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Prevenção e Combate a Incêndio: O

que é, principais medidas


preventivas
Prevenção e Combate a Incêndio é o termo utilizado para se referir as
medidas de segurança preventiva, utilizadas para evitar atos e condições
inseguras, com potencial de gerar incêndio. Assim como, as medidas de
enfrentamento e contenção do incêndio a serem adotadas, caso as
medidas preventivas não tenham sido suficientes para evitar o inicio do
sinistro.

A implantação da prevenção de incêndio se faz por meio das atividades


que visam a evitar o surgimento do sinistro, possibilitar sua extinção e
reduzir seus efeitos antes da chegada do Corpo de Bombeiros Militar.

Saber prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou


mesmo saber como agir corretamente no momento em que eles se
iniciam. A prevenção além de ser mais barata é os meios mais eficiente
de se evitar danos ou perdas.

1. O que é Prevenção e Combate a


Incêndio?
Prevenção e Combate a Incêndio é o termo utilizado para se referir as
medidas de segurança preventiva, utilizadas para evitar atos e condições
inseguras, com potencial de gerar incêndio. Assim como, as medidas de
enfrentamento e contenção do incêndio a serem adotadas, caso as
medidas preventivas não tenham sido suficientes para evitar o inicio do
sinistro.
A implantação Prevenção e Combate a Incêndio se faz por meio das
atividades que visam a evitar o surgimento do sinistro, possibilitar sua
extinção e reduzir seus efeitos antes da chegada do Corpo de Bombeiros
Militar.
O termo “prevenção de incêndio” expressa tanto a educação da
população como a correta instalação de medidas de proteção contra
incêndio em uma edificação, seguindo os princípios da segurança contra
incêndio.
O “combate a Incêndio” expressas as ações empregadas para enfrentar,
conter e extinguir um incêndio, preferencialmente no seu inicio.
2. Objetivos da Prevenção e Combate a
Incêndio
A prevenção e combate a incêndio tem como objetivos principais:

• Desenvolver e implementar um Plano de Emergência Contra


Incêndio;
• Proteger a vida contra os riscos oriundo de um incêndio;
• Dificultar/restringir a propagação do incêndio, reduzindo
danos ao meio ambiente e ao patrimônio;
• Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;

• Dar condições de acesso para as operações do Corpo de


Bombeiros Militar;

• Proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e


áreas de risco.

3. Qual a Importância da Prevenção e


Combate a Incêndio?
Saber prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou
mesmo saber como agir corretamente no momento em que eles se
iniciam.
A prevenção além de ser mais barata é os meios mais eficiente de se
evitar danos ou perdas.

A importância da prevenção e proteção contra incêndio está diretamente


ligado a preservação da vida e do patrimônio contra os danos que um
incêndio pode causar.

Segundo A Instrução Técnica Nº do Corpo de Bombeiros de São Paulo, a


prevenção contra incêndio é um dos tópicos abordados mais importantes
na avaliação e planejamento da proteção de uma coletividade.

4. Prevenção de Incêndios
Prevenção de incêndio é o conjunto de medidas, ações ou preparações
realizadas de forma antecipadas com objetivo de eliminar ou reduzir o
risco de incêndio a um nível aceitável e controlável.

A prevenção de incêndio envolve tanto a educação da população como


a correta instalação de medidas de proteção contra incêndio.

As atividades relacionadas com a educação consistem no preparo da


população por meio da difusão de ideias que divulguem as medidas de
segurança para evitar o surgimento de incêndios nas ocupações.

Muitas vezes, em função da necessidade de execução de uma atividade


e por causa dela, o risco de incêndio não pode ser eliminado, porém, ele
pode ser reduzido a um nível aceitável, pela adoção de medidas proteção
e de contenção, na sua fase inicial, caso o risco se concretize.

4.1 Exemplo Prevenção e Combate a


Incêndio:
Imagine uma usina produtora de Açúcar e Etanol, o risco de incêndio é
bem elevado nesse ambiente, devido a inflamabilidade do Etanol.

“Inflamabilidade facilidade com que algo queima ou entra em ignição,


causando fogo ou combustão”.
Mesmo diante do risco oferecido pelo Etanol, ele não pode ser removido
do ambinte por fazer parte da produção da Usina.
Diante desse cenário, a organização busca então criar uma condição
segura para manipulação desse produto e reduzir o risco de incêndio, ela
passa a adotar medidas preventivas de segurança e monitoramento na
produção, manipulação e estocagem do produto. Dessa forma reduz as
chances de incêndio.
Uma vez que o risco foi aceito e passou a ser gerenciado, a Usina,
também, de forma preventiva, adota outras medidas de segurança, desta
vez, imaginando que o risco possa vir a se concretizar.

Para conter o incêndio, caso ele venha a ocorrer, preferencialmente na


sua fase inicial, a Usina adota outras medidas de segurança
como: extintores de incêndio, hidrantes, brigada de incêndio,
equipe bombeiro civil e etc.
4.2 Proteção Contra Incêndio
A proteção contra incêndio deve ser entendida como o conjunto de
medidas para a detecção e controle do crescimento e sua consequente
contenção ou extinção.

As medidas ativas de proteção abrangem a detecção, alarme e extinção


do fogo (automática e/ou manual); já as medidas passivas de proteção
abrangem o controle dos materiais, meios de escape, compartimentação
e proteção da estrutura do edifício.

4.3 NR 23 – Proteção Contra Incêndios


A Norma Regulamentadora Nº 23 – Proteção Contra Incêndios da
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78, traz várias
orientações relacionadas a Prevenção e Combate a Incêndio.

23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de


incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas
técnicas aplicáveis.
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores
informações sobre:

a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;

b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;

c) dispositivos de alarme existentes.


23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número
suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses
locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de
emergência.

23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente


assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção
da saída.

23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa


durante a jornada de trabalho.

23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de


travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
Recomendo que você acesse o Site do Copo de Bombeiros do seu Estado
para se informar sobre a legislação estadual e as normas técnicas
aplicáveis a Prevenção e Combate a Incêndio de acordo com o seu
estado.

5. Principais medidas preventivas de


Prevenção e Combate a Incêndio
• Adoção das orientações e medidas previstas nas Legislações e
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar;

• Planejamento e implementação das medidas adequadas de


prevenção e combate a incêndio;

• Possuir sistemas de detecção e extinção do fogo;

• Instale os extintores de incêndio, sempre em locais de fácil


acesso;

• Programas de treinamento e conscientização sobre prevenção


e combate a incêndio;

• Possuir saídas de emergência dimensionadas e sinalizadas


corretamente;

• Inspeções regulares para verificação dos sistemas de combate


a incêndio;
• Manutenções periódicas nas instalações elétricas;

• Evite sobrecarregar as tomadas para que não haja curto-


circuito;

• Manter ambiente sempre limpo e organizado;

• Deixar produtos inflamáveis apropriados.

6. Combate a Incêndio
Combate a Incêndio é o termo utilizado para se referir as ações utilizadas
enfrentar, conter e extinguir um incêndio, preferencialmente na sua fase
inicial, com intuito de reduzir e conter os danos causados pelas sua
chamas, calor ou gases.

Teoricamente, qualquer pessoa, com um mínimo de conhecimento sobre


Prevenção e Combate a Incêndio é capaz de apagar um princípio de
incêndio, já um incêndio, muitas vezes, o próprio Corpo de Bombeiro
Militar, com todo a sua estrutura e conhecimento, tem dificuldades para
conter e extinguir.

Princípio de Incêndio é o momento em que o fogo, gerado de forma


voluntária ou involuntária, começa a fugir do controle, caminhando para
se tornar um incêndio.
Um princípio de incêndio pode ser iniciado por um curto circuito ou uma
vela acesa, e vir a se tornar um grande incêndio se não for combatido e
extinguido no momento oportuno.

A maioria dos grandes incêndios tem seu inicio num pequeno princípio
de incêndio, muitas vezes causado por uma condição ou ato inseguro,
que podem ser: uma sobrecarga na tomada, uma simples vela acesa
deixado próxima a madeira, papel ou pano, situações que poderiam ter
sido evitadas, mas que por descuido ou desconhecimento do risco não o
foram.

7. O que é Incêndio?
Incêndio é uma ocorrência de fogo descontrolado, com potencial de
causar danos indesejáveis as pessoas, animais, edificações,
equipamentos, materiais e etc.
Incêndio é o fogo sem controle, intenso, o qual causa danos e prejuízos
à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio.

O incêndio pode causar danos graves não só pelas queimaduras das suas
chamas, como também pelo calor e gases (fumaça).

Fogo é o nome que se dá a uma reação de combustão que libera luz e


calor. Ela ocorre quando as partículas do “material combustível” são
aquecidas, tornam-se incandescentes.

Incêndio, por sua vez, é o nome que se dá a um fogo de grandes


proporções que está fora de controle. Trata-se de um tipo de ocorrência
extremamente danosa e impactante.

O fogo em si é benéfico para sociedade e traz diversas vantagens, porém


fora de controle, ele se torna uma arma mortal capas de causar grandes
estragos.

8. Causas de Incêndio?
A causa do incêndio é o que faz com que o incêndio exista ou aconteça,
está relacionado a origem, motivo ou razão de um incêndio.

Os incêndios podem ser causados por inúmeros motivos, os quais


podemos agrupar em:

a. Causas Naturais – Refere-se aos incêndios originados por meio dos


fenômenos da natureza, os quais agem por si só, totalmente
independentes da vontade humana. Exemplos: Radiação do sol, erupções
vulcânicas, raios entre outros.
b. Condições Inseguras – São aquelas situações presentes no ambiente
que colaboram para o aumento do risco de incêndio. Exemplo:
Instalações elétrica mal dimensionadas ou em más condições,
armazenamento, inadequado de inflamáveis – (tintas, solventes, gasolina,
álcool etc.);
c. Ato Inseguro – refere-se as ações indevidas ou inadequadas cometidas
pelas pessoas com potencial de gerar risco de incêndio: exemplo: não
cumprimento de normas de segurança, ausentar-se do ambiente
deixando vela ou fogão aceso, uso de adaptadores nas tomadas,
sobrecarregando-as, fumar ou fazer uso de equipamento eletrônicos em
locais que armazenam inflamáveis.
O Ato Inseguro acontece quando o funcionário contraria um preceito de
segurança. Pode ser por Ação ou até mesmo por Omissão.
Ato Inseguro por Ação: acontece quando a pessoa faz algo, quando não
deveria fazer, ou faz de maneira diferente do que deveria fazer.
Ato Inseguro por Omissão: acontece quando a pessoa deixa de fazer o
que deveria ter feito.
Tanto a desobediência às normas e procedimentos de segurança, quanto
a, não observância de práticas de segurança, quando formalmente
divulgados, caracterizam ato inseguro.

9. Principais Causas de Incêndio


No tocante a Prevenção e Combate a Incêndio, são várias as causas de
incêndio, porém, algumas se destacam entre as demais pela sua grande
reincidência. Dentre elas podemos citar:

9.1 Uso inadequado da eletricidade


O uso inadequado da eletricidade está entre as principais causas de
incêndios.

Os curtos-circuitos são grandes causadores de incêndios. Instalações


elétricas malfeitas, fiação antiga, exposta e a sobrecarga na rede estão
entre os principais problemas.

9.2 Manuseio inadequado de chamas


Isqueiros, fósforos, velas e afins podem causar grandes incêndios, assim
como a chama do fogão, quando deixado sozinhos no ambiente sem uma
supervisão.

É preciso tomar cuidado com as crianças, já que qualquer manuseio


descuidado desses itens pode gerar um incêndio

9.3 Armazenagem inadequada de


inflamáveis
Inflamáveis são fontes geradores de gazes altamente inflamáveis, que
quando armazenados em vasilhames mal vedados, podem vazar e se
espalhar pelo ambiente, até atingirem uma fonte de combustão.
A má utilização dos líquidos inflamáveis e o acondicionamento
inadequado podem gerar faíscas ao entrarem em contato um com outro,
se forem incompatíveis. Isso é o que ocasiona um incêndio acidental,
representando uma ameaça aos ocupantes da casa.

