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Na medida em que o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, reu de todas as causas previdencidrias, se trata de uma autarquia federal, as competencias para 0 processamento e julgamento das agdes previdencié- rias 6 em regra, da Justica Federal. 11.1 - COMPETENCIA DELEGADA A JUSTICA ESTADUAL Sensivel a presumivel dificuldade de deslocamento dos segurados da Previdéncia Social, o constituinte previu a possibilidade daquele valet da interiorizacao alcancada pela Justica Estadual, O art. 109, §3°, da Const tuicao, dispde acerca da competéncia delegada da Justiga Estadual comum para julgamento de causas previdenciarias: Art. 109, [.] § 3° Serdo processadas e julgadas na justica estadual, no foro do domicilio dos segurados ou beneticiérios, as causas em que forem parte instituicao de previdencia social e segurado, sempre que a comarca nao seja sede de vara do jufzo federal, e, se verificada essa condicio, a lei poder permitir que outras causas sejam também processacas e julgadas pela justica estaduel, 564 Art. 108. Aos jufzes federais compete processar« julgar: I as causas em que a Unido, ‘entidade autarquica ou empresa publica federal lorem interessadas na condiclo ce ‘utoras,rés, assistentes ou oponentes, exceto as de faléncia, as de acidentes de trabalho eas sujeitas& Justica Eleitoral e a Justica do Trabalho. 429 JSSEANTOND savaRs Desua parte, 9 § 4° do mesmo dispositivo dispae que Freon hipstest do parigrafo anterior o recurso cabivel sera sempre para.o ‘Tribunal Regional Federal na area de urisdicdo de primeire peaat en . Na observasio.de Aluisio Goncalves de Castro Mendes, “A competen- cla do orgao estadual investido da delegacio federal ¢ ditaca elo critétio territorial, sendo, por conseguinte, relativa’™. For essa razdo e bem assim porque estartamos diante de foros con- pre lea Atsiste a0 segurado o direito de optar pelo ajuizamente de agao Previdenciaria no forp estadual de seu ciomicilio Ou no do julze fake Inte € 0 entendimento consolidado ne Ambito do Supremo Tribunal Federal, como se observa da edisao da Simula 689: “O segurado pode ajui- Jemieae Contra a instituicao previdenciaria perante o juizo fedetal de seu domicilio ou nas varas federais da Capital do Estado-nembre A partir da mesma diretriz, a Samula 24 do TRF da3* Regiao dispse: “E facultado aos segurados ou beneficiario da Prevideace Social aj {ie na Justica Estadual de seu domictlio, sempre que esse no far sede de Nara da Justica Federal”. De outra parte, a Sumula 2 do TRE dag” Regiio Boars Principia: “A regra do § 3° do art, 109 da Constituicao Rectan abrange ndo s6 05 segurados e beneficitios da Previdéneia Social, como. ‘ambem aqueles que pretendem ver declarada tal condigae” MENDES. Aluisio Gongalves de Castro. Competeucia Citel de fusca Federal. 2 ed, rex, atual.@ ampl. Sio Paula: RT, 2006, 138 566 Todavia, “Em azo do proprio regramento constitucional ¢ infraconstitucional, nao Tio g Sita investi de competencia federal delegada Constiuicks tear Benay pends splices, tm materia previdenciana,o ro de compere ot Juizado prcial Federal, diante da vedacdo expressa cortida no ast Degen 10.259/01", 511+ Resp. 661.482/P8 - Rel, Min. Nilson Naves = Rel/ Accra te, Hamilton scapn hide 6 1. | em05 02.2009 - Dj 30032000), Neste Stile TR ‘0003510. Rea LAD 0000-67. ~Rel Ls Alberto DAzevedo Aurvalte-DE Deion ie sr concorrente a conpeténcia do juizo Estadual do domiciie ae autor, do Jatzo mete litsdicto stbre teu domicloe do Jutzo Federal da capita dete Jonnbro, devendo provalecer a epyao exercida pelo segurado OTF Tene Pleno, RE se rae oe Bet Min Injar Galvdo, DIU (2-04 2004 Simul €89 ae ere Samula 05 Koren ta Regiaoy, (TRF AG D004464-64.2013 404.0000, Sexte termes Celso ekper, DE 18082013). No mesmo sentide: (TRFS, CC Cotssblon .2013.404,0000, Terceira Secio, Rel. Celso Kipper, DE. 16.09.2019) 430 wae optus IL COMPETENCIA EM MATERIA PREVIDENCIARIA Também o TRF da 4° Regito consagrou este entendimento por in- termédio da Simula & ’Subsiste no novo texto constitucional a opcio do segurado para ajuizar ages contra a Previdéncia Social no foro estadual do seu domicilio ou no do Juizo Federal"™*. Com 0 advento dos Juizados Especiais Federais, tem-se que Nos termos do art. 109, $38 da Constituigao Federal cc. o art, 20 da Lei 10.259/01, quando nao houver Vara Federal na comarca da parte autora, € faculdade do segurado 0 ajuizamento da acao no Juizado Especial Federal mais proximo de sua comarca, ou na propria comarca quando competira a Justica Estadual seu julgamento, mormente por se tratar de causa de natureza providenciaria. (TRF8, AG 000379778 2013.404,0000, Sexta Turma, Rel. Jodo Batista Pinto Silveira, D.E, 29.08.2013) Sem embargo, é de se observer que: (© ajuizamento de asao previdencidria na Justica Estadual, por configurar excecdo a regra prevista no art 109, inc. I, da CF, somente pode ocorrer dentro dos limites constitucionalmente estabelecidos pelo § 3° da norma em referéncia, estando autorizada a propositura da demanda apenas no foro de domicilio do segurado e nao em qualquer outro de sua eleigao™. 568 No mesmo sentido: “Constitucional e processual, Competéncia da justica Federal. Acio de natureza previdencisria. Segurade domiciliado no interior do Fstado. A norma prevista no art, 109, § 3° da CF ndo atribui competéncia absoluta & Justiga Estadual para julgamento das causes ali mencionadas, mas, apenas, competéncia territorial, por delegacao constitucional. Ajuizada acausa na Justica Federal, na capital, por escolha do segurado, endo tendo sido excepcionado ojuizo, prorrogou-sea competéncia da Justica Federal” (TRF -5*R.- Ag. $0.05.01083/PB - Rel. Juiz Ridalvo Costa - DJ IL 18.01.1991. p, 545), "Conflito de competéncia. Competincia torritorial rolativa. Declinagio de oficio. Impossibilidade. Prorrogacio. 1. No caso de acae previdenciaria movida contra 0 INS, @ concorrentea competencia do Julzo Estadual do domicilio do autor, do Juizo Federal com jurisdligao sobre o seu domicilio e do Juizo Federal da capital do Estado-membro, devendo prevalecer a opsao exercida pelo segurade. 2, Sendo relativa a competéncia territorial, nfo pode dela o |sizo declinar de oficio, porquanto a questao fica a0 alvitre privado das partes ese prorroga caso ausente exéesdo de incompeténcia veiculada pela parte ré. Arts. 112¢ 114 do CPC, Sum. 33 doST e jurisprudéncia desta Corte”. (TRE4 — CC 2009.04.00. 042394-7 - 3° Secao - Rel. Eduardo Vanclré Oliveira Lema Garcia ~ DJ 26022010) 5369 Trata-so, segundo se compreende, “decompeténcia absoluta,atribukda pela Constituiga0 Federal, que deve ser reconhecida de oficio pelo juiz”. (TRF4, APELREEX 0010716- 592013404 9999, Quinta Turma, Rel. Ricardo Teixeira do Velle Pereira, DE, 2709.2013). Com efeito, “Diferentemente do que ocorre ros casos de competéncia territorial, nd0 ha falar. no caso dos autos, em competéncia relativa do Jutz0 Fstadual do domictlio da parte autora, mas, sim, em competincia abscluta dest» em relagao aos demais Juizos 431 Jes anronio savanis Em andlise da hipotese de instalacao posterior de vara federal, Alui- sio Mendes expressa: A ulterior instalacdo de vara federal na comarca faz cessar, de imediato, a delegagdo da competéncia federal a Justica Estadual, segundo tem entendido o Superior Tribunal de Justiga. O raciocinio de fundo ¢ idéntico a0 que motivot a inclusao do Enunciado 10 na Samula de Uniformizacao de Jurisprudéncia do ST): “Instalada a Junta de Conciliasao e Julgamento, cessa a competencia do Juiz de Direito em materia trabalhista, inclusive para execucdo das sentencas por éle proferidas””. Por outro lado, é de se concordar com o entendimento do ST] segundo © qual afigura-se legitimo 0 exercicio da competéncia delegada para o jul gamento de pedido de indenizagio por danos morais quando manejado de modo cumulativo com pedido dé natureza previdenciaria, pois 0 pleito in- denizatorio seria decorrente do pedido principal ea ele estaria diretamente telocionado (CC I11447/SP - Rel. Celso Limongi (Des. Convocade do )/ SP) ~ 3" Secao - j. em 23.06.2010 ~ Dj 02.08.2010). De qualquer sorte, Le] acriagio de um Juizado Especial Federal Avangado no Juizo de Direitoda ‘Comarca em que instalado faz com que remanesca a competencia delegada apenas no que se refere as causas de valor superior a aleada dos Juizados Especiais Federais. (TRF4 — AG 0033872-08.2010.404,0000 ~ 6 T. ~ Rel. Joo Batista Pinto Silveira ~ D.E. 2203.2011)" Ainda quanto a matéria objeto de estudo, ¢ importante anotar que “Nao € possivel a aplicaggo do rito estabelecido na Lei 10.259/01 (Juizados Especiais Federais) aos processos que tramitam na Justica Estadual em ra- za da delegacdo de competencia”™ Estaduais (uma vez que o requerertte optoa por nao propor a acio no Juizo Federal), Aecorrente da norma constitucional que prevé a delegacao. (.}” (TRF4, CC 0003504- 11 201.404.0000, Terceira Secio, Rel Colso Kipper, D.E, 08.08.2013). 57 MENDES, Aluisto Goncalves de Castro. Competencia Civel da Justia Federal. 2. ed, rev. atual e ampl. Sio Paulo: RT, 2006. 571 Interessante posicionamento do TRE4 diz com a existéncia de Juizado Especial Federal Avangado no local de domicitio do segurado: “A criagao de um JEFA em ddeterminada localidade afasta, pata as agdes ajuizadas apos a criacéo do JEEA, a competéncia delegada da Justica Estadual para o processo e julgamento de todas as causas previdencisrias da Comarca respectiva que sejam de competéncia dos Juizados Especiaie Federais" (TRF - CC 0019611-38,2010 404.0000 - Texceira Seco Rel. Hermes Siedier da Conceigae Junior - DE. 10.01.2011) 432 ito {1 - COMPETENCIA EM MATERIA PREVIDENCIARA {2dr HL COMPETENCIA EM MATERIA pREVIDENCARA 11.1.1 - Competéncia delegada e mandado de seguranca Previdenciario Deve-se atentar que a competéncia para o processamento ¢ julgamen- to das acdes de mandado de seguranca, segunco orientacao jurisprudencial pacifica, segue uma logica distinta, a saber. a sede funcional da autoridade impetrada™. Por se tratar de competéncia constitucionalmente definida em razio da pessoa e da hierarquia funcional da autoridade coatora (CF/88, art. 109, VII), nao ha espaco a competéncia delegada na hipdtese de mandado de seguranga, mesmo em matéria previdenciéria, OSuperior Tribunal de Justica tem decidido, aids, que a competencia ¢ da Justiga Federal mesmo nos casos em que 0 writ of mandamus ataca ato administrativo denegatério de beneficio decorrente de acidente do traba- Iho, nao incidindo, portanto,a exclusaio do art. 109, 1, in fine, da Constitui Federal. $72 Isso porque “[_] A Constituicdo Federal, no art. 109 83° delegou a competéncia feleral Somente para a Justica Estadual Comum, nas causas previderciarias ¢ investi, os Tribunais Regionais Federais no controle decorrente da delegacao, concedendo thes ‘a competéncia para o julgamento dos respectivos recursos, 3. Assim, a adocao do rita dos Juizados Especiais Federais nas agdes propostas peranteo juiz de direite inveatide Por delegacao em competénciafeceral criaria até mesmo um problema de impugriacao Tecursal, uma vez que os procedimentos sio distintos’, Por ais razdes, emt se tatandls de competéncia delegada, deve a acio ser processaita e julgada no Jairo Estadual, fob o tito ordinario (TRF4, AG 0004254-57.2913.404 0000, Quinta Turma, Rel. Ricardo rineira do Valle Pereira, D.E, 27.09.2013}, 573 Neste sentido: “Compote 4 Justia Federal processor e julgar mandado de seguranca impetrado contra ato de autoridade previdenciaria, ainda que localizada em comarca do interior’, Gtimula 216 do extinto TER), Neste mesmo sentido: “A competéncia para processar ¢julgarmandando de seguranga decorre da categoria da autoricade coaion de sua sede funcional, e nao da natureza do ato impugnado ou da matéria ventilada no ‘writ, consoante assente na jurisprudéncia da egrégia Primeira Seqio deste sodalici’ (Precedentes:CC 47.219/AM ~Rel. Min, Joo¢ Delgado ~ Prinwita Seyao - D] de 054.2006 © CC 38.008/PR — Rel. Min®. Elana Calmon ~ Primeira Secao ~ DJ de 0122006) (CC 48:490/DF - Rel. Min. Lulz Fux - Primeira Sesao ~}, em 0804. 2008 - D] 195.2008 ~ p. 1) 57 Neste sentide: “A regra de competéncia para julgament6 de mandado de seguranga 6 definida em funcio do foro da autoricade costora, conforme decisoes reitetadas desta Corte, |. E forgoso 9 reconhecimento da competencia da fustica Federal para © julgamento de mandado de seguranga impetrado contra ato da Gerente Executive lo Instituto Nacional do Seguro Social de Curitiba, pois esta é qualificads come autoridade federal nos termos do art. 2° da Lei 1535/51 [.J" (CC 62016/TR ~ Rel” Min’, Maria Thereza de Assis Moura -3* seco -j. 28.02.2007 - DJ 26032007), Tambern neste sentido STJ - CC 11.123/ES - Rel. Min. Castro Meira - Primeira Secao - em j 1011.2010 - bj 22.11.2000. 4933 10S ANTONIO SAVARIS ———____08¢ anrowio De outra parte. é do Tribunal de Justica estadual a competéncia para analise de recurso interposto contra decisio de Juiz de Direito proferida em sede de mandado de seguranca contra autoridade publica federal, Esse entendimento ¢ aplicavel mesmo no caso de mandado de seguranca previ- denciario, pois 0 Juiz de Direito, em casos tais, nao atua investido na juris- dicdo federal delegada, hipdtese em que os recursos deverians dirigir-se ao Tribunal Regional Federal na area de jurisdigao de juiz de primeiro grau (CF/88, art. 109, § 4%, Com efeito, “Se o juiz estadual, mesmo nao estando No exercicio de competéncia federal delegada, sentencia em mandado de seguranga, onde se discute materia previdenciaria, 0 recurso deve ser apreciado pelo Tribu- nal de Justica, pois s6 a este cabe reformar o decisum, He sorte a ensejar 0 julgamento do writ pela Justica Competente, no caso a Federal’ (CC 5.875) ‘SP ~ Terceira Secdo - Rel. Min. William Patterson - Dj 24.03.1997)" 11.2 - COMPETENCIA PARA PROCESSAMENTO DE ACOES “ PRGVIDENCIARIAS DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO - NOSSAS CRITICAS A ORIENTACAO JURISPRUDENCIAL Como visto anteriormente, a Consttuigio expressamente exclui da cpbetencia cla Justisa Federal as causas relativas a acidente de teabulhe {CT/88, art. 109.1). A Sumula 501 do Supremo Tribunal Federal retrare per- efamente a norma juridica ora referida: “Compete a Justica Ordiagrg Estadual o processo e 0 julgamento, em ambas as instincias, dee causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a Uniaa, suas cue Auiss, empresas publicas ou sociedades de economia mista’. (Gamula 501) Em igual sentido é a Samula 15 do Superior Tribunal de Justiga: sGompete a Justica Estadual processar e julgar os litigios