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Circuito elétrico simples – Lei de Ohm-Pouillet

aula 55

1. a) Assumindo arbitrariamente que a corrente elétrica tem sentido horário, podemos marcar as
polaridades elétricas nos componentes da seguinte forma:

+ _ _

+
A
1 20 V
_

+
4 i 3
_
+ 2 10 V
B +

+
_ _

Aplicando a Lei de Ohm-Pouillet, partindo de A no sentido horário (sentido da corrente) e


retornando a ele, temos:
UAA = 3i + 10 + 2i + 4i + 1i – 20 & UAA = 10i – 10
Como UAA = 0, vem:
10i – 10 = 0 &  i = 1 A
O sinal positivo indica que a corrente possui o sentido adotado, ou seja, sentido horário.
A corrente também pode ser obtida diretamente por:
soma das f.e.m. − soma das f.c.e.m. 20 − 10
i= = &  i = 1 A
resistência elétrica total do circuito 3 + 2 + 4 + 1
b) Aplicando a Lei de Ohm-Pouillet no sentido da corrente, temos:
UAB = 3i + 10 + 2i
Como i = 1 A, vem:
UAB = 3 ⋅ 1 + 10 + 2 ⋅ 1 &  UAB = 15 V
c) Analogamente, temos:
VB = –2i – 10 – 3i + VA & VB – VA = –2 ⋅ 1 – 10 – 3 ⋅ 1 &  UBA = –15 V
d) Se B está aterrado, seu potencial elétrico é igual ao potencial elétrico da Terra, ou seja, VB = 0.
Assim, temos:
UAB = VA – VB & 15 = VA – 0 &  VA = 15 V
e) Nos geradores a corrente elétrica entra pelo polo negativo e nos receptores ela sai pelo polo
negativo. Logo, nesse circuito temos um gerador de f.e.m. 20 V e um receptor de f.c.e.m. de 10 V.

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2. a) Assumindo arbitrariamente que a corrente percorre o circuito no sentido horário, marcando
as polaridades elétricas dos componentes dos circuitos, temos o seguinte esquema:

12
_ V
A B

+
i

E _ + D _ + C
200  300 

Da Lei de Ohm-Pouillet, temos:


soma das f.e.m. − soma das f.c.e.m. 12 − 0
i= = & i = 0,024 A &  i = 24 mA
resistência elétrica total do circuito 200 + 300
O sinal positivo da corrente indica que ela percorre o circuito no sentido adotado, ou seja, no
sentido horário.
b) Como o ponto E está aterrado, seu potencial elétrico é igual ao da Terra, ou seja, VE = 0, sendo
o fio ideal VA = VE = 0. Entre A e B temos um gerador, portanto, UBA = 12 V. Logo, vem:
UBA = VB – VA & 12 = VB – 0 &  VB = 12 V
Como o fio é ideal, VB = VC = 12 V. Já para o resistor de 300 Ω, temos:
UCD = 300 i & VC – VD = 300 ⋅ 0,024 & 12 – VD = 7,2 &  VD = 4,8 V
c) Utilizando os valores encontrados no item b, temos:

V (V)
12

0 _
+

E E
200  D 300  C B
12 V
A

d) Alterando a posição em que é conectado o fio terra, mudam os potenciais elétricos nos pontos
do circuito, porém a tensão entre eles não sofre alteração. Sendo nulo o potencial elétrico no
ponto C, temos VC = VB = 0.
Como VA = VE, com UBA = 12 V, vem:
UBA = VB – VA & 12 = 0 – VA & VA = VE = –12 V

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Para o resistor entre D e E, vem:
UDE = 200 ⋅ i & VD – VE = 200 ⋅ 0,024 & VD – (–12) = 4,8 & VD = –7,2 V
Utilizando os valores encontrados, temos:

12 V_
E 200  D 300  C B A E

+
V (V)
0

−3

−6

−9

−12

3. a) Esquematicamente, temos:

100 000 V i 80 000 V


A B C D
_
1 000 
+

+
_

Aplicando a Lei de Ohm-Pouillet no sentido horário, partindo do ponto A e retornando a ele,


temos:
UAA = –100 000 + 1 000 ⋅ i + 80 000 & 0 = –20 000 + 1 000 ⋅ i &  i = 20 A
b) Como o fio de transmissão corresponde à resistência do circuito, a queda de potencial (UBC)
corresponde a:
UBC = R ⋅ i = 1 000 ⋅ 20 &  UBC = 20 000 V
Note que essa é a diferença entre a tensão na usina e na cidade (100 000 V – 80 000 V = 20 000 V).

