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Decreto #37
Decreto #37
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Do Objeto
Art. 2º Para alcance do objetivo da Política a que se refere o art. 1º deste Decreto:
I - nas licitações promovidas por órgãos e entidades da Administração Pública Direta
e Indireta do Estado do Maranhão para contratação de prestação de serviços que
prevejam o fornecimento de mão de obra, constará obrigatoriamente cláusula que
assegure reserva de vagas para pessoas privadas de liberdade e egressas do sistema
penitenciário, nos termos da Lei nº 10.182, de 22 de dezembro de 2014;
II - a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária - SEAP criará estratégias
para disponibilização de cursos profissionalizantes e de capacitação aos que estejam
em cumprimento de pena privativa de liberdade e aos egressos do sistema
penitenciário.
§ 1º Quando da disponibilização de cursos profissionalizantes e de capacitação
às pessoas privadas de liberdade e egressas do sistema penitenciário, a SEAP deverá
zelar para que os cursos oferecidos contemplem as diversas áreas do conhecimento e
de atuação no mercado de trabalho.
§ 2º O Estado do Maranhão, por meio da SEAP, poderá firmar parcerias com
outros órgãos e instituições públicas ou privadas com o intuito de ampliar o rol de
áreas de conhecimento disponíveis para capacitação e posterior contratação.
Seção II
Das Definições
Art. 4º São abrangidos pela Política Estadual "Começar de Novo", nos termos do art.
2º da Lei nº 10.182, de 22 de dezembro de 2014, as pessoas privadas de liberdade em
regime aberto e em regime semiaberto e egressas do sistema penitenciário que
estejam em livramento condicional ou em suspensão condicional de pena, bem como
os que já tenham cumprido a pena, incluindo os beneficiados por indulto.
CAPÍTULO II
DA EXECUÇÃO
Seção I
Da Inclusão da Cláusula Obrigatória
III - suspensão de licitar: quando tendo recebido multa, não cumprir a cláusula
obrigatória no prazo de 60 (sessenta) dias.
Seção II
Da Disponibilidade de Vaga
Seção III
Do Procedimento
Art. 11. Após a formalização da contratação das pessoas egressas e/ou privadas de
liberdade, no prazo de até 15 (quinze) dias corridos, as empresas deverão enviar as
informações dos contratados para a SEAP, a qual, após atualizar seu banco de dados,
providenciará o envio das mesmas à Unidade de Monitoramento e Fiscalização do
Sistema Carcerário/TJMA (Divisão do Programa Começar de Novo).
CAPÍTULO III
DA CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA POR EMPRESAS QUE NÃO TIVEREM
VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL
Art. 12. As empresas que não tiverem qualquer vínculo contratual com a
Administração Pública Estadual para realização de obra e prestação de serviços e que
desejarem contratar mão-de-obra de pessoas privadas de liberdade ou egressas do
Sistema Penitenciário, na forma especificada neste Decreto, deverão obedecer aos
atos normativos editados pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária -
SEAP.
Art. 13. Tratando-se de presos no regime semiaberto, o trabalho externo poderá ser
exercido junto a empresas privadas, em uma das seguintes situações: