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CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEMMARIA JOÃO

MOURÃO NOGUEIRA

ESTUDO DE UMA PESSOA INTERNADA

Coimbra,2021

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CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

MARIA JOÃO MOURÃO NOGUEIRA

ESTUDO DE UMA PESSOA INTERNADA

Este trabalho foi realizado no âmbito do 3º


bloco de Ensino Clínico de Fundamentos
de Enfermagem a decorrer no Hospital
CUF sob a coordenação das Professoras
Ana Filipa Minau e Catarina Alexandra
Oliveira e orientação da Professora
Manuela Frederico Ferreira.

Coimbra,2021
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ABREVIATURAS E SIGLAS

cmp – Ciclos por minuto

ESEnfC- Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

Bpm- batimento por minuto

mg/dl- Miligramas por decilitro


mmHg- Milímetros de mercúrio
NHF- Necessidade Humana Fundamental
PE- Processo de Enfermagem
PTA- Prótese Total da Anca

SpO2 - Saturação periférica de oxigénio

Sr.- Senhor
TA- Tensão Arterial
V.H . -Virgínia Henderson

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................11
1-ENQUADRAMENTO TEÓRICO...........................................................................13
1.1. PROCESSO DE ENFERMAGEM..........................................................................13
1.2. MODELO CONCEPTUAL DE VIRGÍNIA HENDERSON...................................14
2-AVALIAÇÃO DA PESSOA.....................................................................................14
2.1. AVALIAÇÃO DE SAÚDE ....................................................................................15
2.1.1. Identificação do utente.......................................................................................15
2.1.2. Avaliação do estado de Saúde Atual.................................................................15
2.1.3. Antecedentes de Saúde Pessoais e Familiares..................................................16
2.2. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES HUMANAS
FUNDAMENTAIS SEGUNDO O MODELO CONCEPTUAL DE VIRGÍNIA
HENDERSON.................................................................................................................16
2.2.1. Necessidade humana fundamental de respirar.................................................16
2.2.2 Necessidade humana fundamental de beber e comer ......................................17
2.2.3. Necessidade humana fundamental de eliminar................................................18
2.2.4. Necessidade humana fundamental de movimentar-se e manter uma postura
adequada........................................................................................................................18
2.2.5. Necessidade humana fundamental de dormir e repousar...............................20
2.2.6. Necessidade humana fundamental de se vestir e despir..................................20
2.2.7. Necessidade humana fundamental de manter a temperatura corporal ........21
2.2.8. Necessidade humana fundamental de estar limpo e proteger os
tegumentos......................................................................................................................21
2.2.9. Necessidade humana fundamental de evitar perigos.......................................22
2.2.10. Necessidade humana fundamental de comunicar..........................................22
2.2.11. Necessidade humana fundamental de agir segundo crenças e valores.........22
2.2.12. Necessidade humana fundamental de ocupar-se com vista a realizar-se.....23
2.2.13. Necessidade humana fundamental de recrear-se e divertir-se......................23
2.2.14. Necessidade humana fundamental de aprender.............................................23
3- PLANO DE CUIDADOS .........................................................................................24

CONCLUSÃO................................................................................................................28
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................30

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ANEXOS

ANEXO I- Artigo 105.º do Código Deontológico do Enfermeiro

ANEXO II- Artigo 106.º do Código Deontológico do Enfermeiro

ANEXO III- Artigo 107.ºdo Código Deontológico do Enfermeiro

ANEXO IV- Tabela com valores de referência de FR por idade

ANEXO V- Tabela com valores de referência de FC por idade

ANEXO VI- Tabela com Valores de Referência para a Ingestão de Água Proveniente
de Bebidas (Litro/ dia)

ANEXO VII – Tabela com valores de referência da TA por idade

ANEXO VIII- Escala de Council

ANEXO IX- Escala de Morse (Avaliação do Risco de Queda)

ANEXO X- Valores de referência da TºC

ANEXO XI- Escalas Numérica Linear da Dor

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APÊNDICES

APÊNDICE I – Guião para a colheita de dados para o estudo da pessoa internada

APÊNDICE II- Tabela de terapêutica da medicação no internamento

APÊNCIDE III- Tabela de terapêutica da medicação no domicílio

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INTRODUÇÃO

No âmbito do 3º Bloco de Ensino Clínico de Fundamentos de Enfermagem no contexto


Hospitalar do 4º semestre, do Curso de Licenciatura em Enfermagem, na Escola Superior
de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), a decorrer no Hospital CUF, sob orientação das
docentes Maria Manuela Frederico Ferreira, Ana Filipa Minau e Catarina Alexandra
Oliveira , foi-nos solicitada a realização de um “Estudo de uma Pessoa Internada”.

Com a realização deste estudo, proponho-me a superar desafios e a alcançar objetivos


pessoais tais como a melhoria das minhas competências comunicacionais nomeadamente
a comunicação intencional e de entrevista, desenvolvendo em simultâneo a aptidão de
análise, seleção e sistematização de forma metódica e precisa. Com estas ferramentas
pretendo desenvolver uma maior e melhor capacidade de colheita de dados tendo em
consideração o processamento e a organização da informação com base no Processo de
Enfermagem (PE), de forma a ser capaz de olhar para a pessoa como um todo, e identificar
diagnósticos e elaborar intervenções de modo a criar um Projeto de Intervenções de
Enfermagem. A seleção da pessoa em estudo ficou ao critério do estudante, foram
atribuídos utentes os mais cooperativos possível, para que fosse possível desenvolver a
capacidade de comunicaçãoe a entrevistar de modo a realizar uma colheita de dados. A
pessoa escolhida vai ao encontro dos critérios exigidos, sendo uma pessoa colaborante,
comunicativa e com predisposição para fornecer informações de modo a realizar o
presente estudo, tendo desenvolvido e estabelecido uma relação de empatia e confiança
com a mesma.
Após esta etapa, foi necessária a solicitação do consentimento informado, no qual foram
explicados os objetivos e finalidades da recolha de dados e assegurada a
confidencialidade dos dados fornecidos, tendo sido reservado o direito de não resposta
e de escolha acerca de que dados poderiam ser partilhados. O Senhor (Sr.) J.M. será
identificado deste modo, mantendo assim o anonimato do mesmo. O utente foi,
inicialmente, informado do objetivo das questões, dando o seu consentimento informado
oralmente, respeitando assim o expostono Código Deontológico do Enfermeiro, Artigo
105º - Do dever de informação, Artigo 106º - Do dever de sigilo e Artigo 107º - Do
respeito pela intimidade. (ANEXO I, II,II)

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O presente estudo foi elaborado através de diversos métodos sendo que recorri à
observação direta do indivíduo, a uma entrevista informal que teve por base o guião
de colheita de dados (APÊNDICE I), a pesquisas bibliográficas em livros e em sites
fidedignos, o Guia Orientador do Ensino Clínico de Fundamentos de Enfermagem e o
Guia de Elaboração de Trabalhos Escritos, ambos disponibilizados pela ESEnfC.
Este trabalho consta de uma introdução, seguida de um desenvolvimento que se
encontra dividido por 4 capítulos, posteriormente uma conclusão e bibliografia. O
primeiro capítulo corresponde ao Enquadramento Teórico, este aborda o Processo de
Enfermageme e o Modelo Conceptual de Virgínia Henderson. No segundo capítulo é
feita uma apresentação da pessoa escolhida, a sua história de saúde, os antecedentes
de saúde pessoais e familiares, os fatores socioeconómicos. No terceiro capítulo são
abordadas ascatorze Necessidades Humanas Fundamentais (NHF), seguindo o Modelo
Concetual de Virgínia Henderson, para efetuar uma avaliação completa da pessoa
escolhida identificando dados ou indicadores que contribuem para a realização de
diagnósticos; comportamentos a manter e fatores de risco/vulnerabilidades e
alterações presentes. O quarto e último capítulo encontra-se o Plano de Cuidados onde
se formularam diagnósticos e se elaboraram intervenções que contribuem para uma
melhoria do estado de saúde da pessoa em estudo. O trabalho é finalizado por uma
breve conclusão seguida dos elementos pós-textuais, Bibliografia e Apêndices que
constituem material utilizado para uma avaliação completa da pessoa.

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1. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
É pertinente fazer uma breve abordagem ao Processo Enfermagem e o Modelo
Conceptual de Virgínia Henderson visto que foram a base deste estudo.

1.1 PROCESSO DE ENFERMAGEM


O Processo de Enfermagem (P.E.) é um sistema lógico, científico e intelectual de modo
a ser usado de forma metódica. O P.E. é utilizado para planificar, de forma personalizada
e dinâmica, os cuidados de Enfermagem que permitem manter o estado de bem-estar e
independência na pessoa (Phaneuf, 2001). A maioria dos autores considera que o processo
de enfermagem é constituído por 5 etapas: a colheita de dados, os diagnósticos,o
planeamento de cuidados, a implementação de cuidados e avaliação (Potter & Perry).
Estas encontram-se interrelacionadas, possibilitando a organização do cuidar de modo
sistemático (Doenges & Moorhouse, 2010).
A primeira etapa do P.E. é a colheita de dados, esta é uma fase primordial pois é por meio
da colheita de dados que se estabelece a relação de empatia entre enfermeiro/ doente.
Através da análise de dados, o enfermeiro consegue colocar em prática toda a sua
capacidade de observar e mensurar as necessidades específicas do paciente (Nóbrega &
Silva, 2008). Potter e Perry (2002) referem que esta etapa dá ao profissional uma base de
dados sobre o paciente, sendo estas a sua história e antecedentes de saúde,o seu estado de
bem-estar, práticas de saúde e a condição atual do doente.A segunda etapa, o diagnóstico,
segundo Carvalho e Garcia (2002), ajuda o profissional coordenar os dados recolhidos,
sendo necessário que ele tenha em mente o processo de julgamento clínico e aumente a
sua habilidade no raciocínio do diagnóstico, uma vez que este é a base para determinar as
intervenções de enfermagem, com as quais se pretende alcançar os resultados
estabelecidos. A terceira etapa, o planeamento de cuidados é a determinação do curso
de ação, da tomada de decisões com base em objetivos e das estimativas submetidas à
análise(Horta, 1971).A quarta etapa é a implementação dos cuidados, pode ser entendida
comoo plano de cuidados estabelecido pelo enfermeiro em conjunto com o doente e
outros profissionais. É a etapa em que a equipa pode continuar o plano anteriormente
estabelecido, validar conceitos, modificar prioridades ou o próprio plano e individualizar
os cuidados (Nóbrega & Silva, 2008).A avaliação é a última etapa, sendo esta sistemática
e planeada. Pretende comparar o estado de saúde do doente com os fins e os objetivos
anteriormente definidos. A avaliação precisa de ser vista como um momento de reflexão

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sobre a qualidade dos cuidados (Nóbrega & Silva, 2008). Neste estudo o PE foi aplicado,
o que depreendeu o aprimoramento das “capacidades de observação, de intuição, de
raciocínio indutivo e dedutivo, de tomada de decisões e auto-afirmação numa perspetiva
de responsabilidade e de autonomia” (Phaneuf, 2001, p.108).

