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Grupo I: Prova Escrita de Português, 9.º Ano
Grupo I: Prova Escrita de Português, 9.º Ano
º ano (Para)Textos
Esforça-te por:
– elaborar um discurso claro e organizado.
– utilizar uma linguagem correta e cuidada. Bom trabalho!
GRUPO I
Lê, atentamente, as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que
se seguem, irás ouvir o texto “A independência do Brasil”1 duas vezes.
1
in http://ensina.rtp.pt/artigo/a-independencia-do-brasil/, desde o início até aos 3:04
(consultado em 07-10-2018)
3. Depois das Comemorações dos 200 anos da aclamação de D. João VI, este
soberano começou a ser encarado como (Seleciona a(s) opção(ões) correta(s).)
(A) Inábil
(B) Sagaz
(C) Incapaz
(D) Um indivíduo muito apreciado pela plebe
(E) Vacilante
(F) Benfazejo Alínea(s) ____________________________
GRUPO II
TEXTO A
Relações de Portugal com os Países Lusófonos in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto:
Porto Editora, 2003-2018. (consult. em 07-10-2018)
NOTAS
1. eixos vetoriais: prioridade.
Sequência: __________________________
2.1. O Governo português, desde há três décadas, que elege, como fator de união,
3. Transcreve, das linhas 19 a 24, as áreas nas quais há um maior empenho quando
se fala de cooperação entre Portugal e os países lusófonos.
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4. Atenta na frase:
O texto que acabei de ler é de opinião/uma crónica/expositivo/apreciação crítica.
4.1. Obtém uma afirmação correta, riscando as palavras que não fazem sentido.
TEXTO B
Coisas que o mundo inteiro devia aprender com Portugal
Ruth Manus (jornalista brasileira) – 26/11/2016
Portugal é um país muito mais equilibrado do que a média e é muito maior do
que parece. Acho que o mundo seria melhor se fosse um pouquinho mais parecido
com Portugal.
Dentre as coisas que mais detesto, duas podem ser destacadas: ingratidão e
5 pessimismo. Sou incuravelmente grata e otimista e, comemorando quase dois anos
em Lisboa, sinto que devo a Portugal o reconhecimento de coisas incríveis que
existem aqui – embora me pareça que muitos nem percebam.
Não estou dizendo que Portugal seja perfeito. Nenhum lugar é. Nem os
portugueses são, nem os brasileiros, nem os alemães, nem ninguém. Mas para
10 olharmos defeitos e pontos negativos basta abrir qualquer jornal, como fazemos
diariamente. Mas acredito que Portugal tenha certas características nas quais o
mundo inteiro se deveria inspirar.
Para começo de conversa, o mundo deveria aprender a cozinhar com os
portugueses. […]
15 Mais do que isso, o mundo deveria aprender a relacionar-se com a terra como
os portugueses se relacionam. Conhecer a época das cerejas, das castanhas e da
vindima. […]
O mundo deveria saber ligar a terra à família e à história como os portugueses.
A história da quinta do avô, as origens transmontanas da família, as receitas típicas da
20 aldeia onde nasceu a avó. O mundo não deveria deixar o passado escoar tão
rapidamente por entre os dedos. E, se alguns dizem que Portugal vive do passado, eu
tenho certeza de que é isso o que os faz ter raízes tão fundas e fortes.
O mundo deveria ter o balanço entre a rigidez e o afeto que têm os
portugueses.
De nada adiantam a simpatia e o carisma brasileiros se eles nos impedem de agir com
25 a seriedade e a firmeza que determinados assuntos exigem. O deputado Jair
Bolsonaro, que defende ideias piores que as de Donald Trump, emergiu como piada e
hoje fortalece-se como descuido no nosso cenário político. Nem Bolsonaro nem Trump
passariam em Portugal. Os portugueses […] não riem desse tipo de figura, nem
permitem que elas floresçam. […]
30 Os portugueses são dos poucos povos que sabem dosear 1 rigidez e afeto,
acidez e doçura, buscando sempre a medida correta de cada elemento, ainda que de
forma inconsciente.
Todo país do mundo deveria ter uma data como o 25 de Abril para celebrar. Se
o Brasil tivesse definido uma data para celebrar o fim da ditadura, talvez não
35 observássemos com tanta dor a fragilidade da nossa democracia. Todo país deveria
fixar o que é passado e o que é futuro através de datas como essa.
