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Exemplar para uso exclusive - MARCIO SANTOS BARATA - 250.814.972-15 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 7584 Segunda edigao 114.12,2012 Valida a partir de 11.01.2013 Concreto endurecido — Avaliagao da dureza superficial pelo escler6metro de reflexao — Método de ensaio Hardened concrete — Evaluation of surface hardness by reflecting esclerometer — Test method Ics 91.10.30 ISBN 978-85-07-09942-6 ASSOCIACAO Numero de referéncia Ry ss ee TECNICAS 10 paginas @ABNT 2012 Exemplar para uso exclusive - MARCIO SANTOS BARATA - 250 814.972-15 (Pedido 684543 Impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 © ABNT 2012 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagze pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrinico ou mecanico, incluindo fotocdpia @ microtilme, sem permissao por escrito da ABNT. ABNT. Av Treze de Maio, 13 - 28° andar 20031901 - Rio de Janeiro - RU Tol: + 55 21 3974-2300, Fax: + 85 21 3974-2346, abat@abnt.org.br ‘www.alontorg br ii (© ABNT 2012 Todos os irl reservados Exemplar para uso exclusivo - MARCIO SANTOS BARATA - 250.814.972-15 (Pedido 584543 impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 Sumario Pagina Pretacio, 1 2 3 34 3.14 Tipos de esclerémetro 3.1.2 Verificagdo do esclerémetro.. 32 Ferramentas necessétias. 4 Execugao do ensaio. 4a ‘Superticie do concreto 42 Area de ensai 43 Impacto: 44 Esbeltez dos elementos de concreto 45 Instrugées de operagao.. 5 Resultados. 6 Relatério de ensaio.. Anexos ‘Anexo A (normative) Campo de aplicagao Anexo B (normative) Aplicagao do esclerémetro. Anexo C (informativo) Fatores que influenciam os resultados do ensai ca Influéncia do tipo de cimento.. C2 Influéncia do tipo de agregado C3 Influéncia do tipo de superficie C4 Influéncia das condigées de umidade da superficie renee cs Influéncia da carbonatacao. C6 Influéncia da idad C7 Influéncia da operagao do esclerémetro.. ca Influéncia de outros fatores .. Figuras Figura 1 — Bigorna de aco.. Figura 2 - Area de ensaio e pontos de impacto. Figura 3 ~ Locais recomendaveis para aplicagao do esclerémetro (© ABNT 2012 Todos 0s dees reservados ii Exemplar para uso exclusive - MARCIO SANTOS BARATA - 250,814.972-16 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 Prefacio A Associagaio Brasileira de Notmas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizacéo. As Normas Brasileiras, cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sdo elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios ¢ outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 7584 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18),pela Comisséo de Estudo de Métodos de Ensaios de Concreto (CE-18:300.02) © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 08, de 30.08.2012 a 29.10.2012, com ‘0 ntimero de Projeto ABNT NBR 7584. Esta segunda edicdo cancela e substitui a edi¢ao anterior (ABNT NBR 7584:1995), a qual foi tecnicamente revisada. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This Standard establishes the method for the evaluation of the surface hardness of hardened concrete by the reflecting esclerometer which applies to the conditions of Annex A. iv © ABNT 2012 - Todos os crits reservados Exemplar para uso exclusive - MARCIO SANTOS BARATA -250.814.972-15 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7584:2012 Concreto endurecido — Avaliagao da dureza superficial pelo escler6metro de reflexao — Método de ensaio 1 Escopo Esta Norma estabelece o método para a avaliagao da dureza superficial do concreto endurecido pelo uso do esclerémetro de reflexao e se aplica as condigdes do Anexo A. 2 Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definicdes. 24 ensaio esclerométrico método nao destrutivo que mede a dureza superficial do concreto, fornecendo elementos para a avaliagdo da qualidade do conereto endurecido 22 indice esclerométrico valor obtido através de um impacto do esclerémetro de reflexéo sobre uma drea de ensaio, fornecido diretamente pelo aparelho, correspondente ao ntimero de recuo do martelo 23 rea de ensaio regido da superficie do concreto em estudo, onde se efetua 0 ensaio esclerométrico 24 impacto ato de aplicagao do esclerémetro de reflexéo sobre um ponto da érea de trabalho 3 Aparelhagem A aparelhagem necessatia & execugao do ensaio é a descrita em 3.1 € 3.2. 