1.2. MODELO CONCEPTUAL DE VIRGÍNIA HENDERSON

Virgínia Henderson (V.H.) retrata o papel do enfermeiro com um substituto, suplemento


e complemento, com o objetivo de ajudar a pessoa a ser o mais independente possível
(Matos, 2012). A definição de enfermagem de acordo com V.H. argumenta que “ a única
função do enfermeiro era assistir o indivíduo, doente ou são, na realização das atividades
que contribuíam para a saúde ou a recuperação que a pessoa realizaria sem auxílio se
tivesse a força, a vontade e o conhecimento necessário”. (Henderson, 1966). V.H. define
independência como a “obtenção de um nível aceitável de satisfação das necessidades da
pessoa, que adota, em função do seu estado, comportamentos apropriados ou que realiza
ela própria, sem ajuda de outrem” e dependência como a “ incapacidade de adotar
comportamentos apropriados ou de realizar ela própria, sem ajuda, as ações que lhe
permitirão atingir um nível aceitável de satisfação das suas necessidades” (Henderson,
1996).
As atividades de enfermagem foram divididas em catorze elemento, com base nas
necessidades humanas, de forma a individualizar cuidados, uma vez que a importância de
cada necessidade varia de pessoa para pessoa. Este modelo também veio possibilitar a
implementação de cuidados de enfermagem eficazes proporcionando uma linha
orientadora para a prestação de cuidados, sem essencial na identificação das necessidades
humanas fundamentais potencialmente afetadas, e da importância de cada uma delas para
cada doente (Ahtisham & Jacoline, 2015). De modo a obter uma avaliação completa da
pessoa, na atualidade, o Modelo Conceptual de Virgínia Henderson continua a ser o
modelo usado na prática de enfermagem.

2. AVALIAÇÃO DA PESSOA

A primeira etapa do Processo de Enfermagem é a Avaliação Inicial da pessoa, em que é


realizada uma colheita de dados para que seja possível reunir dados de modo a fazer uma
avaliação sobre a condição atual do utente. Esta primeira etapa é um passo crítico do PE
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porque mais tarde, orienta todo o processo da resolução de problemas (Phaneuf, 2001).
Através da observação intencional e da entrevista da pessoa alvo do estudo, durante os
dias 22 e 24 de junho de 2021, foi possível recolher a informação necessária para a
realização deste estudo. A colheita de dados deve ser objetiva permitindo uma
planificação dos cuidados, projetada para a pessoa em estudo, posto isto é necessário
salientar que a colheita da utente em questão apresenta lacunas devido aos períodos
esporádicos de confusão e à ausência de contacto com familiares devido às restrições
perante a atual pandemia de COVID-19.

2.1 AVALIAÇÃO DE SÁUDE

2.1.1 Identificação do utente

A pessoa sob a qual irá incidir esta colheita de dados é o Sr. J.M., do sexo masculino, tem
70 anos, nasceu a 23-11-1950 e é de raça caucasiana. O utente sendo natural de Oliveira
do Hospital, tem nacionalidade portuguesa. O utente é divorciado e atualmente vive com
uma parceira e tem 3 filhos, duas filhas e um filho, sendo o seu filho o contacto de
referência.

2.1.2 Avaliação do estado de saúde atual

O Sr. J.M. foi admitido no Hospital CUF no dia 22 de Junho de 2021 sendo o modo de
admissão internamento programado para a realização de uma artoplastia total da anca
esquerda. Após a alta o Sr. J.M. tem como destino a sua residência sendo esta, um
apartamento no Rés do Chão em Oliveira do Hospital. O Sr. J.M. deambula com o auxilio
de canadianas. O utente tem como referência o centro de saúde de Oliveira do Hospital,
a distância do domicilio ao centro de Saúde são cerca de 2 Quilómetros e o utente refere
que se desloca de carro ou caso seja necessário tem o acompanhamento do filho. O Sr.
J.M. tem acesso a saneamento básico, água potável, eletricidade e gás, não usufruindo de
internet. Atualmente a fonte de rendimento do utente é a reforma e subsidio de
complemento de mobilidade reduzida. O Sr. J.M. também referiu ter apoio social do lar
de Oliveira do Hospital para entrega de refeições ao domicílio. O tratamento
farmacológico a ser cumprido no internamento consiste em Metamizol (2g/5ml),
Pantoprazol (40 mg), Paracetamol (1000mg), Ondansetrom (8mg/ 4ml), Cefazolina
(1000mg) e Enoxaparina (40mg/0.4ml). A posologia, via de administração e o grupo

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farmacológico que dizem respeito à medicação anterior encontram-se numa tabela
(APÊNDICE II).O Sr. J.M. afirma ter o boletim de vacinas atualizado e não apresentar
alergias a nenhum medicamento ou alimento. Para controlo das suas patologias, o mesmo
refere que cumpre toda a prescrição terapêutica no domicílio. A medicação habitual no
domicílio encontra-se numa tabela (APÊNDICE III).

2.1.3 Antecedentes de saúde pessoais e familiares

O Sr. J.M., no que diz respeito aos seus antecedentes de saúde pessoais, apresenta
hipertensão arterial (HTA) e arritmia. Ao longo da sua vida, O Sr. J.M. refere ter sido
submetido a uma cirurgia para varizes há 20 anos, uma cirurgia de oftalmologia há 12
anos e um cateterismo há 2 anos. No acompanhamento ao utente, durante o período de
internamento, este refere ter duas filhas, um filho e uma neta, refere serem saudáveis. No
que concerne aos seus pais, refere apenas que ambos já faleceram e que a mãe também
tinha antecedentes de HTA.

2.2. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES HUMANAS


FUNDAMENTAIS SEGUNDO O MODELO CONCEPTUAL DE VIRGÍNIA
HENDERSON

2.2.1 NHF de respirar

O Sr. J.M. tem um nariz centrado, sem deformidades, sem a presença de desvio do septo
nasal ou adejo nasal e as suas narinas são simétricas e permeáveis bilateralmente. As
mucosas nasais, por sua vez, encontram-se húmidas e rosadas. O tórax apresenta pele
íntegra, com coloração semelhante ao restante do corpo, é simétrico e não apresenta
qualquer tipo de lesão. Os leitos ungueais apresentam- se rosados, com extremidades
translúcidas e com um preenchimento capilar de 2 a 3 segundos. Apresenta um reflexo de
tosse presente e eficaz, com ausência de expetoração. O utente em questão apresentou,
aquando da colheita de dados, uma frequência respiratória (FR) de 17 ciclos por minuto
em repouso, sendo possível afirmar que se encontrava eupneico (ANEXO IV). A sua
respiração é predominantemente diafragmática, superficial, com um ritmo regular e com
a ausência de ruídos respiratórios adventícios, sem o recurso à utilização de estetoscópio.
Quanto à simetria, verificou-se que a expansibilidade torácica se mantinha bilateralmente.
Apresentou, também, uma saturação periférica de oxigénio (SpO2) a 98% em ar

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ambiente. Após a avaliação do pulso radial posso concluir que este apresenta uma
frequência cardíaca de 66 batimentos por minuto (bpm), sendo arrítmico, cheio, simétrico
e profundo considerando-se assim normocárdico, segundo os valores de referência
(ANEXO V). O Sr. J.M. não apresenta hábitos tabágicos, sendo este um comportamento
a elogiar e a manter, nem possui qualquer alergia do trato respiratório, nem patologias
respiratórias .O utente refere cansaço e falta de ar após a realização de algumas atividades
diárias. Os idosos apresentam um decréscimo no pico do fluxo expiratório, ao longo da
sua vida, como é o caso da pessoa em estudo. A capacidade pulmonar total diminui ao
longo da vida, havendo declínios da capacidade vital (Mayor & Mayor, 2004). A dispneia
de esforço presente encontra-se expectável na decorrência do envelhecimento, contudo
há a necessidade de intervir no controlo do esforço realizado durante as suas atividades,
de maneira a melhorar a função respiratória.

2.2.2 NHF de beber e comer

A mucosa oral deste senhor encontra-se íntegra, rosada, húmida e limpa e os seus lábios
são simétricos e apresentam uma tonalidade rosada. O utente possui uma dentição
incompleta, não apresentando nenhuma prótese dentária. O abdómen é simétrico, sem
cicatrizes, com coloração semelhante ao restante do corpo e com o umbigo centrado e
limpo. Realiza a sua alimentação por via oral e apresenta coordenação motora para
conduzir os alimentos até a boca. No entanto, a sua mastigação encontra-se comprometida
devido à sua dentição incompleta, sendo esta uma vulnerabilidade.

Referente à avaliação estato-ponderal do utente este refere apresentar um peso de 90kg e


uma altura de 1,65 metros, sendo que, calculando o Índice de Massa Corporal obteve se
um valor de 33.1Kg/m2, encontrando se assim em obesidade de grau I. O Sr. J.M.
encontra-se motivado para a perda de peso.

No internamento, o Sr. J.M. realiza quatro refeições de dieta geral designadamente,


pequeno almoço às 8: 00 h, almoço às 13:00h, lanche às 16:30h e jantar às 19:30h, sendo
que consome toda a comida fornecida pelo Hospital CUF. Apresenta restrições
alimentares por ter como antecedente pessoal HTA, sendo este um fator de risco pois um
fator de risco é “qualquer situação, hábito, condição social ou ambiental, condição
fisiológica ou intelectual, condição espiritual ou outra variável que aumente a
vulnerabilidade de um individuo (...) a uma doença ou acidente” (Potter et al., 2013, p.76).

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No domicilio o utente referiu que realiza 4 refeições diárias, e as mesmas são
confecionadas pela sua parceira e na ausência da mesma, o Sr. J.M. recorre ao apoio do
lar que realiza entrega ao domicílio. O utente realiza uma alimentação com frutas,
hortícolas (nomeadamente em sopas) e lacticínios e que faz um consumo moderado de
sal e de hidratos de carbono de absorção rápida ou lenta devido ao seu antecedente de
HTA, sendo este um hábito a manter e elogiar. O Sr. J.M. refere não haver alterações do
apetite ou peso. Não apresenta alergias ou intolerâncias alimentares. Relativamente à
ingestão hídrica o utente refere beber mais de 1,5L diariamente (ANEXO VI) , não possui
o hábito de ingerir bebidas alcoólicas nem cafeína, sendo estes comportamentos a elogiar
e a manter.

2.2.3 NHF de eliminar

O pénis e os testículos não apresentam lesões, bem como a região perineal, perianal e
ânus. Os pelos púbicos, por sua vez, encontram-se distribuídos uniformemente. A região
perineal, perianal e o ânus não apresentam lesões nem fissuras. O Sr. J.M., apresenta um
padrão moderado de sudorese, sem odor e variável de acordo com as atividades e
condições ambientais. Relativamente à eliminação vesical, o utente refere urinar pelo
menos 4 vezes ao dia, apresentando uma urina de cor amarela clara, límpida, com cheiro
adocicado, sem presença de sedimentos ou hematúria. O Sr. J.M. refere não possuir dor,
ardor ou qualquer dificuldade em iniciar a micção.

