You are on page 1of 30
LAuRA DE MELLO £ Souza DESCLASSIFICADOS DO OURO A pobreza mineira no século XVIII 5* edigio ca Ouro sobre Azul \ Rio de Janeiro 2017 ~—EEEE—— K PREFACIO A 4" EDIGAO Destinado & obtengio do titulo de mest, Desclassificadas do a et O oe em Ba guste ano, mas 0 lvro s6 veo a pblico no final de 1982 ¢- rr je cntio, 0 longo deste 21 anos, tevealgumas reimpressbes. A | ortenteediaondo pode ser considrada “evista, pois excet por | Fgomascorreybes formats, nada se alter do contetido O editor | Biranto, possibilitou o aréscimo de uma bela iconografa e deste | Preficio, onde, sustentando a argumentagio central do livro,fago alguns esclarecimentos” ‘Como lembrei em outras ocasies? Deslasificados fol con- cebido nam contesto de hipertofia do Estado brasileiro nos seus Sspectos mais nefastos e negativos. As liberdades individuais niio ‘xstiam, o medo era constant e geral o desalento, pelo menos en- {te jovens que como eu, saiam da adolescéncia. Meus trabalhos de pesquisa com vistas a0 mestrado comevaram em 1976, embalados pelo capitulo Vioa Soctat, de Caio Prado Jr, em Formas do Bra- sil contempordneo e pelastrts ou quatro conferéncias de Michel Foucault no Departamento de Filosofia da USP, ogo interrompids, pel seu proteso ante o assassinato de Wladmir Herzog, mais tar- de sstermatizadas na obra Historica da sexualidade -vol..~ A VON- ‘rape pe saeR. Nos anos seguintes, fu - como boa parte de minha geragdo na USP leitora assidua de Antonio Gramsci e, ainda, de 13K Nota doctor Asutors exh eeferindo dio anterior de Deslasicados Ouro para. gulf redigdo novo precio eda qual const fat eonogra 138 Entei dad Ll Calos Villas, Renato Pinto Venincioe Fabio Fevertan para LH Revita de Histria ns, Oro rea Ulp,9s, p52. Elzevita dada Jd Gero Vinc de Mores Jost Marco Rego em Conversa com hstriadoes tretlio So Paulo: Bator 42002. 361-382 (er sobeted 373-70. questo da forge de tbalho. Hala, ng ormas alternatives de vivre de pen, Sper eer se ao Trader ox vencids, 08 de Baixo, nko ere, no podiamo, mas forma de sitar-se no mundo rte cenosrennes nr Gun bean “pegndor ou quae toda a minha geacioestudara ranhes ma un de ira aso Pg, opus = pense pode contribu dscsio peg munity study colonial Brac. Tese de doutorado, Universidade de Yale, 67 UME Disetton Services, 394 Laird W, Bergard Slavery and the Demographe and Beonomic History of Minas Gras, Bras ya s88. Cambridge Cambridge U erat Pres 3959. {89 Jia Ferreira Furtado, Oto da capa verde. © Regiment Diamantino de 1771 a vida n Distrito Dlamantino no period da Real Extrapo, St Pala A able, 99, Mas recentemente, ve, sobre as lager entre 0 mbitopbico 0 prirado do poder polico ns capitan, Maia Verolca Campos, Govern de minis ~ de como meter as Minas numa maendae bebe o cad dourado ~ 1693217. Tese de doutorada, Departamento de Hiss FLCH.US, 2008 sobre 0 visionarismo polio ea confitualiade na capitan, ver Adriana Romero, Un ‘sonic na corte ded, Jodo V revolts milenarsmo as Minas Gers, el Ho ‘zone: UFMG, 2001 Sobre sdmiistracto da capitan, Virgina Maria Tendsde ‘Valadares, soma do poder~ Marin de Melo e Casto ea administra dace lana de Minas Gerais (70-999) Disertagio de mestrado, Faculdade de Letras, Universidade de Lisbos 397s. roc asecn Bo ORS a coano postive: 0 contri ~& permantncia de cess anifcaraetagnacto dealentadors da vids intent Truss oe meio de um ou outro acrscimo, obretud nay se podeia ter incorporado, nesta