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Nest ieesnes, Faroe Ascher atta gues mederiade | fo dumestas mer om process constnte de trarsorecto te scene conde que a dferenca asi sccmadesene amudancanéo arb ‘esr. 0 aot dsgcaer “epoca afaadesicenisente (7 (EE SONOS aie 200 a SinOE thet CRUE, ea al -Argadi ov duping opal der ch sen sper ha ga igen ds dts cea cfumec mace SEs take mee Decrees io Rano Gace Era is Genel ards ry 3 Basu yu Sal SPind OO assem let _gdennepire com womancpr comb Proline foods ene | | aisha aeoe | _Osnoves princi do urbanism / Francois Asch | Seen a | Soe "Ee ett: | sthoreesosssasteaa j SELTBEE ete Satan Porites ort Nese | sete | caple 4 0s pincos de um m0 ube Bt 1 Elaboraremanderpoeesubaros em vn crest incenoe 2. ares bition om ao seis $uitegar os moves moselas ce esuto 2 Adaplaras cidade dente ecessidoes 87 '5 Concbe lugares ems das navas pias ce 88 6: Aghemumsocisadelotemertedtereiado 90 > Regul arzsto do pter robin 92 {Resor varied de orton ecards 8 capo tect eerie 31 |g Paneer ums ausidade bans na 95 10. Adtr a eracracia cia eaurzo una 96 apresentagf Vhs e roves pecipasdeurteisme ra esl por aia Someth Introtgio7 ‘cap Ubonizacioemaderriaz019 "Gee rocicade ams exes corso %9 2.Asvnslomacbesdelongs dari da sociedad 43 Aedueeeias elites bois mademas 24 ‘ma socieede me racins mainline ris dlrencds 32 2-Awrergnca do salaries 42 3.Docpitalio instil a cpt conti 48 | nota btepata 99 pli 3&eceiaevucto urbana made 6t ‘ArietepolagSo as cidades moda de excaa ede fomséa 2 AtonslormarSodossteme de ebidade urbe 5 23 Arecrmpsici soci descdndes 14 Arado slg err rereses indi, altos egw 72 -soeaneNREE TTEST nada somekh Annesenragio | Velhos e novos prinepos de urbanismo 10 Brasil Quando slhamos i cidades brass, podernos | ros perguntar. quis foram os principio de urbe | nismo que nontearam 0 prcisso de urbanizagia? | Conhecendo e estudando o wbanisino no Bros, | constatamos que planos e li foram eprovados e relizados, mes quas sempre em confit com os dimes do mercado, fenémeno que preduiu um | sspago urbano que parece nio obedecer a regs | alias: Além dis, verficamor que a leila ex lai a maioia da populagto, que vv em péssinas coneligées habiacionas, fra do aleance das regu | mentagfes urbanitiase eis. Noss cidades ‘io prevram alocalzago dos mais pobres, que in- | Tamalmerte ocupurmn dress de so, de prteo smbiental, de regs findeosdeprecidos, com a svutnciavelda das autoridades governments. Apesa deter sido langado em ar, conheci este liao de Frangois Asche entre 204 ©3005, quando sala da presdéncia da Emurb e essumia a dre Go da Faculdade de Arquiterra da Universidade Psbiterana Mackenzie. Minhas preocupeses, mas do que nunca, se vltvem para @neceside de de stualapto de conhecimento sobre camo melhorarnosss cidade, pencpalmente, como | passa este conheciment com cansstncia eat dade prs nossos alos de wegutetara Nest lite shtese, Ache afima que a moder nade no € um estado, mas un peocessa Sms: ‘ante de transformagio ds sociedade,condigan que 8 drenca das demas socedades onde o mudan- Sando € 0 principio essncial. Ascher destaca era especial afta de sncons entre a muta cada ez mais pid da sociedad conteporineae 0 irocesso mais leno de wansarmactes do quacko onstrido, No conteto basi, isl constatagzo 6 preocupan, pois, ada crn eta dpa tempo takade termes que enentar os novs deaf da contemporanetade sem sbandonar as deman {HS noresohida ds nossas cidade ‘A quantas and o process de modeizaio das oss cidade? De fama fragmenta, proceso de urbaizaio no Brasil ocome para dar espgo a0 automével ¢ 20 