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O Papel Das Demonstrações Financeiras Na Mitigação de Riscos (I)
O Papel Das Demonstrações Financeiras Na Mitigação de Riscos (I)
O Papel Das Demonstrações Financeiras Na Mitigação de Riscos (I)
As demonstrações financeiras precisam passar por uma análise vertical e analise horizontal de
modo a ser extraído diferentes indicadores cuja análise dão uma visão pormenorizada sobre a
saúde financeira da empresa.
A semelhança dos carros, tem um painel de controlo dos níveis de temperatura, velocidade,
bem como o sinalizador de óleo etc, as empresas também tem indicadores que sinaliza a
condição financeira em cada sector chave dela.
Quando a empresa está muito exposta ao risco operacional, afecta a qualidade do produto
final ofertado aos seus clientes, e por conseguinte, deprecia a relação da empresa com os seus
fornecedores por via do atraso de pagamentos, e do ponto de vista da envolvente transacional
a empresa passa ter uma reputação diminuta perante aos seus clientes e potenciais clientes.
Antes da entrada da COVID-19, em Angola a expressão segurança financeira não dizia muita
coisa para as empresas. A segurança financeira é a capacidade da empresa manter-se
operacional mesmo sem receber dinheiro "fresco" por falta de vendas. Essa operacionalidade
está consubstanciada em pagar salários, pagar outras obrigações e custos fixos não elimináveis
, mesmo sem receber fluxo financeiro das vendas.
A segurança financeira das empresas é mensurada pelos níveis espelhados na liquidez seca ou
liquidez reduzida e também nos indicadores de solvabilidade da empresa.
O indicador de liquidez seca (ou reduzida) a empresa não conta com a existência, esse
indicador permite analisar a capacidade da empresa em gerar activos correntes suficiente para
honrar os seus passivos correntes sem contar com a mercadoria em stock. Este indicador
quando for superior a 1 significa que a empresa tem condições de gerar activos correntes
suficientes para suportar os seus passivos correntes, sinalizando segurança financeira e
mitigando o efeito depreciativo da escassez de vendas por imperativo quer interno por alguma
situação da empresa quer externo relacionados por situações estruturais provenientes de
alguma limitação governamental conforme foi no tempo da COVID-19 no Estado de
Emergência.