You are on page 1of 184
BRUNO FEIGELSON curso de DIREITO Minerario saraivaffi 50805] sora be. hj i fees aa SS acisattl aaa ‘Socenee = (ae) oa] Se nto voce, entio quem? Se ndo agora entio quando? Cary Herbert AGRADECIMENTOS (0 ato de maordifcudade ns confecgfo dest obea ft escrever estes agradecimentos, haa vista ser rm momento de grande alegra, fm que poss, de alguma forma, tentarrerbuie 0 carinho © apoio {de tantas pessoas ~ mas que, por outro lado, obriga-me a cometer ‘nyustcas. ‘0 ideal seria dedicar um livra completo apenas de agradec _mentos, expondo.o nome de todos aqueles que contsibulram pats Iateralzapio dese trabalho Sendo fosse a soma de dversos encom: ttos que a vida proporcionow, por certo este livro nfo estaria sendo Dublleado. Assim, jt assumindo as ineviives njustigas,tento rin friza tal peeado ctando os poucoe nomes que cabern nesta pate, © ‘que de fama alguma poderlam detxar de aqui estar. “Assim, em prmeito lugar, agradeco a D'us, por permitir cada suspiro © defnar que continemos a ithar esa bela aventura que é [Agradego a meus pais, Marcelo © Maggy 20 me irmio, Felipe, sos meus a tose prmos, pessoas esenciais ero minha vida e mews franes exemplos Agradego,sinds a min narmorada, Nic, sempre omparelra cinspradora ex meus amiges, qu também se encontam fo vol do géneeo ama Efi, agradego « toda mika fii, de gue ecoragio, sem os quae avis & nada, sem a qual nio vale ser ‘Sou muito grato aos amigos, por tanta wezesprofesores. que Nz ina graduagio da UFR), no mestrado d2 UEN, nos departamentos ju ‘bcos da MMO Mineragao« Metdlicase da Anglo American. Agradeso, nda, 205 amigos dos escritbrios Firmo, Sabino e Lessa Advogados, Lacerda Advogados e Ribeiro Lima Advopados ‘Um agradecimento especial 4 Bianca Tivoli, da equlpe da Se "ava por todo apoio eempenho na edigio dest lito ao professor Carlos Lacerda, por compartlhar toda 4a valioss experiencia de ‘écadas dedicadas ao Dizeito Mincririo, a0 professor Gerson Rego, Por sempre instigaro aprofundamento des queso urdiss seme acreditar em meu potencal, 20 profesor Marello Ribeiro Lis Filho, pels incontvesliges sabre advocaca vida al da pacicla 4e fzer uma andliae critica e detalhada desta bes io de Janeizo,setembro de 2012. SUMARIO GRADERS nen ——4 APRS) conn TD NOTA A BERBER enn aa [NOTA A 2 BGA. en re TE ‘ow Bo kee wen 1 = COMPREEISGESBSICAS cee 2 1.4. Natures juriien w 1.2 Foe do Diet. 30 13 Dire aliengens 3 13.3. Ales do sul a 1.3.2. Ausra 33 13.3. Canadé aM 1.34. Chlle 36 13.5. Franga 3 1.3.6 Pera = 13.7. colombia 3° 1.4 Hid do Dteto Mineriio Roma e Absolut... 42 1.5. Histrlca do Diteito Mierito brasileiro. a i |.6.Aplicaio da le minersa no tempo e na espago 48 1.6.1.0 fitoaquisivo no processoadministrativo mineririo 50 2 SPCTOSCONITUCIONAS D0 RETO MIRA a 5 2.1. todas ss 22, conceit ds constant do De. 3 2.3.A conning do Dio Cl se/ 24.4 cnstoconaliad do Dice Minera «| 2.5 Relat de untinoms o| 2.6, Cone de sino al 27.0 etre do doo mse pondeaio a 2.8. Mel ante nmr mines. ni 2.81 Miner euldnes de conser 5) 2 2 3 paelios BIT MIRAIO a 3.1. todo 3 rncips pera » 33.1 Lede » 3.22. mpenoaldde, = 323, Monta, » 3.2.4 Poblciade 5 3255 Mata “ 3.26 Supemacia do nee bic sabe epnado 3.27. Pip da conf egitim 9 3.2.8. Pini do devi process lege do conadng 91 (f.3. rine eseciicos ™ 3.31. Fangosocoambeal de propiade mina 9 3.3.2 Duala mois ia 3321 Sloe solo. o 33.22, e mina % 3.3.3, Popredade priv dos prodatorderadoe dinero 101 91.3.4. Principio ds ter Met 5.3.5 Principio da prtoridade ae eee eee) eee fepeeeeec anes _—— ee ee eee Sateen (ase eee oe Se ss ccnene ‘5 OngAOS ERUTANQUIASINERARIAS.. 5.1. Mino de Minas ¢ Energia 5.2. DNPM BANM. 5.2.1. Compatzni €or do extinto DNPM... 5.2.2 Princpateaspectos da ANM, 5.2.2.1. Compecénca 5.2.2.2. Brrture onganizaconsl nctonamento e recitas 5.2.2.3. Purtcipagio do actor e andlse de impacto seguro, scum ae 7.13. Plano de aproetamento econico (PRE) gus Prin... 7.14. Guia de wulaaso. 741, Praga de valdade da gu de wilizasto fl {6 CONCHRGOES PRELIMINARESSOBREAQUISICHO PRBARIA__...