decorrebtes i acidente do trabalho", Inferessa observar como a jurisprudéncia do Supremo Tribunal Fede- ‘alm sua evolusdo, passa a orientar que sao consideradas causes decir dente de trabalho aquelas em que se busca a concessdo ou meson Tevisao de uma prestacao previdencidria decorrente de acidente de trabulhe Dessa forma, se o beneficio previdencidrio que se pretende obter ou ter revisadlo decorrente de um acidente do trabalho, a competéncia parao Processamento e anélise da causa é da Justica Estadual: OTe AGC STAST/MG - Rel Mint. Lauvita Var = TercettaSeeto em 26.02.2003 ~ Dj 31.03.2003, p.146) 434 PREVIDENCIARIA ito 1 ‘As ages acidentarias tem como foro competente a Justisa comum, a teor do dieposto no art. 109, da Constituicdo Federal, que asexcluiu dacompetencia dda justica Federal, razao pela qual ago que versa sobre reajuste de beneficio acidentario € da competéncia da Justiga estadual. (2° T. - RE 204.204/SP - Rel. Mauricio Corréa ~ DJ 05.05.2001)" Procura-se encontrar na aproximacao do julgador aos fatos a razao para a exclusio da competéncia da Justiga Federal, na forma do precedente cuja ementa é transcrita abaixo: Previdenciario, Competencia. Conflito negativo. Revisio de beneficio de indole acidentaria. Art. 108, [, e § 3°, da Constituicio. Verbetes Sumulares 501/STF e 15/ST). 1, O objetivo da regra do art. 109, 1, da Constituicio ¢ aproximar 0 julgador dos fatos inerentes & matéria que Ihe esta sendo submetida a julgamento. ( 2. As agdes propostas contra a autarquia previdenciaria objetivando a concessio ¢ revisao de beneficios de indole acidentiria sao de competéncia da Justica Estadual, Precedentes. Verbetes sumulares 501/STF e 15/ST]. 3. Conflito conhecido para declarar a competéncia do Juizo de Direito da Vara de Acidentes do Trabalho de Porto Alegre/RS, o suscitante. (3 Segio~ 1 CC 89174/RS - Rel, Min, Arnaldo Esteves Lima ~ j, em 12.12.2007 - DJ 01.02.2008, p. 1) E muito comum confundir-se a competéncia para julgamento de acao 2 & previdenciaria ajuizada contra o INSS em que se pretende prestacdo (pre- . videnciaria) decorrente de acidente do trabalho - ou, como se refere mais comumente, ago acidentaria que visa beneficio previdenciario - com a aco ajuizada pelo trabalhador contra o tomador do servico em que aquele e pretende a indenizacao por danos morais e patrimoniais, decorrentes de acidente de trabalho. io 3 57m No mesmo sentido: “Competéncia, Resjuste de béneficio oriundo de acidente de ‘ trabalho. Justiga comum. ~ Ao julgar 0 RE 176.532, 0 Plenasio desia Corte reafirmou © mt tntendimento de ambas as Turmas (assim, no RE 169.632 ~ 1" Te 20 AGRAG 184.998 ~ © 3) no sentido de que acompeténcia para julgar causa relativa a rejuste de benetiio Griundo de acidente de trabalho & da Justica Comum, porquanta, se essa Justica € Competente para julgar a5 causas de acidente de trabalho por forsa do disposto na ‘parte final do inc. 1 do art. 109 da Constituigio, seré ela igualmente competente para julgar o pedido de reajuste desse beneficio que € objeto de causa que nao deixa de ser relativa a acidente dessa natureza, até porque 0 acessorio segue a sorte do principal Desea orientagio divergiu o acérdio recorrido. Recurso extraordinario conhecido provido” (RE351.528/SP - Rel. Min. Moreira Alves ~ Dj 31102002) 435 203€ anton: ose aroma: Sees ag Segundo firme jurisprudéncia do Supremo Tribunal Federal, na pri- ci meira hipétese (acdo previdencidria decorrente de acidente de trabalho) m DB Daa € 02 Justica Estadual Comum (3, Primeira Tarma, ARR su 478.472/DE, Rel. Min, Carlos Britto, . 26.04.2007, DY 01.06 2007) ar Quanto a tiltima hi “d Supremo Tribunal Federal definiu gu ‘6 4704 acompeténcia para seu julgamentoé da Justia Trabalhista, com fa, % af damento no art, 114 inc VI. da Constituicio da Republica, aa redasao : we rede onl Bela EC 45/04 (Plensrio, CC:7204/MG, Rel. Min. Carlos Britto, ; tis j. 29.06.2005, Dy 02.12.2008), de Nao obstante, a leitura da competéncia da Justica Federal deve levar BD em conta dois dados fundamentais, Inicialmente, se nao esid em cause 4 Pela east da ocorréncia de acidente de trabalho ou a responsabilizacdo 50 pela ocorréncia deste, no se esta diante de acto acidentatia, nao se esa n> ca face de uma causa de acidente de trabalho, na Tal pensamento parece encontrar guarida em recente precedente da’ Yau Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que disparou orientacdo de ati due compete a Justica Federal processar e julgar acdes em que se discute a do. acumulacao de beneficios de natureza providenciéria ¢ acidentaria: de tai Fmenta: Acumulacdo de proventos de aposentadoria com auxitio na pebamenlar. Recurso jalgado por turma recursal do Juizado.Fapecial pr Federal previdencidrio. Materia que no se insere na rescalvs contemplada elo att. 108, | da. CF. Quest&o que envolve apenas acidente de trakaihe Dae Competéncia da Justica Federal. RE improvido. I~ Tratando-se de ree des de interesse do INSS, qual seja, a possibilidade ou nio de acumulacte ae Proventos da aposentadoria com 0 auxilio suplementar, a materia Tefoge ae & competéncia da Justiga comum. I - Questao que nao se enquadra na ig resvalva do art 109,1, da CF, visto que nao cuida exclusivamente de eciderne pre arene ay Elz Reconhecida a competéncia da Justiga Federal para julgar rur Rat IY = Recurso extraordinario improvido, (RE 40LO05/SP © Rel Men au Ricardo Lewandowski - j em 08.04.2008 ~ Dj 09052008)" me A fundamentacio expendida pelo eminente Ministro Relator assimila nal ‘ue a ago em dliscussdo nao tinha como causa “acidente ocortido no exerci bul 57 Eat se Tene neste sentido: “De acordo com 0 entendimento do Supremo Tribunal de aral competeajustica Federal julgaros processoaquedizem sespeitoa posalalian ds jeumulacdo de proventos de sposentadoria com auxilo-supkementyr oe anes acidente, ainda que decorrente de acidente de trabalho, eis que niocetie ‘contemtplados 78 pala ercevio contila no ine. I do art. 109 da CF", (TREE ~ AC 200871 9900S oe “TarmeSuplementar - Rel. Ricardo Teixeira do Valle Pereira -DJ1712.2008) 436 a pri- ‘alho) ARRE on, 0 tfun- facdo levar usa a taem teda Bo de wute a uxilio pecial plada >alhp. ateria fode vefoge ra na dente julgar Min. imila xerci- ibunal lidade axflio- plados 35-8 — optuo 11 ~ COMPETENCIA EM MATERIA PREVIDE 4 clo de atividade laboral, para cujo exame seria competente a justiga comum’, ‘mas “os pedidos formulados pelo segurado de restabelecimento de benelicic Suspenso, bem como a acumulagio desse beneficio com a aposentadoria, ambos pagos pela autarquia federal recorrente’, nao se tratando, portanto, “de questao que decorre exclusivamente de acidente do trabalho". Nada obstante, € preciso reconhecer a jurisprudéncia do STF foi re- afirmada, de acordo com a sistematica de repercussao geral, no sentido de que “Compete a Justica Comum Estadual processar e julgar as causas rela. tivas 20 restabelecimento de beneficios previdenciarios decorrentes de acl. dentes de trabalho" (STF, RE 638483 RG, Rel. Min. Presidente, j. 09062011, Dje 31.08.2011), Ocorre que, se 0 magistrado, no que se refere 20 direito discutido, soluciona a lide sem adentrar no mérito da existencia ou dos corolarios da caracterizacao do acidente de trabalho, estara ele diante de outra causa, mas ndo acidentaria. Nesta linha de