9.4 Vazamento de gás


O botijão de gás é uma vasilhame seguro para o armazenamento do gás,
o risco está no vazamento do gás no ambiente, que pode ocorrer pelo
encaixe do registro no botijão, pela mangueira ou sistema de liga e desliga
do fogão.

Quando o gás de cozinha vasa, ele ocupa todo o espaço, no caso de não
ser um ambiente ventilado, pois o ar fica retido. Quando encontra uma
fonte de ignição (fagulha, chama e outras coisas), o gás queima e se
expande, provocando a explosão rapidamente, em milésimos de
segundos.

Esta ignição pode ocorrer ao acionar um interruptor elétrico para


acender a lâmpada, por exemplo.

Situações que causam incêndios: manter o botijão perto de correntes


elétricas, em compartimentos fechados ou ainda permitir o vazamento
dele, mesmo que seja pela boca do fogão ou apenas pela mangueira.

9.5 Panelas esquecidas no fogo


Colocar a panela para preparar a comida no fogão e sair para fazer outras
atividades domésticas também é uma das principais causas de incêndio.

Em especial, as panelas de frituras esquecidas são as que mais provocam


esse tipo de acidente. O óleo quente se queima rapidamente e logo
provoca a formação de chamas.

Outra campeã no que diz respeito a incêndios é a panela de pressão. Uma


vez esquecida no fogão, ela pode provocar intensa explosão.

10. Teoria do Fogo na Prevenção e


Combate a Incêndio
Para que se possa adotar as medidas corretas de Prevenção e Combate
a Incêndio é muito importante conhecer a química do fogo, assim como
os métodos de prevenção e extinção do fogo

O fogo é uma mistura de gases a altas temperaturas, formada em reação


exotérmica de oxidação, que emite radiação eletromagnética nas faixas
do infravermelho e visível.

Dependendo das substâncias presentes e de quaisquer impurezas, a cor


da chama e a intensidade do fogo podem variar.

Podemos dizer que o fogo é uma energia térmica (calor) liberada numa
reação química de combustão.

A combustão se inicia quando um material ou substância combustível,


como a madeira ou a gasolina, é exposto a uma fonte de calor na
presença de um comburente, como o oxigênio atmosférico.

A reação de combustão, portanto, não ocorre sem que haja tanto


combustível quanto comburente. Uma vez ativada, a reação continua
liberando energia térmica, o que mantém a chama acesa até que o
combustível, ou o comburente, seja todo consumido.

A reação de combustão que tem como comburente o oxigênio libera


como produtos gás carbônico e água, mas existem outros comburentes
que resultam em diferentes produtos além dessas duas substâncias.

Sendo o combustível e o comburente absolutamente necessários para


que haja combustão, é possível apagar um incêndio através da
eliminação do combustível, do comburente ou do calor das chamas.

11. Química do Fogo


Sabendo que o fogo ou combustão resulta de uma oxidação rápida,
conhecer as condições que determinam a ocorrência, ou não, da
oxigenação de uma substância com desenvolvimento de calor e luz, é
essencial para a compreensão dos princípios em que se baseiam os
métodos de controle e extinção do fogo.

Existem dois tipos de reações químicas:


• Reações endotérmicas são aquelas que dão origem a uma
substância com maior energia do que existe nos compostos
reagentes, processando se sem desprendimento de calor.
• As reações exotérmicas produzem substâncias com menor
energia do que existe nos compostos reagentes e se processam
com desprendimento de calor.
11.1 Reações Oxidantes nos Incêndios
As reações oxidantes que ocorrem nos incêndios são as exotérmicas, e
para que elas ocorram devem estar presentes: o material combustível e
o agente oxidante.

