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A respiração, a fotossíntese e a transpiração envolvem trocas gasosas

Constituição de um estoma

Estoma
Vista superficial Corte transversal)
A abertura e o fecho dos estomas estão relacionados com o conteúdo em água das células
estomáticas.

Influência da pressão de turgescência na abertura dos estomas


A abertura e o fecho dos estomas estão relacionados com o conteúdo em água das células
estomáticas.

Disposição das microfibrilas de celulose nas células

As microfibrilas de celulose provocam o afastamento das células estomáticas (quando


túrgidas), aumentando a abertura dos ostíolos. Esta característica peculiar permite às células
estomáticas abrir ou fechar o estoma, de acordo com o seu grau de turgescência.
Microfotografias de estomas
O estado de turgescência

das células de guarda

determina o grau de

abertura dos estomas.


Estomas

□ As paredes celulares que rodeiam a abertura do estoma (ostíolo) são mais espessas
que as paredes que contactam com as outras células da epiderme.
As zonas mais finas das paredes das células de guarda têm maior elasticidade que as
zonas de maior espessura, o que lhes permite abrir e fechar o estoma de acordo com o
seu grau de turgescência.
Funcionamento dos estomas

□ A água entra nas células de guarda


por osmose Célula fica túrgida

água exerce pressão sobre a parede


celular - pressão de turgescência

região delgada da parede da célula de


guarda deforma-se mais facilmente,
distendendo-se mais do que a zona
espessa ostíolo abre.
Funcionamento dos estomas

□ A água sai das células de guarda por


osmose A célula fica plasmolisada
diminuição da pressão de
turgescência
o estoma recupera a sua forma
original, aproximando-se as células de
guarda ostíolo fecha.
Estomas
O transporte ativo de iões,

sobretudo do ião potássio (k+),

para o interior das células de

guarda, constitui um dos

mecanismos mais aceite para

explicar as variações na pressão de

turgescência dessas células.


Apesar de ser muito importante na

regulação da abertura e do fecho dos

estomas, a concentração de iões é

apenas um dos fatores que intervêm

neste fenómeno
A diminuição da concentração em Co2

nos espaços intercelulares das células

das folhas causa a abertura dos

estomas .
Fatores que influenciam a abertura dos estomas
Fatores extrínsecos Condições ambientais Comportamento dos estomas

Intensidade de luz / alta abre

baixa fecha
Temperatura

baixa abre
Concentração de CO2

(folha) alta fecha

alta abre
Concentração de iões fecha
baixa

existente fecha
Vento
inexistente abre

aumenta abre
pH
diminui fecha
1. As células estomáticas representadas em A apresentam uma concentração em ião K+ inferior
às representadas em B.

2. Quando há um aumento da concentração de K+ nas células estomáticas, a água entra nestas


células, por osmose.
Permitir as trocas gasosas entre o organismo e o meio exterior.

O2

CO2
Superfícies respiratórias

Tegumento Brânquias

Pulmões
Traqueias
Difusão dos gases respiratórios
Trocas gasosas nos animais: movimento dos gases respiratórios (O2 e CO2),
através das superfícies respiratórias ou ao nível celular, ocorre por difusão em
meio aquoso.

Difusão dos gases respiratórios


□ Difusão direta — não há intervenção de um fluido de transporte;
os gases respiratórios difundem-se diretamente da superfície respiratória para
as células.
□ Difusão indireta — os gases respiratórios passam através da superfície
respiratória para um fluido circulante e deste para as células ou para o meio
externo.
Hematose
Designação dada às trocas de gases, na difusão indireta, que ocorre ao
nível das superfícies respiratórias ou ao nível dos tecidos.
Trocas gasosas

Pressupõem grande
proximidade entre as
células e o ambiente.

Pode ser por:

□ Difusão direta: hidra,

planária, insetos.

□ Difusão indireta:

minhoca, vertebrados.
Características das superfícies respiratórias

□ são superfícies muito finas: geralmente, apenas uma


camada de células separa o meio externo do meio interno;
□ são superfícies sempre húmidas, o que facilita a difusão
dos gases respiratórios;
□ são muito vascularizadas, para facilitar o contacto com o
fluido circulante (difusão indireta);
□ a sua morfologia permite uma grande superfície de
contacto entre o meio interno e o meio externo.

