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DO MESMO AUTOR EDGAR MORIN CULTURA DE MASSAS NO SECULO XX O Espirito do Tempo - I NEUROSE 9 eaigao ‘Tradugso de: MAURA RIBEIRO SARDIVEA, EY... 1 Um Terceiro Problema [No comeyo do século XX, o poder industrial estendeu- se por todo 0 qlovo terrestre A colonizagao da Africa & flominagao da Asta chegam 2 seu spogeu. Bis que comeca fs feiras de amortrag © maquinay de niques a segunds fndustriaizagios a queso processa nas imagens © nos Sonlioe A segunda colonizagio, nao mals horizontal, mas Gesta ves vertial, penetra na grande reserva que @a alm hhumana. A alma’@a nova Africa que comega a agitar os Clivuitos dos cinemas, Cingienta anos mals. tarde” Un Drodigoes sistema nerwoso se constltuly no grande corpo Dlonelerio: as polawrse © Smagens salam ‘aos bovbotbes fo teletipos, das rtativas, das peliculas, das fae mag neticns, das antenas de riaio © do talovisho; do que rods, Davege, Yoo, transporte jomals e rovistas) nao hs ume Tole de’ ar que mie ve com as mensagens qu at "A segunda industlalizaggo, que passa a scr a indus trialzagao do espirto, ¢ a septnda clontzacio que passa ‘dizer respeto a alma progridem no decorrer do steulo Kok Atravas dela, operase esse progresto ininterupto {erior, mas ponetrando no dominio interior do homem € Ai deiramando mereedories culture. Noo ha Guvida oe ‘quo jo livo, o joral cram moreadorias, mas a cultura fa vida privada nunca haviam entrade etal ponto 20 ‘ireuto comercial ¢ industrial, nunea es murmurios 40 de Tadas, andes e duendes, palavras de gentos e de deuses, hoje em dia mausieas, palavrs, flmos Jevades através de fndas —~ no haviam sido go mesmo tempo fubricados in Austriaimonte e wendidos comercatmente, sas nova rmercadorias s80 as mais humanas de todss, pols vendem peteaderias Sloplasus de hismanidade, 08 AIOreS © OS Acdos romancendes, 08 fatos varindos do coragio © a “be problemas colocados por essa estranhs novster aque fathavna corrente da cilizacio, se encontrar entre ue Seton problemas quo emergim no mao do secul0 Fe ree daca rapidamente da perferla para 0 centro 2. tes Engoer conemporances. No so deizam reduaiT tee soveclas a prontas. $0 podem ger Tevantados por wm 1s spotty cn movimento, ese oeaso daqullo aie pode ensamcTjorado como une Tercera Cultura, oriunda da Ho cma do einema, do rio, da televisio, Que SUTEE, prersese, proverser, a0 ldo das cultures, CAsieas seigioses ou bamanistes — e nacionas io tmanhi'da Segunda Cuvrra Mundial que @ so- clologlaamoricana detec, Teconhece & Tercera, Cultura 0 Gomina: mass cule Gemma de mass, isa €, produsida segundo as normas mac Ge fabriongso industrial; propaganda pelas téo- cd cimao cin, (ay ean, pot a tain de rouse media}; destnandose & wn aac, a 6 um aglomerado wigantesco db nd rae ocencdes nauém e gm das estruturas internas $e%octodade (clases, family et.) eis ita de mse, como os termos sotedade induces ou soctedade de massa, (masesocety) do qual ‘nds cgalvalnte cultural privegia excomsivamente um Sef cella vida aon, af sciedades moder podem fe madera no s0 Industrials © macgas, mas tAm- SShn Went, buroorsies, captastas, de cases, Dares Per ecmiguilsts, A nogdo de massa € a prior! dema- Sinatra pam “(rnoho te calira pods parecer « priori demasiade ments eres, se a tosemos no sentido proprio, €20- reticoe histtica, mult nobre sea tomsrmes no sentido Seriado e requntado do mumenismo eulivado. Ba contra orients, desenvolv, domcticn certs vi tuaigades humanas, mas Inibe ou profbe outs, 6 fatos entra questo unwersals, como a proibigao do snoso, sooitMegis e'es modaldades desta probigao dileren- Gam se seyunco as cultura. Em outres palavras, hi, de “ tum lado, uma “cultura” que define, em relagio 2 natu eon as qulidades propriments Rimes do vet bile fco' chara home, e, do outro ado, eufurar par Shlares segundo as epacas © at scleades. Podemosadiantar que wna cra const um eo. po compiexo de normas, simbolos, mitos ¢ imagen @oe Deneiram 0 Inaiviguo em sun intinlane, strtura 08 th em a Susser, as pena me tan 0 trovas mentais de projegdo ed idetiiagho larimas nos simbolos, mites © imagens da. altura como