— 143 1115. Detcoberta de subtle mineral verse 6.1.0 diet de priori 143 7.18.1. Ausénca de eomunicagio 6.1.1. Betos da priovidade 6 716. Miners adios, (61.1.1, Parimontal Ma 7.47 Fea de fronteirs 6.1.12 Obrigactona 145, 641413. ronémico 146 1 - REGIME DE AVTORIZAGHO ECONCESKO~CONCESSHO, _ 16.2, Area li rea em aispontbiiéade. 146 8.1, Defnigtoda poraria de va. 63. Frocedimento de dsponiilidade 148 1.2, Pano para a concesso de as 6.4. Cros gerls para julgamento de proposts 150 ieee see 65. Bloqueio mini 153 8.4. Condes pars putorga da concesio de lve, 8.5, Recuss da outrga da concesio de ara 7 nEcine DE AUTORIZAGKO ECONCESKO-AUTORIZAGKO. 1 piensa emai! 74, Defnigho de autorizago de pesquisa 159 1.7, Obrigado concessoniro da ven 72. Condighes para concen da antriacio de pesquisa 160 18.1. Relat anal de lava (RAL). 7.2.1, Asentimento dos érgios ambient em ieas Rtas aa ‘epecialmente protege 161 : aie ees i 44.8. nterrupsio, swspensioe enna ma concesio del 74. Indeferimento do requerimento de pesquisa 167 Coa escaet 7.5. Peace dos alvars de pesquisa m1 Ty 76, Retcago do ala de pesquse in Cae eee 77. Pelncpas obviggtes do ular da storzagia do paca. 173, 9.1. Deft ed 7.7.1, Declrago de invesumento em Pesquisa Minezal 9.2, Carsctersca da permis de ea grime au “ire vs 9.3. Miners garimpives, 07 7.8, Aelo de avalaio erends vs 94, Barto do guimpesro 208 7.9, Pagaments da autorizagio de pou, vs 95, Diets do gurimpezo| 208 7.10, Relat final de pesquisa (REP) v6 9.6 Devers do gerimpato. 208 7.11. Renincia do ava de pesquisa 7 9.7. nidades de grip... 209 7.12 Despacos aps a pesquisa 179 9.8. Contre de pater oon 20 7.121, Sobresamesto 179 9.9. Obigages do permistoniio de va grim. a 7.42.2. Adiamento da entegs da relatrio de pesquish 180 9:10, Desistdaca aM 10 REGIME DE RIGISTHO DE EXTRAGHO— teens HE 10.1. Definite. aa 1 = REGIME DE ICENCAMENTO. eee HS 114, Dein as 11.2. Do requerimenta do ego de een. ne 113. Lcenga municipal ne 11.4 cenga ambient a7 11.5. Indefeimento do requerimemo de repsta de licen,» 218 11.6 Desistnea do pedi de reiszo de lcenga no 117. Tiale de licenciamenta 220 11.8. Relo da dese englobamento de Sis m 119. Dali, mi 1.10. Da prorogagio do ego de cen ni 1.10.1 Indeferimento do pedido de protrogegio 23 11.11. Da extn do replete de cen. m3 11-12 Comunicagio de nova subeéncts, aa 11.13. Obnigagbes do licencia ns 11.14. Cancelamento do regeo de cena ns MANIFESTO DEMINA ee ‘aR SUBTINCUS SPECS nnn 15 AGUA MINERAL oe 15.1. Det ai 1322 Agua mineral, fg pote e de mena gun ligominea, 231 13.2.1, Coneito de dguas miners a 13.2.2. Conceito de sguae porivels de mess a2 13.8. Céigo de Minas. a3 154, Chaigo de Aguas. ae 12.5, Regime de exploragio das gun. as 136. tingle que explora Sguas mineras eorganizagBel que plram gus potivels de mesa. 26 13:7, Comdco de Sgus miners, tema, gos de mesa ou ‘desinads fine Blneis. 26 128. Retlo a? 139 Infagde conta o consumidor de gua ae 13:10, Ciseaio das guns eds fonts ae 13.11 Tburago. a 13:12, Compertncis do gio tGenlco erpecialzado do DPM. 240 1313, Pres das fonts 240 12.14 Como permanente de ctenologia a 12.15 Principio da pond 23, 13.16. Controle eBueiagSo sania das gas manera. 245 1.17. Pepa de bebidas a 12.18. portale comercaiasso de gua mineca as 1219. Greao, 249 1320, Proceso adminiazaueo de exploraio das gus. 250 1321, Estudos nie 250 14 BERSITO FOSSIL ne BBD 14.1 Dfinigho 23 1S -CARVR MINERAL ene BSP 15.1. Deingto as? 16.1. Ao finance 29 16.1.1 Tibatgéo dos auvosfinanetos 259 17 -ASEESTO/AMIANT ane 68 17, Deis 2s 172 Projets de poibigio do amiano, vo 263 = DUAMANTE BRUTO en 267 181. Hisrica do Proceso Kimberley 6 182 defn 268 163 Sangtes| a0 18-4. Procedimentor do Proceso Kimberley 20 uae PROCESSO MINER ne OE 19 PROCESO JUDICIAL ene WS 19.1. Servo meri. ws 19.1.1 Tatlaantecipada ma servidfo minerii 280 19.12, Minerodato. 21 19.121. Minerodutos wan frrovias. ae 19.1.3. Linba de tanamisso, 283 19.14, Desapropriagzo miners 2ee 192. nraiagioe rend 286 19.2.1, Natureza do insto, 286 19.2.2 Substutcto proces. a9 19.23. Fase da ago de avalacsoe rend a1 19.24 Nalones da rendae a ndenizagio, 293 20.1, Panos adminisratvos as 20.2, Proceso adminisravo minerrio~ sgl 295 2053. Memorial descruivo e pasa de stagio. ass 20.4 Aniagdo de Response Tenia (ART) ae 2055 te de procestos adminlurativos 29 20.6. Dos diets dos admiaistados 300 20,7. Dox deve do sdiinistad. 