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SERIE —N* 40 — DE 27 DE FEVEREIRO DE 2014 2. Os actuais Agentes de Navegagaio que néo disponham do Diector Técnico previsto na alineac) don.’ | do artigo 4° devem dar cumprimento & este requisite no prazo de 180 dias ccontados da data de entrada em vigor do presente Diploma. © Presidente da Repiblica, Jost EDUARDO bos SaNros. Decreto Presidencial n.° S1/14 de 27 de Fevereiro Considerando que 0 artigo 174.° e seguintes da Let n2 27/12, do 28 de Agosto, definem os principios sobre 0 Gestor de Navios; Considerando a necessidade de aprovar o Regulamento sobre a Actividade de Gestor de Navios; Presidente da Repiiblica decreta, nos termos da alf- nea 1) do artigo 120° e do n.°3 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Repiblica de Angol ARHIGO 1 (Aprovagio) © seguinte: 1% aprovado o Regulamento sobre a Actividade do Gestor de Navios anexo ao presente Diploma, ¢ que dele é parte integrante. ARTIGO 2° (Revogacte) |B revogada toda a legislagao que contrarie 0 disposto no presente Diploma. ARIIOO3" (ividas e omisses) As dividas e omissGes suscitadas na interpretagio e apli ceaedo do presente Decreto Presidencial sdo resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO 4 (Watrads em vigor) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sua publicagio. Apreciado em Consetho de Ministros, em Luanda, aos 18 de Dezembro de 2013. Publique -se. Luanda, aos 20 de Fevereiro de 2014. 0 Presidente da Repiiblica, Jost Fovarpo nos Santos. REGULAMENTO SOBRE A ACTIVIDADE DO GESTOR DE NAVIOS ARIIGO 1? (Object) O presente Diploma tem por objecto regular a actividade do gestor de navios. 1281 anmigo2s efvigao) Gestor de Navios ¢ aquele que € contratualmente encar- regado pelo armador de comércio e em sua representagto, de praticar © conjunto ou alguns dos actos juridicos e materiais, necessérios para que © navio fique em condigbes de empreen- der viagem de comécio, ARTIGO3? ‘asers30) 1 Ocexercicio da Actividade de Gestor de Navios carece de inscrigdo prévia no Instituto Maritimo e Portuirio de Angola 2. Poddem inscrever-se como Gestor de Navios as entida- des cujo objecto social ¢ actividade principal sejam Gestor de Navios, ¢ que cumpram os seguintes requisitos: 4a) Sejam sociedades comerciais com sede ¢ estabele- ‘cimento em territério nacional; +5) O capital social deve estar inteiramente realizado ‘cujo valor ininimo & 0 previsto nos artigos 221.°e 305°da Lei n2 1/04, de 13 de Fevereiro de 2004; ©) Os administradores ou gerentes devem ter compro vada idoneidade comercial e civil; & Disponham dos meios materiais e humanos, desig- nadamente instalagdes pessoal permanente, com qualificagées téenicas acequadas a0 exercicio da actividad, antico4 (Ped de insris ILA inscriglo a que se refére o mimero anterior é efee- tuada a pedido do interessado, devendo o requerimento para tal ser acompanhado de: a) Certidao da escritura piblica de constituigao da ‘empresa ou sociedade; ») Certidio de matricula da empresa ou soviedade na ‘Conservatéria do Registo Comercial; ©) Certiticado do registo criminal comprovando nao cestarem os administradores ou gerentes inibidos do exercicio do comércio; ) Planta de localizagaio do escrit6rio, bem como a meméria sinteticamente descritiva das instala- ‘es, acompanhadas do titulo de propriedade ou ‘contrato de arrendamento; ©) Contribuinte fiscal; A) Certiticado de registo estatistico, awrigos* ‘Btetivago da insrich} 1. A inscrigdo 6 efectuada no prazo de 30 dias titeis a con- tar da data de entrada do requerimento no Instituto Maritimo € Portuario de Angola — IMPA, devendo no mesmo prazo, seremitido e enviado ao requerente o respective documento comprovative da inscrigio, 2. O pedido de inserigho considera-se deferido se, no prazo referido no nimero anterior, nada for comunicado a0 requerente. 