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A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS

Curso EAD Data : 14/10/2021

Professor: Oscar Felizzola Souza


E-mail: felizzola1214@gmail.com
A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS
Indústria do Petróleo

.
A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS
Siderurgia
A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS
Indústria do Cimento
A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS
Usinas Termoelétricas
A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS
Usinas Solares
A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS
Indústria de Fabricação de Respiradores
A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS
Indústria Farmacêutica
A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS
A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS
1. A Indústria no Brasil
1.1 Setores da Economia
1. A Indústria no Brasil
1.1 Setores da Economia
1. A Indústria no Brasil
1.1Setores da Economia
1.A Indústria no Brasil
1.1 Setores da Economia
1. A Indústria no Brasil
1.2 Atividade Industrial
O QUE É A ATIVIDADE INDUSTRIAL ?
Conjunto de atividades que se caracterizam pela transformação das matérias-primas
para produzir cada vez mais e de forma mais rápida para o mercado consumidor,
utilizando desde métodos artesanais até alta tecnologia;
Compreende tanto uma empresa de pequeno porte até um parque industrial;
Atividade Industrial moderna tem implantado máquinas cada vez mais avançadas,
substituindo o trabalho dos seres humanos;
A atividade industrial e o setor primário são interdependentes, ou seja, um depende do
outro.
1.A Indústria no Brasil
1.3 Revolução Industrial
CONCEITO: A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia
motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial;
Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra no final do século XVIII carvão mineral
como fonte de energia.
Segunda Revolução Industrial iniciou nos EUA por volta de 1860 Modo de produção em série e
substituição do carvão pelo petróleo e energia elétrica.
Terceira Revolução Industrial surgiu em diferentes partes do mundo (principalmente na Europa,
EUA e Japão, por volta de 1970 Modernização do setor industrial, marcada pela informática e
robótica.
1. A Indústria no Brasil
• 1.4 A Industrialização Brasileira
O Café como base da industrialização
Período Colonial (1500-1822): a agricultura era a base da
economia brasileira, já que era proibido a instalação de
estabelecimentos comerciais e industriais na Colônia, para
evitar a concorrência com a Metrópole.
Império (século XIX): o café se tornou o principal
responsável pelas mudanças sociais e econômicas do país
 grandes exportações e substituição da mão de obra
escrava pela assalariada.
1850: fim do tráfico negreiro para o Brasil.
• Atração de imigrantes europeus.
1. A Indústria no Brasil
•1.4 A Industrialização Brasileira
O Café como base da industrialização
São Paulo: torna-se o centro econômico e financeiro do País
e por causa da urbanização, surgem outras atividades
ligadas ao setor terciário, como comércio, escolas, hospitais,
redes de água e esgoto, iluminação pública, transportes,
bancos, além de indústrias. Lucros do
café  investimento na industrialização.
•Final do séc. XIX: poucas indústrias (cerâmicas, tijolos,
móveis, tecidos, roupas, etc.) que não exigiam grandes
investimentos para serem instaladas.
1. A Indústria no Brasil
• 1.4 A Industrialização Brasileira
O Café como base da industrialização
Séc. XX: exportação de produtos agrícolas (menos
valorizados) e importação de máquinas e equipamentos
industriais (mais caros).
1. A Indústria no Brasil
•1.4 A Industrialização Brasileira
As crises favoreceram o processo industrial
Primeira Guerra Mundial (1914-1918): Envolveu os países
europeus, dificultando as importações
 Substituição das importações  estímulo do mercado
interno.
1929 e década de 1930: Crise mundial  latifundiários e
banqueiros passam a investir na produção de mercadorias
para vender no mercado interno – Primeira Revolução
Industrial Brasileira.
1. A Indústria no Brasil
•1.4 A Industrialização Brasileira
As crises favoreceram o processo industrial
Industrialização tardia ou retardatária.
Industrialização  estimulou a urbanização  bairros
industriais  migração do campo para a cidade  aumento
da oferta de empregos nas cidades e o aparecimento de
novas profissões.
1. A Indústria no Brasil
1.4 A Industrialização Brasileira A
Primeira e a Segunda Revolução Industrial Brasileira
1930: consolidação da 1ª Revolução industrial início do processo
de passagem da sociedade economicamente agrária para a
urbano-industrial;
Governo de Getúlio Vargas (1920-1945 e 1950- 1954): Insuficiência
de fontes de energia  carvão mineral de baixa qualidade e petróleo
só seria descoberto em 1939;
1941: Início da construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN),
localizada em Volta Redonda (RJ)  produção de aço;
1. A Indústria no Brasil
1.4 A Industrialização Brasileira
A Primeira e a Segunda Revolução Industrial Brasileira
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
1. A Indústria no Brasil
1.4 A Industrialização Brasileira
A Primeira e a Segunda Revolução Industrial Brasileira
•1942: Criação da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) para a
exploração do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais
exploração de minério de ferro;
1. A Indústria no Brasil
1.4 A Industrialização Brasileira
A Primeira e a Segunda Revolução Industrial Brasileira
•Criação da PETROBRAS em 03/10/1953
1. A Indústria no Brasil
1.4 A Industrialização Brasileira
A Primeira e a Segunda Revolução Industrial Brasileira
•Criação da PETROBRAS em 03/10/1953
1. A Indústria no Brasil
1.4 A Industrialização Brasileira
A Primeira e a Segunda Revolução Industrial Brasileira
•Governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961): incentivou a
internacionalização da economia com a instalação de
transnacionais (empresas de outros países que abrem filiais em
várias nações) eram atraídas pela mão de obra barata e pela
abundância de matérias-primas concentraram-se
principalmente em São Paulo;
1. A Indústria no Brasil
1.4 A Industrialização Brasileira
A Primeira e a Segunda Revolução Industrial Brasileira
•Desenvolvimento dos parques industriais paulistas: Santo
André, São Bernardo, São Caetano do Sul e Diadema (ABCD
paulista) e Baixada Santista (Santos, Cubatão, etc.).
•1964: início da ditadura no Brasil os militares priorizam as
indústrias de bens de produção e de bens de capital, extração
de minério, construção de hidrelétricas, rodovias e
telecomunicações.
1. A Indústria no Brasil
1.4 A Industrialização Brasileira
A Primeira e a Segunda Revolução Industrial Brasileira
•O Brasil recebeu uma grande quantidade de empréstimos
internacionais que favoreceram o crescimento econômico e
industrial.
•Final da década de 1970 e início de 1980: Consolidação da 2ª
Revolução industrial com a implantação das indústrias de bens
de produção.
1. A Indústria no Brasil
1.5 Tipos de Indústrias
•Indústrias de bens de produção ou indústria de base
(indústrias pesadas): são indústrias que gastam muita energia
transformando as matérias-primas para outras indústrias.
Geralmente são instaladas próximas aos locais fornecedores
de matérias-primas e dependem de boa rede de transportes.
Exs: siderúrgicas, petroquímicas, indústrias de cimento.
1. A Indústria no Brasil
1.5 Tipos de Indústrias
•Indústrias de bens de capital, de equipamentos ou
intermediárias: É o mais importante tipo de indústria, pois é o
que fornece máquinas, equipamentos e ferramentas ou
autopeças para outras indústrias e também para os
transportes. Exs: indústrias de material de componentes
eletrônicos, as de máquinas, as de motores para carros ou
aviões, etc.
