DA PROTEGAO DOS RECURSOS NATURAIS SECAOI i DA PROTECAO DA VEGETACAO Art. 28 - O plantio e a preservago de arvores de qualquer espécie, nos passeios, vias ¢ logradouros pablicos da Cidade é de exclusiva competéncia e responsabilidade do Poder Piblico Municipal, através de sua Area de Meio Ambiente do Municipio. Parigrafo Unico - Podera 0 Municipio, através da Secretaria de Meio Ambiente, sob sua orientagdo ¢ controle, autorizar, expressamente, terceiros interessados no replantio, poda e supressio de arvores, desde que solicitadas por escrito e em formulério préprio. Art. 29 - A poda, quando autorizada, deverd obedecer a critérios fornecidos pelo setor responsdvel do Municipio. Art. 30 - O corte de arvores nos passeios, vias e logradouros piblicos do perimetro urbano, somente seré efetuado pelo Municipio ou por este autorizado mediante parecer favordvel da Secretaria de Meio Ambiente, nas seguintes hipéteses ) Quando, comprovadamente, as raizes estiverem causando danos as calcadas, muros, fundagdes, pavimentagGes, paredes ou canalizagdes subterrineas; b) Quando necessérias & realizagdo de obras piblicas; ©) Quando se tratar de espécies inadequadas ou que, pelo seu porte elevado, estiverem prejudicando a rede elétrica, telefonica ou obstruindo a via piblica; 4) Quando o tronco ou as raizes estiverem desvitalizados; ¢) Em terreno a ser edificado, quando o corte for indispensdvel a realizagéo da obra; ‘) Quando a drvore ou parte dela apresentar risco iminente de queda; ) Quando o plantio irregular ou a propagagio espontinea de espécimes arbéreos impossibilitar o desenvolvimento adequado de rvores vizinhas; h) Quando se tratar de espécies invasoras, com propagagio prejudicial comprovada; i) Quando o setor responsével do Municipio julgar necessério. § 1° - Se a remogo da arvore causar danos ao Patriménio Pablico, cabera a0 permissionério do corte, ressarcir os danos ao Erario Publico Municipal. § 2° - Em casos de corte, supressio ou transplante de érvores, poder o Municipio exigir o plantio de 15 (quinze) a 500 (quinhentas) mudas por drvore removida, considerando- se a concessio ou nfo da licenga para corte, bem como a idade, importincia, espécie, localizagao ou porte da arvore em questi. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO § 3° - plantio que se refere ao parégrafo anterior, deverd ser acompanhado por laudo de responsabilidade técnica de profissional habilitado, com cronograma de monitoramento das espécies utilizadas no plantio por periodo de 2(dois) anos. § 4° - Qualquer érgio da municipalidade deverd solicitar autorizagio a Secretaria de Meio Ambiente do Municipio para proceder o corte ou poda de érvores. Art. 31 - © corte ou poda de érvores nativas ou néo, localizadas em terrenos urbanos, de propriedade privada, dependerd igualmente de autorizagio do Poder Piblico Municipal, conforme legislagao estadual e federal em vigor. § 1° A autorizagio de que trata este artigo, somente ser concedida nas seguintes hipsteses: 1. Constituir-se em risco eminente de tombamento sobre pessoas ou benfeitorias; IL. Danificarem muros, fundages ou qualquer construga0; IIL. Localizar-se em local predestinado & construgio ou edificagdo, quando 0 corte for indispensével & realizago da obra, de acordo com projeto arquitetdnico apresentado previamente, ¢ a critério do érgio ambiental responsavel;, TV. Quando o estado fitossanitario da drvore a justificar; V. Quando o plantio irregular ou a propagago espontanea de espécimes arbéreos, impossibilitar o desenvolvimento adequado de arvores vizinhas. § 2° - Somente seré autorizado o corte, no caso do item III deste Artigo, mediante apresentagio de planta da edificago ou construgao, § 3° - Considerando os interesses ambientais, culturais ou historicos, poderd 0 Poder Piblico Municipal exigir o transplante de individuos arbéreos, incidindo , nestes casos, no que esta disposto no pardgrafo 2° ¢ 3° do Artigo 31. Art. 32 - Fica proibido: L. 0 corte de espécies protegidas por Lei Estadual, como Corticeira (Erithrina), Figueira (Ficus) e Algarobo (Prosopis), salvo com autorizacio expressa do érgao estadual competente; Il. A utilizago de arvores situadas em locais piblicos para colocago de cartazes € aniincios, bem como de pregos, arames, suporte ou apoio de objetos de qualquer natureza; TIL. Atear fogo em florestas, restos de culturas, campos nativos e demais formas de vegetacao, Pardgrafo Unico - Na hipétese prevista inciso I, o responsavel pela obra ficaré obrigado a cumprir as exigéncias dos pardgrafos 2° e 3° do artigo 31. Art, 33 - Qualquer drvore podera ser declarada imune ao corte por ato do Poder Piiblico Municipal, mesmo as localizadas em terrenos privados, por sua raridade, porte, beleza, importancia cientifica ou interesse cultural e histérico. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO Art. 34 - A explorago de florestas nativas do Municfpio de Imbé somente sera permitida de acordo com plano de manejo florestal sustentado e aprovado pelo Orgao Florestal Estadual (DEFAP). Art. 35 - Nos passeios piblicos, sob redes elétricas, somente seré permitido 0 plantio de arvores de pequeno porte. § 1° - Os projetos de eletrificago publica ou particular em areas arborizadas, deverdo compatibilizar-se com a vegetago arbérea existente, de modo a evitar supressées ou futuras podas. § 2° - Para aprovago de parcelamento do solo e/ou loteamento, o interessado deveré apresentar, obrigatoriamente, projeto complementar de arborizagéo de vias piblicas, indicando as espécies a serem plantadas, bem como o periodo da execu, dentro de um planejamento consoante com os demais servigos publicos e com normas técnicas estabelecidas pelo érgio responsavel. § 3° - Serd permitido, nos passeios puiblicos, somente onde nao existe rede elétrica, o plantio de arvores de porte médio, Art. 36 - Nas florestas plantadas, nao vinculadas, com esséncias exéticas como Pinus, Eucaliptus, ¢ Acacia, é livre a explorago, 0 transporte e a comercializacao, desde que acompanhada de documento fiscal e guia florestal. Art. 37 - Caberé a Secretaria de Meio Ambiente do Municipio a definigdo e, se for © caso, a reformulago da arborizagao urbana do Municipio. SECAO II i DO USO E PROTECAO DOS CURSOS DE AGUA E OUTROS RECURSOS HiDRICOS Art. 38 - Os cursos de 4gua sto de dominio piiblico, no podendo ser desviados, obstruidos, canalizados ou rebaixados, sem expressa autorizagio do Poder Piblico Municipal ¢, quando couber, estadual ¢ federal. Art, 39 - A execugo de trabalhos visando ao manejo, conservagao € recuperacao dos cursos de agua realizados a titulo de interesse piblico, independe de divisas ou limites de propriedades. . Pariigrafo Unico - © Municipio, juntamente com os outros municipios e com os usuarios da bacia hidrogréfica do Rio Tramandai, participara na administrago integrada dos recursos ambientais da referida bacia. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE ¢ GABINETE DO PREFEITO Art. 40 - Devem ser atendidas as normas e preceitos de manejo de bacias hidrogréficas quando forem executados trabalhos de uso, manejo, conservagio e recuperagio do solo e de corpos de agua. Art. 4l - Fica proibido: I. O langamento de efluentes, mesmo tratados, nas éguas de classe 01 (um), destinada ao abastecimento doméstico sem qualquer tratamento; TI. A drenagem, construgdo de aterros, uso agricola e urbano, nas freas de banhados e nas faixas consideradas “non edificandi”, conforme determina a Lei n° 12651/12 alteragdes posteriores do Cédigo Florestal; IIL © langamento de éguas usadas para lavagem de veiculos dos postos de combustiveis e de lavagem diretamente na drenagem pluvial e em qualquer arroio ou rio, sem antes passarem pela caixa separadora de Agua, lama e éleo. Parigrafo Unico - Apés a promulgagio desta Lei, os estabelecimentos ja existentes terdio um prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a construgdo da caixa separadora de Agua, lama © dleo, os novos estabelecimentos somente receberio 0 Alvar de Funcionamento, apés cumprirem o que determina o item III deste artigo. SECAO IIL DO CONTROLE E DA PROTECAO DA QUALIDADE DO AR Art. 42 - No controle de qualidade do ar o Poder Piiblico Municipal deverd tomar as seguintes medidas complementare: 1. Cadastrar todas as indtistras e/ou estabelecimentos comerciais e de prestago de servigos que possam ser eventuais fontes de poluicio atmosférica; IL. Fiscalizar, com a colaborago dos érgios especializados oficiais, os limites de tolerdncia dos poluentes nos diversos ambientes, bem como em veiculos automotores; TIL. Fomentar a instalago de filtros capazes de minimizar os indices de fuligem langados na atmosfera; Art. 43 - E proibida a emissio continua para a atmosfera de fumasa com tonalidade superior ao padrao 02 (dois) na Escala Riengelmann. Pardgrafo Unico - Serd tolerada a emissio de fumaga com padrao 03 (trés) da Escala de Riengelmann, por um periodo de 06 (seis) minutos em periodos de 01 (uma) hora, correspondendo as operagSes iniciais de combustio ou a limpeza da fornalha. Art. 44 - Nao seré permitido o langamento de gases, vapores, poeira e fumaca inc6modos a vizinhanga, sem que sejam lavados ou filtrados. 4 d/ x V ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO f SECAO IV DA PROTECAO DOS ANIMAIS DOMESTICOS E DA FAUNA SILVESTRE Art. 45 - E vedada a utilizagiio, perseguigiio, destruigdo, caga, pesca, apanha, captura, coleta, exterminio, depauperacio, mutilagio e manutengo em cativeiro ¢ em se cativeiro de exemplares da fauna silvestre, por meios diretos ou indiretos, bem como 0 seu comércio e de seus produtos e subprodutos no émbito do munic Art. 46 - E proibido praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exdticos. Art. 47 - O controle ¢ prevengao de zoonozes no Municipio segue 0 disposto na legislagio especifica. Art. 48 - Os dispositivos desta segio seguem os pressupostos da Lei Federal n°. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, ¢ do Decreto n°. 6514, de 22 de julho de 2008, que regulamentam a mesma e demais normas aplicéveis editadas posteriormente. Art. 49 - As atividades de pesca séo regulamentadas pela legislagdo especifica. CAPITULO VII DAS CONDICOES AMBIENTAIS DAS EDIFICACOES Art. 50 - As edificagdes deverio estabelecer aos requisitos sanitarios de higiene e seguranga, indispensaveis A protepao da satide ¢ ao bem-estar das pessoas em geral, a serem estabelecidos no regulamento desta Lei, e se necessério conforme normas técnicas estabelecidas pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente. Art. 51 - A Secretaria de Meio Ambiente do Municipio fixaré normas para a aprovagio de projetos de edificagdes piblicas e privadas, objetivando a economia de energia elétrica para climatizacao, iluminagao e aquecimento de Agua. Art. 52 - Sem prejuizo de outras licengas exigidas na legislago em vigor, esto sujeitos a aprovagao da Secretaria de Meio Ambiente do Municipio os projetos de construcdo, reforma ¢ ampliagdo de edificagdes destinadas a: I. Manipulagdo, industrializagio, armazenamento € comercializagio de produtos quimicos e farmacéuticos; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO TI. Atividades que produzam residuos de qualquer natureza, que possam contaminar