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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CAMPUS ARAPIRACA – SEDE


CURSO DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA (LICENCIATURA)
DISCIPLINA DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM (PERÍODO 2022.1)
DOCENTE: PROF. DR. TEREZA CRISTINA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE.
ACADÊMICO(A): JOSÉ CÍCERO AFONSO DOS SANTOS

Argumentos contrários do uso de máquinas de ensinar nas escolas e argumentos em defesa

Contra-argumentos:

● Algumas pessoas vêem as máquinas como ameaça ao professor [...]. Alguns


imaginam que transformarão a educação num processo frio e mecânico.
Outros temem que transformem os estudantes em robôs, organizados e
incapazes de pensar. (p. 243)
● Uma razão igualmente importante é que o material eficiente de escolha
múltipla precisa apresentar respostas erradas plausíveis, o que não cabe no
delicado processo de formação do comportamento, pois fortalecem respostas
não desejadas. (Nossa capacidade para lembrar fatos errados, porque
recordamos ter lido isso em algum lugar, é notória. Toda resposta errada num
teste de escolha múltipla aumenta a probabilidade de que um estudante, algum
dia, tire se sua memória imperfeita a resposta errada, e não a certa.) (p. 244)
● Evidentemente, tais programas são muito demorados, com cinco ou seis
quadros por palavra, quatro séries de ortografia podem exigir de 20.000 a
25.000 quadros e quatro séries de aritmética podem exigir outro tanto. (p.248)

Argumentos em defesa:
● Uma importante vantagem é que o aluno sempre sabe qual o seu progresso,
sem precisar esperar por uma prova ou um exame final. (p. 246)
● Não eliminarão a necessidade de professores, nem reduzirão seu status. Ao
contrário, permitirão ao professor economizar tempo e trabalho, enquanto
enfrenta uma tarefa mais ampla. (p. 252)
● É um instrumento para economizar, trabalho, pois pode colocar um
programador em contato com um número indefinido de alunos. Isso pode
sugerir produção em massa, mas o efeito em cada estudante é,
surpreendentemente, muito semelhante ao de um tutor particular. (p. 246)

Referência: MORSE, William C. WINGO, G. Max. Leituras de Psicologia Educacional. São


Paulo: Comaphia Editora Nacional, 1979.

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