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RESISTÊNCIA AO ESFORÇO CORTANTE DE PEÇAS DE

CONCRETO ARMADO DE SEÇAO TRANSVERSAL CIRCULAR

João Carlos Alves Nunes

TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇAO DOS PROGRAMAS DE


PDS-GRADUAÇAO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS PARA A OBTENÇAO DO GRAU DE
MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA ( M. Se.)

Aprovada por:

Prof.
(Presidente)

e
Prof. Fernando L. Lobo B. Carneiro

~ /J./vO rJ.,a,..,._cf.-<-o !'µA a...v ÀA. IM-;,_


Prof. Antonio Clãudio Ferraro Maia

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL


AGOSTO DE 1981
ii

NUNES; JOAO CARLOS ALVES

Resistência ao Esforço Cortante de Peças de Concreto Armado


de Seção Transversal Circular. (Rio de Janeiro) 1981.

XII ,129 p., 29,7 cm (COPPE-UFRJ, M. Se., Engenharia Ci-


vil, 1981).

Tese - Univ. Fed. Rio de Janeiro, Fac. Engenharia


1. Força cortante

I. COPPE/UFRJ
II. T"itulo (Sêrie)
;;;

A minha mulher.
iV

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Yosiaki Nagato, pela valiosa orienta-


çao.

Ao Professor Michel Prê, pela inestimada ajuda na


fase de planejamento e ensaios.

Aos amigos em tese: João de Souza Vieira Filho,


Dêcio Zendron, Eliane Maria L. Carvalho e Vanderlei Tizato pela
ajuda e interesse demonstrados.

Ao pessoal têcnico do Laboratõrio de Estruturas:


Manoel Agnaldo, Eduardo Mollica, João Pinto, Osvaldo, Vicente,
Josê Maria e Flãvio pela colaboração e amizade.

A equipe de programaçao do Laboratõrio de Estrutu-


ras: Engenheiro ~lvaro G. Coutinho e Natale Pecca pela inestima-
da ajuda na fase de compilação dos resultados.

Ao CNPq e a COPPE, pelo apoio financeiro.

A todos os colegas e professores que direta ou in-


diretamente contribuíram para a elaboração deste trabalho.
V

SUMARIO

Apresentam-se os resultados de uma pesquisa expe-


rimental sobre a ruptura por esforço cortante em peças de con-
creto armado de seção transversal circular. Foram ensaiadas 8
vigas com seçao transversal de 0,4 m de diâmetro e 3,0 m de
vão, carregadas por duas cargas concentradas simêtricas. Foram
variadas as distâncias entre as cargas e os apoios, a taxa de
armadura transversal e a taxa de armadura longitudinal.

Os resultados experimentais do esforço cortante


de ruptura foram comparados com valores teõricos fornecidos por
algumas normas e recomendações, com algumas extrapolações devi-
do ao fato da seção transversal ser circular.

Verificou-se que as normas e recomendações estud~


das conduziram a resultados quase sempre a favor da segurança,
mas devido ao pequeno numero de ensaios realizados e a limitada
faixa de variação dos parâmetros envolvidos, qualquer conclusão
definitiva sobre o assunto seria precipitada. Recomenda-se a
realização de mais ensaios para o melhor conhecimento do assun-
to.
vi

SUMMARY

The results of an experimental research on the


shear failure of reinforced concrete members with circular
cross-section are presented.

Eight simply supported beams with a 3,0 m s pan


anda 0,4 m diameter cross-section were tested by loading them
with two symmetrical concentrated forces. The variable parame-
ters were the distance from one of the concentrated force to
the nearest support and the ratios of longitudinal and trans-
verse reinforcement.

The measured ultimate shear forces were compareci


with predictions based on Design Codes and late recommendations.
These comparisons were made by adjusting design formulae for
other cross-section geometries to the circular case.

It was observe d t h a t t he se De s i g n pr e d i c ti o n s a_r e,

usually conservative. But, dueto the 1 imited number of tests


in the present experimental programme and the limited range of
the parameters involved, any premature conclusion taken from
this research would seem injustifiable. It is recommended
that more tests should be conducted for a better understanding
of the subject.
Vi i

NOTAÇDES

DIMENSDES

a = distância da carga concentrada ao apoio (vão de cortante)

D = diâmetro da seçao transversal

d = altura util da seçao transversal (altura efetiva)

bw = espessura da alma

s = espaçamento entre os estribos

z = braço de alavança do momento resistente

Ast =areada armaçao longitudinal

Asw = seçao transversal total de cada estribo

Ac = area total da seçao transversal

Acd = area ·efetiva da seçao transversal (equivalente a bw.d)


Vi ii

VALORES CARACTER1STICOS DOS MATERIAIS

fy = limite de escoamento do aço

fccm = resistência ã compressao media do concreto, determinada


em cilindro de:l50x300 mm, ã idade do ensaio

fctm = resistência a tração axial media do concreto, a idade~ do


ensaio

CARGAS

Pu = carga ultima ou carga de ruptura

ESFORÇOS SOLICITANTES

Vc = esforço cortante resistido pelo concreto e efeitos secundã-


rios

Vw = esforço cortante resistido pela armadura transversal

Vu = esforço cortante ultimo

DEFORMAÇÕES

E= deformação especifica
ix

TENSÕES

Tu = valor ultimo da tensão de cisal hamento conv.encional (Vu/Acdl

DIVERSOS

n~L = numero de barras longitudinais

p = taxa geometrica de armaçao

w = taxa mecãnica de armaçao

1NDICES

d= de cãlculo

e= de ensaio

p = projeto

w = alma

L = longitudinal

e= concrceto

s = aço
X

UNIDADES

O sistema de medidas empregado eo sistema métri-


co decimal definido pela Confederação Geral de Pesos e Medidas
"Sistema Internacional de Unidades (S.I.)".

Usamos no presente trabalho as seguintes aproxim~


çoes:

l , O kgf ;;; l O N

1,0 kgf/cm 2 ;;; 0,1 N/mm 2 = 0,1 MPa


xi

Í NO ICE

CAPÍTULO I - JNTRODUÇAO ................................. .

1.1 - Considerações Iniciais ............................ .

1.2 - Pesquisas Realizadas Anteriormente................. 2

1.3 - Normas e Recomendações Existentes.................. 11

CAP1TULO II - PLANO DE PESQUISA.......................... 12

II. l - Caracter1sticas das Vigas Testadas................ 12

11.2 - Esquema de Ensaio................................. 14

11.3 - Instrumentação.................................... 17

CAP1TULO III - CONSIDERAÇÕES TEDRICAS... ....... .......... 24

CAP1TULO IV - MATERIAIS E DIMENSIONAMENTO................ 28

IV.l - Materiais......................................... 28
JV.2 - Fabricação das Vigas .............................. 33

IV.3 - Dimensionamento................................... 34

JV.3.1 - Comentãrios..................................... 34

JV.3.2 - Verificação das Vigas ao Esforço Cortante....... 35

IV.3.3 - Verificação das Vigas ao Momento Fletor ......... 38


Xi i

CAP]TULO V - AN~LISE DOS RESULTADOS...................... 40

V. l - Cargas de Ruptura.................................. 40
V.2 - Deformação Especifica dos Estribos................. 41
V.3 - Rotação nos Apoios................................. 58
V.4 - Flechas............................................ 62
V. 5 - Deformações do Concreto ............ ,............... 66
V.5.1 - Deformação do Concreto nas Rosetas............... 66
V.5.2 - Deformação do Concreto na Fibra Superior......... 66
V.6 - Deformação Especifica na Armadura Longitudinal..... 79
V.7 - Cãlculo das Cargas de Ruptura Teóricas e Co111p11r11-
çao com os Resultados Experimentais................ 86
V. 7. l - Considerações Iniciais ........................... 86
V. 7. 2 - Cãlculo de Vud segundo a Norma Brasileira NB-1/78 86
V. 7. 3 - Cãlculo de Vud Segundo a Norma CEB-FIP/78 ........ 89
V. 7. 4 - Cãlculo de Vud Segundo a Comissão ACI-ASCE 42 6 ... 93
V. 7. 5 - Cãlculo de Vud Segundo a Norma ACI 318/77 ........ 96
V. 7. 6 - Comparação Entre os Processos de Cãlculo de Vu d .. 98

CAP]TULO VI - CONCLUSÕES................................. 111

APÊNDICE - ILUSTRAÇÕES FOTOGR~FICAS ...................... 115

BIBLIOGRAFIA............................................. 127
CAP1TULO I

INTRODUÇAO

1.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O dimensionamento de peças de concreto armado de


seçao transversal circular solicitadas por esforços cortantes
elevados ê dificultado pelo pouco conhecimento experimental so-
bre o assunto. As estacas circulares de fundações de estruturas
de grande porte, em caso de acidente sismico, por exemplo, po-
dem sofrer tal tipo de solicitação.

Buscando ampliar o conhecimento sobre o assunto,


foram ensaiadas 8 vigas de concreto armado com seção transver-
sal de 0,4 m de diâmetro e 3,0 m de vao, carregadas por duas
cargas concentradas simêtricas. Foram variadas as distâncias en
tre ~s cargas e os apoios, a taxa de armadura transversal e a
taxa de armadura longitudinal, uniformemente distribuida no pe-
rimetro. O programa experimental baseou-se no estudo de M. J.
Faradji Capon e R. Diaz de Cossio 1
1
!.

As 8 vigas ensaiadas romperam efetivamente por


cortante. Os resultados experimentais do esforço cortante de
ruptura foram comparados com valores teôricos fornecidos por
algumas normas e recomendações, com algumas extrapolações devi-
do ã inexistência de formulas especificas para seções circula-
2

res em algumas delas .1 2 1 e J


5
I.

Foram medidas, alem das cargas aplicadas, as rota


çoes em 4 seções transversais, as flechas em 9 seçoes, as de-
formações no concreto (nas fibras superiores e ã meia altura),
na armadura longitudinal inferior e em alguns estribos, e as
aberturas mâximas de fissura.

