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Eletrica Automotiva Os Fundamentos 1 PDF
Eletrica Automotiva Os Fundamentos 1 PDF
ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Todas informações contidas neste guia são provenientes de minhas experiências
pessoais com o aprendizado sobre eletricidade, elétrica automotiva, injeção eletrônica,
física e tudo que compõe meus conhecimentos ao longo de vários anos de estudos e
trabalho. Embora eu tenha me esforçado ao máximo para garantir a precisão e a mais
alta qualidade dessas informações e acredite que todas os fundamentos e conceitos
aqui descritos podem levar o leitor do absoluto zero ao conhecimento de elétrica
automotiva. Cabe ao leitor utilizar e ajustar as informações deste guia de acordo com
sua situação e necessidades.
DIREITOS AUTORAIS
Este guia está protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos sobre o guia
são reservados. Você não tem permissão para vender este guia nem para
copiar/reproduzir o conteúdo do guia em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros
veículos de distribuição e mídia. Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará
sujeito a ações legais.
Sobre o autor
KEVEN MADALOZZO
Há 5 anos sou proprietário de meu próprio negócio, realizando meu sonho, hoje
trabalho no Grupo Madalozzo, onde recentemente dei mais um passo em direção aos
meus objetivos e sonhos de vida. Decidi Transformar, transformar vidas, dividir
conhecimento, sempre tive o sonho de modificar o mundo e acredito que tenha dado
os primeiros passos, iniciei meu canal no Youtube onde divido as minhas experiências e
como acredito muito no universo, junto com esses primeiros passos veio um convite
muito especial de me tornar Instrutor Técnico na Escola do Mecânico de minha cidade.
Hoje sigo meu projeto com o canal no Youtube e redes sociais, meu Blog e como
Instrutor Técnico.
Capítulo 1 INTRODUÇÃO
Seja muito bem vindo, fico muito feliz que tenha decidido iniciar a leitura deste
livro, neste livro encontrará de forma reduzida um pouco do conhecimento que adquiri
durante os anos.
Assim como você eu também já tive a vontade de aprender algo novo, inovar, fazer
a diferença. Neste livro concentrarei os esforços para simplificar o entendimento do
que chamamos de elétrica automotiva.
“Vou trabalhar de mecânico, vou fazer esse curso”. Meu pai me apoiou e foi aí que
tudo começou, então, eu não sabia nada mesmo, nunca havia tido contato.
Aquela paixão por injeção eletrônica tinha sido geminada, quando eu via os
mecânicos através do scanner, solucionando problemas e diagnosticando falhas, aquilo
era o que eu queria. Desde então vinha sempre que possível observando e perguntando
Elétrica Automotiva Básica – Os fundamentos ©2020
Todos os direitos reservados. 8
INTRODUÇÃO
muito, sempre fui muito curioso, como as coisas funcionam e por que funcionam de tal
maneira, isso me proporcionou adquirir muito conhecimento de pessoas altamente
instruídas, como meu curso era Técnico, logo de cara na parte de elétrica veio um
conteúdo muito similar ao de escola, sabe? Bastante teoria, cálculos e mais cálculos e
isso me proporcionou a criar uma forte e sólida base para meus futuros conhecimentos
e empreitadas, aproveitei a quantidade de teoria que vinha adquirindo e comecei a
perguntar, conversar e acompanhar os serviços de injeção eletrônica, como eu
trabalhava das 08:00 ao 12:00 eu sempre chegava 7:20, 7:30, aproveitava para passar
o primeiro café do dia e no horário do almoço eu bombardeava meus colegas e chefe
com perguntas, as vezes penso que posso ter sido até irritante, hoje valorizo muito
quando alguém me pergunta algo, pois, reconheço a vontade e o interesse em adquirir
conhecimento e sinto muito feliz de poder compartilhar, com o tempo, comecei a ser
direcionado para mais serviços de injeção e elétrica, somente serviços simples, até por
questão da minha carga horária, não podia começar e terminar um serviço maior no
mesmo dia, por exemplo.
Lembro ainda que a maior felicidade era quando um carro chegava de guincho sem
funcionar, sério, adorava esse tipo de problema. Antes mesmo de terminar o meu curso
técnico eu acabei saindo daquela empresa e indo para outra por indicação de um
professor do meu curso e nesta empresa, devo muito dos meus conhecimentos de hoje,
assumi um cargo na época de auxiliar de eletricista, trabalhando na época somente com
injeção eletrônica, elétrica e GNV. Uma empresa muito bacana e com muitos recursos
e ferramental, comecei lá ter contato com ferramentas mais precisas de diagnóstico,
esquemas elétricos, osciloscópio, scanners variados, ferramentas especiais.
parte ), o dono era muito gente boa e gostava de projetos especiais também, então
trabalhei em muita coisa bacana, reformamos toda elétrica de fusca, instalamos injeção
eletrônica em veículos antigos, turbinamos veículos, naquela época eu tinha muita
vontade e pessoas instruídas para dividir seu conhecimento comigo, eu aproveitei tudo
que pude e sou muito grato por tudo que aprendi. Fiz muitas amizades boas e participei
de diversos projetos que me proporcionaram o conhecimento em diversas áreas que
tenho hoje.
Nesta época comecei a comprar ferramentas para fazer algumas coisas em casa,
não ganhava muito, mas era o suficiente para viver e ir adquirindo ferramentas.
Comecei a consertar alguns veículos no sábado e domingo, o que não tinha de
ferramenta meu chefe me emprestava, como disse anteriormente, muito gente boa e
devo muito aquela empresa, os scanners eram o mais caro então sempre pegava
emprestado.
Nessa mesma linha do tempo conheci uma pessoa muito inteligente e entramos
em um projeto juntos, existe uma injeção chamada MegaSquirt que é uma injeção de
código aberto americana com muitos recursos bacanas que quase não existiam nas
injeções nacionais e queríamos torna-la mais compacta e moderna, então começamos
analisar os esquemas elétricos e projetar uma placa nova, com os componentes em
SMD e o mais compacta possível com Bluetooth, foram anos bem corridos e produtivos,
pude aprender muito de eletrônica e como uma injeção realmente trabalha. Montamos
algumas injeções, instalamos e algumas até hoje funcionam, mas o tempo acabou nos
distanciando do projeto e seguimos nosso caminho.
E desejo isso para vocês, que construam uma fundação sólida para apoiar o prédio
da vida de vocês.
Decidi escrever este livro para possibilitar você que não sabe nada sobre elétrica
sair do absoluto zero e aprender elétrica automotiva de uma forma muito completa,
isso é, de uma forma sólida.
Minha vontade mais sincera é que você aprenda os fundamentos aqui descritos
sem decorar nada, sem cobrança alguma e construa uma forte e inabalável fundação
de conhecimentos, para isso, é necessário conhecermos a eletricidade intimamente.
Uma vez que aprenda a andar de bicicleta, jamais esquecemos, podemos passar
anos, talvez um pouco menos de prática, receio, mas é alguns segundos pedalando e..
Pronto. Isso porque você aprendeu a pedalar, não decorou.
O mesmo acontece com tudo em nossa vida, na minha opinião. Por isso neste livro
vou fornecer tudo para que você saia do ABSOLUTO ZERO até conhecer e entender
elétrica automotiva de verdade.
Caso você tenha algum conhecimento, o convido a ler também o livro por completo
e só depois fazer uma avaliação do conteúdo, não limite o potencial dos fundamentos
aqui fornecidos.
Leia o livro até o final e faça uma avaliação, em algum momento de sua leitura cairá
uma ficha, começara a entender tudo que aqui consta de uma forma diferente, se na
primeira leitura não cair a ficha, leia novamente, em algum momento você perceberá.
Aqui começa sua verdadeira jornada, no próximo capítulo vai começar a entrar em
um mundo novo e essa será sua jornada. Os esquemas dispostos aqui neste livro não
representaram 1% dos veículos que irá trabalhar, se pensar por esse ângulo.
“Você não consegue fazer manobras avançadas de bicicleta se não souber ao menos
pedalar”
Indico o leitor que, após terminar o capítulo 3º, releia-o antes de passar ao
próximo, faça isso também com o 4º e o 5º. Sempre que precisar, volte neste livro e
releia o que precisa até que esteja internalizado em você esses conhecimentos, desejo
a você que o fogo pelo conhecimento permaneça aceso por toda sua vida e que este
livro possa ajudar a alcançar seus objetivos.
Albert Einstein disse uma vez que estamos rodeados de energia e sempre está em
movimento, e ele não estava errado.
Nos primeiros capítulos vamos voltar as aulas do ensino médio e rever com
bastante detalhes focados para maximizar nosso entendimento sobre a elétrica
automotiva, então, caso o leitor possua já conhecimentos de elétricas e queira pular
esses capítulos, eu não aconselho.
