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—_— 14,0, do ese come me sobre as espn nt relagio a sabilidades de um cientista em a ‘meu conceito oes snentos especiais 208 cientistas que dedicaram seu tempo Agradecimet scrito, inclusive John Mason, mais recen- ‘ Te ee Co mee Universidade Estadual oe 3 coal Porges, da Universidade de Illinois em Chicago, ties Disb da Universidade Estadual de Ohio. Finalmente o tabalho de escrever este livro foi grandemente faci- titado pelos esforgos administrtivos ¢ escriturétios de Adelaide ‘Acquaviva, Halina Korsun e Maryse Aubourg, ¢ pelos esforgos incan- sveis da equipe editorial. Agradecimentos sinceros a Stephen Mautner, 4o Joseph Hlenry Press ¢ a Jane Nevins, do Dana Press, por sua visio, suas criticas e seu entusiasmo. Bruce McEwen ‘Nova York CAPITULO ON . he t Uma nova fsrma de olhar para o estresse Como parte de meu trabalho de cientista pesquisador 4s vezes fao palestras sobre 0 estresse, a satide € © fisncionamento do cérebro. Co- mego perguntando quem na platéia usou a palavra estresse nas iltimas 48 horas. A maioria das pessoas levanta a mio. £ claro que gostamos de falar sobre o estresse. A palavra foi adotada, sem alteragio, em muitos idiomas, inclusive em francés, japonés e hindi. Todos nés achamos que sofremos de estresse ¢, naturalmente, todos queremos evité-lo. @vias quando usamos a palavra estresse, 0 que queremos dizer? Cn dovas provagoes e atribulaoes da vida, a que nos referimos em um sentido passivo, dizendo que estamos “sob estresse”. Isso pode incluir as presses no trabalho, tensio financeira e preocupagées com nossos thos. QUIETER 0 estresse em termos de como ele os faz scnicense — 3 vic TT ae “ante da aves ft de ag papas 08 dor de etna provocados por uma crise repentina, ou 0 (CS eee em que caimos quando uma crise dessas parece vir logo apés a outa. 16 / 0 fm de ets come miso conics a inchui Cada ver mas, porém, © ifnigdes anteriores € mais. Par : coins ei concrete joa aum ; xo desconforto de nossa propria Teacso Pa py subjugar € exaurir pacidade de enfrentamento. Como smegamos a fe nos, eh Fefere-se nossa a nos seni Meo tentaracompanhar © ritmo cada Vez mals apres sado do mundo que nos cerca, comegames 2 Pe 5 quais indo conseguimos nos livrar. Ou, na luta para atender as necessidades “Je inimeros amigos, companheitos de trabalho ¢ familiares, desenvol- oa oa sexier de ene se transforma em incapa- ‘dade e depressio. Quando as coiss chegam a esse ponto, no estamos imais simplesmente sob estresse — estamos ~em estresse total”. Visto dessa forma, 0 estresse é, realmente, um inimigo que nio podemos nem enffentar,nem evita. Como podemos controlar acon= tecimentos externos ou anular as reacdes instintivas, involuntirias de rnossos proprios corpos? ‘sop © che ao predanosenseg 0 strase dese modo, Na verdade, quando o estresse toma esse aspecto final e de abrangéncia total, toma exatamente a forma que nds temos o poder de evitar. Em. fi verdade que nem sempre podemos repelir a adversidade da vida, ou apertar um botio para controlar nossa freqiiéncia cardiaca quando querems ficar calmos. Mas preservar a saide em uma crise — mesmo em um conti- nuo estado de crise — esté 0 nosso alcance. As revelacées de décadas de pesquisa sobre o relacionamento entre estressee satide, como podemos fortalecer nossa capacidade inerente de lidar com isso ¢ os motivos pelos quais eu acredito que isso seja verdade sio 0 assunto desse livro. coutras palavras, Os significados de estresse Oo: RTL, ‘ lidar com o estress¢ & como lutar Contra a mitica Hidra, que tinha uma capacidade ilimitada Uma nora forma de oar para o estese / 17 | de fazer crescer novas cabecas para substituir as que Hércules co | Essa ambigitidade esta embutida na prépria ei a Seadoo | principio, representow um obsticulo, iu exemplo, em que a primeira definigéo desta palavra é “tensio ow forca de tensio”. Para essa definigio, 0 exemplo dado § *AQGRGIERERE bre um corpo que tende 3 tensionar ou deformar-se”, geralmente medida em quilograma por unidade de area. Eso oe pens 