edigdo 05 Fepars que Nioo fx porque acedito que um livo& também Tho de sc tempo, e ndo quis tirar-the est caster, De eta, cogg| bree em outro Preficio, escrito para um outro lio meu, nip yy thas capar de esrever como entio,¢o tom geraldolivro rely] ‘uma jventude que jéndo possuo, express também na adjetivag ‘nos juizos de valor que, hoje, eu manejaria com maior prudénca "H pontos contd em que minhas psies fram mal compre cendidas ox mesmo distorcidas. No limite, houve quem confesacl ‘panto por Desclasificados endossar “amplamente as consider (Gos das “camadas dominantes”, nada havendo que dferenciase| as anilises de Gilberto Freyre, as de Cao Pada Jr ea minha, sobretudo porque as fontes utlizadas, quase sempre de naturera oficial se encarregaram de me trair? Em mais de una tra sua, Carlo Ginzburg defendeu, muito melhor do que eu pode ria fané-lo a posicio de que os testemunhos ~ histricos,liteririog, {conogrificos~ podem edevem sr idos ao revés° A meu ver, ace| iar que fntes serais propicem abordagens mais “objetiva” oy, democriticas sera, no primero caso, ingenuidade e, no segunda) ‘uma certa demagogia. Por muito que me hone fgurar ao lado de ois dos grandes “explicadores do Brasil’ acredito que Desai. 198 Ste de Castro Faria, A coliniaem movimento orunae fail no cts, se colonial Ri defer: Nova Froteir, 1998, 395396. 10 8 Entre outros: 0 tuisin0n coMo ANTROPSLOGO: UMA ANALOGIA 8S nrcagdeh em: A miroir e outros ensi. Tradaco portuguesa, Lisbo Die, wp 203-21 Esrnannanro - af nistORIA D5 UM PROCEDIMENT Lureadsso,em: Olhor de madein nov ensios sobre a distinc Sto Pale Co Iitca de Caio Prado J. - n08 1970, uma das mais oxigenadoras que hava problematizou de modo inovador aambiguidade constituti- vado trabalho e do homem live no mundo do eseravismo colonial. ‘Numa perspectiva histérica, a deslassiicagdo ~ vocdbulo que nio presenta qualquer cardter pejorativo, mas meramente analitco, “ancorado na sociologia fora abordada sobretudo pare os contex- tos da industrializagio, Vé-la no mundo do capitalismo nascente € antes do advento da industria foi, a meu ver, um avanco. Por outro lado, associa a desclassficagio social ocorrida na coldnia com os processos mais amplos de pauperizagio do ocidente, destacando ‘papel neles desempenhado pelas col6nias, amplificou o escopo ¢ teve por objetivo mostrar que o recorte espectfico nio deve, nunca, deixar de lado o enquadramento geral. Usando uma terminologia ‘que, entéo, nfo se achava em voga, penso ser cabivel dizer que Des- clasificados do ouro ajuda a pensar a globalizagio da pobreza - ob- eto que no fazia parte das cogitagbes de Freyre e de Prado J. Por fim, parece nfo ter ficado claro para muitos que este livro aborda no apenas a consttuigio e o modo de vida dos homens livres po- bres em Minas Gerais, mas também a ideologia da vadiagem, 01 cj, 0 olhar ravoso e desqualificador que as elites ~ agora é delas mesmo que se trata ~ lancaram, séculos afora, sobre o mundo do no trabalho e sobre os mestigos de vario matiz, que telmosamente se desejava branquear. utra critica recorrente diz respeito a uma possivel hipertrofia que o setoraurifero recebeu neste trabalho." Minas nio era 6 oure: passadas as primeiras crises ~ teriveis, na virada do século XVII = havia, desde o incio do povoamento, cultura de subsisténcia, mu to alambique, monjolo, cra de porcos e curras de gado. Havia, 11 3K Ver por exemplo, Lana Mara