You are on page 1of 23

Manual

do Formador
Manual do Formador
do
Cencal

12ª Edição - Março de 2014

CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA A INDÚSTRIA DE CERÂMICA

Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria

Associação Industrial da Região Oeste


cencal® 2014 - Manual do Formador

UNIÃO EUROPEIA
Fundo Social Europeu

GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

1
página em branco

2
cencal® 2014 - Manual do Formador
Objectivos

Este manual pretende ser um guia de orientação para os formadores internos e externos do Cencal, no que respeita
aos diversos procedimentos organizativos, administrativos e pedagógicos em vigor neste Centro de Formação.
Encontrará neste manual as orientações base e as informações indispensáveis para o desenvolvimento da sua
actividade como formador ou formador / coordenador. Este pretende ser um instrumento de consulta que o auxilie
enquanto colaborador deste Centro de Formação e ao mesmo tempo facilite a sua integração na nossa estrutura
organizacional.
Tenha em atenção que algumas das questões abordadas poderão não se aplicar ao seu caso ou ao âmbito da sua
actuação específica. De forma a facilitar a leitura deste manual, destinguiu-se relativamente a cada assunto, sempre
que tal foi considerado pertinente, entre Aspectos Gerais e Aspectos Específicos.
Naturalmente, é possível que por vezes lhe surjam dúvidas perante determinados pormenores ou situações
inesperadas. Nesses casos, poderá geralmente recorrer aos seguintes responsáveis para esclarecê-las ou resolver
problemas:
• Questões Pedagógicas e de Organização da Formação . . . . . . . . . Direcção de Serviços de Formação
• Questões Administrativas / Financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Direcção de Serviços
Administrativa/Financeira,
Serviços de Contabilidade
• Questões de Funcionamento Quotidiano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Coordenador da Acção
• Questões ligadas ao Sistema de Qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Coordenador da Qualidade
• Questões de Âmbito Geral do Cencal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Director do Cencal

Nota:
As alterações realizadas relativamente à edição anterior encontram-se sombreadas a cinzento.
cencal® 2014 - Manual do Formador

3
Indíce:

1. O Cencal como Instituição de Formação - Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5


2. Organigrama do Cencal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3. Planta do Cencal - Localização de Espaços e Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4. O Cencal e a Qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5. Organização e Funcionamento da Formação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5.1 - Programa da Acção ou Módulo de Formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5.2 - Cronograma da Acção de Formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5.3 - Dossier Pedagógico da Acção ou Módulo de Formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5.4 - Fichas Individuais de Formandos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.5 - Contratos de Formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.6 - Sumários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5.7 - Fichas de Presenças e Mapas de Assiduidade de Formandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.8 - Avaliação da Aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.9 - Avaliação da Acção ou Módulo de Formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5.10 - Avaliação de Formadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5.11 - Documentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.12 - Distribuição de Material Individual a Formandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.13 - Utilização de Salas e Espaços de Formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.14 - Material Audio-Visual e Didáctico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.15 - Horários de Formação e Assiduidade dos Formadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.16 - Visitas de Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.17 - Acompanhamento de Estágios em Empresas - Formação Inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.18 - Formação Individualizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.19 - Pagamento de Honorários a Formadores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.20 - Acções no Exterior do Cencal e/ou Prestações de Serviços. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Anexo 1 - Definição de Funções do Formador e do Formador/Coordenador do Cencal . . . . . . . . . . . . . . . 19
Anexo 2 - Conceito e Deveres do Formador (IEFP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
cencal® 2014 - Manual do Formador

4
1. O Cencal como Instituição de Formação - Breve Apresentação

O Cencal - Centro de Formação Profissional para a Indústria de Cerâmica - é hoje uma reconhecida instituição de formação e de
apoio técnico, vocacionada especialmente para o sector da indústria de cerâmica portuguesa.
Este Centro foi criado em 1981, através de um protocolo, cujos outorgantes actualmente são o IEFP - Instituto do Emprego e
Formação Profissional, APICER - Associação Portuguesa da Indústria de Cerâmica e a AIRO - Associação Industrial da Região Oeste.
Dispondo de modelares instalações, o Cencal tem vários espaços de aprendizagem prática, entre os quais destacamos um Circuito
Fabril Industrial de Cerâmica e Ateliers de Pintura/Decoração, Modelação e de Cerâmica Criativa. Dispõe também de capacidade
de alojamento para formandos, refeitório, Centro de Recursos em Conhecimento, sala de convívio e bar.

Tipo de Formação Desenvolvida pelo Cencal

a) Formação Inicial/Qualificação Profissional


O Cencal desenvolve um conjunto de acções/cursos de formação com o objectivo de qualificar jovens e
adultos, à procura do 1º emprego e/ou desempregados, de forma a proporcionar-lhes o acesso à vida
activa e a sua integração no mercado de trabalho e no mundo empresarial.
Alguns destes cursos estão especialmente vocacionados para o sector cerâmico e em particular para a sua
indústria a nível nacional. Contudo, o Cencal, em virtude também do seu âmbito regional, proporciona
formação noutras áreas que possam ser consideradas relevantes para a região onde se insere.
Cada curso é constituído por diversas componentes abrangendo as áreas sócio-cultural/geral, tecnológica,
prática simulada e formação em contexto de trabalho na empresa, onde cada formando terá a
oportunidade, com o apoio e orientação de um corpo de formadores devidamente qualificado, de ter
acesso a uma formação exigente e de qualidade.

b) Formação Contínua
A formação para activos e desempregados é uma das vertentes de intervenção estrategicamente mais
relevantes para o Cencal.
A valorização profissional contínua daqueles que já estão no mercado de trabalho e nas empresas insere-se
numa perspectiva de “aprendizagem ao longo da vida”, com o objectivo de proporcionar e fomentar o
desenvolvimento sistemático das qualificações e competências profissionais, com vista à melhoria da
qualidade do trabalho e do nível de empregabilidade.
Num mundo em permanente mudança, onde as mutações tecnológicas, organizacionais e sociais são uma
constante, torna-se fundamental promover a adaptabilidade e a flexibilidade das pessoas, facilitando a
aquisição ou o aprofundamento de novos conhecimentos, competências e atitudes.
Atento a estas realidades, o Cencal em estreita articulação com o tecido empresarial e de acordo com as suas
necessidades, desenvolve um leque diversificado de acções de formação, abrangendo várias áreas temáticas,
como sejam a Tecnologia e o Processo Cerâmico, a Decoração e a Modelação Cerâmica, a Qualidade e
Ambiente, o Planeamento, a Organização e Gestão da Produção e do Trabalho, a Gestão Empresarial, o
Marketing, o Comércio e as Vendas, a Gestão das Pessoas e dos Grupos de Trabalho, os Sistemas e Tecnologias
de Informação, as Línguas Estrangeiras, a área Administrativa/Secretariado, etc.
Estas acções de actualização, aperfeiçoamento, reciclagem, qualificação ou especialização podem ser dirigidas
para diversos tipos de profissionais, desde empresários, gestores, quadros técnicos, chefias e outros
trabalhadores, e organizadas consoante a especificidade e a pertinência de cada temática e os seus destinatários.