301 20.8. Dor impedimentar ed surpeisio 302 20.9. recurso administrtivoe d revs. 30 i 211.2. Respomubildad civ no Direito Miner, 21,3. Administra 21.3.1. Instruments normativos 21.3.2. Anulabiidade emulidades 21.33, SangBese lida do Cdigo de Mineraclo 21.34.A cadueidade no Dieto Mineririo, una ae use secon... 22 AQUI SECONDARI, naa 221.connts de Det Mines a7 222 premise umf do Dio Ma a 2221 Dace pral 3 2222 decent naman os ute 328 2253.a muted snc do DP a 2a Arena a 2h detriment ns 124, Pao do send, ae 22:43. Omore decors do wenden 326 123 cana eh iunanet bnco ae 22,6, Operagises sockets. ea 328, 227 .Comdra de ie 0 ZA Atoe fg cl nor con on 330 ‘nL Onconornen ab se a ssa Se 23 -conrasgio mena ma nOLORGHO BERETS MINDS (OD) oe BY 23.1. Definio. 37 23.2. Naureajriicn. 38 23:3. Fao gerador, bse decease quote 340 23.4 Diseibulcio edesinagio da CFEM aaa 24 TAKA ANUAL POR HECTARE (TA) ns MD 24.1. Definite. 37 24.2 Natures jr 38 243. adimplemenro a8 18 AYA DE CONTHOLE MONFTORAMENTO EFISCALIZAGKO DAS "_ATIVIDADSS DE PESQUISA, LAVA, EXPLORAGHO EAPHOFETAMENTO DE RECURSOS MINERARIOS (ER. nn 3 25.1 Define 9 26 RRTIIPAGAO NOS RESULTADOS DA AVR nomen 389 26.1, Dein, 353 271K. ee 27. Delis as ren oe 1 APRESENTAGAO (12 EDICAO) Editar 0 melhor lvro de Direlto Mineriro. Em nada menos do {que isso consista 0 objetivo deste brilhante advogado que, vendo-re iante da necesidade de lidar com temas relaionador 30 Direlto Mineririo, notadamente carente de doutrins expecalizads, decid fear seu préprio iro. ot neste contesto que enearovo desfio de, 4s vsperas da promulgario do Novo Marco Regulatria ds Minera: ‘lo, dedicarse noite © dia a0 estado ¢ 3 compllagio da doutrina existentee da dispersa normatizago do Departamento Nacional de Producio Mineral (DNPM), ‘Como erescimento econdmico ds dkimos ance ¢,em expec, Aiante ds vora® demands chinesa por minérios, pouees nie Tora fs projetos minersis em extudo ou desenvolvimento no Brasil. © minério que, antes, em Fangio dos balxos teres ow da fila de tecnologia adequada, nfo ers consideredo produto, pasiou a ser lavrado e benefciadoProjetos que outtora no passa no erive de viailidade econdmica, com os novos patamares de prego, tomaram-se vives Assim, €nesse cenirio que surgi una verds. eiza corrida, com o Intuito de, sempre em prazos recordes, m= plantar novos projetos. CConsequéncia natural foo signiicanvo aumento da demanda, de profissionals do Dieto envolvides com o assunto, nfo 38 no sentido de gerir a demandas coudianas das operagbes, mas también desenvolversolughescrativas einovadoras que, a despito de todae 45 dificuldades decorrentes da fagildade dos Orgios reguladores, potsibiliem o desenvolvimento « s Implantagio de novos projetor fm prazos cada ver menores, ‘A carénca de doutrina especializada e grande especakiasfo do scsunto nfo se tradusram em obsticulo a9 desenvolwimenta deste tuabalho de felego, que se propde aconfrontararealidade de desen- volvimento implaniacio de projets minerrios com os precetos ‘do Cidiga de Mineragio (Decreton. 227, de 28-2-1967) demale textos aplcives “Tumpouco provivel edigto de um novo marco regulatéro para 2 minerapio no Brasil constiwiu empectho a0 desenvolvimento desta obra, |E que, mesmo que a nova normatizagio supere as dis ‘cabs legisativase venba a ser promulgada, eta obra contnuard ‘se aplicar fe stuagbes que decorram dos ialos minerPiosexpedidos sob 2 égide da legislacfo steal, prstandovse, ainda, come fonte € ‘eferinela para tabalhosFaturos que venham a se dedicr a tema, ‘Asim, o autor dcidiu parts para 0 estudo das obras exstentes ce compilaclo da normatizapio apliciel,deseavelvendo seu waba- Iho a partir de uma sequéncis liga e diditica sem, contudo, perder ‘ perspeciva reaisa do profisional que naceu e lida diriamente ‘com a implanagio e o deserwalvimento de projetos com geclogos fe engenbeir de mina, ‘Dessa forma, norteado pelo senso pritico, antes de pretender fexauriro tema, manteve ofoco nos aspectos mals rlevants ou nos, Assuntos que, de alguma forma, gerem polamica ou dstenso, cone liando a