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Licenga de uso exclu a para Petrobras S.A. NBR ~ NORMA BRASILEIRA VIA FERREA ~ TRAVESSIA DE TUBULACAO procedimento 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condigges exigivas & travessia de via férrea por tubulaclo, destinada d condufo de sblidos, liqui- dos ou gates, sem ou com pressfo, observedo o RSTPEF. 2 NORMAS COMPLEMENTARES ‘Conetituem complemento desta Norma as seguintes normas: NB 8 NB. 77 NB-126 fe 5 EB. 43 EB. 69 EB-103 EB-109 8.182 8-303 PB. 77 PB-110 8.225 78-120 78.131 ca. 15 ca. 36 ca. 52 ASTPEF — ‘Norma geral de desenho técnico; "Norma para projeto e execuco de tubulages de pressfo de cimento amiento; Projeto @ execugfo de tubulagSes de ferro fundido centritugado de ponta @ bolea para conduir ‘gua fria sob pressfo; ‘Tubos cerdmicos para esgotos; ‘Tubos de ferro fundido centrifugsdo de ponta e bolsa, para liquidos sob pressfo, com junta elds tica; ‘Tubos coletores de esgoto de cimento amianto; ‘Tubos de concreto armado de sacl circular; Tubos de pressfo de cimento amianto; ‘Tubos de aco-carbono aptos para rosca PB-14, para usos comuns na condugso de flu/dos; ‘Tubos de ferro fundido ductil, cantrifugado para liquidos sob presséo, com junta eldstica; ‘Tubos e conexties de ferro fundide para esgoto ¢ ventilagSo; Conexées de ferro maledvel ~ Classe 10; Tubos de a¢o para condugfo de fluidos — Dimensties bésicas; Terminologia de produtos tubulares de ago; Via permanente; Clas capo dos tubos de apo quanto ao emprego; Via férea — Travesia; Lina fren; Regulamento pera Segurancs, tréfego e policia das estradas de ferro." Aprovedo lo Decreto n° 201 nice. 18/10/1963 (ver A\ AB —NB-446/70 VIA FERREA — TRAVESSIA DE TUBULAGAO ‘SETEMA NACIONAL DE METAOLOGIA ASBOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NORMALIZAGKO E QUALIOADE INDUSTRIAL 68-6 — Comitd Bresitero do Equipamento © Material Ferovlrio Paluvre-chave: vie three — trovenle pou: CE-6:02 ~ Comialo de Estudos Gare ‘Todos os destos reservados @ plaines Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NB-446/1979 3 DEFINIGOES Para os efeitos desta Norma, sfo adotades as definigdes da TB-131, 4 CONDICOES GERAIS 4.1 Concessfo ‘A concessto de travesia pela via férrea 6 regulada palo RSTPEF (ver Aptndice), 42° Clansificagso ‘A travessia pela via férea 6 classificads de acordo com # CB-36. 43° Projeto © projeto de travessia 6 elaborado, sob a responssbilidade de proficsional devidamente habilitado, observadas as ‘pormas thcnicas brasileiras e, em especial, esta Norma e a NB-B. 4.3.1 0 projeto, em planta e em perfil (Figuras 1 © 2), esclarece quanto: 2) tipo (ver 4.2); b) local, através da posiglo quilométrica « designagdo de via « atravessar; €) limites de falxa de dominio ferrovidrio, esclarscando quanto aos proprietérios des dress adjacentes & mesma; 4) instalagies fixas forrovidrias existentes nas proximidedes; ) locais de parade {1 condigBes téenicas; 9) concestionério; 1) protissional responsivel. trons mais préximos; 4.3.1.1 Entre x condigSes técnicas da travessa, se incluem, obrigatoriamente todes squelas indispenséveis & verifi- cago ds observincia desta Norma, das normas técnicas brasileiras especificas 80 produto # ser conduzido e, expecial- ‘mente as seguintes: 4) produto # ser conduzido, informando devidamente quanto a periculotidade do mesmo (inclusive para ccontaminagfo do melo ambiente) « condigSes tkenicas de sus conduclo; by Angulo; ‘¢) tamanho nominal do tubo (da camisa e de conducfo); 4) natureza @ especificagSo da tubulaeSo, conexdes « aceusbrios, de acordo com ax normas thonices bracilel- ras; ) tipo de juntas; 4) revestimento; 9) procedimento de instalagfo; 1h) vedaclo # ou protect das extramidades; 1) Iocalizagdo de vélvulas; 1) respiros (némero, forma e altura); 1) perfil da via férrea, no local da travessia, devidamente cotedo (ver Figuras 1 ¢ 2). 