Modalidades de Formação

O Cencal pode desenvolver várias modalidades de formação de acordo com as suas orientações estratégicas
e com a legislação em vigor.
cencal® 2014 - Manual do Formador

Entre estas destacamos as seguintes:


- Sistema de Aprendizagem
- Educação-Formação de Jovens
- Educação-Formação de Adultos
- Formação Contínua - Aperfeiçoamento e Actualizações
- Formação Modular

5
6
cencal® 2014 - Manual do Formador
7
cencal® 2014 - Manual do Formador
-4. O Cencal e a Qualidade

A Qualidade do que somos e fazemos é um aspecto crucial da nossa instituição.


No sentido de reforçar esta questão, este Centro implementou um Sistema de Gestão da Qualidade de
acordo coma Norma Portuguesa EN ISO 9001:2000.
O funcionamento deste Sistema de Gestão da Qualidade depende de todos os colaboradores do Cencal e
em especial dos nossos formadores.
Só com o envolvimento e colaboração daqueles que intervêm directamente no processo formativo
poderemos garantir a Qualidade do nosso serviço e a satisfação dos nossos clientes: empresas e
formandos.

Missão:
Formação e consultoria para a valorização dos recursos humanos e das empresas, em especial do sector
Cerâmico.

Visão:
• Ser reconhecido como uma referência na sua actividade.

Política da Qualidade:
O CENCAL propõe-se satisfazer as necessidades dos seus clientes actuais e potenciais, através de uma
comunicação aberta com a envolvente económica e social e da optimização dos processos e recursos.
O CENCAL empenha-se no cumprimento dos requisitos do sistema de gestão da qualidade e na melhoria
contínua da sua eficácia, com suporte nos seus Princípios.
A partilha de conhecimentos e técnicas de valor acrescentado é a via de diferenciação estratégica do
CENCAL.

Princípios:
• Manter um conhecimento actualizado do sector cerâmico;
• Recorrer a profissionais competentes e empenhados;
• Oferecer produtos formativos adequados às necessidades dos clientes;
• Proporcionar respostas personalizadas e flexíveis;
• Apoiar a inovação empresarial;
• Incentivar a aprendizagem permanente;
• Ter um comportamento ético nas relações com clientes externos e internos.
cencal® 2014 - Manual do Formador

8
5. Organização e Funcionamento da Formação

5.1. Programa da Acção ou Módulo de Formação

Aspectos Gerais:
• Cumprimento do Programa:
O formador é responsável por cumprir o programa previamente definido e elaborado para a acção
ou módulo de formação.
• Alteração ou Revisão do Programa:
Sempre que um formador verifique a necessidade de alteração ou revisão de um programa, deve
propô-la à Direcção de Serviços de Formação, desde que tal seja fundamentado em termos técnicos
e/ou pedagógicos, mas estas só entram em vigor depois de aprovadas e autorizadas pela Direcção
de Serviços de Formação.
• Ajustamentos pontuais ao Desenvolvimento do Programa/Conteúdos Programáticos:
Em função das características específicas de cada grupo de formandos, é reconhecida competência
pedagógica ao formador para proceder a ajustamentos pontuais ao desenvolvimento dos
conteúdos programáticos, no sentido de promover uma maior eficácia no processo de
aprendizagem e de atingir os objectivos da Acção/Módulo. O formador é responsável por
apresentar a proposta de ajustamento à Direcção de Serviços de Formação para aprovação.
• Informação aos Formandos:
O programa da acção ou módulo tem de ser entregue aos formandos no início da acção ou módulo
de formação, explicitando os itens a), b), c), d), f ) e j) descritos na elaboração do programa, abaixo
especificadas.
O formador deve entregar antes do início da formação ao Coordenador de Acção o Plano de
Sessões relativo ao seu módulo ou acção de formação.

Aspectos Específicos:
• No caso de elaboração do programa, este tem de descriminar os seguintes itens:
a) - designação da acção ou módulo.
b) - duração, em horas, da acção ou módulo.
c) - objectivos gerais da acção ou módulo em função dos destinatários.
d) - objectivos específicos a atingir no final da acção ou módulo (estes devem ser explicitados em
termos operativos).
e) - orientações metodológicas gerais, a nível pedagógico, para o desenvolvimento da acção ou
módulo.
f ) - conteúdos desenvolvidos e respectiva carga horária por tema.
g) - orientações metodológicas específicas, a nível pedagógico, para o desenvolvimento dos
diversos conteúdos ou temas.
h) - identificação dos recursos didácticos a utilizar: materiais e equipamentos.
i) - caracterização de espaços físicos necessários.
j) - tipo de documentação de apoio (indicar, sempre que possível, bibliografia principal e
complementar).
• Entrega do Programa:
O programa, devidamente desenvolvido, deve ser entregue, preferencialmente, em suporte
informático à Direcção de Serviços de Formação, de forma a facilitar o seu tratamento gráfico. Este
tem de ser entregue pelo coordenador de projecto à Direcção de Serviços de Formação, até um mês
antes do início da acção de formação. Este prazo poderá ser inferior, desde que tal seja previamente
autorizado pela Direcção de Serviços de Formação.
cencal® 2014 - Manual do Formador

9
5.2. Cronograma da Acção de Formação

Aspectos Gerais:
• O cronograma tem de ser aprovado pela Direcção de Serviços de Formação e distribuido aos
formandos no início da acção.
• As alterações ao cronograma têm de ser aprovadas pela Direcção de Serviços de Formação desde
que tenham implicações contratuais, e só podem ser feitas pelo coordenador da acção. Não se
consideram alterações trocas de sessões de formação entre formadores desde que autorizadas pelo
coordenador da acção. As alterações ao cronograma devem ficar registadas no próprio cronograma.
• Todas as alterações têm de ser previamente confirmadas junto do Secretariado da Formação desde
que impliquem disponibilidade de espaços, excepto em relação aos ateliers práticos de cerâmica e
madeiras.