pessoas e poluir o Meio Ambiente; IIL Indiistrias de qualquer natureza; IV. Espetéculo ou diversdes publicas, quando produzam residuos. Art, 53 - Os proprietirios ¢ possuidores de edificagdes ficam obrigados a executar as obras determinadas pelas autoridades ambientais e sanitarias, visando ao cumprimento das normas vigentes. Art, 54 - Os necrotérios, locais de velério ¢ cemitérios obedeverdo as normas, ambientais ¢ sanitarias, aprovadas pela Area de Meio Ambiente do Municipio, no que se refere a localizagao, construgao, instalacdo e funcionamento. TiTULO DOS INSTRUMENTOS Art. $5 - Sao instrumentos da Politica do Meio Ambiente do Municipio de Imbé I, O estabelecimento de normas, padrées, critérios e parimetros de qualidade ambiental; II. O zoneamento ambiental; ILL. O licenciamento, interdigio e suspensio de atividades; IV. As penalidades disciplinares e compensatérias a0 nfo cumprimento das ‘medidas necessérias preservacdo ou corrego da degradacao ambiental; V. 0 estabelecimento de incentivos fiscais com vista & produgio e instalagio de equipamentos e a criagio ou absorgio de tecnologia, voltados para a melhoria de qualidade ambiental, VI. 0 cadastro técnico de atividades ¢ o sistema de informagées; VIL. A cobranga de contribuigdo de melhoria ambiental; VIII. A cobranca de taxa de conservago de dreas de relevante interesse ambiental; IX. O relatério anual da qualidade ambiental do Municipio; X. A avaliacio de estudos de impacto ambiental ¢ anilise de risco; XI A criagao de unidades de conservagao; XIE. A contribuigdo sobre a utilizago de recursos ambientais com fins econdmicos. XIIL. A contribuigio das taxas ambientais. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE hss GABINETE DO PREFEITO TITULO IV DO CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Art. 56 - Fica criado 0 Conselho Municipal de Meio Ambiente, composto por 6 (seis) membros titulares, com seus respectivos suplentes, com a finalidade de assessorar propor ao Prefeito Municipal diretrizes politicas e governamentais para 0 Meio Ambiente ¢ deliberar, no ambito de sua competéncia, sobre as normas e padres técnicos, compativeis com © meio ambiente ecologicamente equilibrado ¢ essencial sadia qualidade de vida da coletividade. § 1° - So membros do Consellio Municipal do Meio Ambiente: I, Secretario Municipal de Meio Ambiente; IL. Secretério Municipal de Saiide; IIL. Secretério Municipal de Planejamento Urbano; IV. Um representante Sindicato dos Pescadores; V. Um representante da Associago Comercial e Industrial de Imbé - ACIMI; VI. Um representante das associagdes de moradores do Municipio de Imbé; § 2° - A diretoria do Conselho Municipal do Meio Ambiente ser composta por um Presidente, um Vice-Presidente, um Secretirio, um Tesoureiro e 02 (dois) Suplentes, escolhidos dentre seus membros, por maioria simples, conforme estabelecido em seu estatuto. § 3° - A escolha, por votago em assembléia geral dos Conselheiros, com no minimo dois tergos dos seus integrantes, da diretoria do conselho deverd recair sobre pessoas capacitadas para o desempenho de suas atribuigSes e serio nomeadas pelo Prefeito. § 4° - © Conselho Municipal poderd instituir, sempre que necessério, comissées em diversas dreas de interesse, ¢ ainda recorrer a técnicos ¢ entidades de notoria especializagao em assuntos de relevante interesse ambiental. § 5° - Os membros do Conselho tero mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzidos por mais um periodo. § 6° - O Conselho Municipal de Meio Ambiente poderd solicita, sempre que entender necessério, apoio técnico da area de meio ambiente do Municipio de Imbeé. Art, $7 - Ao Conselho Municipal do Meio Ambiente compete: I. Propor diretrizes para a politica municipal do meio ambiente; IL. Colaborar nos estudos ¢ claboragio do planejamento urbano, planos © programas de expansio e desenvolvimento municipal e, em projetos de lei sobre parcelamento, uso ocupacao do solo, plano diretor e ocupago de érea urbana; TIL. Estimular e acompanhar o inventério dos bens que constituirdo o patriménio ambiental (natural, étnico e cultural) do Municipio; IV. Propor a localiza¢o © 0 mapeamento das dreas criticas onde se encontram obras ou atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE bss GABINETE DO PREFEITO V. Estudar, definir e propor normas técnicas ¢ legais e procedimento, visando a protegio ambiental do Municipio; VI. Promover e colaborar na execug%io de programas intersetoriais de protego ambiental do Municipio; VIL. Fornecer informagGes e subsidios técnicos relativos ao conhecimento e defesa do meio ambiente, sempre que for necessario; VILL. Propor e acompanhar os programas de educago ambiental; IX. Promover ¢ colaborar em campanhas educacionais ¢ na execugio de um programa de formagao e mobilizagao ambiental; X. Manter intercdmbio com as entidades piiblicas e privadas de pesquisas ¢ de atuago na protego do meio ambiente; XI. Identificar € comunicar aos érgos competentes as agressdes ambientais, ocorridas no Municipio, sugerindo solugdes; XII. Convocar audiéncias piblicas, nos termos da legisla¢ao; XIII. Propor e acompanhar a recuperagio dos cursos de gua e matas ciliares; XIV, Proteger 0 patriménio histérico, estético, arqueolégico, paleontolégico ¢ paisagistico do Municipio; XV. Emitir pareceres técnicos, quando solicitados pelo Poder Executivo Municipal; ____ XVI Decidir, em insténcia de recurso, sobre multas ¢ outras penalidades impostas pela Area de Meio Ambiente do Municipio; XVII. Oferecer sugestdes sobre a aplicagio dos recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente do Municipio; XVIII. Analisar, anualmente, 0 relatério de qualidade do meio ambiente do Art. 58 - 0 Conselho Municipal do Meio Ambiente, sempre que cientificado de possiveis agressées ambientais, diligenciaré no sentido de sua comprovagio ¢ das providéncias necessérias. Art. 59 - As sessdes do Conselho serio piblicas ¢ os atos do mesmo deverso ser amplamente divulgados. Art. 60 ~ No prazo maximo de 60 (sessenta) dias, aps sua instalagio, o Conselho Municipal do Meio Ambiente elaborard seu estatuto, que deverd ser homologado por Decreto do Executivo Municipal, Pardgrafo Unico - A instalago do Conselho ¢ a nomeagio dos conselheiros ocorrerdo no prazo minimo de 90 (noventa) dias, a contar da data de publicagao desta Lei. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE s, GABINETE DO PREFEITO TITULO V DO FUNDO MUNICIPAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE Art. 61 - Fica criado o Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente. Paragrafo Unico. Constituirio o Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente 0s recursos provenientes: L. De dotagdes orgamentérias anuais e as verbas adicionais estabelecidas no decorrer de cada exercicio; IL. Recursos oriundos de operagées de créditos ¢ de aplicagées no mercado financeiro; III. Recursos operacionais proprios resultantes de adiantamentos concedidos ¢ de servigos prestados pelo Municipio; IV. Da arrecadagao de multas previstas em Lei; V. Das contribuigdes, subvengdes ¢ auxilios da Unido, do Estado, do Municipio de suas respectivas autarquias, empresas piblicas, sociedades de economia mista e fundagdes; VI. Os resultados de convénios, contratos ¢ acordos celebrados entre o Municipio € instituigdes piblicas e privadas, observadas as obrigagdes contidas nos respectivos instrumentos; VII. Os resultados de doagdes; VIII. De rendimentos de qualquer natureza que venha auferir como remuneragao decorrente de aplicagao de seu patriménio; IX. Outros recursos que por sua natureza possam ser destinados ao Fundo Municipais de Defesa do Meio Ambiente; X. Da arrecadagdo das Taxas de Licenciamento Ambiental; XI. Valores oriundos de transagao penal, junto ao Poder Judiciario; XII. Valores oriundos de transagdo, termo de ajustamento de conduta, acordo ou qualquer outro ato realizado pelo Ministério Publico Estadual ou Federal. Art. 62 - O Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente seré vinculado diretamente & Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que teré as seguintes atribuigdes especificas: I. gerir 0 Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente e estabelecer planos de aplicagdes dos recursos, conforme deliberagées gerais do Conselho Municipal de Meio Ambiente; IL. submeter ao Conselho Municipal de Meio Ambiente os planos de aplicagées dos recursos do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente em consonancia com os demais Planos Municipais de aplicagdo de valores e da Lei de Diretrizes Orgamentarias; Art. 63 - Sao atribuigdes da Secretaria Municipal da Fazenda: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE 3 GABINETE DO PREFEITO I. Elaborar as demonstragdes de receita ¢ despesa a serem encaminhadas a0 Conselho de Coordenagio do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente, a0 Conselho Municipal de Meio Ambiente e a Contabilidade do Municipio; Il, Controlar a execugo orgamentaria referente a empenhos, liquidagio ¢ pagamentos das despesas e os recebimentos das receitas do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente; IIL. Preparar a anélise e avaliago da situag3o econémica financeira do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente; IV. Manter 0 controle necessério sobre convénios, contratos e empréstimos feitos com relagao ao Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente. Art, 64 - E vedada a utilizago dos recursos financeiros do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente em despesas com pagamento de pessoal, a qualquer titulo. Art, 65 - Constituem ativos do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente: I, Disponibilidade monetaria em bancos ou em caixa especial oriundas das receitas especificadas; IL Direitos que por ventura vier a constituir, IIL. Bens iméveis e méveis que forem destinados ao meio ambiente, sob gestio do Municipio; IV. Bens iméveis ¢ méveis doados, com ou sem énus, destinados ao meio ambiente do Municipio, Parigrafo Unico — Anualmente se processaré 0 inventirio dos bens ¢ direitos vinculados ao Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente. Art, 66 - Constituem passivos do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente as obrigagdes de qualquer natureza que porventura 0 Municipio venha a assumir para a preservacéo do meio ambiente sob gestio do Municipio. Art. 67 - A contabilidade serd organizada de forma a permitir 0 exercicio de suas fungdes de controle prévio, concomitante e subsequente, de informar, de apropriar e apurar custos dos servigos e, consequentemente, de concretizar o seu objetivo, bem como interpretar € analisar os resultados obtidos. Art. 68 - As despesas do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente serdo constituidas de: 1, Financiamento total ou parcial de programas integrados ao Meio Ambiente desenvolvidos pela Secretaria de Meio Ambiente ou por elas coordenados, conveniados ou contratados; TL. Aquisigdo de material permanente, de consumo e de outros insumos necessérios 20 desenvolvimento dos programas; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO III. Construgao, reformas, ampliago, aquisigo ou locagio de iméveis para