pensamento, a concessao de beneficio de auxilio-doenga atrelada aos pressupostos legais, passa de largo da questo atinente ao acidente de trabalho: perquire-se sobre a qualidade de segura. do do falecido ¢ os demais requisitos estabelecidos pela legislacao previ- denciaria. Em relacao ao pedido inicial, 0 acidente de trabalho é, em casos tais, apenas uma causa remota da incapacidade laboral, nao interferindto na natureza exclusivamente previdenciaria da acio em que se pretende ¢ protecdo social correspondente Se esse argumento ja bastaria para a releitura da norma inscrita no art. 108, I, da Constituicao Federal, apresenta-se agora uma razao de or. dem pragmatica. A criacao dos Juizados Fspeciais Federais (Lei 1059/01), manifestacio de certo zelo estatal com a tarefa de prestacao de tutela juris. dicional efetiva, sinaliza a tendéncia moderna do direito processual: des. Prendimento da forma e do apego a letra das condicionantes processtais, rumando a efetividade do processo, com nitido realce para os processos que versam sobre direitos intimamente ligados com a sobrevivéncia do ho, mem, verdadeiros direitos sine qua non paraa dignidade da pessoa humana, Esse aspecto conduz a uma interpretagio da competéncia jurisdicio- nal que melhor se compagine com a efetividade do proceso e com a distri. buicdo do bem previdenciario em jogo. Nio que nao se deva homenagem a estrutura de competincia ou que estejamos diante de mais uma nova verdade. Apenas que, no attal mo. 578 Na sequicia de sua furdamentagdo,o Min. Rel, Ricardo Lewandowski resslla que ‘a tematica analisada nesies autos difere do caso tratado no RE 205 886/SP. Rel. Mon ‘Moreira Alves,no qual estava em causa somente a concessio de benvficie acidentériar 437 JOSE ANTON savAnis —_______tst aroma savanis mento que vivenciamos, a interpretardo que afasta a possibilidade de célere Solucao da causa pelo JEF especializado e langa a causa a espera indefinida ¢o rito ordindrio da Justica Estadual deve ser empregada com redebrada Cuidado, de modo que, na existéncia de davida sobre a competéncia, nao Pode deixar de se levar em conta a atual estrutura do Poder judicidrio a for. ma como disposta e 0 modo como, de maneira mais adequada, serd tratada causa que versa sobre direito alimentar, ria, o essencial ¢ cobrir riscos de sub- Afinal, em matéria previden sistancia, ° Tal motivas3o, porque pragmitica, pode ser percebida como uma dis- forsdo no = supostamente ideal ~ sistema constitucional de reparticao de Competéncia jurisdicional. Para superar tal ideia, recorremos 2 histora De acordo com a Lei 5316, de 14.09.1967, que regulou o monopolio do Seguro de acidentes do trabalho pela Previdencia Social. os jufzes federais ‘criam competéncia para julgar os dissidios decorrentes da aplicacao das normas por ela introduzidas (art. 16, caput), Antes disso, 0 Ato Institucional 2, de 27101965 - que apds a Revolu- G20 de 1964 alterou a Constituicdo de 1946 e restaurou os Juizes Federais _, bem como o art. 10 da Lei 5.010, de 30051966 ~ que organizou a Justiga Fe. deral de primeira instancia -, ao disporem sobre a competéncia dos Jaizes Federais, haviam dela expressamente excluido o conhecimento das causas de falencia e de acidente de trabalho, A Constituicdo de 1967, em vigor desde o dia 15.03.1967, ao mesmo tem poem que suprimiu a ressalva de competéncia para julgamento das causas acidentarias pela Justica Federal™, expressou que “os dissidios relativos a act. ‘Pte do tribalho sio da competénca da Justica Ondinéria” (CE/67, art. 134, §°) (D) 13.031968), decidiu pela inconstitu- clonalidade do art. 16 da Lei 5.316/67, embora fosse exegeticamente viavel, tal como referiu o eminente Ministro Relator Aliomar Baleeito, o reconhe, cimento da constitucionalidade da referida regra de competencia, se fosse considerado apenas 0 contetido do texto constitucional™. 579 Constitulgso Federal de 1967. "Art. 118. Aos JutzesFederais compete processar ejulgar, Sakheneitainstancia: I~ as causas em que a Unito,entdade autarguica ou etapese Pblica federal fr interessada na condlisio de autora, re assstente ou oposnie eet as de faléncia © as sujeitas a Justica Eleitoral, a Militar ou a do Trabetho conform determinasio legal” 580 Isso porque apds 2 Constituicso de 1967 nao havia mais a ressalva constitucional de Competencia dos juizes federais para julgamento das causas acidentarias, tornaadlo-as perfeitamonte possivel a compreensao de que a atribuicdo de compeléncia aetlenters 438 feric pres art, expr a0 fede: naG Oliv rienc orier dots que Kelly dare § + BRBBREQ F PRR Be oor RPRGE SRR REGE eRe opie 11 ~COMPETENGIA EM MATERIA PREVIDENCIARIA rp 1 = corer ew MATERIA PRE VDENCHAR: Em que pese fosse possivel reconhecer a constitucionalidade do re- ferido dispositivo legal e ainda que expressamente referida na decisio a Presuncdo de sua legitimidade, o STF manifestou entenlimento de que 0 art. 16 da Lei 5316/67 era inconstitucional, por meio de consideracdes de natureza eminentemente pragmitica Nesta linha de argumentacao, 0 Ministro Relator Aliomar Baleeiro expressou que a finalidade da norma contida no art. 134, §2° da Constitus, sao de 1967, nao poderia ser a de “congestionar imediatamente” os juizes federais com o excessivo volume de causas relativas a acidentes de trabalho na Guanabara, Sao Paulo e outros Estados industrializados. Apés incorporar a clssica proposicao do realista norte-americano Oliver Wendell Holmes “The life of the Law has not been logic: it has been expe- rience", Aliomar Baleeiro deixou expresso em seu vote: © amor a simetria constitucional levaria 4 conclusio de que a “Justica Ordindria’, no caso, deveria ser a dos juizes federais. A ritio juris, gritante na emenda do Senador G. Marinho, 0 fundo pragmatico que ela troune de experiencia, e a propria ambigttidade do texto conduzenme a conwieao de que melhor ¢ a construséo que cabe a Justica Estadual 0 processo ¢ 0 julgamento das causas de acicentes do trabalhointentadas contra autarquiae e empresas federais. Com essa fundamentacdo, o Supremo Tribunal Federal reafirmava a orientasdo contida na Sumula 235 ("E. competente para a acdo.de acidente slo trabalho a justica civel comum, inchisive em segunda instancia, ainda que seja parte autarquia seguradora"), a qual, segundo 0 Ministro Prado Kelly, “consulta aos interesses dos acidentados e aos do servico judiciario’ Diante da reolidade social brasileira da década de 60, de se concor- dar com o Ministro Elay da Rocha, quanto ao que fez constar em sea voto: {-] acentralizagéo das acdes nas Capitais dos Estados e na Capital Federal, quando se generaliza o seguro obrigatério nas instituigdes de previdencia social, que abrangem considerdvel parte dos trabalhadores brasileiros ¢ quando crescem os riscos de acidente com a industrializacio das atividades nacionais, conduziré a uma situacdo calamitosa, quer para as vitimas de acidente, quer para os servigos judiciarios. O eg, Tribunal Federal de Recursos, que julga questoes administrativas, cada vez mais nmerocas @ a justica ordinéria poderia significar Justica Federal ou Justica Esiadual, conforme a competéncia ratione personae. Seriam de competéncia da Justica Federal, segundo este ‘entendimento, as causas acidentarias em que fosse interessada a Unian “por si ou suas Instrumentalidades de