I.2 - PESQUISAS REALIZADAS ANTERIORMENTE

M. J. Faradji Capon e R. Diaz de Cossio J' I dese.1!


volveram um programa de ensaios que compreendeu o estudo de 21
vigas de concreto armado, com 0,25 m de diâmetro nominal. A ta-
bela I.l nos fornece as caracter,sticas principais das vigas e!!
saiadas. Duas qualidades de aço foram empregadas nas armaçoes
das vigas:

Armação longitudinal: CA-40A


Ar_mação transversal: CA-25

O esquema de carregamento, assim como os pontos


de aplicação de cargas das diversas vigas e mostrado na Figura
I. l .
3

{Oi
1050 1050
2100
,. 2400
1

1 - ~ - - ,

600
,f 2100
600

2400
+
Fig. I. l - Esquema de carregamento
4

TABELA I.l - Caracter1sticas das vigas

VIGAS DISTRIBUIÇAO TIPO DE f i: s N


DA ARMAÇ/10 CARGA MPa llcj,L a/D
(mm) kN
24.6-2-A
B o LS
S2
h
25,6
29 , 2
8cj, l / 2" 4,20

25-3-A
B o LS S2
h
4 6, l l2cj,l/2" 4,20
44,4
25-3-C
D o l>zs S2 zs::l
29,9 12q,l/2" 4,20
34,9
61 l , 5
583,0
F-25-3-A
B o LS
S2 lZ
h
29,6 l 2q,l /2" 2, 80
30,6 2 ,4 O
F-oo
F-25
F-12.5 o LS
S2 S2
h
l 3, 4
l 3 , 2 l2cj,l/2" 2, 4 O 250
l 3, l l 25
F-1 O
F-6.25 o LS
S2 S2 1,
21 , 7 l2cj,l/2" 2,40 l 00
21 , 6 62,5
P-25-3-A
B
o li.
S2 h
23,7 l 2cj,l /2" 4,20
24, 8
P-25-3-C
D w li.
" h
24, 9 l2cj,l/2" 4,20
28,7

25-3-0
8 LS
" h 29,8 3 cj, l " 4,20

FU-oo
o LS
S2
" 1, l 3, 7 l 2cj,l /2" 2 ,4 O

F~A
o LS
lZ S2
"
20,7 3cj,5/8 2,40

15-2-A*
o LS
" h 24, 6 8cj,5/J 6" ,4, 2 O

*Diâmetro= 150 mm
5

Para analise dos resultados Faradji Capon e


Diaz de Cossio se basearam nas expressoes propostas pela Comis
são ACI-ASCE 426 que nos fornecem a capacidade resistente de
vigas ao esforço cortante como a soma das duas parcelas defini
das a seguir:

a) capacidade resistente de uma viga sem armaçao transversal

+ l 7, 5 pl _l!i) b~1 d
M

onde:

Vc - força cortante resistente da alma sem armaçao, em


MN

bw - largura de alma, em m.

d - altura efetiva, em m.

pl - percentagem de aço longitudinal tracionado (p =


Astlbwd)

f'c resistência a compressao do concreto medida em cilin-


dros de controle na idade do ensaio, em MPa

V/M - relação entre o cortante e o momento fletor na seçao


em que se calcula ã capacidade resistente ao esforço
cortante.
6

b) Contribuição dos estribos

Asw
V = d f
w s yw

onde:

Vw - força cortante resistente dos estribos

Asw - seçao transversal total de cada estribo

fyw - tensão de escoamento do aço transversal

s - espaçamento entre os estribos

A primeira expressao foi obtida da anâlise de


resultados experimentais de centenas de ensaios de vigas de
seção retangular sem reforço de alma, e a segunda se baseia na
analogia da Treliça de Morsch.

Faradji Capon e Diaz de Cossio adaptaram estas


expressoes, usando definições atê certo ponto arbitrârias para
os parâmetros:

area efetiva
altura efetiva + d

ârea de aço tracionado+ Asl

Estes parâmetros nao têm definições Õbvias no


caso de seçoes circulares e por isto .eles analizaram os resul-
7

tados defihindo estes parâmetros de vârias maneiras:

Altura Efetiva

LO
IAI Da fibra mais comprimida do co~
ereto atê ao eixo da barra lon-
gitudinal inferior

1B [ Da fibra mais comprimida do con


ereto atê ao eixo que passa pe-
lo centro de gravidade da arma-
dura longitudinal colocada abai
xo do diâmetro horizontal

1 e 1 Da fibra mais comprimida do con


ereto atê ao eixo que passa pe-
lo centro de gravidade das bar-
ras longitudinais que trabalham
tracionadas no dimensionamento ã
f1 e xã o

DI Diâmetro da seçao
[D
1
o
o
o
o
8

llrea de aço lo~gitudinal

1E I

o
Das barras que se encontram co-
E l oca9as abaixo do diametro hori


zontal

!FI Das barras que trabalham tracio


nadas no dimensionamento a fle-
xao

!GI Total

llrea Efetiva

IH! A correspondente a altura efeti


H~ va A

1 II A correspondente a altura efeti

va B

J~ IJI A correspondente a ~ltura efeti

~ va e
9

1KI A,correspondente â altura efeti


va D

Relação V/M
L

ii
1 z:;
1

1
j ILI A um diâmetro da carga

M
J
1
2S
1, a/2 a/2
f IMI Na metade do vao de cortante

A tabela I.2 mostra as diversas combinações


dos parâmetros acima, usados na analise dos resultados.
lo

TABELA I.2 - Combinação dos parãmetros definidos na an5lise dos


resultados

ALTURA EFETIVA Al<EALONG.


Ut Ai,;U
. . J!.REA EFETIVA V/M vué/Vud
COMB. VALUI< L. V.
A B e D E F G H I J K L M MÉDIO %
l X X X X l , 58 11
2 X X X X l ,l 5 ll
3 X X X X l , 47 lo
4 X X X X l , 51 ll
5 X X X X l 'lo 9
6 X X X X l , 4O 8
7 X X X X l , 21 ll
8 X X X X l , O9 lo
9 X X X X l , 23 l3
lo X X X X l ,l 7 l2
ll X X X X l , 03 lo
l2 X X X X l , 18 ll
l3 X X X X l ,l9 lo
l4 X X X X l , O7 ll
14'* X X X X l , O7 8

* Foi obtida se eliminando da combinação 14 as vigas 25-3-0,


FU-oo e F-A.

C.V. + Coeficiente de variação


11

De todas as combinações aplicadas nas expressoes


propostas pela Comissão ACI-ASCE 426, a que levou aos melhores
resultados foi aquela cujos parâmetros foram definidos do se-
guinte modo:

altura efetiva+ diâmetro da seçao transversal


ãrea efetiva + ãrea total da seção transversal
pl = percentagem da ãrea total de aço longitudinal em relação
a ãrea total da seção transversal
V/M = relação calculada a um diâmetro da carga.

I.3 - NORMAS E RECOMENDAÇOES EXISTENTES

As normas AC! 318/77 l I


6 e CEB-FIP/78 1'I basea-
das no trabalho de Faradji Capon e Diaz de Cossio estabelece-
ram critirios para o dimensionamento de seções circulares ao
esforço cortante. Estes critirios serão mostrados detalhadamen
te no Cap1tulo V do presente trabalho.
12

CAPlTULO II

PLANO DE PESQUISA

II.1 - CARACTERiSTICAS DAS VIGAS TESTADAS

O plano de pesquisa consistiu no ensaio ate a ruE


tura de 8 vigas de seção transversal circular, divididas em 3
grupos. Em todas as 8 vigas se conservaram constantes os segui~
tes fatores:

a) Diãmetro nominal da seçao - 400 mm

b) Comprimento das vigas - 4.200 mm

c) Distãncia entre os apoios - 3.000 mm

d) Condições de apoio-vigas simplesmente apoiadas

e) Esquema de carregamento

f) Cobrimento da armadura - 15 mm

g) Qualidade do aço longitudinal*-CA-50A - diâmetro nominal 15,9


mm (5/8'')

* valores nominais, isto e, previstos para a pesquisa.


13

h) Distribuição do aço longitudinal

i) Qualidade do aço transversal~CA-25-diâmetro nominal 6,35 mm


(1/4")

j) Resist~ncia do concreto a compressão* - 25 MPa

* Valores nominais, isto e, previstos para a pesquisa.

As variãveis principais caracterizaram 3 grupos


distintos de vigas:

GRUPO A

Vigas: ABC-1, A-2, A-3 e A-4


Fator variãvel - relação a/D

GRUPO B

Vigas: ABC-1 , B-2 e B-3


Fator variãvel - espaçamento entre os estribos (s)

GRUPO C

Vigas: ABC-1, C-2 e C-3


Fator variãvel - numero de barras longitudinais (n ~LI
l4

Na ta bel a U. l e mostrado o plano de ensaias.

TABELA 11.l - Plano de ensaios

VIGAS a a/D s n <PL


mm mm (BARRA)
ABC-1 l O50 2,63 l 50 24
A-2 875 2,l 9 l 50 24
A-3 700 l , 75 l 50 24
A-4 52 5 l , 31 l 50 24
B-2 l O50 2, 63 100 24
B-3 l 050 2,63 200 24
C-2 1050 2, 63 l 50 20
e-3 l 05 O 2,63 l 50 28

11.2 - ESQUEMA DE ENSAIO

A montagem escolhida foi a viga simplesmente apoi~


da com duas cargas concentradas simêtricas (Fig. 11. l ). Esta
montagem ê a mais usual nas investigações de ruptura por esfor-
ço cortante, pois tem a vantagem de combinar duas condições di-
ferentes de teste: flexão pura na região entre as cargas e es-
forço cortante constante nas duas regiões extremas da viga.

Os ensaios foram efetuados na placa de reaçao do


Laboratõrio de Estruturas do Centro de Tecnologia da UFRJ.
l5

Os apoios das vigas assim como a aplicação das


cargas foram feitos através de blocos de concreto armado (Fig.
II. l .b). O assentamento das vigas nos blocos, tanto os de apoio
como os de aplicação de carga, foi feito com gesso para que nao
ocorressem vazios entre as superf1cies em contacto. Os blocos
de apoio transmitiam o carregamento ã placa de reação através
de aparelhos de apoio de aço (Fig. II.l.c).