Pois pode haver algum detalhe que ajude o leitor a internalizar os conhecimentos
de uma forma mais fácil, agora que você decidiu aprender elétrica automotiva, peço
que vá até o final, e se precisar vá novamente e depois faça uma avaliação criteriosa
dos conceitos que aprendeu.
Agora, comece sua jornada aprendendo sobre a base de tudo o que conhecemos
em....
Tudo o que está a nossa volta manifesta-se nessas formas, começaremos com a ....
MATÉRIA
A Matéria possui algumas propriedades, não focaremos nelas agora neste instante,
mas quero lhe apresentar superficialmente a alguns desses conceitos, são eles:
Propriedades da Matéria:
Cuidado:
Existem coisas com as quais temos contato na vida diária que não ocupam
lugar no espaço, não sendo, portanto, matéria.
Exemplos desses fenômenos são o som, o calor e a eletricidade.
MOLÉCULA
Por este motivo, neste capítulo estudaremos o arranjo físico das partículas que
compõem as moléculas e os átomos e a maneira como essas partículas se comportam.
Entendendo isso, será muito mais fácil compreender os fenômenos que formam a
Eletricidade.
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Tomemos como exemplo uma gota de água, que presumo, todos conhecemos sua
composição (H2O) .
Se esta gota de água for dividida continuamente, até cada vez mais tornar-se
menor, chegaremos à menor partícula que conserva as características da água, ou
seja, a molécula de água.
Observe a água:
H2O, onde:
O = 1 átomo de oxigênio
O ÁTOMO
Os animais, as plantas, as rochas, as águas dos rios, lagos e oceanos e tudo o que
nos cerca é composto de átomos, até mesmo nós seres humanos.
Agora que você já conhece a formação básica da matéria, posso lhe passar mais
um conceito universal da natureza, você já ouviu falar que?:
Gosto muito dessa lei da natureza, vejamos pela matéria agora, pegamos um motor
a combustão interna a gasolina, sabemos que para o funcionamento do mesmo,
necessitamos basicamente de gasolina e oxigênio para entrar em funcionamento, após
a queima, nossa mistura de AR/COMBUSTÍVEL gera ENERGIA, e após isso deixa de ser
gasolina e oxigênio e se torna uma série de outros gases, que são dispensados pelo
escapamento.
E isso se aplica a tudo, pense agora comigo, quando você cozinha em casa, o gás
de cozinha após a queima, se torna o que?!
Uma curiosidade:
Os átomos são tão pequenos que, se forem colocados 100 milhões deles um ao lado
do outro, formarão uma reta de apenas 1 cm de comprimento.
CONSTITUIÇÃO DO ÁTOMO
O átomo é formado por uma parte central chamada núcleo e uma parte periférica
denominada eletrosfera.
Elétrons
Prótons
Neutrons
Logo, temos um desequilíbrio elétrico, e como temos mais elétrons que prótons,
a carga elétrica desse átomo é negativa.
Observação:
Já está dando para ter uma ideia de como possuímos positivo e negativo em uma
bateria, não é mesmo?!
Agora veremos um pouco sobre energia que também está presente em nosso dia
a dia em....
Elétrica Automotiva Básica – Os fundamentos ©2020
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M ATÉRIA E ENERGIA
ENERGIA
O homem aprendeu a utilizar o fogo como fonte de luz e calor, a água para mover
uma roda, o vapor de água para movimentar máquinas, o vento para movimentar o
moinho e barcos a vela, dessa maneira atingiu um conhecimento tecnológico.
• Energia mecânica
• Energia térmica
• Energia Elétrica
• Energia Luminosa
• Energia Sonora
“A lei da conservação da energia é fundamental. Ela diz que a energia não se perde,
nem pode ser destruída, ela se transforma.”
Exemplo:
A água ao retornar para a superfície (Energia cinética), forma os lagos e rios que
posteriormente serão represados
Então esses primeiros capítulos dirigirão seu aprendizado para sua vida, acredito
convictamente que, uma vez que você compreenda os princípios neste livro
disponibilizado e coloque em prática, não haverá problemas futuros que você não terá
capacidade de solucionar. Leia novamente este capítulo antes de ir ao próximo,
“masterize” a matéria, molécula e o átomo.
ELETRICIDADE
Guarde bem esses nomes Sublinhados em Negrito. Veremos eles logo a seguir!
Curiosidade:
ELETROSTÁTICA
Núcleo e Eletrosfera.
Agora que já sabemos quais são as cargas elétricas e onde elas se encontram,
vamos conhecer um pouco sobre seus princípios e comportamentos, a que chamamos
de princípio da atração e repulsão.
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(B) Princípio de repulsão – Ocorre entre cargas de sinais iguais. Dentro desse
princípio, cargas elétricas de mesmo sinal se repelem.
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Curiosidade:
Como vimos, os prótons ficam no núcleo, parte do átomo que se mantém imóvel,
enquanto os elétrons estão em movimento ao seu redor.
ELETRODINÂMICA
Grandeza elétrica é tudo aquilo que pode ser medido, contado e pesado. Existem
diversas grandezas elétricas, mas veremos aqui as que são fundamentais, conhecidas
também como básicas. São elas:
• Tensão Elétrica
• Corrente Elétrica
• Resistência Elétrica
• Potência Elétrica
CARGA ELÉTRICA
Sabemos que a matéria é constituída por átomos e estes por sua vez são
constituídos por elétrons, prótons, nêutrons e outros.
Os elétrons e os prótons são cargas elétricas e pelo princípio das cargas sabe-se
que cargas iguais se repelem e cargas diferentes se atraem.
Dizemos que:
O corpo A está carregado eletricamente com carga positiva, ou seja, ele possui
potencial positivo.
O corpo B está eletricamente com carga negativa, ou seja, ele possui potencial
negativo.
Então, quando um corpo está carregado eletricamente, nós possuímos uma certa
quantidade de elétrons neste corpo.
Lembra que disse que os elétrons eram a chave da eletricidade? Pois bem...
Para fins teóricos, vamos imaginar então que este nosso diagrama, seja uma
bateria:
++++-++++-+++++-++ -----+-----++----------+----
Positivo Negativo
++++-++++-+++++- -----+-----++---------
++ -+----
Positivo Negativo
Temos nosso Circuito básico, 2 fios elétricos e uma lâmpada, que serão ligadas no
positivo da bateria e no negativo, vejamos o que acontece quando conectamos esses
cabos elétricos:
-----+--++------+---
++++--+---++--+-++
-
Positivo Negativo
TENSÃO ELÉTRICA
Agora você já sabe o que são cargas, para que servem e como os elétrons circulam
tornando possível a eletricidade, vamos estudar as grandezas elétricas que formam este
fenômeno Eletricidade.
Existem basicamente dois tipos de tensão elétrica: a tensão contínua, mais usual
em automóveis e aparelhos eletrônicos; e a tensão alternada, encontrada geralmente
em residências e indústrias. Pilhas, baterias e tomadas de uso doméstico estão entre os
exemplos de fontes de tensão.
No material que constitui o polo positivo existem átomos com elétrons a menos,
gerando uma carga positiva;
E no material que constitui o polo negativo temos átomos com excesso de elétrons,
tornando uma carga negativa.
Dessa forma, obtemos uma diferença de potencial entre esses dois pontos que é
medida em Volt. A tensão nominal da bateria automotiva é de 12v e é Tensão
Contínua.
É importante lembrar que os elétrons são partículas negativas e são eles que se
movimentam.
Condutor Negativo>;
Lâmpada>;
Condutor Positivo.
CORRENTE ELÉTRICA
Da mesma forma que a tensão, essa grandeza elétrica também pode ser dividida
em corrente contínua e corrente alternada. Mas como nosso foco é mais voltado para
a área automotiva, vamos trabalhar mais com tensão e corrente contínua.
CORPO A:
Com excesso de elétrons/Falta de
prótons;
CORPO B:
Com falta de elétrons/Excesso de
prótons.
Pode-se afirmar que existe tensão sem corrente, mas nunca existirá
corrente sem tensão. Isso acontece porque a tensão orienta as cargas
elétricas.
Curiosidade:
• Corrente Continua.
• Corrente Alternada.
Quando a corrente não altera seu sentido, ela é sempre Positiva ou sempre
Negativa.
Vamos Imaginar agora, que pegamos uma bateria 12V de automóvel e ligamos uma
lâmpada a ela, e analisemos o gráfico expressado pela expressão da Tensão desta
bateria em relação ao tempo:
Ainda é Corrente Continua, pois sempre temos a mesma Polaridade, está pegando
a coisa? Especificamente este gráfico expressa uma ONDA QUADRADA. Que é utilizado
nos sistemas de alimentação PWM, que veremos mais à frente.
