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04.002 NBR 6673 JULs1981 PHODUTOS PLANOS DE AGO — DETERMINAGAO DAS. PROPRIEDADES MECANICAS A TRAGAO Mitedo de onssio SUMARIO 1 Objetive 2 Norenas ¢ documentos complamentares 3 Definigées 4 Stimbolos « designagdos 5 Aparsihagem 8 Execugdo do enssio 7 Resultados ANEXO A ~ Consideragécs sobre as velocidades dle alongamenta # tensionamento nos ansatos de tragfo, a influéncia da Ustormalidade do sistema de ensaio. ANEXO B ~ Procsto para daterminaggo da alzogamento parcentual apés ruptura quando esta nfo ocorre ns tergo médio do eomprimento inicial 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma prescreve o método para ensaios de tragao de produtos metdlicos planos de qualquer espessura, ressalvado 1.3. 1.1.1 0 método baseia-se om submeter um corpo de prova a esforgo de tracio, geratmente até a ruptura, visando-se determinar uma ou mais propriedades mecén cas do capitulo 3 desta Norma. 1.2 Salvo indicagdo em contrério 0 ensaio deve ser efetuado 3 temperatura ambien te. Para ensaios em temperatures elevades aplicar a 1S0/R 783 enquanto ngo houver norma brasileira correspondente. 1.3, O'alongamento sofre consideravel variag3o com a espessura. As normas espect ficas para cada material limitem a espessura minima em que 0 alongamento —_possa ser especificado. 1,4 Para produtos planos de ligas ou metais espectficos, a norma de especifi Origom: ABNT MB-256/79 8-4 — Comitt Brasileira de MecSnica CE-4:14.3 — Comissfo de Estudo de Enstios Mectinicos de Chopas de Aco SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NOPMALIZACAO, & QUALIDADE INLUSTRIAL ABNT — ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS: © Palavrarchave: chapa de ago - encaio de tragfo NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA COU: 669.41:620.172 Todos ot dircitos rsvereedoe v6 MAI cagao brasil NaR 6673/1981 @ pode estabelecer condigdes divergentes das desta Norma, passando aquelas a ter precedéncia. 2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicagao desta Norma & necessdrio consulter: NBR 6152 Niner 6156 180 82 Iso 86 TSO/R=147 1s0/R-190 1S0/8-377 "1s0/r-4o0 1SO/R-783, 180 2573 ASTH-E-345 DIN-SO14S 3 DEFINICOES Determinagao das propriedades mecdnicas 3 tragio de materiais metalicos - Método de Ensaio Verificagio de miquinas de ensaios de tragio e conpressio ~ Mé todo de Ensaio Steel - Tensile testing Steel - Tensile testing of sheet and strip less than 3 mm and not less than 0,5 mn thick load calibration of testing machines for tensile testing steel Tensile testing of light metals ant their alloys Selection and preparation of samples ant test pieces for - wrought steel Tensile testing of copper and copper alloys Mechanical testing of steel at elevated temperatures - Determination of lower yield stress and proof stress and - proving test Tensile testing systems - Determination of K - value Tension testing of metallic foil Testing of metallic materials; tensile test. Para os efeitos desta Norma sdo adotadas as definigdes de 3.1 a 3.12. 3.1 Corpo de prova Porgao do material a ensaiar com forma e dimensdes apropriadas. “3.1.1 Parte ttl do corpo de prova Regio cilindrica ou prismitica do corpo de prova com dimensdes definidas, sobre 2 qual so feitas as det ‘minagdes desejadas. Comumente denominada de "parte Gtil". 3.1.2 Cabepa do corpo de prova Extremidade do corpo de prova pela qual o mesmo & fixado & méquina de ensaio. 3.1.3 Zona de coneordéncia Regido na qual 2 cabega se une 4 parte til por meio de superficie de concordincia. 3.1.4 Comprimento da parte wtél do corpo de prova (L,) Distancia entre as zonas de concordancia (Figura -1; ref.5). 3.2 Conprimento entre mareas Distancia entre marcas de referéncia, aplicadas na parte Gti do corpo de prova, \ NBR 6673/1981 + 3 para medida do alongamento, distancia esta medida em qualquer instante do ensaio. Lea oe tena rddnela tenceréinels Parte ett! FIGURA 1 — Corpos de prova de sopSo circular @ retangular 3.2.1 Conprinento intetal (1) Comprimento entre marcas antes da aplicag3o da carga. Comumente designado "base de medida". (Figura 1, ref.4). 