perspetiva realiata dos que deseavolvem, em eampo, pro jetos mineririos, coma vivinciaprvia do aplicador do Dieeto que, ‘iuturnamente, ve, nor temas desenvolidos, mais do que simples ‘material académico, mas sim situagées reais do daa dia Trata-se,em sintese mais do que uma compar legislaiva~ de uma eartogr2- fia segura para o navegador do Direto Mineririo que necesita além as coordenadas do texto positive, do mapeamento do substato ‘concreto aque se referem esas coordenadas lege compilado eo ‘mentado pelo brilhante autor, Merle Ribeir Line ibo NoTA A EDIGAO um prazer imenso chegar 3 teria edgio do Car de Dio Minas. Acredito que 0 tempo se flauvo, mas também wm dos aspects mas ntrigaies da exisénca. naturel senttmos as mlaes 4 oportunidade decorrents da pasigem dos anor No entanto, 0 teangar do rlégio também oportiniza renagdes praserons como fe consolidar uabalhos incados por outtor “Bue, No nico desta ‘ada, quando comece! a escievera presente ob, realmente nfo ima finava que este momento chegaria. Espero poder progredirsinds ito publics novasedigbes que conteibuam de alguna forma com ‘desenvolvimento do Direlto Miners, Reitero que nid disso seria posivel sm a contribuglo de todos fosteores que adquirram as edigbes anteriores Dest forma, apa {e coragio 20s que investirmn na presente ob, (Os quatos anos que separa 3 segunda da tercelra edi ae raram expressivamente 0 quidro da mineragio nacional. Certamente eplsédio do compimento da barrgem em Mariana, no ano de 2015, foi um dos momentos mals stmives da histea da miners. ‘Amudanga dos quadros do Minsstérto de Minas¢Hnergla~ em Aecorrénca do inpachmest de 1016 ~ implicoualteracdes de rumot regulatérios pars 0 etor, fsto que derencadeou 2 edigio de novas ‘normas para ® mineraplo em 2017, normas esas que serio ampla ‘mente analsadas na presente edigio.Além disso, cabe nota que © fim do supericlo dis tral eon 0 mereado, pond grandes esis pra os pes que se manveram operandoe buscando dese volver novos projetos Aor etre desta 34 edgtoalgumas consideragSes so relevantes: () a Len 13.540/2017 alterou aspects relvantes da CFEM,ense- Jando musangas importantes no capitulo 23; (i) Lei n 13.575/2017 {iow + ANM¢ extingulu o DNPM Aind asim, o Geo da sigla DNPM fi mantido ea algummas pasagens da presente obra, ato que 25 ‘compettnciasinternasdevero ser dicipinadss por Decreto © Regu Tamento, fit que enejedividi a respeso de coma determinados 205 ‘Newoem 27 fc tt. Podlemos observa a evolusio da dominiaidade dos bens mi reais Em um primeira momento, eles eram de propriedade da ‘Coron portaguess, Em un segunde momento pasazam para o dom tno do recente e independence Exado brasileiro e, posteriormente, pra as kos dos partculares, proprietiros das superficies em que (e recursor se ocalizavam, Ainda asim, « Constcugdo de 1891 tre tou de crar uma excegdo para esta concepeio da propriedade mine Fria, Ou sejaembors as minas forsem de dominio dos proprietirios {0 sol, tal diet poderla ee imitado com fins a trazer melhoras pics a indtria da mineragio, ‘Asim, o dspastivo constitucional que estabelecia a proprie- dade prvada dos recursos mineras, corrlacionando a propriedade de tas curios com o proprietiio da solo, excepcionava, em algumas hipdteses, al telagio, A excerio previsaconstruconalmente suria para satsazer ui Interesee maior, o melhor desenvolvimento da Indistria da mineragio Assim, oimterestepiblico, qual seja.a melhor ‘ondurio ds indiuria da mineragio, quando presto em le poderia limiter odireito de propriedade dos recursos minerals Sobre essis excesSes legais,ensina Carlos Luiz Ribeiro que taislimitages surgem com "st les conhectéas como Lei Pandié CCalogenas (Decretan. 