Esta forma de onda na corrente contínua é mais rara, mas ela é encontrada em um
sensor de injeção eletrônica que creio que já deva ter ouvido falar sobre: Sonda
Lambda.
Isso Significa que ao longo do Tempo a Corrente alternada está sempre mudando
a polaridade da tensão, horas positiva, horas negativa.
Desculpe bater tanto o martelo nesta questão, mas quero que entre nos próximos
capítulos entendendo muito bem esses fundamentos.
Uma vez compreendido, nada mais o impedira de alcançar grandes feitos no quer
que queira alcançar, lembrando que a Elétrica Automotiva é a BASE SÓLIDA para
compreender, quem sabe futuramente o sistema de Injeção Eletrônica.
Quando temos uma lâmpada ligada a uma Rede Alternada, isso significa que nos 2
terminais das lâmpadas temos nos 2 terminais, constantemente alterações na
polaridade, quando 1 terminal está positivo, o outro está negativo.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Gosto muito de representar a resistência elétrica de duas maneiras que são bem
simples de compreender:
Coloquialmente falando:
Todo material apresenta alguma Resistência elétrica e é correto dizer também que
todo circuito que alimentamos com uma D.D.P oferece uma resistência elétrica
também.
Você já percebeu que em nosso meio existem alguns tipos de materiais que
conduzem bem eletricidade e outros não?
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Esses materiais possuem átomos com elétrons livres em sua última camada,
chamada de camada de valência.
Por outro lado, os isolantes têm como função impedir que a eletricidade flua de
um ponto a outro.
Os isolantes são materiais que possuem átomos com elétrons fortemente ligados
ao seu núcleo, dificultando assim o seu deslocamento.
POTÊNCIA ELÉTRICA
Por exemplo, uma lâmpada de 12v 60w tem maior potência que uma lâmpada de
30w, e a tendência dessa lâmpada de 60w é gerar maior luminosidade.
Daqui para a frente começara a notar que as grandezas estão realmente atreladas
uma as outras.
P = E*I
P = R*I²
P = E²/R
Onde:
P é a potência elétrica expressa em watts (W);
V é a tensão elétrica expressa em volts (V);
R é a resistência elétrica expressa em ohms (Ω);
I é a corrente elétrica expressa em ampères (A);
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Agora que você já conhece um pouco mais sobre as grandezas elétricas, podemos
atribuir mais alguns valores ao nosso exemplo da lâmpada.
Digamos que a corrente que circula pelo nosso circuito seja de 2 A e a resistência
da lâmpada seja de 6 Ω.
Acredito que tenha percebido, que todas grandezas elétricas estão interligadas, e
que podemos calcular elas com base nas informações que temos sobre o circuito,
certo?
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VARIAÇÕES FORMULA 1
VARIAÇÕES FORMULA 2
Formula 2a: P= R*I² Formula 2b: R= P/I² Formula 2c: I²= P/R
P= R*I² R= P/I² I²= P/R
P= 6*(2*2) R= 24/(2*2) I²= 24/6
P= 6*4 R= 24/4 I²= 4
P= 24W R= 6 Ω I= √4
I= 2A
VARIAÇÕES FORMULA 3
Formula 3a: P= E²/R Formula 3b: R= E²/P Formula 3c: E²= P*R
P= E²/R R= E²/P E²= P*R
P= (12V*12V)/6 R= (12V*12V)/24 E²= 24*6
P= 144/6 R= 144/24 E²= 144
P= 24W R= 6 Ω E= √144
E= 12V
Até aqui você obteve várias informações, aprendeu importantes conceitos e até
já aplicou alguns cálculos.
Então, para que tudo seja internalizado, vamos rever tudo o que vimos?
Conseguiu perceber que cada grandeza está fielmente atrelada a outra? Que é
impossível alterar uma grandeza sem necessariamente mexer com a outra?
Agora, alguns exercícios para você praticar o que vimos até agora.
Vamos praticar um pouco para internalizar seu conhecimento e a relação
corrente/potência, de modo que comece a germinar a clareza e o entendimento dos
conceitos da eletricidade estudados até agora.
EXERCÍCIOS
Exercicios (Capitulo 4)
Questão 1: Questão 3:
Neste circuito, há uma Bateria de 12V e Neste circuito, há uma Bateria de 12V e
uma lâmpada de 60w ligada, agora, qual uma lâmpada de 80w ligada, agora, qual
a corrente circulando neste circuito? a corrente circulando neste circuito?
(a) 5 A (a) 6 A
(b) 0,2 A (b) 6,66 A
(c) 720 A (c) 8 A
(d) 6 A (d) 12 A
Questão 2: Questão 4:
Neste circuito, há uma Bateria de 12V e Neste circuito, há uma Bateria de 12V e
uma lâmpada de potência desconhecida uma lâmpada de potência desconhecida
ligada, sabemos que a corrente que está ligada, sabemos que a corrente que está
circulando no circuito é de 4 A, então, circulando no circuito é de 10 A, então,
qual a potência da lâmpada? qual a potência da lâmpada?
Questão 5: Questão 7:
Questão 6: Questão 8:
Nunca gostei muito de escrever no Ensino Médio, era necessário 1 caderno para
cada matéria e me lembro que eu tinha 2 para as 9 matérias, por quê realmente eu só
copiava o que achava fundamental para a matéria e sempre fui muito bom com as
exatas.
Na prática, significa que o que aprender aqui, não verá necessariamente no mesmo
formato no dia a dia de trabalho, então é fundamental que você entenda os “Porquês”
e não decore Fórmulas.
Desejo do fundo do meu coração que o método que expresso aqui , desperte seu
interesse mais genuíno e lhe proporcione grandes conhecimentos inestimáveis, ao
variar aquelas formulas, espero que o leitor tenha admirado cada uma delas e analisado
as maravilhas que elas proporcionam, talvez não seja na primeira leitura, talvez nem na
segunda, mas quando o leitor notar vai cair uma grande ficha e tudo ficara muito claro,
claro como água, suave como uma boa música para os ouvidos.
Criada pelo nosso querido Sr. Ohm, as leis de ohm são leis que regem a eletricidade
em função da resistência.
Simplificando:
E = R*I
• E = Tensão Elétrica
• R = Resistência Elétrica
• I = Corrente Elétrica
Assim, fica mais fácil de entender a fórmula, e assim como a fórmula de potência
que vimos anteriormente, esta fórmula tem variações e com este triangulo fica muito
fácil o entendimento:
Fórmula:
E = R*I
Fórmula:
R = E/I
Fórmula:
I = E/R
Veja este circuito acima, temos uma bateria com tensão de 12 volts, um circuito
com um componente de resistência de 10 Ω.
I = E/R
I = 12V/10 Ω
I = 1,2 A
Pegamos o circuito acima como exemplo, se aumentarmos a D.D.P para 24v por
exemplo:
I = E/R
I = 24V/10 Ω
I = 2,4 A
Temos aumento de corrente proporcional ao aumento da D.D.P, dobramos a
tensão e obtivemos o dobro da corrente elétrica como resultado.
I = E/R
I = 12V/20 Ω
I = 0,6 A
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A primeira Lei de ohm é basicamente isso, bem simples, bem intuitivo, não vou
aprofundar nada mais, pois não existe necessidade, agora vamos a segunda lei na
próxima página....
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A primeira parte:
Basicamente, significa que quanto mais comprido o cabo elétrico, por exemplo,
maior será a resistência deste cabo elétrico, e que quanto maior a resistividade do
material deste condutor, maior a resistência do condutor também.
Vamos agora focar no comprimento deste cabo elétrico, veja a imagem a seguir:
Quanto maior o
comprimento do
condutor, maior será sua
Resistência Elétrica.
A = Diâmetro do Condutor
R = Resistência Teorica
Comprimento 1 = 1 Ω
Comprimento 2 = 2 Ω
Comprimento 3 = 3 Ω
A = Diâmetro do Condutor
R = Resistência Teorica
RESISTIVIDADE ESPECÍFICA
A maior parte dos condutores elétricos existentes, e quando digo isso, me refiro
aos cabos elétricos que utilizamos para alimentar e interligar circuitos, são constituídos
de cobre basicamente.
MATERIAL Resistividade à
20ºC (Ω x m / mm²)
0,0158
0,0162
0,024
0,029
0,067
0,115
0,22
Por exemplo:
A Prata oxida com muito mais facilidade que o Ouro, por isso é utilizado Ouro em
alguns terminais de contato, a fim de evitar problemas por mau-contato, interferência
e oxidação.
E lógico, por questões de custo, não é amplamente utilizado Prata nem Ouro na
confecção de cabos elétricos em escala.
Alguns Cabos elétricos possuem prata na sua composição, tornando sua condução
e seu desempenho superior.
Curiosidade:
É muito comum ver cobre oxidado também quando aquece de mais por
excesso de corrente elétrica ou por mau contato em emendas.
