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Introdução

Força e movimento
Na História da Ciência, existiram muitas discussões sobre o movimento e sua
relação com a força. Hoje compreendemos que a força está relacionada com a
variação da velocidade.
Ao longo da história, grandes estudiosos voltaram-se para a compressão da
relação entre força e movimento
As explicações sobre os fenômenos da natureza ocorrem mediante o
entendimento que temos a respeito daquilo que observamos. Muitas teorias
dadas como corretas no passado foram posteriormente reelaboradas, pois as
verdades científicas são datadas e dependem da própria ciência para serem
validadas e/ou refutadas. Assim aconteceu com as ideias relacionadas com
a força e movimento.

A relação entre força e movimento gerou inúmeras discussões na História da


Ciência e foi foco da atenção de muitos estudiosos, como Aristóteles e Galileu
Galilei.
Para Aristóteles, a força estava vinculada à existência da velocidade. Era
impossível, segundo ele, a existência de um movimento em que não houvesse
a atuação contínua de uma força. Os movimentos, segundo a ótica aristotélica,
podem ser naturais, quando o corpo busca seu lugar natural no universo
(hipótese utilizada para a explicação da queda dos corpos), e violentos, quando
os corpos são afastados de seu local de origem mediante a aplicação de uma
força. Em sua obra intitulada Mecânica, Aristóteles afirmou que um corpo em
movimento só chegaria à imobilidade se a força que atua sobre ele deixasse de
agir. Portanto, podemos entender que, de acordo com essa visão, só existe
velocidade se existir uma força.
No século XIV, o padre francês Jean Buridan propôs uma nova explicação para
a questão dos movimentos, introduzindo o conceito de ímpeto. Para Buridan,
uma força aplicada a um objeto transfere para ele um ímpeto. Assim, a
velocidade dura enquanto o ímpeto da força existir.
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A clareza nas explicações da questão dos movimentos começou a surgir com
Galileu Galilei no século XVII. Para Galileu, um objeto em movimento, após ser
impulsionado por uma força, só para em razão da ação de forças externas,
como o atrito. Caso existisse a possibilidade de eliminar totalmente o atrito, o
corpo ficaria em movimento perpétuo sem a ação de forças sobre ele. Para
Galileu, as forças não estão relacionadas com a velocidade em si, mas com a
sua variação.
O filósofo René Descartes, contemporâneo de Galileu, percebeu que a
trajetória retilínea é consequência da falta da aplicação de uma força e afirmou
que o movimento pode ocorrer sem a ação de forças para quaisquer corpos,
inclusive os corpos celestes.
No século XVII, Isaac Newton publicou a obra Princípios Matemáticos da
Filosofia Natural, em que o conceito de inércia foi exposto e a relação entre
força e movimento esclarecida. Newton escreveu:
“Uma força imprimida é uma ação exercida sobre um corpo a fim de modificar o
seu estado, seja de repouso ou de movimento uniforme para a frente em linha
reta.
Essa força consiste somente na ação; e não mais permanece no corpo quando
a ação termina...”
Concluímos que as forças podem atuar sobre os corpos aumentando ou
diminuindo a sua velocidade. No caso do movimento retilíneo uniforme, a
velocidade de um móvel é mantida sem a ação de forças externas.
DESENVOLVIMENTO
Aristóteles acreditava que a força e o movimento estavam vinculados à
existência da velocidade. Sendo assim, era impossível existir um movimento
sem incidência contínua de uma força.
Concebia ainda que os movimentos podiam ser naturais. Enquanto o corpo
busca seu lugar no universo de forma natural, ou violenta, quando são
afastados de seu local através da aplicação da força.
Segundo Aristóteles, um corpo em movimento somente ficaria imóvel se a força
atuante sobre ele deixasse de agir. Esse conceito é apresentado em sua obra
“Mecânica”.
Atrito e movimento
Por sua vez, Galileu Galilei acreditava que um objeto, quando em movimento, e
impulsionado por sua força, somente para pela ação de forças externas, como
por exemplo, com o atrito.
Segundo ele, se o atrito fosse eliminado, o corpo ficaria em movimento
permanente, sem ação de forças sobre ele. Desta forma, Galileu defendia que
as forças estão relacionadas à variação da velocidade.
Por sua vez, René Descartes, em seus estudos, verificou que a trajetória
retilínea ocorre pela falta da aplicação de uma força. Ele afirmou que o
movimento pode ocorrer sem a ação de forças.
Jean Buridan introduziu, no século XIV, um novo conceito aos estudos, o de
ímpeto. Para ele uma força quando aplicada a um objeto transfere para ele um
ímpeto. Em resumo, a velocidade dura enquanto o ímpeto da força existir.
No entanto, foi Isaac Newton em sua obra “Princípios Matemáticos da Filosofia
Natural”, que introduziu ao estudo da força e movimento o conceito de inércia.
Ele chegou à conclusão de que as forças podem atuar sobre corpos,
aumentando ou diminuindo sua
A resposta correta é a letra “a”, pois de acordo com o princípio da inércia, a
tendência de corpos em movimento retilíneo uniforme é manter-se em
movimento. Quando o skate para, o corpo do garoto, por inércia, mantém seu
movimento.
2. (PUC-MG) Sendo o somatório das forças externas sobre um sistema de
partículas de massa constante zero, é CORRETO afirmar ser constante
a:
a) energia potencial do sistema.
b) energia mecânica do sistema.
c) temperatura do sistema.
d) quantidade de movimento do sistema.
e) entropia do sistema.
Resposta correta é a letra “d”, uma vez que, se o somatório das forças externas
atuantes sobre o sistema é nulo, a velocidade do sistema é constante.
Dicas Enem
Os principais conceitos estudados no passado sobre força e movimento
continuam sendo muito cobrados em provas e avaliações do Enem

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