3.1. Esclerémetro de reflexdo Consiste fundamentalmente de uma massa-martelo que, impulsionada por uma mola, se choca, através de uma haste, com ponta em forma de calota esférica, com a area de ensaio. 3.1.1 Tipos de esclerémetro Em fungéo das caracteristicas da estrutura de concreto e segundo 0 maior ou menor grau de precisdo desejado, deve ser escolhido um dos seguintes tipos de esclerdmetro: a) com energia de percussao de 30 N.m, que é mais indicado para obras de grandes volumes de conereto, como concreto-massa e pistas protendidas de aeroportos; b) com energia de percussao de 2,25 N.m, com ou sem fita registradora autornatica, que pode ser utilizado em casos normais de construgao de edificios e elementos estruturais; (© ABNT 2012 - Todos os cestos reservados Exemplar para uso exclusivo - MARCIO SANTOS BARATA - 250 814.972-15 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 ©) comener da haste, de percussao de 0,90 N.m, com ou sem aumento da drea da calota esférica da ponta indicado para conoretos de baixa resisténcia; d) com energia de percussao de 0,75 N.m, com ou sem fita registradora automatica, que é 0 tipo mais apropriado para elementos, componentes e pegas de concreto de pequenas dimnensdes sensiveis aos golpes. 3.1.2 Ve icagdo do esclerémetro O esclerémetro deve ser aferido antes de sua utiizagao ou a cada 300 impactos realizados na mesma inspegao, segundo as condigdes a seguir: a) utilizar uma bigorna especial de ago (conforme a Figura 1), dotada de guia de aco, com massa aproximada de 16 kg, colocada sobre base rigida e nivelada, sendo que a superficie destinada ao impacto deve apresentar dureza Brinell de 5 000 MPa e fornecer indices esclerométricos de 80; b) _efetuar no minimo 10 impactos sobre a bigorna, a cada verificacéo; ©) quando nesses impactos de aferi¢ao for obtido indice esclerométrico médio menor que 75, © esclerdmetro nao pode ser empregado, devendo, entao, ser ajustado; d) nenhum indice esclerométrico individual obtido entre os 10 impactos deve diferir do indice esclerométrico médio de + 3. Quando isso ocorter, o aparelho nao pode ser empregado, devendo, entdo, ser ajustado; €) ocoeficiente de corregao do indice esclerométrico deve ser obtido pela seguinte equacdo: jen Prom 2 De a onde k 6 ocoefciente de corregao do indice esclerométrico; n Bo ntimero de impactos na bigorna de aco; lenom 0 indice esclerométrico nominal do aparelho na bigorna de aco, fornecido pelo fabricante; Ig; 6 0 indice esclerométrico obtide em cada impacto do esclerémetro na bigorna de aco. Veriticagdes periddicas do esclerémetro de reflexdo séio necessatias, porque o tempo eo uso do aparelho alteram as caracteristicas das molas, produzindo desgastes e aumento do atrito entre as partes deslizantes e méveis internas dele, e, pelo uso, pode também ocorrer penetracao de poeira no aparelho entre os anéis de vedacao de feltro existentes na barra de percussao. 2 (© ABNT 2012 - Todos os ciretos reservados Exemplar para uso exclusive - MARGIO SANTOS BARATA - 250.814.972-15 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 Figura 1 — Bigorna de aco 3.2 Ferramentas necessérias As ferramentas necessarias para a execugao do ensalo sao as seguintes: a) disco ou prisma de carborundum para polimento manual da area de ensait b) maquina politiz dotada de acessérios para desgaste @ polimento da superficie de concreto Este recurso pode ser usado quando se deseja retirar uma certa camada superficial admitida como alterada. 4 Execugao do ensaio 44 Superticie do concreto As superficies do concreto devem ser secas ao ar, limpas e, preferencialmente, planas. Superficies imegulares, asperas, curvas ou talhadas nao fornecem resultados homogéneos e devem ser evitadas. As superticies confinadas por formas nao absorventes e lisas, verticais ou inclinadas, fornecem indices esclerométricos com boa correlagao com a resisténcia do concreto. Sempre deve ser dada preferéncia a esas superficies como areas de ensaio, Coneretos equivalentes na construcdo de superficies horizontais, confinadas ou nao, devido aos fenémenos de segregagao e exsudagao, apresentam indices esclerométricos de superticies verticais diversos. Ensaios esclerométricos nessas superficies s6 podem ser executados caso as camadas alteradas sejam removidas e se consiga, por polimento, uma superficie plana e adequada ao ensaio, Superficies imidas ou carbonatadas devem ser evitadas. Caso se deseje ensaid-las, devem ser adequadamente preparadas e, se necessario, aplicados coeficientes de corregdo, que devem ser declarados na apresentacao dos resultados. 