First things first, é uma expressão que adoro muito, que se traduzirmos ao pé da
letra significa “ Primeiras coisas primeiro ”.
Tudo é feito de átomos, cabos elétricos são feitos de átomos, lâmpadas são feitas
de átomos, bateria é feita de átomos, tudo, tudo que conhecemos são feitos de átomos.
E alguns destes átomos tem facilidade de liberar esses elétrons para circulação e
esses elétrons têm capacidade de gerar energia quando entram em movimento.
TENSÃO ELÉTRICA:
“Tensão elétrica pode ser compreendida como a força que faz com que a corrente
elétrica flua através de um condutor. É a diferença de potencial (E) entre dois pontos
distintos causada pela falta ou excesso de elétrons.”
A caixa da esquerda, está com excesso de água, logo a tendência quando abrirmos
o registro e deixarmos a água passar pelo registro é que a água vá até o outro
reservatório até equilibrar os níveis dos dois reservatórios.
Após aberto o registro, como previsto os dois reservatórios equilibraram seu nível,
e depois disso, nada.
Quanto maior a diferença de nível nos reservatórios, maior será a força da água.
Quanto mais alto a caixa de água, maior a tensão elétrica, quanto mais alto a caixa
de água estiver, com mais força a água vai descer.
A água da caixa da
esquerda vai descer com mais
força do que a água da caixa da
direita.
CORRENTE ELÉTRICA:
De forma análoga, a corrente pode ser descrita como sendo a água que flui através
da tubulação do tanque. Então compreendemos que quanto maior a pressão, maior
será o fluxo ou quanto maior o fluxo, maios será a pressão. (Lei de Ohm).
Digamos agora que os dois tanques possuem a mesma carga (quantidade de água).
Em termos elétricos , a corrente através da tubulação mais estreita será menor que
a corrente através da tubulação mais larga e se quisermos que o fluxo seja o mesmo
através de ambas as tubulações temos que aumentar a quantidade de água ( carga ) no
tanque com a tubulação mais estreita ou diminuir a quantidade de água no tanque com
tubulação mais larga conforme o próximo exemplo:
Agora que temos uma carga de água menor no reservatório com tubulação mais
larga, temos também uma pressão menor na linha, com isso, o fluxo de água também
é menor, ficando neste exemplo com a mesma corrente que o outro reservatório com
tubulação menor, porém, com uma carga de água maior.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA:
Usando a lógica é muito claro que neste caso quando abrirmos as torneiras de
ambas tubulações, não será possível ter o mesmo tanto de água fluindo na tubulação
estreita quanto haverá na larga, mesmo os dois possuindo a mesma pressão (tensão).
I = E/R I = E/R
I = 1/1 I = 1/2
I = 1A I = 0,5A
Creio que dispensa comentários. A imagem e a fórmula falam por si próprios.
Sei que foi bastante coisa até aqui, apenas para compreender os fundamentos da
eletricidade, mas acredite, é fundamental para um conhecimento sólido e neste
capitulo entramos com o pé direito , conheceremos alguns componentes em geral.
Focarei em fornecer uma visão geral sobre circuitos elétricos para amplificar e solidificar
nosso conhecimento já adquirido.
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
Quando falamos em volts, amperes, ohms, watts fica fácil pronunciar quando
dizemos:
Mas haverá casos em que teremos resistência de dez mil ohms, um milhão de
ohms, de 0,100 amperes, 0,150 volts. E quando acontece isso, fica um pouco mais
complicado de realizarmos a leitura, por isso existem os múltiplos e submúltiplos, que
são como se fossem dúzias, dezenas, centenas e milhares.
Múltiplos Submúltiplos
Prefixo Símbolo Multiplicador Prefixo Símbolo Multiplicador
Hecto H X100 Centi c X0,01
Quilo K X1000 Mili m X0,001
Mega M X100000 Micro µ X0,000001
Giga G X1000000000 Nano n X0,0000000001
Certo, alguns desses com certeza você já viu, por exemplo 1 Kg de carne ou 50
Centímetros.
Os múltiplos que mais nos interessaram são os que citei acima, no restante não
precisamos focar, até por que existe muitos outros múltiplos e submúltiplos, já viu
alguma criança discutindo sobre quem é mais algo? “Eu sou Mega vezes mais forte que
você “. Ou algo parecido, então, temos até o Zetta e o Yotta que representam 1
Sextilhão e 1 Septilhão.
Resistência Ohm Ω 1Ω
Quilo Ohm KΩ 1000 Ω
Megaohm MΩ 1.000.000 Ω
Potência Watt W 1W
Quilowatt KW 1000 W
Megawatt MW 1.000.000 W
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CIRCUITO ELÉTRICO
Milivolts, miliamperes e quilo ohm, isto você verá bastante, mas fique tranquilo, é
tudo muito simples e intuitivo.
Agora que você já sabe os múltiplos e submúltiplos, vamos começar estudar alguns
componentes que fazem parte do circuito elétrico...
PRINCIPAIS COMPONENTES
Acredito que esta simples definição resume o conceito de Circuito elétrico. Onde
há um caminho que possa circular corrente elétrica, considero um circuito elétrico, por
exemplo, uma bateria, 2 condutores e uma lâmpada.
Vamos conhecer alguns componentes que fazem parte de nosso circuito elétrico e
que podem fazer parte de sistemas mais complexos:
BATERIA
Esta bateria quando carregada, tem seus elétrons concentrados no polo negativo
da bateria criando uma D.D.P. Através desta solução química a bateria é capaz de
acumular muitos elétrons no polo negativo da mesma e liberá-los quando necessário.
Ao contrário do que seria obvio supor, as baterias não são depósitos de energia
elétrica, e sim de energia química, até que um circuito seja conectado em seus polos.
A principal função da
bateria automotiva é
fornecer corrente suficiente
para o motor de partida por o
motor em funcionamento.
Em um capitulo especifico de
baterias, veremos todas
caracteristicas delas em
detalhes para você
compreender 100% uma
bateria automotiva..
RESISTOR
Os resistores são componentes que têm por finalidade limitar a Corrente elétrica
em um circuito.
Como o próprio nome sugere, os resistores de valores fixos mantêm sempre o valor
de resistência quando submetidos às condições normais de trabalho.
Dentre alguns dos principais modelos de resistor fixo, podemos citar: os resistores
de filme e resistores SMD.
Nos resistores de fio e SMD, geralmente o valor de resistência vem gravado no seu
próprio corpo, já os resistores de filme possuem algumas faixas coloridas em sua
superfície que identificam o seu valor de resistência.
Esses resistores podem possuir quatro ou cinco faixas. No caso dos resistores com
quatro faixas, as duas primeiras identificam o valor da resistência, a terceira faixa indica
o fator multiplicador pelo qual o valor identificado nas primeiras faixas terá de ser
multiplicado, e por fim a quarta faixa indica o valor de tolerância deste resistor.
1ª faixa = marrom
2ª faixa = preta
3ª faixa = laranja
4ª faixa = dourado
1ª faixa marrom = 1
2ª faixa preta = 10
Estes são alguns exemplos dos resistores de valor fixo, agora veremos resistores de
valor variavel:
Os resistores de valor variável nada mais são que resistências em que você pode
ajustar seu valor.
Nos rádios mais antigos, por exemplo, o botão que controlava seu volume nada
mais era que um potenciômetro (Resistor de valor variável).
.... Trimpot.
CAPACITOR
Quando ligamos um capacitor a uma fonte de tensão, ele se carregará até atingir o
mesmo valor de tensão da fonte.
_____________________________________________________________________
a) área das placas condutoras: quanto maior for essa área, maior a quantidade de
cargas que o capacitor pode concentrar;
b) distância entre as placas: quanto mais próximas as placas estiverem, maior será a
sua carga;
c) e, por fim, o tipo de dielétrico que constitui o capacitor.
_____________________________________________________________________
FUSÍVEIS
Por exemplo, temos um circuito de uma lâmpada de farol de 60w x 12v, pela lei de
ohm sabemos que este circuito consumirá 5 A, então, vamos supor que há um fusível
de 10 A para proteção do sistema.
Diversas situações podem acontecer, por exemplo, uma lâmpada entrar em curto,
um cabo entrar em curto por exemplo. E estas situações poderiam provocar um
incêndio se não houvesse componentes de segurança para interromper estes circuitos
em caso de emergência.
Existem alguns tipos de fusíveis, mas os mais comuns no meio automotivo, são os
fusíveis lâmina:
Basicamente, a corrente elétrica entra por um dos terminais do fusível, passa por
aquele condutor calibrado ao meio, que é calibrado para suportar uma certa corrente
e vai até o outro terminal, seguindo seu circuito normalmente.