adequagio da rede de prestagao de servigos de Meio Ambiente; IV. Desenvolvimento e aperfeigoamento dos instrumentos de gestdo, planejamento, administragao e controle das ages de Meio Ambiente; V. Atendimento de despesas diversas de carster urgente ¢ inadidvel, necessirias a execugdo das ages de Meio Ambiente. TITULO VI DAS INFRACOES AMBIENTAIS CAPITULO I DAS INFRACOES E PENALIDADES Art. 69 - Considera-se infragéo ambiental toda agdo ou omissio que importe inobservancia dos preceitos desta Lei, seus Regulamentos, Decretos Municipais, Estaduais ou Federais, Leis Municipais, Estaduais e Federais, Normas Técnicas e Resolucdes do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Conselho Estadual do Meio Ambiente e Conselho Nacional do Meio Ambiente ¢ outras que se destinem & promogio, recuperagao e protegao da qualidade ¢ satide ambiental. Art. 70 - A autoridade ambiental municipal que tiver ciéncia ou noticia de ocorréneia de infragdo ambiental ¢ obrigada a promover a apuracdo imediata, mediante proceso administrativo préprio, sob pena de tomar-se co-responsavel. Paragrafo Unico - Qualquer cidadio que tiver conhecimento da ocorréncia de infragdo ambiental deverd noticiar as autoridades ambientais competentes. Art. 71 - 0 infrator, pessoa fisica ou juridica, de Direito Piblico ou Privado, é responsivel, independentemente de culpa, pelo dano que causar a0 Meio Ambiente ¢ a coletividade, em razdo de suas atividades poluentes. § 1° - Considera-se causa a ago ou omissdo do agente sem a qual a infragdo nao teria ocorrido. § 2° - O resultado da infragdo é imputavel a quem Ihe deu causa ou a quem de qualquer forma concorreu para tanto, direta ou indiretamente, sejam eles: I. Gerentes, administradores, diretores, promitentes compradores ou proprietirios, arrendatirios, locatério, parceiros, desde que praticados por propostos ou subordinados € no interesse dos proponentes ou dos superiores hierérquicos; TL, Autoridades que se omitirem ou facilitarem, por consentimento legal, na pratica do ato. \ x ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO Art. 72 - Os infratores dos dispositivos da presente Lei ¢ seus Regulamentos demais normas pertinentes 4 matéria, tendo em vista o ndo cumprimento das medidas necessérias A preservagiio ou corregdo dos inconvenientes e/ou danos causados pela degradacdo ambiental, ficam sujeitos s seguintes penalidades, independente da obrigagao de reparar 0 dano e de outras sangées da Unido ou do Estado, civis, penais ou administrativas: I, Adverténcia por escrito; IL. Malta simples ou diaria; IIL. Apreensio do produto; IV. Inutilizago do produto; V. Suspensio da venda do produto; VI. Suspensio da fabricagio do produto; VII. Embargo de obra; VIIL. Interdigdo, parcial ou total, de licenciamento de estabelecimento; IX. Cassagio de alvara de licenciamento de estabelecimento; X. Perda ou restrigdo de incentivos e beneficios fiscais concedidos pelo Municipio. Art. 73 - As infragdes classificam-se em: 1. Leves, aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstancias atenuantes; IL. Graves, aquela em que for verificada uma circunstancia agravante; TI. Muito graves, aquelas em que forem verificadas duas circunstincias agravantes; IV. Gravissimas, aquelas em que sejam verificadas as existéncias de trés ou mais, circunstincia agravantes ou a reincidéncia. Art, 74 - A pena de multa consiste no pagamento do valor correspondente a0 constantes no Decreto Federal n°. 6.514, de 22 de julho de 2008, com as alteragdes acréscimos do Decreto n°. 6.686, de 10 de dezembro de 2008, e outros que vierem a entrar em vigor. § 1° - Para ser atendido o disposto neste artigo, na fixago da multa a autoridade ambiental levaré em conta a capacidade econémica do infrator e 0 beneficio econémico que seria ou foi obtido com o dano ambiental. § 2° - A malta serd aplicada independentemente das outras penalidades previstas, no Artigo 73 desta Lei. § 3° - Cabe A municipalidade regulamentar, na forma de Decreto ou outro instrumento juridico, outros valores correspondentes as penas de multas a serem imputadas aos infratores, nos termos desta lei. Art, 75 - Para a imposigdo da pena e sua graduagdo, a autoridade ambiental observard: 1 As circunstincias atenuantes e agravantes; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO Il. A gravidade do fato, tendo em vista as suas conseqiiéncias para a saide ambiental e o meio ambiente; IIL. Os antecedentes do infrator quanto as normas ambientais. Art. 76 - Sao circunstancias atenuantes: 1. O menor grau de compreensio e escolaridade do infrator; IL. O arrependimento eficaz do infrator; TIL A comunicagao prévia, pelo infrator, do perigo iminente de degradagao ambiental, as autoridades competentes; IV. A colaboragio com os agentes encarregados da vigilincia e do controle ambiental; V. Ser o infrator primério ea falta cometida de natureza leve. Art. 77 - Sio circunstancias agravantes: 1 reincidéncia nos crimes de natureza ambiental; II -ter o agente cometido a infragao: a) para obter vantagem pecuniéria; ) coagindo outrem para a execugao material da infragao; ) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saiide pablica ou 0 meio ambiente; 4) concorrendo para danos & propriedade alheia; €) atingindo Areas de unidades de conservagio ou Areas sujeitas, por ato do Poder Piblico, a regime especial de uso; £) atingindo areas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos; g) em periodo de defeso a fauna; h) em domingos ou feriados; ‘) anoite; {) em épocas de seca ou inundagdes; }) no interior do espaco territorial especialmente protegido; m) com 0 emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais; n) mediante fraude ou abuso de confianga; 0) mediante abuso do direito de licenga, permissio ou autorizagao ambiental; ) no interesse de pessoa juridica mantida, total ou parcialmente, por verbas piiblicas ou beneficiada por incentivos fiscais; 4) atingindo espécies ameagadas, listadas em relatérios ofic competentes; iais das autoridades 1) facilitada por funcionério piblico no exercicio de suas fungées. Art. 78 - Havendo concurso de circunsténcias atenuantes e agravantes, a pena seré aplicada em considerago a circunstincia preponderante, entendendo-se como tal, aquela que caracterize 0 conteiido da vontade do autor ou as conseqiiéncias da conduta assumida. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE s, GABINETE DO PREFEITO Art. 79 - Sio infragdes ambientais: I. Construir, instalar ou fazer funcionar em qualquer parte do territério do Municipio de Imbé estabelecimentos, obras, atividades ou servigos submetidos ao regime desta Lei, sem licenga do érgéo ambiental competente ou contrariar normas legais ¢ regulamentos pertinentes. Pena: Incisos I, Il, Ill e VI do Artigo 73 desta Lei. Il. Praticar atos de comércio e indistria ou assemelhados, compreendendo substncia ambiental pertinente, produtos e artigos de interesse para a satide ambiental, sem a necesséria licenga ou autorizagao dos érgios competentes, ou contrariar 0 disposto nesta Lei e nas demais normas legais ¢ regulamentos pertinentes. Pena: I, Il, II, IV, V, VI, VIL, IX, X, do Artigo 73 desta Lei. Ill. Deixar, aquele que tiver o dever legal de fazé-lo, de notificar qualquer fato relevante do ponto de vista ecoldgico e ambiental, de acordo com o disposto nesta Lei, no seu regulamento e demais normas técnicas. Pena: I, Il, VIL, VIll, IX X do Artigo 73 desta Lei. IV. Opor-se a exigéncia de exames, técnicos, laboratoriais ou a sua execugio pelas autoridades competentes. Pena: I, e Il do Artigo 73 desta Lei. V. Utilizar, aplicar, comercializar, manipular ou armazenar pesticidas, raticidas, fungicidas, inseticidas, agroquimicos ¢ outros congéneres, pondo em risco a satide ambiental, individual ou coletiva, em virtude do uso inadequado ou inobservancia das normas legais, regulamentares ou técnicas, aprovadas pelos drgios competentes ou de acordo com os receituarios e registros pertinentes. Pena: Incisos 1, Il, Il, IV, V, VI, VIII, IX, e X do Artigo 73 desta Lei. VL. Emitir substincia odorifera na atmosfera, em quantidades que possam ser perceptiveis fora dos limites da area de propriedade da fonte emissora, desde que constatadas pela autoridade ambiental. Pena: Incisos I, Il, VIII, IX, eX do Artigo 73 desta Lei. VIL. Inobservar, o proprietério ou quem detenha a posse, as exigéncias ambientais, relativas a iméveis. Pena: I, , VII, VIII, eX, do Artigo 73 desta Lei. VIII. Entregar ao consumo, desviar, alterar ou substituir, total ou parcialmente, produto interditado por aplicagdo dos dispositivos desta Lei. Pena: Incisos I, I1,II1, IV, V,VI, VIIL, e X do Artigo 73 desta Lei. IX. Dar inicio, de qualquer modo ou efetuar parcelamento do solo, sem aprovagio dos érgios competentes ou em desacordo com a mesma ou com inobservincia das normas € diretrizes pertinentes. Pena: Incisos I, H, VI, VIIL, ¢ X do Artigo 73 desta Lei X. Contribuir para que a Agua ou ar atinjam niveis ou categorias de qualidade inferior ao fixado em normas oficiais. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE sg, GABINETE DO PREFEITO Pena: Incisos I ,Il, VII, VIII, IX, e X do Artigo 73 desta Lei. XI. Emitir ou despejar efluentes ou residuos solidos, liquidos ou gasosos, causadores de degradago ambiental, em desacordo com o estabelecido na Legislagio e em normas complementares. Pena: Incisos I, I, VII, VIII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XII. Exercer atividades potencialmente degradadoras 20 meio ambiente, sem licenga do érgao ambiental competente ou em desacordo com 0 mesmo. Pena: Incisos I, H, VII, VIII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XIII. Causar poluigao hidrica que tome necesséria a interrupgo do abastecimento de égua da comunidade. Pena: Incisos I, I, VII, VIII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XIV. Causar poluigio atmosférica que provoque a retirada, ainda que ‘momentinea, dos habitantes de zonas urbanas ou localidade equivalente. Pena: Incisos I, Il, VII, VII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XV. Desrespeitar interdigdes de uso, de passagens ¢ outros estabelecidos administrativamente para a protegio contra a degradacao ambiental ou nesses casos, impedir ou dificultar a atuagio de agentes do Poder Pablico. ena: Incisos I, Il, VII, VIII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XVI. Causar poluigdo do solo que tome uma érea urbana ou rural imprépria para cocupagao. Pena: Incisos I, l, VIL, VIII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XVII. Causar poluigdo de qualquer natureza, que possa trazer danos a satide ou ameagar 0 bem estar do individuo ou da coletividade, bem como dispor iregularmente residuos s6lidos domésticos, residuos da construgio civil e demais residuos em locais inapropriados e que possam causar transtomos a coletividade ou ao patriménio piblico. Pena: Incisos 1, I, Il, IV, V, VI, VIL, VII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XVIII Desenvolver atividades ou causar poluigao de qualquer natureza, que provoque mortandade de mamiferos, aves, répteis, anfibios ou peixes ou a destruigio de plantas cultivadas ou silvestres. Pena: Incisos