Professional Documents
Culture Documents
s a n s
G a y e t é
E x L i b r i s
J o s é M i n d l i n
O L I V E I R A L I M A
D O I N S T I T U T O H I S T O R I C O B R A Z I L E I R O
O IMPERIO
BRAZILEIRO
102,2, » 1ÔÔQ ,
E D I T O R A PROPRIETARIA
em ho ras ingra/as:
e da estheiica na arte ;
e do progresse social ;
Gustave Beyer. Sâo Paulo, ediçâo do Instituto Historico, 1907, 1 folh. in-8.o.
V
Este livra nâo é o fructo da investigaçâo directa e propria da
( ;
a jusUficaçâo de uma epocha ou governo, que cVella nâo carece,
â quai nâo foi dado tdtimar sua evoluçâo, interrompida pelo mes-
O. L.
I
O I M P E R I O B R A Z I L E I R O
C A P I T U L O I
mundos.
nacioinalista.
machinismo do estado.
que anteriormente.
16 O IMPERIO BRAZILEIRO
rial e m operaçôes.
revoluçâo.
e mesmo em 1827».
rigo de morte.
dades revoltadas.
a situacâo.
constitucionalmente. »
por sua vez, elle n â o mais estimava u m povo que, nas suas ex-
cesse no horizonte...
CAPITULO I 23
de Piratinim.
tos que lhes tinham side facultados ou melhor dite que elles
perdida.
Chefes importantes, seduzidos pelas promessas de perdao,
siasmo.
concentrar a fé politica» ( ). 5
O deputado Barboza, de Minas
ru lento.
engenho.
C A P I T U L O I I
régional.
tencia légal ( ). 2
os paizes.
Da resistencia do espirito de auctoridade que se seguiu
p r e t e n ç ô e s ».
2? y*
•T* if"
titulos e condecoraçôes.
Este programma contava na tribuna parlamentar e nos co-
der Moderador.
polios.
Libéral.
superior â fraude.
por districto.
tiu o parecer de que ella podia ser elaborada por legislaçâo or-
A contradicçâo é, p o r e m , a p e n a s a p p a r e n t e e n e n h u m a analo-
administrative.
perdessem de vista ( ), No 5
directorio figuravam o grande jorna-
quando n â o inimigos.
material.
cana o provou.
commercio inter-estadual.
do novo r e g i m e n ( ), essa
7
lenda politica : « 0 paiz anda, senho-
e de permittir que cada uma d'ellas pudesse gozar por sua vez
3 O l i v e i r a L i m a — O tmpetio Brazileiro.
64 O IMPEKK) RKA/ILEIRO
d i f f i c i l m e n t e se p o d i a p o r de a c c o r d o a intelligencia esclarecida, a
do governo.
tas vezes bûscar para por â preva o sou bem senso, o SOL
C A P I T U L O I I I
reito escripto ( ). 1
0 direito publico brazileiro n à o consagra pre-
sol v i d a manu militari por nào haver lugar para duas aucteri-
ter do Imperio ( ). 2
Encontram-se rio seu roi os nomes, depois
nào séria, n ' u m dia proximo, poupada a explosâo d'esse odio na-
ensino superior.
p r i n c i pa I m e n t e o arbitre omnipotente>.
E 9
mister lei- p r é s e n t e que D. Pedro I n'esse instante des-
u rando
r
sua actividade à discussâo de varias medidas de grande
dispunha a seu talante da sorte dos sens gabinetes, sein que Lhe
eleitores e elegiveis.
!
78 o IMPERIO BRAZILEIRO
reforma indicada.
discordias.
N'esse mesmo an.no de 1827 a Camara. rejeitava a proposta
ministro na Republica ( ), 5
« o esforço impérial quanto aos par-
tidos procurou sempre exercer-se no rumo da opiniâo nacional e
de g o v e r n o s ».
adversarios.
na!, a Camara nâo tinha nom podia. ter confiança em tal gabi-
poder pessoal.
L (nadora
r
da apathia, preconizou a federaçâo, voltou os olhos
subir demolidoramente » ( 7
.
assùmil-o ( 8
. A practica do systemâ représentative nào era bas-
queda do regimen,.
intellectual da Republica ( ) 9
retrata como « sceptico por n à o
gressive.