1. A Indústria no Brasil
1.5 Tipos de Indústrias
•Indústria de bens de consumo (indústrias leves): são as que
produzem diretamente para o mercado consumidor.
•a. duráveis: são as que fabricam mercadorias de grande vida
útil. Exs: automóveis, eletrodomésticos e móveis.
•b. não-duráveis: Produzem bens de consumo rápido que
exigem reposição constante. Exs: produtos alimentícios,
vestuários, bebidas, remédios, etc.
2. A Indústria vai ter papel central na recuperação econômica do
Brasil
Na avaliação de empresários e especialistas, a crise econômica
decorrente do novo coronavírus ocorre em um momento crucial para a
indústria brasileira. Não apenas com relação ao processo de
desindustrialização que ocorreu nos últimos anos, mas também por que
há vários desafios ainda a serem vencidos, para que o setor consiga se
conectar com a quarta revolução industrial, que já está em curso, e,
também, para se integrar de forma sustentada à economia global.
2. A Indústria vai ter papel central na recuperação econômica do
Brasil
Abstraindo a crise atual, é necessário ter em mente que a
saúde da indústria será decisiva para que o Brasil consiga se
recuperar dos estragos feitos pelo vírus e retomar o caminho
do desenvolvimento econômico e social que se prenunciava
antes da eclosão da pandemia.
2. A Indústria vai ter papel central na recuperação econômica do
Brasil
O encadeamento do ciclo produtivo de diversos segmentos da indústria
faz com que o setor movimente também outras áreas da economia. De
acordo com o coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da
Fundação Getúlio Vargas (FGV), Emerson Marçal, a indústria automotiva,
por exemplo, tem uma ampla cadeia de insumos, assim como a indústria
de aviação. “Estes segmentos compram aço, plástico, computadores e
outros componentes. Com isso, elas movimentam uma ampla cadeia de
serviços”, explica.
2. A Indústria vai ter papel central na recuperação econômica do
Brasil
Marçal destaca que a indústria investe maciçamente em
tecnologia, fomentando o desenvolvimento de inovações. “Isso
faz com que o setor industrial, de alguma forma, acabe
puxando a economia do país. É um setor com externalidades
positivas para a economia brasileira como um todo”,
acrescenta. O economista destaca, ainda, que o
desenvolvimento de políticas públicas focadas no setor
industrial será etapa fundamental para que a economia
brasileira consiga voltar a crescer. E esse processo, hoje mais
do que nunca, terá que se basear no aumento da produtividade
do setor. Em 2018, a produtividade da indústria de
transformação registrou alta de 0,8%, e, até o terceiro trimestre
de 2019, o indicador apontava recuo de 0,2%.
2. A Indústria vai ter papel central na recuperação econômica do
Brasil
Recente estudo da CNI, apresenta critérios para a implementação de uma
nova agenda de política industrial no país. No documento, a entidade
defende que, diferentemente do que ocorreu no passado, quando era
encarada como uma medida protecionista, agora a política industrial tem
como objetivo promover a incorporação de novas tecnologias à produção,
o desenvolvimento de novos produtos, a adoção de modelos inovadores
de negócio e a diversificação da economia para setores e atividades com
maior valor agregado.
2. A Indústria vai ter papel central na recuperação econômica do
Brasil
Visto por essa ótica moderna, destaca o estudo, o crescimento industrial
se torna um meio para promover o desenvolvimento econômico e social
do país, pois os empregos do futuro só serão melhores que os atuais se
as novas atividades econômicas forem mais intensivas em tecnologia,
agregarem mais valor aos produtos e exigirem trabalhadores mais bem
formados e qualificados.
2. A Indústria vai ter papel central na recuperação econômica do
Brasil
De acordo com o presidente da CNI, Robson Andrade, o futuro da
indústria e do Brasil, sobretudo com os efeitos da crise econômica
decorrente do coronavírus, dependerá, mais do que nunca, da criação de
condições de competitividade que coloquem o país em pé de igualdade
com seus principais concorrentes. De acordo com o presidente da Abinee,
Humberto Barbato, o número de empresas com dificuldades para obter
itens indispensáveis para seus processos produtivos tem aumentado a
cada semana.
2. A Indústria vai ter papel central na recuperação econômica do
Brasil
Buscar novos fornecedores não é trivial, já que a Ásia concentra a
produção de componentes de microeletrônica: “Quando a gente olha as
importações do setor, 80% vêm de países asiáticos, sendo mais de 40%
só da China. Cerca de 60% dos computadores e celulares feitos no país
usam componentes feitos nesses países”.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
Quando a pandemia do novo coronavírus levou o país a viver sob estado de calamidade,
um impacto que se temia era o do desabastecimento, seja nas prateleiras dos
supermercados, seja no sistema de saúde. Ainda que os efeitos sanitários e econômicos
da covid-19 permaneçam, a indústria tem feito a sua parte para ajudar o Brasil na
travessia deste período mais agudo da crise que enfrentamos. Em todo território, o setor
produtivo mostrou solidariedade e velocidade de resposta, realizando ajustes rápidos em
linhas de produção para atender necessidades básicas da população.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
“A indústria está fazendo a sua parte, não apenas com o intuito de garantir o suprimento
de itens primordiais para a contenção da crise como o de diminuir seus impactos sobre a
economia”, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson
Braga de Andrade. A seguir algumas dessas histórias de como a indústria tem
contribuído com a população e o poder público a superar a crise causada pela pandemia
da covid-19.
3.1 Indústria de Calçados Infantis Kidy
A indústria de calçados infantis Kidy, situada no polo calçadista de Birigüi (SP), readequou o parque fabril para a
produção de máscaras de proteção. Desde a elaboração do novo produto foram doadas mais de 100 mil
máscaras para asilos, casas de crianças entre outras instituições, como contribuição a não proliferação do
coronavírus. Para a fabricação da proteção a empresa, que conta com cerca de dois mil colaboradores,
ofereceu capacitação e contratou entre 150 e 200 pessoas qualificadas.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
3.2 De Millus
A Empresa de lingerie virou a chave da produção para atender a demanda por vestes e equipamentos de
proteção individual. A DeMillus transformou sua experiência têxtil de confecção para produzir máscaras de
tecido, máscaras e jalecos de TNT triplo descartáveis, com pequenas adaptações na fábrica feitas pelos
seus próprios engenheiros. Desde abril de 2020, a unidade na Penha, no Rio de Janeiro, direcionou 50% da
sua produção e, no início do mês de maio, contratou mais de duzentas pessoas para poder atender os novos
pedidos para proteção contra o coronavírus. A empresa tem produzido, por mês, 2 milhões de máscaras
descartáveis de TNT triplo da Fitesa, indústria conhecida pelos materiais de não-tecidos para os mercados
higiênico, médico e indústria, e 120 mil jalecos e aventais hospitalares do mesmo material. Desse total, 100 mil
máscaras descartáveis foram doadas e o restante da produção vendido com preços baixos neste período de
pandemia.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
3.3 Indústria Farmacêutica Blanver
A indústria farmacêutica Blanver, em Indaiatuba (SP), direcionou todos os seus esforços de pesquisa e
desenvolvimento de medicamentos,antes voltados ao tratamento de doenças crônicas, para o combate aos
efeitos e causas do covid-19. Ao todo, são 27 pesquisadores buscando fármacos que combatam os diversos
efeitos do coronavírus, em especial os problemas respiratórios. De acordo com o diretor-presidente da Blanver,
Sérgio Frangioni, a empresa está buscando profissionais no mercado para reforçar a equipe de pesquisa
e desenvolvimento, mas está com dificuldades. "Há necessidade de formar mais mão de obra
qualificada para atuar na área de química fina", destaca. Além dos esforços internos de pesquisa, a empresa
está em contato com laboratórios na China para licenciar alguns produtos. Frangioni, que também é presidente
do conselho da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades
(Abifina) comentou que o momento é oportuno para o fortalecimento da produção nacional. "O país
importa 95% dos insumos farmacêuticos, em especial da China e Índia, e agora estamos enfrentando um
desabastecimento porque esses países também estão voltados a atender o mercado interno. Temos de reduzir
significativamente essa dependência", concluiu.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
3.4 Mercedes-Benz
Equipe da Mercedes-Benz tem participado da iniciativa + Manutenção de Respiradores, que está reparando
equipamentos hospitalares gratuitamente
O apoio do setor de veículos automotores também tem feito a diferença por todo o país. A Mercedes Benz, por
exemplo, fechou parceria com uma empresa fabricante de respiradores, no sentido de acelerar a produção.