Aspectos Específicos:
• O cronograma tem de ser feito e entregue pelo coordenador da acção, na Direcção de Serviços de
Formação, até 3 dias antes do início da acção de formação. Este prazo poderá ser inferior, desde que
tal seja previamente autorizado pela Direcção de Serviços de Formação.
• Tem de descriminar:
- distribuição dos tempos e espaços de formação diariamente, bem como os formadores respectivos.
- distribuição de horas por módulo, por formador e por ano civil, bem como as datas de início e final
do módulo.
- número de horas / módulo por mês ao longo do curso ou acção.
A alteração de datas/horários de sessões de formação no cronograma pode ser feita pelo
coordenador da acção que dará posteriormente conhecimento à Direcção de Serviços de
Formação, devendo registar as mesmas no próprio cronograma. Neste último caso, essa alteração
não pode implicar alterações contratuais, no caso de formadores ou entidades externos.
• O coordenador de acção tem de comunicar as alterações efectuadas, aos formandos e outros
formadores abrangidos pelas mesmas, bem como registar a realização dessa comunicação (quando,
a quem e situações acordadas).
• O coordenador da acção de formação tem de assegurar-se da disponibilidade de espaços,
nomeadamente de salas junto do Secretariado da Formação, antes da elaboração final do
cronograma.

5.3. Dossier Pedagógico do Formador para Acção ou Módulo de Formação

Aspectos Gerais:
• Este dossier acompanha o desenvolvimento das sessões de formação, sendo cada formador,
responsável por levantá-lo na recepção do Cencal, antes de cada sessão de formação, e devolvê-lo à
recepção no final de cada sessão.
• Este dossier tem de estar sempre disponível no Cencal para efeitos de consulta.
• Este dossier é composto, basicamente, pelos seguintes elementos:
- Fichas individuais dos formandos
- Cronograma
- Lista de materiais distribuídos (só na Prática Simulada)
- Ficha de Registo de Ocorrências
- Ficha de Materiais e Documentação de Apoio
cencal® 2014 - Manual do Formador

- Fichas de Sumários
- Fichas de Presenças / Faltas
- Mapa de Assiduidade (só em acções em que os formandos têm direito a subsídio)

10
- Fichas de Registo de Avaliação das Aprendizagens (só em acções em que os formandos são sujeitos
a um processo de avaliação)
- Fichas de Avaliação da Acção ou Módulo de Formação
- Ficha de Pagamento de Honorários a Formadores
• Este dossier deve ser entregue pelo formador responsável no Secretariado da Formação até 5 dias
úteis após o término da acção ou módulo de formação, no caso da Formação Contínua, ou pelo
coordenador da acção até 20 dias úteis após o término do curso, no caso da Formação Inicial.

5.4. Fichas Individuais dos Formandos

Aspectos Gerais:
• Sempre que um formando seja admitido numa acção de formação o coordenador ou formador
responsável tem de providenciar que cada formando preencha correctamente a respectiva ficha
individual na sua primeira sessão de formação, designadamente verificar se o nome, morada, B.I., data
de nascimento estão completos.
• No caso de algum formando faltar à 1ª sessão de formação sem aviso prévio, o coordenador
(Formação Inicial) ou o formador responsável (Formação Contínua) tem de, até ao dia seguinte, avisar
o Secretariado da Formação para se confirmar a eventual desistência e a sua substituição.

Aspectos Específicos:
• O coordenador (Formação Inicial) ou formador responsável (Formação Contínua) tem de entregar as
fichas individuais dos formandos, devidamente preenchidas, no Secretariado da Formação, até 3 dias
após o início da acção de formação.
• No caso dos formandos terem direito a qualquer subsídio e/ou bolsa de formação, o coordenador de
acção tem de entregar fotocópias do B.I., cartão de contribuinte no Secretariado da Formação, até 5
dias após o início da acção de formação.

5.5. Contratos de Formação

Aspectos Gerais:
• A frequência de acções de formação pode obrigar à celebração de um Contrato de Formação entre
o formando, o Cencal e eventualmente a entidade de Formação em Contexto de Trabalho, de acordo
com a legislação vigente.
• O coordenador (Formação Inicial) ou formador (Formação Contínua) é responsável pela
providenciação dos dados e assinaturas necessárias à celebração do Contrato de Formação.

5.6. Sumários

Aspectos Gerais:
• Cada formador é responsável por fazer o sumário em cada sessão de formação, por forma a
evidenciar os temas ou matérias desenvolvidas de acordo com o programa previamente definido.
• Os sumários têm de estar sempre devidamente actualizados e preenchidos na ficha própria para o
efeito, bem como estarem assinados e datados pelo formador respectivo. Tem também de ser
sempre registado o horário de início e fim da sessão de formação.
• Nas acções de formação em que não haja ficha de presenças para os participantes assinarem, é da
cencal® 2014 - Manual do Formador

responsabilidade de cada formador registar as faltas dos formandos na ficha de sumários, indicando
o nome e o tempo de falta em minutos ou horas, de forma a que no final de cada mês o coordenador
de acção possa preencher o mapa de controlo de assiduidade.
• O formador deve evitar a utilização de expressões vagas tipo “continuação”,“idem”,“exercícios”, etc., que
não sejam elucidativas das temáticas abordadas.

11
Aspectos Específicos:
• Sempre que exista mais que um formador em simultâneo, todos os formadores intervenientes têm
de assinar a ficha de sumários explicitando o número de horas em que estiveram presentes a fazer
monitoragem.
• Sempre que, por motivos pedagógicos previamente autorizados pela Direcção de Serviços de
Formação, um grupo de formandos tenha de ser sub-dividido para ter diferentes sessões de
formação em simultâneo, as fichas dos sumários têm de registar explicitamente essa questão, tendo
de ser realizados sumários distintos para as diferentes sessões de formação.

5.7. Fichas de Presenças e Mapas de Controlo de Assiduidade de Formandos

Aspectos Gerais:
• No caso da Formação Contínua cada formador tem de passar no decorrer de cada sessão de
formação, a ficha de controlo de presenças para os formandos poderem assinar. No caso de
existência de faltas, deve “trancar” os espaços compreendidos ao registo de presenças.
• No caso da Formação Inicial ou em acções em que os formandos tenham direito a subsídios e/ou
bolsas de formação, tem também de registar, em cada sessão, na ficha de sumários os atrasos e
tempos de faltas, em minutos, para efeitos de descontos na bolsa de formação.
Nalgumas situações, previamente definidas, como em cursos EFA, os formandos tém tambem de
assinar a Folha de Presenças.
• No caso da Formação Contínua, em acções cuja certificação é de carácter presencial, os formandos
têm de ser claramente informados, no início da formação, que um montante de ausências,
justificadas ou não, superior a 10% do nº total de horas da acção de formação (ou à percentagem
definida e explicitada na ficha de presenças) inviabilizará o acesso ao certificado de participação.

Aspectos Específicos:
• O mapa de assiduidade tem de ser entregue, pelo coordenador da acção, na Contabilidade até ao dia
20 de cada mês, após este ter conferido essas faltas em todas as fichas de registo e ter assinado o
respectivo mapa de faltas.
• No caso da Formação Inicial, o coordenador da acção tem de controlar sistematicamente a
quantidade de faltas justificadas e injustificadas, não só com objectivos pedagógicos mas também
para a eventual necessidade de cessação do contrato de formação, de acordo com as normas
internas e a legislação em vigor.
As justificações de faltas devem ser arquivada no Dossier Técnico-Pedagógico.
• O coordenador tem de alertar a Direcção de Serviços de Formação sempre que verificar que um
formando se encontra em incumprimento de acordo com o Regulamento Interno de Formandos.
• O formando tem 5 dias úteis contados a partir do 1º dia de falta do formando (inclusivé) para
apresentar no Cencal o respectivo documento a justificar as suas faltas.
• As justificações de faltas que não estejam previstas no Regulamento do Formando terão de ser
aprovadas pelo Director de Serviços de Formação.

5.8. Avaliação das Aprendizagens

Aspectos Gerais:
• Sempre que esteja previsto que uma acção ou módulo de formação tenha uma certificação com base
na verificação dos conhecimentos adquiridos, o formador tem de realizar um processo de avaliação
cencal® 2014 - Manual do Formador

das aprendizagens dos formandos. No final e/ou ao longo de cada acção ou módulo de formação, o
formador tem de realizar essa avaliação de acordo com o Documento de Avaliação das
Aprendizagens do Cencal ou pelo regulamento específico aplicável.
• O Cencal possui fichas de avaliação estandardizadas para os diversos tipos de avaliação que são as
únicas válidas para o registo dessa avaliação, a não ser quando existem fichas externas específicas
para o efeito.
12
• Todas as fichas de avaliação têm de estar sempre preenchidas e actualizadas, e as avaliações têm de
ser sempre lançadas com esferográfica ou tinta permanente e nunca a lápis.
• No final da acção ou módulo de formação, o formador tem de entregar à Direcção de Serviços de
Formação ou ao coordenador da acção (caso da Formação Inicial) a respectiva avaliação até 5 dias
após o término desse módulo, bem como informar os formandos dos seus resultados. Na
impossibilidade de o fazer antes da acção/módulo terminar, o coordenador da acção deve dar essa
informação aos formandos.
• As notas devem ser afixadas em pautas ou fichas específicas para o efeito, sempre que tal estiver
previsto em termos normativos.
• É obrigatória a participação do formador nas reuniões de Acompanhamento/Avaliação de cada
curso.

Aspectos Específicos:
• No caso da Formação Inicial, cada formador é responsável por informar o coordenador da acção do
aproveitamento de cada formando. Esta informação pode ser feita em reuniões de
acompanhamento pedagógico, convocadas pelo coordenador.
• O coordenador tem de informar imediatamente a Direcção de Serviços de Formação sempre que a
avaliação técnica e/ou comportamental de um formando seja globalmente negativa ou que existam
factores perturbadores da sua aprendizagem.
• O formador tem de entregar no Secretariado da Formação um exemplar de cada teste que realiza
para arquivo no dossier Técnico-Pedagógico.
• Deve também rubricar os testes e trabalhos realizados pelos formandos, por forma a poder prevenir
qualquer reclamação.

5.9. Avaliação da Acção ou Módulo de Formação

Aspectos Gerais:
• No caso da Formação Contínua, o formador responsável tem de proceder, no final da acção de
formação, à distribuição e recolha dos inquéritos de avaliação da acção de formação, cujo anonimato
deve ser salvaguardado. Quando há vários formadores durante a acção de formação, compete ao
último formador a intervir, distribuir e recolher o inquérito de avaliação.
• No caso da Formação Inicial, o coordenador no final de cada módulo tem de proceder à distribuição
e recolha dos inquéritos de avaliação do mesmo, cujo anonimato deve ser salvaguardado.
• Na Formação Contínua, estes inquéritos finais têm de ser entregues juntamente com o dossier
pedagógico. No caso da Formação Inicial deverão ser entregues à Direcção de Serviços de Formação
até 5 dias úteis após término do módulo.

Aspectos Específicos:
• Qualquer formador poderá consultar os dados obtidos destes inquéritos na Direcção de Serviços de
Formação.

5.10. Avaliação de Formadores

Todos os formadores que colaboram com o Cencal são objecto de uma avaliação do seu desempenho em
termos técnico-pedagógicos, relativamente a cada acção / módulo de formação. Esta avaliação é feita quer
pelos respectivos formandos quer pelo coordenador da acção.
cencal® 2014 - Manual do Formador

Este processo de avaliação está definido em documento próprio que o formador pode solicitar nos
Serviços de Formação, bem como a respectiva informação sobre a sua avaliação.
Este tipo de avaliação faz parte integrante do processo de Qualificação de Formadores.

13
5.11. Documentação

Aspectos Gerais:
• É obrigatória a distribuição de documentação de apoio a qualquer acção ou módulo de formação.
Esta é também uma evidenciação das matérias abordadas e desenvolvidas.
• Antes da acção de formação, o formador tem de apresentar o tipo de documentação base que
pretende distribuir como suporte à sua intervenção formativa, à Direcção de Serviços de Formação.
Compete a esta aprovar esta documentação de base. No caso da Formação Inicial, a documentação
deve ser entregue directamente ao coordenador da acção.
• A documentação de base a distribuir deve estar identificada através de uma capa - “layout” do Cencal
- em que além da identificação da acção refira o código da acção. Este “layout” pode ser solicitado no
Secretariado da Formação.
• O formador responsável por cada acção ou módulo de formação, tem de entregar a documentação
a distribuir aos formandos, no Secretariado da Formação, com 5 ou mais dias úteis de antecedência,
indicando o número de fotocópias pretendido e a data em que tem necessidade das mesmas.
• Caso o formador não possa levantar as fotocópias no Secretariado da Formação, tem de combinar
com este qual a melhor forma de entrega das mesmas.
• Cada formador tem de preencher a Ficha de Registo de Materiais e Documentação da Acção/Módulo
de Formação, de forma a identificar devidamente a mesma. Esta encontra-se no seu dossier
pedagógico.
• O formador deverá, sempre que possível e adequado, previligiar a entrega de documentação em
suporte informático (pdf ).