4.3.1.2 No cato de detalhe existente em norms téonica brasileira, ele 6 substituido pela referéncle & norma respect!- va, mas som deixar divide quanto & soluglo projetada. 4.3.2. Atravessia é em linha rata, enga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NB-446/1979 3 4.3.3. A travessia pode sar através de mini-téne!, 4.3.4 Toda substituigo de tubulago 4 considerade como nove instalagSo para todos ot afeitos desta Norma, 44 Inflemével ‘A tubulagdo para conducSo de inflamével, na travessia, é localizade dentro de tubo camisa (Figuras 1 # 2), com folga para permitir sua instalagfo, reparos e substituigdes, sem 2 necessidade de qualquer obra mais na via. FIGURA 1 — Traventia de tubule com tubo respiro vide 444 FIGURA 2 — Travessia de tubulago sem tubo reepiro 4.4.1. Em via scosséria ou em vis principel de linha de classe II (ver CB-62), 0 tubo camisa pode ser dispensado a critério da ferrovia. 4.2 0 tubo camisa 6 metilico, com construglo & prove de vazamento @ cepaz de resist ds cargas ferrovidrias, 0 6 dde acordo com a PB-225 e com etpestura minima de acordo com a Tabata, Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 4 NB-448/1079 TABELA — Tamanho nominal — Espessura minima de tubo camisa Dimensées em mm. Expeaure minima 1 até (260) 478 2 (300) 630 3 (360) « (400) 5,80 4 (450) 630 8 (600) 7,10 6 (650) 8,00 7 (600) 8,50 8 (650) 9.50 9 (700) « 762 10,60 10 813 11,20 " 864 0 914 11,80 12 965, 1016 « 1067 12,60 (1) tamanho nominal 'SO 4.4.3. A folga 6 de, no mfnimo, 60 mm para tubulaefo de tamanho nominal inferlor a (150) @ de 100 mm, nos demais casos. 4.4.4 © comprimento do tubo camisa observa a maior des sequintes distincias, medidas perpendiculermente 80 eixoda #} 0,50 m além do pé do talude; ) 1,00 m aldm do eixo da valet ©) 8,00 m para cada lado do eixo da via, quando o tubo 6 vedado ern ambas as extremidades (Figura 1); 4d) 14,0 m para cada lado do eixo da vie, quando 0 tubo 6 aberto nas extremidades. 4.4.5 0 tubo camisa ¢ instalado de modo 2 evitar a formacto de correntes iquides sob a vis férrea, com um apoio {iso @ regular 20 longo de toda # sua extensfo, sando inclinado pare uma de suas extremidades. 4.4.8 Quando as extremidades do tubo camiea ficam absixo da superficie do terreno, eles sfo vedadas, sendo que, ‘quando ao nivel ou acims do mesmo ¢ acima do nivel méximo das éguas, las poder ser abertat. (No caso de extremidades sbertas, uma drenagem 6 pravieta de forma a exsegurar que os vazamentos sejam conduzidos para fora da via férea. 44.7 As extremidades vedadas slo sangréveis, 4.4.7.1. € sdotado tubo respiro com tamanho nominal igual ou superior 2 (40). 4.4.1.2 0 tubo respiro 6 retirado da extremidade, do tubo camisa, emergindo na superficie do solo da faixa de dominio ferroviéria, ou 8 uma distincia nifo inferior a 14 m-do eixo da via férree mals préxima, 4.4.7.3 0 tubo respiro dista de, no minimo 1,20 m de condutor de eletricidade afreo. 4.4.7.4 A altura do tubo respiro, sobre 0 solo é de, no m{nimo 3m. 4.4.8 Na instalacSo do tubo camisa, 6 observada uma distincia vertical m{nima de 1,60 m da base do trilho a0 pon- ‘to extremo mais alto do tubo. Este valor # reduzido para 1,30 m, no caso de vias soessdrias, 4.4.9 Na faixa de dom{nio ferrovidra, nfo situads s0b a via, a profundidade do tubo cami, a partir de superficie 160 solo ou do fundo da valeta, éde, no m{nimo, 90 em, 44.10 A tubulagfo 6 inetalada sob 2 vie, por embutimento « macsco ou perfuraco. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NB-446/1979 e CRS 4.4.11 0 fingulo de travessia 6 maior que 46°, sendo prefertvel o éngulo de 90°, 4.4.12 A tubulagfo nfo pode ser instalada dentro de busiro, no vio de ponte ou pontithso ferroviério, a menos de 16 m de qualquer desses obras de arte, essim como, de qualquer instalaglo fixe ferrovidria, Em caso especial, a crité- tio da ferrovia, a distBncia de 16 m pode sar reduzids. 