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Bioergetica Completo
Bioergetica Completo
TERAPIA BIOENERGÉTICA
AULA 1
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CONVERSA INICIAL
em Saúde.
dessa abordagem e
alguns conceitos básicos referentes à sua visão de homem e de mundo.
todo. Para
isso, utilizaremos uma figura, que nos ajudará a compreender essa relação.
Figura
1 – Guarda-chuva da Psicologia
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Psicologia
existem diversas abordagens, uma delas é a Psicologia Corporal; dentro da
Psicologia
movimentos a seguir.
práticas corporais – tem como principal autor Federico Navarro. Por fim, o
movimento neorreichiano
Bioenergética.
possível que um
profissional sem formação em Psicologia trabalhe com essa abordagem? Essa é uma
Conselhos
Regionais de Psicologia, com o título “Ano da Psicoterapia: Textos Geradores”,
traz esse
sendo permitida
também para profissionais de outras áreas de formação.
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prática
profissional, veremos a seguir algumas reflexões. Conforme Rodrigues (2009, p.
49), “[...] é
de
conhecimento, como a Filosofia, a Medicina, a Sociologia, a História, e outros.
Neubern (2009)
do conhecimento, como a
subjetividade, dificilmente pode se constituir como campo exclusivo de
uma
única disciplina, como a Psicologia.
psicoterapeuta, a sua
qualidade profissional será determinada pelo investimento que esse faz em um
que irão pautar sua prática clínica. O autor sugere também que
para melhor controle de qualidade
profissional.
será pautada
somente na “técnica” e na “teoria”. A autora defende que “[...] existe uma
dimensão que
torno do aspecto
da “formação” do psicoterapeuta. De acordo com o autor, mais importante que o
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seus pacientes e
clientes qual é sua formação, sem espaço para dúvidas – propagandas que não
fundamentação, passando
pela origem, história, e principais autores da Psicologia Corporal.
A história da Psicologia
Corporal começa a partir da teoria desenvolvida por Wilhelm Reich, que
foi
aluno de Sigmund Freud e posteriormente atuou por muitos anos como psicanalista.
método utilizado
pela psicanálise, de associação livre de ideias e análise do sintoma
isoladamente,
porém, suas
ideias geraram controvérsias, até que em um dado momento ele foi considerado
inclusão do
corpo e da energia como aspectos essenciais no processo terapêutico.
retirar o
paciente do divã (no qual ficava deitado de costas para o terapeuta, sem
contato direto com
conforme veremos
a seguir.
considerar o caráter do
paciente como um todo durante o processo terapêutico, não apenas os
sintomas,
como era feito na psicanálise. Frente a frente com o paciente, Reich observava
as
expressões emocionais desse, indo além do que era apenas dito. Reich começou
a perceber também
sua
puberdade, principalmente, podendo se estender também para a vida adulta. Conforme
as
experiências vivenciadas pelo indivíduo, que podem ser prazerosas ou traumáticas,
esse vai
Reich, deixando de ser uma terapia apenas psicológica, e passando a ser também
biofísica, tendo
como base as reações neurovegetativas. Aqui, Reich desenvolveu
o conceito de “couraças
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“orgone” – a
última fase de seu trabalho foi chamada de Orgonoterapia, que, posteriormente,
consolidou-se como uma ciência natural, denominada Orgonomia (VOLPI, 2019). A
partir de suas
de energia
no organismo. A partir desse momento de seu trabalho, a base da teoria e da
prática da
Psicologia Corporal, conforme é seguida até hoje, foi definida e
nela se considera que os aspectos
desenvolver a
metodologia de exercícios da Vegetoterapia Caracteroanalítica, os quais têm
como o
objetivo desbloquear as couraças musculares de cada segmento corporal
mapeado por Reich (VOLPI,
2019).
o desbloqueio deles. Ola Raknes, por sua vez, considerou que seu
conhecimento em anatomia e
fisiologia não eram suficientes para criar tal
metodologia, decidindo juntamente com Reich repassar
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José Henrique
Volpi, um dos diretores do Centro Reichiano em Curitiba, que hoje ministra
formações
em Psicologia Corporal, juntamente com sua esposa Sandra Mara Volpi.
O casal é também
Psicologia Corporal. Reich foi professor de Lowen por 12 anos (1940-1952) e seu
terapeuta por três
anos (1942-1945), mas antes de conhecer Reich, Lowen já se
interessava pela relação mente-corpo
mas também seu estado mental. De acordo com o autor, outros estudos também
indicavam para ele
que um indivíduo pode influenciar suas atitudes mentais por
meio de um trabalho com o corpo.
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A Bioenergética foi
desenvolvida após o falecimento de Reich, a partir de uma união terapêutica
que
Lowen fez com um colega de profissão, John Pierrakos. Segundo o autor, nas
sessões, Lowen
experimentava em si mesmo exercícios corporais, acompanhado por
Pierrakos, e ia avaliando a
Reconhecendo também a
importância do processo analítico dentro da sessão terapêutica, Lowen
desenvolveu sua própria teoria em relação aos tipos de caráter e, inclusive, mudou
a nomenclatura
abordagem
desenvolvida por ele.
sociedade,
o mundo e a realidade na qual ele está inserido. Pode-se dizer que a visão de
homem e
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acreditando
que uma tinha o objetivo único de tratar o corpo, enquanto a outra de tratar a
mente.
abordagem. Na
visão da corporal, todas as experiências vivenciadas por nós, desde a
fecundação e
durante toda nossa vida, geram respostas emocionais e corporais.
Quando passamos por uma
experimentamos emoções
negativas e nosso corpo responde com contrações e contenções,
perdemos a
fluidez.
criando padrões
emocionais e comportamentais, como também nosso corpo, criando padrões
posturais, modo de se movimentar, regiões corporais com excesso ou falta de
tônus, podendo gerar
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abordagem. A energia
está presente em todo organismo vivo, tudo que há na terra, que possui
qualquer
centelha de vida, possui energia. A energia é responsável por nos manter vivos,
por
possibilitar o movimento, a troca, a vitalidade, a sexualidade, a
reprodução, o trabalho, as emoções, e
TEMA 5 – AUTORREGULAÇÃO
Corporal
e abordagens relacionadas. O processo de autorregulação consiste na capacidade
de um
apresentam e logo
após retornar ao seu estado natural. Ou seja, se passamos por uma situação de
medo,
por exemplo, nosso organismo deve responder a isso e estar preparado para
reagir conforme
for necessário. Muitas vezes, nesse caso, a reação do organismo
será a retenção da respiração, o
em vez do emocional, o
aumento dos batimentos cardíacos, entre outras alterações. Isso é normal e
ativadas no
momento do medo.
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experiências negativas
vivenciadas, maior é a tendência de um indivíduo adquirir couraças,
caracteriais e musculares.
Existe um conceito
desenvolvido por Reich, chamado de “fórmula do orgasmo” ou “curva
orgástica”,
que é baseado no orgasmo sexual propriamente dito, mas que se aplica na prática
clínica
fase de descarga,
e por fim, alcança-se a fase de relaxamento ou relaxação. Quando
vivenciamos as
Figura
2 – Curva orgástica
amadurecimento emocional e da
personalidade do paciente; aplicação de práticas corporais com o
objetivo de flexibilizar
as couraças musculares e o restabelecer o fluxo energético; estimular o
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paciente a ter mais contato com o seu corpo e sua potência energética; buscar
desenvolver a
NA PRÁTICA
Tivemos
um conteúdo bastante teórico nesta aula, porém, essenciais como base para nossa
prática terapêutica.
A
partir da compreensão a respeito da visão de homem e de mundo da Psicologia
Corporal,
corporais e mentais. Na
sequência, estudaremos em detalhes cada um desses aspectos e como atuar
de fato
em cada um deles. Neste momento, registrar que o nosso trabalho abrange esses
três fatores
é o primeiro passo.
O
estudo a respeito do conceito de autorregulação é essencial para nossa prática
profissional.
Aprenderemos,
mais adiante, que faremos isso a partir do trabalho verbal (para conhecer mais
a
história do paciente, seus padrões e suas estruturas de caráter) e práticas
corporais e energéticas
frente.
FINALIZANDO
Psicologia. Vimos
que essa é uma abordagem que faz parte da Psicologia Corporal, neorreichiana e
desenvolvida
por Alexander Lowen.
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Bioenergética.
Compreendemos que existem diversas discussões a respeito da regularização da
Na sequência, estudamos a
respeito da fundamentação da Bioenergética, passando pela sua
origem, sua
história, conceitos básicos e principais autores, assim como indicações de suas
principais
obras.
a energia
são inseparáveis e determinantes na formação do indivíduo, assim como são
pilares do
fundamental na
teoria e na prática da Psicologia Corporal e da Bioenergética.