4.2 Area de ensaio ‘A area de ensaio deve: a) ser preparada por meio de polimento enérgico com prisma ou disco de carborundum, através de movimentos circulares. Toda poeira e pé superficial devem ser removidos a seco; b) estar localizada, preferencialmente, nas faces verticais dos elementos, componentes e pecas de concreto, como pilares, paredes, cortinas e vigas; © ABNT 2012 - Todos os deeitos reservados 3 Exemplar para uso exclusive - MARCIO SANTOS BARATA - 250.814,072-15 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 ©) estar convenientemente afastada das regides afetadas por segregagao, exsudacao, concentracao excessiva de armadura, juntas de concretagem, cantos, arestas etc. Assim sendo, é conveniente evitar bases e topos de pilares, regides interiores de vigas, quando no meio do vao, e regides préximas dos apoios; 4) distar no minimo 50 mm dos cantos e arestas dos elementos estruturais; e) estar compreendida entre 8 000 mm? (aproximadamente 90 mm x 90 mm) e 40 000 mm? (200 mm x 200 mm); ) estar geométtica e uniformemente distribuidas pela regido da estrutura que esta sendo analisada. © niimero minimo de areas de ensaio deve ser fungéo da heterogeneidade do concreto, aumentando com esta. & recomendada pelo menos uma area de ensaio por elemento, componente ‘ou pega de conereto que esta dentro da regido em estudo. Elementos estruturais com grandes volumes de concreto devem.ser avaliados com pelo menos duas areas de ensaio, localizadas, preferencialmente, em faces opostas. Caso se apresentem heterogéneas, mais areas de ensaio devem ser examinadas, 4,3. Impactos Em cada area de ensaio, devem ser efetuados 16 impactos. Nao é permitido mais de um impacto ‘sobre um mesmo ponto; se isto ocorrer, o segundo valor lido ndo pode ser considerado no caliculo dos resultados. (Os impactos deve estar uniformemente distribuldos na area de ensaio. Aconselha-se desenhar um reticulado e aplicar o esclerémetro nas éreas limitadas por ele, identificando a area ensaiada, conforme exemplificado na Figura 2. 30 mm OOO OOO OOOO OOM 16 impactos Figura 2 - Area de ensaio e pontos de impacto A distancia minima entre os centros de dois pontos de impacto deve ser de 30 mm. Devem ser evitados impactos sobre armaduras, bolhas e dreas si © concreto em avaliagao. lares, que nao representem 4 (© ABNT 2012 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - MARCIO SANTOS BARATA - 250.814.972-15 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 4.4. Esbeltez dos elementos de concreto Deve-se evitar érea de ensaio em elementos de concreto com dimensdes menores que 100 mm na diregéo do impacto, por nao serem suficientemente rigidos € provocarem a interferéncia de fenémenos de ressonancia, vibragao e dissipagao de energia no resultado obtido. Elementos com dimensées mienores que 100 mm na direcdo do impacto podem ser ensaiados com cuidados especiais, como, por exemplo, colocando um apoio de encontro a face oposta a area de ensaio. ‘Sempre que possivel, o ensaio deve ser realizado na posigéo de maior inércia da peca ou componente estrutural, conforme a Figura 3. ] Seqoes retangulares Se96es emT Figura 3 - Locals recomendaveis para aplicagao do esclerémetro 4.5. Instrugdes de operacao esclerémetro deve ser operado conforme as instrugdes do fabricante e procedimentos descritos no Anexo B. 5 Resultados Calcular a média aritmética dos 16 valores individuais (impactos) dos indices esclerométricos correspondentes a uma Unica drea de ensaio. Desprezar todo indice esclerométrico individual que esteja afastado em mais de 10 % do valor médio obtido e calcular a nova média aritmética, indice esclerométrico médio final deve ser obtido com no minimo cinco valores individuais. Quando isso no for possivel, o ensaio esclerométrico dessa area deve ser desconsiderado. Nenhum dos indices esclerométricos individuais restantes deve diferir em mais de 10 % da média final. Se isso ‘ocorrer, 0 ensaio esclerométrico dessa area deve ser desconsiderado. Cortigir, se necessario, 0 valor médio do indice esclerométrico obtido de uma area de ensaio para um indice correspondente a posigdo horizontal. Os coeficientes de corregao devem ser fornecidos pelo fabricante do esclerémetro. (© ABNT 2012 -Todos os siretos