5 EEE Un, eo que ‘como uma Outro, 0 conceito de mulograma por unidade de area €-o que poderiamos chamar de o sentido de “engenharia” da palavra. Mas como este nio é um livro sobre engenharia, vou converter os conceitos para termos humanos: ee ssttesse se refere a pressio que a vida exeree sobre nds ¢ 2 como ess pressio nos faz sentir. Th diopcoloca a palavra em termos humanos logo de saida, dehnindo como soffimento, adversidade, afligio (as de~ \ finigdes relativas a engenharia vém depois). De acordo com esse di- cionério, a palavra inglesa stress & simplesmente uma forma encurtada i dines, 6 rT Angistia também € um componente essen; Restresse do sécu- Jo XXI. Nio ha diivida de que o estresse pode causar desgaste, tanto psicologico quanto fisico. Nos Estados Unidos, o prejuizo econdmico de doengas relacionadas com 0 estresse € calculado em mais de duzen- tos bilhdes de délares por ang Sancsize ‘cos como para acidentes vasculares cerebrais.
  • EE ‘ a embora a cleneia Semone voc’ tem toda ra- ste que acntece AH ; ae cont 5 Jesempenha um papel nessa historia zo se achar que al © paoalens € oo Toyo Outros tipos de carga alostatica 1A carga alosttica nem sempre representa um fracasso dos esforgos do corpo para enffentar mudangas ou emergéncias. tisona’€ gileoxe HO Yatigue: clevaces cra se tipo podem levar 4 perda de mineral nos se acumula ma _(considerada_o_pior tipo de_gordura ou_comer_demais produz ido, por iss0, 0 deposito de gordura ee artérias, ambos fatores de risco para doencas s ¢ outras enfermidades. i é outro “Importante contribuinte no Gann ar aumenta 0 dispéndio de energia e eleva a capacidade dos miésculos para_queimar glicose, © exercicio se contrapée. aos. maus.efeitos de ‘uma dieta pesada e do. o de gordura corporal, aumenta.o bem- estar ¢ melhora 0 sono. Muito freqiientemente, os ‘omer as coisas erradas, dormir irtegularmente e nio fazer exercici gamos um saco de batatas ris € nos abstemos de fazer exercicios didrios quando estamos pre- Parando um reltorio, E ai a ansiedade por nio saber se 0 chef vai sgostar do relatorio faz com que percamos 0 sono 3 noite. Como resul- A Uma mova forma de thar pane 0 estesse / 25, tado digo, acrescentamos,talvez, mais algumas gramas de gordura nos Iuares errados © damos mais um passo em direcio 3 carga alosttica. — ou angst antecipatério — pode iando nio nos impulsiona a fazer cel la pouco saudavel. na é tio poderosa, a conexio entre pereeprio € lll ‘que podemos deflagrar a reagio de luta ou fuga apenas imaginando- noxcn uma sins ne ES de poseromam comer dora $= ns preparar para uma competica0 ou Uma apresentagao no «scritorio, pademos dominar as forcas da alostase pare-beneficiar nosso-desempe- ‘Mas se nos torturarmos com as piores hipéteses, voluntariamente snos colocando em fervura lenta em um caldo t6xico de temor, pode- ‘mos exaurir os sistemas alostiticos do corpo sem jamais entrar em contato com um predador ou um adversirio, sem mesmo sair de casa. EB Qualquer um que duvide dos perigos da carga alostitica deve con- siderar um de seus exemplos mais vividos, que se encontra nio em um ambiente de trabalho, mas nos rios da Nova Escécia. Todos ao anos os salmées nadam rio acima para desovar, lutando contra uma correnteza adversa, saltando sobre rochas, viajando até mais de 1.500 quilémetros para retornar a seu local de proctiacio. Depois de garantit 0 nasci- ‘mento de uma nova geracio, os salmées morrem. O salmio & © icone da persisténcia, do auto-sacrificio, até do heroisino, Mas a verdade & mais pros:ic: SESS ORCS EGRET (GGBRGNNTERIENEEIEEND 0 horménios do estresse Ihes dio a enorme explosio de energia necessiria para a viagem longa e dificil, ‘mas no final alcancam @qSESRORIE [Isso € 0 que chamamos de uma acio bifisica da reacio ao estresse 0 e330 do salmio, a morte tem uma finalidade dil: ibera o suprimento de alimentos para uma nova geragio. Nio podemos encontrar uma finalidade comparivel para o aspecto Prejudicial do estresse no corpo humano, mas hi muitas coisas que Serer ere 26 1 0 fm do ets como ns 0 conor _ ‘ova