3.2.2 Conprimento final (L) Comprimento entre marcas apés a ruptura do corpo de prova, medido apés recompo: 80, da melhor maneira possvel, dos dois fragmentos, de forma que seus eixos se situem um no prolongamento do outro. (Figura 2, ref. 8) 4 roe FIGURA 2 — Corpos de prove apés rupture 4 NBR 6673/1981 3.2.3 Comprimento intotal do extensdnetre (L,) Conprimento localizado na parte Gti! do corpo de prova, para medigéo do alonga mento por meio de um extensénetro. Comunente denominado “base de medig3o do ex tensénetro''. Este comprimento pode diferir de Ly porém é sempre superior a(b}ou de inferior a t,. 3.3 Sepio inteiat (s,) Area média da segdo transversal reta da parte Gtil do corpo de prova, antes da aplicagéo de carga. (Figura 1, ref.10). 3.4 Sepia final (5) Area da menor segao transversal reta do corpo de prova apés ruptura. (Figura 2,- ref.11) 3.5 Alongemento (a) Diferenga entre o comprimento entre marcas num dado Instante do ensaioe o com primento inicial. 3.5.1 Alongamento eepecifico (e) (a,) Quociente do alonganento pelo comprimento inicial (a/L,). 3.5.2 Alonganento percentuat Alongamento especifico expresso em percentagem (100 2,, 100 ©). 3.5.3 Alonganento percentual sob tendo (ACz) Alongamento percentuel em que o comprimento entre marcas & medido no instante em que se atinge uma determinada tensio convencional estabelecida. 0 alongamento percentual sob tenso deve ser sempre relatado com Indicagdo da respectiva ten so convencional (x) empregada. P.ex. sob tensio de 300 MPa (300 N/mn?). AC3qq representa o alonganento percentual 3.5.4 Alongamento percentual permanente (APx) Alongamento percentual medido apés retirada de uma tensdo convencional estabele “cida. 0 alongamento percentual permanente deve ser ee relatado com indicagao da respectiva tensio convencional (x) enpregada. P.Ex.: APzqq represents o alan gamento'percentual permanente apés retirada de uma tensdo de 300 MPa (300 N/mm’ ), 3.5.5 Alonganento percentual apds ruptura (A) Alongamento percentual permanente medido apés ruptura do corpo de prova, comumen te designado "alongamento apés ruptura"’. diferente Notas: a) caso o comprimento inicial (L,) de c.p. proporcionais sej de 5 VU So/t (=5,65 ¥ $5), 0 sfmbolo A deve ser completado por um e indicador do fator de proporcionalidade. Ex.: Ag ~ Alongamen to percentual apés ru pera determinado sobre uma base de medida de 10 YU So7m (=11,3 3) (Ver Tabela) Uw aS : wercesnesy / 5 b) caso seja uti lizado um corpo de prova com comprimento inicial — fixo (nao proporcional), 0 sfmbolo A € sequido pelo vaior da base de medi. da entre parenteses. P.ex.: A (50). 3.6 Coeficiente de eatricgdo (2) Diferenga entre as segdes do corpo de prova (S.- 5¢), expressa em percentagem da segio inicial (s,). 3.7 Carga maxima (Fy) ‘A maior carga suportada pelo corpo de prova tracionado até a ruptura. 3.8 Escoamento 1 is metdlicos, Fenémeno que consiste na deformagio progressiva de alguns mate! dependendo de aumento da carga aplicuda. 3.9 Tensdo convencional (0,) (TC) | Quociente da carga pela sego inicial do corpo de prova em qualquer instante do | ensaio, comumente denominada “tensio". | 3.9.1 Limite de resteténota & tragic (o,) (LR) Quociente de carga ma 17). a (F,,) pela drea da segao reta inicial (S,) (Fig.10,ref. 3.9.2 Limites de eeecanento 3.9.2.1 Limite superior de escoamento (c,,) (LE,): valor da tensie convencional ne ponto onde se inicia o escoamento (Figura 3, ref.12),0u valor da tenséo conve cionel no primeiro maximo obtido durante 0 escoamento, miximo este que pode ser igual ou diferente dos outros maximos que possam ser observados durante 0 escoa mento (Figura 4, ref.12). 3.9.2.2 Limite inferior de escoamento (,;) (LE,): menor valor da tenso conven cional durante © escoamento, nio se computando o efeito transitério inicial que se possa produzir (Figura 4, ref.13). 