No internamento o utente apresentava uma sonda vesical pós - operatória de latex calibre
18 colocada a 22 de Junho tendo como data de remoção prevista, o dia 24 de Junho. O
saco coletor apresentava uma capacidade de 2000 mililitro (ml) e no momento da colheita
o utente tinha um débito urinário de 600 ml. A urina apresentava-se límpida, com uma
coloração amarela clara. O Sr. J.M. mais tarde apresentou uma micção espontânea no
WC. Quanto à eliminação intestinal, o utente refere defecar pelo menos, uma vez por dia,
tem controlo do esfíncter anal e refere não ter alterações intestinais. Segundo o utente, no
internamento não se revelaram alterações do padrão desta NHF.

2.2.4 NHF de se mover e de manter uma boa postura corporal

O Sr. J.M. apresentou uma tensão arterial (TA) sistólica de 132 milímetros de mercúrio
(mmHg) e uma tensão arterial diastólica de 77 mmHg, após da toma do fármaco

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prednisolona que se realiza todos os dias ao pequeno almoço, a sua TA encontra-se
normal alta ( ANEXO VII). Posto isto, não havia impedimentos na realização do seu
levante face à sua condição clínica. O pescoço do Sr. J.M. consegue efetuar movimentos
de flexão, extensão e rotação, e ainda elevação e abaixamento dos ombros. O tórax não
apresenta alterações.

Os seus membros superiores são simétricos, de coloração semelhante à restante do corpo,


sem deformidades, apresentam um tónus muscular ligeiramente diminuído e a força
muscular de grau 4, segundo a escala de avaliação da força muscular de Council (ANEXO
VIII). Relativamente à articulação escapulo-umeral, é capaz de realizar movimentos de
flexão, extensão, adução, abdução e alguns movimentos de rotação, e na articulação do
cotovelo consegue efetuar movimentos de flexão e extensão. Na mão, realiza movimentos
de supinação e pronação, adução e abdução dos dedos e também movimentos de
oponência do polegar e retorno à posição neutra. O utente apresentava um cateter venoso
periférico obturado no membro superior esquerdo sendo que este apresentava uma
vulnerabilidade pois “acesso venoso pode proporcionar várias complicações ao paciente,
como a obstrução do dispositivo, infiltrações locais, inflamações, infecções, com possível
septicemia sendo que a mais frequente delas é a flebite” . (Silva et cl. 2011 p.77), no
entanto o mesmo foi removido pela manhã do 24 de junho.

Os membros inferiores são simétricos e têm uma coloração semelhante à do resto do


corpo. Apresentam uma força muscular de grau 4, segundo a escala de avaliação da força
muscular de Council (ANEXO VIII) e o tónus muscular diminuído. No internamento o
utente referiu a ausência de dor (ANEXO XI) ou desconforto . Após a cirurgia da
artroplastia total da anca, foram realizados ensinos ao utente, sendo estes : durante a
marcha - avance as duas canadianas e a perna operada e a seguir avance a não operada ;
para subir/descer escadas- a perna não operada sobe em primeiro lugar, de seguida as
canadianas e a perna operada, para descer as canadianas descem para o degrau , seguidas
da perna operada e por fim a perna não operada; na cama - sair da cama/entrar na cama
pelo lado do membro inferior operado, ao virar na cama deve colocar uma almofada entre
as pernas; não deve realizar flexão da anca acima dos 90º, nem adução acima da linha
média do corpo; evitar sentar se em cadeiras ou sofás baixos, evitar apanhar objetos do
chão ou dobrar-se para calçar meias ou sapatos, evitar cruzar as pernas. O utente entendeu

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os ensinos e cumpre. Tendo por base os itens da Escala de Morse, o Sr. J.M. apresenta
um score de 50 , o que indica um Baixo Risco de Queda (ANEXO IX ).

2.2.5 – NHF de dormir e repousar

No domicílio, o Sr. J.M. menciona deitar-se por volta das 21h30min, acordando por volta
das 7h00min, dormindo cerca de 9h e 30min, sentindo que o sono foi reparador. O utente
menciona ter um sono profundo não tendo dificuldade em adormecer, não tendo insónias,
e não necessitando de recorrer a técnicas para satisfazer esta necessidade. Em casa o
utente em estudo privilegia um ambiente calmo, escuro e sem barulho, facilitando o seu
sono, comportamento que foi incentivado a manter. O Sr. J.M. refere que ocasionalmente
adormece no sofá após o jantar.

O padrão de sono mantém-se, deitando-se por volta das 21h30min e acordando por volta
das 7h00min.Não tem quaisquer dificuldades em adormecer e por isso não recorre a
técnicas não farmacológicas nem farmacológicas para tal. Questionado relativamente à
qualidade do sono sentida no internamento, este afirma que é percetível a diferença para
o domicilio, sendo que, o repouso no domicílio é, sem dúvida, de qualidade superior, mas
continua a ser um sono reparador. O utente refere não realizar sestas durante o
internamento. Atualmente o utente tem indicação médica para dormir e repousar com uma
almofada entre os membros inferiores, de modo a evitar o hábito de cruzar as pernas, o
utente compreende o ensino realizado e cumpre as indicações.

2.1.6. Necessidade humana fundamental de vestir e despir

No domicílio a pessoa em estudo mencionou ter gosto em escolher a sua roupa,


adequando a mesma às condições meteorológicas, a limpeza era realizada pela parceira,
sendo que ocasionalmente esta auxiliava o Sr. J.M. a vestir as meias e o calçado. O utente
referiu ter gosto em selecionar o seu vestuário, é importante elogiar e manter este
comportamento.

Quando questionado acerca da influência da escolha no seu vestuário no seu bem estar o
Sr. J.M. mencionou ser importante e ser um momento prazeroso pois mantém a sua
independência e a sua autonomia.

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No internamento o utente utilizava a roupa disponibilizada pelo Hospital CUF. No que
toca ao vestir-se e despir-se o utente necessita de auxilio a calçar meias e sapatos devido
à intervenção a que foi submetido, nesses momentos seria pertinente incentivar a
autonomia da utente e através do uso de recursos alternativos

2.1.7. Necessidade humana fundamental de manter a temperatura do corpo nos


limites do normal

Após a avaliação da temperatura timpânica, o utente apresentava 35,9ºC encontrando-se


apirética (ANEXO X). Em caso de febre o utente reconhece os sintomas, referindo os
seguintes: frio, dores musculares, testa quente e afirma que na presença destes sintomas
dirigia-se ao seu centro de saúde ou recorria à colocação de panos húmidos no tronco,
testa e membros, este é comportamento que incentivava a utente a manter. Durante o
internamento e no domicílio, a utente mostrou ter capacidade de se proteger do frio e do
calor, uma vez que recorreu à sua roupa e à roupa existente no serviço, como lençóis e
cobertores, de forma a regular a sua temperatura.

2.1.8. Necessidade humana fundamental de estar limpo e de proteger os tegumentos

Relativamente ao exame físico, o Sr. J.M. apresenta um aspeto cuidado e limpo,


manifestando ter a sua idade. A cabeça do utente é oval, simétrica e proporcional ao corpo.
O seu cabelo é curto, branco e calvo na região da fontanela anterior, sendo que se encontra
distribuído uniformemente no restante couro cabeludo. A sua face apresenta uma
coloração rosada e a sua barba encontra-se aparrada e limpa. A mucosa oral e gengivas
apresentam-se rosadas, húmidas e limpas. Os lábios são simétricos e encontram se
hidratados. O utente em foco tem as unhas limpas e cortadas, não evidenciando
deformações, lesões ou descoloração e os seus leitos ungueais possuem uma coloração
rosada, com extremidades translúcidas. O seu abdómen é simétrico, com coloração
semelhante ao restante do corpo, com uma pele íntegra e com o umbigo centrado e limpo.
A pele da pessoa em estudo é branca e encontra-se integra e hidratada. O utente
apresentava um dreno a vácuo (portovac) no entanto este foi removido pelas 8:00h no dia
24 de junho, atualmente o utente tem uma ferida cirúrgica presente na região ventroglútea
com um penso limpo e seco. No domicílio, o Sr. H.V mencionou que realizava os seus
cuidados de higiene todos os dias de forma autónoma e independente, recorrendo a uma
esponja de cabo longo para alcançar os pés. Referiu realizar a sua higiene oral com escova

21
e pasta de dentes todos os dias após o banho, sendo assim um fator de risco uma vez que
a higiene oral deve ser realizada no mínimo duas vezes por dia (CUF, 2021).

No internamento o Sr. J.M. é capaz de lavar, enxaguar e secar todo o seu corpo, tendo
alguma dificuldade em realizar os cuidados de higiene nos membros inferiores, sendo
então necessário auxiliar o mesmo ou fornecer uma esponja de cabo longo ao utente de
modo a promover a sua autonomia. Consegue, também, realizar a higiene do pavilhão
auricular com o auxílio de uma toalha, sendo este um fator a manter.

2.2.9 – NHF de evitar os perigos

O Sr. J.M. apresentou-se orientado, tanto a nível temporal como espacial. Evidenciava
estabilidade a nível emocional e sensorial, demonstrando-se calmo, simpático, receptivo
e com evidente capacidade de memória e raciocínio. É um utente que adere ao regime
terapêutico, refere ter o boletim de vacinas atualizado, e que cumpre e gere
autonomamente a terapêutica prescrita para o domicílio. No internamento mostrou-se
sempre colaborante. Salientando-se assim a importância de manter os comportamentos
referidos. O utente tem como antecedente de saúde HTA e realiza a vigilância da tensão
arterial autonomamente no domicilio sendo este um comportamento a manter. O utente
conhece o médico e enfermeiro de família e recorre frequentemente ao seu centro de
saúde.

2.2.10 Necessidade humana fundamental de comunicar

Sr. J.M., apresenta um discurso articulado, coerente, percetível e apropriado às situações,


estando a comunicação verbal em conformidade com a comunicação não-verbal.
Demonstra capacidade para compreender as mensagens que lhe são transmitidas, bem
como para exprimir os seus sentimentos, opiniões e necessidades. Possui boa capacidade
de socialização com os colegas e recorre ao telemóvel para conversar com familiares e
amigos.

2.2.11 Necessidade humana fundamental de agir segundo crenças e valores

O J.M. afirma ser católico praticante, tendo por hábito rezar e ir à missa. O utente refere
que tem gosto em rezar no seu veículo, e que apesar de não ter conhecimento de uma sala
de culto no Hospital CUF, este reza no quarto antes de se deitar e, confessa que as suas

22
crenças não interferem nos cuidados de saúde. Demonstra vontade em melhorar e
confiança nos profissionais de saúde. O utente é capaz de tomar decisões e seguir a sua
vontade e agir de acordo com as suas crenças e valores e primazia a humildade, a
humanidade e a amizade, o mesmo afirma que durante o internamento manteve esta
capacidade e os valores acima referidos.