servico publica” (STF, C} 3863), 439 ee 208E ANTONIO SavARIs complexas, devers apreciar, ainda, 0s recursos oriundos de todo o pais, nas goes de acidentes do trabalho, Este precedente de rico contetido ~ que somente pode ser compreen- dido em sua historicidade - foi seguido dos Conflitos de Jurisdigao C} 476), (J 4925 e C} 4882, desaguando na edicdo da ainda prestigiada Simula 501 do STF, antes referida®: A mesma disposigao de abertura ao mundo real na solucdo de proble- mas juridicos nos conduziria, atualmente, a alteracao de um entendimento jurisprudencial que apenas guardava sentido em face da realidade social de seu tempo. A sensibilidade a urgéncia necessaria ao processo que envolve uma pessoa hipossuficiente na busca de beneficio para subsisténcia (inde- pendentemente da circunstancia da contingéncia social resultar ou nao de um acidente de trabalho) e 0 novo elemento constitucional na estrutura do Poder Judiciario (Juizados Especiais Federais) constitue razées juridicas suficientes para se colocar termo a uma irracional reparticao de competén- cia jurisdicional, Qu nao é sabido por muitos 0 estrondoso proceso de interiorizacio da Justica Federal, a facilitacao de acesso a Justica, a especializacao e 0 int vejavel aparelhamento manifestados pelos Juizados Especiais Federais? Por que justamente as vitimas do infortinio do trabalho apresentariam deman- das improprias aos Juizados Especiais Federais, quando o bem juridico per- seguido € exatamente 0 mesmo, a natureza da causa é uma s6 (previden- ciaria) ea rotina processual 6 simplesmente idéntica? Reconhecer tudo isso em uma decisao processual previdenciéria nao significa afinal grande avanco, quando se percebe que hé maisde cinquenta anos o Supremo Tribunal Federal demonstrava preocupagio com a situacdo calamitosa das vitimas de acidente de trabalho e interpretava as normas constitucionais a partir de lentes que desnudavam a realidade - ¢ 0 valor ~ da existéncia humana e o carter instrumental das normas de competéncia, Malgrado 0 que foi acima articulado, quando se cuidava estar pacifi- cada a orientacdo jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal e do Supe- rior Tribunal de Justica, este ultimo Tribunal, a partir de alguns precedentes ainda do ano de 2004, passou a encontrar na pensio por morte decorrente de acidente de trabalho uma nota distintiva a Ihe fazer atrair a competéncia da Justica Federal: 581 Confira-se: “Compete a Justisa Ordinaria Estadual o proceso julgamento, em ambas as istancias, das causas de acidente de trabalho, ainda que promovigas contra a {nto suas autarquias, empresas publicas ov sociedades de economia mista”. (TF, Samula 501) 440 ae S89 VOPTIE TURRET REE CRO TP rTeR ere Mee Corio 11 ~ COMPETENCIA EM MATERIA PREVIDENCIAR —__tasiuio 11 - conrerénan ew MATER Conflito negativo de competéncia entre juizo estadual e juizo federal Revisio de pensio por morte decorrente de acidente do trabalho. Natures, previdenclaria do benefici, Nao-incidéncia das Sémualas 15/ST] e 501/STE Competéncia do Juizo Federal, I. Na esteira dos precedentes desta Corte, a pensdo por morte é beneficio eminentemente previdenciric, independentemente das circunstancas que cercaram 0 falecimento do segurado, IL Portanto, ainda que a morte decorra de acidente do trabalho, a pensso ossui origem unicamente na condigac que 0 cOnjuge tinha de dependente do de cuius, mas nao no motivo do falecimento, constituindo-se, portant, em beneticio previdencidrio, e nao acidentario, Precedentes IIL Competéncia da Justica Federal. (3* Secio - CC 89280/RS - Rel. Min Jane Silva (Des’. conv, do TIMG) -j, em 26022007 - Dj 18.10.2007, p. 261) E importante observar que esta linha jurisprudencial nao distingue a circunstincia do beneficio de pensao por morte ter sido precedido om nao cde um beneficio previdenciario (de aposentadoria por invalidez ou auailie. eros aowgpracig € vied were Amb srortad anu s21squic os onb ojnouin 0 9 OBI De “UE “GEE eNoeoe oco PPOs epuapHAoig & oun fewapuadap snas 2p » opesnas op cmumurvisstpes aptyowsioy ore win spieeed anne W onb ossed oF “eDos epurppranny ¢ 2 seuoroefas © omipuint opnouya (o> eapurLd » rexrs6qo aptersockur 9 opseAy op seHO¥a;e> se omuENd) zo ‘uroiod ‘sonequouray9 soo}sonb senp seasosqo ostdoad 3 “vol?POs ePUapHAaY v ered mazzjuod a opepLA he ms9 eyuad.uasop oyrenbUo ojnouya 0 WigIUeUE feUDISSyoUd apepr P o}9}040x9 0 wo9 apeprtenb ese aambpe opein>s 0 ordioutad wry so IP We oBSnquUOD vrTaUttad ep omuauTeSed a ovsussut mS ap axioap oPSeTIy v OArey|N>ey opemfas o vaed onb oyuenbus sted vprSueaqe e211 epesounuuos apepiane ap o1I210X9 op ajtauesryrer “oie auteoap opeanas ap apepryenb v ‘oupye8iaqo opeinBes 0 vig o1auIP OfMDUTA OWED oBseHy Sd9U oP opeinBas ap epepyend - PTT'G'2t jo “eyerpauit j-Re Wiorp 9 12:0 e}2UppIAaid woo wred opemBs op wxpranl oeSejor © anb ap opdou e sepien$ ajueiodwt q ‘opseysaad [81.4180 ap oy 0 way ~BkayEHOUOG © onb ossed ov bal so sopnpuaaid opuenb vise1> suapraaid ovdeysaud v s9paouio> ap saA2p WD} SENT O ‘O1TJOUNG OP val stiad eN“saDai OF ezalns apepratye ap o1sIozax9 911020 opuenb sao! 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De ftp, se 0 pressuposto para a concesfa0 de beneticio na hipotese de © segurado recluso permahecet recebendo valores cap os quais pode, em principio, prover o sustento\e sua familia, torna-sgAndevida a concessao CARENCIA: nao ha caréycia para a congéssio do auxilio-reclusio, pois trata-se de beneficio que visa cobertura fe risco grave e imprevisivel que priva os dependentes de sua f VALOR: E devido nas mesm €, 100% do valor de uma aposentado! quando do requerimento do benefici culo, a data da reclusao. E de se let 1e, se © segurado for titular de aposentadoria, auxilio-doenca ou gbono de Sermanencia em servico, os de- pendentes nao farao jus ao auxifo-reclusio, Ae enquanto mantidas essas igdes da pensao por morte, isto por invalidez que seré simulada \do-se em conta, para fins do cal- INICIO: Como dev regras da pensio por morte, a data de inici neficio do auxilio-reclusa Yambem se submete a0 marco temporal dos 39 dias para o requerimento, dispo Lei 8.213/91. Assim, o g&xilio-reclusao sera devido desde a dat se requerido até 30 sfias depois desta ou do requerimento administrativo quando requerido fpés este mesmo prazo (Lei 8.213/91, art. 74, 1e I), 12.6 - CALCULO DA RENDA MENSAL DOS BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS A primeira nogéo para se entender como calcular um beneficio pre- videnciario ¢ que, em regra, 0 calculo da renda mensal inicial (RMI levaré em consideragio, de modo determinante, o valor dos salarios-de-contribui- a0 do segurado. £ necessario apontar que 0 salério-de-contribuicao nao é 0 valor da contribuigdo, mas a base de céleylo da vontribuicao previdenciaria dosegurado. O salério-de-contribuicao tem dupla finalidade: de um lado, infor- ma 0 valor da contribuicao previdenciaria do segurado; de outro, deter- mina, ainda que nao isoladamente, 0 valor dos beneficios previdenciarios, seguindo-se relativamente uma logica de que quanto mais elevada a con. tribuicdo para o sistema previdenciério, tanto maior sera o valor da cober- tura previdenciéria. sil JOSE ANTONIO SAVARS Todavia, alguns beneficios nao séo calculados segundo 0 valor do salirio-de-contribuigao: 1. Beneficios minimos do segurado especial (Lei 8.213/91, art. 39. ). 