As cargas foram aplicadas ã viga por meio de maca


cos hidrãulicos, conectados a um sistema de controle M.T.S., em
regime de controle de deslocamento. Os incrementas de cargas
aplicados ãs vigas foram variãveis dependendo da capacidade de
carga prevista para cada ensaio. Para cada viga ensaiada foram
realizadas, em media, 12 etapas de carga.

o p p
o

200
, ,1,.---.!a
O.ti
1l 600 -~
3000
l • ºº L
1 1

a) Esquema da montagem dos ensaios


l6

o"'
<?-" i;

-r
70
1 l
1
70 l
1

"'
"'o
- "'
l l
(\J

"' 355
o 1 1
"'
J 200 l
'
495

b) Blocos de apoio e carga

;t "'
;::

~t1 o 1g 1 o
o(\J
"' 1
1
200 ,l

e) Aparelhos de apoio

Fig. II.l - Caracter1sticas gerais da montagem dos ensaios


17

II.3 - INSTRUMENTAÇ~O

No in1cio do ensaio e apõs cada incremento de car


ga eram efetuadas medições visando a determinação das seguintes
grandezas.

a) ~ngulos de rotação

Foram medidas as rotações nos apoios e nas seçoes


distantes 250 mm dos pontos de aplicação de carga (Fig. II.2) ..
Os aparelhos usados para estas medições foram cl inõmetros de bo
lha marca Stoppani com precisão de 2''.

b) Flechas

As flechas foram medidas com um catetõmetro marca


Wild Heerbrug com precisão de 0,1 mm, nos pontos mostrados na
Fig. II.2.

p
CI C3

+1 +2 +s +• +7 +s +s

1. •
1
,f • f • f • 1l
l
1
• o

Fig. II.2 - Pontos em que foram medidas, flechas e rotações


18

Oi pontos 2 e 8 do catetõmetro nao foram marcados


na viga A.4.

c) Deformação nas armaduras

Para a medição.destas deforma~ões foram utiliza-


dos extensõmetros elêtricos de resistência (E.E.R.) marca
Kyowa, base 2 mm. Os extensõmetros foram colados nas armaduras
com cola Super Bonder 495 e protegidos apõs a colagem por cera
de abelha derretida sobre eles.

c. 1) Armadura longitudinal

Em todas as vigas somente a barra longitudinal in


ferior foi instrumentada. A disposição dos E.E.R. ê mostrada na
Fig. II.3.

c.2) Armadura transversal

Em todas as vigas 4 seçoes (S 1 , s 2 , s 3 e s 4 ) tiv~


ramos estribos instrumentados (Fig. II.3), com o intuito de se
conhecer o grau de solicitação nos estribos, dentro do vao de
corte, ao longo das diversas etapas de carregamento.

Os E.E.R. foram colados nas fibras externas dos


estribos e a disposição dos mesmos ê mostrada na Fig. II.4.
19

p p

Fig. II.3 - Disposição dos E.E.R. na barra longitudinal infe-


rior e seções transversais instrumentadas

TABELA II.2 - Locação dos E.E.R. na barra horizontal e das se-


ções transversais instrumentadas

VIGAS
; a b e d e f
mm mm mm mm mm mm
ABC-1 175 475 825 1500 300 450
A-2 175 375 675 1 500 300 450
A-3 1 75 375 625 1500 300 450
A-4 75 22 5 375 1500 1 50 300
B-2 150 4 50 850 1 500 300 600
B-3 225 500 825 1 500 400 600
C-2 17 5 475 82 5 1 500 300 450
C-3 1 75 475 825 1 500 300 4 50
VIGAS ABC· 1 , A2 1 A3, A4 VIGA: C2 VIGA C3
B2, B3.

SEÇÃO - SI SEÇÃO-SI SEÇAO _ SI


2 1 2 2 2 2
2
3 • 3 3 • 3 4
3
4
4 • 4 •
. •
." •• .• 5

5
5
•. ••
•• •• 5 •
." 7, ,7

- - -1
TI
7, 1
·--- • 7
T2

TI
--·-- 1
••T2
TI
8 ·-- 8
T2
•• 1
• 8
7 1 • 7 9
10 1 •,o
'9

9 '9
8 8 li
T3 • 10
T4
T3 • T4
li
10
• • •li 9 • 9 T3 12 12T 4
li
12 12 10 li IO 13
14 IS
• 14
13
13

SEÇÃO_S2 SEÇÃO S2 SEÇÃO S2

2 2 2 2 2
2 3


• • .3
3,
• 3 4


..
4

5 ,5 • ,4
6
• 5

• ,6
5 •
••
·r.,.
6. 7, ,7

••
1 1
7, ------- • 7 6
1 8 --·-- • 8
T5 Iro T5 T6
8
T5
1• 1 7
T6
9
1
••
9 1 • 9 10 10
li • li
8 8
T • TB •
10
li
12 13 12
li
10 T7
9 •
10 ,, 10
9
TS
T7
12
13
14
.. 15
14
13
·12T8

SEÇÃO. S3 SEÇÃO _ S 3 SEÇAO - S3

2 2 2 2 2 2
• 3 3
3
• •3 4
• 3
T9
4
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13.. 12

FIG. II - 4 OISPOSIÇAO DOS E.E.R. NOS ESTRIBOS


21

d) Deformaçô~~ ~o cdncreto

Na parte superior da viga, dentro do vao de cor-


te, foram efetuadas mediçôes das deformaçôes na direção longit~
dinal. As mediçôes foram efetuadas em ambos os lados da peça.
Ainda dentro do vão de corte, em ambos os lados da viga e a
meia altura da seção, foram coladas bases para extensômetros me
cãnicos formando rosetas. Nas rosetas foram efetuadas medições
verticais, horizontais e em duas direçôes inclinadas de 45° em
relação ao plano horizontal.

As rosetas da viga A-4 eram diferentes das demais


pela pequena extensão do vão de corte (Fig. Il.6).

Em todas as vigas foram tambem lidas, de ambos os


lados, as deformações longitudinais, no meio do vão entre as
cargas.

O aparelho usado para a leitura das deformações


no concreto foi um extensômetro mecãnico marca Huggenberger de
base de medição 100 mm e sensibilidade de 0,001 mm.
22

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1
CORTE "AA"
CORTE''ss"

Fig. II.5 - Pontos de medição de deformação no concreto

TABELA II.3 - Locação das rosetas

VIGAS a(mm) b(mm) c (mm)


ABC-1 225 500 675
A-2 225 375 52 5
A-3 225 375 525
A-4 - - -
continua ...
23

TABELA II.3 ~ Continuaçâo

VIGAS a (mm) b(mm) c(mm)


B-2 225 500 67 5
B-3 225 500 675
C-2 225 500 67 5
C-3 225 500 675

--
- *
~~-
~

L 225

Fig. II.6 - Roseta da viga A-4

e) Fissuraçâo

Ap6s a fissuração do concreto, a localização, ex-


tensâo e abertura das fissuras, foram registradas.
24

CAPÍTULO III

CONSIDERAÇÕES TEÕRICAS

O mecanismo de resistência ao esforço cortante e


complexo e ainda não totalmente compreendido. Entre as diversas
publicações que tratam do assunto· podemos destacar o "Bul l etin
d' Information n9 126 - Shear and Torsion" l 71 que contêm diver-
sos trabalhos relacionados com a Norma CEB-FIP/78, e o relatõ-
5
rio da Comissão ACI-ASCE 426 1 1 que condensa um extenso traba-
lho sobre a resistência ao esforço cortante de peças de concre-
to armado ou proteridido em geral.

Na realidade nao existe uma resistência ao esfor-


ço cortante puro, mas uma resistência ã ação combinada de esfo~
ço cortante e momento fletor com a presença eventual de esforço
normal, protensão e torção.

Antes da fissuração por flexão o esforço cortante


ê resistido pelo concreto submetido a um estado multiplo de ten
sões. Apõs a fissuração por flexão e antes da fissuração incli-
nadã (por cortante) o esforço cortante ê resistido pelo concre-
to da região comprimida, pela ação de "engrenamento'' dos agreg!
dos e pelo efeito de rebite da armadura longitudinal (encavilh!
mento). A soma dessas parcelas ê geralmente considerada como o
esforço cortante absorvido
. pelo concreto, Vc • Apõs a fissuração
por cortante (inclinada), uma parte do esforço cortante, Vw, e
resistida pela armadura transversal (barras dobradas e estri-
25

bos). Apõs o escoamento da armadura transversal ainda e poss1-


vel um aumento da contribuição do concreto, Vc. Os,, estr,ibos,
alêm de absorverem
.
a parcela
.
Vw do esforço cortante, controlam
a abertura da fissura inclinada ajudando a ação de engrenamento
dos agregados e "seguram'' as barras longitudinais aumentando
seu efeito de rebite. Alêm disso os estribos absorvem também
uma parte do esforço cortante por ação de rebite e aumentam a
resistência do concreto da região comprimida pelo confinamento
que causam. Em peças com uma porcentagem mecãnica de armadura
transversal elevada ê possível que a ruptura da peça ocorra por
esmagamento das bielas comprimidas (analogia da treliça) antes
do escoamento da armadura transversal. Em peças com cargas pro-
ximas aos apoios existe um efeito de arco que aumenta a resis-
tência ao esforço cortante.

Tanto a parcela do esforço cortante absorvida pe-


lo concreto, Vc, como a parcela absorvida pela armadura trans-
versal, Vw, sofrem a influência de muitos fatores. Nas referên-
cias l 51 e l 71 sao analisados diversos desses fatores, entre os
quais citamos:

- forma e dimensões da seçao transversal;

- porcentagem, tensão de escoamento, características de aderên-


cia, cobrimento, diãmetro, interrupção (emenda}, dobramento e
ancoragem da armadura longitudinal;
26

- idem, da armadura transversal, alêm do tipo lbarras dobradas


ou estribos) e da inclinação desta;

- armadura das mesas de vigas I ou T;

Relação M/Vd, tipo de apoio (extremo ou intermediãrio), tipo


de transmissão de carga;

- Tipo de carregamento (cargas repetidas, cargas dinâmicas, car


gas reversiveis);

- carga axial, protensão e torção;

- dimensões dos agregados;

- resistência do concreto (ã tração e a compressao simples e em


estado múltiplo de tensões).

Todos esses fatores influem na inclinação, na


abertura e na distribuição das fissuras, afetando assim todas
as parcelas da resistência ao esforço cortante.

Em virtude da complexidade do assunto, as n0rmas


de projeto e execução de obras de concreto armado ou protendido
procuram estabelecer fÕrmulas simples que cubram com segurança
a maioria dos casos que possam ocorrer na prãtica, preocupando-
se não sõ quanto ã segurança contra a ruptura mas tambêm com
relação ao controle da fissuração em serviço.
27

A maioria das normas atuais estabelece o cãlculo


do esforço cortante
.
ultimo Vu segundo a teoria
.
aditiva

estando a diferença bãsica entre elas na forma de se calcular a


parcela do esforço cortante absorvida ''pelo concreto'', Vc (como
jã ficou claro, não e sã o concreto que contribui para a parce-
la Vc). A parcela Vw e calculada de acordo com a teoria clãssi-
ca de Morsch ou então de acordo com uma treliça com inclinação
variâvel das bielas comprimidas, sendo que, por simplificação,
e comum adotar-se d no lugar dez.