2.2.12 Necessidade humana fundamental de ocupar-se com vista a realizar-se

Atualmente o Sr. J.M. encontra-se reformado mas referiu que ao longo da sua vida,
exerceu a sua profissão sendo que esta o faz sentir realizado, pois empenhou-se até
conseguir e sente-se satisfeito. O utente tem o apoio da parceira e afirma ter uma boa
relação com a mesma, sendo este um comportamento a elogiar e a manter de modo a que
o utente mantenha este vínculo forte. O utente refere que tem como objetivo de vida “sair
deste mundo feliz” e sente que aos poucos o cumpre. No domicilio o Sr. J.M. menciona
ocupar os seus tempos livros em chamada com amigos e pessoas que necessitem de uma
palavra amiga, destacando um sentimento de gratificação, este comportamento manteve-
se no internamento.

2.2.13 Necessidade humana fundamental de recrear-se e divertir-se

O Sr. J.M. tem capacidade e motivação para se divertir. O utente refere que nos seus
tempos livres gosta de usufruir da companhia dos seus colegas, e caso não seja possível
gosta de comunicar com os mesmos por telemóvel. Para além de ocupar o seu tempo livre
a confecionar chouriços e a conviver com os amigos e familiares, refere que também
participa em atividades da comunidade. Como por exemplo nos eventos católicos da sua
área de residência.

2.2.14 Necessidade humana fundamental de aprender

O Sr. J.M. tem a 4º classe sendo que não continuou os seus estudos para trabalhar como
comerciante. O utente sabe ler e escrever em português, sendo este o seu idioma materno.
O utente não apresenta distúrbios mentais/ psicológicos ou alterações cognitivas. O Sr.
J.M. encontra-se motivado para aprender e costuma adquirir conhecimento através de
diálogo ou jornais. A pessoa em estudo apenas apresenta uma visão monocular (perda
visual irreversível do olho direito) e diminuição da acuidade visual, sendo então uma
vulnerabilidade. Apresenta capacidade de atenção, compreensão de informação e
23
retenção da mesma. Apresenta conhecimento sobre o seu estado de saúde e vontade de se
manter atualizado sobre o mesmo, sobre o seu regime terapêutico e ensinos para a alta.

3. PLANO DE CUIDADOS

NHF Diagnóstico Intervenções Resultados Esperados


NHF de respirar Dispneia Vigiar Sinais Vitais Que a pessoa se mantenha
de esforço (nomeadamente frequência normocárdica, eupneica, e
cardíaca, frequência com uma SPO2 superior a
respiratória e SPO2) 95%

Ensinar exercícios de gestão Que o utente tenha


de esforço respiratório (ex.: conhecimento e capacidade
dar dois passos e relaxar/ para realizar técnicas de
parar e assim sucessivamente) respiração adequada

Que o utente seja capaz de


gerir a dispneia de esforço
NHF de comer e Excesso de Incentivar à prática diária de Realização de períodos de
peso períodos de deambulação deambulação
beber
Incentivar a pratica de Redução do IMC para um
exercício físico para os valor entre 18, 50 e 24, 99
membros superiores

Negociar aumentar o número


de refeições diárias (6 a 7) e
diminuir quantidade ingerida
em cada refeição

Estabelecer metas, exercícios


e horários em conjunto com o
doente

Incentivar a optar por


alimentos com menor índice
calórico.
Facilitar processo de
Mastigação Fracionar os alimentos mastigação.
comprometida Incentivar a uma refeição com Ingestão de alimentos
alimentos moles e fáceis de moles
cortar.
Que o utente adquira
Realizar ensinos acerca do conhecimento acerca dos
maleficio dos alimentos malefícios que os
sólidos ou duros
alimentos duros
Incentivar a evitar alimentos apresentam e evite a
sólidos ou duros
ingestão dos mesmos

24
NHF de se mover Deambulação Reforçar ensinos acerca dos Que o utente tenha
e manter uma boa comprometida em cuidados a ter com a prótese conhecimento dos
postura grau moderao total da anca ( avançar com as cuidados a ter com a PTA
canadianas e a perna operada e na deambulação
somente após avançar a não
operada)
Vigiar e supervisionar o utente
na deambulação. Manter a sua
Gerir o ambiente (atender à independência na
segurança do utente)
Transferir -se satisfação do autocuidado
dependente em de se transferir.
grau moderado
Reforçar ensinos acerca dos
cuidados a ter com a prótese
total da anca nas transferências
(Na cama- sair/entrar na cama
pelo lado do membro inferior
operado e ao virar na cama
colocar uma almofada entre as
pernas)
Gerir o ambiente (atender à
segurança do utente)

Vigiar e supervisionar o utente


na transferência.
NHF de Vestir e Autocuidado de Reforçar ensinos no Que o utente colabore a
vestir e despir autocuidado devido à sua vestir e despir
Despir
comprometido em prótese total da anca (Não
grau moderado realizar flexão de tronco Que o utente tenha
superior a 90º) conhecimento acerca dos
cuidados a ter com a PTA
Assistir a vestir (calças, meias no autocuidado de vestir e
e sapatos) despir

Propor calçado adaptado Que o utente adquira


autonomia e dê uso às
técnicas facilitadoras
Incentivar a colaboração do durante a ação de vestir e
utente no vestir e despir com despir.
os membros não afetados

25
NHF de estar Autocuidado Avaliar conhecimento sobre Utente adquire
higiene: autocuidado higiene conhecimento sobre os
limpo e proteger
comprometido em cuidados a ter com a
os tegumentos grau moderado Ensinar sobre autocuidado prótese total da anca
higiene (Não realizar flexão nos cuidados de
de tronco superior a 90o, não higiente
elevar joelho acima do nível
da anca, não fazer rotação do Utente colabora na
tronco sobre a anca) prestação de cuidados
de higiene,
Incentivar o uso de higienizando os
dispositivo auxiliar para membros e regiões que
é capaz
autocuidado higiene (esponja
de cabo longo)
Manter integridade da pele
Lavar e Secar os membros e
regiões corporais que ao Que o utente se encontre
utente não alcança
motivado para realizar a
higiene oral: Reforçar a importância da higiene oral
higiene oral
comprometida em Adquirir conhecimentos
acerca da importância de
grau moderado Motivar para a realização da frequentar o dentista; de
higiene oral uma higiene oral adequada

Negociar momentos para a Higienização oral duas


realização da higiene oral vezs por dia e mais tarde
(duas vezes por dia e após as 3 principais
gradualmente aumentar para refeições.
após cada refeição principal)

Vigiar ferida Integridade da pele


Ferida Cirurgica
(localizada na Executar tratamento à ferida Cicatrização da ferida
região
Vigiar características da Penso Limpo e Seco
ventroglútea)
ferida.
Que a pessoa tenha
conhecimento nos
Vigiar sinais inflamatórios
cuidados a ter e o que fazer
caso o penso se encontre
Realizar ensinos sobre os repassado
cuidados a ter com o penso
(evitar tocar no penso ou
molhar o mesmo, caso este se
encontre repassado diririgir-se
ao centro de saúde para
realizar tratamento à ferida).

26
NHF de evitar Adesão ao regime Elogiar o comportamento de Manutenção da adesão
medicamentoso. adesão medicamentosa. medicamentosa.
perigos
Reforçar a importância da
adesão medicamentosa.

Supervisionar a manutenção
do comportamento.

27
CONCLUSÃO

Com este estudo, foi possível obter um desenvolvimento crescente de instrumentos, tais
como a observação, a comunicação intencional e a entrevista. Aprendi a importância da
análise, sintetização e priorização da informação recolhida, assim como, o destaque que
avaliação das 14 Necessidades Humanas Fundamentais tem para a consecução de
diagnósticos de enfermagem, e consequente planeamento de intervenções. A meu ver os
objetivos estabelecidos ao longo da Introdução foram exequíveis. Este estudo permiti-me
compreender de que modo a insatisfação de uma necessidade humana fundamental
compromete a satisfação das restantes, comprometendo o bem-estar e o equilíbrio
biopsicossocial da pessoa. Através da realização deste trabalho foi possível desenvolver
consciencialização da importância das intervenções autónomas de enfermagem, bem
como do papel do enfermeiro nas intervenções interdependentes. Assim sendo, considero
que os objetivos delineados para a consecução do referido estudo foram alcançados.

O Sr. J.M. comprovou ser uma boa escolha para a realização deste estudo pois foi possível
criar e manter uma relação de confiança. O utente sempre demonstrou ser compreensivo,
respeitador e colaborador de forma a ser possível realizar este trabalho. Consegui, com
estratégias aconselhadas pelas professoras e através de pesquisa autónoma, formular
perguntas abertas que me fizeram obter as informações que necessitava. Ao longo do
trabalho senti dificuldades na recolha dos dados assim como na planificação de um plano
de cuidados individualizados. Considero que ao longo deste estudo algumas dificuldades
foram ultrapassadas devido a pesquisa realizada, ao empenho depositado e aos
esclarecimentos por parte das professoras durante as 3 semanas que tivemos previamente
por ZOOM.

Em suma, percebi a importância que a elaboração deste trabalho tem para o meu
desenvolvimento e enriquecimento tanto pessoal, como profissional. Este estudo
permitiu-me compreender a relevância do uso de instrumentos de avaliação,
proporcionando-me uma nova perspetiva sobre a dimensão de termos técnicos de saúde,
e preparando-me para todo o meu percurso profissional. O estudo de uma pessoa
internada foi considerado um desafio que permitiu o desenvolvimento de capacidades
enriquecedoras e promotoras para a construção da minha identidade profissional, bem

28
como possibilitou a realização de uma abordagem crítica e reflexiva à pessoa num
contexto hospitalar.

29
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(5aed.). Loures, Portugal: Lusociência.

Potter, P.A., & Perry, A. G. (2006). Fundamentos de enfermagem: Conceitos e


Procedimentos (5aed.). Loures, Portugal: Lusociência.

Potter, P. A., & Perry, A. G. (2009). Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro:


Elsevier Editora. ISBN: 978-85-352-2568-6.

31
32
ANEXOS

33
ANEXO I – Artigo 105.o do Código Deontológico do Enfermeiro

Artigo 105.º - Do dever de informação

“No respeito pelo direito à autodeterminação, o enfermeiro assume o


dever de:

a) Informar o indivíduo e a família no que respeita aos cuidados de


enfermagem;

b) Respeitar, defender e promover o direito da pessoa ao


consentimento informado;

c) Atender com responsabilidade e cuidado todo o pedido de


informação ou explicação feito pelo indivíduo em matéria de
cuidados de enfermagem;
d) Informar sobre os recursos a que a pessoa pode ter acesso,
bem como sobre amaneira de os obter.”

