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AIDS
Síndrome consumptiva: perda de peso involuntária >10% que pode estar associada a: diarreia (>2 epsodios de evacuações por mais de 30 dias) +
febre por mais de 30 dias
Outra refe: CD4 entre 200 e 500 cel/mm3 ; perda de peso > 10% em 12 meses OU 7% em 6 meses
Comum deficiência das nutrientes: A,C, E e selênio
Recomendações proteico calórica (cuppar)
Estagio I: 30 a 35 kcal e 1,1 a 1,5 de ptn
Estagio II: 35 a 40 kcal e 1,5 a 2,0 de ptn
Estágio III (CD4 <200): 40 a 50 kcal e 2,0 a 2,5 de ptn
Estagio III com desnutrição grave: iniciar com 20 kcal para evitar SR
Obesidade: 20 a 25 kcal e proteína usar peso ajustado
TN está indicada se houver redução da ingestão via oral, ou perda de peso >5% em 3 meses ou IMC < 18,5
Os pacientes podem ter até 20 a 30% de aumento da TMB
Recomendações proteico calóricas (projeto diretrizes)
Fase estável: 1,2
Fase aguda: 1,5
HIV sintomática: 1,2 a 1,8 / HIV assintomático: 30 a 35 / PCT com CD4<200: 40 kcal
Micronutrientes: vit A, C, B, E, zinco e selênio
Ômega 3 pode ser tolerado por 3 meses, aumenta os CD4 e o peso
Glutamina 30 g/dia ajuda a melhorar a diarreia ( não funciona por período curto)
Não deve restringir lactose em caso de diarreia
Probiótico está indicado para pct pediátrico com CD4 reduzido
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
Recomendações nutricionais:
Caloria: 25 a 30 kcal/ proteína: 1,2 a 1,5
Suplementação de ferro: fase ativa, hb<10, intolerância ao ferro oral: utilizar ferro intravenoso. Anemia leve: ferro oral/ triagem de anemia:
fase ativa – a cada 3 meses / fase remissão – 6 a 12 meses
A TNE como terapia primária só é indicada em caso de paciente pediátrico em que ocorreu falha no uso de corticoides
SINDROME DO INTESTINO CURTO
Citrulina é um marcador de função intestinal
Água é absorvida no íleo terminal e colon – pacts que retiram podem desenvolver desidratação
Comum ocorrer calculo biliar e calculo renal de oxalato
Cálculo biliar – é causado pela estase da bile em razão da ausência de CCK que deixa de ser liberada pelo jejuno quando há ressecção
Ressecção do íleo é a mais grave, porque é o único que absorve os sais biliares, causa desidratação, deficiência de B12, não absorve sais biliares
(causando deficiência de gorduras e vits lipossolúveis), se houver retirada da válvula ileocecal pode ocorrer super crescimento bacteriano
A primeira via de alimentação da SIC é a parenteral, a via enteral deve ser iniciada assim que as perdas fecais estejam controladas,
Glutamina e nucleotideos são indicados, as fibras solúveis contribuem para adaptação intestinal, butirato via parenteral estimula a adaptação
intestinal
Recomendações: cuppari – 1,5 g/kg e 35 kcal // projeto diretrizes: fase aguda – 0,85 a 1,5x da GEB e 1,0 a 1,5g/kg
Fase de adaptação: começa em 24 a 48h do pós cirúrgico e pode durar de 1 a 3 anos. A recomendação é iniciar TNE quando as perdas fecais
forem menores do que 2,5l/dia. Caloria até 60 kcal/kg e ptn de 1,5 a 3,0g/kg. Glutamina, GH e CHO complexos ajudam o desmame da parenteral
A dieta oral: deve ser iniciada quando as perdas fecais estiverem controladas, os distúrbios hidroeletrolíticos forem controlados. Ofertar CHO
complexo, fibras solúveis, pobre em oxalato.
SINDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
Dieta fodmaps que limitam: frutose, frutanos, galactanos, lactose, poliois e álcoois
O teste funciona com: eliminação durante 6 a 8 semanas e reintrodução lenta e gradual 1 alimento por vez
Essa dieta pode gerar deficiências de cálcio, acido fólico, tiamina, B6, vitamina D
Não pode seguir por longos períodos
DIVERTICULOSE
Acomete principalmente o colón sigmoide, é comum em pessoas envelhecidas (acima dos 50 anos), a constipação pode contribuir
Terapia: diverticulose – dieta rica em fibra para melhorar o transito intestinal (25 g para mulheres e 38 g para homens) // diverticulite – dieta
restrita em resíduo, pode ser necessário TNP para repouso intestinal fibra (10 a 15 g/dia) e evoluir gradualmente para uma rica em fibras
DIARREIA
Existem 4 tipos:
1. Osmótica – solutos osmóticos não absorvidos (ex: lactose)
2. Exsudativas – relacionadas com perda de proteínas, sangue, secreções (ex: enterites)
3. Secretórias – relacionada com secreção de água e eletrólitos ( ex: infecção por bacterias)
4. Má absorção – tempo limitado de contato do quimo com a mucosa (ex: SIC)
Tratamento: repor agua e eletrólitos, agua de coco, fibra insolúvel, bebidas isotônicas
DISFAGIA
Existem 3 tipos de consistência: néctar, mel e pudim
Néctar é liquido levemente espessado
Mel necessita de colher para ser consumido
Pudim é solido
A dieta nacional de disfagia tem 3 níveis:
Nível 1: apresenta total homogeneidade, pouco coesivos
Nível 2: apresenta alimentos macios, de pouca mastigação
Nível 3: alimentos próximos a consistência normal, mas não inclui alimentos duros e secos
Níveis de disfagia:
Nível I – disfagia grave, não tolera a via oral
Nível II – disfagia moderadamente grave, via oral pode ser utilizada parcialmente
Nível III – disfagia moderada, via oral pode ser utilizada mediante assistência
Nível IV – disfagia leve, via oral é liberada, pct apresenta necessidade de assistência para algumas consistências
Nível V – disfagia leve, pode ocorrer engasgos leves com líquidos finos
Consistência para cada dieta:
Disfagia 1 – pastosa totalmente homogênea, coada sem resíduos
Disfagia 2 – pastosa
Disfagia 3 – dieta branda, pode necessitar de mastigação
Disfagia 4 – dieta normal
Consistência rala – café, agua, refrigerante
HIPERTENSÃO ARTERIAL
HAS é PAS 140 e PAD 90 em 2 ocasiões diferentes na ausência de medicação hipertensiva
e pré hipertensão é PAS 130-139 e PAD 85-89 mmHg
fatores de risco modificáveis e não modificáveis:
1. Modificáveis: excesso de peso, uso de álcool, elevada ingestão de sódio e baixa de potássio, sedentarismo
2. Não modificáveis: genética, sexo masculino, raça afrodescendente, idade avançada
O tratamento não medicamentoso envolve modificações: controle do peso, redução da ingestão de sódio e aumento do potássio, redução da
ingestão de álcool, suplementos alimentares, dieta saudável, pratica de atividade física
O peso deve ser mantido entre 18,5 e 24,9 para adultos e 22 a 27 para idosos /// CC < 94 para homens e menor do que 80 para mulheres
Espera-se redução de 1 mmHg para cada 1 kg perdido
Dieta DASH: rica em nutrientes hipotensores (potássio, cálcio e magnésio), hortaliças, frutas, laticínios desnatados, consumo moderado de
oleaginosas e redução no consumo de gorduras, doces e bebidas com açúcar e carnes vermelhas. O padrão da dieta tem efeito hipotensor mais
do que os componentes individuais
Porções da dieta DASH: 4 a 5 porções de frutas // 4 a 5 porções de vegetais // 2 a 3 porções de laticínios dietéticos // 7 a 8 de grãos e
derivados // < =2 porções de carnes magras // 4 a 5 porções de oleaginosas por semana
Recomendações: 2 g de sódio (5g de sal) // 90 a 120 mEq de potássio reduz 3,1 a 5,3 na pressão // atividade física (150 min moderada ou 75
vigorosa). Aeróbico: 3 a 5x na semana por 30 min // álcool: 30 g de etanol para homens e 15 g para mulheres ( 1 garrafa de cerveja de 600 mL, 2
taças de vinho, 60 mL de destilados) // cafeína limitar 200 mg/dia
Suplementos alimentares que promovem redução discreta na PA: alho (alicina) // vitamina C // fibras dietéticas// linhaça // nitratos
orgânicos // chocolate amargo // soja // ômega 3
Suplementos que não promovem redução na PA: Coezima Q10// suplemento de magnésio // multivitamínico
DISLIPIDEMIA
Por ordem de maleficio os AG são: miristico >> palmistico >> Laurico (aumenta LDL, inflamação, RI, DHGNA) esteárico não aumenta o LDL
Rec de AG Saturado: saudável <10% // comorbidade <7% // TG elevado <5%
AG trans é elaidico – exclusão da dieta!!