1282 DIARIO DA REPUBLICA 3..0 Instituto Maritimo e Portuério de Angola deve publi tarna sua pigina electrénica as insorigdes que tenha efectuado do Gestor de Navios. ARTIGO 6! (Taaas) Pela inscrigao de armador do comércio e pelos averbamen- tos a efectuar apos a sua inserigdo e emissio do respective alyard, nos termos dos attigos anteriores, so cobradas taxas, ‘nos montantes constantes do Regulamento de Taxas e Multas devido pelos servigos prestados pelo Instituto Maritimo € Portuario de Angola, AMIGO 7 (Cancelamente da insrigio) ‘© cancelamento da inscrigao de Gestor de Navios ¢ efec- tuado pelo Instituto Maritimo e Portudrio de Angola: @) A pedido do proprio, com o fundamento de que © ‘mesmo no exeree a actividade hé mais de um ano; 8) Deixar de cumprr os requisitos previstos non? 2 do-artigo 32 2. Nox processos de cancelamento aque se refere aalinea b) do ntimero anterior, o Gestor de Navios visado € prévio e cbrigatoriamente ouvido pelo Instituto Maritimo e Portuario de Angola, 3.0 Instituto Maritimo e Portuério de Angola deve publi- citarna sua pagina electrénica os cancelamentos de inserigBes dos Gestores de Navios que tenha efectuado. ARTIGO8* ‘Actos priprot do Gestor de Navies) 1. Consideram-se actos préprios dos Gestores de Navios 6 praticados por estes no exercicio da sua actividade, designadamente: 4a) Seleccionar, reerutar © promover a contratagio do tripulagdes, com respeito pelo disposto no regime Juridica de entrada, perman€ncia, safda ¢afasta- mento de estrangeiros de territorio nacional; 2) Dar cumprimento a disposigties legn ‘executando e promovend os actos e diligencias relacionados com a gestio de armamento dos navios que lhes estejam confiados ¢ a defesa dos respectivos interesses; ©) Promover a contratagio de seguros maritimos ¢ a sua administragio; 4 Praticar os actos relacionados com o aprovisiona- ‘mento das embarcagdes; ©) Praticar actos relacionados com 2 manutengao das ‘embarcapbes, ce reparagses. uindo compra de sobressalentes 2. Os actos proprios do Gestor de Navies descritos no ponto anterior podem ser exercidos parcialmente ou n slobaltidade. sua aRTIGO 9° ‘Obrigagdes do Gestor de Navios) 1.0 Gestor de Navios ¢ obrigado a: 4) Defender os interesses dos seus representados; +) Colaborar com as autoridades de migrago de estran- geiros e fronteras, maritimas, sanitirias, portuarias € aduaneiras, no cumprimento de formalidades relacionadas com a gestio de navios; ‘© Informar anuaimente 0 Instituto Maritimo e Portus tio de Angola, sobre a actividade desenvolvida; @ Dat conhecimento ao Instituto Maritimo ¢ Portusrio de Angola, das alteragSes que venham a ocorrer relativamente aos elementos constantes do seu pedido de inserigao. 2. Constituem obrigagdes especiais do Gestor de Navios, no dmbito da actividade relacionads com a selecgfio,o reer tamento ea contratago de tripulagbes a que se refere a alinen a) do artigo anterior: <4) Organizare manter actualizado um registo dos mari ‘mos recrutados ou contratados por seu intermédio; {) Verificar se 0s maritimos possuem as qualificagses, certificados e documentos (de viagem ¢ vistos v= dos), exigfveis para o exercicio das Fung para as (quais venham a ser seleccionados ou contratados; ©) Assegurar que os contratos a celebrar com os mari- timos estejam de acordo com a legislagio e as convengdes colectivas de trabalho aplicaveis; & Confirmar que 0s maritimos possuem os documentos de viagem e vistos validos; ¢) Informar os maritimos dos dircitos © obrigagéics resultantes do contrato de trabalho celebrado; J) Assegurar que 0 maritimo contratado, em especial quando destinado a0 estrangeiro, nfo é abando- nado em porto, garantindo-the o repatriamento; 9) Proteger & confidenctalidadc dos elementos de cardc- ter pessoal e privados dos maritimos recrutados ‘ou contratados. “ARTIGO 10° eagamento de despesss) Em nenhum caso, pode ser pedido aos maritimos 0 paga- mento, directa ou indirectamente, no todo ou em parte, de despesas a titulo do processo de seleceo, recrutamento ou contratagto, sem prejuizo ce custosresultantes da obtengo de cetiticados, documentos profisionais ou de viagem e vistos. ARTIGO 1h (Wisposigo transis) Aqueles que exergam a Actividade de Gestor de Navios disper do prazo de 180 dias, a partir da data da