3.9.2.3 Limite convencional de escoamento (,,) (LE): tensio convencional que produz uma percentagem especificada "x" de alonganento ndo eléstico, sob carga aplicade. 0 valor "x" de percentagem especificada deve ser indicada na especifica 80 de cada material (Figuras 6 e 7, ref.14). Nota: & determinagao de um limite convencional de escoamento é conveniente para materiais que nao apresentam patamar no diagrama tensdo-alongamento (carga alongamento) . 3.9.2.4 Limite de escoamento (o,) (LE): salvo referéncia especial a denominagio "mite de escoamento" refere-se ao limite superior de escoamento conforme - 3.9.2.1. May “995 . eujnbdew ep apepiredes © epe =uaujsduos 0 % a 9 eased ep ye ou o112we}p Oo -9p ‘sepezjuoiped sep sojua49J 1p sagsuawsp wos 4e[N2419 Oe5as ap syeuo!>10d04d eAoud ap Sodso> sope’ wanap ogy sejnbuerss ovdas ap erosd op odso> op {130 arsed d 2 +05 * Oly enoad ap odso> 0 4 a yenb | 496 anep 002 ¥ OF, exoud ap odsos o eved euixeu einssadso y (a) ep sapepiuesixe sep sein6se, sy (9) spersyuy 02 é sep 42s won an wefes ose °. p apuo * Ty sod oesua ap o1J01e 184 ou sepeu! } oquewssduos = z ap eased ep eunbsey = A o214puj{1> 40s 9S 9 9 oue{d 40j 95 g ‘eAosd ap odso> op od)3 = 1 ) | zk | : - 8 renoud ap soduos sop opSeuswourg (y) | a 8 o5 e705 O50 wiogia ep enbiey 5 we omg ed ae saa ae ° ET apap | : ea eenecaey a (sz 55) yap aued ep owwounsiweg ~ ae reziars creas osc eszz pe steta inp aued ep 2 | ‘8z OWN 0 70'S Sz'0 ¥ O'00z VO# O'S ia oyuaunsduss9, | ‘yO'0 Bu0; {p) onoweg { fepepuaworas) oz =4 ‘ap eroues9}01, Z¥ov—a testi =4 m0 | s1o'0 01 =» sinsiey ie 25 ¥ ore SSER, ee: . | eels eed yz'o = Me 5 Q o S wr, ) 39'S = ced ge'g = Ye 5 g>e sagsuawiig ~Seasipo nent we wowace | | Wa Op OSxStrg ‘Heuops0do18 ened 9p $03320 osremousg aa app ° sod op sooo sop segwoug ~ YT36V CG NBR 6673/1981 Tenis Alongamante FIGURA 3 — Limites superior e inferior de ascosmento FIGURA 4 — Li Tensie Alonga mente Alesyamente ‘Along. sie Elistice FIGURA 5 — Limites superior e inferior de escoamento rau ee Tenet Along. Abo Elasticn Indicate FIGURA 7 — Limite convencional de excoamento 8 NBR 6673/1981 3.9.3 Tenedo de alongamento percentual especificado (cACz) (TACs) TensSo convencional que produz um alongamento percentual, sob tensio, especifica- do "x". P.ex.: TACg,5 representa a tensdo para 0,5% de alongamento percentual sob tensdo. 0 valor "x" da percentagem especificada deve ser indicado na especifi, cagao de cada material (Figura 8, ref. 15). Tensto @ ‘Alongamento Along. sob tensio especiticado FIGURA 8 — Tensfo de alongamento percentual especificado 3.9.4 Tendo de alongamento percentual permanente especificado (cAPy) (TAP, Tenso convencional que produz, apés supressio da carga, um alongamento _percen= tual permanente " especificado. 0 sfmbolo utilizado para esta tensio conv -ncio nal deve ser completado por um Indice ndicador da percentagem do alongamento especificado. Este valor deve ser indicado na especificag: guras 9. 10, ref. 16). de cada material (FL Tensio Tensso Atongamento, ‘Along. percentual permanente especificado FIGURA 9 — Tonsfo de alongamento percentual FIGURA 10 — Alongamento percentual permanente especificado pbs. rupture NDR E6S73/1081 + 8 3.10 Méduto de élaeticidade (£) Quociente da tensdo convencional pelo alongamento especffico num ponto qualquer do trecho elastico do diagrama tensio alongamento (trecho reto inicial). 3.10.1 Médulo convencional de elastictdade Quociente de tensao convencional pelo alongamento especifico referido a um ponto convencional do diagrama tensdo-alongamento quando no houver trecho reto ini- cial. 3.11 Velocidade de tenstonanento (V,) ‘Aumento da tensao convencional suportada pelo corpo de prova durante um enssio, por unidade de tenpo. 3.12 Velocidade de alonganento (V,) Aumento do alongamento percentual do corpo de prova durante um ensaio, por unida- de de tempo. 4, SIMBOLOS & DESIGNAGOES Referéncia Sfnbolos Designagdes 1 ‘ Digmetro da parte Gtil do corpo de prova de se~ G0 reta circular (Figura 1). 