50 voluntários da Mercedes estão trabalhando neste processo e, com isso, a média de produção que antes era
de 3 a 5 respiradores por dia, saltou para 70 equipamentos por dia.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
3.5 Volkswagen
Em parceria com o SENAI, a Volkswagen também está com funcionários trabalhando como voluntários no
reparo de ventiladores pulmonares, fundamentais para pacientes de Covid-19 com crise aguda respiratória.
Cada aparelho recuperado poderá atender uma média de dez pessoas num período de cinco meses. Estima-se
que no Brasil existam mais de 3 mil aparelhos precisando de manutenção.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
3.6 Thermoval
Especializada na fabricação de válvulas, a Thermoval, fabricante de válvulas, adequou a sua linha de produção
para incluir no seu portfólio um material bem específico: as válvulas solenoide para respiradores. Normalmente
esse item é importado de países como Estados Unidos e Itália. Como esses países também têm sofrido com a
pandemia da covid-19, a indústria brasileira ficou impedida de trazer a quantidade necessária para suprir a
demanda atual. Até o momento, a associada da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e
Equipamentos (Abimaq) já fabricou 2,5 mil unidades do componente. Mas a previsão é de chegar a 25 mil
novas válvulas durante o combate à pandemia.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
3.7 Ervas Naturais
Zilma Bauer, da Ervas Naturais, diz que a empresa não hesitou em produzir álcool em gel para ajudar
A pandemia levou a indústria de cosméticos capixaba Ervas Naturais, de Vila Velha, a direcionar toda a sua
estrutura fabril para a produção de álcool gel durante o mês de abril e meados de março de 2020. A proprietária
da empresa de 22 funcionários, Zilma Bauer Gomes, explica que a decisão partiu do desejo de ajudar a suprir o
mercado com um dos produtos necessários à prevenção da covid-19. “O nosso primeiro impulso foi: em que
podemos ajudar?”, explica a empresária, que doou mais de uma tonelada do produto a hospitais, asilos e forças
de segurança da região. Em seguida, a empresária decidiu também vender o álcool-gel fabricado, pois o
faturamento da linha de produtos profissionais para tratamento, reconstrução, coloração e transformação
capilar atingiu apenas 9% do ganho habitual. No mês de abril, as vendas do produto representaram 90% da
receita. “Não tivemos lucro, mas essa receita garantiu a sobrevivência da empresa e dos empregos que
geramos”, conta. Zilma avalia que um dos motivos de conseguir converter sua planta industrial de forma ágil foi
ter passado pela consultoria em manufatura enxuta prestada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI).
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
3.8 Tollon Cosméticos
Empresa de cosméticos passou a fabricar álcool em escala para ajudar no combate ao coronavírus
A Toollon Cosméticos chegou a reunir todos os funcionários da equipe para anunciar a suspensão das
operações em 19 de março. No mesmo dia à noite, o diretor-presidente Jair José de Alcântra, 64 anos, recebeu
a informação de que a Anvisa havia autorizado a fabricação de álcool gel sem autorização prévia.
Imediatamente convocou os colaboradores de volta, comprou equipamentos, contratou três novos funcionários
e outros 10 profissionais temporários. “Com a adequação, passamos a trabalhar 24 horar por dia na produção
de álcool em gel. Além de não perderem o emprego, os funcionários ganharam as horas extras”, comentou
Alcântra. Agora a Tollon está se preparando para incluir sabonetes antissépticos no portfólio da empresa.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
3.9 Positivo Tecnologia
A Positivo Tecnologia também se mobilizou, em conjunto com um grupo de empresas, para contribuir na
produção e fornecimento de componentes necessários para a montagem de ventiladores pulmonares. A partir
de produtos importados da China, a empresa passou a fabricar placas para a produção de respiradores. O
presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, pontua que
nesse momento difícil as empresas estão cientes de seu papel social e procuram colaborar no combate a
pandemia. "Antes de tudo, somos cidadãos que devem oferecer a sua parte nesse esforço de guerra para
vencermos essa situação delicada", destaca.
3. Indústria Brasileira X Coronavirús,como a produção brasileira se
transformou para combater a Pandemia
3.10 EMS
A EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, já se planeja para uma retomada da economia. EMS está
apostando em modernização e inovação para o pós-pandemia.O vice-presidente institucional da empresa,
Marcus Sanchez, afirma que a EMS investe em modernização da infraestrutura fabril e em projetos
inéditos em suas áreas de negócios, com destaque para a de prescrição médica. Outra aposta são
pesquisas de ponta para desenvolver produtos inovadores, eficazes e seguros. “Neste momento, as
nossas iniciativas têm um foco e um único olhar para o futuro: sairmos mais fortes da crise, sem travar
investimentos”, afirma.
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.1 Magnamed Flextronics
O Ministério da Saúde assinou na noite de 07/04/2020 o primeiro acordo com um
fabricante nacional de respiradores hospitalares desde que a pandemia de coronavírus
atingiu o país. Numa força conjunta, a Magnamed, responsável pelo projeto, utilizará a
capacidade de produção em larga escala da Flextronics, montadora internacional que
normalmente atende o mercado de telecomunicações e tecnologia, para entregar 6.500
aparelhos até agosto, com expectativa de 2.000 unidades no primeiro mês. O valor do
contrato não foi revelado, mas calcula-se no mercado que cada respirador destes fique
entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. Ambas as empresas têm sede no estado de São Paulo,
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.2 Concremat
O governador Helder Barbalho do Pará pediu maior celeridade no cronograma de etapas técnicas e
administrativas para instalação da laminadora de aço em Marabá, no sudeste do Pará, na manhã de sexta-feira
,12/07/2019, em reunião com o presidente da Concremat, Mauro Viegas Neto, no Palácio do Governo, em
Belém. A estimativa é de que as obras de implantação se iniciem em 2021, após concluídos os estudos de
viabilidade, engenharia básica e licenciamentos necessários. A operação está prevista para 2023. Na
companhia de executivos da Concremat, o presidente Mauro Viegas Neto assegurou que o investimento de R$
1,5 bi já tem recursos garantidos para as fases de construção e implantação da siderúrgica pela empresa. O
governador observou que a implantação da usina, com capacidade para 300 mil toneladas ao ano de aços
laminados, alavanca um novo modelo produtivo para a cadeia do minério de ferro, e inicia, de fato, a construção
de um novo paradigma para o segmento mineral no Pará. Por isso, ele exige atenção total ao empreendimento,
tanto do setor produtivo como no âmbito da administração pública estadual.