desenvobimento do capital mobi 4, sem procure 2 esnca da modemidede que 6 a supeago das necesiades bisteas do bomen Além dso, aconcentragio de rend eubunzao dperse prdwem uma cidade fuss, compome-| tendo ofa das erat, un ver quena su bse ‘tia busce de noras fies de valorzagto, gto «que desconsdeao custo ambiental de dispiagso, dlerecusos natu depo de gun eGo or © ator mobidade contermpornea. sume uma trp riconlidede: global, a sociale de transpotes. Os fos iteacionas se aclerum ‘or quests econimicas, polticas ou ambien | Prodzindo refuges que se soma aoe mele Pobre reducndo as pessbildades de mobiidade soci. Po su ea eialaio assume um papel {Sttésco mis cidade. Se no models fone =| nie prot se concensn na iis, be chasuine uns ampbioletentoaleaeice ne O deserts condo tem: naaby bade daselaes sm aumento ae praia, Cont, keen esncal da buna as sia ~ priragi do tnnspne nal deine do cleo ~conpema« pase deuma cidade maseonpece AS quests ambit, derbi, de e duck de desiglads ede cso socal ese cumini nad So a tee Foden se chen sds popes de too dedogs gue Auch secs na {lia equeenendenes depute date ros nosso urbanimo. No Das tenes sida ceo Pech ea» Esato da asd Lal Ferd apy sao 1 eth deo. Tbr de ta lan peo fama inna gs eg ns ee go Sate do et eats ao dose quand Cano Ncon de Dsrhncn titan “CNDU prepare npc de lene fv dc por cuts tha deus na Canes des Dept, ‘pce deredenocrtingd ea Consteso Fede de 8 tn rome eng os led ubanismopenpnent no enol todo de pode anda cde na vlna pa o cmp de si ng sl ‘edi pels Ps Dts Mra As dees do Ett Cue hee hoje inovagdes que garantam do diteto a cidades stents gato denne om paras Pope jtiano tun ele Fens ‘Spread buat apmeyioe recesses (sows prince do urbanism lo potimanio edo ambient, regulrizago fund "in urbanizaio das eas ocupades pla popuagSo | debi end Além dso, o Esto prev ue os laos Dneoresdeimitem as éeeas onde pero ser splices a uibarioagioo parcelamento a ed- Seago compulséris. Vile der que ainda € muito «ie fier va as ora edemocrtcas es de | tap sci dos idaes basis. | 0 que se observa sto 0s nosss velhos probe 2s, que anda agunrdam oenfentamento neces foiesponsivel plo Institat Frans Ubanisme, cento de pos-radugio volndo para o stenen ¢osobee oer professor da Ecole Nationale des Pont et Chasstes,itegando visbes ence arguiteura e engenbano, sm de fundador do Chub VileAménagement = que reine os ex ponstvels pelos grandes Prjetos Urbanos ~ edo Institut pour la Viles en Mouvernent que tata daniilade conemperinen, Falecdo neste ano de 2009, Frungis Ascher ‘Sitio. O nosso futuro est em construgo, Estamos | nos deixa uma heranga considenivel. Resta-nos em um periodo de transigio de uma sociedade | combinar nossa antiga lutas, ainda carentes de re- urbano-industial para uma sociedade da informa-| alzagdes visfveis, com os nostos problemas contem- $0 do conhecimentoA fama desse noo dese | vohimentodevese manesar no espago bana, sobrepondo velhos © novos problemas. A pobreza | ‘existente ainda espera ser combatida por politicas | pallies adeguads nas demas escala de goero Portanto, pensar as cidades hoje implica formula-) $s compless que ince a instincis econ rics, soi, oleae clus Quando resovmos fine radu, Ache a0 tcefne se mostra entsasmado com possi Aided seul seri content bra Esa sa precuparto de que ocenheciment sre tae deve restr em uma oto ear abe le 6 cestacada pla presents de Jord Bora par ‘versio em espanhol. E 0 livro confirma que atual-| ‘meni ocoheciment noes separa dap € que o estudo da cidade constitui-se em um instr ‘mento ecard interns visando mehr Borja nas lembra que