fas personalidades mica ou reals que encarna 8 fares Cos ancestral, os herds os deus). Uma culture fomece pontos de pola imagindsios& vida pric, pnts fe apoio priticos 2 vide imaginary ea aliments 0 er Serra, semtimaginéro, qe cade urn secrete no tote. or dos (aun lm), 0\ sr cemieal, somcimagindro aque cada um serela no exterior'Ge st eo gual so envaye {sua personalidad). “azim,nclra nacional, desde a sco, nos imerge nas experiincis miien-vivides do passa gan os pot felagdes de Kentteagio e projeqio aos herds da patria (ercingetorie, Jeanne D'Ar), oe quae também s ent flcam com o grande corpo lnvisive, mas vivo, que atraves tema (a Mie-Pitria a gem deveros amor) ¢ paterna (gr xado, a quem dvenog obelenia). A Cates rat losa se Dascla a idenUfiega com 0 deus que salva, com grande comunidade maternal-peternal que cone ficul'a Tgren, Maur sitiment, ow antes, de todo Sms fifuso, a cultura humanista prota um saber © ua sen Sldade, um sistema do aitudes fel © inteocal, por melo do comério. das obras literriae, rm que 08 heres do teatro e do romance, as cfuses subjetvas dos Doctas © das refieies dos mvelistadesempenfm, de Modo alenuado, 0 papel de heros das sntgur mites do sdbos das antiga sociedaes. ca ween, str de as 6m ain: constitu um corpo de mboles, mitose imagens concer fentes& vida praca ea va tinagngrs, unt aster de Drojeges ee’ identfieagdes espeicas, ia se aeresoenta, 6 cuatura nahnal,caltura humanist eure relies cltur reenrindi com eas cares de ate der a en de sic trcnes encontram-se em ating tures de aero Esa nacional 0 twacio das P- 8 (ou a erotain ou conga sans morass 05, saa dentro fora eocola, exsa creed seu moaeesyreso acescontes. lr culture, fiiavo pote sr crt a is ‘ spasm indivi Pymonmento sos movies anes de, ami atte kur edo e Ponce ¢ Porth Me i oe ge massa integra te Integra 00 TSO tems Satan reali plore; fas conte, cont tempo mam "pelo stado, pela area), smulianen ser comas alaorroen,w deseeregnr as tras cas, a ne aco ¢ibeolulamenteautonoma: ei poe ee ea je cltra nacional, rbosa ou human € ante ia exibee ox cara haciona, Teigiss 08 Person Shore ao eed a tnleacuaca co efculo ane ere vercnaetaoenie maciga e nove. dso 2 faetan os Estado Unidos, js alimaton A Bu see MgmotalAlguns de seus elementos se expaarar Fae ee in ¢emmapaie por vores © pane Fase eesti foe coe oe prs do ‘ere Taivare univer! Ga htGra dx humeniade Critic intelectual on Critica dor fntelectuais ‘Antes de abordar de frente estes problemas, ¢ preciso transpor a bereirainteletuat qe Ike opde a ideientsia “aulive (Os alos vivem numa concepeto valoriante, deren cade wrstocdtiens da eutura. por isso que 0 term Sait Go seeulo’ XX" Ihes evoca mediatamente no 0 Tmundo ch leva, corn do cinema x crs dt race das angie, do triama, da fras, dosages, man Madr, Peasio, Stravinsky, Albon Derg, 38 Proust, Joye. 6 6s inelectus atiram & cultira de massa nos infer nos intracltusis. Uma attode “humanist” deplore fnvasto dos subprodutos culture da indistria moderna, dos aubprodutog industrias da cultura toderna, ron a fide deta tend a considera como divertimento de lots, barburamo pies. Foi a parte da vulata marsista dive 20 delingou uma etica de “esquerda", que considera cultura ae massa como berbistion (0 tov pio ¢O ovo) on misficao deiberade (o capitalism dsr as fnasane’de seus verdadires problemas) Mss profunda ‘mente marssia € cries da nove alenagao da evi (ho burqa: na fase cultars 2 alenagso ao heme nao SS'reetringe apenas a0 trabsine, tas atings 0 consumo © os laseres au tornarelwtalar ‘esses temas, 6 claro, mas faa, jimerament, de obstrnr agar ine ms ferentes que aejam as orgens doy desprezos umnistas, de dieta e squerdn, 4 cultura de massa © conidersda ‘Simo mercadoria cultural ordinisia, fla emma Scie tos Estados Unidos: kitsch, Pondo ere partntests gud fer flzo de valor, podemos diagosticar ume tesistene #obal da “ease fnfloosal” ow “etnada ‘io sio os itelectinis qu fem ssa culty os primeiros autores de flmesefam estrangeires, os orn Ee desenvolveram fora. das tsteras loross’ da evagio Ieranay rao e tlersa forum o-rfagi eo Jonas (ou comodiants fracassados B ceo que