O padrão alimentar que contem maior teor de gord mono é o Mediterrâneo
A substituição de gord saturada por ômega 6 ou CHO integrais reduz risco cardiovascular
Ômega 3 reduz triglicerídeos
Óleo de coco é rico em AG láurico que é muito inflamatório
Óleo de palma é rico em AG sat e aumenta o LDL
Chocolate é rico em AG esteárico que não aumenta o LDL
LIPOPROTEÍNAS:
Quimilomicron – formada apenas por gordura da dieta, APO B48, APO C e E
VLDL – formada por gordura endógena, APO 100, APO E e C
LDL – Tem APO B100
HDL – tem apo E, A, C
Nível de LDL de acordo com o risco do pct: baixo risco – 130 // intermediário risco – 100 // risco elevado <70 // muito alto risco - <50
Medidas para reduzir LDL: +++ substituir sat por mono e poli e consumir fitoesterol // ++ consumir fibra // + perder peso, atividade física,
consumir ptn de soja
Medidas pra reduzir o TG: +++ Reduzir o peso, consumo de açúcar simples e álcool // ++ reduzir consumo de CHO, atividade física, reduzir AG
SAT por POLI e MONO
Medidas para aumentar o HDL: +++ Atividade física, não consumir gordura trans e saturada // reduzir peso, bebida alcoolica e tabagismo
A redução do TG é dose dependente, a cada 1 g de EPA/DHA reduz 5 a 10% do TG // 2 a 4g de OMEGA 3 é indicado para TG>500
PONTO DE CORTE CT: adulto > 240 // ped >170 // PONTO DE CORTE LDL: Adulto >160 // ped: > 130 // ponto de corte HDL: ADULTO >60//
PED >45
LDL dentro da meta LDL acima da meta ou presença TG LIMITROFE TG ELEVADO TG MUITO ELEVADO
de comorbidades
PERDA DE PESO Manter peso saudável 5 a 10% 5% 5 a 10% 5 a 10%
CHO 50 a 60% 45 a 60% 50 a 60% 50 a 55% 45 a 50%
Açúcar de adição <10% <10% Até 10% 5 a 10% <5%
Proteína 15% 15% 15% 15 a 20% 20%
Gordura 25 a 35% 25 a 35% 25 a 35% 30 a 35% 30 a 35%
AG saturada Até 10% <7% Até 7% 5% 5%
AG mono 15% 10 a 20% 10 a 20% 10 a 20%
AG Poli 5 a 10% 5 a 10% 10 a 20% 10 a 20% 10 a 20%
EPA e DHA Sem indicação 0,5 a 1g 1 a 2g >2g
FIBRAS 25 g, sendo 6 g de
fibra solúvel
INSUFICIENCIA CARDÍACA
Não ultrapassar 7g de sal, 2 g de sódio
Apresentam altas taxas de deficiência de ferro
Recomendações: a diretriz n limita água, //ômega 3 – 1 g/dia para pct classe funcional II a IV // coezima Q10 não é recomendado ainda //
vitamina D – efeito neutro na insuficiência // álcool – controverso
Caquexia cardíaca: perda de >6% do peso em 6 a 12 meses + IMC <20
paradoxo da obesidade: IMC < 20 e acima de 40 representam
aior mortalidade// imc 30 a 35 protege da mortalidade
recomendações:
calorias e Proteína:: bem nutrido – 28 kcal/kg e 1 g/kg
depletado – 32 kcal/kg e 1,5 a 2,0 g/kg
caquexia cardíaca – 40 a 45 kcal/kg e 1,5 a 2,0 g/kg
15 a 20% de ptn de alto valor biológico
Carboidrato: 50 a 60% /// gordura: 30 a 35% /// Fibra: 20 a 30 g
Liquido: 800 a 1.500 mL/dia
DPOC
Caquexia pulmonar: perda involuntária de >5% do peso + IMC de 20 + 3 fatores (podem ser fadiga, redução da força muscular, marcadores
inflamatórios elevados)
Recomendação:
Caloria – paciente estável: 35 a 40 // desnutrido: 40 a 45 // ventilação mecânica: 25 a 30 // desnutrição: aumentar 500 a 1.000// obesidade:
reduzir 500
Projeto diretrizes: IMC < 25 é risco // terapia nutricional é indicado quando: IMC <18,5 + perda de peso de 5% em 1 mês ou >10% em 6 meses
Os pcts são hipermetabólicos e hipercatabólicos // RECUPERAÇÃO: recomenda-se 1,7 da TMB // Paciente ESTAVEL: 1,3 da TMB
Dietas ricas em CHO aumentam o coeficiente respiratório, mas ainda são menores do que dietas ricas em lipídeos
Hormonio de crescimento não é recomendado
CALORIA para repleção: 40 a 45 kcal e 1,5 de proteína // a infecção pode aumentar 30% da TMB
Ômega 3 não é recomendado para DPOC
Não ultrapassar 5 mg/kg/min de CHO na NP
BRASPEN recomenda 1,2 a 2,0 g/kg de ptn
Deficiência de vitamina D está associada a piora da DPOC
35 ml/kg para adultos e 30 ml/kg para idosos
COVID
Não é recomendado fórmula com antioxidantes, óleo de borragem e ômega 3 para Sindrome respiratória aguda
Triagem em até 48 h, reavaliação a cada 3~4 dias, usar MUST ou NRS 2002
Diagnóstico nutricional: GLIM ( Lembrar dos critérios etiológicos e fenotípicos que formam o diagnóstico)
pct não grave: A via oral é a preferencial // usar SNO caso a ingestão fique <60%
pct grave: TNE é a via preferencial // se a ingestão for <60% por via digestiva por mais de 5 a 7 dias iniciar NP suplementar
recomendação:
- pct em fase aguda: iniciar com 15 a 20 kcal e progredir para 25 kcal após o 4° de pct em recuperação
- caloria: 1,5 a 2,0 g/kg (iniciar progressivamente)
- NÃO ESQUECER: meta calórica 25 kcal // meta proteica 1,5 a 2,0
Fósforo, potássio e magnésio precisa monitorar por conta da síndrome de realimentação
Mesmo em presença de doença renal manter dieta hiperproteica
POSIÇÃO DE PRONA: não recomenda suspender a dieta enteral // recomenda suspender 1 hora antes de mudar a posição e esperar 1 hr após//
manter volume trófico de 20 mL/hr, formula hiperproteica e hipercalórica, sem fibras, em infusão continua // cabeceira em 25 a 30° // usar
procinetico fixo // parenteral não precisa suspender para fazer a mudança de posição
Posicionamento da ASBRAN: vitaminas A,C,D, Zinco e selênio, lactobacilos e bifidobacterium
Segue a mesma regra do obeso critico
Paciente com doença renal aguda em TRS – Até 2,5 e sem TRS 1,5 a 2,0
PANCREATITE AGUDA
Características da doença: resposta pró-inflamatória sistêmica (SIRS), seguida de resposta anti-inflamatória compensatória (CARS) com
liberação da IL-10 e IL-4, aumento do catabolismo proteico, a glicose exógena não inibe a gliconeogênese, hipermetabolismo, aumento da
dependência da oxidação de AG como substrato energético.
Caloria: 25 a 35 kcal/kg e 1,2 a 1,5g/kg (ESPEN e CUPPARI)
Projeto diretrizes:
- não recomenda probióticos
- recomenda ômega 3 para pancreatite aguda grave
- TNE:
1. PANCREATITE LEVE: só iniciar se o pct não se alimentar por via oral durante 5 a 7 dias
2. PANCREATITE GRAVE: iniciar quando houver estabilidade hemodinâmica - para evitar catabolismo e imunomodular
Dieta:
Pancreatite leve: indica dieta VIA ORAL rica em CHO, PROTEÍNA, baixa em lipídeos (<30%)
Pancreatite grave: TNE, fórmula normolipidica (se for posição pós pilórica), pode utilizar ômega 3 se for TNE jejunal pq aumenta IL-10 que é
anti-inflamatória // recomenda TCM
SIRS – resposta pró-inflamatória // CARS – resposta anti- inflamatória compensatória
Parenteral: APENAS em caso de falência intestinal, íleo prolongado, fístula pancreática, síndrome compartimental abdominal – a via
PREFERENCIAL é a VIA ENTERAL
POSICIONAMENTO: o gástrico e o jejunal são seguros. Projeto diretrizes recomenda o JEJUNAL
Fórmula: Não recomenda fórmula imunomoduladora (arginina, nucleotídeos, ômega 3) / recomenda fórmula OLIGOMERICA, polimérica se o pct
tolerar //
NÃO recomenda PROBIÓTICOS
Indica GLUTAMINA via parenteral 0,3g/kg
BRASPEN
- recomenda posicionamento GÁSTRICO
- indicação de parenteral:
1. Eutrofico: >7 dias sem atingir 60% da por Via enteral
2. desnutrido: o mais breve possível
- repouso de 48 h não é mais indicado!!!
- PROBIOTICO pode ser indicado!
- Não indica fórmula IMUNOMODULADORA e HIDROLISADAS
- Manejo da intolerância:
1. fórmula oligomérica
2. procineticos
3. posição pós pilórica
4. sonda gástrica de drenagem
PANCREATITE CRÔNICA
Doença inflamatória, autodigestão pancreática, alcoolismo crônico é o principal causa. São hipercatabolicos e hipermetabolicos (GER aumenta em
30 a 50%). Objetivos: minimizar a má absorção e melhorar a condição nutricional.
A má absorção mais importante é a de gorduras, mas pode ocorrer perda de ptn (azotorreia).
Pode ocorrer diabetes. Deficiencias mais recorrentes: cálcio, magnésio, zinco, tiamina, ácido fólico,
Tratamento nutricional:
- total abstinência do álcool / controle da dor
- ingestão dietética fracionada e hipercalórica
- caloria: 35 kcal/kg/dia
- proteína: 1,0 a 1,5 g/kg
- rica em CHO, pobre em gordura ( 0,7 a 1,0 g/kg)
- se a dieta não funcionar, prescrever suplemento oral com TCM e nutriente hidrolisado, com vitamina A,D,K,E e micronutrientes
- a TNE está indicada para pct em fase mais grave, tardia em que a via oral não está sendo satisfatória
- é indicado a nutrição juntamente com as enzimas pancreáticas
- TNE ou VO está contraindicada em caso de estenose duodenal grave
- TNP está indicada em caso de obstrução gástrica e estenose duodenal
- Pode ocorrer deficiência de B12 em razão da deficiência de protease
TIPOS DE DIETA
Dieta branda: alimentos na consistência abrandada pelo cozimento ou macios, exclui frituras, alimentos picantes, condimentos, coco,
oleaginosas, vegetais crus, não precisa ser triturado ou moído.
Dieta pastosa: tem objetivo de minimizar o esforço da mastigação, deglutição e digestão dos alimentos, proporciona certo repouso intestinal.
Contem preparações cremosas, liquidas, papas, purês, alimentos bem macios
Liquida completa: exclui função mastigatória, facilita deglutição, digestão, e absorção dos alimentos. Indicada para anorexia, lesões obstrutivas
no TGI, pré e pós cirúrgico, disfagia. É composta por alimentos líquidos e que se desfazem quando entram em contato com a boca
Liquida restrita: função de saciar a sede, evitar desidratação, evitar acidose, manter função renal, repousar o TGI; indicado para pré cirurgia,
pós cirurgia, preparo de exame. Composta por líquidos claros e coados, sem fibras, utilizada por 2 a 3 dias em virtude do seu reduzido teor
nutricional. É completamento hipo, fracionamento 8x, volume 200 mL por refeição. Ex: chá, caldo de legume coado, suco de laranja lima coado e
diluído.
Liquida de prova: saciar a sede, evitar desidratação, evitar acidose, manter função renal, repousar o TGI, amenizar sintomas. Indicado para
cirurgias de cabeça e pescoço, pós-operatório, transtornos intestinais e preparo de exames. Composta por líquidos isotônicos, líquidos
transparentes como água, agua de coco, gelatina diet
DIABETES
Meta glicêmica
Adulto Idoso saudável Idoso comprometido Idoso muito comprometido Adolescente e criança
Hba1c 7% 7,5% 8,0% 8,5% 7,0%
Glicemia de jejum 80 a 130 80 a 130 90 a 150 100 a 180 70 a 130
Pós prandial Até 180 Até 180 Até 180 Até 180 Até 180
Ao deitar 90 a 150 90 a 150 100 a 180 100 a 200 90 a 150
Diagnóstico de DM gestacional// em caso de glicemia normal o TOTG deve ser realizado novamente entre a 24° SG e 28° SG
- TOTG: 1° hr até 180 // 2° h: 153 a 199
- glicemia de jejum: 92 a 126
Diagn[ostico de DM na gestação:
- TOTG: >200
- glicemia de jejum: >126
Recomendações:
CHO 45 a 65% // Simples até 5 a 10% Gestante
Ptn 1,0 a 1,5g/kg - 15 a 20%//Se renal 0,8 g/kg CHO 40 a 55% // Min de 175 g/dia
Lipídeo 25 a 35% Lipídeo 30 a 40%
Sat até 10%
Fibra 20 g/1000 kcal – dm2 Proteína Min de 71 g/dia // 15 a 20%
14g/1000 kcal – DM1** E DM 2 na diretriz atual
Sódio 2300 mg/dia Fibra 28 g/dia
Pode usar sucralose, acessufame K, aspartame, sacarina
Ganho de peso de 300 a 400 g/semana
Hipoglicemia: leve (70 a 50), grave (<50) // tratamento: ofertar 15 g de CHO na leve e 30 g de CHO na grave. 15 g de CHO é 150 mL de suco, 1
col. de açúcar, 1 col. de mel, não consumir bombons, leite condensado (são ricos em gordura não absorve rápido)
Perda de 5 a 7% do peso já melhora o controle glicêmico, o ideal é 7%
Redução de 500 a 750 kcal/dia
BRASPEN
- 25 a 35 kcal/kg
- perda de 5% do peso
- pct em uso de metformina >> investigar B12
- sacarose até 5% ** lembrar que SDB é 5 a 10%
- saturada até 7%, SBD é até 10% /// colesterol até 200 mg/dia
TNE : se a o pct não ingerir 70% por 3 a 7 dias ou NRS >3, é recomendada utilizar fórmula especializada
- infusão na NP de 4 mg//kg/min
- meta glicêmica pct critico: 140 a 180 // álcool causa hipoglicemia
CIRURGIA
- os pacientes indicados a fazerem TN perioperatória são aqueles que realizarão cirurgia de MÉDIO a GRANDE porte e que apresentam risco
nutricional
- a imuninutrição é indicada para pacientes com risco nutricional e que farão cirurgias de grande porte, cirurgias de cabeça e pescoço,
câncer de TGI alto e cabeça e pescoço
projeto acerto indica TN:
- pré op: 5 a 10 dias antes da cirurgia
Acerto indica abreviar o jejum
- para sólidos: 6 a 8 horas
para líquidos claros contendo malto: 2 horas // exceto para pact com retardo no esvaziamento gástrico e procedimento de emergência,
obesidade mórbida, gastroparesia, estenose pilórica, DRGE importante
- para líquidos claros contendo malto + fonte proteica ex: glutamina): 3 horas antes
- indica liquido claro com malto a 12,5% 200 mL 2 horas da cirurgia
- bebida com malto + fonte proteica 6 horas antes e repetir 2 a 3 horas antes da cirurgia
Acerto indica realimentar em até 24 h, desde que o pct esteja hemodinamicamente estável
- indica TN com imunonutrição para pct que fizerem cirurgia de cabeça e pescoço e TGI superior
- indicação de TNE: se não atingir 60% da NEE em 5 a 7 dias
- indicação de TNP: se o pct não atingir 60% da NEE em 5 dias
- a formula:
1. formula baixa em lipídeos e RICA em proteína é indicada para cirurgia abdominal grande porte
2. formula hiperproteica com imunomodulação é indicada para desnutrido grave com câncer do aparelho digestivo ou com câncer de cabeça e
pescoço
Tempo e dose
- para pct em risco nutricional: 500 a 1.000 mL/ dia por 5 a 7 dias
- para pct desnutrido grave: mesma dose por 14 dias
Triagem nutricional: NRS-2002 // realizar força de preensão palmar, ASG e IMC
- NRS maior ou igual a 3 é indicação de TN // força de preensão palmar mostra déficit antes da antropo e dos labs
- defict nutricional:
1. perda de peso involuntária >10% em 6 meses
2. albumina <3
3. ASG = C
4. IMC <18,5
Recomendações atuais de jejum:
- Líquidos claros: 2 horas
- leite humano e fórmula infantil: 4 h
- leite não humano e dieta leve: 6 horas
Íleo adinâmico é diferente de íleo paralitico: o íleo paralitico é aquele que permanece sem motilidade por mais de 4 dias e o íleo adinâmico é
aquele que permanece sem motilidade por até 3 dias.