2 e Espessura do corpo de prova de secio reta retan gular (Figura 1). 3 b Largura do corpo de prove de segio rete retengy ar. 4 Ly Comp: jal (base de medida) (Figura 1). 5 Cs Comprimento da parte Gtil (Figura 1). 6 le Comprimento total do corpo de prova (Figura 1). 7 lh Comprimento da cabega de fixagio do corpo de prova (Figura 1). Comprimento final, apés ruptura (Figura 2). L¢ lo Alongamento permanente apés ruptura (Figura 10). A Alongamento percentual apés ruptura Met = bo) x 100 Lo 10 So Area média da seg3o reta da parte Gtil do corpo de prova antes da aplicagao da carga (Figura 1). " S¢ Area da menor segio reta do corpo de prova apés ruptura (Figura 2). 9 TC —_TensSo convenc tonal. 12 ces LE, Limite superior de escoamento (Fiquras 3,he 5). 13 Cel Le; Limite inferior de escoamento (Figuras 3,4¢5). 4 ex LEx Limite convencional de escoamento (Figuras 6 e : 7). Se LE te de escoamento | | | | | | | | | | ell 0 NBR 6673/1981 SS EEUU EEE EE nnn, Referéncia STmbolos Designagoes 15 onc. TAC, Tens3o de alongamento percentual especificado io (Figura 8). 16 cap, TAP, Tens3o de alongamento percentual permanente es- pecificado (Figura 9). Fa Carga mixima. z Coeficiente de estricgio. : {o> 84). ~ Se) x 100 80 7 0, LR a) de resisténcia 4 trag3o Fm/Sy (Figura 10). 18 a Alongamento. : 19 o, ae Alongamento especifico. 20 te Comprimento inicial do extensdnetro. 5 APARELHAGEM ..5.1 A maquina de tragdo deve corresponder e ser calibrada de acordo com a NBR 6156, e deve ser a da classe 1,0 salvo se a classe 0,5 for determinada pela especificago do produto a ser ensaiado. 5.2 Caso necessario, 0 fator K do sistema de ensaio deve ser determinado de acor do com a 180/015 2573, enquanto ndo houver norma brasileira correspondente (Ver ‘Anexo A). 5.3. A imprecisdo do extensimetro ou do indicador do limite convencional nao deve exceder a 5% do valor do alongamento obtido. 6 EXECUGAO DO ENSAIO. 6.1 Corpos de prova 6.1.1 0s corpos de prova devem possuir a espessura do produto e a forma apresen- tada na Figura 1, obedecendo a Tabela. 6.1.2 Admite-se 0 uso de corpo de prova de secdo reta circular para chapas aci- ma de 25 mm de espessura desde que a miquina de ensaio ndo tenha capacidade sufi ciente para romper o corpo de prova de sego reta retangular especificado. 6.1.3 0s corpos de prova devem ser retirados e preparados de acordo com a espe- cificagéo do material, salvo indicagio em contrério; enquanto néo houver norma brasileira correspondente, seguir a 1S0/R 377. 6.1.4 Admite-se 0 uso de corpos de prova paralelos, ou seja, coma largura das cabecas igual a largura da parte Gtil. Pode existir um decréscimo gradual na lar gura, das extremidades para o centro, a fim de facilitar para que a ruptura ocor ra préxima ao meio do corpo de prova, porém a largura das extremidades nao deven exceder a 0,025 mm a largura da parte dtil. NBR 6873/1081; 6.1.5 Quando da-usinagem de corpos de prova com espessura inferior a 1 mn, pode ser necessirio intercalar entre as amostras, chapas de outro material com resis- téncia suficiente para evitar deformacées do corpo de prova. 6.1.6 Corpos de prova paralelos com espessura Inferior a 1 nm, podem ser prepara dos individualmente pelo uso de um dispositive apropriado. 0 corpo de prova, apés o corte, deve ser examinado e descartado se apresentar sul. 0s, riscos ou descontinuidades nas bordas. Em fungi do acabamento das bordas do corpo de prova, pode ser necessdrio polir as mesmas, mecanica ou eletroliticamen= te. 6.1.7 Se a especificago do produto assim determinar, pode-se utilizar como cor- po de prova um trecho do material com sua largura original e sem acabamento espe~ cial nas bordas. P.ex.: fitas de aco para. embalagem. 6.1.8 0 nimero de corpos de prova deve ser indicado pela especificagio do produ- to. 6.2 Procedimento 6.2.1 Detar: fio de Grea da segio tranevereal Salvo indicagdo em contrdrio, a area da segao transversal reta da varte Gti! do corpo de prova deve ser calculada a partir das suas dimensdes reais. As vensdes abaixo de 10 mm devem ser medidas com aproximagao de 0,01 mm; as dimensdes iguais ou maiores do que 10 mm com aproximagéo de 0,1 nm. 6.2.1.1 No caso particular de medir-se espessuras menores ou iguais a 0,50 mm, a aproximagao nao deve ser superior a 2%, e sempre que possfvel, utillzar-se de m crémetros com uma das pontas esféricas, de forma a assequrar uma melhor preciso. E permitido a utilizag3o de outros instrumentos de medigdo desde que qarantida a precisdo de medida. 6.2.2 Marcagdo do conprimento inicial 6.2.2.1 Quando os corpos de prova forem propore nais, © valor Lo, caleulado de acordo com a Tabela, pode ser arredondado para um miitiplo de 5 mm, desde que a ferenga assim obtida ndo seja superior a 10% do Lo calculado. 6.2.2.2 As marcas de referéncia do conprimento inicial so gravadas por leve pun cionamento ou por riscos efetuados com uma ponta seca. Para espessuras inferiores 2 3,00 mm nao & recomendavel uti izar-se de puncionamento para esta marcago. Po~ der-se-8 também, por exemplo, u izar carimbo ou pintar 0 corgo de prova com tin ta de secagem répida e entdo riscar com uma ponta seca. As marcas formadoras de entalhe nao so recomendadas em caso de materiais fra- geis, pois isto poderd ser causa de ruptura prematura. Sempre que for utilizado o recurso de riscar-se com ponte seca, o comprimento das linhas no deve ultrapas- sar 3 mm, e nunca colocadas préximo 3s bordas do corpo de prova. 2 aA 6673/1981 ce 6.2.2.3 Poderd ser conveniente para utilizag3o do método de célculo do alongamen to percentual apés @ ruptura indicada no Anexo B, aplicar marcas adicionais de re feréncia subdividindo o comprimento inicial em "2N" partes iguais (N > 5). 6.2.2.4 Quando for utilizado o corpo de prova paralelo, a distancia minima entre as garras deve ser 2,5 vezes o comprimento inicial, a fim de permitir um melhor aproveitamento dos corpos de prova pois normalmente no ocorre ruptura exatamente no meio dos mesmos e dever-se-8 marcar sobre o corpo de prova varios comprimentos iniciais iguais ou parcialmenté sobrepostos, cobrindo toda a extensdo da parte atin. 6.2.3 Pinagdo do corpo de prova na maquina de ensato 1 6.2.3.1 Todos os cuidados devem ser tomados para que os corpos de prova sejam fi xados de forma que a carga seja aplicada o mais axialmente possivel. Isto & part cularmente importante no ensaio de materiais frageis na determinago dos limites de escoamento. “6.2.3.2 Quando da utilizagdo de garras em forma de cunhas, cuidar para que ‘haja um contato perfeito entre elas e a cabecga do corpo de prova de forma que as mar as que aparecem no corpo de prova devido a esse contato sejam uniformemente dis tribufdas. 6.2.3.3. Para materiais finos e de alta resisténcia & preferivel a utilizagdo de garras de faces lisas © que seja dada uma pressio de aperto suficiente para que Ado haja deslisamento do corpo de prova. 6.2.4 Velocidade de enzato (Limites de escoamento) 6.2.4.1 Para a determinagao do limite convencional de escoamento a velocidade de tensionamento nao deve exceder 10 HPa/s — (10N/mm?)/s). 6.2.4.2 Para a determinagdo do limite superior de escoamento a velocidade de ten slonamento ndo deve exceder 10 MPa/s — (10N/nm?)/s). 6.2.4.3 Para a determinag3o do limite inferior de escoamento, a velocidade de alongamento no regime plastico ndo deve exceder 10%/min. Além disso, quando é uti lizada uma maquina de tragdo cujo registro de carga possa ser afetado por efeito de massa (inércia) no dispositivo de medigéo (P.ex.: miquina de ensaio de tragio con péndulo de inclinaggo), a velocidade de tensionamento no regime de deformac3o elastica do corpo de prova ndo deve exceder 10 MPa/s (10N/nm2)/s) (ver Anexo a). 