2A Cinza Cinza -
3A Violeta Violeta -
4A Rosa Rosa -
5A Bronze Bronze -
7,5 A Marrom Marrom -
10 A Vermelho Vermelho -
15 A Azul Azul -
20 A Amarelo Amarelo Amarelo
25 A Incolor Incolor -
30 A Verde Verde Verde
40 A - - Laranja
50 A - - Vermelho
60 A - - Azul
70 A - - Bronze
80 A - - Incolor
INTERRUPTORES
Neste exemplo, o
interruptor foi pressionado,
fechando o circuito e deixando
a corrente circular
normalmente.
DIODO
O diodo é um componente que funciona como uma válvula elétrica, permite o fluxo
da corrente elétrica em apenas um sentido.
Existem diversos tipos de diodos, por exemplo: Diodo de Sinal, Diodo Retificador,
Diodo Zener, Fotodiodo, Diodo Túnel, SCR, Diodo Emissor de Luz etc.
Nessa jornada focaremos nos tipos mais comuns e de maior utilização na elétrica
automotiva, vamos compreender o funcionamento de um diodo semicondutor:
O diodo não é uma válvula perfeita, ele gasta um pouco de energia para trabalhar
e quando a corrente flui através do diodo, alguma potência é dissipada em forma de
calor, isso é percebido através de uma queda de tensão de até 0,7V, dependendo o
modelo do diodo.
Além disso o diodo possui uma tensão máxima de trabalho e corrente também,
devendo atentar-se a essas especificações. Se a tensão aplicada no diodo for maior que
a suportada, o diodo pode acabar não bloqueando a corrente e conduzindo em
qualquer sentido.
DIODO RETIFICADOR
São diodos considerados mais lentos, portanto não são adequados para tarefas de
rápida comutação.
DIODO DE SINAL:
São diodos considerados mais rápidos, podendo executar tarefas com alta velocidade.
SIMBOLOGIA
Para isso, existe a simbologia, que nada mais é que, símbolos que representam
esses componentes em um esquema ou circuito.
Em muitos casos as montadoras usam seus próprios símbolos, por isso mostrarei a
você os mais comuns e os mais conhecidos. Vou aproveitar esta deixa para introduzir a
simbologia de alguns componentes automotivos que veremos nos próximos capítulos,
então, pode ser que alguns componentes não farão muito sentido para você neste
momento, não se preocupe, o momento certo vai chegar.
Símbolo Componente
Condutor elétrico (fio)
Conexão (emenda nó), significa que os
fios estão emendados neste ponto.
Cruzamento de condutores, apenas se
cruzam no esquema ou circuito, mas não
estão conectados um ao outro.
Cruzamento de condutores, como uma
ponte, verá bastante também, os
condutores não estão conectados um ao
outro.
Chave (Interruptor) elétrico aberto
Resistor variável
Capacitor
Lâmpada
Fusível
Diodo
Exemplo utilizado de 40 A.
Estes são alguns exemplos dos componentes mais conhecidos, veremos alguns
componentes que não estão nesta lista, mas veremos a simbologia destes na própria
apresentação do componente.
A simbologia é bem simples e serve para nos guiarmos nos circuitos e esquemas
elétricos.
TIPOS DE CIRCUITO
Circuito em série;
Circuito em paralelo;
Circuito misto.
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É um componente ligado após o outro, desse modo, existe um único caminho para
a corrente elétrica que sai do polo negativo da fonte, passa através dos primeiros
componentes (LAMPADA2), passa pelo seguinte (LAMPADA1) e assim por diante até
chegar ao polo positivo da fonte.
Este circuito tem uma característica que se uma destas lâmpadas estiverem com
circuito aberto (queimada), a corrente para de circular no circuito, pois o circuito estará
aberto.
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CIRCUITO ELÉTRICO
O circuito em paralelo, não liga um componente atrás do outro, ele liga os dois
paralelamente um ao lado do outro, os dois terminais 1 das lâmpadas no positivo, e os
dois terminais 2 das lâmpadas no negativo:
Neste circuito, caso uma das lâmpadas esteja queimada, a outra lâmpada
funcionara independentemente da outra, pois a corrente circula individualmente em
cada lâmpada.
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Os circuitos mistos, são circuitos que tem tanto ligações em série, quanto ligações
em paralelo:
CIRCUITO EM SÉRIE
Circuito em série:
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Quando os resistores ou resistências são associadas em série uma com a outra, isso
é, fazendo um único caminho de corrente elétrica, o valor da resistência do circuito é a
soma das resistências de todos componentes.
I = E/R
I = 5V/18 Ω
I = 0,277 A ou 277 miliamperes.
Esta é a corrente total do circuito , em qualquer ponto do circuito vamos ter essa
corrente, tanto entre o R1 e R2, entre o R2 e o R3, entre o R3 e o negativo, enfim,
qualquer ponto do circuito vai ter esta corrente elétrica pois ela está circulando em um
único caminho por essas 3 resistências.
Quando calculamos com apenas 2 ou 3 casas após a virgula, é normal ter uma
pequena margem de erro.
Por exemplo:
Veja o exemplo:
Elétrons > Negativo bateria 1 >> Positivo bateria 1 >> Negativo bateria 2 >> Positivo
bateria 2
A maioria das camionetas e caminhões que utilizam sistema 24v, utilizam 2 baterias
em série.
CIRCUITO EM PARALELO
Circuito em paralelo:
Estas são as correntes individuais em cada resistor, agora para saber a corrente
total do circuito, basta somar as 3:
Nosso exemplo/simulador está marcando 3,17 A, logo nosso cálculo está correto.
Logo:
_____________________________________________________________________
Por exemplo:
0,50 A + 0,50 A = 1 A
R = E/I
R = 5V / 1 A
R=5Ω
Isso acontece, pois a corrente tem mais facilidade em “passar” por dois resistores de
10Ω do que por um só, logo, com isso, a resistência dos dois resistores em paralelo é
menor.
Exatamente como definimos nos cálculos acima, então podemos definir que:
R1 = 10 Ω
R2 = 10 Ω
R1+R2 = 5 Ω
Agora veremos como podemos calcular isso, da maneira mais simples possível:
_____________________________________________________________________
R1 = 10 Ω R2 = 10 Ω R3 = 10 Ω
Existe uma fórmula que pode causar um pouco de dificuldades caso não tenha
familiaridade com a regra de 3, caso o leitor não possua afinidade com a regra de 3, não
se preocupe com isso neste momento, apenas foque entender o conceito, o porquê da
soma de 3 resistências, serem menor de que apenas uma só..
Re = 1 = 1 + 1 + 1.......
Re R1 R2 R3......
Re = 1 = 1 + 1 + 1.......
Re R1 R2 R3......
1 = 1 + 1 + 1
Re 10 10 10
1 = 3
Re 10
3Re = 10
Re = 10
3
Re = 3,333 Ω
Como disse, caso o leitor não tenha afinidade, esta fórmula pode causar um pouco
de confusão, minha intenção aqui não é nos desviarmos para uma aula de matemática,
então, caso o leitor deseje, pode aprender facilmente com conteúdo sobre a regra de
3.
Corrente individual:
I=E/R
I = 5V / 10 Ω
I = 0,5 A
Corrente do circuito:
R=E/I
R = 5V / 1,50 A
R = 3,33 Ω
Experimente com outros valores, teste, faça a prova real e se necessário faça os
testes na sua própria bancada em casa.
Pode parecer que não para algumas pessoas, inclusive eu, por um breve tempo
acreditei também que testes em bancada em relação a isso, poderia não ser a melhor
opção, mas um teste em bancada prático disso que vimos neste capítulo é bem
esclarecedor.
_____________________________________________________________________
Corrente Total:
•I: I1+I2+I3......
•1 = 1 + 1 + 1 + ........
Re R1 R2 R3 ........
_____________________________________________________________________
CIRCUITO MISTO
Pegamos o exemplo:
Vamos a resolução:
Pelo que já vimos, a corrente do R3 e do grupo (R1+R2) vão ser iguais, pois é
somente um caminho para a corrente circular, somente a tensão vai ser diferente.
Para calcular a corrente do circuito, precisamos definir a resistência do circuito, o
R3 está em série com (R1+R2), logo a resistência equivalente do circuito é:
Re= R3 + (R1+R2)
Re= R3 + (R1+R2)
Re= 5 Ω + 5,45 Ω
Re= 10,45 Ω
I= E/R
I = 5v/10,45 Ω
I = 0,478 A / 478 Miliamperes
Resistor 1 Resistor 2
I= E/R I= E/R
I= 2,60 V / 12 Ω I= 2,60 V / 10 Ω
I= 0,216 A I= 0,26 A
E= R*I
E= 5 V * 0,478 A
E= 2,39 V
Compare os dados que calculamos com a imagem acima, e reflita um pouco sobre
os dados que obtivemos.