- em caso de ressecção do esôfago é indicado reiniciar a alimentação no 1° DPO com sonda nasoenterica ou jejunostomia
RECOMENDAÇÕES DE CALORIA
- ref de cuppari: 25 a 35 kcal/kg
- 1,5 a 2,5g/kg de proteína
- em caso de hipertensão intra-abdominal a dieta via enteral está contra-indicada
- droga vasoativa não é contraindicação de TN se o pct estiver estável recebendo dose estável ou decrescente
RECOMENDAÇÕES BRASPEN
- triagem indicada: NRS 2002
- TNE é indicado em caso de ingestão <60%
- TN com imunonutrição é indicado:
1. PRÉ OPERATÓRIO: 5 dias
2. PÓS OPERATÓRIO: 7 dias
- TNE é indicado mesmo em caso de anastomose pq reduz risco de deiscência
- abdome aberto não é contraindicação para TNE
- parâmetros de estabilidade: perfusão tecidual adequada, lactato sérico, ausência de acidose, saturação adequada
- pct com íleo pós op pode receber TNE desde que não tenha sinais de intolerância
- em caso de sepse contraindica imunonutrição
- pct bem nutrido que não consegue alcançar meta energética é recomendado esperar 5 a 7 dias para iniciar TNP
ANEMIA FERROPRIVA
- Existem 2 fontes de ferro para o corpo: a destruição das hemácias no baço e o ferro de origem alimentar (ferro heme e ferro não heme)
- o ferro heme não sofre influencia de fatores antinutricionais (outros minerais, fitatos) o ferro não heme precisa do HCl para ser covertido em
ferro ferroso
- Tratamento da anemia ferropriva: 3 a 6 mg/kg de ferro elementar por no mínimo 8 semanas ( 2 a 3 meses)
- a deficiência de ferro se configura em 3 estágios:
1° redução do estoque de ferro ( redução ferritina, em criança <30)
2° redução da cinética do ferro (sat de transferrina e ferro sérico caem, capacidade total de ligação do ferro sobe)
3° anemia ferropriva (redução da Hb e do hematócrito)
Quadro de suplementação de ferro em crianças
Consenso de anemia Ministério da saude
Criança a termo, peso adequado, em aleitamento 1 mg/kg de ferro elementar 1 mg/kg de ferro
materno exclusivo Sem fator de risco: 6 a 24 meses elementar
Com fator de risco: iniciar com 90 dias (3 meses) 6 a 24 meses
Criança a termo, peso adequado, com qualquer 1 mg/kg de ferro elementar
alimentação iniciar com 90 dias (3 meses)
Recém-nascido com peso <2.500 g 2 mg/kg de ferro elementar
Iniciar com 30 dias até 1 ano
A partir de 1 ano 1 mg/kg
Recém-nascido com peso <1.500 g 2 mg/kg de ferro elementar
Iniciar com 30 dias até 1 ano
A partir de 1 ano 1 mg/kg
Recém-nascido com peso 1.000 g a 1.500 g 3 mg/kg de ferro elementar
A partir de 30 dis
Depois de 1 ano 1 mg/kg
Recém-nascido com peso <1.000 g 4 mg/kg de ferro elementar
Iniciar com 30 dias até 1 ano, a partir de 1 ano 1 mg/kg
- resumindo, sem fator de risco começa com 6 meses, com fator de risco e peso adequado inicia com 90 dias, com fator de risco e baixo peso 30
dias
- gestante 40 mg/ dia de ferro elementar
- mulher em pós parto/aborto 40 mg/ dia até o 3° mês
- tratamento mulher anemia: 60 a 120 mg/kg
- sais de ferro não podem ser administrado com a alimentos, a maior parte do ferro alimentar é FERRICO
- Em caso de má nutrição, a o feto espolia ferro da mãe
- fatores estimuladores: ácido cítrico, acido málico, tartárico
- fatores inibidores: agentes que quelam o ferro, zinco, cálcio, ácido fítico, fitato, ácido oxálico flavonoides, fenólicos, polifenóis taninos
- na deficiência a absorção de ferro aumenta
PACIENTE QUEIMADO
- a definição da terapia nutricional é de acordo com SCQ
- Os pacientes perdem nitrogênio pela urina e pelo exsudato da ferida
- a principal via energética se torna a gliconeogense às custas de alanina e glutamina
- o paciente queimado é hipermetabolico e hipercatabolico, a melhora ocorre a partir do 4° dia de lesão
RECOMENDAÇÕES:
- TNE precoce em 12 a 24 horas após a lesão
- devem ser suplementadas as vitamina A, C, E, B1 e os minerais: zinco, selênio e cobre
Vit A: 5.000 UI/1.000 kcal
Vit C e E: 1,5 a 3x mais da RDA
Selênio: 500 mcg/ dia
Zinco: 220 mg/dia
Cobre: SCQ entre 20 a 40% - suplementar por 7 dias
SCQ >60% - suplementar por 30 dias
- TNE:
1. abaixo de 20%: suplemento hipercalórico via oral
2. acima de 20%: implementa TNE
- CHO: 50 a 60% de 5 a 7 mg/kg/min (controlar a glicemia para evitar complicações infecciosas e melhorar o aproveitamento do enxerto)
- lipídeo: não ultrapassar 1 g/kg para não sobrecarregar o sistema reticuloendotelial
- cuppari: 2,0 a 2,5 g/kg para adultos // 1,5 g/kg para crianças // 25 kcal/ kg + 40 SQ
- espen: 1,5 a 2,0 g/kg para adultos
- glutamina: 0,3g/kg durante 5 a 10 dias
A proteína é necessária para: repor as perdas urinarias e do exsudato da ferida // repor os aa utilizados na glioneogenese // e para
cicatrização de feridas
- formula hipercalórica e hiperproteica, com fibras, polimérica
- em caso de íleo paralitico indicar TNP
- em caso de paciente critico não utilizar formula imunomoduladora
- indicações da TNE: lesão oral, perda de peso durante a internação, desnutrição previa, ASCQ>20%
- Calorimetria indireta é padrão ouro para mensurar gasto energético
Glutamina parenteral é indicado
PROJETO DIRETRIZES
- o balanço nitrogenado é indicado para avaliar a oferta proteica
- formula imunomoduladora é indicada a partir de 30% de ASQ
- Indica vitamina C e E, zinco e cobre em qntdd maior para pct queimado com função renal preservada
- glutamina 0,3 a 0,5 g/kg/dia de glutamina suplementar divididos em 2 ou 3 doses VIA ENTERAL
- os efeitos dos antioxidantes observados na parenteral não são observados na enteral
- FASE AGUDA: 20 a 25 kcal // APÓS 4 A 7 dias: 25 a 30 kcal
ALIMENTAÇÃO INFANTIL
- aos 6 meses a criança deve receber a seguinte alimentação:
1. 3 refeições + leite materno em livre demanda
2. as refeições: leite materno + leite materno e fruta + almoço + leite materno e fruta + leite materno (2x)
3. 2 a 3 col. de sopa
4. os grupos alimentares: 1 de cada ( cereais, leguminosas, carnes e ovos, feijões e 1 pedaço de fruta)
Lembrar que não mais recomendação de ter 1 grupo dos óleos e gorduras
- aos 7 e 8 meses a criança deve receber:
1. 4 refeições, adiciona o jantar com as mesmas características do almoço
2. 3 a 4 colheres de sopa
- aos 9 e 11 meses a criança deve receber:
1. continua recebendo 4 refeições (2 lanches e duas papas “salgadas”)
2. o que muda é quantidade: vai para 4 a 5 colheres de sopa
3. a consistência das carnes já pode ser desfiada e picada
- aos 1 a 2 anos
1. são 5 refeições (inclui o café da manhã que pode ser leite materno + fruta ou tubérculo ou cereal)
2. recebe 5 a 6 col. de sopa
CRIANÇA VEGETARIANA
- lembrar que é recomendado para crianças vegetarianas:
1 alimento do grupo dos cereais, 1 alimento dos feijões, 2 alimentos dos vegetais e verduras, 1 fruta cítrica, 1 folhoso verde escuro
- o guia não recomenda suplementar B12, mas
CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS
- precisa diluir o LV até os 4 meses, depois disso não há necessidade // não é recomendado leite desnatado ou semi// leite vegetal e fórmula
de soja não é recomendado até os 6 meses de vida
- criança q recebe fórmula pode iniciar o LV aos 9 meses
- não é recomendado ofertar suco aos menores de 1 ano. Os com 1 a 3 anos ofertar 120 Ml
DOENÇAS HEPÁTICAS
DHGNA – RECOMENDAÇÕES
- esteatose é acumulo de 5% de gordura no fígado
- perda de 3 a 5% do peso reduz a esteatose
- Espen recomenda perda de 7 a 10% do peso, 10% melhora a fibrose, reduzir 500 a 1.000 kcal/dia para perder 1 kg/semana
- pacientes que não precisam perder peso recomenda aumentar atividade física para melhorar RI
- suplementar vitamina E 800 UI em adultos não diabéticos
- ômega 3 não é estratégia consolidada para esteatose
- antioxidantes como resveratrol, antocianina etc não devem ser suplementados
- probióticos, prebioticos e simbióticos melhoram a NASH
- É indicado padrão dieta mediterrâneo
- 25 g de proteína de soja
DOENÇA ALCOOLICA DO FÍGADO
- o álcool espolia magnésio e zinco o que causa anorexia e náuseas
- a esteatose hepática de origem alcoolica é revertida pela abstinência de álcool
- recomendação p/ cirrose:
1. projeto diretrizes: 30 kcal/kg e 1,2g/kg de proteína // recomenda BCAA para reduzir a frequencia de complicações
2. outras refes: reduzir 500 a 800 kcal se obeso // 30 a 35 kcal/kg // 1,2 a 1,5 de proteína (usar 1,5 se for sarcopênico ou obeso)
3. braspen recomenda 1,5 a 2,0g/kg e não recomenda BCAA
- cirrose descompensada:
1. em caso de ascite restringir sódio <2.000 mg/dia
2. prescrever lanche noturno com 40 a 50g de CHO complexo
3. não há contraindicação da passagem de sonda nasoenteral em paciente com varizes esofágicas desde que não estejam com sangramento ativo
4. não é indicado gastrostomia em paciente com ascite e varizes
5. NRS-2002 e MUST são triagens indicadas
- é comum os pacientes apresentarem hiperamonemia, hipoglicemia porque tem baixa reserva de glicogênio, hipoalbuminemia, má absorção de
gorduras, sangramentos pela baixa produção de fatores de coagulação
- o tecido adiposo contribui com 70% da produção de energia no jejum, 30% a mais do que em indivíduos normais
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
- Aminoácidos de cadeia aromática aumentam a amonemia e devem ser evitados (triptofano, tirosina, fenilalanina, e metionina)
- e os de cadeia ramificada devem ser indicados para EH (valina, isoleucina e leucina)
- pode suplementar o LOLA (L- ornitina e L-aspartato) via parenteral
- é indicado suplementar prebioticos e probióticos
- 30 a 35 kcal/kg
- carne caprina e de cordeiro são indicadas, mas a bovina deve ser evitada
FIBROSE CISTICA
- lembrar que é caracterizado por secreções espessadas
- é indicado dieta hipercalórica e hiperproteica sem restrição de lipídeos, com adequação de enzimas pancreáticas
- avaliação nutricional deve ser feita a cada 3 meses
- é necessário ter atenção a crianças com no 1° ano de vida // nos primeiros 12 meses de diagnóstico da doença // no período peripuberal
- recomendação:
1. macronutrientes: lipídeo: 35 a 40% // CHO – 40 a 45% // proteína 20%
2. ômega 3: 5 a 10%
3. proteína: ofertar 150 a 200% da RDA, 1,5 a 2,0x a RDA para sexo e idade
4. calorias: ofertar 110 a 150% das necessidades p/ sexo e idade
5. suplementar vitaminas A,D,K,E e sódio
7. suplementar 1 a 2 mmol/kg de sódio ou e 2,5 mEq/kg/dia (diretrizes terapêuticas)
8. atenção ao ferro, zinco e cálcio
6. repor enzimas pancreáticas
7. para lactentes mantem o aleitamento materno
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
- o estado nutricional adequado para crianças < 2 anos: peso e comprimento P50 ou score Z 0 // crianças de 2 a 18 anos: IMC/I – P50 e E/I de
acordo com estatura alvo // mulheres adultas: imc 22 – homens adultos: 23
TRATAMENTO NUTRICIONAL
- é divido em 3 etapas: cuidados e prevenção, modificações alimentares e suplementos e terapia enteral
- cuidado e prevenção é indicado quando: <2 anos – peso e comprimento >P50 // >2 anos a 18 anos: IMC/I - >P50 // adulto mulher IMC <22 –
adulto homem <23
- modificações alimentares e suplementos: <2 anos – peso e comprimento >P10 e <P50// >2 anos a 18 anos: IMC/I - >P10 <P50 + perda de peso
em 2 a 4 meses ou não ganho em 2 meses // adulto mulher IMC <18,5 – adulto homem <18,5 + perda de 5% do peso em 3 meses
- terapia nutricional: <2 anos – peso e comprimento <P10 // >2 anos a 18 anos: IMC/I - <P10 ou perda de 2 percentis // adulto mulher IMC <18,5
– adulto homem <18,5 + perda de 5% do peso sustentada
CARBOIDRATOS
Índice glicêmico: se baseia no comparativo com 2 alimentos (pão e glicose)
É um parâmetro qualitativo
Comparando com o pão:
IG baixo: <75 // IG alto: >95
Comparando com a glicose:
IG baixo: <55 // IG moderado: entre 56 e 69 // IG alto: >70
Calculo da carga glicêmica: IG x teor de CHO da porção/ 100
CG baixa <10 // CG alta: >20
FIBRAS
- Podem ser solúveis ou insolúveis
- solúveis: pectina, mucilagem, betaglucana, hemicelulose do tipo A, goma
- insolúveis: celulose, hemicelulose tipo B, lignina
GUIA ALIMENTAR
Formado por 5 principios:
1. Alimentação é mais do que ingestão de nutrientes
2. Recomendações alimentares precisam estar em sintonia com o seu tempo
3. Escolhas alimentares saudáveis dependem de sistemas alimentares socio e ambientalmente saudáveis
4. Diferentes saberes podem contribuir para formulação de guias
5. Guias alimentares ampliam as escolhas alimentares
A classificação NOVA tem 4 grupos: in natura ou minimamente processados // ingredientes culinários // processados // ultraprocessados
1. In natura: alimento que não sofreu nenhuma ação industrial (frutas, vegetais, carnes) // minimamente processados: sofreram ações
industriais sem adição de ingredientes culinários (fermentação não alcoolica, congelamento, desidratação)
2. Ingredientes culinários: são itens consumidos em preparações culinárias ( óleo, açúcar, sal, vinagre)
3. Processados: são aqueles que sofrem adição de sal, açúcar, vinagre, óleo (pão, vegetais em conserva)
4. Ultraprocessados: são aqueles que sofrem adição de edulcorantes, aditivos
TIPOS DE ADOÇANTES
- Podem ser classificados em: artificiais ou naturais // nutritivos e não nutritivos
- naturais: estevia, manitol, sorbitol, sucralose
- artificial: sacarina, ciclamato, aspartame e acessufame-k
- lembrar que o único adoçante nutritivo artificial é o aspartame que também é instável em altas temperaturas e proibido p/ quem tem
fenilcetonúria
- a sucralose é o único natural que não é nutritivo e tem o maior poder edulcorante
- sacarina tem dose diária aceitável muito baixa
PARENTERAL
- A parenteral precisa ser refrigerada em 2 a 8°C em geladeira exclusiva
- embalagem primária: vasilha de plástico ou vidro com tampa de elastômero
- a indicação é feita pelo medico, mas precisa ser precedida da avaliação nutricional (ou seja, após a avaliação)
- o transporte deve ser realizado em recipiente térmico, por no max 12 horas, em temp de 2 a 20°, sob supervisão do farmacêutico, protegida
da luz solar
- deve ser administrada em temperatura ambiente
- depois de preparada deve ser infundida em até 24 h. A infusão deve ser feita em até 24 h / NP industrializada deve tem validade de 24 a 48 h
- a parenteral é indicada em casos de pct desnutrido grave que não pode utilizar o TGI, é recomendado 7 a 10 dias antes da cirurgia de grande
porte
- a parenteral pode ser infundida via central ou periférica // periférica só suporta até 900 mOsm/, central suporta >900 mOsm
- glicose monoidratada é fonte de CHO preferível, fornece 3,4 kcal/g // por via periférica só pode infundir até 10%, via central até 35%
- os lipídeos não alteram a osmolaridade da fórmula, são isotônicos, não fornecem 9 kcal, fornecem 1,1 ou 2,0 kcal/mL // para prevenir
sobrecarga endotelial a infusão deve ser de 100 mL/h para formulas com 10% e 50 mL/h para formula com 20% // as emulsificações lipídicas
são formadas por agua, triglicerídeo, emulsificante, agente hipertonizante,
- é recomendado não ultrapassar:
Glicose: 5 mg/kg/min OU 7 g/kg/dia de glicose
Lipídeos: 2,5 g/kg/dia OU 1 g/kg/dia em casos de pct grave
Pneumotórax e hemotórax são complicações mecânicas
As amostras retiradas devem ser mantidas em refrigeração 2 a 8°c
NUTRIÇÃO ENTERAL
- é indicada quando o pct não consumindo 2/3 a ¾ ou 60 % das NEE pela alimentação oral // vai precisar utilizar a sonda por 5 a 7 dias //
previsão de jejum por >3 dias
- é contraindicado se o pct ficar menos de 5 a 7 dias com a sonda (pct desnutrido) e 7 a 9 dias (pct nutrido)
- a equipe multi é formada por medico, nutricionista, farmacêutico e enfermeiro
- se o pct for utilizar por <6 semanas: é indicado sonda nasoenteral // entre > 4 a > 6 semanas: indicado ostomia
- métodos de administração:
1. bolos: 100 a 350 mL da dieta no a cada 2 a 6 horas, seguida de irrigação da sonda com agua potável 20 a 30 mL
2. continua: volume continuo por 24 horas com interrupção de 6 a 8 hrs, irriga a sonda
- dieta no estomago pode ser hipertônica pq o estomago suporta
- a osmolaridade é afetada por proteína e CHO, lipídeo não afetam
Hipotônica: 280 a 300 // Isotonica: 300 a 350 // levemente hipertônica: 350 a 550 // hipertônica: 550 a 750 // acentuadamente hipertônica:
>750
- RDC 503 dispõe sobre TNE
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE:
- médico: indica e prescreve a TNE
- nutricionista: todas as operações inerentes a prescrição dietética, composição, preparação da NE atendendo as rec das BPPNE
- TNE precisa atender objetivos de curto e longo prazo
- curto prazo: recuperação de feridas, interrupção ou redução da progressão de doenças; passagem para nutrição normal melhora do estado de
desnutrição
- longo prazo: manutenção do estado nutricional, reabilitação do pct física e social
- o nutricionista é responsável por:
1. supervisão da preparação da NE
2. a preparação envolve: prescrição dietética, a manipulação, controle de qualidade, a conservação, o transporte da NE,
- deverão ser retiradas amostras e conservadas de 2 a 8°c p/ avaliação microbiológica por 72 h
3. avaliar o estado nutricional do paciente
4. elaborar a prescrição dietética com base na prescrição médica
5. formular NE – quali e quanti, fracionamento, horário e forma de apresentação
6. acompanhar a evolução nutricional do pct
7. adequar a prescrição dietética a evolução nutricional e tolerância digestiva
8. orientação da familiar para TNE pós alta
9. com as técnicas indicadas garantir a manutenção da NE
10. todo o processo de seleção dos insumos da NE ou da NE industrializado
11. qualificar os fornecedores
12. participar de estudos p/ desenvolver novas formulações de NE
- NE não industrializada deve ser administrada imediatamente após a manipulação // a NE industrializada deve considerar a orientação do
fabricante
CONTROLE CLINICO E LABORATORIAL
- deve ser controlado qnto a eficácia do tto, efeitos adversos e alterações clinicas
- alterações nos órgãos vitais
AVALIAÇÃO FINAL
- consegue atender suas necessidades por alimentação tradicional?
- complicações que ofereçam risco à vida ou nutricional
- consegue alcançar os objetivos propostos?
- A indicação é após aavaliação nutricional e deve ser repetida a cada 10 dias
CONSERVAÇÃO: 2 a 8°c
- NE caseira é de administração IMEDIATA!!
- formula reconstituída fica refrigerada por no max por 24 h; e 4 horas no equipo // sistema aberto estéreo 4 a 8 h
- sistema fechado pode permanecer em temp ambiente, depois de aberta a validade é 24 a 48h
TRANSPORTE: 2 a 8° por no max 2 hrs
VITAMINAS LIPOSSOLUVEIS
- VITAMINA A: problema de saúde pública // tem 3 formas (ácido retinóico é sintético/ retinaladeido é produzido por bac intestinais/ retinol
é a forma de transporte e armazenamento) / funções: atua na saúde da visão, integridade do epitélio, resistência a infecções, lembrar do
betacaroteno que é antioxidante/ fontes: origem vegetal são os folhosos verde escuro e os vegetais alaranjados e avermelhados, a fonte de
origem animal são fígado, gema de ovo, óleo de peixe, lembrar que os de origem vegetal são 20 a 50% absorvidos e os de origem animal são 70 a
90% absorvidos. O betacaroteno é estável ao aquecimento curto, pode ser produzido por MO, e é convertido em vit A no intestino humano. / a
deficiência causa: xeroftalmia (olho seco) >> xerose conjuntival (espessamento da conjuntiva) >> queratinização da córnea (ainda é reversível) >>
ceratomalacea (ulceração da córnea, é irreversível), outros sintomas são inibição do crescimento, anormalidade esquelética, queratinização das
células epiteliais, aumento do risco de infecções
VITAMINA D:
- se apresenta em 2 formas, vitamina D3 colecalciferol (origem animal) e D2 ergocalciferol (origem vegetal)
- o 7-deidrocolesterol que está presente na pele e é convertido em vit D pelos raios UVB. A de origem alimentar é convertida em calcidiol (25-
hidroxivitamina D3) no fígado e ativada nos rins a calcitriol (1,25 dihidroxivitamina D3).