6.2.4.4 Nos materiais com espessura inferior 2 0,50 mm, o efeito de massa (inér= cia) se faz sentir com maior inten jade, inclusive mascarando completamente os resultados das determinagdes dos limites de escoamento definidos. Portanto, é're- comendavel trabalhar-se com baixas velocidades de alongamento, para que se tenha tuna boa expressio dessa caracterfstica. Para miquinas de ensalo. com velocidadesde alongamento controlavel, recomendé-se no ultrapassar de [(2 mn/min)/25 mm . Lo} + - n NBR 6073/1981 3 Para maquinas de ensaio com velocidade de tensionamento controlavel, recomenda-se realizar varios ensaios de mesmo material emvelocidades diferentes,a finde de- terminar-se sob que condigdes no ocorre Interferéncia. 6.2.5 Limite de resiaténcia a tragao Para-a determinacao do limite de resisténcia 3 tracdo, a velocidade de alongamen- to nao deve exceder 40%/min. 6.2.6 Alterapdo de velocidade Sempre que, no decurso de um ensaio, se proceder a uma alteragio de velocidade, essa alteracdo deve ser progressiva e sem choques. 6.2.7 Determinagio do Limite convencional de eacoamento 6.2.7.1 Tracionar o corpo de prova com a velocidade definida em 6.2.4.1 “regis trando.o gréfico tensao-alongamento (carga-alongamento) . 6.2.7.2 Marcar sobre 0 eixo dos alongamentos 0 ponte correspondente & percenta~ gem especificada "x" de alongamento no elastico (ver 3.9.2.3). Tragar por este ponto uma reta paralela ao trecho retilfneo da curva (regio elastica). Determi- nar a intersegdo dessa reta com a curva registrada. A tensio correspondente a es- te ponto & © limite convencional de escoamento (Figura 6). 6.2.7.3 Caso o diagrama tensdo-alongamento ndo apresentar um trecho Inicial re Vineo,a paralela necesséria a determinagao do limite convencional de escoamento pode ser tragada da sequinte forma: a) aplicar uma carga ligeiramente superior ao limite convencional de es coamento previsto; aliviar totalmente a carga aplicada e repetir a aplicagio de carge sem retirar o extensduetros b) 0 diagrama tragado apresentaré uma curva de histerese: ~ tragar uma reta pelos dois pontos extremos da curva de histerese (Figura 7); ~ tragar em seguida a paralela 8 reta assim determinada 3 distancia "x! da origem. 6.2.8: Determinagdo dos limites superior e inferion de escoanento 6.2.8:1 Determinagao do Limite euperior do esecanento Determinar a carga correspondente ao 1 te superior de escoamento por leitura di reta no indicador de carga da miquina de ensaio de trago (patada do ponteiro) ow fazer'a determinacao a partir do diagrama tenso-alongamento (carqa-aloncamento) . 6.2.8.2 Determinagdo do limite inferior de eecoamento Determinar 2 carga correspondente ao limite inferior de escoamento a partir do dlagnama tensdo-alongamento (carga~alongamento) . ~ fos 4 NBR 6673/1981 6.2.8.3 Determinagao doe limites superior e inferior de escoamento Para determinagao dos limites superior e inferior de escoamento ndo & necessirio © diagrana tensdo-alongamento (carga-alongamento) baseado no alongamento da parte Geil do corpo de prova, sendo suficiente o registro do deslocamento do. cabecote mvel da méquina de ensaio. 6.2.9 Tensao de alongamento percentual eapect ficado mu Para esta determinagao, tragar uma reta paralela ao eixo das tensdes (cargas) 3 distancia "x" da origem. A interseg3o da reta como diagrama tensdo-aldhganento indica a tensdo de alongamento percentual, sob tensao, especificado. 6.2.10 Determinagao do alongamento percentual—fermanente Para deterninar o alongamento percentual permanente deve-se aplicar a pré-carga indicada na especificagdo do material. Marcar 0 comprimento inicial ou adaptar o extensdmetro. Aumentar progressivamente a carga até o limite especificado. Mater @ carga por 10s a 15s. 6.2.11 Tenado de alonganento percentual permanente espectficado 6.2.11.1 Para determinagio exata da tens3o de alongamento percentual permanente especificado, aplicar cargas crescentes e sucessivas a0 corpo de prova, manténdo cada carga 10 s a 15 s. Determinar o alongamento percentual permanente apés o ali vio de cada uma dessas cargas. ; Terminar 0 ensaio quando © alongamento percentual permanente ultrapassar o valor especificado. Calcular a tenso no alongamento especificado por interpolacao- 6.2.1.2 Para a simples verificagao do atendimento de exigéncia estabelecida, pro ceder segundo 6.2.4 © verificar se o alongamento percentual determinado no Gltra~ passa o do limite estabelecido'na especificagao. i 6.2.12 Determinagéo dos médulos de elastictdade oa dade & realizada conforme a defini- 6.2.12.1 A determinagao do médulo de elast “G30 constante em 3.10. 