2. Beneficios minimos dos trabalhadores rurais (Lei8.213/91, art. 143), 3. Beneficios minimos do segurado contribuinte individual, que tra- balhe por conta propria, sem relacdo de trabalho com empresa ou equiparado, e 0 segurado facultativo que contribuam na aliquota de 11% (onze por cento) sobre o valor correspondente ao limite mi- nimo mensal do salario-de-contribuigio, conforme autorizacao do art. 21, § 2 da Lei 8212, de 24.071991, com a redacao dada pela Lei Complementar 123/06. 4. Salario-Familia (Lei 8.213/91, art. 66). 5. Salério-Maternidade (Lei 8213/91, arts. 72.e 73) Asegunda nogio fundamental para a compreensao do calculo da ren- da mensal inicial do beneficio previdenciario 6. garantia constitucional de, que “Nenhum beneficio que substitua o salario-de-contribuigao ou 0 ren- dimento do trabalho do segurado tera valor mensal inferior ao salrio mi- nimo® (CF/88, art. 201, § 2), Essa norma foi reafirmada pela legislacao pre- videncidria, como se pode observar do disposto no art. 33 da Lei 8213/91, Art. 33. A renda mensal do beneticio de prestaciocontinuada que substituir 0 salério-de-contribuicdo ou o rendimento do trabalho do segurado nao ter valor inferior ao do salério-minimo, nem superior ao limite maximo do salario-de-contribuigdo, ressalvado o disposto no art. 45 desta Lei Para 0 calculo do valor dos beneficios da Previdéncia Social, a Lei 9.876, de 26.11.1999, 6 um marco importantissimo. Foi com a edigdo desse diploma legal que: a) alterou-se o Perfodo Basico de Calculo (PEO, isto €, 0 perfado de competéncias mensais cujos calérios-de-contribuicdo ado conside- rados no célculo da renda mensal inicial (RMD; b) introduziu-se o chamado fator previdenciério, um percentual caleu- lado a partir de uma formula que leva em conta o tempo de contri- buicdo, a idade ea expectativa de vida do segurado ao se aposentar. Yejamos como se chega a renda mensal inicial (RMI) dos beneficios previdenciarias, a comecar pela sistematica vigente em tempo anterior a Lei 9876/99, que tem aplicabilidade, se mais vantajosa, no célculo dos benefi- clos cujos requisitos foram cumpridos até a data de sua edicao (Lei 9.976/99, art.6%) 512 dos der. dia ents sup sala -ber 631 ann spe 12 —NOGOES ELEWENTARES PARA A PRATICRPREVIDENCARIA do > I~ Sistematica de cAlculo de bencficio de Prestacio continua- da da Previdéncia Social em tempo anterior 3 publicagao da n, © Lei 9.876 (29.11.1999): 1) De modo geral, pode-se dizer que a sistemética de célculo do valor ie dos beneficios previdenciarios se dé por meio de quatro etapas: oe J clara A separacao dos salarios.de-contribuigao que serao consi- oe derados no célculo, ni iin Scligao da Lei 9876/99, 0 salério-de-beneticio consistia na ‘me. do dia aritmética simples de todos os ultimos Salarios-de-contribuicao dos me- lei cntranccliatamente anteriores ao do afastamento da aividade oo data da Strada do requerimento, até o maximo de 36, apurados cas periodo nao “Superior 848 meses” (Lei 8213/91, art. 29, redacdo original, Algumas regras que merecem conhecimento Para a definicao dos selarios-de-contribuicdo a serem considerados no cdleks do salario-de- * No caso de recebimento de beneficio por incapacidade: seré consi- ‘ derado salétio-ce-contribuicio o salério-de-beneficn do beneficio oe Lanpagidade, quando intercalado por periodos de contiber S80 (Lei 8.213/91, art. 29, §5) * Nocaso de recebimento de auxilionacidente: os valores integrarao Salétio-de-contribuicao para o céleulo do benefice de apesenta- doria (Lei 8213/91, art. 31). ° * Nao sera considerado, para o calculo do salario-de-beneficio, irrento dos salérios-de-contribuicao que exceder o lime legal, ‘ inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trints seis) meses i tmediatamente anteriores ao inicio do beneficio, salve, homolo- PRP RP 2 Fouts pslavins, "A aposeriaora por invader decorote da comeing de aux SEF ees Wb segundo a trabalho ses spuds neon eae noar. FEA do Decree 308/98 segundo o qual a rnda henaaintar ene aposentadoris debereile ct de wandormastodk axe doenasert decom ey oem > ahenatco que servi de have par cdkulo de rena meres aes aio doen, Bal Min, Soca es de coreio des beneticovem gt” HIDBS/MG, cnn, Artaldo Esteves Lima, Frimema Socio | THILDIs Sy 2013). No mesme Reals ande cry ST (RE S894 Re Min Ayre Brito Tribunal Pen ay (22012) eiceabande ahipotesedebeneficioacidentéria“O tempo 020 deauxilio-doenca ou de ohne atta Por inalider nao dcorrentesde acide dette Pode sercomputade quals orme de conirbuicio ouparafinsdecarencaquanioinien ieee Periods nos ‘als houve recothimento de contribukoes paraa prvdler es social” (TNU, Sumula 73). 513 JOSE ANTON SAVARIS. balho, de sentenca normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva (Lei 8.213/91, art. 29, § 4°). 2 etapa - A atualizacio, més a més, de todos os salérios-de-contri- buigao computados no calculo do beneficio. E assegurado constitucionalmente que “Todos os saldrios de con-tri- buicao considerados para o calculo de beneficio ser3o devidamente atuali- zados, na forma da lei” (CF/88, art. 201, §3°), No plano da legislacao ordind- ria, © art. 29-B da Let 8.213/91 expressa que: Art, 29-B. Os salarios-de-contribuigao considerados no célculo do valor do benelicio serdo corrigidos més a més de acordo com a variagao integral do Inclice Nacional de Pregos ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundacao Instituto Brasileiro de Geografia ¢ Estatistica - IBGE. (Redagao emprestada pela Lei 10,887, de 18.06.2004) ** 3* etapa - Realizacao de média aritmética dos salarios-de-contt io atualizados:o salério-de-beneficio. Apenas os salarios-de-contribuicio integrantes do perfodo bisico de’ cilculo 6 que so considerados no célculo do salario-de-beneficio, Deste ‘modo, o primeiro passo para a realizacdo da média aritmética dos salérios- -de-contribuisio é a definicdo desse periodo basico de calculo (PBC). Na sistematica anterior a Lei 9.875/99, compunha a média aritmética 05 36 (trinta e seis) ultimos saldrios de contribuigao do segurado, apurados em periodo nao superior a 48 (quarenta e oito) meses". 664 Embore atualmente o INPC seja 0 indice eleito para a cortecdo dos salérios de contribuigao, ¢ de se lembrar que a selegdo dos indices de atualizacao monetéria dos salaros de contribuicio sempre respeitard a legislagio proterta a data de inicio do beneficio (tempus egitactum). Em outras palavras, 0 saldrio de contribuigdo receberd atualizagio monetdria a partir da data da respectiva competencia respeitando 0 indice entso vigente, compettrcia a competencia, até a data de inicio do beneficio, Neste sentido, o art 31 da Lei 8213/91 (redagdo original - revogado pela Lei § 880/98), determinava que todos os salarios de contribuicdo computados no célculo seriam atualizados, mésa més, deacordo com a variaciointegral doINPC, relerenteac period decorrido da data da competincia do salario de contribuicdo até a data de inicio do benoficio, de modo a preservar seus valores reais. Posteriormente, a Lei 8700/33, art © §3% substituiu, a partir de janeiro de 1993, 0 INPC pelo IRSM. A Lei 8 880/94, art 21, determinou 2 conversio dos saldrios-de-contribuicio pela URV do dia 28.02.1994, © apes a primeira emissao do Real (jul./94) o IPC-r substituiu a URV. A