Funções: principais funções estão relacionadas com a homeostase do cálcio e fósforo, participa da secreção da insulina, é imunomodulador, atua
na proliferação celular
Deficiência: raquitismos em crianças // osteomalácia em adultos // osteoporose em idosos // doenças inflamatórias e cognitivas // desequilíbrio
do sistema imune e fraqueza muscular
VITAMINA E
- é formada por 8 compostos: 4 tocoferois e 4 tocotrienois (alfa, beta, gama e delta).
- o alfatocoferol tem atividade biológica mais importante
Função: sempre lembrar que é um potente antioxidante, protege a vit A da oxidação (ajuda na absorção dos carotenoides) // participa da
regulação da agregação plaquetária // sua ação antioxidante é potencializada pela ação das enzimas e da vitamina C
Fontes: óleos vegetais (óleo de milho, de soja, palma, amendoin, cartámo, azeite, girassol), fígado, grãos integrais, semente de girassol
Deficiência: geralmente ta relacionado com causas secundárias (esteatorreia, pancreatite, fibrose cística, SIC, colestase, crianças
prematuras), lembrar da anemia hemolítica (mais comum em crianças <6 meses),
VITAMINA K
- é formada por 3 compostos: filoquinona, menaquinona, menadiona
- filoquinona é origem vegetal // menaquinona é produzida pelas bactérias intestinais // menadiona é sintética
- a deficiência causa hemorragia (lembrar que aumenta o tempo de protrombina)// causa doença hemorrágica em crianças <6 meses // não é
comum ocorrer deficiência porque as bacs intestinais produzem
- fontes alimentares: origem vegetal são os folhosos verde-escuro (brócolis, couve, alface) e os animais são os queijos, gema de ovo e fígado
- funções: síntese de fatores da coagulação sanguínea, síntese de proteínas plasmáticas e no rins
VITAMINAS HIDROSSOLUVEIS
B1 – TIAMINA
- é absorvida por transporte passivo quando ingerida em grande quantidade e transporte ativo quando ingerida em pequena quantidade.
- funções: muito ligada a função neural // metabolismo energético // lembrar sempre que está ligada com síndrome de realiamentação, doenças
cardíacas e doença neurais
- deficiência: lembrar do beribéri// o beribéri úmido: presença de edema secundário a ICC, pct tem confusão mental, músculos tensos, perda
muscular // beribéri seco: lembrar de doenças neurais (wernicke-korsakoff), pct tem desorientação, ataxia, nistagmo // beribéri infantil tem
relação com leite materno pobre em B1
- fontes: cereais integrais fígado, levedo, PEIXE CRU TEM TIAMINASES QUE INIBEM
B2 – RIBOFLAVINA
- atua nas reações de oxi-redução
- deficiência está relacionada a BOCA, LABIO E LINGUA (estomatite angular, queilose, glossite)// dermatite seborreica (anormalidades na
região perianal)
- lembrar dela como: FAD da cadeia respiratória e TRÍADE QUEILOSE, ESTOMATITE ANGULAR E GLOSSITE
- Fonte alimentar: ovos, leite e derivados, cereais, oleaginosas
- Excesso é excretado pela urina
B3 – NIACINA
- lembrar que o TRIPTOFANO é precursor da niacina
- relacionada ao metabolismo energético das células
- NAD, NAD+, NADH são todos derivados da niacina
- funções: participa da produção do HCl, dos hormônios esteroides, remoção de substancias tóxicas do corpo
- fontes: cereais integrais, fígado, ovos, abacate
- deficiência: lembrar do PELAGRA (tríade dos 3 D – dermatite, diarreia, demência) // causa acloridria e gastrite, problemas absortivos
B5 – ÁCIDO PANTOTENICO
- está relacionado com a coenzima A, formação de ácidos graxos e colesterol, hormônios esteroides
- Dificilmente há deficiência
- fonte: localizada na parte externa do grão, cogumelo, brócolis, gema de ovo, fígado
- deficiência: pode ocorrer em pessoas desnutridas, causa parestesia nos dedos, sensação de queimação, fadiga, fraqueza
PIRIDOXINA – B6
- Atua na produção de neurotransmissores: serotonina, epinefrina, norepinefrina
É necessária para conversão de triptofano em niacina
DEFICIENCIA: Dermatológicas: fraqueza, insônia, neuropatias periféricas, queilose, glossite, estomatite
ALEITAMENTO MATERNO
Aleitamento materno exclusivo – somente leite materno, direto da mama ou ordenhado
Aleitamento materno predominante – criança que recebe leite materno e bebidas a base de agua e agua adocicada, chás, infusões, sucos de
frutas e fluidos rituais
Aleitamento materno misto ou parcial – criança recebe leite materno e outros tipo de leite
Aleitamento materno complementado - leite materno qualquer alimento sólido ou semi-sólido
Aleitamento materno – a criança recebe leite materno independente de outros alimentos
IDOSO
- RECOMENDAÇÕES:
Caloria: 30 a 35 kcal // proteína: idoso saudável 1,0 a 1,2 e idoso com comorbidade: 1,2 a 1,5
Fibras: 25 g/dia // micros importante: ferro 8 mg; cálcio 1200; vit D 20 mcg ou 800 UI; zinco 11 mg ou 8 mg; B12 2,4 mcg
Probiótico pode ser indicado // triagem indicada: MAN ou NRS se for hospitalizado // avaliação nutricional deve ser semanal pro pct
hospitalizado e mensal pro institucionalizado
- lembrar que no idoso realiza: CMB, PCT e CB (se estiver menor que P10 é deficiência) // Avaliação da ingestão oral – diário (< 50% prognóstico
ruim)
SUPLEMENTO ORAL: deve ser feito por no min 35 dias// fornecer 400 kcal e 30 g de proteína // porção de 25 a 30 g de ptn pra vencer a
resistência anabólica
TNE: indicada quando a ingestão oral está <60% por mais de 3 dias; gastrostomia é indicada se a TNE for por >4 semanas
TNP: indicada quando a ingestão via enteral está impossível por mais de 3 dias ou <50% por 1 semana
SARCOPENIA: triagem - SARC -F// dois critérios – redução da força (critério fundamental) e baixa quantidade de massa (confirmação)
Força: dinamometria (H- <30 kg/ M <16 kg)
A baixa massa muscular deve ser mensurada por dxa, tomografia, ressonância magnética // CP >34 e mulheres >33 cm// velocidade de marcha
baixo (<0,8 m/s)
IDOSO DESNUTRIDO: 32 a 38 kcal/kg e 1,2 a 1,5 g/kg // whey é indicado por ter leucina e boa digestibilidade // ptn liquida é melhor// • 25 a
30g de proteína por refeição + atividade física
IDOSO DIABÉTICO: • 15% de ptn ( 1,0 a 1,2 g/kg) // 30% de lipídeos (distribuição igual) //
IDOSO OBESO: dieta hipocalórica e hiperproteica, não deve ser muito restritiva // 30 kcal/kg/dia, redução de 500 kcal ao dia gera perda de
250 a 1.000g/semana// Proteína de 1,2 a 1,5 // dieta com min de 1000 a 1200 kcal //
Agua: • Mulheres idosas – 1,6 l // Homens idosos – 2,0 l
POTÁSSIO
- fontes ricas: água de coco, banana, tomate, batata, espinafre, abóbora, melão, pêra, quiabo, beterraba,
- fontes pobres: alface, lima, maracujá, pepino, ervilha, vagem, repolho
ALERGIA ALIMENTAR
- imunomediadas dependem de sistema imunológico e podem ser do tipo:
1. IgE mediadas: reações de hipersensibilidade imediata (minutos após). Ex: urticário, angioedema
2. mistas (reações IgE mediadas + células)
3. Não mediadas por IgE (reações mediadas por células) ex: enteropatia induzida por ptn alimentar, enterocolite
- principais alérgenos alimentares: ovo, trigo, leite, amendoim, castanha, peixes, crustáceas, soja // novos alérgenos: kiwi, mandioca, gergelim
- lembrar que reatividade cruzada são dois alimentos diferentes que compartilham parte de uma sequência de AA que contêm determinado
epítopo alergênico // leite de vaca tem reatividade com outros leites // gema tem reatividade com carne de frango // a clara reage com outros
ovos de aves // látex reage com algumas frutas
- não há recomendação de retirar alimentos da dieta da gestante ou nutriz para evitar alergia na criança
- IgA secretora protege a criança do desenvolvimento da alergia
- fórmula láctea induz a disbiose e faz a criança ter mais bacteroides e enterobactérias (negativos)
- fórmula de SOJA NÃO é indicada para lactente <6 meses
- diversidade alimentar na infância protege contra alergia
- LM tem oligossacarídeos bifidogenicos
- alergia a caseína – reações mais duradouras
- o diagnóstico é dado com a dieta de exclusão + o teste de provocação oral (TPO)
- no adulto as principais alergias: amendoim (é considerada persistente), castanha e frutos do mar // alérgenos sofrem influencia do
processamento e da digestão
- parto cesáreo, uso de antibiótico, fórmula láctea pode induzir a disbiose
- TPO: exclusão dietética do alimento >> reintrodução progressiva do alimento suspeito ou placebo sob supervisão medica em intervalos
regulares (é indicado para qualquer idade)
TRATAMENTO
- da APLV consiste em: excluir leite e derivado da dieta + uso de FÓRMULA EXTENSAMENTE HIDROLISADA ou FORMULA DE AA // a
introdução alimentar é semelhante a de uma criança sem APLV // não é recomendado fórmula a base de arroz, soja, pq não tem equivalência
nutricional
- o consenso indica PREBIOTICOS para lactentes não amamentados ao seio exclusivamente para prevenir asma, silibancia alergia alimentar
- é recomendado manter o lactente em aleitamento exclusivo e a mãe fazer a dieta de exclusão ( se o lactente não desenvolver sintomas a nutriz
não precisa excluir)
- fórmula de soja não é indicado porque contem mais proteína, as ptn tem menor valor biológico, contem fitatos, não tem lactose,
- Deve-se evitar expor a criança a mais de uma proteína alergênica por vezes
- crianças com APLV devem seguir dieta de exclusão por 6 a 12 meses
- fórmula extensamente hidrolisada é a primeira opção para criança com alergia não mediada por IgE
-
MANIFESTAÇÕES DO TGI:
1. Síndrome da alergia oral: a alergia a frutas e vegetais frescos acomete apenas a orofaringe / esses alimentos cozidos não causam reação
2. RGE secundário a APLV (isso acontece em caso de RGE grave)