Simule com outros valores, seja criativo, teste, ateste e descubra a mágica do
entendimento, em algum momento a ficha vai cair de uma forma tão forte que vai sentir
como se, literalmente, uma “onda de elétrons” chocasse dentro de nós.
DIMENSIONAMENTO
Fusível:
Condutores:
De modo a comportar a corrente elétrica para que não gere aquecimento excessivo
no condutor e afete sua resistência.
Para que a queda de tensão no circuito em função do condutor não seja excessiva.
Estudamos que condutores tem resistência e estudamos que ela pode ser
calculada.
Por exemplo:
CONDUTORES
E esta resistência do condutor, acaba gerando uma queda de tensão que diminui a
potência da Lâmpada.
R= E²/P
R= (12*12)/150
R= 144/150
R= 0.96 Ω
Condutor: Consumidor:
E= R*I E= R*I
E= 0,08*11,53 A E= 0,96*11,53 A
E= 0,92 V E= 11,07 V
• O condutor “consome” 0.92 V, com isso este condutor gera uma queda de
tensão no circuito de 0.92V;
• Esta queda de tensão, diminui a potência efetiva do consumidor, pois ele
tem 150W a 12V, como ele está sendo alimentado por 11.07V a potência
efetiva é menor, veremos;
• A corrente elétrica no condutor gera calor e quanto maior a queda de tensão
no condutor, maior o calor gerado.
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CIRCUITO ELÉTRICO
Potência Efetiva =
P = E*I
P = 11.07 V * 11.50 A
P = 127 W
Mas não se preocupe em decorar essas fórmulas, cálculos e tudo mais, apenas
entenda que dimensionar o condutor de acordo com a carga que ele vai trabalhar é
importante, no fim do capitulo você vai ter 2 ferramentas que facilitaram seu trabalho
ao extremo, mas aconselho que antes que utilize as ferramentas, entenda este
conceito que apresentei acima.
_____________________________________________________________________
Curiosidade:
I= E/R
I= 12 V / 0.02 Ω
I= 600 A
É uma corrente bem alta, e por isso, muito perigoso o curto-circuito, com essa
corrente é muito fácil danificar algum componente, condutor, bateria etc.
_____________________________________________________________________
FUSÍVEIS
Veja, como a corrente aumenta quando o veículo está ligado. Então precisamos
levar isso em consideração na hora de dimensionar um fusível.
É como dar a primeira pedalada da bicicleta, é mais difícil do que pedalar depois
que já está em movimento, certo?
Para isso, adotamos uma tolerância na hora de dimensionar um fusível, que é de:
Sempre utilizamos o mais próximo acima de nossa corrente e não abaixo dela.
Agora vou lhe mostrar algumas ferramentas para auxiliar seu dia a dia em....
FERRAMENTAS
Decorar fórmulas e cálculos complexos, não vão ajudar você no dia a dia, acredito
que já está vibrando em sua cabeça que entender os conceitos é o importante de
verdade e o que vai levar você ao próximo nível.
Isso não significa que você não precisa compreender a queda de tensão, ou a
potência relativa, mas você precisa compreender que se aplicar um condutor errado,
além de aquecer demasiadamente o condutor, podendo facilitar um incêndio, uma
lâmpada de 60w por exemplo, vai ter somente 50w de utilidade.
Então, uma coisa que me ajudou muito no dia a dia e ainda ajuda hoje, são duas
coisas que separei para você:
Esta tabela vai lhe dar um norte bem rápido, para ela é bem intuitiva, mas como o
intuito deste treinamento é guiar o leitor até seus primeiros passos:
Basta saber a corrente que seu sistema vai operar, e a distância da carga e utilizar
esta tabela como base para escolha de seu condutor.
Caso precise uma alimentação com queda menor, aconselho a considerar uma
distância maior ou calcular a queda de tensão do seu circuito.
Outra ferramenta que vai facilitar muito seu trabalho, é um aplicativo que você
pode baixar no seu celular, que é o Eletrodroid.
Utilizo muito ele, ele tem muitas funções, você pode baixar diretamente na Play
store ou na Appstore da Apple.
Ele tem muitas funções, aconselho você a baixar e “fuçar” nele, testando todas
funções e calculadoras, tem muitos recursos interessantes, veja alguns deles:
https://kevenmadalozzo.com.br/tabela-dimensionamento-de-condutores-eletricos/
Chegando ao fim de mais um capítulo e tenho certeza que está cada vez mais
caindo as fichas, e se ainda não caiu, no instante em que cair, será um momento
magnifico, aguarde por ele, em algum momento até o fim deste livro você entenderá o
que digo, se precisar releia, releia até que você pense, era isso então?!
EXERCÍCIOS
Exercicios (Capitulo 7)
Questão 1: Questão 3:
Estes dois resistores R1 e R2, estão Neste circuito, há uma Tensão de 12V e
associados, qual a resistência dois consumidores de 1 e 0.80 Ω
equivalente deste circuito? respectivamente, qual a corrente do
circuito?
(a) 5 Ω
(b) 20 Ω (a) 6 A
(c) 100 Ω (b) 6,66 A
(d) 0 Ω (c) 21,6 A
(d) 12 A
Questão 2: Questão 4:
Questão 5: Questão 7:
Chegamos ao fim de mais um capítulo e estou muito feliz que chegou até aqui,
pouquíssimas pessoas leem os livros que começam até o final, se chegou até aqui tem
uma grande chance de se tornar um ótimo profissional.
Essas grandezas que vimos até agora podem ser medidas por instrumentos que
facilitam nosso trabalho e entendimento, existem instrumentos para medir:
VOLTÍMETRO
• Analógica;
• Digital.
Por isso devemos nos atentar nas especificações dos instrumentos antes de realizar
a medição.
Exemplo de aplicação:
AMPERÍMETRO
• Analógica
• Digital.
Por isso devemos nos atentar nas especificações dos instrumentos antes de realizar
a medição.
Exemplo de aplicação:
OHMÍMETRO
• Analógica
• Digital.
Por isso devemos nos atentar nas especificações dos instrumentos antes de
realizar a medição.
Exemplo de aplicação:
Observação:
MULTÍMETRO
Vou dar mais alguns exemplos de como utilizar o multímetro e alguns toques
pessoais.
Esquema de cabeamento:
Quando você vai medir a resistência de algum componente com alta resistência,
por exemplo 400 Ohms, 500 Ohms ou mais, a resistência do próprio instrumento não
vai alterar muito seus cálculos, porém, quando você vai medir um componente de baixa
resistência, por exemplo, um condutor de 0.02 Ω, a resistência dos cabos do multímetro
podem atrapalhar sua medição, por isso devemos medir a resistência dos cabos do
multímetro e então descontar de nossa medição:
Para medir continuidade, você pode utilizar a função de diodo, que é aquela função
preta que vimos nas escalas de resistência, ela emitira um “Apito” quando o circuito
que medir apresentar continuidade, isso é, o circuito está fechado e circulando a
corrente que o multímetro injeta para fazer o teste.
OSCILOSCÓPIO
Por ser uma ferramenta mais avançada e de valor mais elevado, é pouco usado na
elétrica básica, mas se o leitor tem interesse em se especializar em injeção eletrônica,
deve considerar aprender um pouco mais sobre ele no futuro.
CANETA DE POLARIDADE
Agora que você já tem conhecimento nas grandezas elétricas, circuitos elétricos,
principais componentes e até os instrumentos de medição necessários, vamos
aprender sobre circuitos elétricos automotivos em.....
Neste capitulo, começaremos a focar nos componentes e circuitos que virá com
maior frequência no ramo automotivo, a atual situação de elétrica automotiva conta
com muitos recursos que, há 10 anos atrás jamais pensariam existir, em verdade, a
elétrica hoje é mais avançada do que era ontem, cabe ao leitor interpretar os
fundamentos que apresento aqui e atualizar-se sempre que possível.
PRINCIPAIS COMPONENTES
RELÉ
Você certamente verá bastante esse dispositivo em seu dia a dia, por isso preste
bastante atenção neste item e entenda bem para que ele serve e como funciona.
Mas por que então utilizar um relé? Já existe um botão de acionamento, por que
não utilizar somente ele?
Deste modo, conseguimos aumentar a vida útil dos interruptores, pois a corrente
de circulação no próprio interruptor é muito baixa.
Outro detalhe que também é muito importante, é que quanto maior a corrente,
maior a bitola do fio que irá ser utilizado e com a crescente utilização de componentes
elétricos e eletrônicos nos veículos, sem os relés teríamos chicotes elétricos muito
grossos, o que exigiria maior espaço no automóvel.
Veja a aplicação de um relé automotivo para acionar por exemplo, o farol alto do
veículo, o interruptor que aciona o relé, consome 100 mA, uma corrente bem baixa,
que pode ser alimentada por um condutor razoavelmente fino.