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Associações de geradores
aula 56

1. a) Aplicando a Lei de Ohm-Pouillet nos geradores, no sentido contrário à corrente elétrica,


vem:
U = +ε1 – r1i + ε2 – r2i & U = ε1 + ε2 – (r1 + r2)i
Logo, para o gerador equivalente temos U = εeq. – Req. i. Assim, por comparação, temos:
εeq. = ε1 + ε2; req. = r1 + r2.
b) Da Lei de Ohm-Pouillet, temos:
εeq. − ε’ 3,00 − 2,96 0, 04
i= &i = &i = &  i = 0,18 A
req. + r’ 0,200 + 0,02 0, 22
c) Da equação do gerador, temos:
U = εeq. – req. ⋅ i & U = (ε1 + ε2) – (r1 + r2) ⋅ i & U = (1,50 + 1,50) – (0,100 + 0,100) ⋅ 0,18 & 

&  U = 2,964 V
2. a) Na associação em paralelo, primeiro determinamos a req.:
1 1 1 r $r
= + & req. = 1 2
req. r1 r2 r1 + r2
Em seguida, a f.e.m. εeq.:
εeq. ε1 ε2 εeq. ε1 ε2 r1 $ r2 ε r1 $ r2 ε
= + & = + & εeq. = f p$ 1 + f p$ 2 &
req. r1 r2 r1 $ r2 r1 r2 r1 + r2 r1 r1 + r2 r2
r1 + r2
r2 $ ε1 r1 $ ε2
& εeq. = d n+d n
r1 + r2 r1 + r2
Caso r1 = r2 = r e ε1 = ε2 = ε, temos:
r
req. = e εeq. = ε.
2
b) Da Lei de Ohm-Pouillet, vem:
εeq. − ε’ 16 − 12 4
i= &i = &i = &  i = 2,0 A
req. + r’ 0,5 + 15
, 2
c) Como a corrente total é 2,0 A e as duas placas são iguais, a corrente fornecida por cada placa
é 1,0 A.
d) Da equação do gerador, temos:
U = εeq. – req. ⋅ i & U = 16 – 0,5 ⋅ 2 &  U = 15 V

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3. Aplicando a Lei de Ohm-Pouillet em cada caso, temos:
a) As quatro pilhas estão associadas em série. Logo, temos:
UAB = 4 ⋅ ε & UAB = 4 ⋅ 1,5 &  UAB = 6,0 V
b) Sendo as quatro pilhas idênticas e associadas em paralelo, temos:
UAB = ε &  UAB = 1,5 V
c) Para essa associação mista, temos:
UAB = 2 ⋅ ε & UAB = 2 ⋅ 1,5 &  UAB = 3,0 V
d) Na associação apresentada temos dois pares associados em série e ligados com polaridades
invertidas, gerando uma tensão UAB = 0.
e) Para a associação em série, temos:
UAB = 4 ⋅ ε & UAB = 4 ⋅ 1,5 &  UAB = 6,0 V

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Medidores elétricos
aulas 57 e 58

1. a) Da Lei de Ohm-Pouillet, vem:

i=
ε &i =
1, 5
&i =
1, 5
& i = 0,075 A
16 + d n
R2 $ R3 6 $ 12 20
r+f p
R2 + R3 6 + 12

Sendo U2 = U3, como R2 = 1 R3, da definição de resistência elétrica, concluímos que i2 = 2 ⋅ i3.
2
Assim, temos:
i = i2 + i3
& 0,075 = 2i3 + i3 & i3 = 0,025 A
i2 = 2 $ i3
Como i2 = 2i3, temos i2 = 0,05 A e, assim, a leitura dos amperímetros serão LA1 = 0,075 A,
LA2 = 0,050 A e LA3 = 0,025 A.
b) Com a chave Ch fechada, a corrente não passará pelos amperímetros A2 e A3 e, portanto,
suas leituras serão nulas. Assim, da Lei de Ohm-Pouillet, temos:
ε
i = &i =
1, 5
& i = 0, 094 A
r 16
Essa corrente é medida pelo amperímetro A1, ou seja, LA1 = 0,094 A, e corresponde à corrente
de curto-circuito (icc).
c) Da Lei de Ohm-Pouillet, vem:
i’ =
ε & i’ = 1, 5
& i’ =
1, 5
& i’ = 0,05 A
/R (6, 0 + 6, 0) $ (12 + 6, 0) 16 + 6, 8 + 7, 2
16 + 6, 8 + d n
(6, 0 + 6, 0) + (12 + 6, 0)
3 2
Sendo U2, = U3, e R3, = R3, , da definição de resistência elétrica, concluímos que i3, = i2, .
2 3
Assim, temos:
i , = i2, + i3, 2
& 0,05 = i2, + i2, & i2, = 0,03 A
2
i3, = i2, 3
3
2
Sendo i3, + i2, , temos que i3, = 0,02 A.
3
Logo, temos que LA1 = 0,05 A, LA2 = 0,03 A e LA3 = 0,02 A.

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2. a) Esquematicamente, temos:

rg ig = 50 A
G

Rs

is = 0,99995 A

b) Sendo Ug = Us, da definição de resistência elétrica, temos:


Ug = rg $ ig
& rg ⋅ ig = Rs ⋅ is & 30 ⋅ 50 ⋅ 10–6 = Rs ⋅ 0,99995 &  Rs = 1,5 ⋅ 10–3 Ω
Us = Rs $ is
c) Na associação em paralelo, temos:
1 1 1 1 1 1
= + & = + &  R A = 1,5 ⋅ 10–3 Ω
RA rg Rs RA 30 1, 5 $ 10 −3

3. a) Com a chave aberta, o voltímetro mede a f.e.m. ε da bateria. Logo, ε = 18 V.