5.12. Distribuição de Material Individual a Formandos

Aspectos Gerais:
• No caso de Formação de cariz Prático, o formando ao receber o seu material individual deve assinar
uma lista discriminativa desse mesmo material, de forma a confirmar a sua recepção e a assumir a
responsabilidade pela sua conservação e devolução no final da acção.
• No caso da Formação Contínua em sala, o formador deve entregar ao formando uma pasta com a
informação considerada necessária pela Direcção de Serviços de Formação, nomeadamente: papel
A4 para anotações, esferográfica ou substituto, cronograma da acção, lista de participantes e
programa da acção, bem como uma síntese dos Direitos e Deveres do Formando.
• Faltas de Material - Formação Inicial: caso o formando se apresente na sessão de formação sem o
material individual necessário para assegurar a sua participação e o respectivo processo de
aprendizagem, o formador poderá marcar Falta de Material. Em cada 5 (cinco) Faltas de Material
numa disciplina, o formando será penalizado com menos 1 (um) valor na nota de quadrimestre.

Aspectos Específicos:
• A requisição de materiais de consumo corrente tem de ser realizada através de uma requisição ao
economato, preenchida pelo coordenador da acção ou pelo formador e autorizada pela Direcção de
Serviços de Formação.

5.13. Utilização de Salas e Espaços de Formação

Aspectos Gerais:
cencal® 2014 - Manual do Formador

• O formador tem de pedir na Recepção do Cencal a chave da sala que lhe está reservada para a sessão
de formação e no final da mesma, tornar a fechá-la e entregar a chave na Recepção.
• Não é permitida a utilização da sala sem marcação nem mudança de sala sem autorização prévia dos
Serviços de Formação.
• Qualquer adiamento de uma sessão de formação tem de ser previamente comunicada aos Serviços

14
de Formação, de forma a assegurar a eventual disponibilidade de sala ou outro espaço de formação.
• O formador deve zelar pelo bom funcionamento do material da sala e deixá-la arrumada no final de
cada sessão de formação.
• Os espaços formativos devem estar encerrados nos intervalos das sessões de formação, não devendo
os formandos permanecer nessas ocasiões nesses espaços sem a presença do respectivo formador.
• Não é permitido a utilização de telemóveis no interior dos espaços formativos durante as sessões de
formação.

Aspectos Específicos:
• Existe no dossier pedagógico uma ficha de registo de ocorrências que tem de ser preenchida pelo
formador que está a utilizar o espaço de formação, sempre que detectar algum problema ou avaria
de equipamento ou material, ou outras condições deficientes. Esta ficha tem de ser entregue nos
Serviços de Formação ou na Recepção do Cencal.
• Em horário pós-laboral, a Recepção do Cencal tem normalmente disponível para situações de
emergência marcadores para os quadros das salas, acetatos, recargas para apagadores, papel para
quadro tipo “flip chart” e papel A4.
• Compete ao coordenador da acção, efectuar a marcação prévia das salas junto do Secretariado da
Formação.

5.14. Material Audio-Visual e Didáctico

Aspectos Gerais:
• As salas do Cencal estão equipadas com quadro de porcelana, retroprojector, TV e video. A maioria
possui projector de video e computador.
• A requisição de meios audio-visuais que não estejam disponíveis na sala, tem de ser feita com pelo
menos 48 horas de antecedência, no Secretariado da Formação.
• Não é permitida a troca de material audio-visual de uma sala para outra, sem autorização prévia dos
Serviços de Formação.
• Em horário pós-laboral, para o caso de emergências poderá, a título excepcional, isto é, sempre que
uma anomalia inviabilize a realização da sessão de formação, ser efectuada uma troca, desde que não
prejudique a formação no outro espaço formativo. O formador tem de, após a utilização, repor o
equipamento na sala onde o foi buscar. Esta actuação tem de ser comunicada no dia seguinte aos
Serviços de Formação, nomeadamente através da ficha de Registo de Ocorrências.

Aspectos Específicos:
• A requisição de materiais de consumo corrente tem de ser realizada através de uma requisição ao
economato, preenchida pelo coordenador da acção ou pelo formador e autorizada pela Direcção de
Serviços de Formação.
• Caso, a meio de uma sessão de formação, surja alguma anomalia que inviabilize a sua continuidade,
o formador deve contactar imediatamente os Serviços de Formação no horário normal do seu
funcionamento.
• Não é permitido a instalação de programas informáticos nos equipamentos disponíveis sem a devida
autorização do responsável pela Manutenção Informática do Cencal.

5.15. Horários da Formação e Assiduidade dos Formadores


cencal® 2014 - Manual do Formador

Aspectos Gerais:
• Cada formador é responsável pelo cumprimento dos horários das sessões de formação e por
controlar, no caso da Formação Inicial e cursos com direito a Bolsa de Formação, a pontualidade dos
formandos.
• O formador tem de respeitar rigorosamente os horários de formação previstos, até para servir de

15
exemplo aos formandos e dignificar a imagem do Centro junto das empresas. Lembramos que o
Cencal não é uma escola onde existe a tradicional tolerância de horário.
• Cada formador tem de respeitar os horários de intervalos pré-estabelecidos, nomeadamente os de
Bar, de forma a evitar estrangulamentos no serviço.
• Em sessões teóricas de 2 ou mais horas, o formador pode fazer um intervalo de 5 minutos por hora,
podendo este ser de 10 minutos por cada 2 horas ou de 15 minutos por cada 3 horas.
• Nas sessões práticas de 4 horas, o intervalo é de 15 minutos.
• Sempre que um formador não puder assegurar a realização da sua sessão de formação, deve
comunicar previamente e com o máximo de antecedência os Serviços de Formação. No caso da
Formação Contínua, esta comunicação permitirá avisar os formandos por forma a evitar deslocações
inúteis ao Cencal. Lembramos que muitos dos nossos formandos de empresas vêm de longe. No caso
da Formação Inicial, o formador deve contactar com o coordenador da acção de formação.