Tecemos as considerações acima para mostrar que a


comparaçao que faremos em seguida entre os diversos processos
de câlculo de Vu utilizados no Cap1tulo V e a comparação ,ientre
os resultados teõricos e os obtidos na serie de ensaios realiza
da e bastante limitada, por ter sido abrangida ·apenas uma pequ~
na região do dominio de estudo da resistencia ao esforço corta~
te das peças de concreto armado ou protendido em geral, e mesmo
do sub-dominio das peças de seção circular. Em diversas refer~n
cias jã citadas e também nas referencias 1'º1 e 1''1 encontram-
se comparações entre resultados teõricos e experimentais que
ajudam na compreensão deste assunto.
28

CAPÍTULO IV

MATERIAIS E DIMENSIONAMENTO

IV. l - MATERIAIS

a) Areia

Foi usada, na confecção do concreto, areia gros-


sa, lavada e peneirada. Suas caracter1sticas, obtidas dos en-
saios, foram:

Diâmetro mãximo - D -
max = 4, 8 mm
M6dulo de fissura - MF = 3, l 9

b) Agregado graúdo

O agregado graudo empregado foi a brita n9 l e


suas caracter1sticas, tiradas dos ensaios, foram:

Diâmetro mãximo - D - = 19, O mm


max
M6dulo de fissura - MF == 6, 90

c) Cimento

Foi empregado na confecção do concreto o cimento


tipo Portland, CP 320, marca Alvorada.
29

d ) !::.s..9._

Para as armaduras das vigas foram especificadas


duas categorias de aço:

CA-25 - armadura transversal


CA-50 A - armadura longitudinal

Dos ensaios a tração das amostras obtiveram-se os


valores mêdios agrupados na Tabela IV.1.

TABELA IV.1 - Caracter1sticas dos aços

AÇO
cp cp AREA fy fr E·.
r t
POL. mm mm 2 MPa r1 Pa % MPa
CA-25* 1/4 6,30 32 397,0 490,0 22 210000
CA-50-A 5/8 l 5, 7 O l 94 490,0 780,0 17 210000

* categoria especificada no pedido.

As amostras de aço foram ensaiadas a tração na


mãquina de ensaios tipo universal Amsler-1000 kN e as deforma-
ções das barras foram medidas com extensõmetros. A deformação
,.
de ruptura, Er' foi tomada na zona de estricção em um comprime~
to de aproximadamente dez diâmetros, os valores do mõdulo de
elasticidade longitudinal, E, foram considerados 210000 MPa in-
dependente dos ensaios.
30

Apesar do aço especificado como CA-25 não ter


correspondido ã especificação, ele foi utilizado na pesquisa le
vando-se em conta suas caracter1sticas reais.

e) Concreto

Foi utilizado um concreto dosado pelo metodo ra-


cional, com traço em peso de:

l :2,01 :3,72

Fator ãgua-cimento - x = 0,65

Consumo de cimento - 323 kg/m 3

Para cada viga concretada foram moldados 16 cor-


pos de prova, vibrados com vibrador de imersão, capeados com
pasta de cimento e, apos 24 horas, retirados da forma e coloca-
dos em um tanque d'ãgua, onde ficaram durante 7 dias. Dos 16
corpos de prova, 3 foram ensaiados ã compressão aos 28 dias,
com o intuito de se avaliar a qualidade do concreto, os restan-
tes foram rompidos ã mesma epoca do ensaio da viga corresponde~
te. Em 4 dos 13 corpos de prova, que eram rompidos ã mesma epo-
ca dos ensaios, foi obtida a resistência ã tração, determinada
por compressao diametral. Os outros 9 foram rompidos ã compres-
são, sendo que em 4 corpos de prova o diagrama tensão-deforma-
ção do concreto foi determinado.
31

O valor do modulo de deformação longitudinal do


concreto, E
.c
, foi tomado com a inclinação da tangente ã curva
tensão-deformação pela origem.

·A tabela IV.2 apresenta os valores medias para a


resistencia ã compressão, resistencia ã tração e mõdulo de de-
formação longitudinal do concreto de cada viga a epoca do en-
sa ,i,o.

TABELA IV.2 - Caracteristicas do concreto

VIGAS IDADE
fccm - MPa fctm - MPa Ecm - MPa DIAS
ABC-1 25,9 2,45 26200 l ol
A-2 31 , 3 2,75 30500 85
A~3 31 , 3 2,75 30500 11 3
A-4 32,7 2 , 75 30500 120
B-2 27,5 2, 4 5 26200 91
B-3 32,7 2, 7 5 30500 91
C-2 2 7, 5 2, 4 5 26200 76
C-3 2 7, 5 2,45 26200 59

A resistenci~ ã tração (fctml foi determinada


através de ensaios de compressão diametral utilizando-se a for-
mula preconizada nas Recomendações do CEB-1970 11 '1
32

2F
fct = 0.85 onde
11.D.l

0,85 representa o coeficiente de correspondência entre a resis-


tência ã tração pura e a resistência ã tração obtida nos
ensaios de compressão diametral.

F - e a carga de compressao transversal que provoca a ruptura


por compressão diametral.

D e l - sao o diâmetro e o comprimento do corpo de prova cilin-


drico.

Os valores de fctm e de Ecm foram obtidos pela


mêdia dos ensaios dos corpos de prova de 4 vigas:

Ecm = 26200 MPa


+ Vigas ABC-1, B-2, C-2 e C-3
fctm - 2,45 MPa

Ecm = 30500 MPa


+ Vigas A-2, A-3, A-4 e B-3
fctm = 2,75 MPa

A areia e a brita utilizadas nas vigas ABC-1,


B-2, C-2 e C-3 não foram as mesmas utilizadas nas vigas A-2,
A-3, A-4 e B-3, o que afetou a qualidade de concreto.
33

IV.2 - FABRICAÇAO DAS VIGAS

Na moldagem das vigas foram usadas formas de ma-


deira revestidas com Formica, o que possibilitou que cada forma
fosse usada duas vezes. As formas eram compostas de duas meia-
canas que se ju?,tapunham ·perfei1tamente,•e eram 1 igadas ·por meio
de parafusos (Fig. IV. l).

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ABERTURA PARA
CONCRETAGEM

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620

Fig. IV. l - Detalhe da forma das vigas


34

Obedeceu-se a seguinte ordem de lançamento dos


materiais à betoneira:

10% de ãgua, brita, areia, cimento e o restante da agua (cada


betonada com 150 l)

O concreto apresentou boa trabalhabilidade para o adensamento


com vibrador de imersão.

IV.3 - DIMENSIONAMENTO

IV .3 .1 - Comentãrios

No dimensionamento das vigas dois fatores foram


preponderantes na escolha do d iãmetro da seção transversal, D =

400 mm:

19) capacidade do equipamento para a realização dos ensaios

29) desejo de se aproximar o mãximo poss,vel das dimensões usa-


das na prãtica.
35

Partindo-se de um pre-dimensionamento fixou-se a


armaçao transversal em estribos de 1/4'' cada 150 mm de CA-25 e
a armaçao longitudinal em 24 barras de 5/8'' de CA-50A.

A posição do carregamento sobre a viga (a=


1050 mm, a/d= 2,63) se baseou em estudos encontrados em lªI
que mostram que a influencia da posição da carga sobre a capacl
dade resistente a força cortante passa por um minimo para uma
relação 2,5 < a/d < 3,0.

IV.3.2 - Verificação das Vigas ao Esforço Cortante

O cãlculo da carga ultima teõrica nas condições


de projeto foi feito atraves das fórmulas propostas pela Comis-
são ACiaASCE 426, e nas definições dos parâmetros adotaram-se
as sugeridas por 1
1 1 (ver item I.2) como se mostra a seguir:

A
sw
d.fyw
s

Vc = (0,16 ~ +
c 17 ' 5 PL .'{i) bwd
M
36

(forças em MN, areas em m2 , tens6es em MPa e dimens6es lineares


em m).

onde:

Asw = 2 x 32 = 64 mm 2 (projeto)

d =D= 400 mm - diâmetro da seçao transversal

fyw = 250 MPa (projeto)

f~ = 25 MPa (projeto)

V/M = relação calculada a um diâmetro da carga

bwd = area efetiva = n0 2 /4

pl = percentagem da area total de aço longitudinal em relação


a ârea total da seção transversal (inicialmente o valor
de pl foi estimado).
37

O cilculo de Vu da viga ABCrl ê mostrado abaixo:

estribos 1/4" com 150 mm

64 X 400 X 250 = 42666 N = 42,67 kN


l 50

2 X 1 98
= 0,0378 = 3,78%
1T X 400 2 /4

VC = (0,16 /"25+ 17,5 X 0,0378 X 0, 4 0) 1256 X ]Op 4


0,65

Vc = 0,1516 MN = 151,60 kN

logo Vu = 42,67 + 151,60 = 194,67 kN

Na tabela IV.3 apresentampse os valores do corp


tante ultimo de projeto (Vup) para as diversas vigas.

TABELA IV.3 p Valores do cortante ultimo teõrico nas condições


de projeto {Vup)

VIGAS Vw Vc Vu p
kN kN kN
ABCP l 4 2, 6 7 151 ,60 194,67
Ap2 42,67 170,44 21 3, 11
Ap3 42,67 211 ,26 253,93
Ap4 42,67 366,35 409,02
Bp2 64, 00 l 51 , 60 21 5, 60
continua ...
38

TABELA IV.3 - Continuação

VIGAS Vw Vc Vu p
kN kN kN
B-3 32,00 1 51 , 60 1 83 , 6O
C-2 42,67 143,10 185,77
C-3 42,67 160,24 202,91

IV.3.3 - Verificação das Vigas ao Momento Fletor

A armadura longitudinal de flexão, 24q,5/8" foi


obtida por tentativas, e usando-se os diagramas de interação
17
adimensionais de 1 1 verificou-se qual seria o momento ultimo
nas condiç6es de projeto por ela resistido (Mup).

Adotou-se como coeficiente de segurança do en-


saio, isto e, a margem de segurança de que a ruptura ocorreria
por efeito do cortante, ã relação entre o momento ultimo resis-
tido pela seção transversal nas condiç6es de projeto e o momen-
to mãximo correspondente ao cortante ultima nas condiç6es de
projeto (Mvupl· Na tabela IV.4 encontram-se os valores dos mo-
mentos ultimas para todas as vigas.
39

TABELA IV.4 - Valores dos momentos Gltimos nas condições de


projeto e dos coeficientes de segurança do ensaio

VIGAS Mup MÓ u p Mup /M vu p


kNm kNm
ABC-1 320,28 204 ,40 l , 57
A-2 320,28 186,47 l , 72
A-3 320,28 177,75 l , 80
A-4 320,28 21 4, 74 l , 49
B-2 320,28 226,38 l , 4l
B-3 320,28 192,78 l , 67
C-2 276,32 195,06 l ,42
C-3 367,38 213,06 l , 72

Para proporcionar ancoragem suficiente ã armadura


longitudinal, cada viga foi executada com um comprimento exce-
dente alem dos apoios de 600 mm, e o tipo de ancoragem escolhi-
do foi a ancoragem reta para todas as barras longitudinais.
40

CAPTTULO V

ANALISE DOS RESULTADOS

V.1 - CARGAS DE RUPTURA

Foi observado nos ensaios que numa determinada


etapa de carregamento ocorria um desequilibrio entre as cargas
dos macacos, isto e, para um mesmo incremento de deslocamento,
a carga de um dos macacos continuava a aumentar, enquanto a do
outro diminuía. Definiu-se então, como carga de ruptura, ao
maior carregamento que era possivel aplicar-se sobre a viga sem
que ocorresse o desequi11brio das cargas, e considerou-se que a
ruptura da viga ocorria no lado em que era registrada a queda
da carga do macaco.