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.3 Bracell
O maior empreendimento privado do Estado de São Paulo, o da ampliação de uma planta de
indústria de celulose em Lençóis Paulista, criou uma expectativa grande de geração de empregos
nos próximos dois anos na região. O “epicentro” dos investimentos concentrado em Lençóis
Paulista e Macatuba vai possibilitar atrair empregos para Agudos, Areiópolis Borebi, Pederneiras,
São Manuel, Barra Bonita e Igaraçu do Tietê. Conforme dados fornecidos pela empresa, a
ampliação da Bracell/Lwarcel vai ampliar a produção de 250 mil para 1,5 milhão de toneladas/ano
de celulose. Essa nova fábrica poderá produzir tanto celulose de mercado como celulose solúvel,
usada na produção de viscose. A fase de montagem da fábrica está prevista para setembro de
2020. O início da operação é agosto de 2021. A demanda por mão de obra vai aumentar no
decorrer do empreendimento.
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.4 Bioenergy
Uma fábrica para produção de respiradores será instalada na Bahia. A fábrica, com tecnologia
100% brasileira, vai funcionar no Cimatec Park, em Camaçari, na Região Metropolitana de
Salvador, em uma área de 1.000m². A expectativa é produzir até 100 respiradores por dia. A
iniciativa conta com apoio técnico do Senai Cimatec. A produção de respiradores na Bahia
acontece em meio a uma crise provocada pela não entrega desses equipamentos ao governo do
estado pela China. A tentativa de compra de respiradores no país asiático não foi concluída. Uma
primeira remessa dos equipamentos ficou retida nos Estados Unidos e uma segunda foi cancelada
por falta de cumprimento de prazos do fabricante chinês. A nova fábrica representará também a
geração de 180 empregos, segundo enumera a Biogeoenergy. O preço de cada equipamento local
também deverá ser menor do que aquele praticado pelos chineses. Na Ásia, um respirador chega a
custar o equivalente a R$ 200 mil.
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.5 Oil Group ( no Estado do Rio de Janeiro)
A Porto do Açu Operações e a norte-americana Oil Group Investimentos em Refinarias assinaram
acordo para instalação de uma refinaria modular estimada em US$ 300 milhões no
empreendimento localizado em São João da Barra, no Norte Fluminense (RJ). A previsão é de que
a unidade produza inicialmente 20 mil barris por dia de derivados claros a partir de 2024, podendo
expandir para 50 mil b/d. Esta é a primeira fase para a implantação de uma refinaria modular de
petróleo no Norte Fluminense. Instalada no Brasil desde 2014, a holding Oil Group é uma empresa
americana integrada de petróleo e gás envolvida na exploração, produção e refino e prevê a
construção de outras unidades no País, para atender mercados locais.
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.6 Oil Group ( no Estado do Espírito Santo)
Representantes da Oil Group Exploração e Produção apresentaram à Secretaria Estadual de
Desenvolvimento do Espírito Santo (Sedes) estudos de viabilidade técnica para a criação de
uma refinaria modular no Porto Central, projetado para ser construído em Presidente Kennedy, na
região sul do Espírito Santo. Para o CEO da Oil Group Exploração e Produção, Fabiano Diagoné, a
localização estratégica do Espírito Santo e o equilíbrio financeiro são fatores que favorecem a
implantação deste tipo de empreendimento. “Estamos em busca de oportunidades em todo o país.
No entanto, consideramos que Espírito Santo está num momento econômico à frente de outros
estados, com reconhecido equilíbrio fiscal, além de possuir uma localização muito favorável para a
nossa logística. Estamos num momento de estudo de viabilidade, com alguns clientes e
fornecedores já identificados. As expectativas são muito boas”, declarou. O Porto Central é
uma joint venture entre o Porto de Roterdã e a TPK Logística, que será construído no porto no
município de Presidente Kennedy, no sul do Espírito Santo. Trata-se de complexo industrial-
portuário privado de águas profundas, de classe mundial.
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.7 Sanval
Em Montes Claros-MG, a Sanval, do grupo Hipolabor, vai abrir uma fábrica de comprimidos
diversos (de antibióticos a antidepressivos), com investimentos de R$ 60 milhões e a abertura de
200 empregos diretos até 2021. O grupo vai ainda expandir uma unidade já instalada no parque
industrial da cidade, concluindo investimento de R$ 150 milhões até o fim deste ano, com a
abertura de 600 novos postos de trabalho.
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.8 Cimed
A Cimed, confirmou aportes de R$ 100 milhões em Pouso Alegre-MG com a previsão de 500
novos empregos naquela cidade .
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.9 Gás Natural Açu ( GNA)
Foi assinada em 27/01/2020 a licença de instalação para a segunda usina termelétrica da
empresa Gás Natural Açu (GNA) de 1700 MW, uma joint-venture formada pela Prumo Logística, BP
e Siemens. O empreendimento será instalado no Porto do Açu, em São João da Barra, município
do Norte Fluminense. A primeira termelétrica já está em construção no mesmo local. As duas
produzirão energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências, o que é três vezes
mais do que tem a cidade de São Paulo.
4. Novos Empreendimentos em marcha
4.10 AMBEV
A AMBEV assinou ,em 2019, contrato com 4 diferentes parceiros para construção de 31 usinas
solares que abastecerão todos os 94 centros de distribuição da cervejaria no país.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.1 Automação Industrial
O termo automação industrial se refere ao processo pelo qual tarefas de produções realizadas por
mão de obra humana são passadas por uma análise tecnológica, visando ampliar a qualidade e a
segurança de determinado produto ou serviço.
Automação é diferente de Mecanização ? Sim, é. Na automação industrial, algumas máquinas são
controladas automaticamente, podendo realizar alguns trabalhos como seleção de produtos de
qualidade, verificação de atributos e, até mesmo, separar mercadorias que não estão prontas para
serem colocadas à venda. Já na mecanização, máquinas são programadas para desempenhar
funções específicas, podendo realizar trabalhos de alto impacto que a mão de obra humana faria
com mais custos e tempo.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.1 Automação Industrial
Com dados disponibilizados pela Transparency Market Research, é esperado que o mercado de
automação industrial pelo mundo cresça cerca de 6,6% ao ano entre os anos de 2016 e 2024, o
que demonstra um resultado bastante expressivo.
Com relação a dados monetários, espera-se que sua valorização atinja a marca de US$ 352,02
bilhões até o encerramento do ano de 2024. Quando os dados são analisados, percebemos o quão
poderosa pode ser a indústria quando aliada à tecnologia.