REFERÊNCIAS
LOWEN, A. Bioenergética.
São Paulo: Summus, 2017.
NAVARRO, F. Caracterologia
pós-reichiana. São Paulo: Summus, 1995.
QUINELATO,
D. L. L. Dúvida Psicologia Corporal. Mensagem recebida por e-mail em 4 de
fevereiro de 2021.
VOLPI,
J. H. Psicoterapia Corporal – Um trajeto histórico de Wilhelm Reich. 2.
ed. Curitiba:
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TERAPIA BIOENERGÉTICA
AULA 2
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CONVERSA INICIAL
darão forma
ao entendimento da bioenergética como um todo e nos tornarão aptos para a
aplicação
desenvolvimento
emocional e mecanismos de defesa. Esse conhecimento nos dará base para
Corporal
compreende-se o indivíduo como uma unidade de energia que rege e contém em si dois
Figura
1 – Processos energéticos
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indivíduo.
Costumamos enxergar cada um desses aspectos do organismo separadamente, como se
organismo é o conceito de
carga energética. Segundo a teoria a psicologia corporal, essa carga
acordo
com o autor (Navarro, 1996, p. 17), “a fusão energética é, então, um elemento
basilar para o
somático, podemos
concluir a importância que a carga, a circulação e a pulsação energética tem em
nossas vidas.
estruturas de classificação
energética dos indivíduos. Veremos detalhes dessas estruturas no capítulo
a
seguir.
energéticas
costuma estar presente em estruturas de caráter específicas. Reconhecer isso
pode nos
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O termo hipo-orgonótico
indica que o indivíduo portador dessa estrutura energética tem
disponível em
seu organismo uma carga energética baixa. Conforme vimos anteriormente, Reich
deu
distribuída. Normalmente
o indivíduo com essa estrutura energética terá a energia mais concentrada
na
cabeça e menos no corpo. Por isso, possui padrões de comportamento mais
racionais – costuma
emoções.
Podemos considerar também práticas que estimulem um aumento de carga energética,
distribuída.
Ao observar um indivíduo com essa estrutura, pode-se perceber que este costuma
ser
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tem energia
na área da boca, que se expressa em um comportamento relacionado a essa área,
no
caso, a comunicação. Por outro lado, esse mesmo indivíduo pode ser muito
distraído e não gostar de
praticar atividades físicas, o que indica baixa energia
na área mental e nas áreas relacionadas a
uma melhor
distribuição desta. Além disso, podemos considerar também práticas que auxiliem
o
descarga energética.
entre carga e
subcarga.
energética excessiva,
conforme o prefixo hiper indica, e maldistribuída, conforme o termo
desorgonótica
indica.
energia para
realizar as tarefas do dia a dia (como trabalhar, socializar, se movimentar, estudar),
em definir limites
saudáveis para si mesmo (muitas vezes se sobrecarrega, não consegue dizer “não”
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podemos considerar
aquelas que auxiliam na circulação e na liberação de energia (descarga), na
sobrecarga.
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bioenergético.
A teoria do desenvolvimento
emocional se refere às etapas de crescimento, maturação e
considera que são as vivências desse período de vida que dão origem aos
traços (ou estruturas) de
caráter. As vivências ocorridas após esse período
podem agravar ou atenuar algum traço adquirido,
Compreender as etapas do
desenvolvimento emocional é essencial para o terapeuta corporal.
Segundo Volpi
e Volpi (2008), é com base na compreensão dessas etapas que se encontra a
criança
interior do paciente, com os bloqueios resultantes das dificuldades
enfrentadas na infância, o que nos
apresentados
por este (mentais, emocionais, comportamentais, corporais e energéticos) e a definir
um projeto terapêutico adequado para cada caso.
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dentro
dessa teoria é a respeito das idades cronológicas correspondentes a cada etapa,
pois pode
haver uma diferença no tempo que cada indivíduo leva para atingir a
maturidade fisiológica e
paralelo.
importância da figura
materna no processo do desenvolvimento emocional, porém, considerando
que nem
todos os indivíduos são cuidados diretamente pela mãe biológica (seja por uma
situação
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emocional e energeticamente.
(emocionalmente,
fisicamente e socialmente), melhor será para o bebê. Já se a gestação for
conturbada, por emoções e experiências negativas da mãe ou das pessoas e
situações do entorno,
pode haver
um agravante que seria o desejo, pensamentos ou tentativas de aborto, que podem
gerar
no bebê um registro emocional de medo e rejeição, por exemplo.
determinar esta
estrutura é a qualidade energética dos pais no momento da concepção, assim como
a qualidade energética da mãe, seu corpo e suas emoções durante toda a fase de
gestação.
energética hipo-orgonótica
desorgonótica (ou subcarga) e estrutura de caráter esquizoide. Veremos
mais
detalhes a respeito das estruturas de caráter nas próximas aulas, mas aqui já
podemos começar
A respeito do afeto, é
importante que o bebê tenha momentos de contato com o corpo da mãe,
seja no
momento da amamentação ou em momentos de carinho, e que se sinta também bem-vindo
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A respeito da amamentação, o
ideal é que esta ocorra no seio desde o nascimento até a idade
aproximada
indicada anteriormente (9 a 18 meses). Porém, sabemos que nem sempre isso é
possível
ou limite a
amamentação, mas na visão da corporal, o bebê está desenvolvendo sua capacidade
de
autorregulação e solicitará os cuidados dos quais precisar, normalmente por
meio do choro, gemidos
entre outros.
A respeito do desmame, é de
igual importância que este ocorra da forma mais harmoniosa
possível. Um desmame
precoce ou brusco pode ter impactos negativos na formação do caráter do
necessidades serão
atendidas.
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conquista de
independência da criança e também o processo de desfralde.
Em relação ao desfralde, é
importante que não seja exigido da criança extrema limpeza e
controle das
necessidades fisiológicas básicas antes do tempo, além também de não expor a
criança
de estimular contrações
musculares antes que essa capacidade muscular tenha alcançado seu pleno
desenvolvimento. Exigências excessivas a esse respeito podem, posteriormente,
dar origem a
A respeito da conquista da
autonomia e independência da criança, é necessário um equilíbrio
entre
liberdade – para se expressar espontaneamente e desenvolver seus gostos,
opiniões e tomadas
adulto
responsável por dar essa base e oferecer um “contorno” para a criança.
hiperorgonótica
desorgonótica (de sobrecarga) e estrutura de caráter masoquista ou psicopático,
porém com ressalvas para este segundo que, de acordo com Lowen (2017), recebe influências
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independência e socialização.
A respeito da sexualidade, é
importante que a descoberta dos genitais e da energia sexual por
parte da
criança seja respeitada. Não há malícia ou erotismo nesta fase, mas a criança começa
a
perceber que a região dos genitais gera prazer, e pode, inclusive, buscar
movimentos de
masturbação para estimular a região. Segundo Volpi e Volpi (2008),
esse comportamento deve ser
cuidados, no sentido
de proteger a própria criança. Comprometimentos nesse sentido podem gerar
nos
indivíduos a necessidade extrema de autoafirmação e/ou de controle, formas que
encontra para
vezes os
pais sofrem com a quebra da simbiose entre eles e a criança, mas devem
compreender a
importância dessa quebra. Devem apoiar a criança nesse movimento,
estando presentes para
capacidade de
gerar seus próprios vínculos amorosos, sexuais, profissionais, entre outros.
da
sexualidade e da independência. Porém agora o reconhecimento da individualidade
e o
desenvolvimento da sexualidade se concretizam ainda mais.
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do mesmo
sexo. O menino vai se espelhar no pai e a menina na mãe. Começarão a construir
os
comportamentos que consideram adequados e inerentes àquele gênero com o qual
se identificam.
A socialização e a individualidade
ganham mais destaque nessa fase também, a criança começa a
receber mais
influências externas, da escola, dos amiguinhos, do meio e da sociedade onde
vive.
indivíduo mais
ou menos saudável. Reich definia os indivíduos totalmente autorregulados como
de
“caráter genital” e aqueles com bloqueios e fixações decorrentes das fases
de desenvolvimento de
estruturas de caráter.
é um conceito bastante
importante nas abordagens corporais e utilizaremos como base para nosso
estudo
a visão de Alexander Lowen sobre o tema.
ondas de ansiedade a
qualquer alteração em sua atividade normal, portanto as defesas se constroem,
coração.