Por falta de energia elétrica o ensaio da viga


C-2 foi interrompido durante alguns instantes, quando a car1a
aplicada sobre a mesma era de 120 kN, em cada macaco. O ensaio
da viga A-3 foi interrompido, durante alguns dias, para reforço
do quadro de ensaios, pois quando a carga sobre a viga era de
120 kN, em cada macaco, o quadro de ensaio apresentou sinais vi
siveis de instabilidade.

Na tabela V. 1 sao apresentadas as cargas de rupt~


ra ou cargas ~ltimas (Pu~l dos modelos ensaiados.
41

TABELA V.1 - Valores das cargas Gltima (Puel

GRUPOS VIGAS Pue


kN
ABC-1 201
A-2 270
A
A-3 290
A-4 494
ABC-1 2 01

B 8-2 270
8-3 190
ABC-1 201

c C-2 210
C-3 21 5

V.2 - DEFORMAÇ~O ESPEClFICA DOS ESTRIBOS

Apresentam-se nas figuras a seguir o diagrama


"carga-deformação espec1fica nos estribos'' para os modelos en-
saiados. Convêm frisar que vãrios E.E.R. apresentaram leituras
instãveis, logo os diagramas apresentados sõ se referem as se-
ções cujos E.E.R. apresentaram leituras estãveis.

Os diagramas mostram que a armaçao transversal


nao e praticamente solicitada atê surgirem fissuras inclinadas
na região de cortante. Com a aparição das fissuras inclinadas
os estribos passam subitamente a ser solicitados. Logo, pelos
diagramas, podemos concluir que, antes da fissuração inclinada,
42

o aço transversal praticamente nio contribui para a resistência


ao esforço cortante, sendo este quase totalmente absorvido pelo
''concreto''. Ap5s a fissuração inclinada a armação transversal
passa a contribuir efetivamente para a resistência ao esforço
cortante.

Em todos os ensaios foi assinalado o cortante que


ocasionava o surgimento da primeira fissura inclinada, na re-
gião de cortante, que atravessava o eixo mêdio da viga (Vfiss),
estes valores são apresentados na tabela V.2.

t importante observar a quase igualdade entre os


valores dos cortantes de fissuração anotados durante os en-
saias e os pontos dos diagramas em que a armaçao transversal
passa efetivamente a trabalhar.

Nos diagramas pode-se ainda observar que conforme


diminui a relação a/d, isto ê, quanto mais a carga se aproxima
do apoio, mais tardam a surgir as fissuras inclinadas devido ao
esforço cortante, isto ê, maior ê o esforço cortante absorvido
pelo ''concreto".
43

TABELA Y.2 • Valores de Vfiss anotados durante os ensaios

GRUPOS VIGAS Vfiss


kN
ABC· l 120
A·2 150
A A·3 1 60
A·4 200
ABC·l 120
B 8·2 1 50
8·3 12O
ABC·l 120
e C·2 1 2O
C·3 150
p
(kN)

25

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FIG.: V-1 - DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA NOS ESTRIBOS

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FIG.: V-14 - DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA NOS ESTRIBOS

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58

V.3 - ROTAÇÕES NOS APOIOS

As figuras V.15, V.16 e V.17 apresentam a compar~


çao dos diagramas "carga-rotaçio nos apoios'' para vigas de um
mesmo grupo, sendo que as medidas utilizadas foram as obtidas
no clinômetro l. Dos diagramas 3 conclusões principais sao tira
das:

19) as rotações de apoio aumentam a medida que cresce o fator


a/d, ou seja, imedida que a carga se afasta do apoio
(fig. V.15).

29) o aumento da armaçao transversal em nada modifica a rotaçio


de apoio das vigas (Fig. V.16).

39) a armaçao longitudinal aumenta a rigidez das vigas, isto


i, quanto maior a armaçio longitudinal menor a rotaçio de
apoio (Fig. V.17).
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62

V.4 - FLECHAS

Apresentam-se nas figuras V.18, V.19 e V.20 a


comparaçao dos diagramas ''carga-flechas'' para vigas de um mesmo
grupo, sendo que as medidas adotadas para a comparação foram as
do ponto 5. Dos diagramas 3 conclusões principais são tiradas,
conclusões semelhantes as jã estudadas no item anterior:

19) as flechas tornam-se mais pronunciadas a medida que cresce


o fator a/d. (Fig. V.18).

29) o aumento da armaçao transversal tem muito pouca influên-


cia sobre o deslocamento vertical da viga (Fig. V.19).

39) a armaçao longitudinal aumenta a rigidez das vigas (Fig.


V.20).
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FIG.: V.19 -.- FLECHAS - VIGAS 00 GRUPO B


f(mm)
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FIG.: V.. 20 - F'LECHAS - VIGAS DO GRUPO C
f(mm)
50 100 150
66

V.5 - DEFORMAÇOES DO CONCRETO

V. 5. l - Deformação do Concreto nas Rosetas

As deformações medidas nas rosetas apresentaram


leituras profundamente instãveis devido a vãrios problemas, sen
do que o principal deles ê a curvatura da seçao transversal da
viga. Por não considerarmos as leituras obtidas confiãveis nao
apresentaremos uma anãlise da deformação do concreto das rose-
tas.

V.5.2 - Deformação do Concreto na Fibra Superior

Apresentam-se nas figuras a seguir os grãficos


''carga-deformação espec1fica do concreto'' para pontos situados
no vão de corte (entre o apoio e a carga), sendo que, como as,,
medições eram feitas em ambos os lados da peça, foi definida co
mo a deformação espec1fica num determinado ponto ã media das de
formações de ambos os lados.

As figuras V.29, V.30 e V.31 se referem a seçao


media das vigas (ponto de medida 49) e apresentam uma compara-
ção dos diagramas para vigas de um mesmo grupo.

Nas vigas curtas (a/d< 2,5) ocorre um aumento


pronunciado na resistência ao esforço cortante em razao do de-
senvolvimento de um tipo de "ação de arco" que se forma apos a
67

fissuraçio da peça. A instrumentaçio da fibra superior dentro


do via de corte nos permitiu observar um fato importante na in-
terpretação do mecanismo ''ação de arco'', o de que logo ap6s o
aparecimento da primeira fissura de cisalhamento (Vfiss) ocor-
re uma reduçio marcante no desenvolvimento das deformações do
concreto na zona comprimida 1 12 1. Nos diagramas carga - deforma-
ção do concreto das vigas A-2, A-3 e A-4 (Fiv. V.22, V.23 e
V.24) constatamos que as deformações de compressao da fibra su-
perior crescem com a carga aplicada ate a formaçâo da primeira
fissura de .cisalhamento. A partir da1, a relaçio carga-deform~
ção muda sensivelmente, isto e, com a carga aumentando a defor-
maçao diminui aproximando-se de zero, e na viga A-3 (Fig.
V.23) chega a aparecer traçâo na face comprimida da viga.
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FIG.: V·22 - DEFORMIIÇÃO DO CONCRETO - FIBRA SUPERIOR

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FIG.: V.23-DEFORMAÇÃO DO CONCRETO - FIBRA SUPERIOR

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FIG.: V_24 - DEFORMAÇÃO DO CONCRETO- FIBRA. SUPERIOR

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FIG.: V-25 DEFORMAÇÃO DO CONCRETO - FIBRA SUPERIOR

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FIG.: V-26 - DEFORMAÇÃO DO CONCRETO - FIBRA SUPERIOR

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FIG.: V-27 - DEFORMAÇÃO DO CONCRETO- FIBRA SUPERIOR

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FIG.: V-28 - DEFORMAÇAO DO CONCRETO - FIBRA SUPERIOR

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FIG.: V. 29 - DEFORMAÇÃO DO CONCRETO - FIBRA SUPERIOR


(DIAGRAMA MOMENTO - DEFORMAÇÃO ESPEci'FICA)

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49

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FIG.: V, 31 - DEFORMAÇÃO DO CONCRETO - FIBRA SUPERIOR

&(%o)
º'--------------+-------------;-------------1--------="'-'=
o
'·º 2,0 3,0
79

V.6 - DEFORMAÇAO ESPEC1FICA NA ARMADURA LONGITUDINAL

Em todas as vigas somente a barra longitudinal


inferior foi instrumentada. As figuras a seguir apresentam o
diagrama "carga-deformaçâo espec1fica no aço longitudinal'' para
todos os modelos, em que os E.E.R. apresentaram leituras estã-
veis.
p
(kN)

250

L7 L6 LS L4
200 - - - - - - - - - - - - -

150

ABC-1

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p p

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L4 L5 L6 L7
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475
825 '

FIG V. 32 - DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA NA ARMADURA LONGITUDINAL

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OL-------------t-,------------,,..~-----------==-----
0 i.oo 2,00 oo
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(kN) L2 LI L3 'L4

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200

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175
375
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670

FIG.: V. 33 - DEFORMAÇÃO ESPEc!FICA NA ARMADURA LONGITUDINAL

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FIG.: V.34 - DEFORMAÇÃO ESPECIFICA NA ARMADURA LONGITUDINAL

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º ~oo 2po 3,00
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(kN)
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FIG.: V. 35 - DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA NA ARMADURA LONGITUDINAL

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1,00 2/)0
p
(kN)

250

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'ºº
B-3

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LI L2 L3 L4

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FIG.: V-36 - DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA NA ARMADURA LONGITUDINAL

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1,00 2,00 3, O
p
(kN)

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150

'ºº C-3

- - - - - - - RUPTURA

p p

L5 L6

50

825

FIG.: V.37 - DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA NA ARMADURA LONGITUDINAL

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é. (%o)
o<-----------~,",o~o------------,a,""o~o----------~,".o~o~---===c
86

V.7 - CKLCULO DAS CARGAS DE RUPTURA TEDRICAS E COMPARAÇÃO COM


OS RESULTADOS EXPERIMENTAIS

V.7.1 - Considerações Iniciais

O esforço cortante resistente foi calculado de


diversas maneiras, segundo normas e recomendações existentes,
e os resultados obtidos (Vúd) foram comparados com os cortantes
de ruptura das 8 vigas, obtidos experimentalmente (Vuel·

Chama-se a atenção para o fato de que nao foram


utilizados os coeficientes de segurança das diversas normas e
que os valores adotados nos câlculos foram os valores mêdios ob
tidos experimentalmente.