Reis ¢ Carlos Magno Guimaries, Acti: “Toxa sescnavioKo 1x Minas Grnats (1700-1750) em: Revista do Departamen to de Histra, Blo Horizonte: Fai UEMG, m2, 1986, p. 736; AGRICULTURA nia dat Letras 2004p. Osandarilas do bem - feticarias clo ag cayanos ox Minas (3700-50), em: Revista do Departamento de Hila, Belo ‘os sdeaos XVI e XVI Si Paulo: Compania as Letra, 198, Horizonte Ffich-UFMG, m4 1987, 9.8599. xs asenc1P08 BOCES ro comereio de secos mal porapnala formranore e ml Se neil adhere WK AcRADECIMENTOS wRae de exruara econtmica desde muito cedo no steulo xy vag ecedtando que foi ouro 0 grande dinamizador da ec ‘pomia das Minas, 0 elemento que Ihe deu a cor € a especificdadg, Oz beenens qe abriram fazenda a longo do Caminho Novo - das quai chegouaté os dis dee, sempre na mesma familia jg fo faeram porque achassem boas a5 terras dali, mas porque fran ttraidos pela mineracio." Os que, como aquele célebre Castro de ‘abark, morreram miiondrios com o comércio foram ter as Mi nas para vender fazendas € comestiveis aos mineradores. Quan, (do mineragio decaiuirreversivelmente, corre, por um ado, ‘iéspora minerae,por outro, rualizagio profunda da rego. 4 ‘pomenclatura da capitan, depois provincia e hoje estado, acu 1 nexo profundo da economia, eé bom lembrar que, no Brasil, Minas Gerais derivou 0 nome da atividade econémica principal: a| pste trabalho foi possivel devido ao aurxilio de amigos, de colegas, 20 cans-de-agicar, 0 café ou o gado nio foram capazes de nomen a nteresse que por ele manifestaram pessoas com as quas até entio regides onde mas se desenvolveram. O ouro, pois, marcou inde ey nunca tivera contato, As sugestdes fits por ela, 0 apoio rece- velmente a velhacapitania mais do que agricultura, ele quest bido acham-se presentes nestas péginas, ea todas deixo aqui meu deve a identidade colonial da regio, reconhecimento. ‘A capitania de Minas Gerais foi um de meus principas objeto Nos arquivos em que trabalhe, encontrei compreensio ¢ espirito e estado durante quase 30 anos Protegida pelo ambito regional, de solidariedade por parte dos funcionérios; ao lado da Fundagio casa spinon pesos de itoriadora fa ganhando fami de Amparo & Pesguts do Estado de Sto Poul (Papep), que com ridade com os problemas complexos que essa priticaimpée. Entre. juma bolsa de mestrado me possibilitou trabalhar dois anos e meio ‘tanto, a fase aberta com Desclassificados foi-sefechando,e vejo-me|em regime de dedicacao integral, eles foram os responsiveis plas agora emvlvida com preocupagées muito diferentes. Por todos e-{condigSes materais que vabilizaram a pesquisa. ses motivos,deizo aqui o mesmo livo publicado em 1983. Cabe ao) Sem querer hierarquizar meus débitos, gostaria de mencionar e- letr julgar sobre o nteresse que ele ainda possa ter, esuplantar s[Pecialmente cinco amigos: Fernando A. Novais, que durante todos lacunas que ele certamente nao preencheu. ses anos me deu oprivilégio de sua orientagdo; Maria Ins eS Mello Carvalho, que com sua acolhida encantaram minhas eta- RK lias mineiras; Samir Curi Meserani, que abr espago em sua casa ara que eu pudesse allinstalar um escrtério de emergéncia: Sérgio 12 Ver Ant Fico Rodrig, Un potentado na Mentquin Js aieBuarque de Holanda, que acompanhou a pesquisa com generosi- Gomeseaoapee dtr na Borda do Compo, Diseraodemexado, Depar dade € 0 interesse que o caracterizavam, enriquecendo-ainestima ‘amet de Hira, FLCH-US, SS aula