Figura
2 – Camadas de defesa
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De
acordo com Lowen (2017), a primeira camada, do ego, é a mais aparente na
personalidade e
ótica
da corporal, apesar de esta prática levar o paciente à conscientização das suas
defesas egoicas,
positivos e
funcionais do ego, como autopercepção, autodomínio e assertividade.
que
apoiam e justificam as defesas do ego ao mesmo tempo em que impedem que os
sentimentos
como cada
defesa atua e qual sua origem (quais sentimentos desperta e por que havia sido
preciso
2017).
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como raiva,
medo, tristeza e dor. Um dos principais objetivos das terapias corporais ou não
verbais é
sentimentos
disponibiliza a energia necessária para o processo de mudança. O autor destaca,
mais
medo, dor,
tristeza e raiva coexistiram com as emoções positivas como prazer, alegria e
contentamento, a diferença seria que a expressão dessas emoções não estaria
bloqueada e ocorreria
parcialmente
bloqueadas, rígidas, congeladas. Considerando uma situação ideal, na qual as
três
(Lowen, 2017).
camadas de defesa, de
forma a flexibilizá-las, para que o coração possa vibrar e comandar os
impulsos
do indivíduo, proporcionando para este mais saúde e felicidade. Apesar de não
ser possível
NA PRÁTICA
Conforme vimos, na
visão da psicologia corporal, o indivíduo é uma unidade energética que
contém e
rege outros dois aspectos, corpo e mente. Sempre que formos trabalhar com a
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bioenergética,
precisamos ter isso em mente: precisamos enxergar o nosso paciente como essa
unidade energia-corpo-mente. Ao avaliar um distúrbio em qualquer um desses
aspectos, precisamos
identificado.
Ao atender um
paciente com algum desequilíbrio físico, por exemplo, é necessário ter o olhar
voltado também para seu emocional e sua energia. Assim como, ao atender um
paciente com algum
desequilíbrio emocional, o olhar deve estar voltado também
para o corpo e a energia. E assim segue.
Conhecer os tipos
de carga energética e os possíveis comportamentos atrelados a elas nos
O conhecimento a
respeito das fases de desenvolvimento é igualmente importante. Ao atender
um
paciente, é interessante que o terapeuta possa conhecer um pouco mais sobre a
história deste,
dentro do possível. As marcas deixadas em cada fase do
desenvolvimento serão determinantes na
conhecer essas
informações, o terapeuta tem dicas de qual é o perfil do paciente e qual é o
caminho
É muito importante
reforçar aqui que, ao identificar traumas na história do paciente, o terapeuta
não deve encarar os responsáveis por esses traumas como culpados, muito menos apontá-los
como
culpados para o paciente. Isso é muito importante! O terapeuta deve,
inclusive, ser muito cuidadoso
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A respeito dos
mecanismos de defesa, pudemos compreender sua função e a forma pela qual se
apresentam – divididos em 4 camadas. Para nossa atuação prática como terapeutas,
precisamos ter
estes
foram reprimidos (que é uma ação do ego).
Nas
próximas aulas nos aprofundaremos nos conceitos a respeito das couraças
musculares,
É importante
destacar que, dependendo da situação de trabalho, podemos ou não conseguir
No caso dos
grupos, é importante ter mais cautela com as práticas a serem aplicadas e temas
a
serem trabalhados. Como você não terá a possibilidade de dar assistência para
cada um dos
FINALIZANDO
indivíduo é uma
unidade energética, que rege e contém em si outros dois aspectos, corpo e
mente.
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mente.
do indivíduo. Ao final
de cada estrutura, vimos quais práticas são mais indicadas para cada estrutura.
positivas
e negativas que podem ocorrer em cada fase e quais marcas negativas estas podem
gerar.
REFERÊNCIAS
LOWEN, A. Bioenergética.
São Paulo: Summus, 2017.
NAVARRO, F. Somatopsicopatologia.
São Paulo: Summus, 1996.
VOLPI, J. H. Caracterologia
pós-reichiana. Curitiba: Centro Reichiano, 2008.
_____. Etapas do
desenvolvimento emocional – Apostila do curso de Especialização em
Psicologia Corporal. Curitiba: Centro Reichiano, 2017.
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TERAPIA BIOENERGÉTICA
AULA 3
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CONVERSA INICIAL
Bem-vindos(as), alunos(as)!
Nesta aula, estudaremos as estruturas de caráter básicas propostas
por
Alexander Lowen, que são cinco: esquizoide, oral, psicopática, masoquista e
rígida.
no decorrer do
seu desenvolvimento e correspondem aos comprometimentos que este apresenta no
âmbito psíquico.
As estruturas de caráter se
manifestam a partir da maneira habitual de agir e reagir do indivíduo,
abordagem
Bioenergética. É a partir dele que poderemos elaborar o diagnóstico psíquico do
paciente e, juntamente às observações a respeito do corpo e da energia, definir
o projeto terapêutico
adequado.
sentido apenas se
for utilizado como instrumento de mudança na vida de um paciente, mas não se
principais características.
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1.1 ORIGEM
compreende o
período que vai da concepção até os primeiros 10 dias de vida, conforme vimos
na
última aula.
emoções
negativas ou sofrimentos da mãe, geralmente, relacionadas à rejeição que sente
pelo bebê
autoafirmação por
parte do indivíduo resultará em sua aniquilação. Falta a este qualquer
sentimento
tudo a partir do
intelecto. A intelectualização é a forma que encontra para manter sua unidade
corpo-mente, a qual sente que está por um fio de se fragmentar.
estabelecer contato
físico. Lowen (1977) aponta a dificuldade de se entregar à ternura que o mundo
externo oferece devido ao medo de que isso origine uma inundação emocional que
traga à tona o
sistema muscular.
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Devido à experiência de
rejeição no início de sua vida, pode sentir que não é digno de sua
existência.
Costuma acreditar que pode existir se não gerar demandas, se não tiver
necessidades
e nas
articulações. Pode haver uma cisão corporal nos pontos de conexão da cabeça com
o pescoço,
As extremidades do corpo
(rosto, mãos, genitais e pés) costumam ser frias e a circulação
sanguínea
reduzida, o que confere a essas regiões uma tonalidade de pele mais pálida, com
fosse algo
alheio a sua existência como indivíduo. Pode ter uma aparência de
“desconjuntado”, como
se as partes do corpo não combinassem entre si. Há uma
falta de unidade corporal. As pernas e pés
energia e que
ocorra uma fragmentação. Devido a isso, o padrão de contenção muscular presente
junto.
recolher o
abdômen e, ao expirar, costuma relaxar o abdômen, que é um padrão respiratório
e
falta de expressão nos olhos. O autor também indica que o indivíduo é monótono
pela inabilidade
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Algumas características
emocionais apresentadas acima derivam da impossibilidade de que o
indivíduo tem
de confiar em seu sistema motor e, com isso, depende de uma sensibilidade
exacerbada para evitar o perigo e alcançar êxito no mundo material (Lowem, 1977).
olhos, nariz,
ouvidos, pele e sistema nervoso) e é o mais impactado nessa fase de
desenvolvimento
O desenvolvimento do indivíduo
em um útero frio faz com que a energia das extremidades se
retire para o
centro, sendo, assim, o sistema periférico se esfria (Lowen, 1977). Com isso, o
autor
contraído.
Tensões musculares se
desenvolvem com a função de defesa, mantendo a energia contida no
centro. Como
vimos anteriormente, o objetivo destas é manter a unidade da personalidade.
estrutura
hipoorgonótica desorgonótica, ou conforme nomenclatura utilizada por Lowen, de
subcarga.
presente e determinante de
sua personalidade, em outras mais amena.
2.1 ORIGEM
aproximadamente o 18°
mês de vida.
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toque físico,
amamentação precária e desmame brusco. A principal sensação originada desses
comprometimentos é de privação.
independência. Ele
acredita que se for dependente mantém o seu direito de necessitar e solicitar
apoio
– se mantém preso à necessidade de receber àquilo do que foi privado. Porém, em
alguns
e necessidades dos outros. Exige receber, mas não sabe dar (Volpi;
Volpi, 2003).
A depressão é uma
característica muito comum ao indivíduo que apresenta essa estrutura. Pode
variar entre momento de elação e logo em seguida de depressão. Carrega
sentimentos de abandono,
autossustentação. Em
situações desfavoráveis, é irritadiço.
Há fraqueza muscular
generalizada, que pode dar a sensação de que o indivíduo passou por um
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“holding on”,
que representa a busca por segurar-se nos outros (Volpi; Volpi, 2003).
desenvolvimento.