Ascher fez parte de um supe desea encesa de eciologa urbana que ‘rabalhou na revista Expacet Sots no prod i968. Destaca nda ue osociclgo fants ppordneos, desenhando a agenda que teremos que cenfrenar para melhorar nossa cidade e a vida da popula brasileira, ircpios do baie Os paves | | Introdugo A sociedade contempatiinea tansformase rapide mentee, como estamos envolidos por esta evolu (a, Bs vezesavaliamos mal dimensio dessa trans formaglo, os objetos qu utilzamos, nossa manera de apr e de trabalhar, nossas relabes familiares, ross lazer, nossa meblidade, ot cidades em que vivemos, o mundo que nos dei, nossos cones Imentos, esperangas etemores, [No Ambito do urbanismo, percebemos com ruta dificuldade as mudangas, pois 0 quacro consruido evlui com relative Jeti, e as novas conseugées representam, anuslmente, menos de 1% do parque exstente’. Além disse, sentino-noe paticularmente vinculados aos lugies mals. an- Tiges © temos o sentimento de que eles poderiam nos oferecer mais ubanidade do que agueles que 4 sociedade produs hoje em dia. De ato, estamos reocupadas com a8 formas que as cidades esto | essumindo e com os scos de toda orem que elas parecem erar para a sociedade para o ambiente Todavis, muitos indicios andises nos leva & Derser que as transformagdes da nossa sociedade, expecialmente des cidades, esto spenas come | gando,As sociedades ocidentss esto em mutagio, enttando em ume nove fase da modemidade, que 'ssste ewlucdoprofunda das manelras de pensar © apr, da cinciae da técnica, das relagbes Sociss, ‘ii, da economia, das desigualdades soins e das for capitulo mas de democracia. Essas mutagbes implicam enmazagio e MoneRzaGKo tomam necesstiastransformagdes importantes na concepiio, produgdo e gesto de cdatese do te. "trio; elas engendram uma nova revoludo urbana moderna, @terceira desde.a evolugio da cidade clisscaeda cidade indstial A Sociedade deve, potanto, dotase de novos) 7 instrumentos par enter contclar essa revolugo ury, Cidade e sociedade: uma estreith bana, tar patio del ina seus evens pes conrelagdo ‘ts, Pa ss, énecessri formula de um nao ‘phaniano, adequado as desis es fomas tis Podemos defi sciades como agrpamentos de de pensar ede ap nesta teeta oderidde, populagio que nao pronem sete pope mee ebjto deste lo ¢contibuir para aesplicit de subsséncia alimemar A exstenen es eidedes $e dos destfosmaiores ase enftentads por esse presupte,portanto, desde a oiems une d ero urbane, bem como a formulagiode alguns Wisto tenia, socal e espacial da pred, vim Prinefpios indamentais sua concepeto, ‘plicatoeas de netureza diverse ene aqueles que Em tra piel pre, destacaremos os vinew_podzen os bens de subsistence os ue proc le gtruuis que articulam cidads sociedades nem bens manufatundos artes), hos koh ‘modem revaluSesurbanas pos detrbanismo feo (rigoss,atstas et), pode: ¢ « poled Fidos nas daas princes fses da mademnida:(quereios).A dndmica de urbana ena Hits dk, Na segunda teres pares, analsremes as an potencial de intcrago fencers ido, Drinpalscaracteristics da nova modemidade que fas “urbaidade’, ou sca bpottnce maliforee, S cosa cos principal tags da revlugo urbana que gers oeagapamnent de na grand qi fe le mesma provoc e sobre «qual ela se spoia |de de pessoas em um mesmo hae slmente re quarta parte apresentaremos ez de} 0 erescimento das clades eve conelacions: ‘af pinspuis e esboraremos alguns prinpcs sd, ao lng da hist, nm o descrehtinee ee ser desemolvidos para busca sua slug, ‘cos de tansportee ammazenamento dos bens ne- [ect para abastecerpopulages crescentes ert |esskner apo do ano