sos Imente com conversase observacdes. A el, este liveo¢ dedicado, =o ivra0Ducho YK PROBLEMAS E OPGOES ata utes viradas bruscat 08 an0s1960€1970 do século eps mio pa aria sus a tal pont qo futur, 2 lado da eolrdn Pla repr, do movimento estalantil, da incorporacso (ato come Oven, talerSque este sbio interese dos etudos ac- ra plo looco, plo criminot, pelo mendigo, pelo migrant aarredel qu o capitalizmo selvagem dos pases latino-americanos ‘espejou sobre os seus principals centrosurbanos. “ope de estado recentemente incorporado 20 repertrio temé~ tice da universidade, o marginal carecia, entretanto, de estatuto orice. Como definir um elemento que pertence e nio pertence 8 ociedade, que é parte e negacio do sistema, enfim, que vive a cava~ ‘de dois mundos, na encruzilhada de varios caminhos? No que fer dos outros, dos ndo marginais, eno que Ihes € semethante? ‘Os socilogos ltino-americanos debrugaram-se detidamente s0- ‘ marginalidade ~ Nun, Quijano, Murmis, Veckemans, Kowa- ck, Berlinck, para citar apenas alguns -' algumas instituigBes 3 Alls, no conunte da prodapSocentlca sobre marginallade interessante a pape ovo dos etadioos atine-americanos, para quem o problema cipeciimente vivo edaoros,Algunsexerplos: Manuel Berinck Marginaidade al relade de classe em So Paul: Petipa, Vores, 175: Licio F. Kowar- Cpitalsmo ¢ marginalidade na América Latina, Rio de Janel: Paz e Tera Jost Nun, SursnrostActon RELariva Blacrro INDUSTRIAL DE ‘Masa Manotwat em: Revita Latinoamericana de Sociologia, ulbo, 196: Ant Qujano, Foto Mancina 08 LA Ecowonta x MANO € OA MARGINADA, 97% A Quijano, Notas sobre el Concept de a Marginaldad Social Santia- Capa 7: Roger Veckermans, Marginalidad yPeno Empleo, Santiago, 1970; R. feckermans, Una EstRATEGIA pata LA Misia, Santiago: Desl, 1967 anda: nalided,IncorporacényIntegracién, Santiago: Desa, oletin 373967 tambon cs campo de estado, como a Cepl e ‘Decal Alen da questho do marginal na sociedade, surgiram debe. tev eo articlador cormum fa questio do “eército de reserva" thx mae que surpissem dscordincas aflorasem contradiiey, impresses edifcubades 0 conceito fi despido do psicologsma oo que orevestn um de sus progenitores,Stonequist?e tornou, Sor deintivamente ependente das formulagbesfetas por Marg on 0 capital Nao era mais possvel compreender o proceso de smarginalizasio sem pensar na expropriagio, na acumulalo pr. tnitva, na constituicho da mio de obra para a indistriae, uma veg (Configurada a sociedad industrial. na fangéo doexérito de reserva tenquanto cementos de contencio salaral. A sociedade industrial ‘comemporinea & poo cimentocomum de tants intrpretagieg erates ‘Emre ox historiadores,o problema se deineou de modo divers, Mendigos ragabundos, margnaisem geral tim sid estudados og peo menos mencionados~ i hd muitos anos, mas s6recentemente {que se tornaram uma expéce de febre académica? Inflizmente, 1. Fernand Herat Caron, ComerTAnio 2088 08 CONCHETOS DE EPB orciacho wearer mancteatoAos.em: Sobre eri eméiodo em ole, bea So Pala 7 1 V. Stone mem marina). ta, Sto Ps tora a. (0 a Mar. capa, Ri de ani Coilaso Brasileira, 75 01% 5 Ea os precaroe ee campo Ribon Ture, A History of Vegans ad agra. and Beggar and Being Londres: Chapna and Halli; C.Palies, Dela Repesion dle Medici hu Vagbondag em France ous Ancien Rigg Pare L Larne Tenia, 1907: WH, Davaon, The Vgrancy Problem Londiee 5. King Sn, so Malsrecentemete destcam so sgunts