2.933, de 6-1-1915) e Let mbes Lopes (De tqetoin 4.265 de 15-1-1921 regulamentado pelo Decreto 15.21 de2e-17-1921)"", ‘A Consituigio de 1934, por sua vez, teve 0 condo de alterar abruptamente compreens6es bircas do Diselto Minerrio vignte. (art 118 da ctada Constiwugio estabeleea mudanga de paradigms ‘Stante da compreensio unitira a propriedade dos recursos mine fais prevista na Constiwigie anterior Surgis, asim, o conceito ‘alta, que distinguia a propriedade do solo edo subsolo,conforme obiersamor: 1 RRERO Cao ne Do Me et pias Ro Hecate: ey 20 Cpe de Minensode 1926 (Osaeo a 24.64/34) Dupoive em: // ‘ronplinu gort/esl/DeaenLebOD7 n> Aces ef 201 ‘118 Aeminase demats guess do mbsalo, bem como a quedas ‘Fagus, consitoem propridade dnt dado soo para 0 feo de ‘explorag on aprovetament indus ‘Outro dispositive importante da Consttuigio de 1934, sob 0 prisna do Dieto Minertio, €0 att 119, que ransreverns: Art. 119, © aproveitamento industrial da nase da sida ‘eral, bem com dar Sguae«d enegin herby, ainda que de ropriedade privads, depende de awornaio ou conceato federal, ‘forma dele § IF Asautorzages ou concessesstdoconfridas ‘iclsramente 3 brattror ou 2 empress orgnisadas no Bras, ‘estlada to proprietilopreferénca mx explorasio os copartipa- (Honor laeroe A Constiuicio de 1984, portanto, eouxe mudangas estrurrais, paraaexplorario miner ainda que concebendo alguns pivgios para ® proprietirio do solo, conforme observamor na letra do § 12 do a 18. Tin 1946, vemos eligi de ums nova Consiuilo™, que dis- és em seu ar. 153 sobre o aprovetamento dos recursos miners, tomo observamen ‘ee. 153.Oaprovetumento dos recuros miner nei hid Tea depende de aorizarao ou cones federal na forma let § As autoraagdes ou concesses serio confers excusvamente 2 ranivor ous soedaderorgunaeda no Pal, segura ao proprie: tio do lo preferencs paras export, Or iets de preferenca do propisa do sco, quanto Se mina das, serio requlados de ‘cord com atuera dela. 1 Consiulio de 1967" apresentoo tema nor are. 161 €162, como reprodusimor: 2 Ga de Dinah 7 22 Conmigo de 1967 nie cm hp. an goeh/ e027 ‘mtn Contact hm Aco em 27 fr 2011 ‘161A, uina demas ecusos miner 05 potencas dene iia construe propiedade dita da do soo pare ( efeo de exploragio 08 sprovameno indus. § 1A exploragio eo aprovetimento da ais, minus e demas cunts snneris dos poten de energis Marlee depend ‘deautoriagae ou concesto federal forma dl, dada exclu. ‘mente «bases ou socedadesorgaceadas no Pl. 6 228 asegurad 0 proprietirio do sola parspatonosrestados ‘ha ava: quanto ase mins ci explora constitu mono lo da Unido alet epuar forma da denis {538A parlpaioreferida no pariraamtenorserdigual 20 dximo Ao impost dno sobre miner 6548 Nio dependerd de storarfo ov concesfoo provements he energies de poteci ei ‘nt 162.A penguin 4 lira de pttleo em terri nacional cons ‘Stuer moaopelio Unit, nos termos dae. [No ana de 1967 também tvemos ediio de um diploma legal fundamental para 0 Direto Mineriro, qual sj 0 aual Cdigo de Mineragio (CM), Decreto-Lei n. 227/67, ‘ar fim, no plano legsativo histéico, temos 2 Constituigio Cidadi, de 1988, que dips em alguns moments sobre a atividade fie exploragio minerdra, Nossa aval Constituigio Federal dsp3s Sobre os recuraor nea em artigos ve trataram dos bens da Un tds compettnelas privativar dese ete, bm como no artigo atinente {is compettnetas commons da Unido, dos Estados. do Distrito ederal dos Municipos Tatau emabézn no plano dat competéneas exch Sivas do Congressa Nacional, dente outtos, conforme observaremos ‘em eapitalos pedpios 29 Fim conte qu lige de 1967, erect eames das ‘xian na cpa» fra wpa o St ber Bn ‘on ig por rou om SROUTLE Tas atrenon suctsucantan bt hepmer ‘Ser nose nun van or a debe Ee sean coronas ‘Sree quent Conceal decom deers Todavia, no hi como questions, dispositive constituconal ‘mats importante no tocante ao Direito Minesirio€0 ar. 176, como tMataremor em detalbes em eapiulo specifica, CConstatamos, assim, que 9 Diteito Minerrio compreendes ds into sistemas a longo da hstria do ordenament jueico brasileiro, Tivemos o sistema regliano, com vigenca durante todo o period colonial sistema este que preva ox recursos mineral como proprieds de exlusva da Coroa Real portuguesa. O stem regallano dev lugar 20 sistema dominia imperil, mito rnilar so anterior, adequando pends ar diaingoes entre o Brasil Colma €o Brel sndependente ( sistema dominil imperial, por vez, dew origem a0 sistem 4 aceetio,reflexo do sistema liberal, smpirado nat revues bur [guess em especial a frances, 0 respectivo Cidigo Coil Nepolebnico ‘Assim, como ens Carlos Lute Ribeiro: ava, deste modo, tmplanado 0 sktem de acenso os fund, (gue coucentare, mia si unidade cconseden x propredade do solo Ti preertdade nei erm como ecentelo dagen comets coe © principio de que oscar sempre seq opncpal eee (© sistema de acess dew luge 40 sistema dominalrepublica- ro, atualmente vigente, que contagra 2 dulidade da propriedade, ‘conforme estdaemos em mats detahes em capitulo especiico ‘Asse, atualmente apa diverasrnaformagies, ot recurs rie: ras, nclusive 0s do subsolo, so bens da Unido, nos rms doar 20, 1X. da Consiigio da Replica Fedeatia do Bra de 1988 (CF/88). 