1
approximàva do idéal entrevisto pelos sens f u n d a d o r e s ». Este
ter-lhé i n d i c a d o ».
pessoal ( 1 2
).
dem civil.
CAI'ITl I.O I V 93
CAIMTULO IV
affior do sou povo o pela Éidelidade das suas tropas e nào impôr
â passividadè.
tigio de que quasi até agora gozou a espada que tanto se tingiu
4 O l i v e i r a L i m a — O Imperio Brazileiro.
96 0 IMPERIO BRAZILEIRO
Cèsso eleitoral.
lhe faltava.
taçôes metapbysicas.
membros.
patrioticos » ( ). 3
para os tribunaes.
1860) pelo antigo régente "Araujo Lima, em que este dissera que
prazer do monarcha.
inquinado de fraude.
decisâo pelo seu apuramento dos votos. Assim era que o governo
que sua vontade nunca foi aggressiva e que sua acçào foi
no assumpto ( ) — que
7
a cultura intellectual do Imperador es-
L ahinelo
r
[taborahy occupara a pasta da, Justiça, tornou-se ad-
CAPITULO IV 113
acatos politicos.
para com as idéas e poude com justo ergulho dizer nos seus ul-
direitos ci vis.
patriota e o justo.
C A P 1 T U L 0 V
O Imperio e a escravidâo
pelle.
e a saphira do ceu e do o c e a n o ».
ficou, com effeito, exarado que este cessaria e m 1831, mas o inte-
deram caça no alto m a r aos que ella declarara piratas até que,
selho d'Estado.
tivo e tndependente.
lamen tares.
de discussâo.
â meia luz da sala sua bella cabeça calva e seu rosto bar-
tine dos que ainda soffriam sem grande esperança a lei cruel
tunistas e conciliadores.
gava com força bastante para attingir o alvo sem graves per-
p r e c i p i t a r ».
5 O l i v e i r a L i m a — O Imperio Brazileiro.
128 O IMPERIO BRAZILEIRO
do h o m e m sobre o h o m e m » ( ), 3
a quai poderia ser facilmente
c o n s p i r a d o r ».
nas urnas tâo livre e tâo franco quanto o de 1880, sob o gabi-
sidente do Senado.
servil fosse mantida apenas por très annos mais, afim de me-
policiaes ( ). 5
quim Nabuco, que julgou depois expiar sua falta com alguns
era tal, disse elle n ' u m assombro tribunicio, que se tornara tâo
o que aconteceu.
« ce r a c é e s , de lama».
>eus interesses, mas que afinal nào mais fizera do que « abrir
consummados ».
o unico que sob este ceu africano e n ' u m clima mais inclemente
a l i b e r d a d e ».
C A P I T U L O VI
O Imperio e o exercito
ao visconde de Lage ( ) 2
« u m a traiçâo para com seus companhei-
îegaés !
partido, conta ( ) 3
que, no grande movimento de curiosidade
(5) A margem
1
do segundo. reinado, n'O Estado de S. Paulo de 2 e 3 de D e -
zembro de 1925.
(6) Letters from the batble-fields of Paraguay.
CAPITULO VI 149
liados.
idealismo.
pela sua patria e pelo seu Deus, pela honra, pela vid/i, pelos
suas conviccôes.
para o manejo politico. ()s officiaes eram para elles meros fei-
tilha.
nào possuia exercito e no que havia com esse nome era nulla
telados ,em Porto Alegre — no Rio Grande do Sul, onde por causa
reqiKMossem. *
dos politicos. Diz bem o sur. Oliveira Vianna (pie nunca houve
Fonseca fez outro tanto, como que para ficar mais livre nos
trente da révolta.
0 ministerio Cotegipe continnou a n à o querer peccar por
fallara.
6 O l i v e i r a L i m a — O Imperio Brazileiro,
160 O IMPERIO BRAZILE1UO
tituiçôes nâo tiveram comtudo sinâo dois annos que esperar para
- C A P I T U L O V I I
O Imperio e a Egreja
nas classes illustradas por sua vez nada tinha de fanatico. Mes-
dogma on do c a n o n es.
CAPITULO V I I 163
a immoralidade publica » ( ). 1
De principios politicos geralmente
Camara e do Senado.
prejudicavam a religiâe.
da lucta.
outras ( ).