FENILCETONURIA
- defeito na enzima (FENILALANINA-HIDROXILASE) que converte Fenilalanina em tirosina (ocasionando acumulo de FAL e falta de tirosina)
- acumulo de FAL é neurotoxico e causa problemas no desenvolvimento
- é identificada no teste do pezinho // diagnostico é dado por FAL>2 e tirosina reduzida ou normal
TRATAMENTO
- dieta restrita em FAL // aleitamento materno mantido // fórmula ISENTA ou com baixo teor de FAL // são oferecidas quantidades mínimas de FAL por
meio do leite materno ou das fórmulas
- recomendação proteica de 113 a 129% do recomendado para crianças sem FNC
- lembrar que a dieta é baixa em proteínas, complementada com fórmula metabólica isenta de FAL (A DIETA NÃO ISENTA DE FAL, É RESTRITA)
- Os alimentos são divididos em 3 grupos: verde, amarelo e vermelho // o verde é liberado, não entra na conta da FAL // O amarelo devem ser contabilizados
e pesados depois de cozidos // o vermelho não devem ser consumidos
Verde: frutas, verduras, óleos, margarinas, manteiga, sucos
Amarelo: são as raízes, batata, mandioca, aipim, arroz, frutas como banana, maracujá
vermelhO: são as carnes, ovos, aspartame, achocalatado, feijão, lentilha, grão de bico
- frutas e vegetais com até 100 mg/100 g de alimento de FAL não descompensam o pct
- até 2 anos de idade a fórmula metabólica precisa ser isenta de FAL/ após 2 anos a fórmula pode ser mais liberal
- recomendação de proteína: <2 anos – 3g/kg // 3 a 10 anos: 2,0 a 2,5g/kg // 10 a 14 anos: 1,5 g/kg // >14 anos: 1,0 g/kg
- pode ocorrer osteopenia // importante acompanhar B12, cálcio, hb, ferritina
RECOMENDAÇÕES:
Caloria
Idoso e adulto em tto antineoplásico: 25 a 30 kcal
Idoso <18,5 (desnutrido): 32 a 38 kcal
Câncer e obesidade: 20 a 25 kcal/kg
Câncer e sarcopenia: 30 a 25 kcal
Sobrevivente do câncer: 25 a 30 e 0,8 a 1,0 g/kg (se estiver eutrófico)
Proteína
- adulto e idoso não ofertar menos do que 1,0g/kg
- pct com inflamação sistêmica: 1,2 a 2,0 g/kg
- desnutrição: 1,2 a 1,5 g/kg
INDICAÇÃO DE TN
- suplemento oral: <70% da NEE
- TNE: <60% da NEE por 1 semana
- TNP SUPLEMENTAR: <60% em 1 semana
ACOMPANHAMENTO
- consulta semanal por 6 semanas para pct em radioterapia
PACIENTE CIRURGICO
- é recomendado fórmula hiperproteica e hipercalórica
- imunonutrição é indicado: 500 ml/ dia de fórmula contendo imunonutrientes (arginina, glutamina, ômega 3) / iniciar 5 a 7 dias antes da cirurgia
- indica-se abreviar o jejum 2 a 3 horas da cirurgia ofertar bebida contendo malto e retornar a dieta 24 a 48 h após a cirurgia
- para evitar SR:
1. ofertar 15 a 25 kcal/kg nos 3 primeiros dias
2. ofertar 5 a 10 kcal/kg em caso de risco muito elevado de SR
3. SR está relacionado com redução sérica de fósforo, potássio, magnésio, e tiamina
CANCER E SARCOPENIA
- 1,2 a 1,5 g/kg de proteína, pode chegar a 2 g/kg em caso de inflamação sistêmica/ desnutrição/ RI
- 20 a 30 g de proteína por refeição
- não há indicação de suplementar vitamina D
CANCER E CAQUEXIA
- 1,2 a 2,0 g/kg de proteína
- 30 a 35 kcal/kg
- não há indicação de leucina, HMB
- é indicado ômega 3 (2g/dia) para melhorar apetite, ingestão alimentar
CANCER E OBESIDADE
- é indicado dieta hipocalórica e hiperproteica
- ofertar 20 a 25 kcal/kg e 1,2 a 1,5 g/kg
- não é indicado perda de peso para idoso, pq pode ocasionar obesidade sarcopenica
- é indicado reduzir 500 kcal/dia
TRANSPLANTE DE CÉLULAS
- não é indicado dieta neutropenica para pct com neutropenia, a indicação é realizar a higiene correta dos alimentos e das mãos
- não é indicado glutamina parenteral
NUTRIENTES ESPECIFICOS
- DIARREIA:
glutamina não é recomendado
Probiotico é recomendado se não houver problemas imunes
Omega 3
- é indicado para melhorar a ingestão alimentar em pct em tto antineoplásico, se houver plaquetopenia é recomendado cautela
- o ômega 3 atenua resposta inflamatória
PREVENÇÃO
- consumir até 500 g/semana por semana, incluindo pouca ou nenhuma carne processada
- manter atividade física (30 min/dia)
- consumir até 400 g/dia de vegetais não amilaceos
NEUTROPENIA
- Neutropenia (neutrófilos: ≤1.000 células/ mm3)
Recomendações:
1. Utilizar oleaginosas e grãos somente coccionados
2. Utilizar leites e derivados somente pasteurizados e esterilizados (não utilizar iogurtes e leite fermentados)
3. Não utilizar brotos de vegetais e sementes germinadas
4. Não usar probióticos
PACIENTE CRÍTICO
- É caracterizado por liberação de hormônios catabatabólicos (glucagon, catecolaminas, cortisol)
- SRIS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica) – precisa ter 2 dos 4 parâmetros
1. aumento ou redução dos leucócitos (<4.000 leucopenia ou <12.000 leucocitose)
2. Frequencia cardíaca >98 B/min
3. Frequencia respiratória >22/min
4. hipertermia (>38°c) ou hipotermia (<36°c)
ASPECTOS NUTRICIONAIS
- O NUTRIC e a NRS – 2002 são as mais indicadas
- Calorimetria indireta é padrão ouro
- posicionamento gástrico é indicado, pós-pilorico deve ser reservado para pct com alto risco de aspiração e intolerância a dieta no estômago, manter
cabeceira a 30 a 45°c para pct intubado recebendo TNE
- Pode iniciar a dieta trófica se o pct estiver com droga vasoativa estável ou decrescente
- caloria: iniciar com 15 a 20 e progredir para 25 a 30 em após o 4° dia de recuperação // CI iniciar com 50 a 70% // sepse: 10 a 20 kcal
- proteína: 1,5 a 2,0
- TNE sempre por infusão continua/ bomba de infusão
- em caso de diarreia: fórmulas com fodmaps e antibiotico aumenta a incidência
- glutamina não é indicado em pct grave // probiótico pode ser indicado desde que não tenha imunossupressão
- Emulsões com óleo de soja devem ser evitadas no pct grave
- meta glicemia: 140 a 180
OBESO CRÍTICO
- dieto hipocalórica e hiperproteica para evitar a hiperalimentação
Caloria IMC 30 a 50: 11 a 14 kcal/kg de peso atual
IMC >50: 22 a 25 kcal/kg peso ideal
Proteína IMC 30 a 40: 2,0 g/kg de peso ideal
IMC >40: 2,5 g/kg de peso ideal
Glutamina é indicado em casos de: câncer, traumatismo, queimaduras graves, traumatismo cranioencefálico, câncer de cabeça e pescoço
Arginina é contraindicado em caso de sepse
Na parenteral não exceder 5 mg/kg/min
PROJETO DIRETRIZES
- fase aguda: 20 a 25 kcal/kg // após 4 a 7 dias: 25 a 30 kcal/kg
- proteína:
Catabolismo moderado: 1,2 a 1,5 g/kg
Hipercatabolismo: 1,5 a 2,0 g/kg
Em caso de fístula, dialíticos, queimados: >2,0
Pacientes graves com IMC > 30 kg/m2 devem receber entre 12 e 20 kcal/kg/dia.
OBESIDADE
- Hormônios orexigenos: NPY, AGPR, MCH
- hormônios anorexígenos: leptina, pomp, cart
- diagnóstico de obesidade: IMC + indicador de distribuição (CC, RCQ, RCE)
Circunferência da Cintura
Homem
Elevado > 94 cm
Muito elevado > 102 cm
Mulher
Elevado > 80 cm
Muito elevado >88 cm
Razão cintura quadril
homens >1 distribuição androide
Mulher >0,85 distribuição androide
Razão cintura estatura
Deve ser < 0,5
- café da manhã não tem papel causal no ganho e perda de peso
- recomenda não consumir bebidas adoçadas, sucos mesmo da fruta
DIETAS DE BAIXA CALORIA – são a primeira linha de tratamento da obesidade // são balanceadas e não fornecem menos do que 800 kcal/dia
Consistem em:
Mulheres: 1200 a 1500 kcal/kg
Homens: 1500 a 1800 kcal/kg
- devem promover um déficit calórico de 500 a 750 kcal/dia
DIETAS DE MUITO BAIXA CALORIA – são dietas com menos de 800 kcal/ dia e hiperproteicas
- não são balanceadas, fornecem baixo conteúdo de CHO
- proteína: 0,8 a 1,5 ou 70 a 100 g/dia
- podem ser seguidas por no max 4 meses // são eficientes EM CURTO PRAZO – efeito a longo prazo não é observado
- não deve ser a primeira linha de tratamento para obesidade e só pode ser feita com acompanhamento médico e de nut
- o beneficio da dieta mediterrânea para pct obesos está na composição rica em antioxidantes
- substitutos de refeição tem efeito comprovado até 1 ano de uso
- LOW CARB: benefícios em curto e médio prazo 3 a 6 meses // não promove maior perda de peso do que outras dietas em longo prazo
- dieta cetogenica não deve ser recomendada para tratar a obesidade
- índice glicêmico não deve ser recomendado como critério de qualidade dos alimentos porque tem pouca importância para o peso corporal
- o consumo tardio do maior percentual de calorias diárias pode impactar negativamente o peso corporal
- cafeína não é indicada para perda de peso
- óleo de coco não é indicado para perda de peso porque é rico em AG LAURICO que é inflamatório
- probiótico não é indicado para perda de peso
RECOMENDAÇÕES PARA CB
- proteína: m – 46 g e H- 56 g// média de 60 a 120 g/dia // 25 a 35%
- gordura: 20 a 35%
- CHO: começar com 50 g e evoluir para 130g/dia – açúcar simples: 10%
- perda de peso bem sucedida: perda de 10% ou mais sustentada por mais de 1 ano
- indicações da bariátrica
1. IMC de 18 a 65 anos
2. IMC >40 OU 35 com comorbidades
Dieta pós CB
Dieta pastosa – 150 a 200 g (3 col. de sopa) / dura 1 mês
Dieta branda – 200 g (4 a 5 col. de sopa) / exclui vegetais crus e frituras
Dieta normal – 200 a 250 g (5 a 6 col. de sopa)
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
- Lembrar que medida, índice e indicador são diferentes:
Medida: é o valor puro
Indicador: duas medidas combinadas, uma medida antropométrica e uma demográfica, etc
Índice: aplicação de um ponto de corte no indicador
- antropometria é um método objetivo, mas duplamente indireto
o único método de avaliação corporal direto é dissecar cadáveres
- BIA e antropometria são duplamente indiretos
- DEXA, USG, tomografia, ressonância, pesagem hidrostática são indiretos.
O peso reflete o equilíbrio proteico energético do corpo
Peso ajustado: se o pct tiver >120% OU <95% do peso ideal
Adequação do peso: <90% já desnutrição e >120% é obesidade
Tabela de adequação do peso x estado nutricional
Desnutrição grave <70%
Desnutrição moderada 70,1 a 80%
Desnutrição leve 80 a 90%
Eutrofia 90 a 110%
Sobrepeso 110,1 a 120
Obesidade >120%
COMPETENCIA IMUNOLOGICA
Depleção leve: 1200 a 2000
Depleção moderada: 800 a 1200
Depleção grave: <800
Metil-histidina
Indicador de catabolismo muscular
Indica degradação da actina e miosina
Resíduos desse catabolismo são excretados na urina
Dieta, atividade física e sexual altera o resultado
Custo elevado
DOENÇA CELÍACA e INTOLERÂNCIA A LACTOSE
- Acomete o intestino delgado
- o glúten está presente no: trigo, cevada e centeio (e na aveia por contaminação)
- sintomas clássicos: diarreia, dor abdominal, distensão, constipação, má absorção de vitaminas e minerais
- sintomas não clássicos: anemia, fadiga crônica, osteoporose, dermatite hepetiforme
- glúten é uma mistura de gliadinas e gluteninas
Proteínas agressoras dos cereais
Trigo - Gliadina e glutenina
Centeio - Secalina
Cevada - Hordeína
- o padrão ouro é a biopsia da mucosa intestinal que deve ser realizada antes da retirada do gluten da dieta (porque isso pode melhorar o
aspecto histológico da mucosa)
FONTES DE GLUTEN
- cerveja, achocolatado que contenham malte ou extrato de malte, cafés misturados com cevada, Trigo, cevada, centeio, farinhas, farelos, fibra, germe,
barra de cereal, trigo,trigo para quibe, cuscuz marroquino
ALIMENTOS S/ GLUTEN
- arroz, tubérculos, féculas, trigo mourisco, trigo sarraceno, painço, milheto
INTOLERANCIA A LACTOSE
- não envolve mecanismos imunológicos
- tem a congênita, primária e secundária
- a primária: também conhecida como hipotaclasia do tipo adulto
- a secundária: ocorre em razão de lesão da mucosa (DC, doença celíaca)
- diagnóstico pode ser feito pelo teste do hidrogênio expirado / teste oral de tolerância a lactose
- geralmente os pcts adultos toleram 12 g de lactose por dia //
Alimentos que são mais bem tolerados porque contem baixa lactose:
1. Queijos
2. Iogurtes
3. Alimentos com esvaziamento gástrico mais lento
Ingerir preparações com Leite é mais recomendado do que ingerir o leite puro
Ulcera e gastrite: lembrar que a HP adere ao epitélio da mucosa com elevada viscosidade e modifica o muco da barreira intestinal
Fibras: agem como tampão natural, reduzem a concentração de ácidos biliares, diminui o tempo de transito intestinal, reduzindo a distensão
TRANSTORNOS ALIMENTARES
Anorexia
acentuada perda de peso, induzida e mantida pelo paciente associada a um intenso temor de engordar.
pessoa que se recusa a manter o peso dentro do adequado para altura
Leve IMC >17
Moderada IMC 16 a 16,99
Grave IMC 15 a 15,99
Extrema IMC <15
- perda rápida e intensa de peso
- cabelos finos e fracos – leve alopecia
- lanugo (pelos finos)
- amenorreia
- perda de ereção (homens)
- Paciente apresenta pele e cabelos secos cianose de extremidades, amenorreia primária ou secundária, intolerância ao frio
- Caquexia, redução do cloro e da glicemia. Aumento do colesterol e do caroteno, retardo de crescimento (para crianças e adolescentes), característica de
um pct desnutrido, hipotermia
Pressão arterial e frequência cardíaca reduzida
- aumentos nos níveis de cortisol, redução dos hormônios tireoidianos
- a TMB e a leptina reduzem
BULIMIA
- comer compulsivo + mecanismos compensatórios
- comer compulsivo e purgação: pelo menos 2x por semana por pelo menos 3 meses seguidos
- o DSM-5 classifica de acordo com a frequência dos episódios de compulsão e purgação
Características:
- Desgastes do esmalte do dente, cáries
- Peso acima ou abaixo do normal
- Redução do potássio (perdas pelo vomito),
- São comuns queixas gastrointestinais
- Os vômitos e o uso indevido de laxantes e diuréticos estão associados a associados a desequilíbrios hídricos e ácido-base
- é o transtorno mais frequente entre os pacientes com DM1
TRANSTORNO EVITATIVO/RESTRITIVO
- é um transtorno em que a restrição aos alimentos é ocasionada pela qualidade sensorial
- não há compulsão alimentar, nem preocupação com o peso e a imagem corporal
ORTOREXIA NERVOSA
transtorno associado com fixação por saúde alimentar
essa fixação por alimentos saudáveis, promove uma restrição de diversos alimentos
evita a prática de alimentação em grupo
despreza quem não se alimenta da mesma forma que ele
NEFROLITIASE
hipercalciuria
- é causada por excessivo consumo de proteína e de sódio, porque estes reduzem a reabsorção tubular renal de cálcio provocando maior
excreção.
- lembrar que ingestão reduzida de cálcio é fator de risco
- conduta: dieta normoproteica e normossódica, controlar a ingestão de proteína animal e de produtos industrializados
HIPEROXALÚRIA
- Elevada excreção urinária de oxalato (>45 mg/24 h)
- Pode ser primária ou secundária
1. Primária: quando ocorre aumento da produção endógena de oxalato
2. secundária: quando ocorre aumento da absorção de oxalato
- Quanto menor a ingestão de cálcio, maior a absorção de oxalato, e isso é um fator de risco para desenvolver cálculo de oxalato, pois o cálcio age como um
quelante do cálcio
HIPOCITRATURIA
- É a redução da excreção urinária de citrato
doenças gastrointestinais,
acidose tubular renal,
deficiência de potássio,
uso de medicações,
ingestão elevada de proteínas de origem animal, baixo consumo de frutas e vegetais
- O citrato inibe a formação de cálculos de oxalato cálcio porque inibe a cristalização
- Aumenta o pH urinário por causa da sua metabolização hepática
- excesso de proteína animal aumenta a reabsorção tubular renal de citrato o que reduz a disponibilidade de citrato na urina
HIPERICOSÚRIA
- O pH ácido e o baixo volume urinário promove a concentração de ácido úrico insolúvel e eleva o risco de formação
- Os alimentos fontes de purina são a carne vermelha, peixes e aves
- A obesidade a síndrome metabólica são os fatores que mais provocam o cálculo de ácido úrico
- manejo dietética: adequar a ingestão hídrica, alcalinizar a urina, dieta normoproteica
CISTINURIA
- formação de cálculos renais do aminoácido cistina no túbulo renal proximal
- Para reduzir a excreção de cistina:
1. Reduzir a ingestão de sódio
2. Reduzir a ingestão de ptn animal (para reduzir metionina e cistina)
INGESTÃO HIDRICA
- ingerir 30 mL/ kg ou 2,5 l por dia
Chá preto e chá mate devem ser evitados pois contém elevado teor de oxalato, bebidas industrializadas e refrigerantes porque contém elevado teor de
oxalato e fosforo. A frutose favorece a excreção de oxalato e de fosforo
Recomendações gerais
Evitar excesso de peso
Dieta normo em cálcio (800 a 1000 mg/dia)
Controlar a ingestão de oxalato ( 40 a 50 mg/dia)
Proteína normal
Sódio (< 2.400 mg/dia)
Aumentar o consumo de citrato (ex; suco de laranja e limão)
Ingestão de liquido > 2L
Evitar suplemento de vitamina C (preferir as fontes alimentares
HIPERTENSÃO GESTACIONAL
- hipertensão crônica: PAS 140 x PAD 90 antes da 20° SG
- hipertensão gestacional: PAS 140 x PAD 90 depois da 20° SG
- Hipertensão gestacional grave: 160 x 110 depois da 20° SG
- pré-eclampsia é caracterizada por proteinúria de 300 mg/24 hrs + hipertensão gestacional
- eclampsia: convulsões tonico clonicas
- síndrome hellp: hemólise, elevação das enzimas hepáticas e trombocitopenia
RECOMENDAÇÕES
- suplementar cálcio 1,5 a 2,0 g/dia em zonas endêmicas de deficiência de cálcio para prevenir pré-eclampsia
- sulfato de magnésio é recomendado para prevenir eclampsia em mulheres com pré eclampsia
- não é recomendado suplementar vitamina D e suplementar cálcio em mulheres que tem boa ingestão de cálcio
SODIO
- dieta hipossódica (2 g/dia de sódio): é recomendado para PRE ECLAMPSIA GRAVE; SINDROME HELLP, ECLAMPSIA
- dieta normossódica (5 a 6 g de sal): hipertensão crônica na gestação, pre eclampsia leve
CURVA DE ATALAH
- baixo peso: a curva deve ultrapassar o limite que limita o estado nutricional
- eutrofia: a curva traçada deve ser paralela a que limita o estado nutricional
- sobrepeso: a inclinação da curva traçada deve ser semelhante a inclinação da curva que delimita o estado nutricional
- obesidade: a inclinação da curva traçada deve ser igual ou menor que a curva superior que delimita o estado nutricional
- se a gestante ganhar todo o peso programado na gestação:
obesa e sobrepeso: 0,5 kg/mês
Desnutrida e eutrofica: 1 kg/mês
- Se a gestante estiver ganhando mais de 0,5 kg/semana ou 3 kg/mês suspeitar de edema
GESTANTE ADOLESCENTE – cobre e selênio é igual para todos
- lembrar da questão da idade da menarca:
1. menor que 2 anos avaliar como adolescente (aferir altura em toda consulta e avaliar pelas curvas da OMS)
2. maior que 2 anos avaliar como adulta (não precisa aferir a altura em toda consulta e avaliar pelo IMC)
- a gestante adolescente tem necessidades maiores de cálcio, fósforo, magnésio, zinco
- nutrientes que não alteram: ferro, ácido fólico, tiamina, riboflavina, niacina, vitamina E, B12, B7, vitamina D
Mulheres ADULTAS tem necessidades MAIORES DE VITAMINA A (770 mgc/dia) A (770 mgc/dia)
HORMONIOS NA GESTAÇÃO
- HCG: primeiro hormônio a ser detectado na gestação, tem função de manter o corpo luteo
- progesterona: promove o relaxamento da musculatura uterina, também provoca obstipação
- estrogênio: promove o aumento da pelve, mamas, elasticidade do músculo uterino, retem sódio (provoca edema) e promove enjoo
- insulina: a gestante tem um estado hiperinsulinêmico e resistência a insulina (os hormônios contrarregulatórios cortisol, estrogênio,
progesterona) atuam na preservação da glicose para o feto
MODIFICAÇÕES FISIOLOGICAS
- o mãe tem estado de Resistencia a insulina para preservar a glicose pós prandial pro feto
- a mãe no período pós prandial utiliza as reservas de lipídeos para seu gasto e preserva a glicose pro feto
- a gliconeogênese é feita com o glicerol, os aminoácidos são preservados
- o balanço nitrogenado é positivo porque há redução da oxidação de aa
PROTEÍNA
Gestante adolescente: 1,5 para >15 anos // 1,7 para <15 anos
Gestante adulta: 1,1 g/kg ou +25g mínimo de 71g/dia
- lembrar que gestante adolescente precisa de mais proteína
FIBRA: 28g
SUPLEMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA: ferro (40 mg/dia) e ácido fólico 400 mcg/dia
Mulheres em pós parto e pós aborto devem receber 40 mg/dia até o 3° mês
LACTANTE
- adicionar 500 kcal como adicional para lactação e reduzir 170 kcal para estimular a perda de peso
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL CRIANÇA