partir de julho de 1985, 0 INPC substituiu 0 IPC-r (MP 1.052/65, art. §% 8 3°) J4 oat 10da Lei 9711/98 (Conversao da MP 1 663-15/98) substituiu o INPC pelo IGP-DIa partir da competéncia aio de 199. A partir de competencia fev/2004 0 IGP-DI foi substituldo pelo INPC (Let 10.887/04 ~ art. 12, MP 167/09) + 514 BI APOTTEIPEEE Cénie 12 —NOGCES ELENENTARES PARA A PRATICA PREVIDENCARIA Stl 12 NOG ELEMENTARES PARA A PRATICA A Em outras palavras, 0 periodo basico de edlculo poderia se estender pelo interregno de 36 (trinta e seis) ao maximo de 48 (quarenta e oito) meses anteriores ao desligamento da atividade ou do requerimento, lapso em que se extrafam os 36 (trinta e seis) derradeiros salarics-de-contribuicao a com- Por a media aritmética simples do cAlculo do salario-de-beneficio. saldrio-de-beneficio apurado, no entanto, nao pode ser inferior a um salario minimo e tampouco superior ao limite maximo do salario-de- -contribuicao (Lei 8213/91, art. 29, § 2°), 4 etapa ~ Aplicacao do coeficiente especifico do beneficio, Realizadas as trés etapas anteriores: separacio e atualizacao dos salé- rios-de-contribuigao integrantes do Periodo Basico de Calculo (PBC), segui- da da extracio da média aritmética simples, chega-se a0 valor do salério- -de-beneficio, Assim como 0 saldrio-de-contribuigo nao é valor da contribuigao do seguraco, mas a base de calculo sobre a qual incide uma aliquota para determinar o valor de sua contribuicao previdencidria, também o salario- -de-beneficio nao ¢ 0 valor do beneficio, mas a base de calculo sobre a qual incidira um coeficiente que determinara o valor da renda mensal inicial do beneficio previdenciario. 865 A redacao original do art, 29 da Lei 8213/91 determinava que “o salario de beneficio consiste na média aritmética simples do todos o2 ultimos salérios de conte buigav dos ‘meses imediatamente anteriores 20 do afastamento da atividade da data da entrada do requerimente, até o méximo de36, apurados em periodo nao superior a 48 meses” Esse dispositivo legal estabelecia duas possibilidades de data para fixacdo do periods basico de calculo, devendo ser observada a sequéncia logica dos fatos, Se na data do requerimento administrativo 0 segurado ja havia se afastado da atividade laborativa, © periodo basio de céleutlo sera contado a partir da data do alastamenio da atividade, de forma que este lapso temporal nao venha causar prejuizos ao segurado, De outro modo, se no momento em que 0 segurado requereu o beneiicio estivesse em plena ividade, 0 periodo basico de calculo sera contado a partir da data de entrata do. Tequerimento administrativo. Vale observar quea selecia dos salrios de contribuicao deve obedecer rigorosamente 4 sequéncia decrescente de competéncia, nao existindoa possibilidade de o segurado escelher os melhores salérios de contribuigao no periods maximo de 48 meses. Outro aspecio importante, ¢ que, iniciaimente, a média sera de- 36 salirios de contribuigae, podendo ser reduzida naqueles casos em que, observado 9 periodo maximo dos 48 meses, ndo existirem pelo menos 36 salarios de contribmicao, Entretanto, essa regracomporta a excecdo do§ 1° do art. 24 da Lei 8213/01, cu tej, nos casos de aposentadoria por tempo de servico (contribuigéo), aposentadoria especial © aposentadoria por idade em que noe 48 meses anteriores ao sequerimento existizem menos do 24 saldrios de contribuigao, 0 salario de beneficio nao mais seta calealado com base na média aritmetica simples, mas sim pelo somatdrio daqueles salirins ce Contribuicao existentes atualizados monetariamente dividido por 24 515 096 ANTORD SAVARS Sobre a média das contribuigdes (salérios-de-contribuicdo) do segu- rado vai ser aplicado um coeficiente, cuja expressao depence do beneficio a ser calculado. Os coeficientes especificos dos benoficios sao definidos pela Lei 8213/91. Com base no art. 39 do Decreto 3048/99, podemos estabelecer asoguinte tabela: paren) Eee ‘Auxilio-doenca 91% do salério-de-beneficio “Aposentadoria por Z anwalidez Aoprde lfalo ep, Aposentadoria especial | 100% sobre osalario-de-beneficio Auxilio-acidente {50% do salario-de-beneficio 70% do salario-de-beneficio, mais 1% deste Aposentadoria por idade | por grupo de 12contribuicdes mensais, até o maximo de 100% do salério~de-beneficio para a mulher, 100% do salério-de-beneficio aos 30 anos de: para o homem, 100% do salario-de-beneficio aos Aposentadoria por tempo | 35 anos de contribuigio de contribuigo fare a eae 100% para © professor aos 30 anos e para a pro- fessora aos 25 anos de contribuigao e de efetivo te neice ei lato ensino fundamental ou no ensino médio para a mulher, 70% do salario-de-beneficio, aos 25 anos de servico, mais 6% deste a cada ano de atividade ate o maximo de 100% do salario-de- Aposentadoria por tempo _| beneficio de servico para o homem, 70% do salario-de-beneficio, aos. 30 anos de servigo, mais 6% deste a cada ano de atividade até o maximo de 100% do salario-de- beneficio para a mulher ou para ohomem, 70% do Aposentadoria por salirio-de-beneficio e mais 5% poi tempo de contribuigao de cae proporcional Eero peg oe Fe ‘maximo de 100% do saldrio-de-beneficio 516 tril Toc cak anc ant tril 3%, jell ma 29, pa 8 apitlo 12 - nogoes ARES PARA APRATCA PREVIENCURIA E de se observar que “o valor mensal da pensdo por morte sera de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela que [efia diteito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimen- to” (Lei 8.213/91, art. 75) Quattto 20 auxilio-reclusio, a lei de beneticios enuncia que ele seri devido nas mesmas condigdes da pensao por morte, isto é,no valor de 100% dla importancia que receberia o segurado recaso se estivesse aposentado Por invalidez na data de sua prisao, > IL- Sistematica de calculo de beneficio de Prestagio continuada a Previdencia Social apés a edigao da Lei 9.876 de 26.11.1999 (DOU 29.11.1999): JF etapa ~ A separacao dos salarios-de-contribuigao que serao consi- derados no calculo, © Periodo Basico de Calculo agora corresponde a todo Periodo con- ributivo do segurado, nao mais os ultimos 3% salarios-de-contribuicao, Todo © historico contributivo do sepurado Passa a ser considerado para o calculo do beneficio a que fara jus. A. logica de que apenas os ailtimos tr anos de contribuicao € que interessam ja no vale mane F4, contuco, uma regra transitéria para os filiados ao RGPS ate o dia MLIOF a edicdo da Lei 9876/99. Para esses segurados, tode Period con- tributivo é considerado a partir da competéncia julho/94 (Lei 9876/99, art >) Em outras palavras, para esses seguraddes, o PBC ee inicia apenas em julho de 1994 e se estence até o requerimento, administrativo. Mas de todo periodo contributivo do segurado, serao selecionados os eae Salarlos-de-contribuicdo, apés a devida correcao monetaria, cor Fespondentes a, no minimo, 80% do periodo contributive (Lei 8.213/91, art, 29, Te I). A titulo ilustrative, se © segurado conta com 100 contribuigées pane a em todo seu perfodo contributivo, serdo selecionados ox 80 maiores Para calculo do salatio de beneficio. As demais sera desconsideradas. Ha mais uma excecdo a esse limite de 80% do Periodo contributive Para os segurados filiados ao RGPS antes de 29.11 1998 estabelecicla no art. 3° da Lei 9876/99, e que seré analisada na etapa infra, 2! etapa ~ A atualizacdo, més a mas, de todos os salarios-de-contri- buicao computados no célculo do beneficic, Esta etapa, na realidade, 6 cumprida juntamente coma primeira, visto sire Selecionar o8 maiores salarios-de-contribuicao énececcy rio atuali- 2 los antes, evitando a defasagem pelo transcurso do tempo. 