1.6, Arucagto oni menos no TEMPO E Ho ESCO ‘Ao tratarmos da aplicapfo dale mineriria no tempo € no es ago, devemos tr em mente a compreensio do Decreto-Let a 4657/42, Let de Invodugio 3s Normas do Direito Brasileiro. Ta 24 IBEVO, af in, it Mai: ere plead. Belo Horne Del eee. & nari, atualmente, regula todo o plano legislativo do ordenamento Juridico, inclusive as normas miners. (© Decreio-Lei a. 4.657/41 estabelece diversos comands, tas como swat ls, ou se, 3 Smporicio do prazo de 45 dias para 0 Inicio da vigncla de nova lel, salvo dsposicao em contri. ‘Todavia neste momento, remos nos ater aos aspectos mai ele- ‘antes pas 6 Dieta Minerrio.Entendemos assim, que o art. 6 do ‘Sado instrumento normtivo deve ser frisido, baja visa tratar de de= finiro ato furilcoperfeito, 0 dizeltoadguirido a coisa jlgads. Oa. {wat de esmiugar os prceitoeprevistor na Constimigio de 1988. ‘Outro instrument legislativo Fundamental para a compattbil- zagio de normat no Dieto Minerinio € 2 Len. 9.784/99, Lei de Procestos Adminirravos Federals, que, em seu art 2, parigrafo Cini, prevé que serio observados, nos processos administratvos, dente outros, os eitéios de: It = inexpretgo da norms admin da forma que melhor {nana onsen dom pablea + ques die, vedas aplics lo reonna de nor interpreasio. “al prevsio & um verdadero primado hermenéutico que deve ser obsemada no dias dia das aleragdes normatias do Direito Mic Inraria, Nos momentos de vida enue a aplieagio ou nko de nova fegra, € esenclal ter em mente que 0 melhor atendimento do fim pico a egrs de ouro que pau 2 interpreta. ‘No que ange & splcagfo no espago, temos que as normas do Direito Minerdri brasileiro se aplicam certamente 30 cursos ogieos presentes nos limites trritoriais do pas, bem como em dleterminados cason aos recursos extraidos no esangero. quando ‘dasua entrada no pals, Nese sentido, ctamos como exermpl a Aguas ‘miners eos damantes™ 25 io pao eo de ges, oot 0 Cig Se Agus em seu a 3.83 Pousra bat 139706 bes ei de mss eos a 1078/2003, rar ooh DNRR/SE a 97/1003 quer suchas dec Ineme em cpio pipe Entendemes que dante de um novo marco regulatério para 0 setor, a anilise dos aspects setos i apliagio di lei minerdria no tempo mosra-se fundamental, Esencialmente no que diz rspeito 40 fito aqustavo no proceso administrative minerisio 0 que fustfics 3 insergio do tepica que segue 118... ao ous no acess sow m9 wn (Ox debates que fram eavados por conta de um posi novo t= 0 egulatrio pars osetor~ tema que srt deathado no capilo 4” — ‘Suimularam diversas quertes perinentes ao Bireto Mineriia Nesse ‘ontento,destaca-se a shiva em rego a eventual deta adqulrida ‘aque que posal proceso minereio em ero psoas una cons {atin a ens. par dos rofisioni qu sta com o ico ‘Mineririo passram « buscar precedente ursprudeneas para alae eur clientes Assim diversoeadvogados, em uma primeira saie, ape Sentara precedenies em telaio is decisis do Supremn relacionadas com 6 direto adquride no denbito dor regimes uric. AA divida persiste no fito de que, 0 se compreender que os rocsios intro so eine jidcon venta manag lativas no transcuso dessesprocesios nfo ensejariam a protesio do direitoadquiridoA rerpeto do tem, its referer ts decades ‘do STF afetas aos regime previdenciirios, No entano,cabe destacar que o proceso administativo mine- ‘rio ndo apreseta caracersteas de regime judica, alendo para ‘anto ressalar a efiigio proposa por Jorge Octivio Lava Galvio Na verde, repime judi di repeats sbjtiva pes soalapladeicisuntmente sede st enone vvinela tte sere bjtin sata gr xo iteranent nana que 26 Oncor nv mc mi do arp