Existem diversos tipos de relé automotivos, relés com as mais diversas aplicações,
relés temporizadores, relés de 40 A, relés de 80 A, relés de 20 A, relés de iluminação,
relé de pisca etc.
A diferença para o de 4 pinos, é que quando este relé está em repouso, ele está
conduzindo corrente do Pino 30 para o Pino 87 A.
_____________________________________________________________________
Vou lhe introduzir a pinagem de um relé mais uma vez, mas agora com mais
alguns detalhes:
COMUTADOR DE IGNIÇÃO
Este dispositivo fica instalado atrás do tambor da chave que liga o veículo.
O comutador de ignição é
basicamente um interruptor com várias
conexões e posições.
Terminal de Entrada:
Terminais de Saída:
• Pino 15;
• Pino 50;
• Pino X;
Pino 15:
Pino 50:
Pino X:
E alguns comutadores vão possuir algumas funções especiais, como uma posição
de iluminação, que poderá conferir nos Fiat, por exemplo.
E as luzes de freio são acionadas por um dispositivo muito simples que vai instalado
no pedal do freio, que quando o pedal está em repouso, este interruptor não permite
a passagem de corrente elétrica e quando pisamos no freio este interruptor permite a
passagem de corrente elétrica, energizando as lâmpadas de freio.
Estes pinos extras podem ser utilizados para informar o sistema de ABS quando
estamos realizando a frenagem, muitos veículos utilizam interruptores comuns para
iluminação e sinal para o ABS e outros não.
INTERRUPTOR DE LUZ DE RÉ
O nome também já é bem intuitivo e acredito que já deva saber do que se trata.
Em um veículo existem diversas lâmpadas de sinalização e iluminação, e uma dessas é
a luz de ré que é a iluminação que acende na parte de trás do veículo quando engatamos
a marcha a ré, essa é tanto uma iluminação quanto uma sinalização, pois ela ilumina
possibilitando melhorar nossa visão durante a manobra e também sinaliza para que
saibam que estamos com a ré engatada.
Verá veículos mais antigos automáticos que possuem interruptor de luz de ré.
_____________________________________________________________________
Caso não esteja conduzindo, pode haver uma falha no interruptor ou até mesmo
um problema mecânico, embora este, seja muito mais raro acontecer.
_____________________________________________________________________
Este não aciona nenhuma lâmpada e é muito mais utilizado pelo sistema de injeção
eletrônica para algumas estratégias de cálculos, porém resolvi colocá-lo aqui nesta lista,
para despertar maior interesse nos sistemas de injeção eletrônica e também deixar
informado para quando vê-lo em algum veículo.
Este interruptor tem uma grande atuação no sistema de injeção eletrônica, ele
informa para o modulo quando debreamos o veículo e a central de injeção eletrônica
utiliza este sinal para algumas estratégias, como por exemplo:
Este interruptor com defeito, pode até fazer com que o motor do veículo apague
quando paramos na sinaleira por exemplo, pois a central utiliza este interruptor para
esta estratégia.
CHAVE DE FAROL
Digo geralmente, pois, em alguns casos existem chaves separadas, mas em geral é
tudo unificado na chave de farol.
Acima, uma chave de farol do Acima, uma chave de farol do palio, que
gol, que alimenta a sinaleira, o farol aciona a sinaleira, o farol e as luzes de direção
e aciona também os faroletes e luzes também (piscas).
de neblina. Esta chave também já faz a comutação
Nesta chave, a comutação entre entre Farol baixo e Farol alto nela mesmo,
farol alto e baixo, fica externa a além de oferecer o lampejo (Luz alta + Baixa).
chave, atrás do volante.
Além disso, contém um
potenciômetro, que você pode ver
na parte da direita, que controla a
intensidade de iluminação do painel.
O funcionamento desta chave é bem simples, alguns veículos trabalham com linha
30 (positivo direto da bateria) e outros veículos trabalham com linha 15 (Pós chave), ou
seja, necessitam estar com a chave do veículo ligada para alimentar o sistema de
iluminação.
Em diversos veículos mais antigos é comum ver a aplicação deste relé auxiliar de
iluminação:
Ele recebe o comando da chave de farol e chaveia a alta corrente necessária para
acionar os faróis de alta e baixa, veremos como é a ligação deste relé na parte de
circuitos elétricos mais à frente.
Este relé é bem versátil, pois ele é na verdade, dois relés, possui alimentação das
bobinas interligadas e fusível de proteção nele mesmo, o que, facilitou muito nos
sistemas mais antigos.
VÁLVULA SOLENOIDE
Embora não seja tão frequentemente vista, resolvi colocar aqui nesta lista, pois
diversos veículos antigos utilizam e é imprescindível nos veículos da atualidade.
Para testá-la, você pode medir a resistência dela. Ela deve possuir alguma
resistência, valor de acordo com o fabricante.
Uma válvula destas trancadas pode fazer com que o veículo falhe, consuma muito
combustível, funcione de forma irregular, entre outras situações.
CIRCUITOS AUTOMOTIVOS
Acredito que é importante entender sobre os circuitos mais antigos e triviais, por
quê, os circuitos e sistemas mais novos foram evoluídos a partir deles.
Existem veículos que fecham o teto solar na presença de chuva e diversas outras
aplicações da tecnologia, que são muito legais na minha opinião e uteis. E o leitor vai
perceber que tudo tem origem do que estamos vendo aqui neste livro, são
interruptores, tensão elétrica, corrente elétrica, relés, resistores...
Você já deve ter percebido que na elétrica automotiva temos alguns padrões, por
exemplo:
Linha 15
Linha 30
Linha 50
Linha 85
Linha 86
Linha 57
Linha 87 A
Linha X
NORMA DIN
A norma DIN é uma norma europeia que organiza e padroniza a pinagem dos
terminais automobilísticos com um código:
Nesta imagem acima, você vai encontrar as pinagens que utilizara no dia a dia da
elétrica e injeção eletrônica automotiva.
Por exemplo:
Linha 15, linha 50, linha x etc.
https://kevenmadalozzo.com.br/norma-din-linhas/
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
Nesta área abordaremos alguns circuitos e diagramas básicos, este livro tem um
nível de conhecimento básico, por isso não entraremos em interpretação de
esquemas elétricos avançados, tais como, esquemas de montadora, por exemplo.
A seguir introduzirei sistemas de iluminação, como farol, sinaleira, luz de freio, luz
de ré, farolete etc.
Este relé foi muito utilizado nos veículos mais antigos e eles ainda estão rodando
por aí, portanto é útil saber sua aplicação e uso, não faz muito tempo que reformei toda
a elétrica de um Jeep Willys 1945 e utilizei um relé destes para acionar o farol alto e
baixo. Então é sempre útil conhecê-lo:
Bem tranquilo este esquema elétrico, neste exemplo as chaves acionadoras são
alimentadas pela linha 15 e quando acionadas liberam positivo para acionar o relé que
por sua vez alimenta os faróis.
L UZ DE FREIO
Em alguns veículos a luz de freio vai ser alimentado através da linha X ou linha 15.
Caso uma das lâmpadas estiver sem funcionar, o mais provável é que o problema
esteja na lâmpada queimada ou no soquete da lâmpada.
L UZ DE R É
Caso uma das lâmpadas estiver sem funcionar, o mais provável é que o problema
esteja na lâmpada queimada ou no soquete da lâmpada.
Caso não haja positivo quando engatamos a marcha a ré, devemos verificar se há
alimentação na entrada do interruptor da luz de ré.
L UZ DE C ORTESIA
Você deve conhecer melhor esta como luz de teto, ficou mais fácil?
Existem diversos sistemas que acionam as luzes de cortesia, mas o mais comum
deles é quando abrimos uma porta ou acionamos manualmente a luz de teto.
Neste esquema qualquer das portas que for aberta vai acionar a luz de cortesia,
no momento em que fecha a porta a luz se apaga.
Pode ser instalado em qualquer veículo que não o possua, seguindo o esquema
acima.
L UZ DE P OSIÇÃO E F ARÓIS
Lâmpada 21/5w, ou seja, em dos polos ela aciona 5W e no outro 21W, então a
sinaleira aciona o polo de 5W e o freio a de 21W.
O sistema de posição de uma forma geral é acionado pela mesma chave do farol,
sendo considerado a posição 1 de iluminação.
Neste esquema acima, temos nossa chave de comando da luz de posição e faróis
que é alimentado pelo comutador de ignição e conforme mexemos a chave de farol ela
aciona a luz de posição e o farol.
A chave do farol aciona os relés de luz baixa e alta, a alimentação é protegida por
fusíveis individuais para alta e baixa e em alguns casos pode encontrar-se fusíveis
individuais para cada lado também.
