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Instituto Federal da Bahia (IFBA) 

Alunas: Juliele Teixeira e Andressa Mota.


Professora: Gracione Oliveira 
Data: 07/03/2022
Turma: 8823
Disciplina: Filosofia

Produção Textual: manifesto pelos direitos humanos


(Manifesto contra a descriminalização do aborto)

Com base nas ciências biológicas, quando há a união do


espermatozoide com o ovócito, ali se dá origem a outra célula, chamado zigoto,
que logo começa a dividir-se para torna-se um embrião. Nele contém um
material genético que não pertence nem ao pai nem à mãe. Logo, todo embrião
tem direito à vida na medida em que tem um patrimônio genético único.

A Folha de São Paulo publicou nesta segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022, a


descriminalização do aborto com 24 semanas na Colômbia: ‘‘A Corte
Constitucional da Colômbia decidiu, nesta segunda-feira (21), que nenhuma
mulher colombiana poderá ser julgada por um aborto realizado até 24 semanas
da gestação. A decisão foi tomada por cinco votos a favor e quatro contra,
retirando o aborto da lista de delitos do Código Penal colombiano quando
realizado dentro desse prazo.’’

Em 1948, a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos como


uma norma comum para ser atingida a todos os povos e nações. A declaração
consiste em um preâmbulo e 30 artigos. Alguns direitos humanos citados pela
ONU que são afligidos diretamente através da lei criada na Colômbia contra a
vida humana são os artigos 3°, 5° e 7°.

No Artigo 3° temos que, todo indivíduo tem direito à vida, ou seja, a vida
humana tem valor em si, em qualquer forma ou grau de desenvolvimento.
Sendo assim, matar embriões vai contra os direitos humanos. No entanto,
países como Colômbia, Uruguai, Guiana e muitos outros, as mães podem
decidir não ter a criança. Logo, como essa declaração atinge todos os povos e
nações?

Pesquisas cientificas comprovam que antes mesmo do feto completar 24


semanas ja sentem dor e podem sofrer com o aborto, o que vai contra ao artigo
5° que diz: ‘‘Ninguém será submetido a tortura nem a pena ou tratamentos
cruéis, desumanos ou degradantes.’’ O aborto é uma tortura desumana, que
não só machuca como mata.

Além de que a mãe sofre altas consequências, até mesmo a morte, com a
realização do aborto, em qualquer técnica utilizada, porque o corpo da mulher
não foi feito para o aborto. O útero é programado para gerar vidas. Quando
acontece um aborto espontâneo, ou seja, sem nenhuma intervenção externa, o
organismo da mulher já identifica aquilo como corpo estranho e se programa
para o expelir, justamente por não ser natural ao corpo da mulher um aborto.
As sequelas que ficam na mulher podem ser psicológicas e/ou físicas, como:
síndrome pós aborto, culpa, angústia, ansiedade, depressão, comportamentos
autopunitivos, transtornos alimentares, alcoolismo, etc.
Logo aborto é uma prática que deve ser evitada. O estado deve evitá-lo
mediante a educação sexual, distribuição de contraceptivos e amparando a
mulher que deseja ter o filho e que esteja em condições adversas. Um gestante
precisa de apoio, não de aborto!

O Estado pode ajudar com uma extensão de auxílios para mulheres que ainda
estão gestando sob condições de baixa renda. Além de auxílio, pode ajudar
com conscientização para mulheres que não desejam criar o filho com  a
possibilidade de colocá-lo em adoção. E para as jovens e mulheres que já
possuem vida sexual ativa, o governo poderia investir mais no “planejamento
familiar”, para evitar essas possíveis gravidezes indesejadas.

A maneira mais fácil de resolver um problema nem sempre é a mais


eficaz!

A descriminalização do aborto, é um incentivo sim!

REFERÊNCIAS

https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/aborto-retido.htm

https://grupodeoracaoagape.wordpress.com/2012/05/15/bebes-serao-
despedacados-e-sugados-com-aspirador-explica-medico-a-revista-veja/

https://www.youtube.com/watch?v=0z9wDffi1cw

https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos

https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/noticia/2020/01/antes-de-24-
semanas-de-gestacao-bebes-ja-sentem-dor-revela-estudo.html

https://periodicos.ufsc.br/index.php/ethic/article/view/1677-
2954.2012v11n3p239

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