5.16. Visitas de Estudo

No âmbito da Formação Inicial é possível a realização de visitas de estudo. Estas devem ser sempre
enquadradas nos objectivos técnico-pedagógicos do curso e da respectiva disciplina.
Assim, para cada visita de estudo, o formador deverá apresentar um projecto de visita devidamente
sustentado em termos do âmbito, objectivos e programa da disciplina que ministra. Esse projecto, além de
explicitar o programa da visita, deve prever um processo avaliativo por parte dos formandos em função
dos objectivos definidos.
A visita de estudo deve ser sempre uma mais valia pedagógica e não ter apenas um carácter
lúdico/ocupacional.
O projecto de visita deve ser entregue ao coordenador de acção e autorizado / aprovado pela Direcção de
Serviços de Formação. O coordenador de acção deve salvaguardar previamente a disponibilidade de
transporte.
No caso dos formandos serem menores, compete ao coordenador de acção promover as diligências
necessárias para que os formandos entreguem ao Cencal uma autorização escrita do respectivo
encarregado de educação para a sua participação na visita.
É desejável que o planeamento das visitas possa ser feito no início de cada “ano lectivo” por forma a se
racionalizar e rentabilizar os recursos envolvidos.

5.17. Acompanhamento da Formação em Contexto de Trabalho - Formação Inicial

• Cada coordenador de acção é responsável por:


- Articular com a Direcção de Serviços de Formação a colocação dos formandos nas empresas,
nomeadamente analisando com os formandos as preferências de colocação e informando com 2
meses de antecedência a Direcção de Serviços de Formação para se despoletar o processo.
- Verificar se as empresas seleccionadas para receber formandos têm as condições requeridas para se
cumprirem os objectivos dessa formação, nomeadamente através do preenchimento da respetiva
Ficha de Caracterização Técnica.
- Entregar no Secretariado da Formação, com pelo menos 5 dias úteis, os dados necessários para se
efectuar o Acordo ou Contrato de Formação em Contexto de Trabalho e enviar à empresa a
avaliação do formando e/ou o Roteiro de Actividades.
- Colocar de forma personalizada cada formando na respectiva empresa.
- Elaborar um plano de acompanhamento (calendarização das visitas) dessa formação que deve ser
entregue à Direcção de Serviços de Formação, e reservar, sempre que possível, com a antecedência
cencal® 2014 - Manual do Formador

de pelo menos 1 semana uma viatura do Cencal para as respectivas deslocações.


- Combinar previamente com cada empresa a sua deslocação para efeitos desse acompanhamento.
- Preencher a ficha de Acompanhamento de Formação em Contexto de Trabalho relativa a cada
formando, cada vez que efectuar uma visita de acompanhamento. Esta deve ficar arquivada no
dossier pedagógico do curso.
- Comunicar imediatamente à Direcção de Serviços de Formação qualquer anomalia detectada no

16
decorrer desta formação.
- Apoiar a empresa na avaliação final do formando e deligenciar atempadamente junto da mesma a
devolução da respectiva ficha de avaliação devidamente preenchida.
- Providenciar junto de cada empresa no sentido de ser reenviada atempadamente ao Cencal todos
os registos dos formandos necessários

5.18. Formação Individualizada - Formação de Activos

• A Formação Individualizada tem de ter por base uma solicitação formal, por escrito, da empresa ou
profissional que a pretende. Esta tem de ser entregue à Direcção de Serviços de Formação que
autoriza este tipo de formação.
• Compete ao formador responsável ou ao Coordenador do Projecto realizar com a empresa e/ou o(s)
formando(s) um diagnóstico das necessidades de formação, por forma a poder estabelecer um
programa de intervenção formativa personalizado e adequado às mesmas.
Este diagnóstico deve ser traduzido num Projecto de Prestação de Serviços a fornecer ao
formando(s). Só depois do acordo por escrito do formando é que a acção poderá ter início.
• O desenvolvimento deste tipo de formação é em tudo idêntico ao de uma acção de Formação
Contínua em regime de prestação de serviços.
• Pagamento da Formação:
No final da formação compete ao coordenador do projecto formativo indicar à Direcção de Serviços
de Formação e à Contabilidade qual o montante de horas a processar à empresa ou formando, de
forma a que seja emitida uma factura para enviar à empresa, ou para o formando pagar directamente
na recepção.

5.19. Pagamento de Honorários a Formadores

Formadores Externos:
• Cada formador externo que colabore com o Cencal assina um contrato de prestação de serviços,
devendo ter a sua situação regularizada em matéria de impostos e contribuição para a Segurança
Social, bem como ter seguro profissional nos termos da legislação em vigor.
a) Cada formador tem de preencher a Ficha de Registo / Pagamento de Horas de Monitoragem /
Prestação de Serviços mensalmente e entregá-la nos Serviços de Formação até ao dia 20 de cada
mês, de forma a que o pagamento possa estar disponível no último dia desse mês.
b) Na ficha, além da sua identificação e da respectiva acção e/ou módulo de formação, o formador tem
de assinalar as datas e horários em que realizou as sessões de formação e o total de horas ministrado
por dia, desde o dia 21 do mês anterior até ao dia 20 desse mês. Tem de assinalar também o
preço/hora contratual e se o pagamento é com ou sem IVA e IRS. Não esquecer que as datas e horas
apresentadas têm que coincidir com os sumários da acção/módulo de formação.
c) Excepcionalmente, no mês de Dezembro, por questões contabilísticas, o formador tem de preencher
a ficha contando com os dias de formação até ao dia 31 desse mês, a não ser que haja outras
orientações da Contabilidade.
d) Caso tenha direito a receber subsídio de deslocação, tem de preencher a área reservada para
pagamento dos Kms percorridos.
e) No caso de ter direito a refeições, tem de explicitar na ficha quantas e valor correspondente.
f ) No final, tem de assinar no local respectivo e colocar a data de preenchimento da ficha.
g) No caso da acção de formação ter um coordenador, o formador tem de entregar a ficha
cencal® 2014 - Manual do Formador

devidamente preenchida a esse coordenador para este ratificar a mesma. Nesse caso, será da
responsabilidade do coordenador entregar a ficha nos Serviços de Formação.
h) A entrega dos honorários a que tem direito só é feita mediante a entrega prévia ou em simultâneo
dos respectivos recibos por parte do formador.
i) O pagamento está habitualmente disponível no dia 31 de cada mês, devendo o formador dirigir-se
à Contabilidade do Cencal. Na impossibilidade de se deslocar ao Cencal, deverá enviar previamente

17
os recibos dos respectivos montantes, sendo-lhe posteriormente enviado o pagamento. Para
qualquer esclarecimento adicional deverá contactar a Contabilidade.
j) O Cencal não paga horas além das que foram contratualmente estabelecidas.