obras Ei] Ho: ‘nt Pinte Rebel - Studies in Archi or of Sail Movement nthe and sth Cntr. Londres Manchester, Manchester alert Press eine Bandi, Londres Went ad Nisin, 96; JR. Poy, Secety and Pe Peri ~ Engi das on Por Rel. gis, Londres Tent: Rode a lo Lvraca Martie nreeovcho «a indfinigho do objeto € incomparavelmente maior entre os est- Sande hstéra do qu entre os de cléncis socials, atingindo nies Guaveinsporvel. Os cldquios ou edges coleivassugidos aMentemente refete essa Indefinilo, 0 conceto de marginali- Je apesentando elasticidade suficiente para abriarfeticeras, Tgumisas, locos, srs monstus0s, autores de tratados de on semanca,picaros, mendigo (sos e verdadero) vagabundos, Indigens,“hiples" “apaches"® De onde comesa a surgi outa ‘Dacrssdr marginal sera antes 0 insblto, 0 exético, do que oee- rent vomitado por uma ordem incapaz de o conte? © marginal teri aquele que, deliveradament, se coloca & margem, ou 0 que é ‘elocado & margem? Mai ainda: por que nio entender o marginal Camo o qu esté mal integrado na sociedade? Em outras palavras:o aque esté mal cassificado? “Atendo-sefrequentemente a0 estado dos canais insttucionais, issociando marginalidade ¢ pobreza, esses estudos pouca luz 33 Tangam sobre o conceitoe, se comparados 20s estudos dos soci logos, aprsentam um nivel de articulagio bastante inferior, dada a heterogeneidade dos periodos abordados. Nio hd, para uni-los, Kegan Ps Univers of Toronto pees, 3965; Jos als Alonso Hernanger Catareet Margnaid ou XV Sil, Par C. Kine, 73 Olen H. Hus ‘The oor of iheenth Century ance - 173-8, Oxford: Clarendon Pres, 74 Pte Deyo Les Temps des Prisons Pais 5: Gay Aled etal, Aspect dela Marga au Moyers, Moot: LAaroe 975 Douglas Hye a, Albion's tal Tie - Crime and Society Eighteenth Century England, andre Alen Lane, sop Bonllne Getemeck, Let Margin: Prices au XV ot 20 le, Psi ammarin, 76; Jean-Louis Goplin, Le Mitral dane VOccident Média, Paris Etons du Seal, 76: Michal Molt, Ls Paure eu Moyen-Ae~ Bade ‘Sia Pai Hache, 7 vivo, Lr Marinus les car dan (oie Pare Union Glorale dons, 7p. H ind inimers artigos ns revitas cilia, (6G Allard (org), Aspect dee Marginal aw Moyen Ae Moneta Aaron, 7s, Vision, Ls Marines ler Excl dane Hisar, Paris: Union Gate Batons 5 ps0 9 ———ie en ster coum, ¢0pobiema de especickade hist com quo ements mal aceito mam dado conterto pos pert sre et em ute. Dai a enorme gama de categoria Fav concen qur ness varidade acaba pore esvaziare ‘raids tm conceit qo todo 0 mesmo tempo acaba nip erm aa. Oto Vc curso presente ns este he Crops de marinade €«omisio constane ~ tales cs tert ~em ncorpra as boas contribu: dos eat sroniapco maderos, 0 oe o arabs evan a delios emp uc rtf. Nese conte no chega a provocarastomb {estat fal de Michel Molla grande autoridade franca og ‘cde marginalsade que de uma vex por todas, decid pag eenhade da pobreza? ‘Apart deusconstatases 0 concito de marginalidade us. dpe scogs gna nova configrago: mesmo quando apy ne elmpracin ets carats nd chegam a incomodar mutt ‘em a carota a verdadira natures do conceit, que oe Iorcade De ft, parece dif ~ para nio dizer imposed + disocbo da secede indistrial que o engendrou, e Bstane otic api a ealdadeshstrics que no sejam a da indnaralscd. como €0 cs deste tbalho, que tem por obit 2 dasifcader soci da mineracio no peiodo colonial ‘a decazfcad social é uma expresso bastante defnida,Reme- ‘e obrignoramente, so conceto de