Distúrbios de saúde física nessas regiões indicam a presença dessa estrutura.
suficiente para
garantir as funções vitais, porém não em quantidade que permita carregar de
modo
completo o sistema muscular.
falta e vazio
emocional, esse padrão de carga energética reduzida (Lowen, 1977).
estrutura
desorgonótica, ou conforme a teoria Bioenergética, seu estado energético pode
variar entre
carga e subcarga.
3.1 ORIGEM
veremos cada
uma delas separadamente. Focando agora na estrutura psicopática, os
comprometimentos ocorrem quando o genitor do sexo oposto adota uma postura invasiva
e/ou
sedutora, gerando uma situação de submissão da criança.
controlado
ou usado novamente. Acredita que para ser independente precisa dominar os outros.
no
fundo também depende do outro. Lowen (2017) aponta que todo psicopata tem
fixação na fase
oral (que vimos acima).
(Lowen, 2017).
cisão entre a
parte superior e inferior do corpo se apresenta devido a um bloqueio na área do
diafragma que impede a fluidez energética e dos sentimentos pelo corpo todo.
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“holding up”,
ou seja, segurar em cima, conter em cima (Volpi; Volpi, 2003). A cabeça, os
ombros e o
diafragma são tensos. O peito é estufado/inflado. O olhar é atento,
desconfiado e controlador (Volpi;
Volpi, 2003).
A energia se concentra na
parte superior do corpo e sua circulação para a parte inferior é
bloqueada. A
projeção desta é direcionada para fora (para controlar o externo) e nunca para
o centro
estrutura
hiperorgonótica desorgonótica, ou conforme a teoria Bioenergética, na estrutura
de
sobrecarga. Devido ao padrão de controle, a energia fica acumulada e não é
descarregada, o que
4.1 ORIGEM
à conquista
da independência e autonomia da criança. Alguns exemplos de situações que geram
esses traumas são: forçar a alimentação, apressar o desfralde e o controle dos esfíncteres,
exigir que a
A independência e autonomia da
criança é suprimida por pais que exigem obediência às regras.
Segundo Lowen
(1977, p. 203), “Atenção às necessidades materiais da criança junto com
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os por meio
de autodepreciação, lamentações e reclamações. Tem profundos sentimentos de
desamparo, desespero, sofrimento e infelicidade.
muita ansiedade
devido à contenção interna. Apresenta variação de estados de ansiedade com
estados de abatimento.
esforço para o
bloqueio da agressividade gera também um bloqueio da expressão de ternura.
Ambivalência, incerteza e conflitos internos são bem presentes.
chamar atenção
para si pelo sofrimento e não pelas suas qualidade e conquistas pessoais.
abdômen e pelve.
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A musculatura é bem
desenvolvida, mas não oferece uma mobilidade ágil e funcional. Tem um
aspecto
denso e pesado, como se fosse a força esmagadora de um gorila – se desenvolve
com a
função de reter e não de possibilitar o movimento natural (Lowen, 1977).
padrão de
contensão característica dessa estrutura é chamado por Lowen de “holding in”,
ou seja,
sendo
deficiente na região dos membros (pernas e braços), que teriam o papel de descarregar
a
fora. No caso
da sexualidade, por exemplo, pode contrair as pernas e pelve para que a energia
se
descarregue. E no caso de atividades corriqueiras, busca descarregar se
esforçando além dos seus
estrutura
hiperorgonótica desorgonótica, ou conforme a teoria Bioenergética, na estrutura
de
sobrecarga.
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5.1 ORIGEM
aproximadamente.
respeito do
desenvolvimento sexual da criança e na sua busca por independência e socialização.
momento, mas
que está relacionada à busca da criança por aproximação do progenitor do sexo
O indivíduo de estrutura
rígida recorre à performance como forma de se proteger da sensação
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sexualidade.
Usa a razão e a performance em detrimento dos sentimentos.
2003).
Seu comportamento expressa rigidez e inflexibilidade, assim como seu corpo, que
veremos
mais à frente. Costuma ser competitivo, ambicioso, orgulhoso e agressivo.
Vê a passividade como
de tensão
e rigidez, pode apresentar mais ou menos coordenação e graciosidade em seus
Volpi, 2003). Os
músculos longos e a parte posterior do corpo são as áreas que apresentam mais
tensão, aparentando uma armadura. Esse padrão mantém uma atitude de
desconfiança e retém o
característico dessa
estrutura é chamado de “holding back”.
A energia é alta e se
concentra nas áreas periféricas do corpo, o que permite ter contato com a
realidade e testar a mesma. Porém, apesar de chegar até as extremidades, é
contida por elas,
estrutura
hiperorgonótica, ou conforme a teoria Bioenergética, na estrutura de sobrecarga.
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conceito de
uma estrutura de caráter que ele denominava de “caráter genital”. O indivíduo
de caráter
NA PRÁTICA
direcionar
nosso trabalho com ele. O reconhecimento das estruturas pode acontecer de
diversas
informações
sobre sua história de vida. Pode acontecer durante um atendimento do paciente
contar
espontaneamente algo sobre sua história – algo sobre seu nascimento, a
relação com os pais ou
investigada. Essa investigação pode ser a partir de perguntas sobre o tema para
aprofundar mais ou
pode ocorrer naturalmente conforme o contato com o paciente
for prosseguindo. Podemos observar
se nossa suspeita se
confirma.
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tentando
aprofundar mais na conversa, saber da sua história, assim como observando seu
corpo e
sua energia.
A partir da identificação de
algumas características corporais, podemos buscar mais informações
do paciente
a fim de confirmar nossas percepções. Uma opção é comentar que percebe algo no
estruturas de
caráter específicas. Se percebemos que existe uma energia baixa, cansaço, falta
de
Se percebemos bastante
energia, porém que é retida de alguma forma, podemos suspeitar da
presença de
uma estrutura psicopática, masoquista ou rígida. Com base nisso, podemos buscar
nos
aprofundar nos demais fatores vistos acima – história de vida,
comportamento e corpo.
característica das
abordagens corporais, a complementariedade entre mente, corpo e energia.
A identificação dessas
características pessoais e estruturas será a base para definirmos o projeto
terapêutico que trabalharemos para cada paciente. Cada
situação de atendimento pedirá uma
terapia em grupo,
talvez não tenhamos a oportunidade de continuar o contato e nos aprofundar na
história dos indivíduos, nesse caso, podemos definir um projeto terapêutico
mais pontual e
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Antes de finalizarmos, é
importante reforçar que a maioria das pessoas apresenta traços de
todas as
estruturas de caráter, ou pelo menos da maioria delas. Muito dificilmente
encontraremos um
indivíduo de caráter puro. O que pode acontecer é o indivíduo
apresentar uma das estruturas mais
pedirá
um projeto terapêutico personalizado. Não devemos usar esse conhecimento para
classificação das pessoas, mas, sim, como direcionadores de como poderemos
auxiliar cada
indivíduo.
FINALIZANDO
definidas
pela Bioenergéticas. Pudemos ver que cada estrutura possui características
únicas quanto à
As estruturas de caráter
estudadas foram: esquizoide, oral, psicopática, masoquista e rígida –
sendo que
esta última pode ser subdividida em fálico-narcisista, histérica e compulsiva.
podemos aplicá-lo no
momento de um atendimento – seja este individual, em grupo ou hospitalar,
por
exemplo. Identificar as características de cada paciente nos guiará para
definirmos o projeto
REFERÊNCIAS
LOWEN, A. Bioenergética.
São Paulo: Summus, 2017.
_____. O corpo em
terapia: a abordagem bioenergética. São Paulo: Summus, 1977.
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NAVARRO, F. Caracterologia
pós-reichiana. São Paulo: Summus, 1995.
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TERAPIA BIOENERGÉTICA
AULA 4
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CONVERSA INICIAL
corpo como
parte do processo terapêutico.
corpo responde às
experiências vivenciadas durante o nosso desenvolvimento e dependendo destas
qualidade energética.
as quais a camada
de defesa corporal é a mais importante de ser trabalhada, pois é ela que
permite a
mais comuns
nos indivíduos que apresentam cada uma das estruturas.
corporais
nos quais as couraças se formam; além disso, iremos nos aprofundar no estudo de
alguns
grounding.
formação
das couraças musculares. Inclusive, é devido à relação íntima do sistema
nervoso
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com o ambiente,
pois detecta os estímulos (externos e nternos) e, a partir destes, desencadeia
A autorregulação também é
impactada por esse sistema. Veremos na figura a seguir como
ocorre essa
relação.