Tenbem eve vind is wnkas de wana e ecg ds hom [ss ncn pap d aa hate 2s, como demons o spusinente cont da sia eas coma Por fo tare ct le depends de cb Ge ano } one | enagem das pessoas, peticulamente das tenis fe consrgio em alu, de pesto urbana das fos edo abastecimento (sistema vito, spo, ua ete), assim coma das exgencas de prezzo ede contol. Abistia das cidade fol ssi marcada pela his teria ds sdcnicas de snsportee exoragem de bens {Bj de informagdes (i ed pesoas(p). Este seme de mobiidede, queer denominames “sistema bi’, conttuteniclen das idicasubanas desde ae ita ata inte, pasando pla ed, 2imprens fea, otelégal,oconreto aad, 0 condi namento a pasterasb ee rehgrogin obonde,o leo otelefoe, donne. crescinento horizontal versal das cides tomou-se pastel pagar imvengioeutlgio desss tenes. As fmas das edades, seam projeads, sm resuantes mais omens espotaneamente de d micas vers, crstalizam erefleem a iia as sociedadesqueasecaiem Dessemed,ncancepo es cides antigas presi, mls arcuarmente, os pectoris emaliates que constiuim as “jstiintas” preps das cidade e grupos scis gue as babtavam. Em um mundo pouco seg as ‘ies medics se pteiam ats das marcas ‘eorpniaramseazanés de corporates em tam 8 raga do mercado, tres ecampanis, essa Aoespecilment deforma ibricadaasoliaiedade ‘eadependéncia que cracterioara spopalades ds clades no seo dis scedades fens. Mas tae, co desenvolvimento dis sciedades moderas ip Inu progessivamente nora lias & concep € 20 funeionamenta ds cdades je o uranismo necessi, poranto, de uma comproensio fin da igjea que se estabelece na foctedade contempores, sp Na 3. As traneformacdes de longa dur sociedade moderna usual caraterzar as sociedades ocidentais contemporineas pelo uaificatvo “modems” para to mais ampla e podemos incur nelaabordagens advindas de relexbes matemétiase fisces sobre 00s, 0 caso, os fractals, as bifuraptes, a autoges- to, que se difundem, hoje em da, em diversos € variados campos centficos, par além da sia eda biologi, deta ou metaforicamente,Essesavangos cientfcos contibuem na renovagio das formas de Tepresentagao e de modelizaio,eabrem perspec vas considerves em termos de simulago. O grande erro dos pés-modemista foi, prove velmente, ter inerpretado essa dversificagzaeien tfica teériea como indicio de uma rise da razio ‘madera, quando ess enfoques da incetza, da cemplexidade, do e205, ac mais odo que ose ‘leno desenvoviment. Essts “nores racine 4s" consituem o ntcleo dt moderizasio rele A nogio de fodhack, pr exemplo, cenal nos cexemplos de avangos cienticos que acabamos de rmencionar, €uma noio-chave para a aio rele, O fedback € uns retoagso que permite madiicar agulo que precede par aqulo que segue. Eun dis prsitvo de regulaéo das causes pels eles, que implies um conhecimento uma avaiago perma rnentes dos efeitos das agbes. E um fundamento das sbordagens incrementais eprocedimentas que revolucionaram muitos campos e particulamente astelagdes ene strata etitica pesto das ea ‘reas, o planejamento, Em elemento dos chama- doe métodos heurstios, queprocedem a avaliagbes scessvasehipéteses provsris para peri api esuntegicamente em contento cada vez mais incer tos. Cada ado se fundamenta sobre uma hiptese de resultado; a andise do resukado pete entio ‘efnar ou invalidar a eferidahipotse.Aquatidade 8 veloidede do retoma da informagzo slo deci sas eoriginam téenicasnoves de menitoramento ‘que superam as ususis planthas gerenciis. O co becimento nio esté mas separado da oo, mas ‘std dentro dela, Uma sociedade do riseo Psradoxalmente, 0 desenvolvimento ds cién- ‘las eda tecnologia 