FONTE: Transcrito do Decreto Lei nº156/2015 de 16 de setembro. Diário da República


nº181-1ªserie. Ministério da Saúde. Lisboa, Portugal

34
ANEXO II – Artigo 106.o do Código Deontológico do Enfermeiro

Artigo 106.o – Do dever de sigilo

“O enfermeiro, obrigado a guardar segredo profissional sobre o que


toma conhecimentono exercício da sua profissão, assume o dever de:
a) Considerar confidencial toda a informação acerca do
destinatário de cuidados e da família, qualquer que seja a fonte;
b) Partilhar a informação pertinente só com aqueles que estão
implicados no plano terapêutico, usando como critérios
orientadores o bem-estar, a segurança física, emocional e
social do indivíduo e família, assim como os seus direitos;
c) Divulgar informação confidencial acerca do indivíduo e
família só nas situaçõesprecisas na lei, devendo, para tal efeito,
recorrer a aconselhamento deontológicoe jurídico;
d) Manter o anonimato da pessoa sempre que o seu caso for usado
em situações deensino, investigação ou controlo da qualidade
de cuidados.”

FONTE: Transcrito do Decreto Lei nº156/2015 de 16 de setembro. Diário


da Repúblicanº181-1ªserie. Ministério da Saúde. Lisboa, Portugal
3
2

35
ANEXO III – Artigo 107.o do Código Deontológico do Enfermeiro

Artigo 107.o – Do respeito pela intimidade

“Atendendo aos sentimentos de pudor e interioridade inerentes à pessoa, o enfermeiro


assume o dever de:
a) Respeitar a intimidade da pessoa e protegê-la de ingerência na sua vida privada
ena da sua família;
b) Salvaguardar sempre, no exercício das suas funções e na supervisão das tarefas
que delega, a privacidade e a intimidade da pessoa.”

FONTE: Transcrito do Decreto Lei nº156/2015 de 16 de setembro.


Diário da Repúblicanº181-1ªserie. Ministério da Saúde. Lisboa,
Portugal
3
3

36
ANEXO IV- Tabela com valores de referência de FR por idade

FONTE: Potter, P.A., & Perry, A. G. (2006). Fundamentos de enfermagem:


Conceitose Procedimentos (5aed.). Loures, Portugal: Lusociência.

37
ANEXO V- Tabela com valores de referência de FC por idade

FONTE: Potter, P., & Perry, A. (2003). Fundamentos de Enfermagem: Conceitos


e Procedimentos.Loures, Portugal: Lusociência.

3
6

38
ANEXO VI- Tabela com Valores de Referência para a Ingestão de Água Proveniente
de Bebidas (Litro/ dia)

3
39
7
ANEXO VII -Tabela com Valores de Referência da TA por idade

FONTE:
Saúde, DGS. d. (31 de 03 de 2014). Diagnóstico, Tratamento e Controlo da
Hipertensão Arterial. Obtido de dgs.pt: https://www.dgs.pt/directrizes-da-
dgs/normas-e-circulares-normativas/circular-normativa-n-2dgcg-de-31032004-
pdf.aspx
3
9

40
ANEXO VIII- Escala de Council

FONTE: Medical Research Council. Aids to the examination of the


peripheral nervoussystem, Memorandum no. 45,
Her Majesty's Stationery Office, London, 19

41
ANEXO IX- Escala de Morse

Pontuação:

Sem risco (0 e ≤ 24 pontos)

Baixo risco (≥ 25 e ≤ 50

pontos)

Alto risco (≥ 51 pontos)

FONTE: Direção-Geral da Saúde (2019). Prevenção e Intervenção


na Queda do Adultoem Cuidados Hospitalares. Lisboa, Portugal.
Recuperado de: https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-
circulares-normativas/norma-n- 0082019-de-09122019-pdf.aspx
4
1
42
ANEXO X – Valores de Temperatura Normal (ºC)

FONTE: Potter, P. A., & Perry, A. G. (2009). Fundamentos de


enfermagem. Rio deJaneiro: Elsevier Editora. ISBN: 978-85-
352-2568-6.

43
ANEXO XI-Escalas Numérica Linear da Dor

A escala numérica consiste numa régua dividida em onze partes


iguais, numeradassucessivamente de 0 a 10.

Pretende-se que o utente faça a equivalência entre a intensidade da


sua dor e uma classificação numérica, sendo que o 0 corresponde a
classificação de “Sem Dor” e o 10a classificação de “Dor Máxima”

FONTE: Direção-Geral da Saúde. (2003). A Dor como 5º


sinal vital. Registosistemático da intensidade da Dor.
Lisboa, Portugal. Recuperado de:

44
APÊNDICES

45
APÊNDICE I

CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

ANTÓNIO RAFAEL DIAS

DOS SANTOSMARIA

JOÃO MOURÃO

NOGUEIRA MARIANA

TORRES SANTIAGO

RITA MARIA HENRIQUES DA CUNHA

LEAL ROBERTA DANIELA FERREIRA

DE MOURA SANDRA MARIA

CARRAMANHO RAMOS FERREIRA

GUIÃO DE COLHEITA DE DADOS

Coimbra, 2021

46
47
48
IDENTIFICAÇÃO PESSOAL

Nome:

Como gostaria de ser chamado:

Idade: Data de nascimento: / /

Sexo:

Género:

Profissão:

Nacionalidade:

Naturalidade:

Estado civil:

Habilitações literárias:

História de Saúde Atual

Data de admissão: / /

Modo de admissão

Consulta □

Serviço de urgência □

Internamento programado □

Motivo do internamento:

49
Destino após a alta: Domicílio □ Casa de familiares □ Instituição □ Não sabe ☐

Pessoa de Referência / Cuidador (grau de parentesco):

Acompanhamento num Centro de Saúde? Sim □ Não □

Qual é o centro de saúde de referência?

Distância do domicílio:

Meio de Transporte:

Acesso a outros serviços

Bombeiros □

GNR □

CTT □

Farmácias □

Locais de culto □

Comércio □

Outro(s)

Agregado familiar

Nome e respetivo grau de parentesco:

Prestador de cuidados? Sim □ Não □

Grau de parentesco:

50
Observações:

Condições Habitacionais e Ambientais

Tipo de Residência

Área Urbana □ Área Rural □ Casa térrea – Vivenda □ Apartamento □

Acesso

Escadas □

Elevadores □

Número de quartos □

Quartos adaptados? Sim □ Não □

Casa(s) de banho □

Número:

Casa de banho adaptada? Sim □ Não □

Saneamento Básico □

Contentores do lixo perto do domicílio □

Água Potável □

Eletricidade □

Gás □

Aquecimento □

Tipo:

Internet □

Telemóvel □

51
Tem Apoios Sociais? Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Antecedentes de Saúde

Pessoais

Doenças Anteriores:

Tratamento(s) farmacológico(s) e/ou não farmacológico(s) anterior(es):

Fármaco Via de Dose Horário

Administração

52
Alergias ou sensibilidades:

Hospitalizações anteriores: Sim □ Não □

Se sim, há quanto tempo?

Cirurgias anteriores? Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Data(s) da(s) cirurgia(s): / / / / / /

Se não, quais em atraso?

Transfusões? Sim □ Não □ Grupo sanguíneo:

Familiares

Enfermeiro de família? Sim □ Não □

Médico de família? Sim □ Não □

Doenças hereditárias: Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Quais as causas de morte familiares?

Vivenciou situações familiares traumáticas?

53
NECESSIDADES HUMANAS FUNDAMENTAIS SEGUNDO O MODELO
CONCEPTUAL DE VIRGINIA HENDERSON

1. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE RESPIRAR

Data: / / Hora:

Frequência respiratória: ciclos/min

Características da respiração: Eupneia □ Bradipneia □ Taquipneia □ Dispneia □ Polipneia


□ Hiperventilação □ Hipoventilação □ Apneia □ Hiperpneia □

Tipo de respiração: Torácica □ Abdominal □ Toracoabdominal □

Forma do tórax: Tonel □ Funil □ Pombo □ Sem Anomalias □

Deformidades: Escoliose □ Cifose □ Lordose □ Gibosidade(s) □

Amplitude: Profunda □ Superficial □

Ritmo: Regular □ Irregular □

Simetria: Simétrica □ Assimétrica □

Saturação periférica de O2: %

Dispositivo de O2:

Cateter/Cânula nasal □

Máscara simples □

Máscara de Venturi □

Máscara não reinalante □

Débito de O2: L/min

Ruídos adventícios: presente □ ausente □

54
Se sim, Roncos □ Sibilos □ Crepitações □ Estridor □ Atrito Pleural □

Observações:

Reflexo da Tosse: Presente □ Ausente □

Se sim, Produtiva □ Não Produtiva □ Persistente □ Ocasional □ Tosse: Eficaz □


Ineficaz □

Expetoração: Sim □ Não □

Se sim, quantidade: Abundante □ Moderada □ Reduzida □

Conteúdo: Hemático □ Mucoso □ Purulento □ Mucopurulento □ Consistência: Espessas


□ Fluídas □ Espumosas □

Coloração da pele/mucosas: Rosados □ Ictéricos □ Cianosados □

Tolerância a atividade física: Reduzida □ Intermédia □ Elevada □

Desvio do septo nasal: Presente □ Ausente □

Fossas nasais: Permeáveis □ Não Permeáveis □

Tolerância a atividade física: Reduzida □ Intermédia □ Elevada □

Hábitos tabágicos: Sim □ Não □

Se sim, número de cigarros/dia:

Com que idade iniciou:

Se é ex-fumador, há quanto tempo deixou de fumar e porquê:

Exposição Passiva: Sim □ Não □

Se sim, em que contexto?

Patologias respiratórias conhecidas: Sim □ Não □

Se sim, quais?

55
Observações:

Avaliação da NHF:

1. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE BEBER E COMER

Data: / / Hora:

Avaliação Estato-Ponderal:

Peso: kg Altura: m 𝐼𝑀𝐶 (𝑘𝑔/m2): Perímetro Abdominal: cm

Peso antes do internamento: kg

Variação de peso durante o período de internamento: Apresentou □ Não apresentou □

Se apresentou, qual a variação? kg

Capacidade de Beber e Comer sozinho: Possui □ Não possui □

Dependência: Dependente com ajuda total □ Dependente com ajuda parcial □

Motivo:

Aspeto geral: Nutrido □ Desnutrido □ Anorético □ Obeso □

Número de refeições por dia (no domicílio):

Quais?

Tipo de dieta (no domicílio):

Conhece hábitos alimentares saudáveis? Sim □ Não □

Se sim, quais?

56
Suplementos alimentares no domicílio: Sim □ Não □

Se sim, quais?

Alimentos que ingere com maior frequência:

Onde costuma realizar as suas refeições (no domicílio)?

Alimentos que não gosta:

Alimentos dos quais gosta:

Em termos culturais, apresenta restrição a algum alimento?

Hábitos alcoólicos: Possui □ Não possui □

Frequência e quantidade:

Ingere café: Sim □ Não □

Quantidade de água ingerida por dia:

Quantos copos ingere diariamente?

Apetite (no domicílio): Normal □ Diminuído □ Aumentado □

Apetite (no internamento): Normal □ Diminuído □ Aumentado □

Apresenta restrições alimentares ou hídricas durante o internamento? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Suplementos alimentares no internamento: Sim □ Não □

Se sim, quais?