clasifcagdo,deixando dry sq se xi uma ordem dasifcadrs, 0 seu reveso &a dees, siicaia. Em ours paras une so bem mais dasicados por er oats no oso, 0 descasscado erste enguanto exit rancor apa" e de abt" Io no meds eo + dee da aire ee vole exusi cero vel tear felicidade ddeparcomos rea ‘stado porto a ame no pin vee ar A nese ee re rararenapeeanpa pera aan oe ‘om bop fore tape. mag ‘Treen iar oo com ne dose ro Vig ‘pedro arte elder ae ah 7. G6 Enchant rmuncotans QUE MINEeaM 1UALMNTE No Beast de Antonio Pres ds ‘Sia Panes ame, APNG 56. (3 Fxrongh 90 covEReABOR 2 RoDRIGO Jost Dy Mess 0088 08874 anweitatesp 98 (609 1. Via Cote, Matai 00 ss. SUASoEeng Se, NEOs, ECS AGRO A WANEIRA DEINE GM Lem Bp. mee par mina contin 0 mi ros guee return irda vedadin nT Frremadiewrstdionsnes emma sea eg ar res nto precisa quebrar os montes ngs wT Sete gee green Mes rene EES caer parerteniraiaats ner gor ca um dees poder ter afd demu _o emime ita poral arctno ung TT ei en de ‘como um mal ¢ a agric HAS pay, fcc de verdad rigcra” Named” day 1s Onn compares ua epoca com "epee eg mea bal waren eae Portugal se decabriram as Minas pos que nos feeren yo S88 foes rend pears ee ape um fantasma de riquezasimagindrian"™ © Dine (© ESTADO ATUAL DAS MINAS DO BRast, de Azeredo tanbemse urea sesalinhs explain, Covaroue gn tho cava a propria ruina, pos jf nose vviam mais etecpe ballionismo, ea Inglaterra, onde em 776 Adam Smith pan Tages ds nates extra em ana fede eee nat Niobe do bape economia mais do queem qulger one tar eure como sndamo de rabulbo, enquanto minrr epee Jogo nveatura:oaprclter, como trabalho continuoesukora de miunns, amen aia riquera ea da nah: "No fare respeto do lacie: a malo erro do our nto depede doen cag $0 soma 708 | Vir Cota, Menénse Sonne 4s Mia ‘ass. Seas oescngbes. so APM T1905 709 Formulges cos dsevovidas cote oso por ot Versio Ads ‘Sas Menta nieTOnica oma a AcRICULTURAroRTUGUEA caer Fernando Nora bh. ct p25. 709 Jot Ed ton Mensa son neran0 aTUAL DA CAPTANADEMINA Gena, 798 ABN XK. 30 a De Mas 108 #pomieiis sadenon AMARA Bsr. ——_—_ mas vrs que eno reba £0 mas igen alrael”€ vier ois j mineradors, ssim tornada “inconstante”: “uma ine on ew es vee mis permanente” Ese 0 era eda eguato0 rato de gser. degen 06 vin tsr0 8 oe gar ane oer crane ee ir rep te fanaa eo Se, umavezem Portugal, 1og0 fe = ost at ‘mais adian- cc pi i ee rh oe i amano i a ies Sei oc itis i Ci cena iar a ‘natureza, um erdrio rico de uma nagao | pobre?”7* ee eighaprly oe ctorgrg 3% .J.da Cana Aero Casino ob 2 24 Mew. 549% cat da chmarade Vila Rc, 4% sil em: Waldemar de Alea Bar ob p98 16% Oargutsino Antoni cnuatara ct etado de cits 0 falar do dscobe- ens dare "ps em 7 cem mod aro enor estamos ea menor arte gener Pertagal nascar do Bra. Antal ob. 394 77 Segundo Marl bt pe. 70% Vera Couto, Mania sont a carsrata op Munas Gena #8 re "om, cma er (on RIM, Xa 33 eee: | ogee deconans dtc tree passe | Defoe ft neo mene em epee Hing eaters sean mat camer do getting Soeur deta ame Maieigat Ny ‘repido mais lacrativa dos. apes ee dominios portuguese: de e olen fsais€ do auort ‘Aes poocos, a decadéncia da capitani ea, Spat man can ee emer ia, Colonial chen sna ne ge ansehen ermal cree Senden ee erate seetecmenecinomsndegetarnenmpn erlang de comprare man moka na a o pigeetpe cierto 4 '~ era, através dos tempos, recoberto pelo tema da sia cme ns etn ede ree etal oom rn hn Se ee ees — oceans nce

You might also like