Nota: as superfícies respiratórias devem manter-se húmidas pois o O2 e o CO2


atravessam a membrana sempre dissolvidos em água.
Trocas gasosas através da superfície corporal

□ Nos animais de dimensões

reduzidas, como as hidras e as

planárias, os gases respiratórios

difundem-se diretamente através

da superfície do corpo.
Hidra Planária
□ Nos animais terrestres tem de existir

uma superfície húmida para que estes

gases se possam dissolver.


Anelídeos (Minhoca)

□ O aparecimento de um sistema circulatório aumenta a eficiência das trocas gasosas através


do tegumento.

□ Apesar de viver num ambiente terrestre, a minhoca possui uma pele húmida, devido à
existência de numerosas glândulas produtoras de muco.

□ O sistema circulatório está muito próximo da pele, o que possibilita a realização da


hematose através do tegumento, apesar das suas dimensões corporais consideráveis.

□ O oxigénio difunde-se, através da pele, para o sistema circulatório e é transportado por


este até às restantes células do corpo.
Trocas gasosas através de brânquias

Brânquias externas

Brânquias internas

Evaginações da superfície corporal agrupadas em arcos branquiais


Nos peixes ósseos, as
brânquias estão protegidas
por um opérculo.

Nos peixes cartilagíneos, as


brânquias estão
desprotegidas.
O Axolotl (Ambistoma mexicanum) é

um anfíbio que mantém brânquias

externas durante toda a sua vida.


Brânquias como superfície respiratória

Nos peixes ósseos, as brânquias (C)

dispõem-se ao longo dos arcos branquiais (B)

e estão protegidas pelo opérculo (A).


Nos peixes ósseos, as brânquias são banhadas por uma
corrente continua de água, que entra pela boca e sai pelas
fendas operculares.

O movimento de abertura e fecho da boca e dos opérculos


ajuda a esta circulação de água.
□ As brânquias ou guelras são as

superfícies respiratórios da maioria dos

animais aquáticos, que se encontram em

contacto direto com a água, e são

formados, normalmente, por evaginações*

da superfície do corpo.

* Projeções da superfície do corpo para fora.


□ Alguns animais de maiores

dimensões, como os anfíbios e

certos peixes, também possuem

hematose cutânea, para além da

hematose pulmonar ou branquial.


□ no caso das aves e dos répteis
ovíparos, os embriões
desenvolvem-se graças às trocas
gasosas efetuadas através dos
milhares de poros existentes na
superfície dos ovos.
A - Parte anterior de uma lampreia, mostrando a boca circular guarnecida por dentículos de
queratina.
B - Representação de lampreia mostrando as sete aberturas branquiais atrás da cabeça.
C - Foto de larva jovem da lampreia, o amocete, ao microscópio ótico.
D - Amocete, em corte longitudinal.
□ Nos peixes ósseos, as brânquias

são banhadas por uma corrente

contínua de água, que entra pela

boca e sai pelas fendas

operculares.

O movimento de abertura e fecho

da boca e dos opérculos ajuda a

esta circulação de água.


Mecanismo de contracorrente

Cada câmara branquial comunica


com a água por uma fenda
opercular.
Em cada câmara existem quatro
brânquias.
• As brânquias são constituídas por filamentos duplos, inseridos obliquamente em estruturas
ósseas denominadas de arcos branquiais.

• Em cada filamento existe:

• um vaso sanguíneo por onde o sangue entra na brânquia, isto é, um vaso com sangue venoso
denominado de vaso aferente.

• Um vaso sanguíneo por onde o sangue saí da brânquia, isto é, um vaso de sangue arterial
denominado de vaso eferente.
• Entre estes dois vasos existe uma rede de capilares ao nível dos quais ocorrem as trocas
gasosas.
18-03-21
• Estes capilares encontram-se numa dilatação da brânquia denominada de lamela.
Mecanismo de contracorrente
• A água entra pela boca do peixe e é levada até a câmara branquial.

• Na câmara branquial a água passa pelas lamelas em sentido contrário ao sangue.

• Assim à medida que o sangue flui através dos capilares, vai ficando cada vez mais oxigenado e
dado que circula em sentido contrário ao da água, vai contactando com água que é
sucessivamente mais rica em oxigénio.