Como a Robótica é aliada ao processo de automação industrial? Os robôs são práticos e muito
utilizados na indústria devido à queda de preços, o que facilitou, em grande parte, a aquisição por
parte das empresas. Eles podem ser usados nos mais diversos setores e com as mais diversas
funções.Na área alimentícia, representam um diferencial na seleção de frutas que estão em más
condições de aproveitamento, na classificação de legumes e verificação da presença de etiqueta
em produtos que serão colocados à venda.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.1 Automação Industrial
Como a automação industrial se comporta no Brasil ? O Brasil ainda está atrasado, como em
alguns outros aspectos, quando o assunto é tecnologia. Com o processo de desindustrialização do
país, esse resultado apenas piorou, fazendo com que a participação na indústria de transformação
caia de 27,3%, na década de 80, para 11,3, no ano de 2018. Além desse fator, o resultado chega a
ser preocupante: há poucas ou nenhuma máquina atuando em outros setores de economia e
indústria, tendo sua destinação, principalmente, na indústria automobilística. Dados os fatos, essa
situação precisa mudar, pois é mais que comprovado que a tecnologia aliada às indústrias torna o
crescimento mais ágil, facilitando o desempenho das empresas.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.2 Saneamento Básico
O saneamento básico é um assunto de interesse nacional, pois impacta diretamente a vida dos
cidadãos. As atividades que englobam esse serviço são essenciais para a prevenção de doenças,
redução da mortalidade infantil, melhorias nos índices de educação e empregabilidade, expansão
do turismo etc. Segundo o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), Saneamento
Básico é o conjunto de serviços, infraestrutura, abastecimento de água, limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos, esgotamento sanitário e drenagem de águas pluviais urbanas.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.2 Saneamento Básico
O Saneamento Básico envolve a atuação de diversos agentes e pode ser prestado por empresas
públicas e privadas, em regime de concessão, subdelegação, parcerias público-privadas, entre
outros. O Saneamento Básico é essencial para o desenvolvimento de um país e para o aumento
da qualidade de vida das pessoas. Seu aperfeiçoamento e universalização promovem melhorias
na saúde, principalmente de crianças, com a diminuição da mortalidade infantil e a contenção de
doenças.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.2 Saneamento Básico
O custo para levar saneamento básico para todos os brasileiros até 2033 é estimado em R$ 508
bilhões, sendo os serviços de água e esgoto responsáveis por 60% desse custo. Os estados que
mais investiram em saneamento nos últimos anos foram São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de
Janeiro e Bahia. No entanto, para atingir essa meta, o Brasil precisa aumentar em 62% os
investimentos em saneamento básico. A média de recursos direcionados ao setor nos últimos oito
anos foi de R$ 13,6 bilhões, 8 bilhões a menos do que o necessário. Se essa média for
mantida, a universalização só será atingida após 2050, ou seja, com um atraso de mais de 20
anos.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.2 Saneamento Básico
No nosso dia a dia, muitas vezes, não nos damos conta de como o Saneamento Básico está
presente em nossas vidas. Algumas atividades já estão tão incorporadas em nosso cotidiano que
não imaginamos mais nossa sociedade sem elas.
a) Tratamento e Distribuição de Água
A água que chega nas casas passa por processos de tratamento que a torna segura para ser
utilizada. Ela é captada em mananciais, passa por processos físicos e químicos e, então, é
distribuída para as residências, indústrias e estabelecimentos comerciais.
Esse tratamento é realizado nas estações de tratamento de água (ETA) e é necessário para que a
população não consuma água contaminada por vírus e bactérias, prevenindo a proliferação de
doenças.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.2 Saneamento Básico
b) Coleta e Tratamento de Esgoto
A coleta e o tratamento de esgoto de imóveis e indústrias são essenciais, não só para
mantê-lo longe do contato com a população, como também para que ele não polua os
rios, lagos e oceanos, prejudicando os ecossistemas aquáticos e terrestres. O esgoto é
levado para as estações de tratamento de esgoto (ETE), que realizam uma série de
procedimentos para tratá-lo e deixá-lo livre de resíduos sólidos e micro-organismos.
Sendo assim, o efluente pode retornar para a natureza despoluído. As ETEs são
projetadas de acordo com o volume de esgoto que recebem, que é calculado, entre
outros fatores, pelo tamanho da população.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.2 Saneamento Básico
c) Manejo de Água da Chuva
A Lei nº 11.445/2007, conhecida como Lei do Saneamento, define o manejo de águas
pluviais como “o conjunto de atividades, infraestrutura e instalações operacionais de
drenagem urbana de águas pluviais, do transporte, detenção ou retenção para o
amortecimento de vazões de cheias, do tratamento e disposição final das águas pluviais
drenadas associadas às ações de planejamento e de gestão da ocupação do espaço
territorial urbano”. A Lei nº 11.445/2007, conhecida como Lei do Saneamento, define o
manejo de águas pluviais como “o conjunto de atividades, infraestrutura e instalações
operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, do transporte, detenção ou
retenção para o amortecimento de vazões de cheias, do tratamento e disposição final das
águas pluviais drenadas associadas às ações de planejamento e de gestão da ocupação
do espaço territorial urbano”.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.2 Saneamento Básico
c) Manejo de Água da Chuva
Ou seja, a drenagem e o transporte da água da chuva são realizados por meio das
galerias pluviais, que transportam essa água até os mananciais, evitando, assim,
alagamentos nas áreas urbanas. Porém, há um problema muito grande nas cidades, que
atrapalha o manejo da água da chuva: a falta de manutenção e o acúmulo de lixo
dos bueiros. Além de entupir as galerias pluviais, impedindo que a água da chuva seja
transportada para os mananciais, esse lixo polui os rios, lagos e oceanos. Além disso,
ligações entre a rede de esgoto e a de drenagem podem causar contaminação dos
corpos d’água, enchentes, favorecer a transmissão de doenças infecciosas e causar
problemas de infraestrutura.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.2 Saneamento Básico
d) Coleta de Resíduos Sólidos
A ONU divulgou um estudo que aponta que o mundo gera mais de 2 bilhões de
toneladas de lixo por ano! Já imaginou o que aconteceria se esse material não fosse
recolhido e levado para um local específico? Assim, a coleta de resíduos sólidos tem um
papel importante na manutenção das cidades, pois recolhe o lixo das residências e
estabelecimentos comerciais, que pode ser levado para reciclagem, aterros sanitários e,
até mesmo, usado para produzir energia elétrica. Esse serviço é regulamentado pelo
município e pode ser realizado por empresas públicas ou privadas, que devem fazer a
disposição adequada dos resíduos e rejeitos. O veículo que faz esse serviço é projetado
especialmente para esse fim e, geralmente, faz o recolhimento em dias específicos em
cada bairro.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.3 Exploração e Produção de Petróleo e Gás Offshore
Espera-se um aumento da atividade de E&P nas bacias prolíficas de pré-sal do Brasil,
que detêm bilhões de barris de reservas recuperáveis ​de petróleo. Os campos do pré-sal
dispõem de grandes reservas e poços de alta produtividade, sem pares na
produção offshore mundial, o que faz da atratividade geológica do país única no globo.
No entanto, para viabilizar esse potencial, são necessários investimentos expressivos.