foma de ohar paso esrese 27 alostitica, O primeiro passo € com- mest T oe ° A primeit cde Selye foi simplesmente @ € as emocoes cma Oestress jjovem estudante de medi um inte de medicina na Universidade de Praga, reparou gue quando os profesore medics apresenaam octane te pacientes com doengasinfeccioss ees pacientes tinkam muitos sin- Hans Selye e a sindrome de adaptacao geral ‘Ao articular 0 conceito de homeostasa ¢ a necessidade do corpo de tmanter um ambiente interno constante, Claude Bernard preparou a base para o estudo cientifico do ee tomas iguais. Independentemente da doenga especifica de cada um, realmente ERR 3720 forum fsiotogista todos eles tinham a lingua saburrenta, dores, per de apetitee amigda- a Jas inflamadas. Em outra palavras, todos se sentiam e pareciam doen ‘Ji em 1914, Cannon comecava a falar no estresse com todos os tes. Selye notou ainda que nenhum desses fatos interestava 20s médi- sentdos que aplicamos hoje em dia. Usou a palavra em termos das 4 €05, que se preocupavam apenss com os sintomas tpicos relativos 4 cemoges,como era comum entio,em expresses como “grande estresse a3? cada doenga especitica [Para grande de eras specifica, [Para grande desprezo de seus professaszs-0 emocional” ¢ “em ocasides de caréncia ou estrese”. Também introdu- wv ziu o conceito mais de “engenharia”, discutindo a tensio que o ftio,a falta de oxigénio ou a baixa taxa de agticar no sangue podem provocar sobre 0 corpo. Partes de sua obra até mesmo prefiguram a nocio de carga alostitica; ele propunha que niveis crticos de estresse pudessem subjugar os mecanismos homeostiticos do corpo. Cannon era um vi- sionario, ¢ instava os médicos a estudaren inclusive © estresse a melhor maneira de se oferecer alivio, Mesmo assim, a conexio entre os estimulos emocionais e a homeostasia em perigo levaria varias décadas para ressurgir. Muitos cientistas que trabalham na rea de estresse e satide acredi- tam que Cannon é merecedor do titulo “pai do campo”. Mas no s¢ pode negar que, na década de 1930, um, hingaro chamado ap. a pesquisa que 0 mapa qumremens € finalment significando 0 mesmo ane es pretendo dizer quando falo em carga alostitica. Embora alguns le nés agora lamentemos a escolha da palavra de Selye, toda a com- reensio que temos hoje da conexio entre estresse e saiide se origina de sua pesquisa, emocional Jovem Selye sugeriu. que estudae “doen” em geral deveria sexs importante quanto estudar qualquer uma doenca em particplar, Porém, mais tarde, na década de 1930, como endocrinologista na Universidade McC, om Moot ESSE eee SS de dinos — ilcers estomacais, glindulas adrenais dilatadas ¢ diminuigio ou atrofia de virias partes do sistema linfiico. Nenhum horménio ovariano conhecido produria todas esas mudan- {G25 20 mesmo tempo, entio Selye ficou entusiasmado: teria descober~ to um huriGnio nove, até entio despercebide aa mundo médico? Seu entusiasmo durou pouco. Os extras de horménios naquele tempo ram preparados grosseiros,e ocorreu a Selye que os efeitos observar dos por ele poderiam ser devidos a alguma toxina ou impureza no extrato, e nio a0 horménio em si. Para testa a idéia,injetou formol nos ratos, uma substincia quimica usada para preservar tecidos ¢ um formol produziu o mesino conjunto de abelecer uma ligagio direta entre as ea esperanga de Selye de ter desco- irritante muito poderoso. O reagdes, impossilitando-o de est reagdes ¢ o horménio misteriose, berto um novo horménio frustrou-se 1/0 fom dees cm ns 0 cones 4 cree em seu ito The Stes of Life (O estrese david), eA aque pasou virios dias sem ir a0 laboratério, selye ficou to deprimido entio comegou a C0} : a smrosedpico das TeasBes generalizadas que havia visto nos pa- antes em Praga. Belye-comecou. a experimentar,priieito com ou- tos desafis, inclusive ftio repentino, calor jor e exercicio forcado. io njeturar se scus resultados seriam 0 equiva- Por qué? Por que.o expressio para incl ‘que ele chamou dé aes fazer dessa sindrome sua area de estudo, ais uma vez, seus professores tentaram dissuadi-lo, © raciocinio médico