I, Il, III, IV, V, VI, VIL, VIII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XIX. Desrespeitar as proibigdes estabelecidas pelo Poder Piblico em unidades de conservagio ou areas protegidas por Lei. Pena: Incisos I, H, VI, VII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XX, Obstar dificultar a agGo das autoridades ambientais competentes no exercicio de suas fungGes. Pena: Incisos I, H, VII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XXI. Descumprir atos emanados da autoridade ambiental, visando a aplicagio da legislagio vigente. Pena: Incisos 1, I, Il, IV, V, VI, VIII, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XXII. Matar, perseguir, cagar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratéria, sem a devida permissio, licenga ou autorizagao da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO Pena: Incisos I, Il, Il, V, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XXIII. Pescar: a) Em periodo no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por érgio competente; b) Pescar espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores ao permitido; ©) Pescar quantidades superiores as permitidas, ou mediante a utilizagio de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos nao permitidos; Pena: Incisos I, Il, Ill, V, IX e X do Artigo 73 desta Lei. XXIV. Transgredir outras normas, diretrizes, padres ou pardmetros federais, estaduais ou locais, legais ou regulamentares, destinados & protegdo da saiide ambiental ou do Meio Ambiente. Pena: Incisos I, Il, II, IV, V, VIL, IX e X do Artigo 73 desta Lei. Art. 80 - © Municipio aplicara como rito legal a legislaydo federal ¢ estadual vigente no tocante a infiagdes ¢ penalidades em especial o previsto na Lei Federal n° 9.605/98 e seus decretos regulamentares, bem como a Lei Estadual n° 11.520/00. CAPITULO II DO PROCESSO Art. 81 - As infragdes a legislagio ambiental sero apuradas em processo administrativo proprio, iniciando com a lavratura ao auto de infragao ambiental, observados o rito © prazos estabelecidos nesta Lei e observadas as leis federais ¢ estaduais vigentes em especial a Lei Federal n° 9.605/98 ¢ seu decreto regulamentar, bem como a Lei Estadual n° 11,520/2000. Art, 82 - O auto de infrago ambiental sera lavrado pela autoridade ambiental que a houver constatado, devendo conter: 1, Nome do infrator e sua qualificagdo nos termos da Lei; IL. Local, data e hora da infrago; II. Descrigo da infrago e€ mengio ao dispositive legal ou regulamentar transgredid IV. Penalidade 2 que esté sujeito 0 infrator e 0 respectivo preceito legal que autoriza a sua imposigao; V. Cigncia pelo autuado de que responder pelo fato em processo administrativo, com direito a defesa; VIL Assinatura do atuado ou, na sua auséncia ou recusa, de uma testemunha e da autoridade ambiental; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE a GABINETE DO PREFEITO VIL. Prazo para o recolhimento da multa, quando aplicada, caso o infrator abdique do direito de defesa; VIII. Prazo para interposigao de recursos de 30 (trinta) dias; IX. No caso de aplicago das penalidades de embargo, apreensio ¢ de suspensio de venda do produto, do auto de infrago deve constar ainda, a natureza, qualidade, nome e/ou marea, procedéncia, local onde o produto ficaré depositado e seu fiel depositirio. Pargrafo dnico. Quando a autoridade ambiental julgar necessério, poderd instruir © auto de infrago ambiental com levantamento fotogratico, Art, 83 - As omissdes ou incorregdes na lavratura do auto de infragao nao acarretaro nulidade do mesmo, quando do processo constarem os elementos necessérios determinagao da infrago e do infrator. Art. 84 - O infrator serd notificado para ciéncia da infragao: 1. Pessoalmente; IL, Pelo correio, via carta com aviso de recebimento, que se considera entregue quando recebida por qualquer pessoa no endereco do infrator; IL. Por edital, se estiver em lugar incerto e nio sabido. § 1° - Se o infrator for notificado pessoalmente € se recusar a exarar ciéncia, deverd essa circunstincia ser mencionada expressamente pela autoridade que efetuou a notificago, caso em que devers colher a ciéncia de uma testemunha do ocorrido.. § 2°- O edital de que trata o Inciso III seré publicado uma nica vez, em jomal de circulagio local, considerando-se efetivada a notificagao 05 (cinco) dias apés a publicagao. Art, 85 - Apresentada ou nio a defesa administrativa ou impugnagdo, que possui o prazo de 30 (trinta) dias, seré procedido, se necesséria, a instrugio do processo, com a produgdo de provas. Paragrafo Unico. A defesa ou impugnagao ser autuada em processo proprio, sem a incidéncia de taxa para protocolo ¢ anexado ao processo que contenha 0 auto de infragio. Art. 86 —O custo das provas requeridas pelo infrator sero por ele suportados. Art, 87 - Encerrada a instrugio, a autoridade ambiental proferira a decisdo final, dando o proceso por finalizado, notificado o infrator. Art. 88 - Mantida a decisio condenat6ria, total ou parcial, no prazo de 20 (vinte) dias de sua ciéncia ou publicagdo, caberd recurso final para 0 Conselho Municipal do Meio Ambiente, 4) ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE 3. GABINETE DO PREFEITO Art. 89 - Os recursos interpostos das decisées nao definitivas terio efeitos suspensivos apenas em relagdo a exigibilidade dos pagamentos da penalidade pecuniéria, no impedindo a imediata exigibilidade do cumprimento da obrigagao subsistente. Art. 90 - Quando aplicada a pena de multa, esgotados os recursos administrativos, 6 infrator serd notificado para efetuar pagamento no prazo de 10 (dez) dias, contados da data do recebimento da notificagdo, recolhendo