Em documento de 2017, a International Energy Agency projeta a possibilidade de o Brasil
estar produzindo cerca de 5,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2040,
respondendo por cerca de 50% da produção de petróleo offshore do mundo.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.3 Exploração e Produção de Petróleo e Gás Offshore
Para isso, seriam necessários investimentos no setor de P&G brasileiro na ordem de
US$ 1,02 trilhão até 2040, dos quais 87% em exploração e produção, 5% em refino e o
restante em transporte de óleo e gás. Se hoje o setor já é extremamente relevante para a
economia brasileira – sendo responsável por mais de 10% da formação bruta de capital
fixo (FBCF) do país –, essa nova dinâmica indica que o desempenho da economia do
país pode depender cada vez mais de seu desenvolvimento. A importância do setor de
P&G para o Brasil não se dá somente por suas reservas potenciais e sua capacidade de
gerar riqueza, mas também pelo expressivo poder de encadeamento e transbordamento
para diversos setores da economia.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.3 Exploração e Produção de Petróleo e Gás Offshore
Para entender, por exemplo, plenamente o potencial do pré-sal, deve-se levar em conta
tanto o impacto derivado do elevado volume de investimentos, e, consequentemente, da
demanda sobre demais atividades econômicas (como máquinas e equipamentos,
produtos de metal e siderurgia), quanto para o impacto decorrente da ampliação da oferta
de matéria-prima para atividades industriais dependentes do consumo de petróleo e gás
(mais diretamente, refino e petroquímica).
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.4 Refino de Petróleo
O refino é um segmento tão importante quanto o de exploração e produção (E&P),
também exigindo elevados investimentos. Seus ciclos de grandes investimentos têm uma
frequência bem menor do que os de E&P, mas há uma complementaridade entre eles,
pois o refino agrega valor à atividade de E&P. Produzir petróleo, pelo menos em uma
quantidade que atenda à necessidade do país , e ter um parque de refino que atenda à
demanda interna de derivados de petróleo são fatores que proporcionam economia de
divisas na balança comercial da nação e viabilizam sua segurança energética, ao garantir
o abastecimento contínuo de derivados de petróleo, insumos essenciais à vida
contemporânea. Refinarias próximas aos centros de consumo de derivados, tanto quanto
às regiões produtoras de petróleo, carregam um valor estratégico muito importante, pois
maximizam a apropriação do valor agregado, bem como reduzem os custos de logística,
não só para uma empresa, mas para o país.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.4 Refino de Petróleo
A implantação de mini refinarias de petróleo surge como alternativa para o aumento da
oferta interna de combustíveis no Brasil. Mini refinarias são projetos de mais rápida
implementação e de menor exposição a riscos, principalmente na etapa de execução.
São também projetos de custo menor. Por outro lado, as mini refinarias são mais
sensíveis a variações de condições de mercado e fatores relacionados a deseconomia de
escala na medida em que suas capacidades de processamento de petróleo são
reduzidas.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.5 Geração de Energia Solar Fotovoltaica
O Brasil é um dos países com o maior potencial de geração de energia solar
fotovoltaica.Enquanto o fator de capacidade média, que representa o índice de
produtividade das usinas fotovoltaicas no mundo é de cerca de 11,6%,no
Brasil números do Ministério de Minas e Energia (MME) já mostram que chegamos a
quase 18%. Até dezembro de 2018, o setor de energia solar no Brasil possuía 48.613
sistemas fotovoltaicos instalados que, junto às usinas solares, somavam 1,84 GW de
capacidade instalada. As previsões apontam que, em 2024, o Brasil terá cerca de 887 mil
sistemas de energia solar (On Grid) instalados por todo território brasileiro.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.5 Geração de Energia Solar Fotovoltaica
Do total matriz energética brasileira, 1,2% é produzido através sistemas solares fotovoltaicos. De acordo
com dados de 2019, o equivalente a 2,4 GW de potência instalada. O Brasil recebe uma insolação (número de
horas de brilho do Sol) superior a 3000 horas por ano, sendo que a região Nordeste é a região de maior
insolação do Brasil. É o país com a maior taxa de irradiação solar do mundo. A Resolução Normativa
687/15 oferece maiores incentivos para o mercado da geração distribuída : a) Estabelecimento das
modalidades de autoconsumo remoto e geração compartilhada, abrindo as portas para a geração em terrenos
afastados do local de consumo (mas ainda na área da mesma distribuidora) e para vizinhos que queiram
participar do sistema de compensação de energia;b)Possibilidade de compensação de créditos de energia entre
matrizes e filiais de grupos empresariais;c)Sistemas de geração distribuída condominiais (pessoas físicas e
jurídicas).
O potencial máximo permitido na geração distribuída para o fonte solar foi ampliado para 5 MW. Os créditos de
energia elétrica podem ser utilizados dentro do prazo de 60 meses.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.6 Geração de Energia Eólica
A energia eólica no Brasil] tem capacidade instalada atual de 15 GW distribuídos por
601 parques eólicos, o equivalente a 9,2% da potência energética instalada no país,
ocupando a 5ª posição no ranking mundial em 2019. Os principais produtores de energia
eólica no Brasil, em fevereiro de 2018, eram: Rio Grande do Norte, com 3.722 MW e 137
parques; Bahia, com 2.594 MW e 100 parques; Ceará, com 1.950 MW e 75 parques; Rio
Grande do Sul, com 1.831 MW e 80 parques; Piauí, com 1.443 MW e 52 parques;
; Pernambuco, com 781 MW e 34 parques; Santa Catarina, com 238 MW e 14 parques
; Maranhão, com 220 MW e 8 parques; e Paraíba, com 157 MW e 15 parques.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.6 Geração de Energia Eólica
Tem muito espaço para a energia eólica crescer ainda mais no Brasil . E isto porque a
energia eólica no Brasil é uma fonte extremamente competitiva pela qualidade dos ventos
que temos e ela casa muito bem com a matriz elétrica brasileira. A energia gerada a partir
da força dos ventos é a segunda principal fonte de energia do Brasil, atrás somente da
energia hidrelétrica.