Figura
1 – Sistema nervoso
Fonte:
Perozin, 2021.
atividades voluntárias do
organismo, e Autônomo ou Vegetativo, que controla as atividades
involuntárias
do organismo. Nós estudaremos especialmente o SNA, pois é ele que controla
funções
situações de
estresse e perigo e tem como função preparar o organismo para a ação ou fuga –
a
responsável por
executar essas contrações.
corpo em estado de
repouso – respiração lenta, músculos relaxados, entre outros. No caso da
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do outro reduz. É
dessa forma que o organismo se equilibra, ou seja, funciona de acordo com sua
que representa a
couraça (Volpi; Volpi, 2003). A seguir, estudaremos esse tema mais
profundamente.
enrijecimento
crônicos dos músculos de uma região do corpo, que ocorrem devido às situações
situação aversiva,
esse sistema contrai a musculatura do indivíduo, com o objetivo de
atua, pois
também impede ou reduz a circulação energética no organismo. Segundo Volpi e
Volpi
sempre uma
manifestação muscular, ou seja, toda couraça psíquica (caráter) possui um
equivalente
somático (muscular) (Volpi; Volpi, 2003). Quando ocorre o
enrijecimento dos músculos, há também o
indivíduo ficam
registradas tanto em sua personalidade como ficam também estruturadas no seu
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corpo.
fazermos a relação
com seu comportamento caracterial. As couraças geram uma redução na
compromisso
com o corpo e apenas por intermédio deste é possível experimentar a vida e a
couraças
musculares. As couraças crônicas, das quais estamos falando aqui, são formadas
no início da
facilidade (Volpi;
Volpi, 2003).
estão
dispostas.
segmentos corporais,
aos quais ele chamou de “segmentos de couraças”. Cada um desses segmentos
se
apresenta no formato de um “cinturão”, que compromete todas as estruturas da
região, como
cervical,
torácico, diafragmático, abdominal e pélvico. Em seguida, estudaremos cada um
dos
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Figura
2 – Segmentos de couraça
Créditos:
procurator/Shutterstock.
O primeiro segmento, ou
segmento ocular, corresponde ao nível dos telerreceptores, sendo
composto pelos
olhos, ouvidos, nariz e pele. É através destes sistemas que percebemos e nos
afeta a
percepção, a clareza da realidade e a capacidade de contato e afeto do
indivíduo com o
mundo externo – estas são características do indivíduo com essa
estrutura, como vimos
anteriormente. Porém, pode ser encontrada em outras
estruturas caracteriais também.
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Olhos
arregalados, tensos, fechados, caídos, apertados ou sem vida;
Facilidade
ou dificuldade em fazer contato visual com as pessoas, com o terapeuta e com o
mundo ao redor;
Maneira
de olhar – se é fixa, variante, tensa ou relaxada;
Entre
outros.
de biopatias.
No caso da couraça ocular, algumas delas são: erros de refração (como miopia,
astigmatismo ou hipermetropia), rinite, sinusite, enxaqueca, alergias e
urticárias na pele, entre outros
Tratando-se do
segmento ocular, esses distúrbios são aqueles relativos à deficiência na
percepção da
realidade em algum grau, como: psicose, síndrome do pânico,
anorexia e esquizofrenia.
O segundo segmento, ou
segmento oral, é composto principalmente pela boca (e estruturas
relacionadas –
lábios, língua, dentes etc.), incluindo também a mandíbula. Os comprometimentos
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de couraça,
alguns são:
Expressão
dos lábios (apertados, tensos, contidos ou projetados para fora, soltos, com
aparência de bico);
Expressões
faciais na área da boca (movimentos contidos ao falar – abre pouco a boca – ou
movimentação extrema – movimenta bastante a boca, faz careta etc.);
Disposição
dos dentes (bem distribuídos, projetados para fora ou para dentro, encavalados etc.
– hoje em dia, com o uso comum de aparelhos, é mais difícil identificar esses
padrões);
Tensão
na mandíbula (constante ou pontualmente);
Entre
outros.
articulação
temporomandibular) e problemas ortodônticos (Volpi; Volpi, 2003).
O terceiro segmento, ou
segmento cervical, é composto pelo pescoço, garganta e parte superior
do
trapézio.
esse padrão de
couraça pode se apresentar em diversas estruturas.
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Movimentação
da cabeça e do pescoço (pode-se perceber se a movimentação é livre, fluida,
Características
da voz (entonação, impostação etc.);
Facilidade
de fala e expressão, entre outros.
problemas na
tireoide, problemas relacionados a voz e fala, entre outros.
Já os distúrbios psíquicos
podem variar de acordo com a estrutura de caráter, não sendo
a
glândula do timo, responsável pela imunidade do organismo (condição de difere
de indivíduo para
indivíduo, assim como as impressões digitais) (Volpi; Volpi,
2003).
de couraça,
alguns são:
Postura
peitoral (peito projetada para frente, estufado ou projetado para dentro,
fechado);
Movimentação
com a respiração (observar se o tórax se movimenta com a entrada e saída de ar
Movimentação
dos braços (se é livre, fluida, contida, exagerada);
Entre
outros.
respiratórios, de
coração, de pulmão, na coluna torácica, nos ombros, nos membros superiores,
entre
outros.
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importante no processo
respiratório.
gerando uma
cisão, e está relacionada também com a capacidade de entrega, confiança,
relaxamento
e autoaceitação do indivíduo (por possibilitar essa integração do
corpo como um todo).
de couraça,
alguns são:
Amplitude
da respiração (se é ampla e profunda ou curta e contida);
Movimentação
do tórax e abdômen com a respiração (quanto mais as duas áreas se
movimentarem,
mais solto o diafragma está; quanto menos se movimentarem, mais rígido
está);
Integração
da parte inferior e superior do corpo (às vezes, é possível perceber a cisão);
Liberdade
de movimento de rotação do tronco (se o corpo é mais retilíneo, sem liberdade
de
respiratórios e na região
central da coluna (conexão da torácica com a lombar), entre outros.
podem se expressar
na forma de:
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Controle;
Mesquinhes;
Compulsividade
(especialmente por limpeza e organização);
Tensão
na região;
Dificuldade
em relaxar;
Constipação
intestinal;
Entre
outros.
Movimentação
do abdômen com a respiração (se há liberdade de movimentação ou se fica
rígido
e contraído);
Formato
do abdômen (encolhido, rígido ou flácido, projetado para fora);
Capacidade
de sustentação do corpo (se há tônus na região ou não);
Mobilidade
e tônus da coluna lombar (se é rígida ou móvel, se tem dor ou não, se tem
hérnia
intestinais, nos
órgãos abdominais, na coluna lombar, no controle dos esfíncteres (que podem ser
nesse caso
definir distúrbios específicos
inclui: quadril,
últimas vertebras da lombar, sacro, assoalho pélvico, sistema reprodutor,
genitais e se
confiança em sua
capacidade de autossustentação e estrutura pessoal, o contato com a realidade,
a
sensação de segurança e a capacidade de ação no mundo.
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Posição
do quadril e dos glúteos (projetado para frente ou para trás);
Mobilidade
da região (limitada ou ampla);
Presença
ou não de tensão na região (rigidez, tensão ou flacidez, falta de tônus);
firmeza do
Formato
e posição das pernas e joelhos (joelhos bem-posicionados, com desvio para
dentro ou
para fora, pernas muito fechadas ou muito abertas/ distantes);
Formato
e contato dos pés com o chão (peito do pé arcado, pés chatos, distribuição do
peso);
Entre
outros.
(masculino
e feminino), sexualidade (como ejaculação precoce, frigidez, falta de libido),
incontinência
urinária (por falta de tônus no assoalho pélvico), dores e
problemas articulares e musculares na
nesse caso
definir distúrbios específicos
TEMA 4 – RESPIRAÇÃO
pela Bioenergética:
a respiração. Segundo Lowen (1985), uma boa respiração é essencial para uma
saúde vibrante, pois é através dela que conseguimos o oxigênio que mantém aceso
o fogo do nosso
Os distúrbios de respiração
podem se apresentar tanto na função de inspiração como de
expiração. No caso da
inspiração, podem estar relacionados ao medo de entrar em contato com o
mundo,
ou seja, a pessoa inspira superficialmente para se proteger do mundo. Esse
padrão
respiratório prejudica a vitalidade, uma vez que a oxigenação é
reduzida. No caso da expiração,
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em algum grau,
pois esta é uma das primeiras funções corporais impactadas quando vivenciamos
qualquer situação de tensão – como medo, tristeza, susto, raiva, entre outras.