Formadores Internos:
a) Cada formador interno eventual tem de preencher a Ficha de Registo/Pagamento de Horas de
Monitoragem/Prestação de Serviços mensalmente e entregá-la nos Serviços de Formação até ao dia
estipulado pelos Serviços Administrativo-Financeiros, de forma a que o pagamento possa ser
efectuado no processamento do salário mensal.
b) Na ficha, além da sua identificação e da respectiva acção e/ou módulo de formação, o formador tem
de assinalar as datas e horários em que realizou as sessões de formação e o total de horas ministrado
por dia, desde o dia do mês anterior até ao dia desse mês estipulado pelos Serviços Administrativo-
Financeiros.
c) Excepcionalmente, no mês de Dezembro, por questões contabilísticas, o formador tem de preencher
a ficha contando com os dias de formação até ao dia 31 desse mês.
d) Caso tenha direito a receber subsídio de deslocação, tem de preencher uma ficha específica para
colaboradores internos.
e) No final, tem de assinar no local respectivo e colocar a data de preenchimento da ficha.
f ) No caso da acção de formação ter um coordenador, tem de entregar a ficha devidamente
preenchida a esse coordenador para este ratificar a mesma. Nesse caso, será da responsabilidade do
coordenador entregar a ficha nos Serviços de Formação.

5.20. Acções no Exterior do Cencal e/ou Prestações de Serviços a Empresas

Aspectos Gerais:
• Nas acções no exterior do Cencal aplicam-se todos os procedimentos anteriormente descritos,
excepto os 5.10 e 5.11, que serão objecto de tratamento específico a determinar pontualmente.

Aspectos Específicos:
• Nas acções de formação realizadas em empresas (Formação Intra-Empresa) a operacionalização e
desenvolvimento da formação será feita de acordo com as especificações acordadas com a empresa
/ cliente. Assim, o formador terá de informar-se junto do coordenador da acção ou da Direcção de
Serviços de Formação quais dos procedimentos atrás descritos não serão aplicáveis.
• Nas acções de formação realizadas em empresas (Formação Intra-Empresa), o coordenador da acção
tem de providenciar no sentido do Cencal ficar, no final da acção, com os registos básicos inerentes
à formação ministrada pelo Cencal (ou cópia destes quando as fichas de registo são da
responsabilidade do próprio cliente), nomeadamente:
- Fichas Individuais de Formandos
- Sumários
- Fichas de Presenças
- Fichas de Avaliação da Aprendizagem (quando aplicável)
- Inquéritos de Avaliação da Acção de Formação
- Documentação distribuída
cencal® 2014 - Manual do Formador

• Compete ao coordenador da acção de prestação de serviços confirmar à Direcção de Serviços de


Formação os montantes a facturar à empresa / cliente, em consonância com o trabalho desenvolvido
e o contrato de prestação de serviços respectivo.

18
ANEXO 1

Definição das Funções do Formador e do Formador / Coordenador do Cencal

Formador

Finalidade da Função:
O trabalho a desenvolver pelo Formador visa, essencialmente, promover e facilitar a aprendizagem das
competências (técnicas/tecnológicas, práticas e sócio-profissionais) subjacentes a uma acção de
formação específica, com vista à qualificação, aperfeiçoamento, especialização, reconversão,
reciclagem ou actualização dos formandos.

Atribuições e Responsabilidades:
• Colaborar na identificação e análise de necessidades de formação na sua área técnica;
• Elaborar programas de formação e definir objectivos pedagógicos;
• Planificar sessões de formação;
• Analisar, identificar, seleccionar e organizar os respectivos recursos materiais, incluindo
equipamentos e espaços físicos;
• Efectuar a manutenção de 1ª linha dos equipamentos e espaços inerentes à sua actividade formativa;
• Zelar e promover a higiene e segurança dos equipamentos e espaços inerentes à sua actividade
formativa;
• Analisar, seleccionar e elaborar suportes didácticos de apoio às sessões de formação;
• Seleccionar e aplicar os métodos pedagógicos mais adequados e eficazes para a sua área de
intervenção formativa;
• Definir, desenvolver e utilizar meios audio-visuais ou outros;
• Efectuar a monitoragem/promover a aprendizagem dos conhecimentos, métodos e processos
técnicos e tecnológicos inerentes à sua área de intervenção formativa;
• Utilizar e preencher um dossier pedagógico durante o desenvolvimento da acção de formação;
• Avaliar o desempenho técnico e comportamental de um formando;
• Aplicar instrumentos de avaliação da aprendizagem e analisar os resultados dessa mesma
aprendizagem;
• Dominar solidamente as técnicas, métodos e processos inerentes à sua área profissional;
• Colaborar na Identificação e Rastreabilidade, através do correcto preenchimento dos documentos
relevantes para o Sistema da Qualidade;
• Colaborar na implementação e desenvolvimento do Sistema da Qualidade;
• Tratar os registos relevantes para o Sistema da Qualidade, inerentes à actividade desenvolvida.

Formador / Coordenador de Acção

Finalidade da Função:
O trabalho a desenvolver pelo Formador / Coordenador de Acção visa, essencialmente,
coordenar/supervisionar, promover e facilitar a aprendizagem das competências
(técnicas/tecnológicas, práticas e sócio-profissionais) subjacentes a uma acção de formação
específica, com vista à qualificação, aperfeiçoamento, especialização, reconversão, reciclagem ou
actualização dos formandos.
cencal® 2014 - Manual do Formador

Atribuições e Responsabilidades:
• Colaborar na identificação e análise de necessidades de formação na sua área técnica;
• Colaborar na elaboração de programas de formação e definir objectivos pedagógicos;
• Planificar sessões de formação;
• Analisar, identificar, seleccionar e organizar os respectivos recursos materiais, incluindo