5.Oportunidades para a Indústria Nacional
5.7 Pequenas Centrais Hidrelétricas- PCHs
Uma das fontes de energia que aguarda por mudanças é o das Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCHs) e as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) , empreendimentos de 0 até 5 megawatts
(MW) de potência no caso das PCHs e 5 até 30 MW (CGHs), e que os seus reservatórios devem
ter menos de 13 km2 de área. Ao todo, existem 436 PCHs operando no Brasil e 219 CGhs, sendo
que em termos de potência já instalada, as PCHs estão situadas em 3o lugar entre as fontes de
energia do país com 4.962 MW gerados. Porém, 493 empreendimentos, com 7.042 MW ~ 4.000
MW médios, aguardam licenciamento ambiental estadual para obtenção de autorização ou outorga
junto a ANEEL. Considerando aquelas em operação, em construção, em estudos e inventariadas,
totaliza-se algo em torno de 3.000 plantas, com um investimento da ordem de U$ 16,5 bilhões.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.7 Pequenas Centrais Hidrelétricas- PCHs
Além do potencial disponível e do tamanho do mercado, as PCHs apresentam vantagens como,
por exemplo, o impacto ambiental baixo e distribuído .ao contrário dos grandes empreendimentos,
onde há uma concentração de impactos ambientais, sobretudo o resultante da criação
de reservatórios. Além disso, a maioria das PCHs em construção, em análise ou em estudo está
situada em áreas com baixos índices de desenvolvimento humano (IDH), proporcionando
para estes municípios desenvolvimento, geração de emprego e renda.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.8 Energia Termelétrica
A inclusão das termelétricas na base do sistema elétrico brasileiro aumenta a segurança no
abastecimento. Atualmente, as termelétricas são acionadas em períodos de escassez de água nos
reservatórios das hidrelétricas, o que, além do aumento das tarifas para o consumidor, desestimula
investimentos no setor. O aproveitamento termoelétrico pode ser feito a partir da biomassa, gás
natural, carvão mineral e urânio. O potencial teórico de expansão das termelétricas a gás natural
no Brasil é estimado em até 27.000 MW, levando em conta prioritariamente a expansão de usinas
em ciclo combinado. Nesse sentido, um dos principais desafios ao aproveitamento dessa fonte é a
disponibilidade do gás natural e a que preço. Incertezas como a necessidade de expansão da
infraestrutura de transporte de gás vinculada à oferta do combustível, por sua vez condicionada a
uma demanda que pode ou não ser firme no horizonte de longo prazo, podem afetar a expansão
da geração termelétrica a gás natural e levar à necessidade de utilização de outros combustíveis,
como o óleo diesel e o carvão mineral, este exclusivamente na base, ou outras fontes de energia
menos favoráveis em termos econômicos ou ambientais.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.9 Química
Estima-se uma alta taxa de crescimento da indústria química no Brasil, principalmente pela
abertura do mercado de exportações. Para tal, as indústrias devem estar preparadas,
principalmente no sentido de:Aumentar a escala de produções;Otimizar os processos de venda;
Atrair mais investidores; Apostar em um controle de qualidade mais eficiente;Manter um processo
otimizado, através de um melhor controle e uma gestão mais integrada. O meio ambiente está
pedindo socorro, e a indústria química precisa estar preparada para enfrentar um novo desafio nos
próximos anos: a revolução das matérias-primas. É urgente a necessidade de criar meios e
materiais para que a produção deixe de lado os altos impactos à natureza, e para tal, surge o
conceito de química verde.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.9 Química
Em linhas gerais, pode-se dizer que ela espera a substituição das antigas matérias-primas por
materiais sustentáveis e renováveis. Também, será necessário diminuir os resíduos ambientais, já
que estes são amplamente nocivos à natureza e também à saúde humana. Para estar preparada
para esta nova tendência, a indústria química precisa apostar em:Uso de fontes renováveis;Busca
por produtos recicláveis;Criação de processos que aumentem a eficiência energética;Diminuição
do uso de substâncias tóxicas;Desenho de produtos seguros.
5. Oportunidades para a Indústria Nacional
5.10 Farmacêutica
Mesmo diante da instabilidade econômica do Brasil, a indústria farmacêutica se destacou e
continuou em constante ascensão no mercado econômico. Esse crescimento foi impulsionado pelo
aumento da expectativa de vida, maior preocupação com a saúde, avanços tecnológicos,
crescimento no mercado de genéricos, gestão competitiva das indústrias, lançamento de novos
produtos, avanço da biotecnologia, fusões e aquisições, entre outros fatores. Ao contrário de muito
setores no Brasil, a indústria farmacêutica vem apresentando um pujante crescimento nos últimos
dois anos. E mesmo apesar da instabilidade econômica no país, esse mercado é cada vez mais
impulsionado. Estimativas apontam que o mercado irá movimentar cerca de R$ 175 bilhões em
2023. Esse número colocaria o Brasil na quinta posição do ranking mundial da indústria
farmacêutica. Atualmente,ele é liderado pelos Estados Unidos.
6. Projetos Industriais
Atualmente as Indústrias necessitam de soluções confiáveis para problemas que podem afetar a
viabilidade de seus negócios. Desenvolver Projetos Industriais que possibilitam a melhora de
processos é um desafio que toda empresa de projetos deve assumir com seus clientes.
6. Projetos Industriais
O planejamento de um projeto industrial nasce da percepção de necessidades sociais,
tecnológicas, científicas e econômicas. O reconhecimento de uma ou mais dessas necessidades
leva a elaboração de um projeto que consiste em uma série estudos, e etapas a serem cumpridas,
analisadas e aprovadas. Diversos setores e órgãos administrativos que direta ou indiretamente se
envolverão no projeto deverão ser consultados e estimulados a participar.
6. Projetos Industriais
Algumas atividades devem ser realizadas antes de iniciar o projeto industrial propriamente dito.
Entre elas se incluem as seguintes :
a) Pesquisa de Mercado
Uma boa pesquisa de mercado antes de iniciar o projeto é de fundamental importância para
coletar dados e informações que orientarão as decisões a serem tomadas. È com esses dados
e informações que os responsáveis pela aprovação do projeto basearão suas decisões.
6. Projetos Industriais
b) Engenharia Econômica
É o estudo econômico do projeto através de um plano de Fluxo de Caixa, que representa o controle
e o registro da movimentação dos recursos financeiros (entradas e saídas de caixa) durante um
determinado período, assumindo um caráter de planejamento financeiro quando projetado para o
futuro. As seguintes questões devem ser respondidas com um mínimo de incertezas, ainda durante
a fase de planejamento, ou de anteprojeto: Quanto será investido em compras de materiais,
equipamentos, instalações, pessoal e serviços? Qual o desembolso / lucro / prejuízo esperado e
qual a reserva técnica para garantias? Qual o Ponto de Equilíbrio ? (PE é o volume de vendas
necessário para igualar o Lucro Bruto à soma das Despesas Fixas e Variáveis) Em quanto tempo
haverá retorno do capital? Qual a projeção do Fluxo de Caixa? Qual a estimativa de Capital de
Giro. Qual a estrutura de custo e a formação do preço de venda?
6. Projetos Industriais
c) Engenharia Ambiental
É necessário e primordial que o processo de licenciamentos e autorizações relacionados a
Legislação Ambientais, Resolução CONAMA nº 237/97 e anexos (ICMBio-IBAMA, EIAm RIMA, LP,
LI, LO, dentre outros) sejam iniciados o quanto antes possível devido à morosidade dos
questionamentos e aprovações dos órgãos governamentais.
6. Projetos Industriais
d) Assessoria Financeira
É a orientação quanto ao custo do capital aplicado ou tomado no mercado bem como quais taxas
de juros são praticadas . Também pode incluir assessoria na captação de recursos financeiros para
o projeto.
6. Projetos Industriais
e) Fluxo de Caixa
É o controle financeiro de entradas e saídas de recursos do caixa destinado exclusivamente para o
projeto industrial. Na grande maioria dos investimentos em projetos, seus recursos financeiros são
destinados apenas para seu custeio, tendo para isso um controle exclusivo e diversificado de
outros investimentos na empresa. O fluxo de caixa do projeto necessariamente tem que ser zerado
e justificado nas diversas fases de controle contábil e auditorias.
7. O Papel da Engenharia
Engenharia é a aplicação do conhecimento científico, econômico, social e prático, com o intuito de
inventar, desenhar, construir, manter e melhorar estruturas,máquinas,aparelhos,sistemas,materiais
e processos.É também a profissão em que se adquire e se aplicam os conhecimentos
matemáticos e técnicos na criação, aperfeiçoamento e implementação de utilidades que realizem
uma função ou objetivo. Nos processos de criação, aperfeiçoamento e complementação, a
engenharia conjuga os vários conhecimentos especializados no sentido de viabilizar as utilidades,
tendo em conta a sociedade, a técnica, a economia e o meio ambiente. A Engenharia é uma área
bastante abrangente que engloba uma série de ramos mais especializados, cada qual com uma
ênfase mais específica em determinados campos de aplicação e em determinados tipos
de tecnologia.