peogrmvaments Ge Sntelectaais ‘orem atrldos, chandot, fara, as salas fe redapio, os eatiies de ri, on esetorns dos pro shores len Muto stan pete as eater intloctuaissa0 empregadoy pela industria {ur 80 realism por aca, ou ap uta exensnnes of Drojeios que trasem em sim cases extremes, ator eparado de run obra: esta no ¢ mais sun ob A ria ie &esrnrada pls oto teins, we feo Pe uma eq neo se ‘cinta era # despa plo vent de tm mundo cultural no qunl a clagao 6 desicada, Pro testa tanto mals contra industliengio do expito aan to participa, parcialmente em peguena sea, dc in suatialaag no 6 s6 de una espolingi que ste a sitet. w wos ua vonnp da culfrn at, aut 6 acne Bassa averse das cree inguteas, como pea ade pa ioSqercantl'e oremagao consimidora Saturn de mass OC tecenartno suede o meretnarima. O capitals mmo haa suns susurs no ova da grande Teerva Shara A routs do iflgetea © também tna Fe ‘Sutra fmperatisnn do capil eo eo co luce. alms origae muniore este a aston a herrgul eicaproprias cx ture cuvadn, -N futkure de'massa nip hs desconinidade etre @ arte om retin slit, nem sts crimonilsepbem a culture Go muta i quoi Ein¢ consume no ‘econ cas horas, Ge aloneesrtileon noe aferer- shan qualia: no seo co consmo corrate Sik SM reo as mes espa Armacong «Brenda fee Grane e Dalia ar engiengas© ae relia. Ene ESlunines Senn eco no Fedo, na sesso © ‘Shum tote user io @ gorernad reralamontad Sect ao gonna heraguin@o flo afncoge Be Bias cic "As seis, os fora 96 cranean ec. ae ti malv facecto. oe fee maa 380 Buk govemsaos ei ccs “eulieds® do que o conse Trav ale'emumen desrgentes ou magus lava O RRauto cml esta eatamenteasterminado port Pred guts Geum lt, sa crater de consmadto SHEar aout tan poder merge pars a venom tit nto @ pola, nerfed, nem estrtaredo Piatra, aoe supreme’ etre dello fico pares opor a eater, doses cultura de rasmaqunidade © quanicn, crag & prods, expe “Runde materumo, ete mocaet lat gronria saber tignorani, Man ares de per Sentence a ealura de mann €/n veld como 8 Surry, peels noe perguntarmos se os vetoes Te Mts eae domtios formals, mad, 1 sree ae gman mtn we ot Suga se ses Eee SS man op rm anne dS Sa is a oe Bas suai Sac Beas ees, mcm eaae ae Srunerroeh Guetta a joann rss et aie San irae iret aan gh oe see ac a a Pen fstype Ss Tae a ee ott Son a a Ben wigea tanie RG at feultura de massa a crtica “kitschista” do hifsch."= itis Sitar ay lm ean a lm eer ser eile Sa ames fers oeataeste iat cater fonts rensae, o Peeaeree nee | Seradira ia iota oF Ae sp uhn te Sgt er einiowinr ar ras Oa 9 stacando 0 problema da cultura, , em primelro Tugar, ‘minha concepelo da cultura que est ern Jogo. Como pes: {os eulta drigindo-me a pessoas cullas, @ exatamente essa oultura™ comum que devo Primelramente colocar em ‘questo. Hs tals resstenclas psicologcas e socologics 10 {interior do. que podemos chamar em bloco (de modo Ri Derticial se queremos sbranger o conjunto dos problemas, fe modo veridco no caso articular aqul focalizado) lage intelectual, sun reagto € a tal ponto garantida © hhomogdnea que d para Md primetramente que @ nocessiio lover a iscaraia, O problema preliminar ‘a ser eifouns- crito seria 6 sepuinte’ em que medida estamos nés mes- ‘mos comprometides com tum sistema ce dedess he Yess Inconseiente, mas sempre incontestavel contra um pro. comsso que tende b destrulgdo dos intelectuals que somos? so nog lova a Feexamlnar e autocrticar nossa nogao stica ou estéticn db catura, © rocomocar a partir do ‘uma tultura em tmeredo historica e aoctolépea’ a cultura de ‘massa not coloca problomas mal formalisados, mal emer Sos, O fermo eultura de massa néo pode ele mesmo desig har essa cultura que emerge com frontelras ainda Tuldas, profundamente ligeda ts eonless eb industria assim como Naima ¢ 4 vida quotdiana. ‘do os diferentes estratos de ‘sss sociedades e de nossa clvisagdo que estlo em Jogo lezo global. metodo Desde entfo, 0 método de acesso se delinla, Método sutoeritco e metodo da totalidade. O método da. total ade englova 0 método autocrtia porque tende Bio 96 8 fncarar un fendmeno ‘em suas interdependéncias, mas, fambém, @ encarar o proprio. observadar no sisterna de Tolagdee! © metodo autooritico, deventulnando 0 morals ‘mo altvo e a agrossvidade frustrada, e 0 anti-idtsch de- Stmbocam naturlmente no metodo da tatlldade, De Uma 6 vee, podemes evar o soclologismo abstrato, burocr Teo, do investigador interrempigo em Sua pesquisa, que Se contenta em lsolar este ot aquele selon, em tentar Aescobrir © que une os Setores uns a0s outs. i So seorerts prc oe servado na observagio. Nao € 0 objetiviemo que scredita Sao maa ate deve so meso tape ABotatan gus come as vst lve ale ee ee et a 2 A Indistria Cultural wengdes téenteas foram nevessirias para que @ cult ndusta Se tormsty posive: 0 ciaetialograto © 6 tlegrato sm flo pnciaience, ses tenia fora iizadas com frequente surpresa de seus uiventores lncmafografo. aperelho destpade a registrar 0 movimen- ool abworido pao cpa," sno late © ESE, primeiramente de'uso ulitaio, foi por sa vee ibsorvido pelo Jogo, a misiea eo dvertimento. © vento Ge asim os arasta em dlregio b culture € 0 vewlo. do Kero eapitalista, para e pelo lucro que se desenvolvem ‘mmpulzo prodigioso do espinito capltalita, esses Savengoes yao teram eoneeido um desenvolvimento tho radical € ucigamente orientado, Contudo, uma vee dado esse in Feito nos comegos do Estado Sovleuen, enine ¢ Toy reconeceram & inportdncia social do cinema. A industria fultural se desenvolve em todos os regimes, nto no qu Gro do Estado quanto no da inicitiva privada, Dose sistemas [Nos sistemas dtos socilistas, 0 Estado ¢ senhor abso tuto, censor, dtetor, produlor. A ideologia Wo Bstado pode, Porto tntant, mesmo nos Eetador Unidos, a iniclativa privada ‘nunca flea intelramente entregue A sua’ Brora fvolugdo: 0 Estado 6, polo menos, pales ‘Do. Estado-coberano ‘cultural ‘no Estedo-povicla ha tumua-gama de slluagdes intermedisiss, Na Prana, por cexemplo, o Estado s6 interfere na imprensa pera, dar auto- ¥Haagfo prévia, mas tem sob sua proteqio a agincia nacio fal de informiqdo (AP); no cinema ee aaforiea e prok Je, subrencions em parte indistria do filme, contro lima sosiedade de produgio; no radlo, cupa tum monopo Wo de dirito, mas tolers a concorrentia eicas de emia. us perifrioas (Luxemburgo, Europa A 1, Monte Caio, Andorra); na teevisio,esforea.se por master seu mono: ‘plo, s conteudos culturaisdiferem mals ou menos radical ‘mente segundo o tipo de intervengio do Estado — negative (Gensura, controle) ou postivo (orienta, domestieagao, politizacio) — segundo o carsier vera ox autortiie a Intervengio, segundo o tipo de Estado intervelente ‘Nao levando em conta eseas varisves, pode-se dizer ‘que se igualmente a preocupagio de atingt osnaior pi Dileo possvel.no sistema prado (bisea do tmiximo Ta cero) @ no sistema do Estado interesse politico ¢ideols ico), o sistema privedo quer, ates de tudo, agradar a0 gonmuinidor. Ele fard tudo para rocroar, avert, dentro os limites da censura. O slstema Ge Estado quer conver. (er, educar: por uam lado, tende a propagar uma ldeologla ‘que pode mhorrecer ot iritar, por outro lado, no @ est ‘lado pelo iuoro e pode propor valores de "alla culture (palestras sentties, tmiaton erie, obras lisse sistema ‘privado ¢ vivo, porque diverido, Quer adapiar Sua cultura no public. 6 sistema de Estado ¢afctato tors ‘2800. Quer adaptar o publico b sua cultura, alicrraliva ‘hire a velba governatta descrouseda —~ Anasticla ¢'@ inp que eatzesbre cs labios ‘Sendo preciso coloear 0 problema em termos notma- tivos, ndo existe, a meu ver, scolha a fteer chtte ons tama’ de Estado'e'o sistent privsdo, may a noeessidade e institu uma nova combinacto, Enquanto isso, € na concorréncia, no seio de uma ‘mesma nagdo, entre sistema privado e sistema de Estado (para o radio, a telovisio to cinema) clue os aapecion ‘als inguleantes de umm e de outro tem as melhores oes, funidades de se neutralzarem, e que seus aspeclos tals Interessantes (investimento cultural no sistem de Estado, fonsumo cultural imediato no sisema privado) podem Prougao ria nat Punseratco austria Em um e em outro e230, por mais diferentes que selam’os eantedos ears, bi conocntrecao da Inds ‘rls cultural Simprensa, 0 rio, a