6.2.12.2 A determinag3o do médulo convencional de elasticidade é realizada. con- forme a definigao constante em 3.10.1. f 6.2.13 Determinagao do limite de reststéncia a tragao A determinagdo do limite de resisténcia 3 tragio é realizada conforme a definigao constante em 3.9.1 (Figura 10). 6.2.18 Determinagio do alonganento percentual apée a mptura 6.2.1.1 A determinagéo do alongamento percentual apds a ruptura é realizada con forme 3.5.5 tomando-se todos os cuidados na recomposigao do corpo de prova para a medigdo do comprimento al. 6.2.14.2 0s resultados de una determinacio de alongamento percentual deven men= = 5 ‘ ; ; cionar as dimensGes da segdo reta do corpo de prova e © comprimento inicial util zado. b | NBR 6673/1981 f 6 6.2.14.3 0 vi caso a ruptura do corpo de prove ocorrer no tergo médic do comprimento final. Acordes ou especificagdes particulares de materials ov produtos podem admi tira determinag3o aproximada do alongamento percentual aps ruptura, mes 1mo que este ocorra fora do tergo médio do comprimento final (ver Anexo 8). rexato do alongamento percentual aps ruptura sé pode ser obtido 6.2.1.4 Para fins de aceitagdo de material o resultado de ensaio &° admissivel, mesmo que a ruptura ocorra fora do tergo médio do comprimento Final, se o alonga- mento, percentual apés ruptura ¢eterminado atingir 0 valor minimo especificado. Ci s0 este valor nio seja atingido 0 ensaio nao & valido e deve ser repetido sen con tudo ser considerado “reensaio". 6.2.15 Determinagao do coeficiente de estricgao A determinagao do coeficiente de estricgao & realizada conforme a defini¢zo cons~ tante em 3.6. 7 RESULTADOS No relatério de ensaio deve consta a) nimero desta Norma; b) identificago do material ou produto ensaiado; €), critérios de anostragem; 4) caracterfsticas e quantidade dos corpos de prov; e) tensdes convencionais determinadas, arredondadas a 1 MPa (1 N/mm?) ; f) mdulo de elasticidade, quando determinado, arredondado a 1% de seu valor; 9) alongamento percentual determinado, arredondado a: 7,0,1% quando menores que 10%3 ig 21% quando maiores ou iguais a 108. h) coefic inte de estricgio determinado, arredondado a 1%; 1) condigdes divergentes das estabelecidas nesta Norma; J) ,esponsavel pelo ensaio; k) local e data do ensa jo. Nota: Salvo especificagao ou acordo em contrario, devem ser relatados os resulta dos individuais dos corpos de prova ensaiados. Caso o nimero de corpos de Prova seja elevado, recomenda-se relatar também a média aritmética e 0 des vio padrao das caracter!sticas determinadas. nor JAnexo A NaR 6673/1981 16 5 NBR 6673/1981 a ANEXO A — CONSIDERAGOES SOBRE AS VELOCIDADES DE ALONGAMENTO E TENSIONAMENTO NOS ENSAIOS DE TRAGAO, A INFLUENCIA DA DEFORMALIDADE 00 SISTEMA DE ENSAIO A-l A resisténcia 3 deformacio de materiais metalicos depende de velocidade de deformagio. Portanto, para a determinag3o dos valores de tensio convencional e dos diversos limites definidos na NBR 6152, deveriam ser estabelecidas as respec- tivas velocidades de alongamento as quais ndo devem ser ultrapassadas. Entretan- to, no caso de alongamento elasticos, devido a proporcionalidade entre as tensdes convencionais e os alongamentos, a velocidade de alonganento pode ser substituida inas de pela velocidade de tensionamento. Isto & vantajoso pois nos tipos de maq ensaio mais usuais s6 a velocidade de tensionamento é controlavel manualmente. A-2 Deve-se levar em consideragao que, mesmo no regime elastico, a velocidade de alongamento do corpo de prova ndo & a mesma velocidade de afastamento dos cabeco-- tes de maquina de ensaio, embora seja proporcional, uma vez que o préprio sistema de ensaio, constitufdo pela maquina e pelos dispositivos de fixacao, se deforma de maneira elastica, proporcionalmente 3 forga de tragic. A-3. No regime plastico, deixa de haver proporcionalidade entré a deformag3o do sistema de ensaio e 0 alongamento do corpo de prova. 