7. O Papel da Engenharia
A Engenharia, que é ciência, técnica e, até, arte, é a propulsora do Desenvolvimento. O
Profissional que exerce legalmente a Engenharia é o Engenheiro. Os Engenheiros atuam na
elaboração de Estudos, Planos, Projetos, Construção e Produção, Gerenciamento, Gestão,
Operação, Manutenção, ou seja, em todas as fases e em todos os ciclos de produção. Pode-se
dizer que “sem os Engenheiros não se faz Desenvolvimento”.
7. O Papel da Engenharia
Os Engenheiros projetam pontes, equipamentos médicos, assim como desenvolvem processos
para o processamento de dejetos tóxicos e sistemas para o transporte de massas e outros. Em
outras palavras, a Engenharia é o processo de produzir um produto técnico ou sistema, que seja
adequado para resolver uma questão especifica. Outra definição interessante da Engenharia pode
ser: A Engenharia é a aplicação das matemáticas e das ciências, para criar algum elemento
de valor, a partir dos recursos naturais.
8. Engenharia de Projetos Industriais
O campo de Engenharia de Projetos Industriais é um ramo que faz a utilização frequente de
conhecimentos tecnológicos e científicos. A Engenharia de Projetos Industriais ainda envolve áreas
voltadas para o campo civil, elétrico , mecânico, e outros de maneira a buscar novos
conhecimentos a respeito dessas áreas e aperfeiçoar os conhecimentos já existentes. É de suma
importância que a Engenharia de Projetos Industriais, ao executar essa atividade, proporcione a
segurança ideal, além de prover custos que estejam de acordo com essas qualidades e
características apresentadas. A Engenharia, tratando-se de forma especial, possui também a
finalidade de elaborar e gerenciar Projetos Industriais, sendo uma das áreas que se destaca de
maneira frequente. A mão de obra nessas áreas necessita de uma capacitação ideal e qualificada,
de acordo com as especialidades que abrangem o campo da Engenharia.
1.8 Engenharia de Projetos Industriais
A Engenharia, tratando-se de forma especial, possui também a finalidade de elaborar e gerenciar
Projetos Industriais, sendo uma das áreas que se destaca de maneira frequente. A mão de obra
nessas áreas necessita de uma capacitação ideal e qualificada, de acordo com as especialidades
que abrangem o campo da Engenharia. A Engenharia de Projetos Industriais envolve variadas
áreas, como as áreas de projetos com especialidades civis, como concreto, estruturas metálicas, e
arquitetura e também as especialidades mecânica e tubulação, além do campo elétrico e da
instrumentação e automação industrial.
8. Engenharia de Projetos Industriais
A Engenharia de Projetos Industriais envolve muitas vezes a mecânica, de modo a realizar projetos
mecânicos como: Esteiras que realizam transporte;Dispositivos e máquinas especiais;
Aperfeiçoamento de máquinas e equipamentos;Tubulação;Instrumentação com utilidades;
Dispositivos que possuem usinagem; Ar condicionado e equipamentos para ventilação.
8. Engenharia de Projetos Industriais
A Engenharia de Projetos Industriais dispõe do uso de processos sofisticados em sua
execução. No momento de desenvolvimento de serviços de Engenharia de Projetos
Industriais, é preciso que o trabalho seja realizado de maneira multidisciplinar, através do
apoio de uma equipe de profissionais com o devido conhecimento.
9. Por que se Capacitar em Engenharia de Projetos Industriais
Como vimos a indústria vai ter papel central na recuperação econômica do Brasil. Isto vai
ocorrer com investimentos em novos empreendimentos industriais ou em ampliação dos
existentes, o que já está acontecendo conforme foi apresentado anteriormente. Em
ambos os casos é fundamental portanto a presença da Engenharia de Projetos
Industriais. Assim sendo os Engenheiros que tiverem capacitados em Engenharia de
Projetos Industriais terão melhores oportunidades profissionais.
9. Por que se Capacitar em Engenharia de Projetos Industriais
A elaboração de um projeto industrial é uma tarefa que requer conhecimento
interdisciplinar e multidisciplinar, através do esforço combinado e coordenado de
especialistas de várias áreas de atuação, criando sinergia e conhecimento para a
compatibilização destes projetos.
9. Por que se Capacitar em Engenharia de Projetos Industriais
Portanto, para isto, é muito importante os Engenheiros e Arquitetos buscarem uma
Especialização em Engenharia de Projetos Industriais. Esta Especialização tem como
objetivo capacitar profissionais oriundos de áreas específicas da Engenharia e
Arquitetura com a visão global de projetos industriais envolvendo as especialidades de
Civil (Concreto, Estruturas Metálicas e Arquitetura), Elétrica , Instrumentação e
Automação Industrial , Mecânica (Máquinas e Equipamentos Mecânicos) , Tubulações
Industriais e Química (Processo). Aperfeiçoando, assim, conhecimentos voltados à
capacidade de trabalho e intelectual de forças-tarefa criadas para desenvolver projetos
de Engenharia alinhados às oportunidades atuais e futuras nos principais setores
industriais.
10. Oportunidades de Trabalho para Capacitados em Engenharia de Projetos
Industriais

Com a capacitação em Engenharia de Projetos Industriais os profissionais estarão mais


preparados para o entendimento dos fundamentos técnicos e da gestão da engenharia
de projetos industriais, principalmente com uma visão da empresa projetista ou do setor
de uma Companhia responsável pelos projetos de engenharia.

Oportunidades de Trabalho :

- Diretor de Projetos;
- Consultor ;
- Gerente de Projetos de Empreendimentos Industriais;
- Coordenador de Projetos;
- Job Leader de Disciplinas de Engenharia de Projetos Industriais : Civil, Mecânica,
Tubulação, Eletricidade,Processo,Instrumentação/Automação Industrial,Utilidades etc.
- Membro de equipe de Disciplinas de Engenharia de Projetos Industriais : Civil,
Mecânica, Tubulação, Eletricidade,Processo,Instrumentação/Automação Industrial,
Utilidades etc;
- Outras.
11. Onde se Capacitar em Engenharia de Projetos Industriais
Onde Engenheiros, Arquitetos e outros Profissionais correlatos podem encontrar um
Curso de Pós Graduação ( Especialização) em Engenharia de Projetos Industriais ?
O Instituto de Pesquisa, Educação e Tecnologia - IPETEC da Universidade Católica de
Petrópolis – UCP oferece um Curso de Especialização EAD em Engenharia de Projetos
Industriais.
IPETEC – Instituto de Pesquisa, Educação e Tecnologia
Rua Buenos Aires, nº90, 3º andar – Centro - Rio de Janeiro - RJ
Tel: (21) 3553-4112 / (21) 3553-4113

Minicurso: A ENGENHARIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS


Profº Oscar Felizzola Souza
E-mail: felizzola1214@gmail.com
Tel. (21) 98016 5222

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