televisko, o cinema s80 inde trias'iguvis pelo aparethamento prodor, aio ultralge fay pio mera pro en fen raat oe 8 ‘Srondas eno momento do consumo, tras kpapavel tina es ue esse consumo € paiqui, ntretant, ess Insta uitaligsie ete orponizaca segura 0 rodeo di insta de maior concentragso tecnica e. eooornicn, No quodvo privad, alguns grandes grupos de. imbrensa, Sumas grandes cadens de Fadi e televiso, alzumas 30° Sledadee “cinematogafieat conceniram em se poder” 0 fpareinamento (rotates, estos) © dominam x5 com feagoes de massa. No guadro publco, ¢ 0 Estado que Seep weamcent rato ‘essa concentragao fenica corresponde tm concsn- tracdo Durocriies, Um Jornal, ura estagto de rico e de felcesao sto. burocraticamente organizados. A organi a © poder tecnico, ‘mente sobre a produto cultural de massa. Donde a ten bologlco mantide em relagao As atfidades laborioaas. O “trabaiio em migalhas" deserto por Georges Priedmann, no seio dos grandes conjuntos Industrials ou burocratios, fo esvaado de respossabiidade ede criatividade pelo "0.5" operstio espocalzado em maquina, ou 9 empre fado do esentorio que procnche formulirios, Desde entto, ‘ personalidade negeda no trabalho tonta so reencontrat fora dn sont ester efetuames, durante 0 lazer, trabalho pelos qunie now rentimos individuaimente intefeseados © fntio desenvolvemas talents pessoals, hobbies ou idélas fens, ot ainda Tiifleamos, numa mania de coleslonador, A necewsidade ireprimivel de fate sigur cols por BOS em-estnr, do consimo e de uma nove vida Prva A fa Drieagao ext série, e end a eredito abrem as portas para os bens industrials, para‘alimpeza do lar com spare: fh eletrodamestios, para os finsedesemana motoriados E entio possivel comeger partictpar da clllzaglo. do bem estar, @ essa patlepacdo embriondria no consumo sig- rfloe que’9 lager no € mais apenas o vazlo do repouso ‘a reeuperacio fsien & nervora nto € mals ® perio oo cole na fst, 6 ato partons ava ‘Emir prostvasoaacaltras ¢saman, proses Same, posse dee ua aa conse. eotar do profes Se frm 0 mer eo, o, autorun nua Ch, ene ab ‘Biato,pacsécemorimetoe encom abe nies So saunas jo suger pias anne media pera sr oa) a probes patos oy flan TEnta no faz otra colst senao mobitizaro lazer (atra- vés dos expetaculos, das competighe da televisto, do alo, a letura ce Joraals e revstas); ela orionta'a buson da lazer que se torna o estilo de vida. ‘© seer io @ apenas 0 pano de fundo no qual entram os conteidos essencais da vin ¢ onde a aopiracdo a fell ‘dade individual se torna exigneia, Fle € por st mesmo, fica cultura, © lazer no @ apenas 0 guadro dos vanes Drivados, ele tami um acabamento er st mesmo, 'E, mls pastleuarmente, o aivertimento ee tore wm ‘Muitos moralistas, que se créer Pascal e no sho mais ‘que Duhnmely nto pucerarn compreender a haturees dese ivertimento modemo. Para dizer a verdade, bem que fxiste algo do divertimento pascaliano: &Ietura dos. tos ‘Gverson a hipnove do video, 0 fimde.semana motorizado, fs erlagturitiens: matamos 0 tempo, fugimos da ngs tia ou da soidao, estamos em outro rigor. Nao ha dvd, Ge gue mesmo com 0 jornal, © Fado, a Telovisto, 0 lat ‘muna for tanto um outro lager Nas oe ae exe, non eapetsoulos exports, nos Jogos raiofonicose elevisidos, nos sans © nas pa ‘dts nie feria, tm retornp macigo as Tontes infantis do 8° jogo e expetdeulo mobilianm uma parte do lazer mo- ‘oro, Nada so « absoistamente novo, ols os espe ‘clos, assim coma os jogos (de azar oa. de competi), ‘Sempre estverum presehtes ne festas nos laaores antiges "que constiui novidade 6s extensio tclevsiondria ou feyenaitiva. do espotactl, abrindo.se ale os Norizontes Semis, sto be progress do ma concepese Tide da vida © espectador otha. Tamm ¢ espectador 0 leitor do Jomal e Ge revista As novae téenfone eri um Upo de Ghectador puro, isto , destacado fsicarente do espetsr Enlo, reaurto a0 estado passvo e voyeur. Tudo se desen- fale dinnte de seus clos mane elo'nao pode toca, saerie Eorporatimente equilo que contempla, Em compensagg, © iho do especindor esta em toda parte, no eamarim de Brigitte Hardot, coma no foguete espacial de Titov. remo" fornecendo-ine, lem