4.4.13 Quando nfo for utilizado tubo camisa, « tubulaglo de conducfo 6 loctlizads a uma profundidede minime, 0b @ via, de 1,30 m a partir da base do trilho © no resto da falxa de dom{nio, de nfo menos de 90 cm, e tem que resistir ds cargas ferrovidrias. 4.4.14 Sfo instaledas vilvulas de interrupefo, que permite isolar completamente a travessia, em local mediante scordo com a ferrovi [No caso de existéncia de estagSes de controle automético, as vilvulas podem sar dispensadas pels ferrovia. 4.4.16 A travessia 6 assinalada por uma place indicative localizada dentro da faixa de dominio ferrov ‘2, pelo menos: ia que indi- a} tamanho nominal; b) profundidedt ©) produto conduzido; 4) entidede responsdvel pole travessia; €@) providéncias em caso de emergéncia; 4) NB-446. 44.16 A tubulacto é isolada de condutores de eletricidade subterraneos, 45 N&o inflamdvel ‘A tubulego de conducfo ¢ instalada dentro de tubo camisa, observando-se 0 disposto em 4.4, exceto quanto 20 sequir expecificado, 4.5.1 No cato de coletor de exgoto, com condugo sem press, o tubo camisa pode ser dispensado, » ju‘zo de fer- rovia, desde que a tubulaglo do coletor seja capar de resistir as cargas ferrovidrias. 45.2 Para pressées de conduglo inferiores « 70 N/om?, o tubo camiss pode ser em concreto armado ou nfo, ou em chapa metdlica corrugad com revestimento betuminoso, 4.5.3 Quando subterréneas as extremidades do tubo camisa, sho protegidas contra a penetraglo de matérie estra- ‘nha, porém sem ser hermeticamente vedadas. 4.5.4 Quando as extremidades do tubo camisa sfo 20 n(vel ou acima da superficie do solo @ acima do nivel milximo das Sguas, elas podem ser deixadas abertas prevendo-se o escoamento para fora da via férrea, de qualquer vazamento or ventura verificado. 4.5.5 Nomais 2 travessia deve observar 0 previsto em 4.4, 5 — CONDICOES ESPECIFICAS © tubo camisa ¢ do tipo para uso mecinico ¢ fluldo dinémico, observada a CB-16, « de ago com limite de escosmen- ‘to de 250 N/mm2, IApindice Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NB-446/1979 Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NB-446/1979 7 APENDICE Disposigties do RSTPEF expecificamente de interesse para travessia (tranterito do RSTPEF aprovado pelo Decreto 2.089, de 18/10/1963) ‘Art. 13. As ertcadas de ferro nflo poderfo impedir » travessia de sues linhas por encanamentos d'dgua ou de esgotos, redes de tranumitsSo alétrica, tlafBnice e similares, nem cortar correntes d'dgua naturais, desde que uns e outras nfo prejudiquer, de qualquer forma, o trifego @ instalacSes de via férrea, 2 jutzo da respectiva administraco, devendo aber os encargos da construct, conservagdo e vigilincia, a0 que por Giltimo se estabelecer, mediante prévio ajuste a ter colebrado entre as partes. Pardgrato Unico Aquele que construir travessia subterrdinea da via férrea fica obrigedo a fazer es obras de seguranca necessirias e, no caso de desastres ou danos que vier a causar ds estradat, seré responsével nfo 16 pelo restarciamento do prejuizo imediato, mas, iqualmente, por perdas e danos resultantes da interrupefo do tréfego. Art, 17. Todos of projetos de travessias ¢ cruzamento de linhas férreas, como as das obras através de riot, bragos de mar ou canais navegiveis sero submetides 8 aprovacSo prévia do Ministério da Viaco e Obras Pablicas ouvidos os ‘raSos competentes de outros ministérios, quando necessério. ‘Art. 63. As estradas de ferro e suas dependéncias sfo equiparedes no concernente a stuagfo das autoridades pablicas, 20s domicilios particulares. Art, 64 Compete as estradas de ferro organizar @ estabelecer 0 seu préprio policiamento interno, que seré exercido pelo pessoal em serviga, ov por guardas que para tal harmonia, quando necessério com as des autoridades policiais compententes. Pardgrato Unico Ao policiamento interno incumbe manter a ordem nos recintot onde se desenvolve 0 trabalho dos ferrovidrios, muito