• Este processo permite aumentar significativamente a eficiência da hematose branquial.

• O mesmo processo é aplicado às trocas gasosas de CO2.


Mecanismo de contracorrente
• O mecanismos de contracorrente permite que as trocas gasosas tenham uma eficácia de 80%.

• Este mecanismo é de extrema importância para os seres aquáticos uma vez que neste meio a

quantidade de oxigénio dissolvido é significativamente inferior ao que existe na atmosfera.


Variação da concentração de oxigénio na água e no sangue

Percentagem de
saturação da água
em oxigénio

Percentagem
de saturação
do sangue
em oxigénio

A quantidade de oxigénio na água vai diminuindo, ao mesmo tempo que vai aumentando no
sangue.
HEMATOSE BRANQUIAL Percentagem de
saturação de
oxigénio na água

Lamela branquial
Arco ósseo
Sangue
Filamento
branquial
Percentagem de
Água Água saturação de
oxigénio no sangue

O que torna as brânquias eficazes nas trocas gasosas?

Apesar de a água só possuir cerca de 3 a 5 % de oxigénio disponível (em comparação com 21 %


que existe no ar atmosférico), as brânquias são muito eficientes na realização da hematose,
porque possuem grande superfície, são bastante finas e irrigadas, e porque o sentido de
circulação da água é contrário ao sentido de circulação do sangue.
□ A existência do mecanismo de contracorrente é

muito importante, pois a quantidade de oxigénio

dissolvido na água é muito inferior ao que existe

na atmosfera.
1 Descreva o percurso realizado pela água ao longo do sistema respiratório do peixe.

A água entra pela boca, passa pelas brânquias e é expulsa pela fenda opercular.
2 Como é constituída uma
branquia?

2. As brânquias são compostas


por séries de filamentos duplos
inseridos nos arcos branquiais.
Cada filamento possui uma
dilatação muito vascularizada,
chamada lamela branquial.

3 Compare o sentido do fluxo da


água com o sentido do fluxo
sanguíneo, nos filamentos
branquiais.

3. Nos filamentos branquiais, o fluxo de água ocorre no sentido contrário ao fluxo sanguíneo.
4 Como varia a concentração de oxigénio na água, comparativamente com a percentagem de
saturação de oxigénio no sangue?
4. A quantidade de oxigénio na água vai diminuindo, ao mesmo tempo que vai aumentando no
sangue.
Trocas gasosas através de traqueias
Traqueias como superfície respiratória

Sistema traqueal do gafanhoto


Artrópodes - insetos

□ Os insetos e outros artrópodes terrestres


possuem um sistema respiratório constituído
por uma rede de traqueias, que se encontra

no interior do corpo.

□ As traqueias, subdividem-se em tubos mais


finos (traquíolas), e transportam ar
diretamente para as células do organismo,
onde decorrem as trocas gasosas (hematose
traqueal).

□ A difusão dos gases é, assim, direta.


Insetos primitivos

□ Nos insetos mais primitivos, os espiráculos

encontram-se permanentemente abertos

Insetos primitivos apterigotas


□ em espécies mais evoluídas, os espiráculos
possuem filtros, bem como estruturas
semelhantes a válvulas (os ostíolos), que

controlam o fluxo de ar.


Trocas gasosas através de pulmão

Os pulmões são os superfícies respiratórios, invaginados no interior

do corpo, mais evoluídas que existem.

Todos os vertebrados terrestres os possuem, embora se encontrem

diferentes graus de complexidade entre os diferentes grupos animais.


Existe também uma tendência evolutiva que aponta no

sentido de um aumento da superfície do epitélio

respiratório.

Bexiga natatória Alvéolos simples, em anfíbios


de dipnoico
Répteis Mamíferos
Pulmões como superfície respiratória

Tipos de pulmões nos diferentes grupos dos Vertebrados terrestres


Anfíbios Répteis Aves Mamíferos
Aves e mamíferos

As aves e os mamíferos

possuem os aparelhos
Pulmão
contendo respiratórios mais complexos,
Osso com parabrônquios
ar Sacos de ar apresentando algumas

diferenças estruturais e
Traqueia Brônquio
funcionais.
□ Para além dos pulmões, as aves possuem

sacos aéreos, localizados por todo o corpo,

que constituem reservas de ar, melhorando

assim a eficácia da ventilação.