o respectivo valor & conta do Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente. § 1° - O valor estipulado da pena de multa, cominado no auto da infragio seré cortigido pelos indices oficiais vigentes por ocasiio da notificagao para seu pagamento. § 2° - A notificago para o pagamento da multa serd feita mediante registro postal ou por meio de edital publicado em jornal de circulagao local, se nao localizado o infrator. § 3° - O nfo recolhimento da multa, dentro do prazo fixado neste artigo, implicaré na sua inscrigdo em divida ativa para cobranca judicial, na forma da legislagao pertinente. Art. 91 - As infragdes as disposigdes legais e regulamentares de ordem ambiental prescrevem em 05 (cinco) anos. § 1° - A prescrigo interrompe-se pela notificagio ou outro ato da autoridade competente que objetive a sua conseqiiente imposi¢ao de pena. § 2° - Nao corre o prazo prescricional enquanto houver proceso administrativo pendente de decisao. CAPITULO IIT DOS AGENTES PUBLICOS Art, 92 - Os agentes puiblicos, a servigo da vigildncia e fiscalizago ambiental, so competentes para: 1. Colher amostras necessérias para andlises técnicas e de controle; Il. Realizar, no ambito do Municipio de Imbé, trabalho de campo e diligéncias para averiguagao ou apuragdo de agressdes ao meio ambiente envolvendo, a flora, a fauna, as atividades de degradagdo e poluigio, disposigo irregular de residuos, bem como, de caga € pesca; IIL Lavrar autos de infragao e aplicar as penalidades cabiveis; IV. Embargar atividades ilegais, interditar empresas por cometimento de infragées, ambientais, aprender produtos e subprodutos, objetos e instrumentos resultantes ou utilizados na pritica de agressio ambiental; V. Inspecionar estabelecimentos comerciais e/ou industriais no ambito do Municipio que tenham por objetivo a exploragdo de produtos e subprodutos oriundos dos recursos naturais renovaveis; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO VI. Acompanhar, fiscalizar, inspecionar ¢ controlar quaisquer outras atividades de explorago dos recursos naturais renovaveis, autorizadas no ambito do municipio; VII. Orientar a comunidade em geral sobre as atribuigées e competéncias da Secretaria de Meio Ambiente do Municipio, enquanto érgio integrante do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, divulgando a legislagao municipal sobre meio ambiente contribuindo para a melhoria do conhecimento da populago acerca das questdes ambientais. VIL. Verificar a observancia das normas e padres ambientais vigentes; IX, Praticar todos 0s atos necessirios ao bom desempenho da vigilancia ambiental 1n0 municipio. § 1° - No exercicio da ago fiscalizadora, os agentes terfo livre acesso, em qualquer dia e hora, mediante as formalidades legais, & todas as edificagdes ou locais sujeitos a0 regime desta Lei, nfo se Ihes podendo negar informagdes, vistas a projetos, instalagdes, dependéncias ou produtos sob inspegio. § 2° - Nos casos de embargo 4 ago fiscalizadora, os agentes solicitarfio a intervengao policial para a execugdo da medida ordenada, sem prejuizo da aplicagao das penalidades cabiveis. Art, 93 - Os agentes piiblicos, a servigo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com atribuigdes na area ambiental, deverio ter qualificagio especifica ao cargo, exigindo-se para a sua admissio, concurso piiblico de provas e titulos, salvo casos de contratago emergencial, previstos em lei especifica. Pardgrafo Unico - A qualificagao do que trata este artigo, devera ser no minimo de curso técnico em meio ambiente. TITULO Vi DAS DISPOSICOES COMPLEMENTARES E FINAIS Art. 94 - © Municipio poder conceder ou repassar auxilio financeiro as instituigdes piblicas ou privadas, sem fins lucrativos, para execugao de servigos de relevante interesse ambiental. Art. 95 - Serao instituidos pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente, o prémio pesquisa para gratificar inventores e introdutores de inovagdes tecnolégicas que visem proteger 0 Meio Ambiente e o “Diploma de Protetor da Natureza”, aqueles que se destacarem, de qualquer forma, em defesa do Meio Ambiente e da Ecologia. Art. 96 - Sem prejuizo do que dispde a Lei Municipal, a Educagio Ambiental sera promovida junto 4 comunidade diretamente ou pelos meios de comunicagao, através de AL ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL | PREFEITURA MUNICIPAL DE IMBE GABINETE DO PREFEITO atividades propostas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e pela Secretaria Municipal de Educagio. Art. 97 - A Semana do Meio Ambiente segue os termos da Lei 645, de 20 de jumho de 2001. Art. 98 - Fica autorizada a Secretaria Municipal de Meio Ambiente a expedir normas técnicas, padrdes ¢ critérios, aprovados pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente ¢ publicados junto 40 Municipio, destinados a complementar esta Lei e seu Regulamento. Art, 99 - Fica 0 Poder Executivo autorizado a firmar convénios de cooperagao técnica e cientifica, com instituigdes piblicas ou privadas a fim de dar cumprimento ao que dispde este Diploma Legal. Art. 100 - As despesas necessérias a0 cumprimento da presente Lei correrdo a conta de dotardes orgamentérias proprias. Art. 101 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicago. Art. 102 — Ficam revogadas as Leis Municipais n°. 580 ¢ 581 de 1999. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE IMBE, em 23 de janeiro de 2013. PIERRE EMERIM DA ROSA PrefeitoMunicipal REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE, Secretirio Municipal de Administragao

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