disso, mesericos, conden: las, revelagbes sobre 6 vida das celebridades. © especta- flor ipicamente moderno ¢ aquele que se devs 8 teleisdo, ISove-amucie que sempre ve tudo em plano apeeximade, pve distaneiay mesmo que eth mals’ proximo est nfinitamente distante da fmagem, sempre presente, 6 Ver- Gade, stunea materlaieada” Ele parteipa, do espetsculo ‘na sua Parteipagio # sempre polo intermédio do carte, Iediador, jonas, locator, fokegrafo, cameraman, vee: to, herot imaginari ‘Mais tplamente, um sistema de expethos ¢ de vdros, telas de cinema, videoe de lelevisho, janolas envidragadas os apartamentos modems, ecite dos cos Painan poste de aio" sempre isa cso rahe, elsetne nt iar now septa dre ten adipic os nage wn prt por inn prt doe nos altar a fore fora co lnc at ma. Anno epranio mare @ 20 FRaeiuaade se eepeo po ost, €saanea ete 9 apt co eps sede er ne fSiotr qr a secre ian ne Psp 20 ‘elo agri) reobrecm comune: Cm Utes no doce rego amie nto apenas fate normsomoe rw een ite ene ‘elds par ou apr fod so alge 9 twa {Spars a Masago "ones sm ami er a0 ena ater da maar doo, de Eres, dor Programas Ge ato taraco ns nas Fresames© concerns event Se ss Perma are enn oid cts a emo impo ae afore cer da paca ttom exe de evo marinas arson, ds 7 cestios), essa forea contripeta vat estimular 9 atlemagio fest na vida real © o que ooorre em Telagio aos Joens “vistas” da mast-cure estudada por Lazareald. ©, ‘como ainda vercmes, uma das eorrertes essenelas da tle” partlcipacto aus & vida pessoal. Nao saberiamos, ainda Shu dagwosticar trate at6ria do andimo sobre o pes: ‘Soul, do absteato sobre 0 conereta, do imaginario sobre © eal! nim, or seas que peneéram através das membrana televsuais purgarm e irigam simultaneamente a persone Tidade e-a propria vida de hempem moderne, Existe implictamente em toda espeticulo de teatro, cinema, televisio uma compenente hdiea als, eifiell de {solar. Hla emarge nos espetaculos esportivos, nos jogos om preceupages liltdrlas ‘noe bricolages, com pre ‘Cupagées erotico-amigavets nas festinhs, «com preoeupa ‘60s figitnicas nos esportes, Bla so desempetina cum fra Ge mitdes nos hobbies, suidas, passeos,aiverimentos. Urs dds aspectos do diveriimento moderna é ease desabrochar fo Jogo “enguantaaziidade cujo fim so encontre no prazer five com ele se sonte e-em nenfm outro lugar” (Mon theriant) do lazer desenvolve 0 jogo. Dualidade so mesino tempo ‘antagonist — uma vez quo o espetdculo € paskvo, 0 Jogo ‘tivo ¢complementar, quo nio apenas ge Festa no lager, ‘mas. tambem o esirutura em porte. Bfetramente, uma Dare do laser tom tndincla ‘a tomar a forma de um rade jogocepetteulo, Essa tendéncia se exprime de modo yartcslarmente signifieativo nas férias modernas, na medie em que las representam 0 tempo realmente vivo, realmente vivid, em Contraposigio ao tempo esclerosado e exanguo do and de trabalho, Essas frias no sho apenas eatrealos Teeupers dares no seo da naturera (sono, repouo, caenniiads), Tas também dos prazerese dos Joos, seja por melo do eres. co de atividades anoestraimente vitals. (pase, caga, cO- Theita) Teancentrado por form Hidke, sea pela partic ‘pac nos novos jogos (esportes de praia esqul aqustleo, pesea submarina). A vide We férias se tomna uma grande Drineadelra: brinca-se de ser camponés, montanhés, pes ‘dor, leshador, de Tatar, corre, nadar ‘Piralelameite,o turismo se toma uma grande viagem ‘xpetiotio ao intetor de tum universo de palsasens, mors ‘entos, museus.O furlsta 56 se intressa pelo univers dos (ees bieus e foge da vida real, quotidlana, salvo noe ei Shs em que esta € cashteada como "pitarecs”, isto ¢, ‘volta a ser digna da imagem. Ble leva sa maquina fot ‘tific & tracolo e, dentro om pouco, esta mals proocups- {60 em registrar que em ver. Nessa defurpagia imaginante fem primeiro grau (ver para se lembrat) e em senda frau (fotografar para ver suas lembrancas), 0 tarssmo m0. demo apresenta snalogias surpreendentce com o cinema, le € suoestio precipitida de’ imagens, voyeuriamo inin ‘errupto. O parentesco turiamo-cinema se afirma naa vi gens eoletivas em Onibus panoramlccs: 09 eepcotadares en fads em suas poltronas elbam através do plospia, mcm. brana da mesma natureza que 0 video de Yelevisto, 8 tla de cinema, a foto do Jornal ea grande Janela envideacada 420 apartammento moderna: Janela cada ver mais cinema feccspica sobre o mundo e ao mesito tempo fronteirs viaive ‘Contudo, a diferenca entre o cinema eo turismo ¢ cesencial, senlo seria sufciente vor no cinema 0 Collseu, ‘Sudlcaset ou @ Acrdpols para so citar e vingem. 