Da Lei de Ohm-Pouillet, vem:
i=
ε & i = 18 &  L = i = 0,225 A
r +R 20 + 60 A

b) Da equação do gerador, temos:


U = ε – r ⋅ i & U = 18 – 20 ⋅ 0,225 &  L V = U = 13,5 V
c) Como o voltímetro possui resistência própria RV, com a chave Ch aberta, temos:
18
U = RVi & 18 = 60i & i = = 0,3 A
60
Ainda com a chave aberta, para o gerador, vem:
U = ε – r ⋅ i & 18 = ε –20 ⋅ 0,3 & ε = 24 V
Logo, com a chave Ch fechada, a resistência equivalente Req. entre a lâmpada (R = 60 Ω) e o
60
voltímetro (RV = 60 Ω) é Req. = = 30 Ω. Assim, a corrente total é dada por:
2
i=
ε = 24 & i = 0,48 A
Req. + r 30 + 20
Como a corrente se divide igualmente entre a lâmpada e o voltímetro, a leitura no amperíme-
tro será LA = 0,24 A.
Com a chave fechada, temos:
LV = RV $ iV
& LV = RV ⋅ LA = 60 ⋅ 0,24 &  LV = 14,4 V
i V = LA

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4. a) Esquematicamente, temos:

ig = 50 A

G
rg = 30  RM

Lg = 15 V

b) Da Lei de Ohm-Pouillet, vem:


Lg 15 15
i= & 50 $ 10 −6 = & RM = – 30 &  RM = 299 970 Ω
rg + Rm 30 + RM 50 $ 10 −6
c) Estando rg e RM associados em série, temos:
RV = rg + RM & RV = 30 + 299 970 &  RV = 3,0 ⋅ 105 Ω
5. a) DCV 2: medição de tensão contínua com fundo de escala 2 V.
Exemplo de medição: tensão de uma pilha comum (1,5 V).
b) ACV 200: medição de tensão alternada com fundo de escala 200 V.
Exemplo de medição: tensão de uma tomada residencial (em torno de 110 V).
c) DCA 20: medição de corrente contínua com fundo de escala 20 mA.
Exemplo de medição: a corrente que circula por uma lâmpada de LED (0,2 W) quando alimen-
tada por uma pilha de 1,5 V.
d) ACA 200: medição de corrente alternada com fundo de escala 200 mA.
Exemplo de medição: a corrente que passa por uma lâmpada de 15 W quando ligada em 110 V.
e) Ω 200: medição de resistência elétrica com fundo de escala 200 Ω.
Exemplo de medição: a resistência de uma lâmpada de especificação 100 W-110 V.
f ) Ele possui uma bateria que fornece uma d.d.p. ao resistor a ser medido e, através do valor da
corrente e da definição de resistência dR = n, ele calcula a resistência.
U
i
Não, pois a corrente pode atingir valores capazes de danificar os componentes delicados.
6. a) Chamando de A e B os pontos nos quais o voltímetro está ligado, temos:

2,0  100 V
A

20  i

B 3,0  50 V

Da Lei de Ohm-Pouillet, vem:


+50 + 3,0 ⋅ i + 20 ⋅ i + 2,0 ⋅ i – 100 = 0 & i = 2,0 A
A d.d.p. entre os pontos A e B é dada por:
UAB = +50 + 3,0 ⋅ i = 50 + 3,0 ⋅ 2,0 & UAB = 56 V

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Assim, a leitura dos medidores é:
LA = 2,0 A e LV = 56 V

b) Distribuindo as correntes no circuito, temos:


3i 2i

i 12  6
36 V

8

3i

Simplificando o circuito, vem:


3i

36 V
12 

Assim, temos:
U = Req. ⋅ i & 36 = 12 ⋅ 3 ⋅ i & 1,0 A
Assim, a leitura do amperímetro é:

LA1 = i = 1,0 A e LA2 = 2 ⋅ i = 2,0 A .

E a leitura do voltímetro é:

LV = 8 ⋅ 3 ⋅ i &  LV = 24 V

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Circuitos com mais de uma malha
aulas 59 e 60

1. a) Estabelecendo um sentido para as correntes i1, i2 e i3, temos:

Z 1

i1 i3
+ +
12 V _ _ 36 V
X i1 i2 Y

1 6 i3 1
i1 i3

2 1 1 2

Para essa distribuição de correntes, utilizamos a lei dos nós (i3 = i1 + i2) em um ponto que
nomeamos de Z. Aplicando a lei das malhas (Lei de Ohm-Pouillet), a partir desse ponto e
percorrendo a malha da direita no sentido anti-horário, temos:
6 ⋅ i2 + 2 ⋅ (i1 + i2) – 36 + 1 ⋅ (i1 + i2) = 0   (I)
Aplicando novamente a lei das malhas, a partir do ponto Z, percorrendo a malha da esquerda
no sentido anti-horário, temos:
12 + 2 ⋅ i1 – 6 ⋅ i2 = 0   (II)
De I e II, vem:
6i2 + 2 $ (i1 + i2) − 36 + 1$ (i1 + i2) = 0 3 $ (i1 + i2) + 6i2 = 36 i + i + 2i2 = 12
& & 1 2 &
12 + 2i1 − 6i2 = 0 2 $ i1 − 6i2 = −12 i1 – 3i2 = –6

i1 + 3i2 = 12
& & i1 = 3 A
3i2 = i1 + 6 i2 = 3 A

Substituindo i1 e i2, temos:


i3 = i1 + i2 & i3 = 3 + 3 &  i3 = 6 A
b) Aplicando a Lei de Ohm-Pouillet, partindo do ponto X e chegando em Y, no sentido anti-ho-
rário, temos:
UXY = 2 ⋅ i1 + 2 ⋅ i3 & UXY = 2 ⋅ 3 + 2 ⋅ 6 &  UXY = 18 V
2. a) Da Lei de Ohm-Pouillet, vem:
3i –12 + 27i = 0 & 30i = 12 & i = 0,4 A
Logo, a tensão aplicada aos faróis é:
Ufaróis = R ⋅ i & Ufaróis = 27 ⋅ 0,4 &  Ufaróis = 10,8 V

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b) Estabelecendo um sentido para as correntes i1, i2 e i3, temos:
i1 bateria

3 12 V

+
_
i1
i1 lâmpada
i2

A
chave de ignição 27 
i3
i3 i3

0,3  7,2 V

+
_

motor de arranque

Para essa distribuição de correntes, utilizamos a lei dos nós (i1 = i2 + i3) em um ponto que no-
meamos de A. Aplicando a lei das malhas (Lei de Ohm-Pouillet), a partir desse ponto e percor-
rendo a malha superior no sentido horário, temos:
27i2 + 3 ⋅ (i2 + i3) – 12 = 0   (I)
Aplicando novamente a lei das malhas, a partir de A, percorrendo a malha inferior no sentido
anti-horário, temos:
27i2 – 0,3i3 – 7,2 = 0   (II)
De I e II, vem:
27i2 + 3 $ (i2 + i3) − 12 = 0 30i2 + 3i3 = 12 i2 = 0, 28 A
& &
27i2 − 0, 3i3 − 7, 2 = 0 27i2 − 0,3i3 = 7, 2 i 3 = 1, 2 A
Sendo i1 = i2 + i3, temos:
i1 = 0,28 + 1,2 &  i1 = 1,48 A
c) Da Lei de Ohm-Pouillet, temos:
Ufaróis = R ⋅ i2 & Ufaróis = 27 ⋅ 0,28 & Ufaróis = 7,56 V
Comparando com a tensão aplicada aos faróis com a moto desligada (10,8 V), concluímos que
o brilho da lâmpada diminui quando a chave de ignição é acionada.
3. Marcando as correntes no circuito, temos o seguinte esquema:
1,0  2,0 

3,0  +
_ i1 _ 12 V
8,0 V + i2 i3
_
+ 10 V

4,0 

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Da lei dos nós, temos:
i1 = i2 + i3 (1)
Da lei das malhas, vem:
•  Malha esquerda:
3,0 ⋅ i3 – 10 – 4,0 ⋅ i2 + 8,0 – 1,0 ⋅ i2 = 0  (2)
•  Malha direita:
3,0 ⋅ i3 – 10 – 12 + 2,0 ⋅ i1 = 0  (3)
Resolvendo o sistema, temos:
i1 = i2 + i3 i1 = 5, 5 A
3,0 $ i3 − 5 $ i2 = 2,0 & i2 = 1, 8 A
3,0 $ i3 + 2,0 $ i1 = 22 i 3 = 3, 7 A
Completando o circuito com os sentidos e valores das correntes, decorre o seguinte circuito:

3,7 A 5,5 A

1,8 A

4. Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff, partindo do ponto A, conforme o esquema a seguir, em


sentido anti-horário, nas malhas da esquerda e da direita, temos:
i2 A i

i1
9 6
R 6V
A

R $ i2 − 1$ i1 − 9 $ i1 = 0 (1 )
9 $ i1 + 1$ i1 − 6 + 6 $ i = 0 (2)

Aplicando a Primeira Lei de Kirchhoff para o nó A, temos:


i = i1 + i2   (3)
Assim, podemos montar o seguinte sistema:
R $ i2 − 10 $ i1 = 0 (1 )
10 $ i1 + 6 $ i − 6 = 0 (2 )
i = i1 + i2 (3 )
Como a corrente que passa pelo amperímetro i1 mede 0,3 A, da equação (2), temos:
10 ⋅ 0,3 + 6 ⋅ i – 6 = 0 & i = 0,5 A
Logo, da equação (3), vem:
0,5 = 0,3 + i2 & i2 = 0,2 A

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E por fim, da equação (1), segue:

R ⋅ 0,2 – 10 ⋅ 0,3 = 0 &  R = 15 Ω

5. a) Aplicando a Primeira Lei de Kirchhoff para o nó A, conforme o esquema a seguir, temos:

50 V i A i2 B
i1 2
10 V 4V V

2 A 2

2 2
C

i = i1 + i2  (1)
Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff, partindo do ponto A, em sentido horário, nas malhas da
esquerda e da direita, obtemos as seguintes equações:
10 + 2i + 2i − 50 = 0 ( 2)
2i2 + 4 + 2i2 + 2i2 − 10 = 0 (3 )
Assim, podemos montar o seguinte sistema:
i = i1 + i2 i = 10 A
4i − 40 = 0 & i2 = 1 A
6i 2 − 6 = 0 i1 = 9 A
Portanto, a leitura do amperímetro é 9 A.
b) A leitura do voltímetro (UV) é igual à tensão entre os pontos B e C. Assim, temos:

UV = UBC = 4 + 2 ⋅ 1 &  UV = 6 V

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Ponte de Wheatstone
aula 61

1. a) Considerando a indicação do galvanômetro nula, podemos montar o seguinte circuito para


a ponte em equilíbrio:
C
U1 i U2
R1 R2
i
A B
G
,
i
R3 R4
U3 ,
i U4

+ _

Podemos montar as seguintes relações:


U1 = U3 R $ i = R 3 $ i’ R R
& 1 & 1 = 3 &  R1 ⋅ R4 = R2 ⋅ R3
U2 = U 4 R 2 $ i = R 4 $ i’ R 2 R 4

b) Na condição de equilíbrio da ponte de Wheatstone, vem:

R1 ⋅ R4 = R2 ⋅ R3 & R1 ⋅ 2 = 4 ⋅ 1 &  R1 = 2 Ω

c) Podemos montar o seguinte circuito na condição de equilíbrio:


6

2 4

A B

1 2

3

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6

A B

3

A resistência equivalente entre A e B é dada por:


R1 $ R2 6$3
RAB = = &  RAB = 2 Ω
R1 + R2 6 + 3

2. Como a leitura do voltímetro é nula (U = 0), temos uma ponte de Wheatstone em equilíbrio.
Assim, vem:

2,0 ⋅ 4,0 = R ⋅ 1,0 &  R = 8,0 Ω

3. a) Pela simetria do circuito, teremos a seguinte relação de correntes:


A

2 i3 4
i1 i2
i1 + i2 i1 + i2
4
i2
i1
4 2

12 V

Da lei dos nós e da Lei de Ohm-Pouillet, no ponto A, vem:

i1 = i2 + i3 i1 = i2 + i3 i1 = i2 + i3 i1 = 2, 4 A
4i2 − 12 + 2i1 = 0 & 6i2 + 2i3 = 12 & 6i2 + 2i3 = 12 & i2 = 1, 8 A
4i3 + 2i1 − 12 + 2i1 = 0 4i2 + 8i3 = 12 i 2 + 2i 3 = 3 i 3 = 0, 6 A

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As correntes elétricas no circuito são representadas a seguir:
C
i1 = 2,4 A
i2 = 1,8 A

i1 + i2 = 4,2 A i1 + i2 = 4,2 A

A i3 = 0,6 A B

i2 = 1,8 A
i1 = 2,4 A

12 V

b) A d.d.p. UCD é dada por:

UCD = RCD ⋅ i3 = 4 ⋅ 0,6 &  UCD = 2,4 V

c) A resistência equivalente entre A e B pode ser calculada por:

RAB =
ε & RAB =
12
& RAB =
20

i1 + i2 4, 2 7

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 16


211
Exercícios gerais
aula 62

1. a) A corrente elétrica é dada por:


3,0 − 1,5
i= &  i = 0,050 A
10 + 20
b) A diferença de potencial entre os pontos A e B é dada por:
VA – VB = 1,5 + 10 ⋅ 0,050 &  VA – VB = 2,0 V
Portanto, o lado de maior potencial é o que contém o ponto A.
c) A pilha que “descarrega” é aquela que funciona como gerador, ou seja, a pilha de 3,0 V.
2. Admitindo medidores ideais, temos:
•  Resistência externa equivalente:
R 1200
Req. = & Req. = & Req. = 300 Ω
4 4
•  Corrente no gerador:
i=
ε &i=
8
& i = 2 ⋅ 10–2 A
Req. + r 300 + 100
3
a) O amperímetro lê da corrente no gerador, ou seja:
4
3
LA = ⋅ 2 ⋅ 10–2 &  LA = 1,5 ⋅ 10–2 A
4
b) O voltímetro lê a tensão fornecida pelo gerador, logo:
LV = ε – ri & LV = 8 – 100 ⋅ 2 ⋅ 10–2 &  LV = 6 V
3. Simplificando o circuito, temos:

12  i1
12 ∙ 6 = 4 
12 + 6

B A
i3 6
i2
D C
8
4
i4 12 
12 ∙ (8 + 4) = 6 
12 + (8 + 4)

i
+

_
12 V

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 17


211
Assim, o circuito equivalente é dado por:
B 6 A

4
i

+
_
12 V

Da Lei de Ohm-Pouillet, temos:


–12 + 6 ⋅ i + 4 ⋅ i = 0 &  i = 1,2 A
A d.d.p. entre os pontos A e B é dada por:
UAB = 6 ⋅ i & UAB = 6 ⋅ 1,2 &  UAB = 7,2 V
Da definição de resistência elétrica, temos:
U 7,2
R= & 12 = &  i1 = 0,6 A
i i1
Como i = i1 + i2, temos:
1,2 = 0,6 + i2 &  i2 = 0,6 A
Os resistores entre os pontos C e D estão associados em paralelo e, portanto, a d.d.p. sob os
dois é a mesma. Da definição de resistência elétrica, temos:
U3 = U 4
U R $ i = R4 $ i4 6 $ i3 = 12 $ i 4 i = 2 $ i4 i = 0, 4 A
R= & 3 3 & & 3 & 3
i i2 = i3 + i 4 0, 6 = i 3 + i 4 0, 6 = i 3 + i 4 i 4 = 0, 2 A
i2 = i3 + i 4
R
4. a) Com a chave Ch fechada, da Lei de Ohm-Pouillet, sendo a resistência equivalente , temos:
2
i=
ε & i = 2 $ 120 & i = 2,4 A
R 100
2
Como os dois resistores são iguais, a corrente elétrica em cada um é igual a 1,2 A.
b) Com a chave Ch aberta, a corrente (i) passará apenas por um resistor. Assim, da Lei de
Ohm-Pouillet, temos:
i=
ε & i = 120 &  i = 1,2 A
R 100
c) Da Lei de Ohm-Pouillet, vem:
i=
ε & i = 120 &  i = 2 A
R 100
+r + 10
2 2
d) Da Lei de Ohm-Pouillet, para a chave Ch aberta, temos:
i=
ε & i = 120 &  i = 1,09 A
R+r 100 + 10
e) Sim. A resistência elétrica dos fios reduz a corrente que circula nos resistores do circuito e,
consequentemente, a tensão a que eles estão submetidos.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 18


211
5. a) Usando as Leis de Kirchhoff para o circuito, sabendo que I3 = I1 + I2, para a malha externa,
temos:
–6 + 17 + 6 ⋅ (I1 + I2) + 2 ⋅ I1 = 0 & 11 + 8 ⋅ I1 + 6 ⋅ I2 = 0  (I)
Para a malha da direita, temos:
–6 + 17 + 6 ⋅ (I1 + I2) + 4 ⋅ I2 = 0 & 11 + 6 ⋅ I1 + 10 ⋅ I2 = 0   (II)
Fazendo 6 ⋅ (I) – 8 ⋅ (II), temos:
66 + 48 ⋅ I1 + 36 ⋅ I2 – 88 – 48 ⋅ I1 – 80 ⋅ I2 = 0 & –44 ⋅ I2 = 22 & I2 = –0,5 A
Assim, de I, vem:
11 + 8 ⋅ I1 + 6 ⋅ I2 = 0 & 11 + 8 ⋅ I1 + 6 ⋅ (–0,5) = 0 & I1 = –1 A
Sabendo que I3 = I1 + I2, temos:
I3 = –1,5 A
Assim, as correntes I1, I2 e I3 são respectivamente 1,0 A, 0,5 A e 1,5 A com sentidos opostos aos
convencionados na figura do enunciado.
b) A d.d.p. entre A e B é dada por:

UAB = 6 + 4 ⋅ I2 = 6 + 4 ⋅ 0,5 &  UAB = 8 V

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 19


211
Primeira Lei da Termodinâmica
aulas 63 e 64

1. a) O indivíduo deve consumir uma quantidade de quilocalorias igual à quantidade que utiliza-
rá durante o dia. Assim, das informações do enunciado, a quantidade de quilocalorias (Q) que
ele deve ingerir é dada por:
kcal kcal kcal kcal
Q = 8 h $ 50 + 0, 5 h $ 800 + 0, 5 h $ 400 + (8 + 3) h $ 200 +
h h h h
144424443 14444244443 14444244443 1444442444443
dormindo correndo na caminhada para o trabalho leve e
esteira escritório atividades diárias

kcal
+ 4 h $ 100 & Q = 400 kcal + 400 kcal + 200 kcal + 2 200 kcal + 400 kcal &
h
1444442444443
sentado em frente à TV
e ao computador

&  Q = 3 600 kcal

b) Da definição de potência média, temos:


TE 3 600 $ 103 $ 4
P= &=P
Q
= &  P = 167 W
Tt Tt 24 $ 3 600
TE = Q

Uma TV apresenta potência dessa ordem.

c) Da Primeira Lei da Termodinâmica, vem:


Q = ∆U + τ & 3 600 ⋅ 103 ⋅ 4 = ∆U + 10 000 ⋅ 103 & ∆U = 4 400 ⋅ 103 J &  ∆U = 4 400 kJ

2. a) Da Primeira Lei da Termodinâmica, temos:


Q = τ + ∆U & 500 ⋅ 4 = 1 000 + ∆U &  ∆U = 1 000 J

b) De forma análoga:
Q = τ + ∆U & 300 ⋅ 4 = –400 + ∆U &  ∆U = 1 600 J

c) Novamente:
Q = τ + ∆U & –300 ⋅ 4 = –1 000 + ∆U &  ∆U = –200 J

d) A volume constante (transformação isométrica), temos:


0
Q = τ + ∆U & –1 500 ⋅ 4 = ∆U &  ∆U = –6 000 J

e) Para uma transformação adiabática, vem:


0
Q = τ + ∆U & 0 = 100 + ∆U &  ∆U = –100 J

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 20


211
3. Embora a fonte térmica forneça 2 000 J para o sistema, como o líquido consome 1 500 J, so-
mente 500 J são aproveitados pelo gás. Assim, da conservação da energia, temos:

Q = ∆U + τ & 500 = ∆U + 400 &  ∆U = 100 J

4. a) Da Equação de Estado dos Gases Perfeitos, temos:


atm $ L
pA ⋅ VA = n ⋅ R ⋅ TA & 3,0 atm ⋅ 8,0 L = 1mol ⋅ 0,082 ⋅ TA &  TA = 2,9 ⋅ 102 K
mol $ K
b) Como a pressão na transformação AB é constante, temos uma transformação isobárica, e o
trabalho realizado pelo gás nessa transformação ( τBA ) é dado por:

τBA = p ⋅ ∆V = p ⋅ (VB – VA) & τBA = 3,0 ⋅ 105 ⋅ (10,0 – 8,0) ⋅ 10–3 &  τBC = 6,0 ⋅ 102 J

c) Como na transformação BC o volume permanece constante, temos uma transformação iso-


métrica. Como nesse tipo de transformação não há variação do volume ocupado pelo gás, o
trabalho é nulo ( τBC = 0 J).

d) Na transformação isométrica BC, da Primeira Lei da Termodinâmica, vem:


Q = TU + τBC
& Q = TU
τBC = 0
Como a temperatura da isoterma que passa pelo estado B é maior do que a temperatura da
que passa pelo estado C, temos que ∆ TBC = TC – TB < 0 e, consequentemente, ∆U < 0. Assim,
temos que Q < 0, ou seja, o gás cedeu calor.
e) A isoterma que passa pelo estado C é a mesma que passa pelo estado A. Assim, temos:

TC = TA &  TC = 2,9 ⋅ 102 K

f ) Como a variação de energia interna é proporcional à variação de temperatura, temos:


TUAB TTAB TUAB TB − TA
= & =
TUBC TTBC TUBC TC − TB

Como TC = TA, temos:


TUAB − (TC − TB) TUAB
= & = –1 &  ∆UAB = –∆UBC
TUBC (TC − TB) TUBC

5. a) Como o ciclo é percorrido no sentido anti-horário, o trabalho envolvido em um ciclo com-


pleto é negativo e dado por:
τciclo N= –área interna = –[(4 – 2) ⋅ (4 – 2) ⋅ 105 + (4 – 3) ⋅ (2 – 1) ⋅ 105] &  τciclo = –5 ⋅ 105 J
Conforme dito anteriormente, como o ciclo é percorrido no sentido anti-horário, o trabalho é
negativo, ou seja, resistente. Também é usual a definição “está sendo realizado trabalho sobre
o gás”.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 21


212
b) Em uma transformação cíclica, como o estado inicial é o mesmo que o final, não há variação
de temperatura. Assim, da Primeira Lei da Termodinâmica, temos:
Q = TU + τ
& Q = τ &  Q = –5 ⋅ 105 J
TU = 0

Como o calor trocado pelo gás em um ciclo é negativo, esse calor é cedido pelo gás.

6. a) Como o pistão pode mover-se livremente, a transformação é isobárica. Assim, o trabalho é


dado por:
τ = p ⋅ ∆V = 3,00 ⋅ 105 ⋅ (250 – 100) ⋅ 10–6 &  τ = 45 J
b) Da definição de potência, temos:
Q Q
P= & 50,0 = &  Q = 100 cal = 400 J
Tt 2,00

c) A variação da energia interna, da Primeira Lei da Termodinâmica, é dada por:

Q = τ + ∆U & 400 = 45 + ∆U &  ∆U = 355 J

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 22


211
Segunda Lei da Termodinâmica
aula 65

1. a) Para um motor de Carnot, o rendimento (η) é dado por:


η=
τciclo QQ − QF Q
QQ &η= = 1− F
QQ QQ
τciclo = QQ – QF
QF T
Como a relação = F é válida no ciclo de Carnot, temos:
QQ TQ
QF
η = 1−
QQ T
& η = 1− F
QF T TQ
= F
QQ TQ

b) Se o ciclo de Carnot for percorrido em sentido contrário, teremos um refrigerador de Carnot,


cuja eficiência (E) pode ser obtida por:
QF
E= QF 1
τciclo &E =
QQ − QF
=
QQ
τciclo = QQ − QF −1
QF
QF T
Mesmo percorrendo o ciclo no sentido contrário, a relação = F é válida. Assim, temos:
QQ TQ
1
E=
QQ
−1 1
QF & E=
TQ
QF T −1
= F TF
QQ TQ