19
equipamentos e espaços físicos;
• Efectuar a manutenção de 1ª linha dos equipamentos e espaços inerentes à sua actividade formativa;
• Zelar e promover a higiene e segurança dos equipamentos e espaços inerentes à sua actividade
formativa;
• Analisar, seleccionar e elaborar suportes didácticos de apoio às sessões de formação;
• Elaborar e controlar os cronograma das acções de formação;
• Definir e seleccionar os métodos pedagógicos mais adequados e eficazes para a sua área de
intervenção formativa;
• Definir, desenvolver e utilizar meios audio-visuais ou outros;
• Efectuar a monitoragem / promover a aprendizagem dos conhecimentos, métodos e processos
técnicos e tecnológicos inerentes à sua área de intervenção formativa;
• Controlar o preenchimento e organização do dossier pedagógico durante o desenvolvimento da
acção de formação;
• Avaliar o desempenho técnico e comportamental de um formando;
• Aplicar instrumentos de avaliação da aprendizagem e analisar os resultados dessa mesma
aprendizagem;
• Elaborar e negociar um plano de formação em contexto de trabalho com uma empresa;
• Dominar em termos tecnológicos, técnicos e práticos a sua área de intervenção formativa;
• Coordenar , dinamizar e avaliar a nível técnico e pedagógico, em estreita articulação com os Serviços
de Formação, a equipa de formadores;
• Colaborar na Identificação e Rastreabilidade, através do correcto preenchimento dos documentos
relevantes para o Sistema da Qualidade;
• Colaborar na implementação e desenvolvimento do Sistema da Qualidade;
• Tratar os registos relevantes para o Sistema da Qualidade, inerentes à actividade desenvolvida.

Formador / Coordenador de Área

Finalidade da Função:
O trabalho a desenvolver pelo Formador / Coordenador de Área visa, essencialmente, coordenar /
supervisionar, promover e facilitar a aprendizagem das competências (técnicas/tecnológicas, práticas
e sócio-profissionais) necessárias e inerentes a uma ou mais profissões e/ou funções profissionais com
características de afinidade nos processos utilizados, sídas profissionais ou natureza da actividade,
com vista à qualificação, aperfeiçoamento, especialização, reconversão, reciclagem ou actualização dos
formandos.

Atribuições e Responsabilidades:
• Identificar e analisar necessidades de formação na sua área técnica;
• Elaborar programas de formação e definir objectivos pedagógicos;
• Planificar sessões de formação;
• Analisar, identificar, seleccionar e organizar os respectivos recursos materiais, incluindo
equipamentos e espaços físicos;
• Efectuar a manutenção de 1ª linha dos equipamentos e espaços inerentes à sua actividade formativa;
• Zelar e promover a higiene e segurança dos equipamentos e espaços inerentes à sua actividade
formativa;
• Analisar, seleccionar e elaborar suportes didácticos de apoio às sessões de formação;
• Elaborar e controlar os cronograma das acções de formação;
cencal® 2014 - Manual do Formador

• Definir e seleccionar os métodos pedagógicos mais adequados e eficazes para a sua área de
intervenção formativa;
• Definir, desenvolver e utilizar meios audio-visuais ou outros;

20
• Efectuar a monitoragem / promover a aprendizagem dos conhecimentos, métodos e processos
técnicos e tecnológicos inerentes à sua área de intervenção formativa;
• Controlar o preenchimento e organização do dossier pedagógico durante o desenvolvimento da
acção de formação;
• Avaliar o desempenho técnico e comportamental de um formando;
• Construir e aplicar instrumentos de avaliação da aprendizagem e analisar os resultados dessa mesma
aprendizagem;
• Elaborar e negociar um plano de formação em contexto de trabalho com uma empresa;
• Dominar em termos tecnológicos, técnicos e práticos a sua área de intervenção formativa;
• Coordenar , dinamizar e avaliar a nível técnico e pedagógico, em estreita articulação com os Serviços
de Formação, a equipa de formadores
• Colaborar na Identificação e Rastreabilidade, através do correcto preenchimento dos documentos
relevantes para o Sistema da Qualidade;
• Colaborar na implementação e desenvolvimento do Sistema da Qualidade;
• Tratar os registos relevantes para o Sistema da Qualidade, inerentes à actividade desenvolvida.

cencal® 2014 - Manual do Formador

21
ANEXO2

Conceito e Deveres do Formador

Nota: A descrição de Conceito de Formador e dos Deveres do Formador aqui apresentada é da responsabilidade do
IEFP - brochura “Certificação de Formadores: Legislação e Perfil Profissional”, de Março de 1998.

Conceito de Formador

• A actividade de formador é regida pelo Decreto Regulamentar nº 66 / 94 de 18 de Novembro, e pelos


Decretos-Leis nº 401 / 91 e 405 / 91 de 16 de Outubro.
• Entende-se por Formador, o profissional que, na realização de uma acção de formação, estabelece
uma relação pedagógica com os formandos, favorecendo a aquisição de conhecimentos e
competências, bem como o desenvolvimento de atitudes e formas de comportamento adequados
ao desempenho profissional.
• O formador deve reunir o domínio técnico actualizado relativo à área de formação em que é
especialista, o domínio dos métodos e das técnicas pedagógicas adequadas ao tipo e ao nível de
formação que desenvolve, bem como competências na área da comunicação que proporcionem
ambiente facilitador do processo de ensino / aprendizagem.

Deveres do Formador

• Fixar os objectivos da sua prestação e a metodologia pedagógica a utilizar, tendo em consideração o


diagnóstico de partida, os objectivos da acção e os destinatários da mesma, com observância das
orientações da entidade formadora ou beneficiária.
• Cooperar com a entidade formadora, bem como com os outros intervenientes no processo formativo,
no sentido de assegurar a eficácia da acção de formação.
• Preparar de forma adequada e prévia cada acção de formação, tendo em conta os objectivos da
acção, os seus destinatários, a metodologia pedagógica mais ajustada, a estruturação do programa,
a preparação de documentação e de suportes pedagógicos de apoio, o plano de sessão e os
instrumentos de avaliação, bem como os pontos de situação intercalares que determinem eventuais
reajustamentos no desenvolvimento da acção.
• Participar na concepção técnica e pedagógica da acção, adequando os seus conhecimentos técnicos
e pedagógicos ao contexto em que se desenvolve o processo formativo.
• Assegurar a reserva sobre dados e acontecimentos relacionados com o processo de formação e seus
intervenientes.
• Zelar pelos meios materiais e técnicos postos à sua disposição.
• Ser assíduo e pontual.
• Cumprir a legislação e os regulamentos aplicáveis à formação.
• Avaliar cada acção de formação e, globalmente, cada processo formativo, em função dos objectivos
fixados e do nível de adequação conseguido.
• O formador, enquanto elemento determinante para o êxito da acção formativa, é submetido a
avaliação, tanto no âmbito da sua competência técnico-profissional como no seu contributo para a
criação de um clima de confiança e compreensão mútuas entre os intervenientes no processo
formativo.
cencal® 2014 - Manual do Formador

22

You might also like