Todo idioma deveria carregar afeto nas palavras corriqueiras2 como o
português de Portugal carrega. Gosto de ser chamada de miúda. Gosto de ver os
meninos brincando e ouvir seus pais chamá-los carinhosamente de putos. Gosto do
40 uso constante de diminutivos. […]
O mundo deveria aprender a ter modéstia como os portugueses – embora os
portugueses devessem ter mais orgulho desse país do que costumam ter. […]
O mundo deveria saber olhar para dentro e para fora como Portugal sabe. […]
Portugal é um país muito mais equilibrado do que a média e é muito maior do que
45 parece. Acho que o mundo seria melhor se fosse um pouquinho mais parecido com
Portugal. Essa sorte, pelo menos, nós brasileiros tivemos.
in Observador.pt, https://observador.pt/opiniao/coisas-que-o-mundo-inteiro-deveria-aprender-
com-portugal/ (consultado em 7-10-2018, adaptado e com supressões)
NOTAS
1. dosear: repartir em doses. 2. corriqueira: comum, vulgar.
6. Com a frase “O mundo não deveria deixar o passado escoar tão rapidamente por
entre os dedos (ll. 20-21), pretende-se
A. salientar que o tempo passa demasiado depressa.
B. mostrar que devemos aprender com o passado, de modo a não
esquecer os erros cometidos e não os repetir.
C. enfatizar que temos de aproveitar todos os momentos do quotidiano.
D. mostrar que Portugal deve ser um país só virado para o futuro.
7. Quando, na linha 33, afirma “Todo país do mundo deveria ter uma data como o 25
de Abril para celebrar.”, a autora pretende salientar
A. a importância da celebração dos dias relevantes para o país.
B. que o dia 25 de Abril deveria ser dedicado a Portugal e feriado no
Brasil.
C. a necessidade de haver um dia que nos relembre da importância de
valorizar a democracia.
D. que devemos estar sempre voltados para o futuro, deixando tudo o
que é passado para trás.
8. Ao longo do texto, Ruth Manus vai mostrando que Portugal tem “certas
características nas quais o mundo inteiro se deveria inspirar” (ll. 11-12).
8.1. Redige um parágrafo, no qual enumeres quatro dos vários argumentos usados
pela autora ao longo da crónica.
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10. Na conclusão do texto, a cronista afirma “Essa sorte, pelo menos, nós brasileiros
tivemos.” (l. 46)
10.1. Explica, por palavras tuas, a que sorte se refere a cronista.
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PARTE C
11. O texto de Ruth Manus é uma crónica.
11.1. Justifica esta afirmação, redigindo um texto com introdução, desenvolvimento e
conclusão.
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GRUPO III
E. “talvez não observássemos com tanta dor a fragilidade da nossa democracia” (ll. 34-
35)
F. “Essa sorte, pelo menos, nós brasileiros tivemos.” (l. 46)
Alínea(s): ________________________________________
Coluna A Coluna B
1. Advérbio de tempo
A. “acidez e doçura” (ll. 30-31)
2. Verbo
B. “quase dois anos” (l. 5)
3. Adjetivo numeral
C. “como fazemos diariamente” (ll. 10-11)
4. Adjetivo qualificativo
D. “Não estou dizendo” (l. 8)
5. Determinante demonstrativo
E. “Sou incuravelmente grata e otimista” (l. 5)
6. Advérbio de modo
F. “através de datas como essa” (l. 36)
7. Nome comum
G. “O deputado Jair Bolsonaro, que defende
8. Pronome demonstrativo
ideias piores” (ll. 25-26)
9. Quantificador numeral
H. “Portugal é um país muito mais equilibrado”
10. Pronome relativo
(l. 44)
11. Advérbio de quantidade e grau
A. B. C. D. E. F. G. H.
A. Esta jornalista brasileira, Ruth Manus, havia escrito esta crónica para o
Observador.
B. Esta crónica, escrita por Ruth Manus, jornalista brasileira, foi publicada no
Observador.
C. Esta crónica foi escrita por Ruth Manus, jornalista brasileira, para o
Observador.
D. Ruth Manus, jornalista brasileira, tinha escrito esta crónica para o
Observador.
Coluna A Coluna B
A. B. C. D.
GRUPO IV
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em
branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número
conta como uma única palavra, independentemente do número de algarismos que o constituam
(exemplo: /2018/).
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Espaço para continuação das respostas (indica, com clareza, o número do item)
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FIM
COTAÇÕES
Item
Grupo Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4.
I 12
3 3 3 3
1. 2.1. 3. 4.1. 5. 6. 7. 8.1. 9. 10.1. 11.1.
II 45
5 3 4 3 3 3 3 5 4 5 7
1. 2. 3. 4. 5. 6.
III 18
3 3 3 3 3 3
25
IV Item único
100
Total