1G turista ndo é apenas um espectador em movimento ‘le no se beneficia apenas (Sobretudo quando cireula d& ‘cutoméve) de uma volupia particular que vem da const ‘mugio do espazo (devorar ce qullometros)” Ele so comu hea pessoalmente com a regiso visitada, por algumas pa- lavas elemantarea © saudagoes cerimonioan trocadas com fos indigenas, por ‘coitos paiguiesmente encarados pelo ‘lbar ot efetvamente realizados com a espécie do Sexo ‘posto, Por algumas compras de dbjetos simbelices dos ‘como souvenirs —~ ‘Torre do Pisa em miniature, cinaeiros ‘Sguratives © outras bugigangas no género — ele se apr ‘pHi maglcaronte a Espana ou da. Italia, Hnfim, elo ‘Sansome o ser fislea do pais istado, na reflgdo. gaste itp cosmotago cata ver mats divulged (cepais fdas (rian efetuamos. Htos de Teminiscancly exbisao” de fotografiss, narragdes pitorescas, as vezes mn tOrm0 de ‘uma refegio a chlani onde reencontrames tm pouco 8 "2 Tita, & poeta onde reencontramos un pouco da Espanha, {touilizbaisee, onde reencontramox um poueo de 2a) ‘ turista pode dizer ew" eu vi", "eu eomi", "ea est ve lot," fiz 9000 quilometzor": © & ease evidenela ica Inaiscuivel, ease sentimento de estar a, em movimento, Jo, ie eliza 0 tursmo em Teaco na eae pereorri Espanha") e adguire (souvenirs). Ha na vis tagio turstea a introdugto, simultancamente, de um st plemento de sere de wm qucutum deter. A autoampiagio Fea 6 a0 mesmo tempo ima apropriaglo, evtamente se Timegica, experimentads como umn exaltaga, um ent ‘gueeimonio de a. ‘O'sentido complexo do lazer moderno apareoe clara mente nes lugarejon Ge ferias como Palinuro (Clube Me Aterrance) estudado por Henry Raymond." Ata organize ‘go das ferias ¢ ractonalizada, planificada, quase cronome- ftada, Chega-se a esse milagre" a prosacto buroeration dO festada de haturezs, por meio de billetes,colelivos, gui, fldelas de tends. Tudo esta provisto: comodidades, festa, sistas, tapas os, emo, sigan tenca mo forto dos bujSes de gis, duchas, transistores, Essa orga. ‘laapto eria uma espantosa sonedade temporirla, inter esportes nuticos, festas, bailes. Exsa vida do jop0-ospett. filo @ ao mesmo temapo a acentuagao de uma vida peivada ‘onde se travam, de todo mais infenso que na vida quo- diana, relagee, amisades ertes, smores feta a me fern de "ide hematin, das ferns que conduaem "Palio 6 um microeosmo wvido da altura de massa Nate se dstinguem dois grupos: de um Indo, os "ollmpla- ‘nos atives, que tomam or aperitivos no bar, dangam com estrera, pratloam os esportesaquticos,feiam, sedusem, de oUiro lado, aqules que sip antes’ espectadores, me fos ativos, e qe contemplaen oe "olimplanos™. las’ em Palimuro, o fosto que separa ns Gas clases & bem menos profunds, bem mais esteto co que 0 que Separa as ele a st migeai 4 Dridades © vedetes do comum dos mortat: em Palinuro, fr contatos so faces, a passagem para o OlimpO 6 possi wei.” Assim, de modo fragmentaria,terporario.o Olimpo Ais culture de massa torn forma e igura no que Raymond ‘Shams, com muita propriecade, uma utopia eoacteta. To significa, igualmente, que o Weal da cultura do Jager, sta Obscura fnlldade, & vida dos alimpianos mo ‘ems, herols do espetdeulo, dd Jogo e do esporte. ies hevoie da cultira de massa foram. prosoridos f veiielo em detrimento cae atgas celebridades. (com erando os artiges consagrados em 1904 ¢ em 191 as Dersonalidades eminentes no Saturday Evening Post, Leo Eowenthal eonstate que os animadores, dente os quis femergiram astros de cinema e eampetes esportivos, at ‘mentaramn em 50%, em delsimento dos homens de neg: ‘os ou politicos). A imprensa, 0 rio, a teleisio, nos ia. formam sem eessar sobre sua ‘ida prlvada, veridiea ou fc- ticia Hles vivem de