2
V.7.2 - Câlculo de Vud Segundo a Norma Brasileira NB-1/78 1 1

A NB-1/78 nao trãs nenhuma referência especifica


as peças de seção circular.

Segundo a NB-1/78, a tensão convencional de cisa-


lhamento do concreto, nas peças com estribos verticais e com
bw -< 5 h, deve obedecer ao seguinte limite:

< T
wu 0,25 fcd < 4,5 MPa

A armadura transversal deve ser calculada de acor


87

do com a teoria clãssica de Morsch, com base na seguinte tensão


( em MP a) :

,d = 1 , 1 5 , wd - , c > O ( 2)

Na flexão simples

'c = 'fl I fck

'f 1 = 0,07 para pl = 0,001

'f = O, 14 para p1 = 0,015


1

interpolando-se linearmente para valores intermediãrios de pl.

Pi = menor taxa da armadura longitudinal de tração no trecho de


comprimento 20 a partir da face do apoio.

Para a situação dos ensaios, o esforço cortante


no caso de a/D< 2 pode ser reduzido multiplicando-se por a/2D,
para o cãlculo da armadura transversal.

O valor l, 15 'wd d2. equaçao (2) decorre do fato


de se ter z = 0,87 d para as vigas de seçao retangular:

vd vd vd
'od = = = 1 ,15 1 , l 5 'wd
bwz bw(0,87 d ) bw.d
88

Como para a viga se seçao circular com armadura


uniformemente distribu1da no per,rnetro não fica definido o va-
lor de~· adotou-se a seguinte expressão para o cãlculo do es-
forço cortante resistente das vigas ensaiadas:

V =
wd

Corno no coeficiente o/ 1 esta embutido um coeficien


te de segurança relativo ao concreto, Yc• utilizou-se nos cãlcu
los yc x o/l = 1,4 o/l no lugar de o/ 1 .

A armaçao longitudinal de tração foi •.considerada


igual a armaçao longitudinal total da seção transversal, logo

Note-se que, ao se tormar D no lugar de z e Ac =

rr D2 /4 ãrea da seção bruta de concreto, tanto o esforço cortan-


te resistido pelos estribos quanto o esforço cortante absorvido
pelo concreto foram superestimados.

Para a/D< 2 (carga prÕxima ao apoio) fez-se a


correçao
89

TABELA V.3 - Valores de Vud segundo a NB-1/78

Vwd
VIGAS a /2D kN · · VkN d Vud
kN
Vue
kN Vue 1 Vud
ABC-1 - 67 l 26 193 2 Ol l , 04

A-2 - 67 137 204 270 l , 32


A-3 0,875 67 137 233 290 l , 24
A-4 0,655 67 l 41 318 4 94 l , 56
B.; 2 - l 01 l 29 230 270 l ,l7

B-3 - 50 14 l 1i l 91 l 90 0,99
C-2 - 67 l 2 9 1 l 96 21 O l , O7
1
C-3 - 67 l 29 f 196 21 5 l ,l o

3
V.7.3 - Cãlculo de Vud Segundo a Norma CEB-F!P/78 J J

A norma CEB-FIP/78 propoe dois mêtodos para o cãl


culo do esforço cortante resistente.

a) Mêtodo Standard

= 0,30 fcd bw d (esmagamento de biela)

= Vwd+ Vc d (escoamento dos estribos)


.

Asw
vwd = 0,9 d f ywd (estribos verticais)
s

Vcd = 2, 5 T Rd
bw d = constante
90
F

2d
Para a/d< 2, Vcd= 2,5 TRd bw d
a

De acordo com o proposto no anexo V do ''Bulletin


d'Information n9 137" do CEB (1980) l"I, adotou-se, para seçao
circular, a seção retangular equivalente (be, de):

be = 0,9 D

de= 0,45 D+ 0,64 {d - Q)


2
o .,,

Nas relações a/d e 2d/a manteve-


se o valor original de d= 370
FIG.V-38 1)1111

Adotou-se ainda:

fywd = 360 MPa (limite para barras lisas)

TRd = 0,25 . fctm

b) Método Refinado

O método refinado permite a escolha de um ângulo


de inclinação das fissuras de cortante, 0, diferente de 45°.
91

Vud2VRd 2 = 0,30 fcd. bw. d. sen 2 0 (esmaga.mento da biela)

= Vwd+ Vc d (escoamento dos estribos)


.

Asw
. 0,9 d . fywd . cotg 0 (estribos verticais)
s

3/5 < cotg 0 < 5/3 ou 31° < 0 < 59°

Vcd = 2,5 'Rd . bw. d para Vud < 2,5 'Rd . bw. d

para Vud > 7,5 'Rd . bw. d

com interpolação linear para valores intermediãrios de Vud' re-


sultando

= 2,5 'Rd . bw. d - =

para a/d<-
2, Vc d pode ser multiplicado p o r ~ . Nesse caso,
a
para 2,5 'Rd . bw. d 2 Vud 2 7,5 'Rd . bw. d resulta

2d/a
= (7,5 'Rd bw d - vwd) 2
+ 2d/a

Os valores de bw' d, fywd' fcd e 'Rd foram os ado


tados no Mêtodo Standard.

Adotou-se ainda cotg 0 = 5/3, que corresponde apr~


ximadamente aos valores de 0 observados nos ensaios (entre 30 e
92

35°).

TABELA V.4 - Valor~s de Vud segundo a Norma CEB-FIP/78

VIGAS MÉTODOS 2d/a Vwd Vcd Vu d Vue Vu e/ Vu d


kN kN kN kN
ABC~l 1
s - 40 l 60 200 201
1
1 , Ol
' R 67 138 205 0,98
l
A-2
1
1 s - 40 179 219 '
270 l , 23
1

R 67 1 57 224 l , 21

A-3
!
s l ; O6 40 l 90 23 O 290 l , 26
R 67 l 63 230 l , 26

A-4 s l,41 40 253 293 494 l , 69


R 67 195 262 l , 89

B-2 :I
s - 60 l 60 220 270 l , 23
:1
R l 00 126 226 l ,l9
i

B-3
'1 s - 30 179 209 190 0,91
:'1
1
R 50 l 63 213 0,89
(

C-2
',' s - 40 l 60 200 21 O l , O5
i
R 67 138 205 l , O2
i
C-3 s - 40 l 60 200 21 5
1 ,,0 8
1

R 67 138 205 l , O5
1

(S) método standard


(R) método refinado
93

V.7.4 - Ciltul6 de yud Segund6 ·~ C6missa6 ACI-ASCE 426 1·1

De acordo com a Comissao ACI-ASCE 426, tem-se:

V =
wd

{Forças em MN, areas em m2 , tensões em MPa e dimensões lineares


em m).

Me V sao o momento fletor e o esforço cortante


atuantes na seçao transversal onde se esteja fazendo a verifica
çao da resistência da viga.

M. J. Faradji Capon e R. Diaz de Cossio 1' I suge-


rem que se tome para as vigas de seçao transversal circular com
armadura uniformemente distribuida no perimetro:

d =D= diâmetro da seçao transversal da viga

Asl =areada armadura longitudinal total

bwd = Acd= ~D 2 /4 =areada seçao transversal da viga


94

Sugerem ainda que a verificação seja feita na se-


çao transversal situada a um diâmetro do ponto de aplicação da
carga concentrada (x = a-D). Foram feitas verificaç5es na seçao
indicada .e em tris outras seç5es: seção de aplicação da carga
concentrada (x = a), meio do vão de cortante (x = a/2) e seçao
a um diâmetro da face de apoio (x = 0,1 m + D).

TABELA V.5 - Valores de Vud segundo a Comissão ACI-ASCE 426

VIGAS SEÇÕES Vd /M Vwd Vcd Vud Vue


kN kN kN Vue 1 Vud
X = a 0,381 133 200 1 , 00

X = a-D O, 61 5 1 52 21 9 O, 91
ABC-1 67 201
X = a/2 0,762 1 64 231 0,87
X = O, 1 m+D 0,80 1 67 234 0,86
X = a 0,457 149 21 6 1 , 25
X = a-D 0,842 1 81 24 8 1 , 09
A-2 67 270
X = a/2 0,914 187 254 1 , O6

X = O, 1 m+D 0,80 178 24 5 1 , 1O

X = a O, 5 71 1 59 226 1 , 28

X = a-D 1 , 3 33 221 288 1 , 00


A-3 X = a/2 1 , 143 67 205 272 290 1 , O6

X = O, 1 m+D 0,800 1 78 24 5 .
1 , 18

Continua ...
95

TABELA V.5 - Continuaçio

VIGAS SEÇÕES Vd/M ~Wd


N ~ fid Vud
HI
Vue
kN vue 1 vud
X ;
a 0,762 1 77 244 2,02
X ;
a-D 3,200 375 442 l ,ll
A-4 67 494
X ;
a/2 l , 5 24 239 306 l , 61
X ;
O, l m+ D 0,800 180 24 7 2,00
X ;
a O, 38 l 136 237 l ,l4
X ;
a-D O, 61 5 l 55 2 56 l , O5
B-2 1 Ol 270
X ;
a/2 0,765 l 67 268 l , oo

X ;
O, lm+D 0,800 l 70 271 0,99
X ; a 0,381 146 196 0,97
X ;
a-D O, 61 5 l 65 21 5 0,88
B-3 50 l 9O
X ;
a/2 0,762 l 77 227 0,83
X ;
O, l m+D 0,800 180 230 0,82
X ;
a 0,381 l 31 198 l ·' O6
X ;
a-D O, 61 5 147 214 0,98
C-2 67 210
X ;
a/2 0,762 l 57 224 0,93
X ;
O, lm+D 0,800 l 60 227 0,92
X ; a 0,381 l 41 208 l , 03
X ;
a-D O, 61 5 67 l 64 231 21 5 0,93
C-3
X ;
a/2 0,762 178 24 5 0,87
X ;
O, l m+D 0,800 l 81 248 0,86
96

V. 7. 5 - Cãl culo de Vud Segundo a Norm<1 AC!. 318)77 l6 I

O cãlculo de Vud segundo a Norma AC! 318/77 ê qu!