ay _poscri cant uae secs pence terat Sea Sie ue ar maunpe mae gu nr pone fr nc pn rw a psp een 2 Atv og as eset me 2008 ode wns pat oon Bs Em verdad, o iret de proridade, que nasce no inicio do pro cessoadmministnivo minesilo, gra divers efeitor,erpecalmente {de ordem patrimonile obrigacional,conforme demonsiraremos em ‘momento oportung nesta obra, que em nada se asemelharn com os Tegimes jurdicostpicos A dinkmica da mineraio mais se parece ‘Com um regime contatual,podendo Codigo de Minera set com: preendido como um verdadevo edial ~ que vincula todos aqueles (Que visam a exploar ou explora recursos minerais no Bras Entendemor, portato, que wma ver estabeleido 0 dieito de piiordade, ere pasea a enejat a proto do direto2dquirido se {o certo quetalrctocinio pode ser encontrado nas mestas decives {20 Supremo que trtam de regimes previdenciiries, conforme pas ‘smot 3 expor ‘Com vistas so mehordetalhamento do tema ~ expecalmente no {ques efi diferencia os regimes uriaicos previdencirlos da ques {Ho minersis-matamos de anaisr of Fandamentor da ADI 3.108, uma entre tanta deisbes da Corte 3 rexpeito dos regimes jurdicos resolu de em questi pode er compreendids na alse das ligoes do prolssor Lule Roberto Barroso ~ importand dizer que [nino imbio da referids Ago Drea de Inconattuconalidade parecer 4 jurists, com os mesmos Fdamentos earados no imbito de atgo Sseadtmico aque fiemos refrdnca neste etd, Além disso, echos ‘do citado parecer foram vslizador na composigio da decstoproferida, ‘esicando-s 0 seguinte fragment, que diferencia expectativa de di reito de direto adquirid, sim como de dieto consumado: 2) expecta de deo: 0 to aqua teve inicio, mas nh se fompito, 1 leit auido fitoaqunivo je compltou, maz 0 eetivo visio na moron tnd nose prog ©) ie conrumdo:o to aquistivo jf se completion ¢ 0 eto revit na norma se produ integralment Apenas a letura de tl techo permite a comproensio de que 2 ‘expectatva de dieto eo direitoadquirido se diferem por conta da ‘completude do fio aquistiv, endo caro que em ambos 0s esos 0 feito sinda no se produni, Lis Roberto Barroso, no émbito do artigo denominadlo Cons titucionaldade e leglimidade da reforma da previdénei (senso fe queda de um regime de erroseprivilégios)™ sts explicit ‘A conovérsi na matéria surge a propsto de wn ott stag 2 {do eaumentajrdic ser dado soe feos de urn so pata sob { vigenci ds let trio, ques venbam 40 produ spr eia0 (4 es nor. Fol preismente em toro dena questo que ae dvi 2 dourina, convapond das do principals autores qu se dedicrs to tema: allana Gabbe facie Pal Rauber Pas Robie lel ova apica desde logos ete litoncivnstinca ue denon {Se eae de eno retrontvdade Gab, pons ede {endia tere opens a de que om ee future devera coninat sr regidos pla et que dscipinow sua exo, ito 6 el welb Ea fol alinha de enendimento que prealeceu no diet basi Que tem chancel da jorspradeeis do Supreme Tina Federal Fetus essasconsiderasdes, cae, no bojo do presente estudo, ‘xame mals profunde do fto aguistivo no Ambito do processo mi nerétio. Assim, deste ponto em dinte, parsamos 4 busear teapots pparaa questio que parece solucionar 3 presente controvéri, ut sea: quando ocorre o fito aquistvo no imbito do proceso adi ‘Caso se conclua que 0 fato aquisitivo 6 ocorre com a efetiva publicgio da portaria de lava. os procestos administrator em furso que alo obuivesem a refer portaria antes da revogario do anal Cédigo de Mineragio dariam ensejo apenas i expectativa de Airelto, nio sendo protegidos, poranto, pela esfera da seguranga Juridica, cabendo, nesta hipétese, apenss a proteio de outs prin iplos, ais como o da boa-fé eo dt coalanca™ Por ouvo lado, a compreensio de que o fit aqusitvo sedi com (0 direito de prioridade implica a necesriria protegio do diseto 28 ARBOR, Consors pe ‘ida acento eqs en rege dco vl) ‘esl a Ri ean nS, 3004 pa. 18e 29 amp 45 T sdquirid Nessashipdteses, o dirsito adquirido teria ocorsido ma vigéncia do Cédigo de Mineracio e, mesmo com a sua efetva revogacio, seus efeitos devertam ser preservados. Conforme exp ‘ts © profesor Inis Roberto Barroso, “nesta hipétese, 2 Consti~ tuigdo maegura a regular produgio de sus efeitos