Podemos observar em
a capacidade, a
profundidade ou a percepção/consciência da respiração, mas sim promover a
os músculos do
corpo, principalmente aqueles da região do tronco. Ao entrar, o ar expande os
Em conteúdo posterior,
abordaremos as práticas corporais, na qual veremos exercícios de
respiração com
essa função de liberação das couraças e promoção de uma respiração natural.
TEMA 5 – GROUNDING
Referente ao grounding
como qualidade, o indivíduo com um bom grounding é aquele que tem
a
sensação de contato dos pés com o chão bem desenvolvida e está em contato com
as realidades
básicas de sua existência, ou seja, está firmemente plantado no
chão, ciente de sua sexualidade e
seu grounding
comprometido (Lowen, 1985).
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do
indivíduo, ou seja, busca aumentar a conexão dos pés com o chão, a sensação de
base e estrutura
Porém, se
o indivíduo tem um bom grounding, sente-se confiante de que, independentemente
do
do corpo, que
são muitas vezes consideradas mais “elevadas”, como pensamento, fala,
organização,
grande
parte essas qualidades.
Veremos, posteriormente,
alguns exercícios para ativar e desenvolver a qualidade de grounding.
NA PRÁTICA
A compreensão a respeito do
processo de formação das couraças e como estas se apresentam
no corpo, a partir
dos segmentos de couraça, é essencial para o aspecto corporal de nossa atuação
com a Bioenergética.
posturas e comportamentos
que nos auxiliarão na compreensão do perfil do paciente e na
elaboração do
projeto terapêutico adequado.
paciente,
acreditando que conhecemos e sabemos tudo a seu respeito. Os padrões corporais
são
indicativos de estruturas de caráter, de comportamentos específicos, de
doenças e distúrbios
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história de vida,
relato de emoções, pensamentos e comportamentos, histórico médico de doenças e
As informações corporais a
respeito do paciente podem ser construídas através da observação
(ao olhar o
corpo, os movimentos, a postura do paciente), através de informações médicas
(dores,
corporais.
No início de um processo
terapêutico, não temos muitas informações sobre o paciente, então
podemos
começar com práticas básicas, como, por exemplo, de respiração e grounding.
A partir da
execução dessas práticas, podemos observar como o paciente as executa
(se tem facilidade ou
sensações e
pensamentos ao final das práticas.
pacientes. Alguns
dizem que não sentiram nada e/ou não pensaram em nada. Esse tipo de retorno
pode indicar que não há couraças na região, mas também podem indicar exatamente
o contrário,
imaginar que isso é uma resistência. Já se você percebe que a região do tórax
tem mobilidade, a
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individual, você
tenha em mãos um mapa corporal, para que possa fazer anotações de suas
FINALIZANDO
couraças
musculares. Aprendemos que o Sistema Nervoso Autônomo ou Vegetativo, dividido
em
uma vez
se faz essencial destacarmos a interligação destes três aspectos do organismo.
de segmentos de
couraça. Estudamos detalhadamente como um deles e como impactam as
emoções, os
comportamentos, o corpo, a saúde física e a saúde psíquica. Os sete segmentos
que
respiração e o grounding.
Independente das características individuais de cada indivíduo, esses pilares
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REFERÊNCIAS
LOWEN, A. Bioenergética.
São Paulo: Summus, 2017.
Paulo:
Ágora, 1985.
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TERAPIA BIOENERGÉTICA
AULA 5
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CONVERSA INICIAL
aplicadas em
atendimentos individuais, hospitalares ou em grupo.
necessidade de
cada paciente ou modelo de atendimento.
estruturas
de caráter e para flexibilização das couraças musculares.
TEMA 1 – RELAXAMENTO
como objetivo
auxiliar o paciente a se conectar com o momento presente, se desligar das
está seu corpo, entre outros. Podem ser também utilizados como
práticas corporais por si só no caso
ao lado do corpo,
olhos fechados, peça que ele solte o peso do corpo na cama (maca, tapete etc).
Peça que imagine que está realmente soltando todo o peso, sem precisar fazer
esforço nenhum para
segurar o corpo, como se estivesse “derretendo”. Peça que
deixe a respiração fluindo naturalmente,
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Não é
necessário mexer o corpo, o relaxamento deve ser apenas a partir da atenção que
será
considerar necessário.
quadril,
abdômen, lombar, diafragma, tórax, escapulas, ombros, braços, mãos, dedos,
pescoço, boca,
mandíbula, língua, olhos, sobrancelhas, testa e couro cabeludo.
Fique observando o paciente
está se sentindo, o
que mudou, se está melhor etc. Pergunte se teve algum pensamento ou emoção
que
queira compartilhar.
pés, espreguiçando,
retomando os movimentos aos poucos e abrindo os olhos.
aplique da
mesma forma, na posição que for possível para ele. As vezes em uma situação de
internamento, o paciente não tem liberdade de movimento, mas isso não impede
que a prática seja
1.2 AUTOMASSAGEM
Você
pode indicar que o paciente vá percebendo qual tipo de toque cada parte do
corpo está
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são
importantes pois podem nos trazer mais informações sobre o paciente ou mesmo
temas para
corpo,
ficamos muito focados na mente, nos pensamentos, e esquecemos que somos formados
por
Em situações hospitalares ou em
pacientes com limitações físicas que não consigam fazer a
massagem em si mesmo,
o mais indicado é simplificarmos a prática, pedindo que façam massagem
nas
áreas que alcançam ou optarmos por outras práticas.
o
movimento. Depois vá guiando para que perceba outras partes do corpo, como está
a sensação e
TEMA 2 – RESPIRAÇÃO
Bioenergética.
que a respiração
ocorra de forma natural. Nossa busca não é estimular a capacidade, profundidade
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respiração ajuda
a relaxar e a focar, além de que uma respiração mais relaxada e natural
facilita o
cima, pernas
dobradas e joelho com 20cm de distância, pés apoiados no colchão (tapete, maca
etc).
deve soltar
pela boca.
Observe o
paciente e como está a execução do exercício, se necessário, você pode fazer
algumas
indicações, como por exemplo: pedir que movimente mais o abdômen – expandindo
quando o ar
Figura
1 – Respiração abdominal
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13/12/2021 11:35 UNINTER
Crédito:
Dityazemli/Shutterstock.
2.2 EXPIRAÇÃO
o paciente
consegue deixar o ar sair de seus pulmões.
apoiados no colchão
(tapete, maca etc), o paciente deve respirar normalmente e ao soltar o ar deve
emitir um som de “ah”, moderadamente alto, pelo maior tempo que aguentar, sem
forçar – não
de
distância, pés apoiados no colchão (tapete, maca etc).
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Figura
2 – Inspiração com movimento da pelve para baixo
Crédito:
Jefferson Schnaider.
afastaram levemente no
chão. Nesse movimento o abdômen perde espaço e o umbigo ficará mais
recolhido,
na direção das costas. Ao expirar, de preferência soltar o ar pela boca.
Figura
3 – Expiração com movimento da pelve para cima
Crédito:
Jefferson Schnaider.
TEMA 3 – GROUNDING
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13/12/2021 11:35 UNINTER
essa
qualidade de “estar grounded”.
com está estrutura que compõe a sua base corporal – pés, pernas e
pelve. De um ponto de vista mais
abrangente, esse contato com a base influencia
também o contato do indivíduo com a realidade, sua
capacidade de
autossustentação, sensação de segurança, entre outros.
mantém o
paciente mais estruturado fisicamente e emocionalmente. Em contexto terapêutico
é
muito comum que os pacientes estejam vulneráveis, que sejam trabalhados temas
difíceis, que
momento.
Podemos começar os trabalhos corporais pelo grounding, finalizar ou
aplicar em ambos os
momentos. Por exemplo, se você sentir que o paciente está
muito suscetível no começo da terapia
bem o peso
nos pés, deixe sua coluna ereta e o corpo alinhado, relaxe os ombros e o
pescoço e deixe
a respiração fluir de forma leve e solta, sem contrair o
abdômen. Os braços devem estar soltos ao
lado do corpo.
voltados para dentro. Depois, que faça uma leve flexão dos joelhos, mantendo
todo o restante da
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13/12/2021 11:35 UNINTER
e do
quadril, que perceba a presença dessa base e essa estrutura em seu corpo –
composta pela
pelve, pernas e pés. Podem ocorrer tremores / vibrações nesta
posição, indique para o paciente que
com isso, pode ser que os dedos fiquem levemente voltados para dentro. Joelho
levemente
flexionados.
essa posição,
esticar um pouco as pernas de forma a alongar os músculos posteriores da coxa –
os
joelhos não devem esticar ao ponto de ficarem rígidos ou travados.
desenrolando a
coluna.