se idêntico ao cãlculo segundo a Comissão AC!-ASCE 426. As dife
renças sao que a Norma AC! 318/77 recomenda a substituição de
~w por Q, e diz que i não precisa ser menor do que a distância
da fibra comprimida extrema ao centro de gravidade da armadura
longitudinal colocada na metade oposta da seção circular, ou,
com a notação do CEB:

de~ 0,5 D+ 0,64 (d - D/2) e recomenda ainda que nao se deve


tomar V.d > 1.
M

Fez-se o câlculo de Vud nas mesmas 4 seçoes do


item anterior.
97

TABELA V.6 ~ Valores de Vud segundo a Norma ACI 318/77

Vud Vud
.
VIGAS SEÇÕES Vd/M Vcd Vue
kN · kN kN kN Vue 1Vud
X = a 0,295 l 25 l 77 l ;l 3
X = a-D 0,477 139 l 91 l , O5
ABC-1 52 2 Ol
X = a/2 0,591 148 200 1 , OO
X = O, 1m+ D 0,620 l 51 203 0,99
X = a 0,354 139 l 91 1 , 41
X = a-D O, 6 53 l 63 21 5 l , 25
A-2 52 270
X = a/2 0,709 l 68 220 1 , 22
X = O, lm+D 0,620 1 61 213 1 , 26
X = a 0,443 147 1 99 1,45
X = a-D 1 , OOO 1 91 243 1 , 19
A-3 52 290
X = a/2 0,886 1 82 234 l , 24
X = O,lm+D 0,620 1 61 21 3 l , 36

X = a O, 5 91 1 61 21 3 2,32
X = a-D 1 , 000 l 94 246 2,00
A-4 52 494
X = a/2 l , ooo 194 246 2,00
X = O, 1 m+D 0,620 l 63 215 2,29
X = a O, 2 9 5 128 206 1 , 31

B-2 X = a-D O, 4 7 7 78 142 220 1 , 22


270
X = a/2 0,591 l 51 229 l , 18
X = O, lm+D 0,620 l 54 232 1 , 16
X = a 0,295 13 7 1 76 1 , 08

B-3
X
- a-D
= O,4 77 l 52 l 9, l 0,Q9
- ..
-·o, 5·9T 39 Tôl .... · ·zero · 190
X = a.12 O, 9 5 .
X = 0,lm+D 0,620 l 63 202 0,94
continua ...
98

TABELA V.6 - Continuação

Vcd Vud
VIGAS SEÇÕES Vd/M ~~d kN kN
Vue
kN Vue 1Vud
X =a 0,295 124 l 76 - l ll 9
X = a-D 0,477 l 36 188 l ,l l
C-2 52 21 O
X = a/2 O, 591 144 l 96 l , O7
"
X = O, l m+D 0,620 145 l 97 l , O7
X =a 0,295 l 32 l 84 l ,l 6
X = a-D 0,477 149 2 01 l , O7
C-3 52 2J:5
X = a/2 O, 591 l 59 21 l l , O2
X = O, l m+D 0,620 l 62 214 l 'o o

de - 310 mm

V.7.6 - Comparação Entre os Processos de Cãlculo de Vud

A comparaçao entre os cortantes ultimes experime~


tais (Vue) com os cortantes ultimes teõricos (Vud) obtidos se-
gundo as diversas Normas e Recomendações estudadas nos itens an
teriores estã resumida na tabela V.7. A tabela V.8 mostra are-
lação entre Vcd (parcela do esforço cortante ''absorvida pelo
concreto") obtida segundo os diversos processos de cãlculo e o
esforço cortante de ruptura atingido nos ensaios (Vue), assim
como, a tabela V.9 mostra a relação entre Vcd e o cortante ex-
perimental correspondente ao aparecimento da primeira fissura
inclinada que atinge o eixo mêdio da viga, dentro do vão de
corte (Vfissl·
99

Os diversos processos de cãlculo de V


. ud utiliza-
dos nos itens anteriores enquadram-se no conjunto de "teorias
aditivas" de resistência ao esforço cortante, ou seja, V
ud
=

Vwd+ Vc dº

Um ponto comum as normas NB-1/78, CEB-FIP/78 (Mê-


todo Standard) e ACI 318/77 ê o cãlculo da parcela Vud de acor-
do com a analogia da treliça de Morsch clãssica (B = 45º), sen-
do que a ACI 318/77 toma d no lugar dez. Na norma CEB-FIP/78
(Mêtodo Refinado) adota-se uma treliça com B variãvel
(3/5 < cotg B 2 5/3), mas não existe ali um critêrio explicito
para a escolha de e.

Quanto a parcela Vcd' que engloba diversos efei-


tos (ver Capitulo III) apenas as normas NB-1/78 e ACI 318/77 le
vam em conta a influência da percentagem geomêtrica da armadura
longitudinal.

A ACI 318/77 ê a unica das normas estudadas que


ê capaz de dimensionar vãrias seções diferentes, dentro do vao
de corte, pois em suas equações ela leva em conta a influência,
no dimensionamento de uma seção, da relação entre o cortante e
o momento que atuam na seção considerada.

Uma boa forma de comparar entre si os diversos


processos de cãlculo ê traçar o diagrama de Tud/fccm = Vud/
bw d fccm em função de w
w s fccm' cuja lei a va-
l DO

riação de acordo com cada processo de c~lculo de Vud e mostrada


a seguir:

a) NB-1/78
(modificada+ z =De bw d= 1r0 2 /4)

'ud '!'. l I f_. cem 4 4' 5 l '4


= + W < 0,25 < X
w
1T
fccm

(O limite absoluto de 4,5 MPa foi multiplicado por yc = 1,4 pa-

ra eliminar este fator, implicito na Norma).

Para o caso particular de fccm = 30 MPa e '!'


1 =
0,14 x 1,4 = 0,196 resulta:

= 0,036 + i w
w
< 0,21
1T

b) CEB-FIP/78 (Método Standard)

+ 0,9 w < 0,30


w

Para o caso particular de fccm = 30 MPa e fctm =


2,60 MPa temos:

= 0,054 + 0,9 ww < 0,30


l ol

c) CEB-FJP/68 tM~todo Refinado)

T Rd
= 2,5 < 0,30 sen28
fccm fccm

T Rd
= 2,5 + 0,6 ww cotg e< 0,30 sen28

para 2,5 TRd bw d< Vud < 7,5 TRd bw d

= 0,9 ww cotg e< 0,30 sen28

Para o caso particular de fccm = 30 MPa e fctm =


2,60 MPa resulta:

= 0,054 < 0,30 sen28

= O, O54 + O, 6 ww cotg e< 0,30 sen28


l 02

para 0,054
. . < Tu d/f cem < 0,163

= 0,9 ww cotg e< 0,30 sen28

Traçaremos os diagramas correspondentes a e= 45°


e e= 31°

d) ACI 318/77

V<l
Como Vcd depende de pl e - tomamos o valor limi
M

te de Ve d= 0,29 /f"'b
e w
d, e, para o caso particular de f'e =

fccm = 30 MPa, sendo Vud 2 0,96 ~bw d, temos

= 0,053 + ww < 0,175

A figura V.39 mostra os diagramas traçados com as


expressoes acima sem as correçoes para cargas prõximas aos
apoids que as Normas NB-1/78 e CEB-FIP/78 permitem ·(a/d < 2),
e a figura V.40 nos dão grau de influência das variãveis prin-
cipais sobre o termo Tue/fccm·
103

A tabela V.10 nos fornece os valores de 'ue' as-


sim como os valores limites de, u d' segundo os diversos
.
proces-
sos de cãlculos analisados nos itens anteriores, e a tabela
V.11 nos fornece a relação entre a ãrea real da seção transver-
sal (Ac)' e as ãreas das seções transversais addtadas, pelas
diversas Normas e recomendações estudadas (Acd)' ou melhor,
ãreas equivalentes a bw d.
TABELA v.·7 - Esforços cortantes de ruptura experimentais, comparados com valores te6ricos

Vue/Vud
vue AC! 318/77 tVALORES 6ÜPERIORES1
VIGAS ( kN) CEB-FIP/78 CEB-FIP/78 COMISSAO ACI-ASCE 426
NB-1 /78 STANDARD REFINADO X = a X = a-D X = a/2 X = 0,lm+D

1,l 3 l , O5 l , oo 0,99
ABC~l 201 l , 04 l , ol d, 98
l , oo 0,91 0,87 0,86
1 , 41 1 , 25 1 , 22 l , 26
A-2 270 l , 32 1 , 23 l , 21
1 , 25 1 l , 09 1 , O6 1ll O
l , 45 1 , 19 1 , 24 1 , 36
A-3 290 l , 24 l , 26 l , 26
l,28 1 , OO l , O6 1,l 8
2,32 2,00 2,00 2,29
A-4 494 l , 56 l , 69 1 , 89
2,02 1 , 1l 1 , 61 2,00
1 , 31 l , 22 1, l 8 l ,l6
B-2 270 l,l7 l , 23 l ,l9
l , 14 1 , O5 l 'o o 0,99
l , 08 0,99 0,95 0,94
B-3 190 0,99 0,91 0,89
O,9 7 0,88 0,83 0,82
1,l9 1, l l l , O7 l , O6
C-2 210 l, 07 l , 05 l , O2
l ,.o 6 O, 98 0,93 0,92
1 , 16 1 , O7 l , 02 1 , OO
C-3 21 5 l 'lo l , 08 1 , O5
.. l,03 0,93 0,87 0,86
TABELA V.8 - Relaçio entre a ''contribuiçio do concreto'' te6rica e o esforço cortante de ruptura

Vcd/Vue
vue AC! 318/77 Í VALUKES SUPEKIUIH:.S J
VIGAS ( kN) CEB-FIP/78 CEB-FIP/78 COMISSAO ACI-ASCE 426 .
NB-1 /78 STANDARD REFINADO X = a X= a-D X= a/2 X = 0, 1 m+ D

O, 63 , O, 62 0,69 0,74 O, 7 5
ABC-1 201 0,80 O, 69
b,66 0,76 0,82 0,83
O, 5 l 0,60 0,62 O, 60
A-2 270 O, 51 0,66 0,58
0,55 O, 67 0,69 0,66
O, 51 0,66 0,63 0,56
A-3 290 O, 54 0,66 0,56
0,55 0,76 0,71 O, 61 o
<.n
0,33 0,39 0,39 0,33
A-4 494 0,44 O, 51 0,39
0,36 O, 7 6 O,48 0,36

2 7,0 D, 4 7 0,53 0,56 0,57


B-2 O, 48 0,59 0,47
0,50 0,57 0,62 0,63
0,72 0,80 0,85 0,86
B-3 190 0,74 0,94 0,86
0,77 0,87 0,93 0,95
O, 5'J 0,65 O, 69 0,69
C-2 21 O 0,62 0,76 0,66
O, 62 .. 0,70 0,75 0,76