entrada em vigor do presente Diploma para regularizar a sua situago, de avordo com o disposto no mesmo. I SERIE ~ N° 40— DE 27 DE FEVEREIRO DE. 2014 1283 ARTIGO 12° iseaizagto da idude) A fiscalizagio e a regulagio da Actividade do Gestor de Navios competem ao Instituto Maritimo e Portudrio de Angola © Presidente da Repiblica, Jost Eouarpo pos Santos. Decreto Presidencial n.” 52/14 be 27 de Fevercio Considerando a necessidade de se implementarem medi- das econdmicas e financeiras conducentes a consolidagao das politicas do Executivo da Repiiblica de Angola definidas para o sector do comércio; ‘Atendendo a importancia de se dinamizar a politica empre- sarial do Entreposto Aduaneiro de Angola-E.P, no sentido de coneretizar os sous objectivos estratégicos; © Presidente da Repablica decreta, nos termos da alt nea d) do artigo 120.* e do n.*3 do artigo 125.°, ambos da Constituigo da Repiiblica de Angola, o seguinte: ARTICO 1 ‘(Nomeasio) ‘So nomeadas as seguintes entidedes que no seu con- junto passam a constituir 0 Conselho de Administragio do Entreposto Aduaneiro de Angola-E.P. 4) Jofire Van-Déinem Kinior — Presidente do Conselho de Administragio; ) Antonio Francisco Neto —Administrador; ¢) Ludgério de Jesus Florentino Pelinganga — Administrador; 4) Bemardo Mucazo — Administrador, ) Mariana da Luz Silva Santos — Administradora ARTIGO 2° ‘Disposigoes apices) © Consetho de Administragao ora designado deve «fazer cumprit, entre outras disposigSes aplicaveis,o disposto imprit na Lei das Empresas Pablicas e no respective Regulamento, them como o disposto na Lei n* 11/13, de 3 de Setembro, & no Decreto n° 48/02, de 24 de Setembro, que estabelece as normas a observar pelas empresas piblicas no émbito do cum- primento do disposto na Lei do Oryamento Geral do Estado. Agtio03° evogact0) F revogada toda a logslagto que contrarie 0 disposto no presente Decreto Presidencial ARTIGO 4" (Entrada em vigor) presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagao. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 29 de Janeiro de 2014, Publique-se. Luanda, aos 20 de Feverviro de 2014. © Presidente da Repéblica, Jost EDuARDo Dos Saxos. Decreto Presidenckal n.* $3/14 de 27 de Feverciro Por conveniéncia de servigo; © Presidente da Reptiblica decreta, nos termos da alt- nea d) do artigo 119: € do n.°3 do artigo 125. ambos da Constituigdo da Repiiblica de Angola, o seguinte: Nomeia Fernando Pontes Pereira para o cargo de Seeretirio de Estado para a Administragtio Local Publique-se. Luanda, a0s 27 de Fevereiro de 2014. 0 Presidente da Replica, Josh Eouagoo pos Sanos, Despacho Presidencial n° 16/14 de 27 de Fevereiro Considerando que o nosso Pais vai slbergar em Luanda a Reumito Plendria e Consetho de Minisiros do Grupo de Acsio inanceira para a Atica Oriental e Austral (ESSAMLG), no periodo compreendido entre 1 a 5 de Setembro do presente at Havendo necessidade dese eriarcondigbes para que o ree rido evento possa devorrer com a cignidade que Ie devide; © Presidente da Repibica determina, nos tormos da ali nea d) do artigo 120." e do n. 5 do artigo 125. ambos da Constituigdo da Repiblica de Angola, o seguinte 1° Beriada uma Comissdo Interministralencarregue cl prepara as condighies tenico-materiais para a realizagfo da Reunito Plenéria ¢ Consetho de Ministros do Grupo de Acgsio Financeira para a Affiea Oriental e Austral (ESSAMLG), coor- denaca pelo Ministro das Finangas © que integra as seguintes entidades: a) Governador do Banco Nacional de Angola = Coordenadot-Adjunto; +) Representante do Ministério do Inte ¢) Representante do Ministério das Finangas; ) Representante do Ministério das Relagles Exteriores ©) Representante do Ministério dos Transportes; _f) Representante do Ministério da Hotelaria ¢ Turismo; _g) Representante do Ministerio da Comunicagio Social; 4) Directora da Unidade de Informagio Financeira. 2° — A Comisstio tem por objective criar as condigdes xm a reatizagtio do materia, t6cnicas ¢ Iogisticas que per evento com dignidade,

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