tl como previs- tons norma que regeu sua formacio, nada obsante a existénca da Tei now, ‘A questio nio & de resolugio simples, valendo dizer que 2 ‘ompletude do fao aqulsiva €incusive de dif! definiho. A res- peito deste tema referimos 0 posicionamento de Rafel Vali, que Assim expe! Malgrado a incootneectasqve sof ands sof, realece © ‘Seis lio di primaniadade, proposo por Gabba, sepundo 0 [ual sera reo adquiidoaquee diet que intepra o ptrmnio Baajeito A grande questo envelvendo eae citer € saber quando ‘dieo poe ser considera negra so patrménie de algbem por etn nt, itangve (© autor, 30 demonstrar diiculdade de aplicbilidade do crit ro da patrimonialdade, soma te &correntecapitaneada pela dow ta dos professores Celio Antonio Bandeira de Mello Celso Ribeiro Barto, conforme se observa Frente a sa difcldade,apresent-s como akernativao crite que ‘oleriamos Jenomina ain, usentado pelos profeioer Cao [AiOnioBanders de Mello eno Hubei Bastos eo qual aderitmos ‘ado ques dicta sjeve ss paar de Ado Merl, "eve us ‘niger © consitnca 40 diet positivo objevo ov em outros orncioe € 2 ajo de ten jd, haves que ve penertr © ‘aus com que 2 norma Juric confer 9 detosubjeuvo 20 se tla efor de precaridade, no i diet adguido, 0 paso que 51 YAM, Rae © principio da eran ja no eo admin "AUD, ac: OLENA, oe Rober Fone: BAL POZZD Ragu Rees (Goois) Ro lee tip pom soto Bl oote Fim, 2013,p 8687. se for de perdurabildade, perperidad, consoideo, fotunidade fenaraed de um diet aqua!" ‘Ao adotarmos 4 referids doutring, hi que se conclulr que 3 Ssegurangajuriica no eato em spreco se jutfica na perpetuidade © rm faturidade presences no dmbito dos processos administeaivos ‘mineririos Nio i como supor precarldade no mbito de legislagio fem que aporees miliondrios slo exigidos daquele que se propée a pesquisardeterminada rea, com s promesta de recrbimento de fulo que vsblizea lava em prazo indeterminado, ‘Alem diso,o deto de prioridade compreende em so dite to subjtivo d aera ~sendo que a satsfago deste condicionada 20 mero preenchimento de requisitostéenicos, eabendo destaar aco trega do relatério inal de pesquisa portvo edo plano de aprove- lumento econdmico adequado, ‘Anda que pendente da entrega deals documentos 2concessio de lara € mero ato de derenvolvimento em relaga0 20 direito de pHoridade, nio cabendo por conta dito, inclusive, um juno de Aiscricionariedade por parte da admiaisiragio piblia ~ watase de 0 vinealado Neste pensar, compreendemos que as ftes subsequentes do requerimento vlldo sio tts desencadeados vinculados, em que s¢ permite 30 ttuae do direito de prioridade: (1) demonetrr eet ‘xisténcia de mindzio;« (i) aertar a capacidade de explor-lo de forma econdmica.Nio havendo que se filarem expecta de die to, visto que 0 fato aquisluvo se completou com a dedaracio do ireito de proridade, 2 ASPEETOS CONSMTUCIONAS DO DIRETO MINERARIO 2.1. braooucto (© Dineitohodieno experimenta a perspeciva do ps-pesismo, Dente inimeras cariterisieas, a constitucionlizagio do Diteito & lum dos teas mais recorrentes na douteina moderna, Diversosestudor elivos foram publicdos pars explicit ese processo de consttucionalizagio do Direito nos diversos ramos das Ciencias Juridica. até mesmo o Direlto Civil, néeleo do Dieito Fi ado, observa as wansformagdes da sua estrutura Fademor dizer que fe ates viviamos sob a égide do positivism ‘lissico, em que as normas exerts eram absolutas, hoje observamos ‘que o: prinipios mbm sf0 considerados normas e se aplicam ‘ireamente nos exsor pric. 2.2. Coneno ox constmuconauzagto oo Drero Aprofundando o tems, esrencal& conbecermosa base da teorla 4 coninucionaizgio do Dirito, para entio aplici-la especie ‘mente 4o Direlto Mineriro. ‘Quando falanos de conssitucionalizagho do Direto devemos ter ‘como foco de compreensio a vertente nacional ¢2 internacional do ema, No imbito internacional, observamos que o marco principal paras eaboragio dea tori flo final da Segunda Guerra Mundial ‘Sos masucres ocoridor ma maior das barlhas da histrla do mundo ‘Embora a tajetria da bumanidade sez marcada por sanguc © muita injustigas, nunca nenbumna outra guerra provocou al aimero

You might also like