6, de cert forma, fator de seo ‘2m relapio ao projeto moderne. De ato, 01800 & tum conceite modemo que difere do pergo. O pe- "igo € o que ameaga ou compromete a seguranga, ‘8 existéncia de uma pessas ot cols, O isco € um perign eventual, mais ou menos preisel © men Surive, Um risco pode ser potencial(hipattico) ‘1 conereto, Em stuagSo de incetea, a primeira ‘etapa de uma ands acional consist em formular hipéeeses de rsco, 0 risco suge endo quando a natureza € a uadiggo perdem sus influeia € os ‘ndviduos devem decidir pr i mesmcse, por con- sequinte, eles se esforgam para avait a8 probabi- Tidides de um determinsdo acontecimento e suas ‘events consequéncias. ‘Orisco aumenta com o process de moderna 0, pois perign e o conhecimento queele produz De um lado, as tecnocincias, pelos préprios snstrumentos com os quals elas dotam certos stores pvadoe e pabliecs, cram nows pergns, como in ‘amos ats problemas ambientas,Cetamente, 80 ‘mesmatempo, outros iscospassamasercontrolados. ‘Mls “isco zero € um hornte qu cua quando ‘pensaros aleancéla.Além disso, os rscos lcaias dose pessoal sto substtuidos par otros mais am pls ot planetéris. O proprio desersoliimento dos ‘modes de comunicoso ede transporte amplia a sua Afusdo e seu conbecimento. A distincia espacial fe temporal entre as causes ¢ seus events efeitos também aumenta, famulando, de fom inovadora, 1 questo da responsabildade eds ia. Por outro lado, o rsco erese porque o conbesi- ‘ent reflesvo twansforma ainconscincia do perigp, 4 incerteza ou 0 que em outros tempos era conside- ‘do como a vontade dos deuses, en um futuro em parte previ! e eentusimenteconrovel; 0 van- (90 das eiéncas destacralia ¢“desnaturala’, esi, 0s pigs, © transfama 0 destino, 0 contingente, 0 facaso, em objetos de conhecimento, em realidades | potencalmente calculvels © mensuriveis. A eevee {fo considervel do “rel” de educapo, da cultura Centificae da informa dfunde socialmerte esse fendmeno. sociedade tadu, asim, cada vez mais, suas difculdades, seu tenor e sa inseguranga em veros de risco, i é, ex exmos de perigos que ela eve ser capaz de identifica, medi e genic Surgem as- ‘sim nas conhecimentosespecialzads (a cininice, ‘ou ciénca do pergn,a gest de ristos ete), disposi ‘os cada vez mais presents na vida cts e novas regs de tuaco, como o peincpio da precango por txemplo, que deve alcarse quando os ets se de- Clara incampetentes ou no chegam um acordo, (Qs risos sdo assim consrufdos sociakmente € repousamn sobre oestabelecimento de nomas espe cifieas. Ocupar cada vez mas 0 centro ds vida de todos edo debate pabico em urn mundo moderne {que nio pode evita os perigns, mas que pode tentar ‘decidir guais cle acta ex que peso, Uma autonomia erescente ante os limites espaciais e temporais ‘Os novos meios de transporte armazenagem de pessoas, infarmagées © bens, que a socedsde dezenvohe edisponibila para organiza eindi- ‘dues, permite @ estes uma certs emancipapso de limites espacais etemponis. De um lado a preser- «2 fsica ea pronimidade nfo sio mais necessiss ara um certo tipo de toca ou prtica social, pos € possiel telecomunicarse ou desloar-se mals rpi- ‘damente. Por outo lado, asimultaneidade ou a sin- ‘ronizagia das ages sto menos intispenséves, pois ‘muita delas podem acontecer de maneira desde tu assineronica, gras 3s secretéias elettnicas, trevadores ou senvigos de mensagem de todo tipo. ca vex mas posse escolherindviduaimente Jagaese moments de crmaniago ede woes © aumento das possibildades de agdo e intra: ‘to em uma dstncia espacial e temporal ¢ tl que os inddues podem tra impressio de poder estar «em muitos lugares e tempos simulineos. Uy sen- {iment de ubiquidade mulitempordidede acom. ‘nha assim um duplo proceso de “deslocaszo"e e “desnstantaneamento" A deslocasto se taduz concretamente pelo en ffaquecimento progressivo das comunidades lcais Istondo significa, evidentemente, a decaparecimen. 