4
copado, mas frei Vital é mais do que isso, u m a das grandes figu-
p e r n i c i o s a ».
bem o clero preferisse por seu turno agir de accordo com a disci-
ne i r a tempestade.
Eram esl( sk
molins o reflexo das mùltiplas discussôes na
càçâo ( ), pelos
5
ataques, que considerava torpes, contra o dogma,
n e n a d o s ».
episcopal.
perda pelo Papa do seu poder temporal, isto é, dos Estados Pon-
Secretario d'Estado.
de sua missào,
gralmente identico ( ). 6
D. Maoedo Costa escrevfeu que â maço-
era Antoiielli.
creveu ( ) 7
<|iie o «governo preteriu as formulas prqcessuaes e
compétente.
dignidade nacional.
CAPITULO \ III
O Imperio e as finanças
livre: nem trigo, nem arroz, por exemple, que eram artigos de
a I (Mn-nia r.
Foi esse u m periodo de despertar do gosto e da energia
jures de i 1
/ 2 e de 4 por cento, na importancia de C (ôin)7,()00
trabalho livre.
mas sem abusai*. O peor é que, mesmo assim, usando com parci-
monia do 1
seu crédite de naçâo ordeira e progressiva, tomava
liv( sse
k
de fazel-o n'um determinado prazo, pois, nào possuîixdo
CAPITULO VIII 183
sabilidade e punil-os.
para 43 1
(l dinheiros o deu as suas notas do Thesouro, que
rîos de nacionaes e de K e s t r a n g e i r o s ».
com a Republica.
24 1
2 dinheiros o padrâo agora era 27 — e o Banco do Brazil
os generos.
gios nas finanças. 0 déficit dos trez ultimes annos tinha sido
abalo, pois que era credor das casas que tinham suspendido
diminuiçâo.
por Itaborahy.
CAPITULO I X
foi tormentoso.
a velha Europa.
queria ouvir fallar: foi elle quem mais contribuiu para fazer
outras desastrosas.
sido feitos com gente adrede engajada por agentes sem muitos
da présente ( ). Para
2
a vida industrial, que ainda n à o temos ro-
entre as ultimas.
Ortigào ( ) que 1
« do m o v i m e n t o do commercio interior n â o temos
r e g i s t r o u ».
contos com 343.500 contos. Foi n'esse anno de 1889 que o cré-
ciaria circulante ( ). 4
Total: 473.591
Total: 138.643
C A P I T U L O X
çôes do littoral.
ridiculo que seja, que n â o nos valha uma injuria por parte
os negocios do Prata».
(1) Borrador emprestado pelo Dr. Arthur de Oarvalho Moreira, filho do barào
do Penedo e secretario de l e g a ç â o .
CAPITULO X 213
dores da Boisa.
ultraje.
Grande do Sul.
portanto tal direito, como que vigiar o estado cle guerra alem
rios de Oribe.
até 1877.
CAPITULO X 219
sas e que d'elle havia que recear como Estado de raça portu-
Inglaterra.
o massacre de Guinteros.
partido blanco.
varios paizes.
de Urquiza.
m a c o » ( 2
) . Ao Paraguay prestaram serviço a nossa diplomacia e
nâo queria ver crescer ao seu lado outro gigante. No seu intimo
soberania.
Argentina évidentemente.
rio Barmejo.
em vez de a p p l i c a l as _
a destruiçâo.
do governo impérial ( ). 4
brazileiro.
C A P I T U L O X I
O Imperio e as idéas
rasita estâ longe de nutrir odio, deve mesmo nutrir amor pelo
escreveu ( )
3
nos seus relatorios officiaes «que o brazileiro era
imprensa livre ! »
mente cortez, si bem que nem toda primorosa, porque esta per-
Ferreira de A r a u j o e Q u i n t i n o B o c a y u v a f o r a m os ultimos, no
regimen passade, dessa escola em que foram corypheus Fran-
C A P I T U L O X I I
O Imperio e a sociedade
narchico:
246 O IMPERIO BRAZILEIRO
amo? A expressâo amo soava pela primeira vez aos seus ouvi-
e luxarem, sedentos 1
apenas de empregos publicos.
embora com raizes que vâo longe, que se pddem traçar até o
zamentos.
» I I 0 I m p e r i o e os p a r t i d o s politicos 40
» X I ... O I m p e r i o e as i d é a s . . . é 236