Alimentação: Oral □ Parentérica □ Entérica □

57
Dieta de internamento:

Normal □ Dieta zero / Nada Per-Os □ Branda □

Fracionada □ Pastosa □ Líquida □

Hiperproteica □ Hipoproteíca □ Hipolipídica □

Hipoglucídica □ Hipossalina □

Rica em Fibras □ Pobre em Fibras □

Outra(s)

Diabetes

Conhece as restrições alimentares na sua dieta? Sim □ Não □

Cumpre essas restrições? Sim □ Não □

Paladar

Apresenta alterações: Sim □ Não □

Se sim, de que modo influencia a alimentação?

Alterações na Digestão (exemplos: náuseas, vómitos, sensação de mal estar):

Reflexo de Deglutição: Possui □ Não Possui □

Disfagia: Apresenta □ Não apresenta □

Sonda Nasogástrica: Possui □ Não possui □

Data de Colocação: / / Data de Remoção: / /

Calibre:

Tipo de sonda:
58
Motivo da Colocação: Drenagem □ Alimentação □ Lavagem □ Descompressão□

Se drenagem, características do conteúdo drenado (quantidade, cheiro, cor,


consistência):

Dentição: Completa □ Incompleta □

Se incompleta, quais os dentes ausentes?:

Condição das mucosas da cavidade oral:

Prótese Dentária: Possui □ Não possui □

Se possui: Total □ Parcial □ Fixa □ Removível □

Língua:

Simetria:

Cor:

Textura:

Observações:

Avaliação da NHF:

1. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE ELIMINAR

ELIMINAÇÃO VESICAL

Data: / / Hora:

No domicílio

Método de Eliminação: Fralda □ Arrastadeira □ Urinol □ Casa de Banho □ Sonda vesical


59
Padrão de micção (domicílio): vez(es)/dia. À noite: vez(es)

Características da urina:

Hematúria: Ausente □ Presente □

Cor: Amarela clara □ Amarela escura □ Transparente □ Acastanhada □ Hemático □


Outra(s) □

Volume: Normal □ Anúria □ Oligúria □ Poliúria □

Odor: Cetônico □ Fétido □ Amoniacal □ Ausência de Odor □ Suis generis □

Aspeto: Límpida □ Turva □ Com sedimentos □

Alterações Vesicais: Disúria □ Poliúria □ Polaquiúria □ Nictúria □ Anúria □ Oligúria □


Incontinência □ Urgência urinária □

Autocontrolo dos esfíncteres: Continente □ Incontinente □

Se incontinente: Total □ De Stress/ Esforço □ De Urgência □


Funcional/Psicológica □ Reflexa □

Retenção Urinária: Sim □ Não □

Sonda vesical: Sim □ Não □

Tipo (silicone, látex):

Calibre:

Data de colocação: /_ /

Motivo:

No internamento

Data da última micção:

Padrão de micção (internamento): vez(es)/dia. À noite: vez(es)

60
Características da urina:

Hematúria: Ausente □ Presente □

Cor: Amarela clara □ Amarela escura □ Transparente □ Acastanhada □ Hemático □


Outra(s) □

Volume: Normal □ Anúria □ Oligúria □ Poliúria □

Odor: Cetônico □ Fétido □ Amoniacal □ Ausência de Odor □ Suis generis □

Aspeto: Límpida □ Turva □ Com sedimentos □

Alterações Vesicais: Disúria □ Poliúria □ Polaquiúria □ Nictúria □ Anúria □ Oligúria □


Incontinência □ Urgência urinária □

Autocontrolo dos esfíncteres: Continente □ Incontinente □

Se incontinente: Total □ De Stress/ Esforço □ De Urgência □


Funcional/Psicológica □ Reflexa □

Retenção Urinária Sim □ Não □

Sonda vesical: Sim □ Não □

Tipo (silicone, látex):

Calibre:

Data de colocação: /_ /

Data de remoção/substituição: / /

Motivo:

Débito urinário: cc

Situações que afetam a eliminação vesical:

61
Infeção urinária: Sim □ Não □

Se sim, quando foi a última vez que teve?

ELIMINAÇÃO INTESTINAL

No domicílio

Padrão de eliminação: vez(es)/

Horário usual:

Método de eliminação: Fralda □ Arrastadeira □ Casa de Banho □ Ostomia □ Outro □

Características das fezes:

Consistência: Líquidas □ Moldadas □ Fecalomas □ Duras □

Quantidade: Reduzida □ Moderada □ Abundante □

Coloração: Acastanhadas □ Amareladas □ Pretas□

Odor:

Presença de muco/sangue? Sim □ Não □

Autocontrolo dos esfíncteres: Continente □ Incontinente □

Se incontinente: Total □ De Stress/ Esforço □ De Urgência □


Funcional/Psicológica □ Reflexa □

Alterações Intestinais: Obstipação □ Diarreia □ Fecalomas □ Hemorróidas Internas □


Hemorróidas Externas □ Flatulência □ Fissuras □ Melenas □ Dor □ Incontinência □

Ostomia: Sim □ Não □

Tipo de dispositivo:

Data de colocação: /_ / Motivo

62
Uso de estratégias para defecar? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Situações que afetam a eliminação intestinal?

No internamento

Padrão de eliminação: vez(es)/

Horário usual:

Método de eliminação: Fralda □ Arrastadeira □ Casa de Banho □ Ostomia □ Outro □

Características das fezes:

Consistência: Líquidas □ Moldadas □ Fecalomas □ Duras □

Quantidade: Reduzida □ Moderada □ Abundante □

Coloração: Acastanhadas □ Amareladas □ Pretas□

Odor:

Presença de muco/sangue? Sim □ Não □

Autocontrolo dos esfíncteres: Continente □ Incontinente □

Se incontinente: Total □ De Stress/ Esforço □ De Urgência □


Funcional/Psicológica □ Reflexa □

Alterações Intestinais: Obstipação □ Diarreia □ Fecalomas □ Hemorróidas Internas □


Hemorróidas Externas □ Flatulência □ Fissuras □ Melenas □ Dor □ Incontinência □

Ostomia: Sim □ Não □

Tipo de dispositivo:

Data de colocação: /_ / Motivo

63
Uso de estratégias para defecar? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Situações que afetam a eliminação intestinal?

ELIMINAÇÃO MENSTRUAL

Menopausa: Sim □ Não □ Desde quando: / /

Menstruação

Ciclo Regular: Sim □ Não □

Duração: dias

Quantidade: Abundante □ Moderada □ Escassa □

Presença de dores menstruais Sim □ Não □

Intensidade da dor:

Presença de sintomas pré-menstruais: Sim □ Não □

Se sim, quais?

Medicação:

Recursos:

Copo Menstrual □

Tampões □

Pensos Higiénicos □

Cueca Menstrual □

64
Características das secreções vaginais:

Sudorese: Sim □ Não □

Características:

Quantidade: Intensa □ Moderada □ Diminuída □ Ausente □

Cheiro: Intenso □ Não intenso

Em que situações?

Comportamentos adotados/ estratégias:

Observações:

Avaliação da NHF:

2. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE SE MOVIMENTAR

Data: / / Hora:

Tensão Arterial: / mmHg

Frequência Cardíaca: bpm

Pulso (localização):

Características do pulso:
Volume: Forte □ Filiforme
65
Ritmo: Rítmico □ Arrítmico □ Simetria/Assimetria:

Simétrico □ Asimétrico □

Mobilidade dos membros e Articulações: Reduzida □ Parcial □ Total

Localização:

Deslocação: Com dificuldade □ Sem dificuldade □

Marcha: Normal □ Lenta □ Apressada □ Descoordenada □

Distância que consegue deambular sem apoio:

Meios auxiliares de marcha: Sim □ Não □

Se sim, qual? Andarilho □ Canadianas □ Bengala □ Muleta □ Cadeira de Rodas □

Há quanto tempo usa?

Coordenação dos movimentos: Sim □ Não □

É amputado? Sim □ Não □ Localização:

Motivo: Há quanto tempo?

Uso de próteses: Sim □ Não □ Localização:

Motivo: Há quanto tempo?

Fraturas? Sim □ Não □ Localização:

Possui talas, gessos? Sim □ Não □ Localização:

Imobilização? Sim □ Não □

Se sim, qual o tipo de imobilização?

Mobilização no Leito: Independente □ Parcialmente Dependente □ Dependente □

Transferências: Independente □ Parcialmente Dependente □ Dependente □

66
Alinhamento corporal: Sim □ Não □

Postura Correta Sentado: Sim □ Não □

Postura Correta em Pé: Sim □ Não □

Se incorreta: Escoliose □ Lordose □ Cifose □ Gibosidade □ Cifoescoliose


torácica□

Atividade física: Sim □ Não □

Tipo e frequência:

Exercício físico: Sim □ Não □

Tipo de exercício e frequência:

Força Muscular (Escala do Medical Research Council):

• 0 - Não se deteta contração nem movimento do músculo;

• 1 - A contração muscular é palpável e visível, há um movimento fugaz;

• 2 - O músculo é capaz de se mover com apoio contra o efeito da gravidade;

• 3 - O músculo é capaz de se mover ativamente só contra o efeito da gravidade;

• 4 - O músculo é capaz de se mover ativamente por todo o limite do movimento, vence


o efeito da gravidade, mas está fraco à aplicação de resistência;

• 5 - Força normal plena.

Membro superior direito:

Membro inferior direito:

Membro superior esquerdo:

Membro inferior esquerdo:

67
Doenças Incapacitantes: Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Alterações circulatórias: Presentes □ Ausentes □

Alterações e/ou Patologias Musculoesqueléticas: Presentes □ Ausentes □

Se presente(s), qual/quais?

Alterações de Equilíbrio: Sim □ Não □

Se alterado, em que situações?:

Falta de sensibilidade: Presente □ Ausente □

Se presente, qual/quais o(s) local/locais?

Tem Terapia Intravenosa que influencia a deambulação? Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Cansaço fácil? Sim □ Não □

Se alterado, em que situações?

Vertigens: Sim □ Não □

Se alterado, em que situações?

Tremores: Sim □ Não □

Se alterado, em que situações?

Como se deslocava antes do internamento:

68
Incapacidade: Paresia □ Plegia □ Amputação □

Dor ao movimentar-se: Sim □ Não □

Se sim,

Intensidade:
Localização:

Frequência:

Apresenta: Edemas □ Tremores □ Traumatismos □

Localização:

Observações:

Avaliação da NHF:

1. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE DORMIR E REPOUSAR

Data: / / Hora:

Hora de deitar: Hora de acordar:

Número de horas habituais de sono por noite (domicílio):

Número de horas habituais de sono por noite (internamento):

Tem dificuldade em adormecer? Sim □ Não □

Se sim, qual é o motivo?

Quais são os seus hábitos antes de se deitar para dormir (Rituais para adormecer)?

69
Costuma acordar de noite? Sim □ Não □

Se sim, qual é o motivo?

Se sim, tem facilidade em voltar a adormecer?