- criança prematura nasce com <37 semanas e deve ter a idade corrigida até os 2 anos de idade
Peso corrigido – 24 meses // estatura corrigida: 3 anos e 6 meses
Peso ao nascer
Insuficiente: 2,5 a 2,999
Baixo peso: 1,5 a 2,5
Muito baixo peso: <1,5
Extremo baixo peso: <1,0
Resumindo: crianças que nascem antes de 32° SG não podem receber alimentação via oral porque não tem o reflexo da sucção-deglutição
Fases de desenvolvimento do prematuro:
1. Retardo do crescimento – fase em que há perda de peso do feto, é comparável a perda inicial de um feto termo
2. Transição – fase em que há ganho lento, é a fase de transição entre a perda e o ganho rápido (catch-up)
3. Catch-up – fase em que há ganho rápido, velocidade de crescimento ultrapassa as crianças a termo. Ocorre entre 36 a 44 semanas
4. Equilíbrio ou homoeorrexe – velocidade de crescimento semelhante a de crianças normais
- prematuros abaixo de 34 SG vai direto para TNE
- NP é a primeira via de alimentação para prematuros extremos, com ICC, hipoxemia, acidose, hipotensão, enterocolite necrosante, obstrução
intestinal, cardiopatia congênita, íleo paralitico
- lembrar que os aa para prematuros: DHA e ARA
INDICADORES
- para crianças até 5 anos:
1. peso por idade: reflete situação global do individuo / não diferencia comprometimento agudo do crônico
2. peso por estatura: é sensível para diagnóstico de emagrecimento e excesso de peso
3. estatura por idade: reflete situações pregressas
4. IMC por idade: é recomendado para diagnóstico coletivo e individual de distúrbios nutricionais
*** LEMBRAR QUE A CATEGORIA DE RISCO DE SOBREPESO SÓ EXISTE EM CRIANÇAS ATÉ 5 ANOS***
MEDIDAS ANTROPOMETRICAS
- usar CMB
- pregas são apenas 2: PCSE e PCT
RECOMENDAÇÕES
Crianças 1 a 3 anos: 5 a 20% de ptn // 30 a 40% de lipídeo
Crianças de 3 a 18 anos: 10 a 30% de ptn // 25 a 35% de lipídeo
Fibras: idade + 5 gramas (no max 10 g) // ou
Meninos de 9 a 13 anos: 31 g // meninas 9 a 13 anos: 26 g
DOENÇA RENAL TRATAMENTO CONSERVADOR
- estágios:
1. Estágio 1: >90
2. estágio 2: 60 a 89
3. estágio 3A: 45 a 59
4. estágio 3B: 30 a 44
5. estagio 4: 15 a 30
6. estagio 5 (falência renal): <15
- o equilíbrio hídrico se mantem até os estágios finais da DRC
- Lembrar que os pcts apresentam anemia, deficiência de vitamina D, hiperfosfatemia, hipercalemia, hipocalcemia
- é comum ocorrer hiperparatireoidismo secundário (aumento da liberação de PTH)
- imc <23 é risco nutricional
- hepcidina aumentada reduz a disponibilidade do ferro // hepcidina reduzida aumenta a disponibilidade do ferro
Medidas do tratamento conservador:
controle da pressão arterial (manter < 13/8)
Tratamento intensivo da DM (com manutenção da HbA1c entre 6,5 a 7,0%)
controle da ingestão proteica
restrição da ingestão de sódio
correção da anemia
correção da acidose
prevenção da obesidade
- ceatocido reduz proteinúria, reduz o risco de falência renal, tem efeito benéfico sobre complicações metabólicas
RECOMENDAÇÕES
Proteína:
DRC 1 e 2: 0,8 a 1,0
DRC 3A a 5: 0,6 a 0,8
DRC + diabetes ou idoso ou desnutridos: 0,8
Proteinúria: 0,8 + 1g para cada 1g de proteína excretada
Cetoácido: 0,3 g/kg + 0,3 proveniente do cetoácido
- Não há evidencias suficientes pra recomendar proteína vegetal em substituição da animal
Caloria:
25 a 35 kcal/kg
Eletrolitos
Sódio: 2,3 g/dia
Potássio: ajustado de acordo com os níveis séricos
Fósforo: reduzir em caso de hiperfosfatemia, e hiperparatireoidismo secundário
TRIAGEM DE RISCO
- não há recomendação de triagem especifica, mas MST (Malnutrition Screening Tool) ) pode ser utilizada
- não há indicador isolado para o diagnóstico de desnutrição, é necessário combinar perda involuntária de peso, redução da força e
funcionalidade do musculo, redução da ingestão alimentar, IMC <18
- o melhor indicador para obesidade é o acumulo de gordura abdominal
- para diagnóstico de desnutrição: AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL
- suplemento oral: não deve ultrapassar 20 a 25% das necessidades do pct
Proteína:
0,6 a 0,8 + 6 a 10g adicionais de proteína ou cetoácido
CRIANÇA
Lembrar sempre que criança não deve fazer restrição, deve ser ofertado o limite superior da RDA
LESÃO RENAL AGUDA Ou injuria renal aguda
- aumento da Creatinina em 50% em 7 dias Ou
- aumento de 0,3 mg/dL em 48 horas Ou
- oliguria
- lembrar doença renal aguda é diferente de lesão renal aguda. A doença renal aguda é a TFG <60 por até 3 meses Ou redução de 50% da TFG
por até 3 meses
- características: hiperglicemia, hipertrigliceridemia, hipercatabolismo, balanço nitrogenado negativo
- ocorre perda proteica em razão do catabolismo inerente a doença e por conta da dialise
RECOMENDAÇÕES
Calorias
Paciente estável: 20 a 30 kcal/kg peso seco
Paciente em estresse grave: 20 a 25 kcal/kg // é sempre recomendado iniciar com nutrição hipocalórica <70% do GEB e evoluir para 80 a 100%
em aproximadamente 3 dias.
Proteínas
- paciente sem catabolismo e sem reposição renal: 0,8 a 1,0 g/kg
- paciente com catabolismo e sem reposição renal: 1,3 a 1,5 g/kg
- paciente com catabolismo e reposição renal intermitente: 1,5 g/kg
- paciente em reposição renal continua: 1,7 a 2,5 g/kg
Outros nutrientes
- não é indicado GLUTAMINA para pct hipercatabolico com IRA porque pode aumentar os níveis de amônia
- é recomendado suplementar micronutrientes em pacientes com IRA em TRR
- VIT C é protetora do dano oxidativo
- as formulações padrão são indicadas, as formulações com restrição de eletrólito são indicadas de acordo com a necessidade individual
Projeto diretrizes
Estresse leve: 30 a 35 kcal/kg e 0,6 a 1g/kg
Estresse moderado: 25 a 30 kcal/kg e 1,0 a 1,5 g/kg
Estresse grave: 20 25 e 1,3 a 1,8 g/kg
DIÁLISE
- duas técnicas: hemodiálise e dialise peritoneal
- Kt/V deve ficar em 1,2 na HD ou 1,7 da DP
- Dialise peritoneal há maior perda de proteínas inteiras e hemodiálise há perda de aminoácidos
- ganho de peso interdialitico deve ser de 2 a 4%, quando está elevado tem relação com o consumo excessivo de água e de sódio, é comum os pct
sentirem sede e xerostomia quando retiram a o excesso de água
- A NPID não é indicada para longo prazo e fornece 50 a 60g de aa e 1.000 kcal
- BIA é indicado para pct em HD após a sessão
- DXA é indicado para pct em DP e tto conservador
- DRC pós transplante é recomendado usar suplemento por 3 meses
- ômega 3 é recomendado para reduzir triglicérides e elevar HDL
- paciente em DP raramente apresenta hipercalemia
- cozimento e descarte da primeira agua de cozimento reduz 60% do potássio
- HD não remove bem o fósforo, fósforo inorgânico é quase 100% absorvido
TRANSPLANTE RENAL
- Caloria: 25 a 35 kcal/kg
- TR imediato e rejeição aguda do enxerto: 1,3 a 1,5 g/kg de peso atual ou ideal
- TR tardio ou pós-TR: 0,8 g/kg
- rejeição crônica: 0,6 g/kg
RECOMENDAÇÕES
CALORIA
- Adulto, idoso, gestante em HD: 25 a 35 kcal/kg
- Gestante em DP: 25 Kcal/kg
** gestantes em DRC estágio 1 e 2: recomendação de gestante saudável
Proteína
- adulto: 1,2 g/kg
- idoso: 1,5 g/kg
- Gestante em HD: 1,2
- Gestante em DP: 1,4
- mamão é alto em potássio
SINDROME NEFRÓTICA E NEFRITICA
SINDROME NEFRITICA
- caracterizada por: hematúria (sangue na urina), proteinúria reduzida (<3 g/24h), hipertensão, oliguria, perda de função renal
- conduta: restrição de sódio, proteína normal, eletrólitos só faz restrição se houver níveis séricos altos
SINDROME NEFRÓTICA
- perda de albumina pela urina (>3,5); hiperlipidemia
- gera hipoalbuminemia e gera EDEMA
- Tende a atingir crianças de 1 a 8 anos
- conduta: reposição da proteína perdida – 0,8 g/kg + reposição da albumina perdida
- seguir recomendação de gorduras para dislipidemia
- sódio> 2,3 g/dia
NEUROPATIAS
- PARKINSON
1. doença causada pela redução de dopamina
2. fatores associados: ação de radicais livres, envelhecimento, predisposição genética
3. comum ocorrer, disfagia, disartria, constipação
4. interação medicamentosa da levodopa com os aminoácidos
- recomendado fazer a ingestão da levodopa 30 min antes ou 1 hora depois da alimentação com proteínas
- tem interação com as vitaminas B12, B6 e folato – a levodopa reduz a concentração dessas vitaminas e aumenta o nível de homocisteína
- a piridoxina B6 reduz o efeito da levodopa
5. constipação é comum nos pacientes com DP, importante adequar fibra e água
6. pode utilizar MUST e MAN para fazer triagem
DOENÇA DE ALZHEIMER
- dieta mediterrânea parece prevenir o aparecimento da DA
- Na fase final da vida NÃO É INDICADO SONDA OU OSTOMIA OU ACESSOS para iniciar TNE ou TNP
- não há recomendação de nutriente especifico para prevenir a DA, mas um PADRÃO ALIMENTAR SAUDÁVEL é recomendado
- nutrientes como ômega 3, vitamina D, E , cobre, selênio, complexo B só devem ser suplementados em casos de deficiência especifica e não atuam regredindo
a doença
- priorizar o COMFORT FOOD
CONDUTA:
- sempre que possível posicionar sonda pós pilórica// pode ser indicado parenteral suplementar se não alcançar 60% da meta calórica por via digestiva no 4°
a 8° dia
- caloria
1. fase aguda: 15 a 20 kcal/kg Ou 70% da CI até o 4° dia
2. fase de reabilitação: até 40 kcal e 1,5 a 2,5 g/kg de proteína
3. pode utilizar formulas com glutamina (0,2 a 0,3 g/kg durante 10 a 15 dias), nucleotídeos, ômega 3, arginina, probióticos
AVC
- importante avaliar a presença de disfagia
- iniciar TNE em 24 a 72 horas principalmente em caso de disfagia persistente ou em caso de dieta via oral abaixo da necessidade por >7 dias
- em caso de TNE> 28 dias é recomendado OSTOMIA (GEP)
Conduta
Fase crítica
- iniciar com 15 a 20 em caso de CI: 50 a 70% das NEE
- após o 4° dia: 25 a 30 kcal/kg
Proteína: 1,5 a 2,0 g/kg
Fase de reabilitação
- ofertar 30 a 35 kcal/kg
- realizar balanço nitrogenado e CI para individualizar
- proteína: 1,2 a 1,5
ESCLEROSE AMIOTROFICA
- é indicado TNO:
1. IMC <18,5
2. Redução de 1 ponto do IMC basal
3. redução de 5 a 10% do peso atual
- a GEP (gastrostomia endoscópica percutânea) é o método ideal para pct com ELA
- a GEP deve ser discutida desde o estágio inicial da doença, sinais de alerta:
1. disfagia
2. refeições muito longas
3. perda de peso
4. capacidade vital forçada ainda for superior a 50%
Conduta:
- caloria para não ventilados: 30 kcal/kg
- caloria para ventilados: 25 a 30 kcal/kg
- IMC 25 a 35 – estabilizar o peso
- IMC >35 – considerar perda
ESCLEROSE MÚLTIPLA
- É autoimune
- Afeta adultos de 18 a 55 anos de idade
Fator de risco: obesidade precoce, infecções pelo bírus Espein-barr, tabagismo, deficiência de vitamina D
Prevenção: Evitar obesidade na infância e adolescência, manter os níveis de vitamina D entre 20 e 40
Não há evidencias de que o consumo das vitaminas A, C e E seja uma medida na prevenção da EM