da época enfatizava a necessidade de relacionar uma determi- nada doenga, toxina ou droga a uma rea¢io especifica — ¢ 1d estave Selye planejando investigar as reagSes inespecificas, confusas, sem uti- lidade médica, que © corpo apresenta diante de praticamente tudo. Mas Sele ficou firme: . i eee eee enn) ‘mente cientifica. Ao elucidar a fun¢io do mecanismo de reagao pelo eee ere <éssemos como melhorar essa reago sempre que se mostre imperfeita A pesquisa de Selye apareceu no periédico Nature, de 4 de julho de 1936, como uma nota de 74 linhas intitulada “Uma sindrome produ ida por diversos agentes nocivos”. Seu préximo passo foi procura! ae Para sua descoberta melhor do que “sindrome de adaptaga Ser” Finalmente topou com a palavra stress. Ele proprio se preo- ‘Una nove forma de char para o estese / 29 cupava com os significados mélkiplos da palavra, mas stess foi a que excolheu. E, como a palavra é um monosslabo anglo-saxio sem equi- valente em outras linguas — certamente nio no sentido teiplice de Selye — ele a usou sem traduzir, Quando fazia conferéncias em fran ccés falava em le stress; em espanhol era el stress; em italiano lo stress; e assim por diante. No decorter das décadas seguintes, Selye e muitos outros cientstas, cx inclsive SES TCN TRB desenredando as cone xGes entre os virios sistemas corporais envolvidos na sindrome de Selye.,O_que as glindulas adrenais e os horménios que produzem kim a ver com 9 estresse? Quais slo as ligacdes, estrucurais¢ bioguimicas, Siena ATM _emerginch 20 seems olen < © ot que meigs soa_um sinal fim do alarme? Que 5 sstio normalments.a pesos para “Impedir que a reagio aa esiresse cause dauos.¢ sob. as essas salvaguardas sio removidas?} ‘Acontecimentos recentes tornaram urgente os cientistas respon- derem essas perguntas. Desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, a palavra estrese ganhou novas conotayies, mais abrangentes ‘€ mais profuundas. Nao mais apenas um termo usado com orgulho perverso para exibir as cicatrizes ou medalhas de uma vida agitada, a perda da presungio de que o mundo ¢ um a invasio de imagens horrendas que podem reaparecer a qualquer hora no noticisrio da noite: freqientes transmissdes oficias de alertasines- pecificos. De um modo mais alter reread (GERBER em sempre podemes controlar o que nos acOMe- ce, Nio podemos, ¢ nem devemos,climinar a teacio de Tuta ou fuga, witissimo sofisticado. Mas seremos pois ela @ um recurso poderoso, ccapazes de achar maneiras de fossa crescemt X Prozac! 30 / O fim do estresse como ns 0 conecemos ds readades biolopias do estrese nos ajar aaleangar essa meta de varias maneiras. _ PPrimeio,podemos es Os noxos antidepressivos, como 0 Prozac e seus sucessores, sio bons exem- pls. Devido a uma compreensio melhor da quimica da depressio do cérebro, esas drogas GEGB Versm0s melhorss semelhantes no tratamento médico do ‘estrese. Neste momento, nio temos drogas que produzam o reequilibrio da reagio 20 estresse; os médicos contam com medicamentos antide- pressvos € ansioliticos, que tém efeitos mais gerais Embora isso seja um bom comeco— e receber tratamento, qualquer que seja, & ‘reqientemente{ 0 guadro deve melhorar. A medida que os cientistas adquirem conheci- mcnios sobre 0 @GEEEHDTMEIORMORIOS « Gubsanicias|quimicas| Io) (GEBB. ¢ 2té sobre as ages de genes isolados, surgirio medicamentos que agirio com mais rapidez, mais precisio e com um toque muito mais leve | Segundo, entender o que vai mal com.a reagio ao estresse oferece ‘uma platafor ade pesquisa para_ajudar_ay No momento, a maior parte do que conhecemos sobre estresse, sade e 0 cérebro provém dos problemas que resultam do mau fun- ionamento da rea¢io ao estresse. Isso se_deve a um fato basico da mee Por um lado, os financiamentos sio limitados, e as subvengdes, compreensivelmente, ie Pi & Pesquiss mat apts a aliviar o sofrimento humano. Por cet pare investigar algo que vai mal. Quando as pessoas tém as a an Podemos fazer exames de sangue, entre outros € norma, quan a ¢ podemos compari-los com os de pessoas nar uma