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A influência do uso de fluidos de corte depende não somente das propriedades

do fluido, mas também das condições de usinagem, ou seja, da ferramenta de


corte, material da peça e parâmetros de corte. O uso de fluidos de corte na
usinagem de materiais começou a ser feito em 1883, por F. W. Taylor.
Inicialmente o fluido utilizado foi a água, depois se utilizou a água e soda ou
água e sabão, com o intuito de evitar a oxidação da peça/ferramenta. Em 1890,
ele demonstrou que um jato de água aspergido na ferramenta, no cavaco e na
superfície da peça tornava possível o aumento da velocidade de corte em 30%
a 40%.
Nesse caso podemos utilizar o fluido de corte para o problema levantado seria
o fluido de base semissintética com aditivos antioxidantes, inibidores de
corrosão, antiespumantes, detergentes e biocidas.

Os tipos de avarias em ferramentas mais comuns são: deformação plástica na


aresta de corte, lascamento, trincas e quebra da ferramenta.

Para o caso da deformação plástica, ocorre uma alta pressão e temperatura


aplicada na ponta da ferramenta. Para o caso do lascamento, ocorre a quebra
de pequenos fragmentos do gume durante a operação de corte. Para o caso
das trincas, pode prover das variações de temperaturas ou esforços mecânicos
na ferramenta.

Para os desgastes na ferramentas, podem ocorrer: desgaste do flanco,


desgaste de cratera e desgaste de entalhe.

Desgaste do Flanco

Desgaste de Cratera
desgaste de entalhe

Assim, devemos entender que em cada processo com uso da ferramenta,


devemos aplicar certo procedimento de modo evitar/ minimizar o seu desgaste.
Na usinagem de materiais com cavacos curtos, onde a influência do ângulo de
saída na temperatura e na pressão específica de corte é pequena, é
recomendável o uso de ângulos de saída negativos.
Dentre os parâmetros de corte o que mais influencia o desgaste é velocidade
de corte seguida pelo avanço e pela profundidade de usinagem. A velocidade
de corte é a principal responsável pela temperatura na região de formação de
cavacos. Isso se deve ao fato de aumentar diretamente a potência de corte, a
velocidade de cisalhamento, além de aumentar a velocidade relativa na
interface cavaco-ferramenta. Esses fatores culminam com um acentuado
aumento na temperatura.
Mesmo com os procedimentos adotados acima, com uso de máquinas mais
modernas, surge então a necessidade de se otimizar as condições de corte,
através dos parâmetros velocidade de corte, avanço, e profundidade de
usinagem, largura de usinagem, etc.
Dessa forma podemos minimizar os impactos sofridos nas ferramentas de corte
e prolongar sua vida útil.

Fonte:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5370871/mod_resource/content/
1/9%20-%20Desgaste%20em%20Ferramentas%20de%20Usinagem.pdf.
Acesso em 22/05/22 10:15
http://www.labusig.ufpr.br/usinagem/aula6_vidaMDF1906.pdf. Acesso em
22/05/22 10:54
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/EngMecanica_SaVM_1.pdf. Acesso
em 22/05/22 11:13
Altas temperaturas e a presença de ar e água, contida nos fluidos de corte,
geram oxidação para a maioria dos metais. O tungstênio e o cobalto, durante o
corte, formam filmes de óxidos porosos sobre a ferramenta, que são facilmente
levados embora pelo atrito, gerando desgaste

A Fadiga ocorre principalmente no corte interrompido, como no fresamento,


onde várias trincas pequenas podem ser observadas na ferramenta

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