Ao receber a tarefa de construir um banco de dados para um sistema, por onde devo começar? Quais passos devo seguir para chegar à implementação do banco de dados?
Original Title
Fases para construção de um banco de dados relacional
Ao receber a tarefa de construir um banco de dados para um sistema, por onde devo começar? Quais passos devo seguir para chegar à implementação do banco de dados?
Ao receber a tarefa de construir um banco de dados para um sistema, por onde devo começar? Quais passos devo seguir para chegar à implementação do banco de dados?
Fases para construção de um banco de dados relacional
1 – Requisitos de Software: necessário para construção do sistema, de onde derivamos
os requisitos de dados da aplicação 2 – Requisitos de Dados: parte dos requisitos que versam sobre quais dados serão manipulados pela aplicação, como se relacionam e algumas restrições 3 – Modelo conceitual: a partir do documento de dados, o analista faz a extração das entidades, relacionamentos e atributos, onde:
Entidades: são os objetos que serão manipulados pela aplicação e armazenados
no banco de dados (exemplo: alunos, cursos, disciplinas) Relacionamentos: são como essas entidades se relacionam entre si (exemplo: aluno matricula-se em um curso, um curso possui várias disciplinas) Atributos: são os estados e características das entidades e de seus relacionamentos (exemplo: aluno possui nome, e-mail, telefone, documento, disciplina tem nome, sigla, quantidade de horas) 4 – Modelo lógico: com uma ferramenta de modelagem de dados, criamos um diagrama que abriga os elementos encontrados no passo anterior. No diagrama, os relacionamentos ganham uma cardinalidade:
Um pra um (1:1): quando uma ocorrência da primeira entidade se relaciona
com no máximo uma ocorrência da segunda entidade, e vice-versa. Um pra muitos (1:N): quando uma ocorrência da primeira entidade se relaciona com no máximo muitas ocorrências na segunda entidade, mas cada ocorrência da segunda entidade se relaciona com no máximo uma ocorrência da primeira entidade. Muitos pra muitos (M:N): quando uma ocorrência da primeira entidade se relaciona com no máximo muitas ocorrências na segunda entidade, e vice- versa. 5 – Modelo relacional: consiste no diagrama com a definição das tabelas que irão compor o banco de dados. Muitas ferramentas de modelagem de dados fazem o chamado processo de redução automaticamente, que se trata da obtenção do modelo relacional a partir do modelo lógico desenhado 6 – Geração do script de criação do banco de dados: depois da modelagem relacional pronta, a etapa seguinte é obter o conjunto de comandos SQL para criação desse banco de dados. Algumas ferramentas de modelagem de dados produzem esses comandos a partir do modelo relacional criado. Aqui é importante ressaltar que, para o sucesso do script SQL gerado, o analista deve fazer a tipagem dos atributos corretamente, bem como garantir que todas as tabelas estejam com chave primária 7 – Criar o banco de dados da aplicação e rodar o script SQL para criação das tabelas modeladas