especialmente nos frequentados pelo pblico. ‘Art. 65 Pessoas, animais ¢ veiculos, enquanto permanecerem nas dependéncias das extradas de ferro, 2s prescrigdes policiais consignadas neste e em outros diplomas legais ou regulamenteres. Pardgrafo Unico Para conhecimento do piblico, sero afixados not lugares por ele frequentados, of dipositivos a ‘que se refere este artigo. Art. 66. Na iminéneia de infracZo por pessoa estranha 2 estrada, os emprogados dever8o chemar sua atencéo, com ppalavras corteses, pera 0 dispositivo regulamentar aplichvel a0 caso. Em ragra, #6 depois do primeiro aviso, nfo aten- ido, deverd ter punido o infrator. ‘Art. 69 Os querdes encarregados do policiamento da via permanente, estagtes @ dependéncias, assim como os em- pregados do tréfego incumbidos de tratar diretamente com o pUblico, usaro uniformes caracteristicos. Art. 70. € vedado 0 i destinados 20 piblico resto de pestoes estranhas 20 servico @ & fisealizacéo de estrada nos recintos que nfo forem § 1° ‘As pessoas mencionadas neste artigo 6 também proibido, sob pena de multe regulamentar, transitar pelo leita da estrada ou nele estacionar. § 2° Estéo exclufdes dat dispotigSier deste artigo as autoridades pOblicss, observado 0 dispositivo no artigo 63 deste Regulamento.. § 3° Na entrada dos recintos a que se refere este artigo e em pontos convenientes do leito de linhe, haverd letrei- +08 que advirtam o piblico da proibig#o de entrada, trinsito ou estacionemento, Art.71 € proibido a qualquer pestoa: 1. = introduzir ou deixar que se introduzam, animais ou veiculos no recinto da estrada, salvo quando em tervio desta, ou em locals apropriados quando tenham que ser despachedos ou apés o transporte, retirados: 2 — destruir ou estrager, no todo ou om parte, qusisquer obras, instalagBes ou equipamentos pertencentes & extra da, ou, de qualquer maneira, criar emberacos 20 seu funcionamento; 2. — fazer excavagSer em lugeres de onde @ chuva posta lavar as terras excevades para os dren bbueiros da estrada de ferro; 4. — atulhar, por qualquer modo, tait dranos, vale, valetas @ busiros; 5 — desvier éguas pluviais ou qusisquer outras para o leto @ edificagBes da estrade. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. a NB-446/1979 —— eee § 1° A estrada tem o dirsito de apreender # reter, até 10 (dez) dias, os animais « ve(culos a que se refereoitem 1, para que the sejam pages as multas e demais despesas, desde que conhecido @ notiticado o sau propriatério, Findo {quel prazo sero vendidos am leilfo, ficando 0 saldo, #8 houver, 4 disposicfo do proprietério. § 2° Nilo sendo conhecido 0 proprietirio e findo o prazo referido no parsgrafo anterior, considerar-se-fo sbando- ‘nados os vefculos # animals, adquirindo a estrada sua propriedede nos termos @ para os fins do artigo 692 do Cédigo Ci Art. 72.0 infrator de quslquer dispositive do artigo precedente, fica obrigado a reparar o dano causado a ferrovia e sujeito, ainda &s penalidades cominadas na forma das dispotiges do Capftulo VII deste Regulamento. Art. 75 Aos infratores de dispositivos deste Regulamento serfo cominadas penslidedes pecuniéries constantes de Tabela anexa. Art. 76 Aquele que, contra a seguranca das comunicagées e dos transportes ferrovidrios praticar ato definido como, crime ou contraven¢o no Cédigo Penal, na Lei das Contravenctes ou neste Regulamento, ou ainda recuser-40 20 Pagamento das multas que Ihe forem aplicadas seré detido pelo servidor da Estrade ou pelo qusrda ferrovirio ¢ enca- inhado incontinente & autoridade policial competente, com a respectiva queixa, para a instauracfo do processo crime, ‘Art, 77. Em se tratando de infracSo que acarrets preju(zo & estrada ou a tercairos, a penalidade regulamentar que for ‘cominada a0 infrator nfo o isentaré da sancSo civil ou criminal aplicbvel a0 caso, na forma da le.

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