Para além disso, estas estruturas facilitam o

voo das aves, pois tornam-nas menos densas

e contribuem para a dissipação de calor

resultante do metabolismo, sobretudo

durante o voo.
Bípede carnívoro vivia na Argentina.
Descoberto dinossauro com sistema
respiratório parecido com o das aves
“Dinopato”
SISTEMA RESPIRATÓRIO DAS AVES E DOS MAMÍFEROS

1 Compare a constituição do sistema respiratório da ave e do mamífero representados na figura.

1. Tanto a ave como o mamífero possuem pulmões; no entanto, a ave também possui sacos
aéreos.
2 Descreva o percurso efetuado pelo ar no sistema respiratório da ave.

2. O ar circula num só sentido, entrando, através da traqueia, para os sacos aéreos posteriores,
destes, passa para os pulmões e, depois, para os sacos aéreos anteriores, após o que é expulso.
SISTEMA RESPIRATÓRIO DAS AVES E DOS MAMÍFEROS

3 Indique vantagens que advenham do mecanismo de ventilação das aves.


3. Os sacos aéreos constituem reservas de ar.
Também tornam as aves menos densas, facilitando-lhes o voo.
Para além disso, contribuem para a dissipação de calor, sobretudo durante o voo.
4 Refira duas características do sistema respiratório dos mamíferos que contribuam para a
eficácia da hematose.
4. Superfície respiratória muito extensa; alvéolos altamente irrigados.
No sistema respiratório das aves, o ar circula apenas num sentido, num circuito que
passa pelos sacos aéreos posteriores, pulmões e sacos aéreos anteriores.

A hematose ocorre apenas nos pulmões, mais precisamente nos parabrônquios, que
são finos canais, abertos nas duas extremidades.
Nos sacos aéreos não ocorre hematose, mas estas estruturas mantêm o ar a circular
apenas num sentido.
Para que o ar percorra todo o sistema respiratório de uma ave, são necessários dois ciclos
ventilatórios.

Ciclos respiratórios de uma ave

Inspiração

Traqueia

Expiração
Na primeira inspiração, o ar circula pela traqueia até aos sacos aéreos posteriores.
Durante a expiração, esse ar passa para os pulmões, onde ocorre a hematose.
Durante a segunda inspiração, passa ar novo para os sacos aéreos posteriores e o ar dos
pulmões passa aos sacos aéreos anteriores.
Quando o ar contido nos sacos aéreos posteriores passa para os pulmões, o ar dos sacos aéreos
anteriores é expulso para o exterior -- expiração.
Quando o ar contido nos sacos aéreos posteriores passa
para os pulmões, o ar dos sacos aéreos anteriores é
expulso para o exterior.

Tal como acontecia com a água no caso das brânquias, o ar


circula nos parabrônquios no sentido oposto ao da
circulação sanguínea (mecanismo de contracorrente), o
que aumenta a eficiência da hematose.

Nas aves, a difusão é indireta.

O movimento unidirecional do ar permite que as trocas gasosas sejam muito eficazes.


Sistema respiratório humano e hematose pulmonar
Sistema respiratório humano e hematose pulmonar

No caso dos mamíferos, incluindo o Homem, a superfície respiratória é


constituída por milhões de alvéolos pulmonares, dispostos em cacho à
volta dos bronquíolos.

Nestes animais, ao contrário das aves, o ar circula em dois sentidos


opostos.
Sistema respiratório humano e hematose pulmonar

Um ciclo ventilatório é composto por dois momentos.

Inicialmente, dá-se a inspiração, na qual o ar passa através da traqueia,


dos brônquios e dos bronquíolos, até chegar aos alvéolos, altamente
irrigados, onde se dá a hematose.
Sistema respiratório humano e hematose pulmonar

Seguidamente, tem lugar a expiração, na qual o ar percorre o caminho


inverso até ser expulso para o exterior.

No Homem, mesmo depois de uma expiração profunda, permanece


sempre algum ar nos pulmões (ar residual).
Difusão indireta nos
alvéolos pulmonares

No sistema respiratório do Homem, os pulmões, constituídos por milhões de alvéolos,

enchem e esvaziam periodicamente, permitindo a renovação do ar que se encontra

dentro dos alvéolos, e a troca gasosa entre estes e o sangue dos capilares que os

envolvem (difusão indireta).