0,66 O, 61 0,69 0,74 0,75


C-3 215 0,60 0,74
0,66 0,76 0,83 0,84
TABELA V.9 - Relação entre o . ,esforço cortante experimental correspondente ao aparecimento da
primeira fissura inclinada~ a parcela do esforço cortante ''absorvida pelo concre-
to 11

vf.l s s /Vcd

VIGAS fiss ALI-318/// iVALORES SUPER!UKt.:C,J
( k N) CEB-FIP/78 CEB-FIP/78 COMISSAO ACI-ASCE 426
NB-1/78 STANDARD REFINADO X = a x = a-D X= a/2 x = 0,lm+D
0,96 0,86 O, 81 0,79
AB C-1 l 2O 0,95 0,75 0,87
0,90 0,79 0,73 0,72
l , 08 0,92 0,89 0,93
A-2 150 l , 09 0,84 0,96
l ' ol 0,83 0,80 0,84
1 , 09 0,84 0,88 0,99
A-3 160 l , O2 0,84 0,98
l ' ol 0,72 0,78 O, 9 O

l , O3 l , 24 l,03 l , O3 l , 23
A-4 200 0,93 0,79
l ,l3 0,53 0,84 l'll
1, l 7 l , O6 0,99 (!),97
B-2 l 5O l , 16 0,94 l ,l9
l 'lo 0,97 0,90 0,88
0,88 0,79 O, 7 5 0,74
B-3 120 0,85 0,67 0,74
0,82 0,73 0,68 O, 6 7

C-2 0,75 0,87 9,97 0,88 0,83 0,83


120 0,93
0,92 0,82 0,76 O, 7 5
l ,l 4 l , O7 0,94 0,93
C-3 150 lJ , l 6 0,94 l , 09
l , O6 0,91 0,84 0,83
TABELA V.10 - Valores de Tue e de Tud limites

Tue (MPa) Tud LIMITE (MPa)


NB-1/78 CEB-FIP/78 CEB-FIP/78 AC! 318/77 NB-1/78 CEB-FIP/78 CEB-FIP/78 AC! 318/77
(SUGEST/10) STANDARD REFINADO STANDARD REFINADO*
ABC-1 l , 6O l , 93 l , 93 l , 62 6, 3 O 7,77 6,86 4,88
A-2 2, l 5 2,59 2,59 2, l 8 6,30 9,39 8,29 5,37
A-3 2 , 31 2,78 2,78 2,34 6,30 9, 3 9 8,29 5,37
A-4 3,93 4 , 73 4, 73 3,98 6,30 9, 81 8,66 5,49
8-2 2, l 5 2,59 2, 59 2, l 8 6,30 8,25 7,28 5,03
8-3 l , 51 l , 82 l , 82 l , 53 6, 3 o· 9 , 81 8,66 5 ,4 9 o
"
C-2 l , 67 2, Ol 2, Ol l , 69 6,30 8,25 7 , 28 5,03
C-3 l , 71 2,06 2,06 l , 73 6 ,30 8,25 7,28 5,03

* Valores de Tud limite calculados para e= 31°, pois para e= 45°, Tud limite (Standard)= Tud
limite (Refinado)
108

TABELA V.11 - Valores da relação A d/A


e e

Acd m2 Acd/Ac
NB-1/78
{SUGESTlíO) 0,1257 l 'o o

CEB-FIP/78 O, l 04 4 0,83
Comissão*
ACI-ASCE 426 0,1257 l , 00

ACI-318/77 0,1240 0,98

1
* segundo sugestão de 1 1
X,
fccm

o,

0,4

CES- FIP/78 STANDARD


0,3-

CEB-FIP/78

NB-1 / 78

ACl-!18/77

OBS.: fccm, 30 M Pa
º·'

FIG V-39 - Júd/fccm EM FUNÇÃO DE t.Jw,SEGUNDO DIVERSOS CRITÉRIOS


DE CALCULO

º0~ - - - - - - - - - - - - +0.1, - - - - - - - - - - - - - - +
0,2
- c - - - - - - - - - - - -O,!+ - - - - - -
7ut
fccrn
(IO

10,00

• B· 2
,, /
7,0
,, /

0,00

a/O
2,0
'·º 3,0
WL
6,0 7,0 e,o ( 10·2)

Ww
2,0 (I0-2)
'·º
FIG.: V-40-7ue EM FUNÇÃO DAS VARIÁVEIS PRINCIPAIS
lll

.. ·rruLO VI.
CAP

CONCLUSOES

Do exposto anteriormente pode-se concluir que:

a) A formulação apresentada pela Norma Brasileira NB-1/78 mos-


trou-se adequada na verificação da resistência ao esforço
cortante das vigas ensaiadas, tomando-se D no lugar dez e
nD 2 /4 no lugar de ~w~·

b) A norma CEB-FIP/78 usada com as recomendações do Anexo V do


''Bulletin d' Information n9 137'' conduziu a bons resultados
(ver tabela V.7). Não se notou diferença significativa entre
o Método Refinado e o Mêtodo Standard. O aumento da contri-
buição da armadura foi compensado pela redução da contribui-
çao do concreto. O ãngulo ~ utilizado no Método Refinado
foi definido apõs os ensaios porque não existe na Norma um
critêrio expl1cito para a escolha de e. Ressalve-se que na
Norma CEB-FIP/78 o Método Refinado e previsto para casos es-
peciais, em particular para o caso de esforço cortante e tor
ção atuando simultaneamente. Sua aplicação ao caso de esfor-
ço cortante sem torção não ê vantajosa, em relação ao Método
Standard, a nao ser para taxas mecânicas de armadura trans-
versal elevadas. Para Vud ~ 7,5 TRd bw d, por exemplo, o Me-
todo Refinado sõ conduzirã a uma economia de armadura Trans-
versal no caso de 31° ~e~ 33,4°. O grande inconveniente do
Mêtodo Refinado, a nosso ver, é a falta de um critêrio expll
11 2

cito para a fixação do ãngul6 a.

c) As recomendações da Comissão ACI-ASCE n9 426 juntamente com


as recomendações de M. J. Faradji Capon e R. Diaz de Cossio
conduziram a bons resultados, estimando corretamente o efei-
to de arco na seção indicada para verificação (x = a-d). A
adoção de nD 2 /4 no lugar de bw d parece superestimar ligeir~
mente a resistência das peças, no caso das vigas ensaiadas.

d) A Norma ACI 318/77 conduziu a bons resultados (ver tabela


V.7) para todas as seções verificadas. A nosso ver a limita-
ção M/Vd > 1 subestima o efeito de arco. De todas as Normas
estudadas foi a que conduziu aos valores mais conservativos
para a viga A~4.

e) Das 3 variãveis principais estudadas, para as vigas ensaia-


das, chegam-se ãs seguintes conclusões (ver Figura V.40):

19) a influência da posição da carga sobre a capacidade re-


sistente ao esforço cortante ê importante; a capacidade
resistente ao esforço cortante aumenta bastante para ca~
gas prõximas ao apoio, para uma relação decrescente
a/d< 2,5. Por exemplo a relação entre as cargas ultimas
d e ruptura d as v i g as A- 4 (a/ D = 1 , 31 ) e ABC - 1 ( a/ D= 2 , 63 )
e de 494/201 = 2,46.

29) t significativa, como era de se esperar, a influência da


percentagem de armadura transversal sobre a capacidade
ll3

resistente ao esforço cortante.

39) A influência da percentagem de armadura longitudinal so-


bre a capacidade resistente ao esforço cortante ê muito
menor do que a influência das outras duas variãveis, mas
das normas estudadas a ünica que no cãlculo da parcela
Vcd (ver Cap1tulo III) não leva em conta a influência da
percentagem geomêtrica de armadura longitudinal ê a nor-
ma CEB-FIP/78.

f) A figura V.39 mostra que a limitação V d


u
<
-
0,96 ;-rrc bw d
(MPa) da Norma ACI 318-77 (Vud = Vcd + Vwd) parece ser muito
rigorosa.

g) Os ensaios realizados compreenderam apenas vigas com taxa me


cânica de armadura transversal muito pequena. As conclusões
acima não devem ser extrapoladas para situações diferentes
dos ensaios.

h) Chamamos a atenção para o .fato de que toda a anãlise dos re-


sultados se baseou nos parâmetros obtidos nos ensaios, isto
ê, os coeficientes de segurança das diversas normas estuda-
das nao foram levados em conta nos estudos efetuados. Pode
ser que com a aplicação dos critêrios de segurança, normas
que eram aparentemente menos conservadores venham a se tor-
nar mais conservadoras.
114

i) Q numero de ensaios conhecidos sobre a ruptura por esforço


cortante em peças de concreto armado de reação transversal
circular, com armadura longitudinal uniformemente distribu1-
da no per1metro, e ainda muito pequeno para que se possam
tirar conclusões definitivas sobre o assunto, tal e o n~mero
de parâmetros que podem influenciar na capacidade de resis-
tência de tais peça. t recomendâvel, portanto, que sejam efe
tuados mais ensaios e que sejam estudadas as influencias de
parâmetros como a presença do esforço normal, a reversibili-
dade do carregamento, a limitação pela resistência ã flexão,
o caso de seções anelares e vãrios outros.
11 5

APÊNDICE

ILUSTRAÇÕES FOTOGR~FICAS
Foto 1 - Vista geral da armaçao

Foto 2 - Detalhe da instrumentação dos estribos


......

Foto 3 - Viga ABC-1 - Etapa intermediaria de carga

.,

.,
-----~
~-- -~

Foto 4 - Viga ABC-1 - Aspecto da ruptura


Foto 5 - Viga ABC-1 - Aspecto da ruptura

.,

Foto 6 - Viga ABC-1 - Aspecto da ruptura


----- --- ----

Foto 7 - Viga A-2 - Etapa intermediaria de carga


-
>

Foto 8 - Viga A-2 - Fissuração na parte superior


Foto 9 - Viga A-2 - Aspecto da ruptura

•••• ,,
'•
.

,, .

Foto 10 - Viga A-2 - Aspecto da ruptura


Foto 11 - Vista geral do ensaio

Foto 12 - Viga A-3 - Aspecto da ruptura


Foto 13 - Viga A-4 - Etapa intermediária de carga

Foto 14 - Viga A-4 - Aspecto da ruptura


Foto 15 - Viga B-3 - Aspecto da ruptura

Foto 16 - Viga B-3 - Aspecto da ruptura


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:'t

Foto 17 - Viga C-2 - Aspecto da ruptura Foto 18 - Viga C,2 • Aspecto da ruptura
Foto 19 - Viga C-3 - Inicio da ruptura (ladó direito)

Foto 20 - Viga C-3 - Aspecto geral da ruptura


~·.

Foto 21 - Viga C-3 - Detalhe da ruptura (lado esquerdo}

l~ffi/J~.~:r:.-
'
••
--

--'
'
-

Foto 22 - Viga C-3 - Detalhe da ruptura (lado direito)


l 27

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