reservados 5 Exemplar para uso exclusivo - MARCIO SANTOS BARATA - 250.814,972-15 (Pedido 584543 impresso: 06/04/2016) valor obtido denomina-se indice esclerométrico médio da area de ensaio e deve ser indicado por fe. Obter 0 indice esclerométrico médio efetivo de cada area de ensaio, conforme a equacdo a seguir fey =k le onde Jeq 6.0 indice esclerométrico médio efetivo; k 6 0 coeficiente de corregéo do indice escleromeétrico, obtido quando da verificagao do aparelho, conforme 3.1.2; Ie 60 indice esclerométrico médio. NOTA Em alguns casos pode Ser necessatia a aplicagdo de outros coeticientes de correcéo devido a influ@ncias como umidade, cura; Idade, carbonatacao e outras, a critério dos profissionais envolvidos no estudo e desde que declarados na apresentacdo dos resultados (ver Anexo C). De cada drea de ensaio, obtém-se um tinico indice esclerométrico médio efetivo. 6 Relatério de ensaio O relatério de ensaio deve conter as informagSes a seguir: a) modelo marca, tipo € ntimero de fabricacao do esclerémetros de reflexao utilizado; b) indices esclerométricos individuais da verificagao do aparelho e de cada area de ensaio, obtidos diretamente; ©) descrigao ou, preferencialmente, croquis da estrutura ¢ localizagao das dreas de ensaio; 4d) posigao do aparelho para a obtengao de cada indice esclerométrico de cada area de ensaio; e) coeficientes utilizados na corregao de cada um dos indices escleromeétricos, em fungao da posigao do aparelho; f) valor do indice esclerométrico médio (ie) de cada area de ensaio; 9) coeficientes utilizados nas eventuais corregdes, em fungao de umidade, cura, idade, carbonataga © outros; h) valor do indice esclerométrico mécio efetivo (feu) de cada area de ensaio; |) todas as demais informagdes que os profissionais envolvidos no estudo considerem necessarias. NOTA — Quando se deseja avaliar a resisténcia 4 compressao do concreto, é conveniente apresentar também as corrolagdes empregadas. 6 © ABNT 2012 Todos os iret reservacos Exemplar para uso exclusivo - MARCIO SANTOS BARATA - 250,814.972-15 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 Anexo A (normativo) Campo de aplicagaéo AO método esclerométrico néo pode ser considerado substituto de outros métodos, mas um método adicional ou um ensaio complementar 2 O principio do método consiste basicamente em determinar a energia de impactos da massa- martelo (ver 3.1) sobre uma superficie de concreto. A energia de impacto é, em parte, utlizada na deformacao permanente provocada na area de ensaio e, em parte conservada elasticamente, propiciando, ao fim do impacto, o retorno do martelo. Quanto maior a dureza da superficie ensaiada, menor a parcela de energia que se converte em deformacao permanent e, por conseguinte, maior deve ser 0 recuo ou reflex do martelo, A3 0 método esclerométrico fornece informacdes a respeito da dureza superficial do concreto, ‘acerca de 20 mm de profundidade, no caso de se operar com esclerdmetros de energia de percussao em torno de 2,25 Nm. A.4 Este método fornece apenas uma boa medida da dureza relativa da superficie do conereto. ‘As correlagdes com as demais propriedades do conereto séo determinadas empiricamente ou verificadas através de outros ensaios especificos AS Os métodos esclerométricos devem ser empregados principalmente nas circunstancias deAS.1aA53 A.5.1 — Averiguacao da uniformidade da dureza superficial do concreto. A.5.2 Comparaco de concretos com um referencial: a) casos onde se deseja comparar a qualidade de pegas de concreto; b) como um recurso a mais no controle de qualidade de pegas pré-moldadas, onde um padéio preestabelecido deve ser mantido. A.5.3 _ Estimativa da resisténcia & compressdo do conereto. Para a avaliagao direta da resisténcia ‘4 compressa do concreto, deve-se dispor de uma correlagao confidvel, efetuada com materiais locais, e atentar para a influéncia dos fatores citados no Anexo C. NOTA 0 fabricante do aparelho fornece, junto ao corpo do instrumento, um grafico correlacionado a resisténcia a compressio em corpos de prova com os nimeros de recuo (indice esclerométrico). Ressalta-se que as curvas constantes desse grafico nao correspondem ao concreto em avaliacao ¢ reterem- ‘se geralmente a concretos preparados em outros paises, com materiais e condig6es diferentes das brasilelras, em idades que variam 14 dias a 56 dias. (© ABNT 2012 - Todos 0s crete reservados 7 Exemplar para