pesoa ae a € obter dados. Se tentarmos exami- moe Quis s cont ‘vel por onde comegamos? Que perguntas faze- cats de tudo de eS Aue estabelecemos? Feizmente, dé nove aadons 2 ei "elacionadas com o estresse proporcionara™ ar quando examinamos pessoas saudaveis (Uma nova forma de othar para o etsse 131 que enfrentam muito bem o estresse. Também esti ficando cada vez mais evidente qu Os cientistas estio adquirindo mais conhecimentos see 01 2s — EE a TE O estresse como o problema de hoje Finalmente, e muito importance, 4 medida que compreendemos me- Ihor a alostase e a carga alostitica, torna-se cada vez mais notério que Isso significa uma toma _severa sobrelo est SAi0G WOES Se as doengas relacionadas com 0 estresse niio sio caracteristicas apenas do século XXI, nio hé risco em dizer que o estresse € uma preocupacio do século XI. As pessoas certamente sofriam de asma e “lceras cem anos atras,¢ estio sempre surgindo livros e artigos suge- rindo que alguma figura hist6r:ca realmente softia de depressio ou de transtorno de estresse pés-traumitico. Pode-se alegar que 2 vida era mais dificil no passado. Por exenplo, doengas que eram fatais no prin- cipio do século XX, como pilio, rubéola e difteria, jf ndo sio mais ameagas sérias & satide publica. Quanto as mulheres, o perigo de mor- rer de parto ou em um incéndio em casa diminuiu muito, No decorrer dos iltimos cem anos, expecttiva de vida dos americanos aumentou cerca de cingiienta por cento. M: mos 3 au {que uma rquipe de vinte pessoas poderia acom- pimhar, ameagando nosso senso de controle sobre nossas proprias vi- das, Eee e violéncia para dentro de nossos lares, enquanto nos afasta cada vez mais dos amigos ¢ vizinhos que talvez pudessem ajudar, caso alguma dessas coisas nos atingisse de ver- dhe. ANBAR N08 permite fazer praccamente cdo sentados, re- in comma nbs 0 conhecemos 112, Off do ease como ms © um aumento de cem por sultando em Ts facilidade com que se cento 7. de coches puxados por cavalos, falta de e4_ bans a das nada higiénicas) significa que 3s QUGSSSE, cada yee mas. — ‘40 maior nivel jf visto. Em resumo, o século XXI pode testemunhar a desintegracio de nnossas defesas mais fortes contra a carga alostitica [Ha décadas que 3 Ss Feguindo os conselhos que nossas avs poderiam ter dadc Tono fino ¢Gangiil, boa alimentacdo e a pritica de exercicios cou egularidade, asim como 0 apoio da familia, dos amigos, de organiza- elon: ¢ di comunidade (o GLAMEREGNE um dos fatores.que TEED e QED). ¢ saber controlar nossa puépria Vid € cooperar com ela — coisas que_visivelmente_faltam.aos.que’ ataques cardiacos ou sofrem de depressio. Exe nio é um livro prescritivo; nio esbogo um plano de oito se- ‘manas para uma vida livre de estresse. Em parte porque, como cientis- "2 pesquisador, meu trabalho se desenvolve no laboratério ¢ nio em tum ambiente clinico. Também porque aloe no permite curs répidas. sn: ‘um, como ISEB que se desenvolveu dus wrante milhoes de anos para n° dudar a enfenta dficuldades,e deformi-to,transformando-o em wma fonte de doengas,nio € algo que acontece rapidamente. £ sinal de um esequiibrio de longs dts. © EER & restabelecido, nio com Sm mergulho em um programa curto que pouco se assemelha 4 seul mas pelo estabelecimento gradual e permanente de 80~ Uma nov foma de olhar par 0 estese 133 Minha esperanca em relagio aos Ieitores & que © conhecimento seri seu proprio tipo de prescrigdo e que, com a elucidacio das cone. xbes entre 0 estresse € a suid, vocé comecari a acatar os conselhos que sua av6 poderia ter Ihe dado — apoiado por uma compreensio atualizada, cientifica, da razio pela qual os conselhos dela sio insuperi- veis. Os capitulos seguintes detalham casos especificos em que a alostase se transforma em carga alostitica¢ falam sobre maneiras de impedir que isso aconteca Primeiro, vamos olhar mais de perto a magia da alostase.A primei- c1coia aber é qe EEE Tne cs ee a ce ese ner eee claramente entendido, ou nada de maravilhoso pode advir do conto que vou relatar.”
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