CURIOSIDADE

Nas nossas vias respiratórias existem células

produtoras de muco e células ciliadas que

ajudam a limpar o ar que chega aos alvéolos.

Os cílios das vias respiratórias são destruídos

pelo fumo do tabaco, o que afeta o sistema de

limpeza das vias respiratórias, permitindo que

cheguem aos alvéolos inúmeras partículas

tóxicas.
SÍNTESE
Trocas gasosas em seres multicelulares
A respiração aeróbia é o processo de produção de ATP utilizado pela maioria dos organismos
pluricelulares.

Este processo implica a realização de trocas gasosas com o meio externo.

Trocas gasosas nas plantas

A fotossíntese, respiração e transpiração são processos que implicam trocas de dióxido de


carbono, oxigénio e vapor de água, indispensáveis à vida das plantas.

Os estomas são as estruturas que controlam as trocas gasosas entre as plantas e o meio.

Os movimentos de abertura e fecho dos estomas são condicionados pela variação do estado
de turgescência das células de guarda, o qual é controlado, em grande parte, pelo transporte
ativo do ião K+.
Os movimentos de abertura e fecho dos estomas são condicionados pela variação do estado
de turgescência das células de guarda, o qual é controlado, em grande parte, pelo transporte
ativo do ião K+.

Assim:
Entrada do ião K+ para as células de aumento da pressão osmótica
guarda por transporte ativo

entrada de água por turgescência das células de


osmose guarda

abertura do estoma

diminuição da pressão osmótica


Saída do ião K+ por difusão

saída de água
plasmólise das células fecho do estoma
por osmose

Fatores como luz, temperatura, vento e conteúdo de água no solo influenciam a abertura
dos estomas.
Trocas gasosas em animais

Nos animais, as trocas de gases com o meio externo realizam-se por


difusão em superfícies respiratórias.

Nestas superfícies, as trocas gasosas podem fazer-se por difusão direta,


quando as trocas ocorrem diretamente entre as células e o meio
exterior,

ou por difusão indireta, quando os gases são transportados por um


fluido circulante do exterior até às células, e em sentido contrário.

Chama-se hematose às trocas gasosas que ocorrem ao nível das


superfícies respiratórias ou a nível dos tecidos ou células.
As superfícies respiratórias dos animais têm em comum as seguintes características:

- São muito finas,


geralmente com uma
só camada de células.
- Possuem uma
grande superfície em
contacto com o meio
externo.
- Encontram-se
sempre húmidas.
- Nos animais com
difusão indireta são
muito vascularizadas.

O quadro seguinte resume as características das principais superfícies respiratórias


dos animais.
SUPERFÍCIE PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
RESPIRATÓRIA ANIMAIS EM QUE SE ENCONTRA
As trocas gasosas ocorrem pelaAnimais de pequenas dimensões, como
Tegumento superfície do corpo. hidra e planária. Animais maiores com
Difusão direta com as células ousistema circulatório e tegumento húmido.
indireta com o fluido circulante. Por exemplo, a minhoca.
Sistema de tubos que se ramificam
no interior do corpo. Comunicam
com o exterior por espiráculos. As
Traqueias Insetos
traqueias ramificam-se em
traquíolas que contactam com as
células. Difusão direta.
Expansões localizadas da superfície
do corpo, suspensas na água. Animais aquáticos, como peixes, vermes
Brânquias
Difusão indireta. marinhos, moluscos e crustáceos.
A água e o sangue circulam em
contracorrente.
Superfícies respiratórias
Vertebrados terrestres: anfíbios, répteis,
Pulmões invaginadas e em contacto com a
aves e mamíferos.
atmosfera por canais estreitos .
Difusão indireta.
CONCEITOS Anabolismo
Brânquias
Cadeia respiratória
Catabolismo
Difusão direta
Difusão indireta
Fermentação
Fermentação alcoólica
Fermentação lática
Glicólise
Hematose
Metabolismo
Mitocôndria
Pulmões
Respiração aeróbia
Respiração anaeróbia
Seres aeróbios
Seres anaeróbios
Tegumento
Traqueias

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