Características do Sono:

Calmo □ Contínuo □ Intermitente □

Agitado □ Outro:

Qualidade do sono:

Sente que o seu sono é reparador? Sim □ Não □

Insónias: Presente □ Ausente □

Posição mais confortável para dormir:

Costuma levantar-se durante a noite? Sim □ Não □

Se sim, qual/quais o(s) motivo(s)?

Recorre a terapêutica farmacológica ou não farmacológica? Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Acorda: Com energia □ Cansado □ Exausto □ Outro:

Costuma utilizar dispositivos (telemóvel, despertador) para acordar? Sim □ Não □

Costuma ter sonolência durante o dia? Sim □ Não □

Para além das suas horas de sono normais, costuma descansar ao longo do dia? Sim □
Não □

Se sim, a que hora do dia e por quanto tempo?

Considera as condições do seu quarto propícias para o seu descanso? (Sem ruído,
Temperatura e Luminosidade ajustada) Sim □ Não □

70
Se não, porquê? Que condições considera propícias?

Tem Roncopatia? Presente □ Ausente □

Tem algum dos seguintes distúrbios de sono?

Sonambulismo □ Falar durante o sono □ Pesadelos □

Cãimbras noturnas nas pernas □ Bruxismo □ Enurese □

Apneia Obstrutiva do Sono □ Outros □

Utiliza BIPAP? Sim □ Não □

Utiliza C-PAP? Sim □ Não □

Observações:

Avaliação da NHF:

2. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE VESTIR E DESPIR

Data: / / Hora:

Necessita de ajuda para se vestir e despir? Sim □ Não □

Se sim,

Limitações no vestir/calçar e despir: Dependente □ Dependente parcialmente □


Independente □

Observações:

71
Motivação para se vestir todas as manhãs? Sim □ Não □

Interesse pelo vestuário: Sim □ Não □

Sente que a escolha da roupa é importante para a sua autoimagem? Sim □ Não □

Se sim, porquê?

Adequa o vestuário às condições climatéricas: Sim ☐ Não ☐

Tem roupa adequada à constituição física: Sim ☐ Não ☐

Se sim, que tipo(s):

Tem alergia a algum tipo de tecido: Sim ☐ Não ☐

Tem a capacidade de manter as roupas limpas? Sim □ Não □

Com que frequência coloca a roupa para lavar?

Com que frequência troca de roupa interior?

Utiliza que tipo de Vestuário: Próprio ☐ Hospital ☐

Conforto das roupas/calçado: Sim ☐ Não ☐

Vontade: Presente ☐ Reduzida ☐ Ausente ☐ Recusa ☐

Observações:

Avaliação da NHF:

72
1. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE MANTER A
TEMPERATURA CORPORAL

Data: / / Hora:

Temperatura: ºC

Local de avaliação:

Conhece os valores de referência? Sim ☐ Não ☐ Qual?

Sabe avaliar a temperatura? Sim ☐ Não ☐

Coloração da pele e mucosas: Rosada □ Pálida □ Cianosada □ Húmida □ Fria □

Rubor facial: Sim □ Não □

Tremores: Sim □ Não □

Sudorese: Sim □ Não □

Coloração e temperatura nas extremidades:

Antecedentes

Febre: Sim ☐ Não ☐

Duração:

Intensidade: Leve □ Moderada □ Alta □

Modo de evolução: Contínua □ Recorrente □ Irregular □

Remitente □ Intermitente □ Vespertina □ Ondulante □

Quais os sintomas que associa à febre?

No domicílio

Quais as estratégias que usa para baixar ou aumentar a temperatura corporal?

73
O domicílio tem condições para manter uma temperatura adequada? Sim□ Não □

Tolerância da pessoa ao frio?

Tolerância da pessoa ao calor?

Observações:

Avaliação da NHF:

2. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE ESTAR LIMPO E DE


PROTEGER OS TEGUMENTOS

Autocuidado de Higiene:

Sozinho □ No chuveiro com ajuda □ No leito □

Nível de dependência:

Total □

Parcial □ Em que locais?

Motivação na realização da Higiene Corporal? Sim □ Não □

Se não, porquê?

Hábitos de Higiene Corporal

Frequência:

Duração:

Horário:

74
Higiene oral: Sozinho □ Com ajuda □

Frequência:

Duração:

Horário(s):

Recursos para a Higiene Oral:

Elixir □

Escova de dentes □

Pasta de dentes □

Fio dentário □

Cáries: Sim □ Não □

Coloração dos dentes:

Halitose: Sim □ Não □

Se sim como caracteriza o odor: Fétido □ Sui Generis □

Causas da halitose:

Periodontite □

Refluxo gastro-esofágico □

Diabetes □

Hábitos tabágicos □

Outra(s)

Pele: Hidratada □ Seca □

Costuma hidratar: Sim □ Não □

75
Se sim, que produtos utiliza

Apresentação geral

Limpo: Sim □ Não □

Cuidado: Sim □ Não □

Cabelo: Curto □ Longo □

Limpo: Sim □ Não □

Distribuição: Uniforme □ Não uniforme □

Coloração:

Alterações Couro Cabeludo:

Tem barba? Sim □ Não □

Descuidada □ Cuidada □

Frequência da tricotomia: _

Total □ Parcial □

Distribuição: Uniforme □ Não uniforme □

Pavilhão Auricular Limpo: Sim □ Não □

Frequência da Higiene do Pavilhão Auricular:

Recursos para a Higiene do Pavilhão Auricular:

Axilas:

Presença de Rubor: Ausente □ Presente □

Se presente, características:

Coloração:

76
(Palpação) Nódulos: Ausente □ Presente □

Se presente:

Localização:

Tamanho (cm):

Forma: redondo □ em forma de disco □ retangular □ tubular □

Consistência: mole □ duro □ firme □

Mobilidade: móvel □ fixo□

Bordos: bem definidos □ não definidos □

Mamas:

Simétrico □ Assimétrico □

Características da pele:

Íntegra □

Lisa □

Rubor □

Inflamação □

Mamilos

Tamanho:

Cor:

Corrimento: Presente □ Ausente □

Nódulos

(Palpação) Nódulos: Ausente □ Presente □

77
Se presente:

Localização:

Tamanho (cm):

Forma: redondo □ em forma de disco □ retangular □ tubular □

Consistência: mole □ duro □ firme □

Mobilidade: móvel □ fixo□

Bordos: bem definidos □ não definidos □

Unhas limpas: Sim □ Não □

Cortadas: Sim □ Não □

Alterações:

Feridas: Presente □ Ausente □

Drenos:

Data e hora da colocação:

Tipo de Dreno:

Dreno de Ruberdam □

Dreno canelado □

Dreno multitubular □

Vácuo dreno □

Dreno tubular □

Dreno de Shiley □

Dreno torácico □

78
Dreno de Kherr ou T □

Localização:

Calibre:

Capacidade:

Presença de Cicatrizes: Sim □ Não □

Se sim, onde e características?

Úlceras: Sim □ Não □

Se sim, que tipo de úlcera(s)?

Categoria:

Localização:

Risco (Escala de Braden):

Tatuagens: Presente □ Ausente □

Localização:

Catéter Venoso Periférico:

Data de colocação: / _/

Localização:

Calibre:

Catéter Venoso Central:

Data de colocação: / _/

Localização:

Calibre:

79
Hábitos do utente no domicílio:

Observações:

Avaliação da NHF:

1.NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE EVITAR OS PERIGOS

Data: / / Hora:

Grau de Consciência: (Escala De Glasgow)

Orientação :

Temporal: Sim □ Não □

Espacial: Sim □ Não □

Desorientado: Sim □ Não □

Comportamento: Calmo □ Ansioso □ Apático □ Deprimido □ Agitado □ Sonolento □


Confuso □ Colaborante □ Não Colaborante □

Estado Emocional: Confuso(a) □ Inconsciente □ Disártrico(a) □ Agitação psicomotora □


Sonolento(a) □ Obnubilado(a) □ Afásico(a) □ Outro:

Agressividade: Física : Sim □ Não □

Verbal: Sim □ Não □

Respeita os outros utentes? Sim □ Não □

80
Dor: Ausente □ Presente □

Costuma sentir dores? Sim □ Não □

Tipo de dor: Moedeira □ Tipo queimadura □ Tipo facada □ Formigueiro □

Localização:

Escala: Score:

Causa da dor:

Início da dor:

Duração: Aguda □ Crónica □

Frequência: Contínua □ Intermitente □

Fator(es) que agrava(m) a dor:

Técnicas de alívio de dor: Farmacológicas □ Não Farmacológicas □ Ambas □

Qual/quais?

Interfere na sua vida pessoal/prof./diária: Sim □ Não □

Se sim, de que modo?

De que modo/forma exprime a dor?

Comunica habitualmente a sua dor? E a quem?

Padrão Visual: Alterações Sim □ Não □

Se sim: diminuída: Direita □ Esquerda □

Próteses Oculares □ Óculos □ Usa desde quando? / /

Padrão Auditivo: Alterações Sim □ Não □

Se sim: diminuída: Direita □ Esquerda □ Aparelhos auditivos


81
Desde quando? / /

Boletim de vacinas atualizado? Sim □ Não □

Se não, que vacinas têm em falta?:

Realiza rastreios de saúde? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Se não, porquê? _

Frequência com que recorre a Unidades de Saúde

Se sim, qual a data da última consulta? / /

Atitudes do utente face ao internamento/doença:

Apresenta historial de quedas: Sim □ Não □

Se sim, motivo da queda:

Risco de queda: Ausente □ Presente □

Escala de Morse (Score):

Tem obstáculos que promovem essas quedas? Sim □ Não □

Se sim, quais?:

Tem alguma medida de segurança para prevenir as quedas? Sim □ Não □

Se sim, o quê?

Perigos a que está exposto no trabalho:

Medidas de proteção que utiliza quando em contacto com os perigos:

Automedicação: Sim □ Não □

Quem administra a medicação?


82
Administração correta dos medicamentos ao domicílio: Sim □ Não □

Conhece a medicação: Sim □ Não □

Adere ao regime terapêutico: Sim □ Não □

Se não a que é que não adere e


porquê:

Atitudes que o utente tem a esse


regime:

Vida sexual ativa: Sim □ Não □

Se sim, utiliza métodos contracetivos? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Consumo de drogas ou outras substâncias: Sim □ Não □

Se sim, qual a freu^qncia e quantidade?