uso exclusivo - MARCIO SANTOS BARATA - 250.814 972-15 (Pedido 584543 impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 Anexo B (normativo) Aplicagao do escleré6metro B.1 QO esclerémetro de reflexao deve ser sempre aplicado ortogonalmente a area de ensaio, 8.2 Abarra de peroussiio deve ser pressionada contra um ponto da area de ensaio, previamente delimitada. Antes que essa barra desapareca completamente no corpo do esclerémetro, o martelo deve ser liberado. B.3 A liberagao do martelo deve ser efetuada através de aumento gradativo de pressao no corpo do aparelho. B.4 _ Apésoimpacto, 0 ponteiro indicativo, localizado na escala do esclerdmetro, fornece diretamente 0 indice esclerométrico. Este pode ser travado por meio do botdo de pressao, para permitir uma leitura mais segura em areas de pouca luminosidade ou em posigdes de dificil acesso. BS — Cesclerémetro deve ser aplicado preferencialmente na posicao horizontal e consequentemente sobre superticies verticals. Sendo necessario aplicar em posigées diversas, 0 indice esclerométrico deve ser corrigido com os coeficientes fornecidos pelo fabricante dos esclerémetros. NOTA Estes coeficientes lovam em consideracao a aco da gravidade e sao especiticos para cada tipo de esclerémetro. 8 © ABNT 2012 -Todos os creios reservados Exemplar para uso exclusivo - MARCIO SANTOS BARATA - 250.814.972-15 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 Anexo C (informativo) Fatores que influenciam os resultados do ensaio C.1__ Influéncia do tipo de cimento Ainfluéncia do tipo de cimento ¢ significativa na obtengao do indice esclerométrico, sendo necessario proceder a novas correlagdes sempre que houver mudanca do tipo do cimento. C.2_ Influéncia do tipo de agregado Diferentes tipos de agregados podem fornecer concretos com a mesma qualidade, porém com diferentes indices esclerométricos. Quando se empregam agregados leves ou pesados, esta variacao é ainda mais acentuada. C.3__Influéncia do tipo de superficie estado da superficie a ser ensaiada é normaimente o que mais acarreta variabilidade dos resultados. C.4_ Influéncia das condigdes de umidade da superficie Superficies Umidas podem provocar subestimativa da qualidade do concreto. NOTA No concreto estrutural, o indice esclerométrico pode indicar valores de resisténcia até 20 % inferiores aqueles indicados para o concreto seco equivalente e, em alguns tipos de concreto, podem ocorrer discrepancias ainda maiores. C.5 Influéncia da carbonatagaéo A influéncia da carbonatagéo na dureza da superficie do concreto ¢ significativa ¢ promove a superestimagao da resisténcia. Devem ser definidos coeficientes corretivos, a fim de minimizar 0 efeito da carbonatacéo. NOTA Em casos extremos, os valores estimados para a resistencia do concreto, quando ha carbonatacao, podem superar os valores reais em mais de 50 %, em fungao da espessura da camada carbonatada. C.6 Influéncia da idade A influéncia da idade na dureza superficial do concreto, em relagao dureza obtida nas condigdes normalizada (28 dias), ocorre devido a fatores, como a diferenga de cura, carbonatacao e outros. Este fato distorce a correlacao com a resisténcia estabelecida para as condigdes normalizadas. Portanto, estas correlagdes nao sao automaticamente validas para idades superiores a 60 dias ou inferiores. a 14 dias. Fatores especificos devem ser considerados para cada concreto em questo, corrigindo-se quando necessério. (© ABNT 2012 - Todos 06 cratos reservados 9 Exemplar para uso exclusivo - MARCIO SANTOS BARATA - 250.814,972-15 (Pedido 584543 Impresso: 06/04/2016) ABNT NBR 7584:2012 C.7 _Influéncia da operacgao do esclerémetro © esclerémetro deve ser operado por profissional qualificado para tal, que deve imprimir, durante a operacdo, pressdes uniformes sobre a super C.8 Influéncia de outros fatores Outros fatores conhecidos que influenciam a correlagao dos indices esclerométricos com a resisténcia 4 compressao do concreto sao os seguintes: a) massa especifica do concreto; b) _esbeltez do elemento estrutural ensaiado; ©) _proximidade entre a rea de ensaio ¢ uma falha no concreto; d) estado de tenso do concreto; e) temperatura do esclerémetro e do concreto; 1) dosagem do conereto; 9) tipo de cura; h) _superticies calcinadas por altas temperaturas (incéndio); i) outros. 10 (© ABNT 2012 Todos os direitos reservados

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