amores, de festivals, de vlagens. Sus ‘intone eats livre da nocesidade, Hla Se fetus no pra Ser eno Jogo, Sia personalidade desabrocha sobre s dupla aco do sore e do imaginsrio. Ate mesmo seu trabalho Gluma especie de grande divertimento, wotado t gorifica ‘80 de sun propria imagem, ao culto do seu proprio "dou Bie (upto) ee lazer, sin supremm aspiragio. Vive segundo étlea Ga {elicidade o do prazer, do Jogo e do espetaculo, Fssa exal ‘acio simulsanca da vide privada, do espetdculo, do jogo @guela mestaa do lazer, @ aqueia mesma da cultura de ‘Assim so esbocam as correlagbes complexas entre 0 lazer, a cultura de massa, os valores privades, © joro-ee Detdcul, a5 feras, 09 olimpianoe modernds, “Aerescente Bos aqui: a promocio do. jopoespetgculo. carina. lado ‘lado com a docadencia das sgnifeagies do trabalho, ‘coma atual crise dos grandes sistemas de valor (0 Pstado 2 religiio, a familia). © complexe jogo-spetaculo se alr fa em tims ciilisagio ‘onde se pulveriam as grandes Transcondonclas, que ndo chegam mals eontrolar, santo green im popatar megasiney, rot ok ne Digs, fm parte, a vida dos indiviauos. Da oacénecia dos grandes ‘tlores nasee o valor das grandes "eacances” > ‘lus, nada disso € estranho 0 nilismo contempors- reo, que nil @ apenas negocio. de tildsofos, lteratos oa Deainies, mas 6 hstoricamente vivido, sei orn toda paste vpor todo mundo nas socledades ‘cidentais, pelo menos fm todos of niveis da existénels, como experiénela do de- linlo ou da morte das grandes ‘Transcendéncias, das’ ig- hllesgoas exterlorese superiors & uma vida mortal. Neos Sentido 0 tecido do Individualism moaerno 6, de 18, nilista\a partir do momento em que naga vem ustifica 0 individu sno sua propria feliidade ‘Nesto nlllsmo © além deste milo, nds presencla- ‘mos um impulso no sentido da Teadesio he intreestruturas Iidicas da vida, aer jogo-espetdeulo, o lazer afirma- cio da vida privada. se tomam conjuntamente orlentagho ‘sentido da exstincin, ‘Os aspectos negativos de divertimento, de erasio, de passlvidade impressionaram sobretudo oe morass desea fonfederagio helvetica do espirto quo a0 ae Ieltas e & tuniversidade, No entanto, ¢ preciso também indicar quo ‘traves do lazer moderno toda uma tragso de humanidade, ‘Ge modo obscura e grosetro, adere a uma especie de $6 nde os sabe diem Jorh 0 0 quo ¢ jogado, encara 0 ‘saber, mas concrete exparimentalmente, oe Drobiemas olocados no Seculo passado por Steiner, Marx e ‘Nietas fhe. #0 esb070 informe de wma busca no sentido de asst ‘mir a conaigso humans 520. ovs cg a ples actnee (rca rags) © oe ceeie ee SS EASE aes % 7 Os Campos Estéticos Produzida industvlaimente, dstribulda no mereado de ‘consumo, repetrando se prineipslmente no laver modern, Soultira de massa se apresonta sob divercus formas (infF. Imngées, jogos, por exemplo), mas partisularmente sob Torma te espetaeuto, 'E atraves dos espeticulos que seus contedos imag rigs se manifesta, Em outros palavras, & por meio 0 etico que ae etabeloce& selagao Ge consume imaginsio. “A parlclpagio esteica se diferencia das partiipagoes pratioas, teenies, religlosa, ele, se burn que possa Sustapor a elas (um suomevel pode ser a0 mesmo tempo bonito ull, pode-se aamirar uma estatua ¢ venera-ia) TExiste, na relagio estetica, uma partieipagio ao mes ‘mo empo intenst © desligada, uma dupla conseigncia. O Ieitor de romance ou o espectador de filme entra mum lniverso imagindrio que, de {ato, posse a ter vida. para le, mas ao mesmo tempo, por maior aie seja a parleipa- ‘Go, ele save quo 26 umn romance, que ve im filme, ‘A selagdo estetca reapica es mesmos processos Bsico- lgicos da obra na magia ou na Yeligo, onde 0 imaginarie f¢ Percebldo como tho Teal aie tmesmo’ nals real do. que ‘0 eal. Mas, por outro lado, relagio estitica desrol 0 fundamento da erenga, porgue o lmegindro. permanece fonhecldo como imagindro, For outras palavras, mapa reliito reifleam itera ‘ments imaginario: causes, rites, clos, fempios, tumulos, ‘atedrais, 08 mals solos e os mais duriveis de todos os ‘monumentos humanos textemunham essa grandiosa relf-

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