817 0st ANTON SAVARIS 3* etapa - A depender do beneficio, célculo do salario-de-beneficio com ou sem aplicagao do fator previdenciario. Para os beneficios elencados no art. 29, 1, da Lei 8.213/91 (aposenta- doria por idade e aposentadoria por tempo de contribuicao), 0 salario de beneficio consistirs na mécia aritmética simples dos maiores salérios de contribuicao, devidamente atualizados monetariamente, equivalente a 80% de todo 0 periodo contribytivo, multiplicado pelo fator previdenciario™. Cabe notar importante hipétese de excecdo a utilizacao de salérios de contribuigao em nimero superior a 80% do periodo contributivo. Tal exce- cdo se refere aos segurados filiados previdéncia social até 0 dia anterior Acdata da publicagio da Lei 9876/99, Atente-se, inicialmente, para 0 que dispoe o art. 3° § 2, da Lei 9876/99: Art. 3° Para o segurado filiado a Previdencia Social até o dia anterior a data de publicacio desta Lei, que vier a cumprir as condicdes exigidas para a concessio dos beneficios do Regime Geral de Previdéncia Social, no céleuto do salario-de-beneficio seré considerada a média aritmética simples dos maiores salarios-de-contribuicao, correspondentes a, no minimo, citenta por cento de todo © perfedo contributivo decorrido desde a competéncia julho de 1994, observado o disposto nos ines. Te If do caput do art. 29 da Lei 8.213, de 1991, com a redacao dada por esta Lei 1° (omissis) §2° No caso das aposentadorias de que tratam as alineas “b’,“c” ea” doine I do art. 18 [aposentaioria por idade, especial e por tempo de contribuigao), odivisor considerado no calculo da media a que se refere o caput eo § I°nd0 poder ser inferiora sessenta por cento do periodo decorrida da competéncia julho de 1994 até a data de inicio do beneficio, limitaclo a cem por cento de todo 0 period contributivo, Para se entender adequadamente esta excecao, primeiramente deve- se diferenciar as expressdes “periodo contributivo” e “periado decorrido”. Pe- riodo contributivo sie aqueles meses desde jul./94 até o més anterior a0 inicio do beneficio em que efetivamente o segurado verteu contribuicdes para o sistema previdenciario. J © periodo decorrido abrange 0 perfodo contributivo acrescido daqueles meses em que o segurado, eventualmente, nao verteu contribuicdes para a previdéncia publica. Segundo a regra con- tida no art. 3% § 2°, da Lei 9876/99, nos casos em que 80% dos salarios-de- -contribuigao do segurado for menor do que o equivalente a 60% do perfodo (665 Cabea nota que a aplicagao do fator previdencidriona aposentadoria por idadesomente © possivel se for mais vantajoso para o segurado (Le! 9876/99, art. 79. 518 senta- rio de ios de 280% ios de exce- Merior © que Aoine igo], VP nao tencia ato de deve- ” Pen or ao Ligdes riodo rente, ‘eon. isecle- riodo mente 8 Captulo 12 NOGDES ELEMENTARES PARA A FRATICA PREVIDEN( decorrido desde jul /94 até a data de inicio do beneficio, a quantidade de salérios de contribuigao tera percentual majorado até o limite de 100% ¢ 0 divisor considerado nao poderé ser inferior a 60% desse mesmo periodo. ESsa rogra também ¢ aplicada para a aposentadoria especial Diante deste dispositive legal, a aplicacao da média aritmética do art. 29,1, da Lei 8213/91 cc. o art. 3° da Lei 9876/99 pode ser desprezada, visto que se forem utilizados todos os salérios-de-contribuicdo existentes desde jul./94 e a quantidade destes salarios for menor do que 0 equivalente a 60% do periodo decorrido, o resultado da aplicacao do dispositivo legal em co- mento serd o somatério daqueles salarios-de-contribuicéo existentes desde jul./94 dividido pelo equivalente a 60% do periodo decorrido desde entao™. Relembremos a regra: o salario de beneficio consistira na média arit meética simples dos maiores salarios-de-contribuicdo, devidamente atuali- zados monetariamente, equivalente a 80% de todo 0 perfodo contributivo, muttplicado pelo fator previdenciario. Note-se: o fator previdenciario sera aplicado sobre a média aritmética dos saldrios-ce-contribuicao atualizados Ao resultado da aplicacao do fator previdenciario sobre a referida média denomina-se salario-de-beneficio (Lei 8213/91, art, 2, 1) E 0 que seria este fator previdencirio? E um coeficiente resultante de uma férmula matemética que incide sobre a média aritmética dos salarios. -de-contribuicdo, determinando 0 salério-de-beneficio das aposentedorias Por tempo de contribuicao e por idade. Para o calculo do fator previdenci- 4rio, como referimos anteriormente, s0 levados em conta o tempo de con- tribuicto, a idade e a expectativa de vida do segurado ao se aposentar (Lei 8213/91, art, 29, §7). Com a introducao do fator previdencidrio pretendia- -se inibir a concesséo de aposentadorias precoces, uma vez que um traba- Ihador que busca sua aposentadoria com idade reduzida, grande expectati- va de vida e reduzido tempo de contribuicto tera um fator prejudicial que influiré negativamente na média dos salarios-de-contribuigao, reduzindo o valor do salario-de-beneficio™ (667 Especificamente sobre este momento da metodologia de calculo sao apresentadtos os estudos de caso "70" e "71" infra - 668 A aplicacéo do fator previdenciario foi mitigada até out /2004 por forcado art.5°da Lei 9.876/99, sendo que a partir de nov./2004 passou a produzir efeitos plenamente, Ease dispositivo em comento previu a aplicacdo progressiva do fator previdenciaie. Cabe reconhecer, por outro lado, que 0 fator previdencidrio, por vezes, faz com que o salario de beneficio resulte num valor substancialmente maicr do que aquele valor apurado de média. Isso ocorre quando o segurado se aposenta tendo uma idadee um tempo de contribuigde elevados, 519) JOSE sNTONIO SAVARIS 0 Uma vez desbravado o ride caminho do ine. I, do art. 29, da Lei 8213/91, a analise do inc. II deste mesmo artigo consubstancia tarefa singela. Para os beneficios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria es- pecial, auxilio-doensa e auxilio-acidente, 0 salario de beneficio consiste na média aritmética simples dos maiores salérios de contribuicio equivalentes 80% de todo 0 periodo contributivo (para os segurados filiados a previ- déncia social a partir. da data da publicagao da Lei 9876/99), ou 80% do periodo contributivo a partit de jul,/94 (para aqueles filiados ao sistema até ‘dia anterior a publicasio). 4! etapa ~ Aplicacao do coeficiente especifico do beneficio. ‘A etapa final na nova sistematica de caleulo nao sofreu qualquer alte~ ragio pela Lei 9.876/99, demaneira que seré aplicado 0 coeficiente especifico do beneficio, nos mesmos termos da tabela expressa anteriormente. 669 E como proceder quando 0 resultado da aplicacio dos percentuais de que trata a Lei 9876/99 resultar ein numero decimal? Para cumprir a lei em sua plenitude, quando 0 resultado da aplicagao de um percenrual resultar em numero decimal deve sevutilizar © miimero inteiro imediatamente superior, sob pena de estar utilizando percentual inferior ao ostabelecido a let 520

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