O oxigênio é o elemento oxidante fundamental. A oxidação de um


material ocorre continuamente enquanto estiver presente um agente
oxidante normalmente o ar (aproximadamente 1/5 de oxigênio e 4/5 de
nitrogênio).
Porém, à temperatura ambiente, a reação é tão lenta que não chega a
ser perceptível. O “amarelamento” do papel e a ferrugem são exemplos
de oxidação lenta.
Em temperaturas mais altas como as que podem ser criadas pela chama
de um palito de fósforo, a taxa de oxidação torna-se rápida, gerando
grande quantidade de calor. Caso esse calor gerado seja suficiente para
manter a reação após a remoção do palito de fósforo aceso, e caso
apareçam chamas, diz-se que ocorreu a ignição.
A combustão é a queima contínua após a ignição.
Além do calor e do agente oxidante, mais um elemento determinará a
ocorrência da ignição e combustão: o material combustível.

Este material poderá ser sólido, líquido ou gasoso, sendo que quando nos
dois primeiros estados, deverão ser decompostos pelo calor em vapores
que queimam com chama visível.

O efetivo controle e extinção do incêndio requerem um entendimento


da natureza química e física do fogo. Isso inclui informações sobre fontes
de calor, composição e características dos combustíveis e as condições
necessárias para combustão.

12. Tetraedro do Fogo na Prevenção e


Combate a Incêndio
O fogo pode ser definido como um fenômeno físico-químico onde se tem
uma reação de oxidação com emissão de calor, luz e gases.

Devem coexistir quatro componentes para que ocorra o fenômeno do


fogo: combustível, comburente (oxigênio), calor reação em cadeia, os
quais são representados pelo Tetraedro do Fogo.

Os meios de extinção se utilizam deste princípio, pois agem por meio da


inibição de um dos componentes para apagar um incêndio.
12.1 Combustível:
É toda substância capaz de queimar e alimentar a combustão. Os
combustíveis dividem-se em três grupos, de acordo com o estado físico
em que se apresentam:

b. Combustíveis sólidos
A maioria dos combustíveis sólidos transforma-se em vapores e, então,
reagem com o oxigênio, exemplos: madeira, papel, plástico, ferro, etc.

b. Combustíveis líquidos
Tem algumas propriedades físicas que dificultam a extinção do calor,
aumentando o perigo.

Os líquidos assumem a forma do recipiente que os contém, é importante


notar também que a maioria dos líquidos inflamáveis são mais leves que
a água, e portanto, flutuam sobre esta.
Outra propriedade a ser considerada é a sua volatilidade, que é a
facilidade com que os líquidos liberam vapores, também é de grande
importância, porque quanto mais volátil for o líquido, maior a
possibilidade de haver fogo ou mesmo explosão.
c. Combustíveis Gasosos
Os gases não tem volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar
todo o
recipientes que estão envolvidos.

12.2 Comburente
Comburente é o elemento que possibilita vida às chamas e intensifica a
combustão.

a. Oxigênio
É o mais comum na natureza é o oxigênio, encontrado na atmosfera a
21%. Composição do ar: 21% oxigênio, 78% Nitrogênio e 1% outros
gases.

12.3 Fonte de Calor


Calor é uma forma de energia que eleva a temperatura, gerada da
transformação de outra energia, através de processo físico ou químico.
Pode ser descrito como uma condição da matéria em movimento, isto é,
movimentação ou vibração das moléculas que compõem a
matéria.

12.4 Reação em Cadeia


A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável. O calor irradiado
da chama atinge o combustível e este e decomposto em partículas
menores, que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra
vez calor para o combustível, formando um círculo constante.

13. Pontos Críticos de Temperatura


Sabemos que é necessário unir três elementos para que o fogo apareça,
entretanto, por vezes esses três elementos estão presentes e o FOGO
não ocorre, porque a quantidade de calor é insuficiente para queimar o
combustível.

Para exemplificar melhor, imaginemos uma frigideira com óleo


combustível sobre a chama de um fogão.

O óleo começará aquecer e a desprender vapores (gases); se deixarmos


por algum tempo, observaremos que um dado momento o referido
combustível se incendiará sem que haja contato com a chama externa.
Para que o óleo aquecido lentamente comece a queimar, ele passou por
três pontos de aquecimento que chamaremos de: Ponto de Fulgor, Ponto
de Combustão, Ponto de Ignição.

