Professional Documents
Culture Documents
Notas de Aula de EMAQ
Notas de Aula de EMAQ
Toti
Elementos de Máquinas
Fevereiro de 2011
Notas de Aula Prof. Toti
Objetivo
Introdução
1 – Elementos de uniões
- Parafusos
As principais vantagens dos parafusos são o baixo custo e a facilidade de
montagem e desmontagem. É formado por um corpo cilíndrico roscado e por
uma cabeça que pode ser hexagonal, sextavada, quadrada ou redonda. Em
geral, os parafusos são fabricados em aço de baixo e médio teor de carbono,
entretanto, dependendo da aplicação utilizam-se os aços (de alta resistência
à tração, aço-liga, inoxidável), latão dentre outros. Em alguns casos, os
parafusos são protegidos contra a corrosão por meio de galvanização ou
cromagem. O processo de sua fabricação pode ser por usinagem ou
forjamento. A figura 01 mostra o desenho (modelo 3D) do parafuso com cabeça
sextavada.
- GEOMETRIIA DE ROSCAS
A figura 4 mostra o perfil básico para a maior parte das roscas comuns.
-Triangular métrica M
- Whitworth W
- Whitworth Gás WG
- Unificada grossa UNC
- Unificada fina UNF
- Unificada extra-fina UNEF
Exemplo :
Tabela 3 – Dimensões principais do parafuso sextavado com rosca próxima a cabeça – DIN 933.
S 7 8 10 13 17 19 22 24 30
E - - - - - - - - -
(2.d)
L
8 35,50 59,25
120 1.063,25
Notas de Aula Prof. Toti
- Porcas
São utilizadas para dar aperto nas uniões de peças ou, em alguns casos,
para auxiliar na regulagem. A figura 6 mostra vários tipos de porcas sextavadas
e a tabela 4 mostra as principais dimensões da porca sextavada comum.
PASSO m S e (2.d1)
-
M2,5 MA-0,45 2,0 5,0
M3 MA-0,50 2,4 5,5 -
M6 MA-1,00 5,0 10 -
M8 MA-1,25 6,5 13 -
M12 MA-1,75 10 19
M14 MA-2,00 12 21
Notas de Aula Prof. Toti
- Arruelas
Ø d1 d2 S
M3 3,2 7 0.5
M4 4,3 9 0.8
M5 5,3 10 1,0
M6 6,4 12 1,6
M8 8,4 16 1,6
M10 10,5 20 2,0
M12 13 24 2,5
M14 15 28 2,5
M16 17 30 3,0
M20 21 37 3,0
M24 25 44 4,0
M30 31 56 4,0
Notas de Aula Prof. Toti
Ch. 02
L
F comp.
L de aperto
F ap.
(a) (b)
Força
F ap.
Deformação
Ultimate
Crest tensile Yield Proof
diameter, dc , strength, Sut, strength, S y, strength, Sp ,
Metric grade mm MPa MPa MPa
4.6 M 5-M 36 400 240 225
4.8 M 1.6-M 16 420 340a 310
5.8 M 5-M 24 520 415a 380
8.8 M 17-M 36 830 660 600
9.8 M 1.6-M 16 900 720a 650
10.9 M 6-M 36 1040 940 830
12.9 M 1.6-M 36 1220 1100 970
aYield strength approximate and not included in standard.
FAP = Sp . At
-Rebite
τ= Força
Área
Notas de Aula Prof. Toti
F/2
F
F/2
-Soldagem
F/2 F
F/2
Onde:
Notas de Aula Prof. Toti
A = h. L. cos45° = h . L . 0,707
L (comprimento da solda)
x = F/A = F / h . L . 0,707
= x = F/ h . L . 0,707
= F / 0.707 . h. L (considerando 01 filete)
h
F F
Onde: = F / h . L
(a)
(b)
Figura 19 – Interior da Estação da Luz na cidade de São Paulo (a). Detalhe da
estrutura em aço rebitada (b).
Notas de Aula Prof. Toti
Força ≤ σadm
(L . h ) – (N . h . df)
F F
h*
- Eixos-árvores
Mt = 716200 . (N / n) [kgf.mm]
Ou
Mt = 7026 . (N / n) [N.m]
Onde;
N: potência transmitida [cv]
n: rotação [rpm]
Notas de Aula Prof. Toti
Um eixo pode ter sua seção constante ao longo do seu comprimento (L),
ou pode apresentar duas ou mais seções diferentes ao longo do seu
comprimento (L), ao qual, denominasse eixo escalonado. A figura 23 mostra
um eixo de seção constante e um eixo com seções diferentes (escalonado).
(a)
(b)
(a)
(b)
- L = comprimento *;
- b = largura da chaveta;
- h = altura da chaveta;
- t1 = ranhura no eixo;
- t2 = ranhura no cubo;
Por esmagamento,
Por cisalhamento,
Figura 33 – Redutor de Velocidades de eixo com rosca sem fim e coroa – eixos
concorrentes. (fonte: Guia de Produto Transmotécnica).
Relação de Transmissão
Onde:
De = diâmetro externo
Di = diâmetro interno
Dp = diâmetro primitivo
da = diâmetro do alívio
dc = diâmetro do cubo
de = diâmetro do eixo
a = espessura da alma
p = passo
Notas de Aula Prof. Toti
v = vão do dente
e = espessura do dente
ha = altura da cabeça (adendo)
hd = altura do pé (dedendo)
L = largura do dentado
Lc = largura do cubo
da = de – 2(2,25m + a)
dc = 1,6de + 2t2
10 11 12 13 14 15 16 18
20 22 24 27 30 33 36 39
42 45 50 55 60 65 70 75
Cálculo do Módulo
5 . Mt . q
m= σadm . Z . B
Onde;
Mt: Momento torçor [kgf . mm]
q: Fator de correção de engrenamento
σadm: Tensão admissível do material da engrenagem [kgf/mm²]
Z: Número de dentes da engrenagem
B: Largura da engrenagem [mm]
q
Notas de Aula Prof. Toti
Obs: não consideramos neste estudo o modo de falha de engrenagem por fadiga de contato
(“pitting”).
* este nome é mantido em inglês na literatura por tratar-se de medida inglesa, refere-se à variável
determinante de dentes por polegada do diâmetro primitivo. Corresponde ao módulo do sistema
métrico.
demasiadamente baixo.
Solução: Depende das respectivas causas (tratamento térmico
defeituoso, fissuras da têmpera, fissuras da retifica ou defeitos do
material).
Engrenagem à Evolvente
satisfeitas;
Com a mesma ferramenta podem também ser fabricados
engrenamentos com perfil deslocado;
A direção da força normal ao dente permanece constante. [04]
Equações:
Ponto G;
G = (Dex – Dp) / 4
Notas de Aula Prof. Toti
Onde;
Dex: Diâmetro externo da engrenagem [mm]
Dp: Diâmetro primitivo da engrenagem [mm]
Ponto C;
C = [(0,5 x Dp) + G] / 2
Ponto E;
Ponto B;
B = [(0,5 x Dp) – E] / 2
Passo T;
T=mxπ
Onde;
m: módulo da ferramenta [mm]
Dp = m x Z
De = m x (Z + 2)
Di = m x (Z – 2,33)
Exercício proposto
Diâmetro externo = 88 mm
Diâmetro primitivo = 84 mm
Diâmetro interno = 79,34 mm
Módulo = 2 mm
Z = 42 dentes
Notas de Aula Prof. Toti
Polias
3) Cálculo do L da correia