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CONSTRUTIVOS
UNIDADE II
TIPOS DE PATOLOGIAS – PARTE I
Elaboração
Laoana Tuíra Gonçalves Mendes
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................4
UNIDADE II
TIPOS DE PATOLOGIAS – PARTE I.....................................................................................................................................................5
CAPÍTULO 1
PATOLOGIAS DAS ESTRUTURAS............................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 2
PATOLOGIAS DAS ALVENARIAS............................................................................................................................................. 13
CAPÍTULO 3
PATOLOGIAS DOS REVESTIMENTOS.................................................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................................26
INTRODUÇÃO
Objetivos
» Descrever os principais problemas patológicos.
CAPÍTULO 1
PATOLOGIAS DAS ESTRUTURAS
Por muito tempo, o concreto armado foi tido como material perene, ou seja,
não carecia de cuidados durante sua vida, não necessitando de manutenção.
Contudo, ao passar dos anos, percebeu-se que uma quantidade significativa de
edificações apresentava casos de deterioração de seus componentes estruturais
e, assim, a perenidade do concreto foi sendo reavaliada.
Essa degradação do concreto se dá, na maioria das vezes, por processos biológicos,
eletromagnéticos, físicos, mecânicos ou químicos. Esses processos interferem no
seu desempenho, muitas vezes sem manifestações visuais, o que pode provocar
uma queda da capacidade resistente, podendo gerar, em determinadas ocasiões,
colapso parcial ou total da estrutura.
1. Origem
Os erros mais comuns cometidos em cada uma das fases são:
» Erros de dimensionamento.
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UNIDADE II | Tipos de Patologias – Parte I
» Sabotagem.
2. Sintomas patológicos
Os sintomas patológicos mais comuns em estruturas de concreto são fissuras,
esmagamento do concreto, desagregação do concreto, carbonatação e corrosão
da armadura.
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Tipos de Patologias – Parte I | UNIDADE II
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UNIDADE II | Tipos de Patologias – Parte I
» recalques diferenciais;
» retração do concreto;
» carbonatação;
» deficiências construtivas.
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Tipos de Patologias – Parte I | UNIDADE II
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UNIDADE II | Tipos de Patologias – Parte I
2.4. Carbonatação
» cura inadequada;
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» presença de fissuras;
» alta umidade.
A corrosão das armaduras (Figura 11) ocorre por meio de sua oxidação por
elementos agressivos. O principal sintoma é o aumento do volume da região
oxidada que, pela força de expansão, expulsa o concreto do cobrimento e expõe
a armadura.
» carbonatação;
» porosidade do concreto;
» existência de trincas;
» cobrimento deficiente.
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UNIDADE II | Tipos de Patologias – Parte I
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CAPÍTULO 2
PATOLOGIAS DAS ALVENARIAS
1. Fissuras
As principais causas do aparecimento de fissuras em alvenarias são:
» movimentações térmicas;
» movimentações higroscópicas;
» recalques diferenciais;
» deformações estruturais.
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Figura 12. Fissuras verticais em alvenarias causadas pela atuação de carga vertical uniformemente
distribuída.
Figura 13. Fissuras verticais em alvenarias junto à cobertura causadas pela dilatação térmica da laje
de cobertura
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» retração por secagem da laje de concreto armado, que gera fissuras nas
alvenarias, principalmente nas externas enfraquecidas por vãos (Figura 17).
Figura 14. Fissuras horizontais na parte inferior das alvenarias causadas pela deformação da laje
que solicita a alvenaria à flexão composta.
Parede
Fissura horizontal
Laje
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Figura 15. Fissuras horizontais causadas pela movimentação higroscópica, em geral, nos trechos
mais suscetíveis à umidade.
Figura 16. Fissuras horizontais de cisalhamento causadas pela movimentação térmica da laje de
cobertura.
Figura 17. Fissuras horizontais causadas pela retração por secagem de lajes de concreto armado;
em geral, ocorre nas paredes externas enfraquecidas por aberturas de portas e janelas.
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Figura 18. Fissuras inclinadas causadas por recalques diferenciais nas fundações.
Figura 19. Fissuras inclinadas de cisalhamento no trecho mais carregado e fissuras de flexão sob as
aberturas causadas por carregamentos desbalanceados sobre sapatas corridas.
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Figura 20. Fissuras inclinadas causadas pela ação de cargas concentradas diretamente sobre a
alvenaria.
Carga concentrada
Figura 21. Fissuras inclinadas causadas pela ação de cargas uniformemente distribuídas em
alvenarias com aberturas de portas e janelas e com inexistência de vergas e contravergas.
2. Eflorescências
A eflorescência (Figura 22) é um depósito cristalino de sais que pode se formar
quando a água está presente nas alvenarias. Tem uma tonalidade branca ou
acinzentada e consiste em depósitos de sal deixados para trás quando a água
evapora.
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» capilaridade;
» infiltrações em fissuras;
3. Infiltrações
Um outro problema que surge nas alvenarias são as infiltrações (Figura 23).
Elas são uma das patologias com maior incidência.
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A principal causa das infiltrações é a umidade. Essa umidade pode ter diversas
origens:
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CAPÍTULO 3
PATOLOGIAS DOS REVESTIMENTOS
» fatores externos.
» surgimento de bolhas;
» surgimento de fissuras;
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» caimento incorreto;
» impermeabilização deficiente;
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» eflorescência;
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REFERÊNCIAS
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). NBR ISO 9000:2015 – Sistema de Gestão
da Qualidade – Fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
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https://blogdaengenharia.com/bde-explica-como-a-carbonatacao-pode-afetar-a-durabilidade-
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https://pt.slideshare.net/Thiagoooooo/patologia-das-estruturas-piso-concreto-e-revestimentos.
Acesso em: 7 abr. 2018.
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Referências
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br/blog/2015/10/23/infiltracoes-o-que-fazer/. Acesso em: 15 abr. 2018.
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Referências
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JURAN, J. M.; GRYNA JR., F. M. Quality planning and analysis. New York: McGraw- Hill,
1980.
MÃOS À OBRA: Por que a tinta da parede descasca? 2013. Disponível em: http://maosaobra.
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MAPA DA OBRA: conheça os tipos de umidade e saiba evitá-los. 2017. Disponível em:
http://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-umidade-e-saiba-evita-los/.
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Referências
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www.mapadaobra.com.br/negocios/revestimento-de-fachadas-requer-cuidado/. Acesso em: 7
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REGAZZONI, Daniele; RUSSO, Davide. TRIZ Tools to Enhance Risk Management. TRIZ
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ROCHA ENERGIA: chuveiro é um perigo, cuidados no banho. 2013. Disponível em: http://
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Referências
THOMAZ, E. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. 2. ed. São Paulo: Oficina
de Textos, 2020.
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