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RITO DE CONFISSÃO E

ABSOLVIÇÃO PRIVADA
1. Quando, durante um aconselhamento pastoral, ou mesmo
durante uma conversa mais livre, alguém desejar confessar-se
para receber a absolvição individual, esta ordem poderá ser
usada. Toda confissão feita pelo penitente é mantida em sigilo confessional, portanto,
protegida contra divulgação. É obrigação do pastor respeitar a natureza confidencial
de uma confissão privada.
2. O penitente, que poderá se ajoelhar, diz:
C Caro pastor, ouça a minha confissão.
3. O pastor responde:
P Vamos iniciar em nome do Deus triúno, aquele que conhece todos os corações e de
quem não há segredos escondidos.
O pastor e o penitente dizem:
P e C Em nome do Pai T, do Filho e do Espírito Santo.
Ouve, SENHOR, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores.
Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia;
inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, responde-me depressa. (Sl 102.1-2)
Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade;
e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões.
Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau aos teus olhos. (Sl 5l.l-4a)
O penitente continua:
C Eu tenho vivido como se Deus não se importasse comigo e como se ele não tivesse
mais esperança para mim. Não honrei o nome do meu senhor como deveria ter feito;
além disso, o meu culto e as minhas orações não estavam centrados em Cristo.
Eu não deixei o amor dele ter sentido em minha vida; portanto, meu amor pelos outros
falhou. Magoei algumas pessoas, voluntariamente ou não; deixei de ajudar pessoas que
precisavam de mim. Meus pensamentos e minhas vontades têm sido manchadas pelo
pecado.
Porém , o que me preocupa e me trouxe aqui é o seguinte:
4. Aqui, o penitente confessa aqueles pecados que ele conhece, especialmente os que
lhe causam perturbações ou sofrimentos.
5. O pastor pode admoestá-lo e oferecer conforto para ele, através da Sagrada Escritura.
Então, os dois, em conjunto dizem:
P e C Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito
inabalável. Não me lances fora da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito.
Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário. (Sl
51.10-12)
O penitente continua:
C Todo-poderoso Deus, misericordioso Pai, eu, um pobre e infeliz pecador, te confesso
todos os meus pecados as minhas maldades com que provoquei a tua ira, merecendo
com justiça ser castigado, já nesta vida e na eternidade. Lamento muito estas minhas
culpas e arrependo-me sinceramente. Peço que, em tua grande misericórdia, e por
causa do santo e inocente sofrimento e morte de Jesus Cristo, teu amado Filho, tenhas
compaixão de mim, pobre pecador.
5. O pastor se levanta e diz:
P Você acredita que as palavras de Cristo o perdoam e o que eu falo para você é do
Senhor Jesus para você?
C Sim, eu creio.
6. O pastor coloca suas mãos sobre a cabeça do penitente e diz:
P Receba o perdão que Cristo conquistou por você, através da sua Paixão, morte e
ressurreição. Por causa da ordem do nosso Senhor Jesus Cristo, eu, um pastor chamado
e ordenado, como servo da Palavra, perdoo os seus pecados, em nome do Pai T, do
Filho e do Espírito Santo.
C Amém.
O pastor e o penitente continuam:
P e C Cantem louvores ao SENHOR, vocês que são os seus santos, e deem graças ao
seu santo nome. Porque a sua ira dura só um momento, mas o seu favor dura a vida
inteira. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. [Ó] SENHOR,
Deus meu, graças te darei para sempre. (Sl 30.4-5, 12b)
7. O pastor diz:
P Vai na força, na paz e na alegria do Senhor e venha logo receber o sacramento do
corpo e sangue de nosso Senhor, e sendo unido a ele, viva a obra e a beleza daquilo que
ele realizará em você, para honra dele e em favor dos outros. Vai, você está livre.

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