0 sistema de ensaio retroce- de por ocasio da queda da forca de tragio, ao ser alcangado o limite superior de escoamento, € transmite a forga que se liberta ao corpo de prova, provocando re- pentinamente um aumento considerdvel na velocidade de alongamento. A-3.1 Para os fendmenos que ocorrem durante ¢ apés 0 escoamento, a limita= 80 da velocidade de ensaio & feita, em termos de velocidade de alongamento ¢ nio de tensionamento, £m particular, para a determinaglo do limite inferior de escoa- mento, a NBR 6152 determina o méximo de 10% por minuto. A-3.1.1 Quando @ mdquina de ensaio nao permitir o controle da velocidade de alon gamento, pode-se efetuar um controle indireto, por meio da velocidade de tensiona mento no regime eldstico, desde que se leve em consideragio a deformabilidade do sistema de ens: ensatado. Neste caso deve ser aplicada a seguinte formula: vy = Mart 5. Ke 0 be Vt = velocidade de tensionamento no regime elastico, em MPa/s; Va = velocidade de alongamento no regime plastico, en %/s; E = médulo de elasticidade do material ensaiado, em MPa (N/mm); So = segio inicial do corpo de prova, em nm; Lg = comprimento da parte til do corpo de prova, em mm; K = fator (fator de elasticidade aparente do sistema de ensaio), em mm/N, (utilizando 0 fator kK) e 0 médulo de elasticidade do material ; w NBR 6673/1981 Para os corpos de prova de ago (E do na Figura 11. Nota: No que se refere as diversas velocidades de tensionamento este método se orientou na norma DIN 50 145, . aaur Fabris xa! oe = 20 30. 40 30 60. 80. 100. Velocidede de tensionsmento no regime léstico Vy (MPa/s) 200 FIGURA 1 (1) Prex.; sendo k = 0,0001 mm/n; Le = 0,76; Va = 15%/min obtémse Vt = 19 MPa/s ¥ fe ioe, NBR 6673/1981 19 2 3456810 2 3456 610" 2 3 456 80 2 3456 B10e plastica Velocidade de tensionamento no regime eléstico = Nomograma a detorminagSo da volocidade de tensionamento vslido para o ago (E = 210000 MPa)‘ JAnexo B ’ 30 NBR 6673/1981 3308 ¥ sensu? a ANEXO B - PROCESSO PARA DETERMINAGAO DO ALONGAMENTO PERCENTUAL APOS RUPTURA * QUANDO ESTA NAO OCORRE NO TERGO MEDIO DO COMPRIMENTO INICIAL B-1 PRINCIPIO E APLICAGAO DO PROCESSO B-1.1 0 principio deste processo consiste em prolongar virtualmente a parte Gtil do fragmento menor do CP rompido, de modo que o local da ruptura se situe simetri camente em relagdo ao comprimento inicial. B-1.2 & aplicagio deste processo deverd ser objeto de acordo entre as partes in- teressadas. B-2 PROCESS 8-2.1 Subdividir 0 comprimento Inicial (Lo) em 2N partes iguais (N > 5) antes do ensaio. B-2.1.1 Ap6s 0 ensaio, chamar A a extremidade do comprimento inicial situado no 30 no fragmento menor do corpo fragmento menor do corpo de prova e de 8 a subdi de prova e de C a subdivisdo no fragmento maior que equidiste, mais posstvel do ponto de ruptura em relagdo a0 ponto A. 8-2.1.1.1 Sendo n o nimero de intervalo entre Ae B, © alongamento percentual apés ruptura & determinado da seguinte forma: a) caso 2N = n seja um nimero par (ver Figura 12), medir a distancia entre Ae 8, e a distancia de Be C, sendo C um ponto situado a 2N =n intervalos de 8. 2 0 alongamento percentual apés ruptura sera obtido pela exnressao: : (BB + 25 - bo). 99 bo tincia b) caso 2N - n seja um niimero impar (ver Figura 13) medir a entre Ae Be as distancia de Be C' e B a C", ponto: C' e C" situa dos respectivamente a: (2N-= 0-1) © (2N-n+1) intervalos de B. 2 . © alongamento percentual apés ruptura seré obtido pela expressio: (HB + BE! + H"~ 1), 99 bo 2 NR 6673/1931 te Protang. Virtual FIGURA 12 — Prolongamento virtual do corpo de prove para n par Prolong, Virtual FIGURA 13 — Prolongamento,virtual do corpo de prova para n impsr

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