Conhece os riscos associados ao uso das mesmas? Sim □ Não □

Observações:

Avaliação da NHF:

2. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE COMUNICAR

Data: / / Hora:

Idioma:

Comunica Verbalmente: Sim □ Não □

Comunica Não Verbalmente: Sim □ Não □

Coerência entre comunicação não verbal e comunicação verbal: Presente □ Ausente □

83
Recorre a outras formas de comunicação? Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Capacidade de escrita: Sim □ Não □

Capacidade de leitura: Sim □ Não □

Discurso: Coerente □ Incoerente □

Coordenado □ Descoordenado □

Fluído □ Percetível □ Incompreensível □

Apropriado □ Inapropriado □

Gaguez □

Tipo de Discurso: Lento □ Moderado □ Rápido □

Tom de Voz: Audível □ Não Audível □

Grave □ Agudo □

Rouquidão □

Percebe mensagem transmitida: Sim □ Não □ Sim com dificuldade □

Capacidade de concentração: Sim □ Não □

Capacidade de se exprimir: Sim □ Não □

Pensamentos, ideologias, emoções, sentimentos, queixas a nível de sáude

Comunica com os outros utentes: Sim □ Não □

Comunica com as visitas: Sim □ Não □

Comunica com os profissionais de saúde: Sim □ Não □

Alterações: Sim □ Não □

84
Afasias □ Disartrias □ Alucinações □ Mudez □

Atitude quanto a problemas de saúde:

Atitude quanto ao internamento:

Utilização de novas tecnologias para comunicar: Sim □ Não □

Se sim, quais?

Observações:

Avaliação da NHF:

3. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE AGIR SEGUNDO


CRENÇAS E VALORES

É uma pessoa crente? Sim □ Não □

Possui alguma religião: Sim □ Não □

Se sim, qual?

É praticante: Sim □ Não □

Hábitos religiosos? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Com que frequência visita os seus locais de culto?

A religião é vista como um género de apoio/esperança em situações complicadas de


saúde? Sim □ Não □

A religião impede-o de receber algum tipo de tratamento? Sim □ Não□

Se sim, porquê?

85
Aceita outras religiões/crenças? Sim □ Não □

Utilização de Medicina Alternativa (métodos não convencionais)? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Crenças manifestadas: Sim □ Não □

Se sim, quais?

Tem conhecimento de locais de culto na instituição? Sim □ Não □

As suas crenças e valores são bem aceites dentro da instituição? Sim □ Não □

As práticas das crenças/valores foram compremetidas no internamento? Sim □ Não □

Se sim, porquê?

Restrições impostas pela religião? Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Valores que defende?

Tem amuletos de sorte? Sim □ Não □

Se possuí, o quê?

Utiliza aliança? Sim □ Não □

Aceita a sua condição de saúde atual? Sim □ Não □

Prefere que a prestação de cuidados seja feita por alguém do mesmo sexo? Sim □ Não □

O que espera dos profissionais de saúde e dos cuidados que vai receber?

Aceita o internamento e os tratamentos? Sim □ Não □

Se não, por que motivo?

Se presente:
86
Localização:

Tamanho (cm):

Forma: redondo □ em forma de disco □ retangular □ tubular □

Consistência: mole □ duro □ firme □

Mobilidade: móvel □ fixo□

Bordos: bem definidos □ não definidos □

Unhas limpas: Sim □ Não □

Cortadas: Sim □ Não □

Alterações:

Feridas: Presente □ Ausente □

Drenos:

Data e hora da colocação:

Tipo de Dreno:

Dreno de Ruberdam □

Dreno canelado □

Dreno multitubular □

Vácuo dreno □

Dreno tubular □

Dreno de Shiley □

Dreno torácico □

87
Dreno de Kherr ou T □

Localização:

Calibre:

Capacidade:

Presença de Cicatrizes: Sim □ Não □

Se sim, onde e características?

Úlceras: Sim □ Não □

Se sim, que tipo de úlcera(s)?

Categoria:

Localização:

Risco (Escala de Braden):

Tatuagens: Presente □ Ausente □

Localização:

Catéter Venoso Periférico:

Data de colocação: / _/

Localização:

Calibre:

Catéter Venoso Central:

Data de colocação: / _/

Localização:

Calibre:

88
Hábitos do utente no domicílio:

Observações:

Avaliação da NHF:

1.NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE EVITAR OS PERIGOS

Data: / / Hora:

Grau de Consciência: (Escala De Glasgow)

Orientação :

Temporal: Sim □ Não □

Espacial: Sim □ Não □

Desorientado: Sim □ Não □

Comportamento: Calmo □ Ansioso □ Apático □ Deprimido □ Agitado □ Sonolento □


Confuso □ Colaborante □ Não Colaborante □

Estado Emocional: Confuso(a) □ Inconsciente □ Disártrico(a) □ Agitação psicomotora □


Sonolento(a) □ Obnubilado(a) □ Afásico(a) □ Outro:

Agressividade: Física : Sim □ Não □

Verbal: Sim □ Não □

Respeita os outros utentes? Sim □ Não □

89
Dor: Ausente □ Presente □

Costuma sentir dores? Sim □ Não □

Tipo de dor: Moedeira □ Tipo queimadura □ Tipo facada □ Formigueiro □

Localização:

Escala: Score:

Causa da dor:

Início da dor:

Duração: Aguda □ Crónica □

Frequência: Contínua □ Intermitente □

Fator(es) que agrava(m) a dor:

Técnicas de alívio de dor: Farmacológicas □ Não Farmacológicas □ Ambas □

Qual/quais?

Interfere na sua vida pessoal/prof./diária: Sim □ Não □

Se sim, de que modo?

De que modo/forma exprime a dor?

Comunica habitualmente a sua dor? E a quem?

Padrão Visual: Alterações Sim □ Não □

Se sim: diminuída: Direita □ Esquerda □

Próteses Oculares □ Óculos □ Usa desde quando? / /

Padrão Auditivo: Alterações Sim □ Não □

Se sim: diminuída: Direita □ Esquerda □ Aparelhos auditivos


90
Desde quando? / /

Boletim de vacinas atualizado? Sim □ Não □

Se não, que vacinas têm em falta?:

Realiza rastreios de saúde? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Se não, porquê? _

Frequência com que recorre a Unidades de Saúde

Se sim, qual a data da última consulta? / /

Atitudes do utente face ao internamento/doença:

Apresenta historial de quedas: Sim □ Não □

Se sim, motivo da queda:

Risco de queda: Ausente □ Presente □

Escala de Morse (Score):

Tem obstáculos que promovem essas quedas? Sim □ Não □

Se sim, quais?:

Tem alguma medida de segurança para prevenir as quedas? Sim □ Não □

Se sim, o quê?

Perigos a que está exposto no trabalho:

Medidas de proteção que utiliza quando em contacto com os perigos:

Automedicação: Sim □ Não □

Quem administra a medicação?


91
Administração correta dos medicamentos ao domicílio: Sim □ Não □

Conhece a medicação: Sim □ Não □

Adere ao regime terapêutico: Sim □ Não □

Se não a que é que não adere e


porquê:

Atitudes que o utente tem a esse


regime:

Vida sexual ativa: Sim □ Não □

Se sim, utiliza métodos contracetivos? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Consumo de drogas ou outras substâncias: Sim □ Não □

Se sim, qual a freu^qncia e quantidade?

Conhece os riscos associados ao uso das mesmas? Sim □ Não □

Observações:

Avaliação da NHF:

2. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE COMUNICAR

Data: / / Hora:

Idioma:

Comunica Verbalmente: Sim □ Não □

Comunica Não Verbalmente: Sim □ Não □

Coerência entre comunicação não verbal e comunicação verbal: Presente □ Ausente □

92
Recorre a outras formas de comunicação? Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Capacidade de escrita: Sim □ Não □

Capacidade de leitura: Sim □ Não □

Discurso: Coerente □ Incoerente □

Coordenado □ Descoordenado □

Fluído □ Percetível □ Incompreensível □

Apropriado □ Inapropriado □

Gaguez □

Tipo de Discurso: Lento □ Moderado □ Rápido □

Tom de Voz: Audível □ Não Audível □

Grave □ Agudo □

Rouquidão □

Percebe mensagem transmitida: Sim □ Não □ Sim com dificuldade □

Capacidade de concentração: Sim □ Não □

Capacidade de se exprimir: Sim □ Não □

Pensamentos, ideologias, emoções, sentimentos, queixas a nível de sáude

Comunica com os outros utentes: Sim □ Não □

Comunica com as visitas: Sim □ Não □

Comunica com os profissionais de saúde: Sim □ Não □

Alterações: Sim □ Não □

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Afasias □ Disartrias □ Alucinações □ Mudez □

Atitude quanto a problemas de saúde:

Atitude quanto ao internamento:

Utilização de novas tecnologias para comunicar: Sim □ Não □

Se sim, quais?

Observações:

Avaliação da NHF:

3. NECESSIDADE HUMANA FUNDAMENTAL DE AGIR SEGUNDO


CRENÇAS E VALORES

É uma pessoa crente? Sim □ Não □

Possui alguma religião: Sim □ Não □

Se sim, qual?

É praticante: Sim □ Não □

Hábitos religiosos? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Com que frequência visita os seus locais de culto?

A religião é vista como um género de apoio/esperança em situações complicadas de


saúde? Sim □ Não □

A religião impede-o de receber algum tipo de tratamento? Sim □ Não□

Se sim, porquê?

94
Aceita outras religiões/crenças? Sim □ Não □

Utilização de Medicina Alternativa (métodos não convencionais)? Sim □ Não □

Se sim, quais?

Crenças manifestadas: Sim □ Não □

Se sim, quais?

Tem conhecimento de locais de culto na instituição? Sim □ Não □

As suas crenças e valores são bem aceites dentro da instituição? Sim □ Não □

As práticas das crenças/valores foram compremetidas no internamento? Sim □ Não □

Se sim, porquê?

Restrições impostas pela religião? Sim □ Não □

Se sim, qual/quais?

Valores que defende?

Tem amuletos de sorte? Sim □ Não □

Se possuí, o quê?

Utiliza aliança? Sim □ Não □

Aceita a sua condição de saúde atual? Sim □ Não □

Prefere que a prestação de cuidados seja feita por alguém do mesmo sexo? Sim □ Não □

O que espera dos profissionais de saúde e dos cuidados que vai receber?

Aceita o internamento e os tratamentos? Sim □ Não □

Se não, por que motivo?

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APÊNDICE I - TABELA DE TERAPÊUTICA NO DOMICÍLIO

Nome Grupo Via de Dose Horário


Administração
Farmacológico

Dilboc IC Anti-hipertensivo oral 6,25 mg ½ id ao almoço

½ id ao jantar

Zanipress Anti-hipertensivo oral 20 mg ½ id ao pequeno-


almoço
Prednisolona anti-inflamatório oral 20 mg 2 id ao pequeno
esteroide almoço

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APÊNDICE II - TABELA DE TERAPÊUTICA NO INTERNAMENTO

Nome Grupo Via de Dose Horário


Administração
Farmacológic

Metamizol Analgésico + Endovenosa 2mg/5ml 06:00h (6/6h)


Antipirético
Pantoprazol Protetor gástrico Oral 40 mg 07:00h em jejum

(Inibidor da bomba
de protões)
Enoxaparina Anticoagulante Subcutânea 40mg/0,4ml 09:00h
Cefazolina antibacteriano Endovenosa 1g 09:00h (8/8h)
[cefalosporina de
1a geração;
betalactâmico]
Paracetamol Analgésico + Oral 1g 09:00h (8/8h)
Antipirético

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