Figura 4 – Grounding
com tronco para frente
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Crédito:
Jefferson Schnaider.
grounding.
executar
esse exercício é comum que o paciente sinta uma vibração nas pernas, que podem
se
espalhar pelo corpo todo. De acordo com Lowen (1985), a atividade vibratória
é involuntária, não está
alguma limitação
física permanente, podemos trabalhar o grounding na posição sentada ou
deitada.
O objetivo será o mesmo do “grounding básico”, apresentado
acima, o que muda é a posição.
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Crédito: APword/Shutterstock.
corpo. As pernas
devem estar dobradas e os pés apoiados no colchão (tapete, maca etc), com 20cm
entre eles. Os joelhos devem acompanhar essa abertura, sem cair para fora ou
para dentro. Nessa
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Crédito: Avilika/shutterstock.
anteriormente,
cada estrutura de caráter determina características específicas de
comportamento,
dos
atendimentos são essenciais para alcançarmos bons resultados.
essas áreas
encouraçadas, trazendo mobilidade, e circulação energética para a região. Esse
trabalho é
Carrega e atua
no mundo de acordo com medos, traumas, inseguranças, padrões emocionais e
comportamentais que foram adotados anos atrás.
práticas,
pode relatar emoções e sensações como agonia, tristeza, medo, vontade de
chorar, entre
será possível
alcançar o amadurecimento. Nesse caso, o terapeuta deve conduzir a terapia de
forma
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que o paciente perceba essas relações e compreenda seus padrões, para que
haja possibilidade de
mudança.
cada indivíduo
de acordo com sua estrutura de caráter.
comportamentais,
costumamos encontrar a racionalização excessiva e déficit de contato com a
realidade.
(emocional e
comportamental).
flexibilização da região
dos olhos.
desligue da
mente e entre em contato com seu corpo e suas sensações,
ocular) e grounding,
por exemplo.
identificar a dificuldade
em acessar sua capacidade de autossustentação e independência.
flexibilização da região da
boca e entorno (mandíbula, língua etc).
sobre as próprias
pernas”, como o grounding.
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13/12/2021 11:35 UNINTER
flexibilização da
região do diafragma, como práticas de respiração.
relaxamento e de vibração.
Ambos exigem que a busca por controle seja abandonada e que
indivíduo se
entregue.
comportamentais,
podemos identificar a dificuldade em descarregar, mantendo uma agressividade
reprimida.
flexibilização da região
do pescoço, trapézio e garganta, buscando especialmente soltar e relaxar.
- como
bater os braços, bater as pernas (espernear), soltar a voz, entre outros. Porém,
é importante
prática”.
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corpo, devido a
rigidez generalizada, porém destacaremos aqui o segmento pélvico. Em suas
em se mostrar vulnerável.
flexibilização das
couraças musculares. Esse tipo de trabalho pode ser interessante no caso de
atendimentos em hospitais ou em grupos, nos quais o terapeuta não tem a
possibilidade de fazer um
No caso de pacientes
hospitalizados, podemos aplicar práticas de acordo com os pontos de
tensão que
observamos no corpo do paciente, doenças que este apresenta ou dores que relata.
que o grupo precisa naquele dia e focar em práticas com esse objetivo, como
por exemplo,
abordagem.
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de
“bico” com os lábios, como querendo alcançar alguma coisa com os lábios, para
movimentar os
músculos dessa região. Por fim, pode passar a língua por dentro
da boca, passando pelas bochechas,
da cabeça (como
quando queremos dizer “não”). Primeiro para um lado e depois lentamente para o
mãos, ocorre uma abertura dos ombros, o que acaba gerando uma abertura do
peito. O paciente
região.
Crédito: Point
Fr/Shutterstock.
que o paciente se
concentre na respiração e faça uma contagem do tempo de inspiração e expiração.
Pode começar com 3 tempos, depois aumentar para 4 ou 5 tempos. Você pode
começar contando e
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abdômen
relaxa, o diafragma sobe e o tórax relaxa.
Na posição de “grounding
básico” pedir que o paciente solte o abdômen – deixe expandir para
frente
mesmo. Deve manter essa posição por 1 ou 2 minutos e seguir respirando
naturalmente. Você
Crédito:
Osashimi/Shutterstock.
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13/12/2021 11:35 UNINTER
pés.
outro.
paciente
faça uma automassagem. E ao ficar em pé ou ao caminhar leve sua atenção para os
pés,
NA PRÁTICA
e os
pensamentos do paciente. Referente às sensações, devemos buscar informações
sobre como ele
sentiu seu corpo durante a prática: se teve alguma dor, se foi confortável
ou desconfortável,
agradável ou desagradável, se mudou ou piorou algo etc. Quanto
aos pensamentos, devemos buscar
Dependendo do
que ele disser podemos explorar mais, perguntar mais detalhes, fazer relações
com
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13/12/2021 11:35 UNINTER
Se o paciente tiver em um
momento delicado, seja física ou emocionalmente, devemos escolher
práticas mais
suaves, relaxantes, que proporcionem bem-estar. Práticas mais intensas devem
ser
aplicadas apenas nos casos que avaliarmos como estáveis e nos quais
tenhamos a possibilidade de
Referente às repetições e
tempo de duração das práticas aplicadas, devemos avaliar caso a caso.
Como
citado acima, tudo vai depender da situação do paciente e possibilidade de
acompanhamento
indivíduo a entrar em
contato com emoções e lembranças importantes e, por isso, muitas vezes,
desestabilizadoras.
mesmo
diante das dificuldades e traumas vivenciados. Portanto, devemos ter cautela ao
mobilizar as
sejam trabalhados
apenas com pacientes que conhecemos mais profundamente e com os quais
tenhamos
possibilidade de acompanhamento. No caso de pacientes mais pontuais, que não
diversos
objetivos, como por exemplo: relaxamento, movimentação do corpo em geral,
circulação da
energia, aumento da vitalidade, estímulo da expressão corporal e
emocional, flexibilização e
necessidade e
possibilidades de cada paciente e cada situação.
FINALIZANDO
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corpo,
se desligar das preocupações do dia a dia, entre outros.
pela Bioenergética,
pois tem como objetivo flexibilizar as couraças corporais que impedem que a
respiração ocorra de forma natural. Vimos também as práticas de grounding.
Esse termo grounding
da abordagem. O
objetivo do trabalho com o grounding é estimular o contato dos pés com o
chão, a
Foram
apresentadas algumas opções de exercícios para flexibilização de cada um dos
segmentos
REFERÊNCIAS
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/22
13/12/2021 11:35 UNINTER
Paulo: Ágora,
1985.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/22
13/12/2021 11:36 UNINTER
TERAPIA BIOENERGÉTICA
AULA 6
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CONVERSA INICIAL
paciente ou
situação de trabalho. Como temos visto nas últimas aulas, o campo de atuação da
atendimento.
ser, por
exemplo, atendimento individual, trabalho em grupo, atendimento em hospitais,
em clínicas
amadurecimento das
estruturas de caráter, flexibilização das couraças musculares, relaxamento,
conexão consigo mesmo (sensações, corpo, emoções), contato com as emoções, circulação
a
reencontrar-se com o seu corpo e a tirar o mais alto grau de proveito possível
da vida que há nele”.
situação.
Esse conteúdo é essencial, pois agora, com todo conhecimento teórico, vocês
precisam
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13/12/2021 11:36 UNINTER
limitações de
cada indivíduo ou situação de trabalho. O objetivo final de um projeto
terapêutico é
pré-estabelecido.
teórico da abordagem.
Esse conhecimento será a base para a realização de um bom trabalho com a
Bioenergética.
Em seguida, é importante
também ter o máximo de conhecimento possível do paciente, do
grupo ou do
contexto de atuação. Esse conhecimento normalmente é construído aos poucos,
conhecer o ambiente de
trabalho no qual o trabalho será realizado (consultório, hospital, clínica etc.);
atendidos (estado de
saúde, estado emocional, necessidades, limitações, etc.).
do projeto será
definido caso a caso, com a aplicação dos conhecimentos adquiridos sobre a
atendimento.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/17
13/12/2021 11:36 UNINTER
O projeto terapêutico no
contexto do atendimento individual pode ser muito diverso. Podemos
optar por
realizar, por exemplo, desde um trabalho leve, simples, voltado para o
bem-estar do
caráter.
ocorrer em um
atendimento único, pontual, ou em atendimentos frequentes. O que vai definir
isso é
paciente apenas
uma vez. No contexto de atendimentos individuais em consultório, pode ser que o
desejo
do paciente, mas nesse caso o terapeuta pode ser mais incisivo na indicação de
continuidade
da terapia.
paciente
pare, deixando-o com medo de parar, mas podemos, sim, informar qual é nossa
indicação,
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/17
13/12/2021 11:36 UNINTER
Os motivos de desistência
podem ser muito diversos e precisamos respeitar isso. É importante
lembrar
aqui, mais uma vez, que a terapia tem como objetivo único de auxiliar o
paciente. Se o
do paciente em seu
processo de autodesenvolvimento, não uma carga ou uma ameaça.
juntamente com o
paciente qual é sua queixa principal, o que o fez buscar a terapia, como é sua
vida
reconhecer
sua estrutura ou traços de caráter, suas couraças musculares, sua carga
energética etc.
paciente
comenta algo sobre sua história, o terapeuta vai aprofundando e assim segue.