2. a) O funcionamento da máquina pode ser representado como na figura abaixo:


TQ

caldeira a vapor

QQ

máquina
térmica ciclo

QF
condensador
27 °C

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 23


211
b) Como a potência útil é igual a 5 000 W e a potência dissipada é igual a 5 kcal/s = 20 000 W,
temos que a potência total é 25 000 W, e o rendimento (η) da máquina é dado por:
P 5 $ 103
η = útil = = 0,20 &  η = 20%
Ptotal 25 $ 103

c) O rendimento máximo de uma máquina térmica é obtido quando ela opera em um ciclo de
Carnot. Assim, temos:
η = 0,80 $ ηmáx.
TF (27 + 273)
TF & η = 0,80 $ f1 − p & 0,20 = 0,80 $ f1 − p&
ηmáx. = 1 − TQ TQ
TQ

&  TQ = 400 K = 127 oC

3. a) Como a eficiência da bomba de calor é 50% da eficiência de um refrigerador de Carnot,


temos:
E = 0,50 $ ECarnot

1 1 1
ECarnot = & E = 0,50 ⋅ = 0,50 ⋅ &  E = 14,5
TQ TQ 27 + 273
−1 −1
−1 TF 17 + 273
TF

b) Para que a piscina (fonte quente) seja mantida à temperatura de 27 oC, a quantidade de
calor que ela perde para o ambiente deve ser igual à quantidade de calor que ela recebe da
bomba de calor no mesmo intervalo de tempo. Assim, temos QQ = 3 100 cal.
A quantidade de calor retirada da fonte fria, por segundo, é dada por:
1 1
E= & 14,5 = & QF = 2 900 cal
QQ 3100
−1 −1
QF QF

Assim, a potência elétrica consumida pela máquina é dada por:


P=
τ QQ − QF (3100 − 2 900) cal 4J
Tt &P = &P = $ &  P = 800 W
Tt 1s cal
τ = QQ − QF

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 24


211
Exercícios gerais
aula 66

1. Como o gás expande muito rapidamente, o calor trocado entre ele e o ambiente é praticamen-
te nulo. Assim, da Primeira Lei da Termodinâmica, temos:
Q = TU + τ
3 3 3
TU = $ n $ R $TT & 0 = $ n $ R $TT + τ & τ = − $ 1$ 8,3 $ (500 − 1 100) &  τ = 7 470 J
2 2 2
Q=0J

2. a) O trabalho realizado pelo gás em uma transformação isotérmica é dado por:


3$ V
τ = n ⋅ R ⋅ T ⋅ ,nf Vfinal p = 1 ⋅ 8,31 ⋅ 300 ⋅ ,nf p & τ = 8,31 ⋅ 300 ⋅ ,n 3 &  τ = 2 742 J
Vinicial V
b) Como a transformação é feita à temperatura constante (isotérmica), temos:
Q = TU + τ
& Q = τ &  Q = 2 742 J
TU = 0
Como o calor trocado pelo gás é positivo, o gás recebeu calor.
3. • Transformação 1-2:
Como a transformação é isométrica, temos:
0
Q = τ + ∆U & Q = ∆U (∆U > 0)
•  Transformação 2-3:
A transformação é feita à temperatura constante, portanto, é isotérmica e a variação da ener-
gia interna é nula (∆U = 0).
Assim, como o gás expande (∆V > 0 & τ > 0), da Primeira Lei da Termodinâmica, temos:
0
Q = τ + ∆U & Q = τ (Q > 0)
•  Transformação 3-4:
Se o gás não troca calor com o meio externo, a transformação é adiabática (Q = 0).
Novamente, como o gás expande (∆V > 0 & τ > 0), da Primeira Lei da Termodinâmica, vem:
0
Q = τ + ∆U & ∆U = –τ (∆U < 0)
•  Transformação 4-1:
Essa transformação é feita à pressão constante e chamada de isobárica. Como o trabalho é
recebido pelo gás (∆V < 0 & τ < 0) e a energia interna diminui (∆U < 0), da Primeira Lei da
Termodinâmica, temos que Q < 0. Assim, completando a tabela, vem:

Transformação ∆U Q τ
1-2 isométrica + + 0
2-3 isotérmica 0 + +
3-4 adiabática – 0 +
4-1 isobárica – – –

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 25


211
4. a) Como a potência útil é igual a 20 000 W e a potência dissipada é igual a 45 kcal/s = 180 000 W,
temos que a potência total é 200 000 W, e o rendimento (η) da máquina é dado por:
Pútil 2 $ 10 4
η= = = 0,10 &  η = 10%
Ptotal 2 $ 105
b) O rendimento máximo de uma máquina térmica é obtido quando ela opera em um ciclo de
Carnot. Assim, temos:
η = 0,60 $ ηmáx.
TF (47 + 273)
TF & η = 0,60 $ f1 − p & 010
, = 0,60 $ f1 − p&
ηmáx. = 1 − TQ TQ
TQ

&  TQ = 384 K = 111 oC

Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Física – 2ª Série – Módulo 5 – Resolução 26


211

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