• Ponto de fulgor – É a temperatura na qual o combustível


começa a desprender vapores (gases), que se tomarem
contatos diretos com uma chama queimarão, porém a chama
produzida não se mantém, em vista da quantidade de vapores
desprendidos ser muito pequena.
• Ponto de Combustão – É a temperatura na qual um
combustível desprende vapores (gases), que se tomarem
contato direto com uma chama queimarão, até que acabe o
combustível.
• Ponto de Ignição – é a temperatura na qual um combustível
desprende vapores (gases) que com o simples contato com o
oxigênio existente no ar queime até que o combustível.
14. Propagação do Fogo
O calor é um dos principais causadores do alastramento de um fogo, ele
pode, caso não seja impedido, ser transmitido até mesmo a grandes
distâncias, das seguintes formas: IRRADIAÇÃO, CONDUÇÃO,
CONVECÇÃO.
a. Condução
É transmissão do calor que ocorre de uma fonte para um corpo, através
de um
material que seja um bom condutor de calor.
Se pegarmos um pedaço de ferro e segurarmos numa das pontas com a
mão e colocarmos a outra ponta em contato com uma fonte de calor,
vamos perceber após alguns segundo que todo o ferro está quente, indo
aquecer consequentemente a nossa mão, e se ao invés de nossa mão,
tivesse tendo contato com outro combustível qualquer, este iria queimar.

b. Convecção
É a transmissão do calor através do ar e dos líquidos, ocorre devido ao
fato de o ar
como os líquidos podem ser aquecidos quando em contato com o fogo.
O ar quente sempre
sobre e leva consigo o calor que poderá entrar em contato com o
combustível e propagar o
fogo.
c. Irradiação
É a transmissão de calor através de raios e ondas que ocorrem em
espaços vazios.
Um exemplo diário deste fenômeno é o calor do sol (fonte) irradiado
através do espaço até a terra (corpo); e como o caso do sol, existem
inúmeras outras formas de irradiação que poderão contribuir para a
propagação do fogo.

15. Classe dos Incêndio


Os incêndios são classificados de acordo com os materiais com eles
envolvidos bem como a situação como se encontram, essa classificação
é feita para determinar o agente extintor adequado para o tipo de
incêndio específico.

• CLASSE “A”- Combustíveis sólidos;

• CLASSE “B”- Combustíveis Líquidos;

• CLASSE “C”- Equipamentos Energizados; e

• CLASSE “D”- Materiais Pirofóricos.

CLASSE “A”– incêndios envolvendo combustíveis sólidos comuns, como


papel, madeira, pano, borracha. Queimam em superfície e deixam
resíduos. Ex: papel, madeira, tecido, plástico etc..
CLASSE “B”– incêndio envolvendo combustíveis líquidos inflamáveis Ex:
graxas, óleo, querosene e gases , ex: glp, gn, etc…. Queimam somente em
superfície e não deixam resíduos.
CLASSE “C” – incêndio envolvendo equipamentos elétricos (eletrônicos)
energizados. Ao ser retirado da tomada passa a ser “Classe A”. Ex: quadro
de força, computador, tv, etc…
CLASSE “D” – incêndio envolvendo materiais combustíveis pirofóricos
(magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado,
zinco, titânio, sódio, zircônio). É caracterizado pela queima em altas
temperaturas (acima de 1200°C e por reagir com agentes extintores
comuns, principalmente os que contém água:
CLASSE K: Incêndio em óleo e gorduras de cozinhas. Classificação para
incêndios em cozinhas, reconhecida pela NFPA. Criada em 1998.
16. Método de Extinção do Fogo
Conforme estudamos até agora, só existe fogo quando estão presentes,
e em proporções ideais, o combustível, o comburente e o calor, reagindo
em cadeia.

Dessa forma, quando quebrada essa reação em cadeia ou isolado um dos


elementos do fogo, interrompe-se a combustão, extinguindo o fogo.

Os métodos de extinção do fogo baseiam-se na eliminação de um ou


mais dos elementos essenciais que provocam o fogo.

a. Extinção por Resfriamento


Esse método consiste em diminuir a temperatura do combustível,
retirando-se o calor, de modo a não gerar mais gases e vapores e apagá-
lo. O agente resfriador mais comum e mais utilizado é a água.
b. Extinção por Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir que o comburente – geralmente
oxigênio permaneça em contato com o combustível, numa condição ideal
para a alimentação da combustão.
Para combater incêndios por abafamento, podem ser utilizados os mais
diversos materiais, desde que estes venham a impedir a entrada de
oxigênio no fogo e não a servir como combustíveis por um determinado
tempo

c. Retirada do Material
Esse método consiste em retirar o material combustível que está
queimando ou que está próximo ao fogo. Nessa situação, deve-se ter
muito cuidado, principalmente quando for retirar o material que está
queimando.
Como exemplo desse método, podemos citar o afastamento de móveis
da área do incêndio, a retirada do botijão de gás ou o fechamento do seu
registro.

d. Quebra da Reação em Cadeia


Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo, sofrem ação
do calor, reagindo sobre a área das chamas, interrompendo assim a
“reação em cadeia” (extinção química). Isso ocorre porque o oxigênio
comburente deixa de reagir com os gases combustíveis. Essa reação só
ocorre quando há chamas visíveis.
17. Quais são os Métodos de Combate a
Incêndio?
Com base nos métodos de extinção do fogo, podemos dizer que os
métodos de combate a incêndio são por:

• Extinção por Resfriamento;

• Extinção por Abafamento;

• Retirada do Material;

• Quebra da Reação em Cadeia.

18. Agentes Extintores de Incêndio


Agentes extintores são substâncias que, devido às suas características,
quando lançados sobre um fogo o extinguem.

São inúmeros os agentes extintores existentes, porém os mais comuns


são:

a. Pó Químico – Quebra a reação em cadeia, interrompendo o processo


de combustão. Há várias composições de pós, divididas em tipo BC
(líquidos inflamáveis e energia elétrica); ABC (múltiplo uso, polivalente,
para fogo em sólidos, líquidos inflamáveis e eletricidade); e D (metais
combustíveis).
b. Compostos Halogenados – Compostos químicos que provocam a
quebra da reação em cadeia. Também agem por abafamento. Não
danificam equipamentos eletrônicos sensíveis. São aplicáveis para as
classes de fogo A, B e C.
c. Gás Carbônico (CO2) – Age por abafamento, e por resfriamento em
ação secundária. É um gás sem cheiro, sem cor e não conduz eletricidade,
sendo recomendado na extinção de fogo classes B e C. É asfixiante e por
isso deve se evitar o seu uso em ambientes pequenos.
d. Espuma Mecânica – Age primeiro por abafamento e de forma
secundária por resfriamento. Quando a espuma é do tipo AFFF, o líquido
drenado forma um filme aquoso na superfície do combustível
dificultando a reignição. É ideal para extinguir fogo Classe B.
e. Água – Age inicialmente por esfriamento. Sua ação por abafamento
ocorre devido a sua capacidade de transformação em vapor, na razão de
1 litro de água para 1.500 litros de vapor. Específico para Classe A.

18.1 Extintor de Incêndio Portátil


Os extintores, de modo geral, são equipamentos eficazes no combate das
chamas logo no início de um incêndio e a sua função principal é conter o
fogo e evitar que ele se propague.

Os extintores de incêndio são aparelhos que carregam em seu interior


um dos tipos de agente extintor acima citados, que deverá ser usado em
princípios de incêndio.

Um extintor pode controlar e extinguir o foco de incêndio, o que, com


certeza, irá garantir o patrimônio e a segurança das pessoas que
estiverem presentes no local.

Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção.

Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês,


examinando-se o seu aspecto externo, os lacres, os manômetros, etc.

Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação fixada no mesmo,


com data em que foi carregado, data da próxima recarga e nº de
identificação.

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