Pode
postura e
movimentos do paciente. Enquanto conversam, é possível extrair algumas
informações
terapêutico.
conteúdos
anteriores: origem, emoções, comportamentos, corpo e energia. A partir da
compreensão
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13/12/2021 11:36 UNINTER
profundo na
abordagem, com a leitura dos livros já indicados em outras aulas, realização de
terapia
estão seus
relacionamentos imediatos – com seu corpo, com as pessoas, com o trabalho, com
suas
emoções etc. Em segundo plano, está o conhecimento do caráter dessa
pessoa, que nos ajuda a
primeiramente a serviço
do paciente, não de nós mesmos ou da técnica em si. A técnica nos dá base
para
conduzir nosso trabalho, mas não deve reduzir ou delimitar a existência de cada
indivíduo, sem
alguns quesitos.
quartos com mais de uma paciente ou em salas de convívio entre os pacientes com
internações de
longa duração.
no processo
de tratamento e recuperação de um estado de saúde específico. Veremos abaixo
detalhes de cada um desses modelos.
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13/12/2021 11:36 UNINTER
É importante compreendermos
nossa possibilidade de atuação nesses casos. Por serem
atendimentos normalmente
mais rápidos (por exemplo, de 15 minutos) as práticas serão realmente
mais
simples e pontuais, mas ainda assim de grande valia.
podemos
aplicar práticas de relaxamento e respiração leve. O objetivo nesse caso seria
ajudar ele a se
desligar do ambiente do hospital e das preocupações, assim como
promover a conexão com o
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O
ambiente onde este será aplicado (sala particular, hospital, clínica, casa de
repouso etc.).
O
perfil dos participantes (idade, escolaridade, gênero, como chegaram até este
grupo etc.).
O
estado de saúde emocional e física dos participantes (tem situações que
conhecemos cada
O
tamanho do grupo (pode ser bem pequeno – 4 pessoas, por exemplo – ou bem grande
– 30
pessoas ou mais).
A frequência
e/ou continuidade de trabalho com o mesmo grupo (se haverá mais
oportunidades
de contato com o grupo ou não).
Entre
outros.
de bem-estar em
geral e outro mais aprofundado. Veremos abaixo alguns detalhes de atenção para
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13/12/2021 11:36 UNINTER
cada
um deles.
Pode ser uma situação de atendimento que contemple todas essas alternativas
acima ou apenas uma
delas. Veremos abaixo o porquê de eles serem os três pontos
principais de atenção.
houver
necessidade. Se aplicarmos práticas profundas, com risco de desestabilizar os
indivíduos, não
temos condições de dar suporte para cada um que precisar.
o “terreno onde
estamos pisando”. Não sabemos quais são as condições emocionais e físicas de
cada
um, se darão conta de certos assuntos ou práticas trabalhadas, se um ou
mais participantes vierem a
práticas, entre
outros.
para
elaborar o conteúdo trabalhado.
simples,
genérico, que traga benefícios para todos, mas sem o risco de desestabilizar os
participantes.
As práticas podem ser voltadas para a promoção do bem-estar,
relaxamento, respiração, contato com
intensas. Ainda
assim, devemos avaliar se consideramos realmente necessário aplicar práticas
desse
tipo, colocando a saúde e o bem-estar do paciente sempre em primeiro
lugar.
muito no conhecimento
da abordagem, na terapia pessoal de vocês e supervisão. Essa atitude é
responsável para com vocês mesmos, como profissionais, como para com os seus
pacientes.
TEMA 5 – ANAMNESE
O conceito de anamnese,
aplicado ao contexto da Psicologia Corporal, consiste na obtenção de
informações importantes a respeito do paciente, por meio de uma conversa com ele
e de
observações do terapeuta, que posteriormente irão auxiliar na condução da
terapia e definição do
projeto terapêutico.
em:
atendimento individual, atendimento hospitalar e trabalhos em grupo.
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cada terapeuta e
necessidade de cada situação.
Iniciamos o preenchimento da
anamnese pelas informações que nos são passadas diretamente
pelo paciente. O
preenchimento desses campos normalmente ocorre conforme a terapia vai
sério ou não).
abusos etc.
Em
seguida, podemos fazer anotações de acordo com nossas percepções como
terapeutas.
identificaremos padrões.
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12. Projeto
terapêutico: nossas anotações a respeito do projeto terapêutico que
planejamos
seguir com o paciente.
realizados,
práticas aplicadas, mudanças e resultados observados etc. Essa parte é bastante
como
terapeuta provavelmente deverá preencher esse prontuário quando realizar seus
atendimentos. De qualquer forma, veremos abaixo alguns pontos importantes para
preencher. No
atendimento terapêutico.
presentes no paciente.
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com o paciente.
9.
Acompanhamento dos atendimentos: anotações dos procedimentos e práticas
detalhado de
cada indivíduo ou do grupo como um todo. Mas é importante termos um documento
6.
Percepções do terapeuta: anotar suas percepções do grupo durante as práticas –
grupo
alcançados, percepção das práticas que foram mais positivas e outras menos etc.
Esse
NA PRÁTICA
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abordagem
Bioenergética. São observações pontuais, porém de grande relevância para uma
atuação
limites como
terapeuta; a técnica ou as técnicas que iremos adotar; o ambiente de trabalho
no qual
estamos inseridos; entre outros. Uma atuação que alcance esse
equilíbrio se torna mais benéfica para
conjunta
entre o terapeuta e o paciente, e deve ser sempre revisado conforme novas
informações e
percepções surjam no decorrer dos atendimentos. O projeto
terapêutico deve ser revisado também,
conforme a necessidade.
condutor no
processo terapêutico, deve sempre auxiliar o paciente, ou os participantes de
um grupo,
suas sensações, emoções e pensamentos e respeite seus limites. Seu papel como
terapeuta será de
atentá-lo para isso caso perceba que ele está focado no desempenho
da prática.
confortáveis
para as práticas da abordagem. Quando mais livre seu corpo estiver para se
movimentar,
sentir, perceber, melhor será o resultado. Quando a situação
permitir, indique que o paciente utilize
momentos é muito
importante que, se possível, o terapeuta da abordagem Bioenergética faça sua
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dentro desta
abordagem. Caso não tenhamos possibilidade de realizar a terapia e a
supervisão, o
e
Complementares em Saúde. Durante o curso, vocês estudaram diversas linhas de
trabalho, como
importante
destacar que essa interdisciplinaridade é muito interessante no processo
terapêutico.
Cada linha de trabalho traz benefícios diferentes no processo de
tratamento dos pacientes e podem
Independentemente de vocês
escolherem trabalhar com uma linha ou várias, caso o paciente
esteja recebendo
também outros tratamentos, é importante respeitar e, se for o caso, até indicar
que
nossas aulas
falamos sempre a respeito das necessidades e limitações das situações externas
(pacientes, ambiente de trabalho etc.), porém, não podemos deixar de destacar a
importância de nós,
atuação
acreditamos mais, o que faz sentido para nós, melhor conseguiremos realizar
esse trabalho.
FINALIZANDO
com cada
paciente, situação de trabalho e objetivo terapêutico.
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entre outros.
atendimento individual.
Vimos especificamente dois modelos de atendimento. Um deles simples,
voltado
para promoção do bem-estar, conexão com o corpo, relaxamento etc. E outro mais
complexo
desses padrões.
saúde específicos.
atendimentos individuais,
hospitalares e em grupo. Para cada um desses contextos, foram
apresentadas
sugestões de campos para serem preenchidos no documento de anamnese.
se dedicando.
Desejo muito sucesso na vida profissional de vocês e muita vitalidade!
REFERÊNCIAS
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/17
13/12/2021 11:36 UNINTER
LOWEN, A. Bioenergética.
São Paulo: Summus, 2017.
Paulo: Ágora,
1985.
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/17