40 de toda vida loa, das relies sociais de po. imide, das escolhas lca porém, local no 0 ga obrigatério da maioria das priticassocas nos divrsos carps do trabalho, di fama do l- 2et dapoltics, da relgo et,Tedava,os novos ine. ttumentos de transpare ¢ de comuniagdo abrem ‘novaspostbilidades de escolha em matria de lca: Saag residencia, de atividades,e madam a nat tera do “local: este no € herdado ou imposto, po "em Eresulado des ligias refleivas, das decsden ‘we so to mais complxas quanto mires forem «s meis de deslocamento ou de tlecomunicapbes disponteis a individuns ou organizagtes. Isto ndo ‘ita problemas de costo social pois estas lies ‘der restr em novas formas de seregacse, (Uma individualizago cada vee mais pujante [Na sociedade modema, os indviduos no s6 podem escolher, mas devern fé-ocontinusmente. O trabalho, o consumo, a religio,o proprio corp, tudo se tome, ou parece tomarse, passive de dec bes. Asescolhas indivduais «80 sempre, ao menos = parte, determinadas socialmene, mas o sistema | eave se constroeiessas decisdes é mais comple 10; osindvidus, asin come a ergnieagdes cats | ovement | liad, e suas escolhs dependem de sn mer | niet de interes. Tanto as exalse mals | Poranes, quanto as paquenas dec, codane |) tomam-se assim sempre sngules | A multiplicidade de escolhas ‘que 0s individuos | elena, que vari sno sets pin mi, | dbcrigm a “pee de vida e de consumo cadaver | mals diferencindos, mando cada ver menos pr ceptel a petintnia ental ago ein, pe | satdapermantncs sempre forecn 5 determinagtes | scunimicase socoposonsis, Esa dhenifere | clea problemas nto do pont de ita cop 0 como represen nereses os mls? | Soatpeweernees ta | SSzmai iefndmemar una capri de tmatketing em agumas categories ip, ques ste | de categorias: socioprafissionais, de idade, de nfveis de reads, estos de vids ou pers prcosocilg- cos. As pelos edesdorar er pup cadaver rmennes. Os marlteos, depuis de um exfogo de secoraro mercado em pos de ent rca” ¢ em “ichos’, se eem hoje obi consider 4 snglrdade crescene das demandas cess ou otenciais dos consumideres. A matiplicaso das op- $5es € pessonalao(oonet-e) shone pr ada india dos sergs. Os rodtres © 08 sdstribuidorescriam assim megabases de dadosafim dde conhecer de furma persomalizada seus. ‘comprado- ‘ts potencials ¢ se esforgam em diversificer suas ati- ‘acs para adaptar-se aos seus habitos e desejos. AS as tecrologis da informasaoe de comumnicago ‘aero, nese aun, pape decane, sn princi do urkanmo Una tferenciaco soil cada vez mais complena ‘Acdierenciagz socal ¢ crescent e mata de fr _macada vez mals fre toda esferas da vide soe A dhisio social do batho se acenua ese exressa. Sinulaneamente nas especilzasbes profisonas ‘mais mumerosasedefinids, e em uma plobazago econtmice que @ inde a mudar de esa, A ghobe- Iago se dsngue ds aes anerees da interme | clonal da economia, pl fto de nos tatar | fomente da movimento de homes, capita, me seis primase mercderis, mis por efcarse sta ‘sda epic do proceso de prouio em uma «scala intemacional e por uma mobiidade genera da. Agobalzago, associandosocedades oa diver. | Sted em um mesno proceso rout, anplaa | Aizenciagto soca stevés de uma diferencagzo er cece |

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