O lampejo é quando nós acionamos um “jogo de luz alta”, ele aciona o relé de luz
alta, mas é um interruptor com mola, ou seja, quando soltamos ele volta a posição NA.
Quando temos faroletes, geralmente eles são alimentados por um relé que é
alimentado por um interruptor que é alimentado pela luz de posição, dessa forma, o
farolete só pode ser acionado caso a luz de posição estiver ligada.
SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO
Neste caso a alta corrente elétrica circula diretamente por dentro do interruptor
térmico, diminuindo sua vida útil, uma alternativa a este circuito, seria instalar um relé
para alimentar o eletro ventilador e utilizar o interruptor para armar o relé:
POSSIVEIS FALHAS/TESTES/SOLUCOES
Caso o teste não retorne positivo, avance para o teste abaixo.
SINTOMA TESTE SOLUÇÃO
Eletro ventilador Desconectar o interruptor Caso o eletro ventilador
não funciona térmico e fazer um “jumper” funcionar, significa que o
com um pedaço de fio entre problema está ou no interruptor
os terminais. térmico ou no sistema mecânico
que aquece o interruptor.
Eletro ventilador Verifique se há alimentação Caso chegue alimentação no
não funciona no interruptor térmico, caso eletro ventilador, certifique-se de
haja, verifique o eletro que haja tensão, isso é, positivo e
ventilador, verifique se chega negativo, caso haja, substitua o
à alimentação nele. eletro ventilador
Este sistema utiliza uma resistência para diminuir a velocidade do eletro ventilador,
ligado em série ao eletro ventilador ele limita a corrente do sistema e gera uma queda
de tensão na alimentação do eletro ventilador, fazendo com que a potência equivalente
seja menor.
O outro terminal do interruptor também vai para o eletro ventilador, mas passa
através da resistência, que quando alimentado o circuito pela resistência, como já
vimos as associações em serie vão causar uma queda de tensão e vai chegar por
exemplo 7 V no eletro ventilador, diminuindo a potência equivalente dele, portanto
fazendo com que gire em menor velocidade. Este mesmo sistema também pode ser
encontrado com relés, sendo o mesmo circuito apenas com a diferença que os
contatos do interruptor térmico alimentam o relé, e os relés por sua vez alimentam a
resistência e o eletro ventilador.
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Tome o leitor um tempo para analisar este esquema cima, neste esquema apenas
um fusível geral alimenta os dois relés, mas em 90% dos casos é utilizado um fusível
para cada relé, portanto, fique o leitor atento.
É muito similar ao outro sistema, com diferença que agora os relés não estão
aterrados um terminal da bobina diretamente, e sim alimentado positivamente, e não
há interruptor térmico.
O módulo também tem 2 faixas de trabalho, caso seja necessário ele aciona o relé
da segunda velocidade.
OUTROS SISTEMAS
Vamos conhecer alguns outros sistemas elétricos variados para fins de curiosidade
e um conhecimento diversificado, vou utilizar trechos de esquemas elétricos de fábrica
simples e orientá-lo a uma interpretação do mesmo, a fim de que possa utilizar essas
ferramentas no dia a dia.
S ISTEMA DE BUZINA
Um sistema de buzina é bem simples, conta basicamente com um relé, uma buzina
e um interruptor simples no centro da direção. Alguns veículos possuem mais de um
interruptor, o que não o torna simples.
Um relé alimentado pela distribuição de força nas localizações (03.39 e 03.48) que
estão nas outras páginas do manual técnico.
Bem simples, bem intuitivo. E esse sistema é utilizado até hoje dessa forma em
diversos veículos.
Agora está cada vez mais fácil compreender os sistemas novos, isso é efeito da
exposição ao novo, seja muito bem-vindo ao capítulo 10! Sua reta final para o fim do
livro e o começo de uma nova jornada.
SISTEMA DE PARTIDA
BATERIA
Apesar da tensão nominal da bateria ser de 12V, a bateria automotiva trabalha com
uma tensão de 12,6V, neste capítulo você vai entender como funciona uma bateria, a
construção dela de forma simples e veremos agora de imediato as especificações de
uma bateria:
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• AH:
Esta sigla significa Amperes hora e engana muita gente, já que a sigla faz parecer
que o AH é o que a bateria é capaz de oferecer durante uma hora.
Por exemplo, uma bateria de 60 AH, é capaz de fornecer 60 A durante uma hora, mas
isso está completamente errado.
Por exemplo uma bateria de 60AH é capaz de fornecer 3 A durante 20 horas sem
que sua tensão caia abaixo de 10,5V.
3 A * 20H = 60 AH
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• RC:
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• CCA:
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Junto as placas positivas e negativas vão uma grade que da firmeza nas placas e
ajuda a conduzir a corrente, entre as placas vai um separador micro poroso que
permite que haja circulação entre uma placa e outra.
Elétrica Automotiva Básica – Os fundamentos ©2020
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SISTEM A DE CARGA E PARTIDA
Baterias com manutenção terão acesso por cima da bateria aos vasos para
verificar o nível e se necessário completar o nível do eletrólito, use solução para
bateria para completar o nível se necessário. Baterias seladas não necessitam
manutenção, por tanto não precisa verificar no nível, já que sua tecnologia evita
baixar o nível do eletrólito.
A bateria tem como função principal fornecer energia para o motor de partida,
que veremos em....
MOTOR DE PARTIDA
3 = Induzido
5 = Porta escovas
Podem ter buchas ou rolamentos, alguns motores de partida não possuem suporte
para o induzido do lado do impulsor, sendo então, instalado em uma bucha que pode
ficar na caixa de câmbio ou no motor.
Ao lado, um motor de
partida cuja ponta do
induzido que vai instalado o
impulsor de partida, vai
instalada na carcaça do
próprio motor de partida.
Ao lado, um motor de
partida cuja ponta do
induzido que vai instalado o
impulsor de partida, vai
instalada com uma bucha no
local onde vai fixado, por
exemplo: Na caixa de
câmbio.
I MPULSOR DE PARTIDA
I NDUZIDO
No coletor é onde entra o positivo e negativo através das escovas, esse coletor fica
ligado nas bobinas em volta do eixo que gera o campo magnético.
As trilhas do coletor não podem estar em curto umas com as outras e nem com a
carcaça.
A estria do impulsor é onde ele corre para ir para a frente e para trás a fim de
desacoplar do movimento do motor, evitando desgastes desnecessários.
Procure desgastes no cobre das bobinas também, as vezes é comum o cobre roçar
na carcada do motor de partida e provocar isso.
P ORTA ESCOVAS
O porta escovas é onde, como o próprio nome já diz, ficam fixadas as escovas que
transferem a energia para o induzido, fazendo com que o motor de partida entre em
funcionamento (giro), podem ter 2,3,4 ou até mais escovas, mas o padrão é 4 escovas,
sendo 2 positivas e 2 negativas.
As escovas dele são pressionadas contra o induzido por uma mola, para sempre
manter contato com o induzido, independente da vibração, rotação e situação em que
se encontra o induzido e motor de partida.
C HAVE M AGNÉTICA
Além de desempenhar a função de um relé, ela também possui outra função muito
importante, que é a de deslocar o Impulsor de Partida (Bendix).
SISTEMA DE CARGA
ALTERNADOR
O alternador é muito
parecido com um motor
elétrico, com a diferença
de que ao invés de ser
injetado energia e o
motor girar é justamente
o contrário.
Ou seja, o motor de
partida converte energia
elétrica em energia
mecânica.
E o alternador,
converte energia
mecânica em energia
elétrica.
O alternador utiliza a
energia mecânica do
próprio motor do veículo,
através da correia, para
transformá-la em energia
elétrica, utilizando o
processo contrário.
1 – Polia
2 – Rolamento
3 – Carcaça
4 – Rotor
5 – Estator
7 – Regulador de tensão
8 - Capa
P OLIA
Ao realizar a manutenção em um
alternador verifique se a polia não se
encontra desgastada entre as estrias
que pegam na correia.
R OLAMENTOS
C ARCAÇA
• Rolamento(s)
• Porta Diodo(s)
• Regulador de tensão
• Estator etc.
R OTOR
No lado esquerdo, é onde fica presa a polia. Ao lado direito existe o coletor que é
conectado a bobina central do rotor e quando injetamos uma tensão nesse coletor,
imantamos esse rotor, quando o rotor gira por dentro do estator, o estator gera energia.
O rotor funciona como um eletro imã que vai criar um campo magnético quando
em movimento no estator. Quanto maior a energia injetada neste rotor, maior a
geração de energia no estator, como consequência maior a interferência de movimento
também. (Por isso que quando ligamos muitos consumidores, pesamos o motor do
veículo).
Os 2 terminais do coletor não podem estar em curto entre si e não podem estar
em curto ao eixo também.
As aletas que vimos dos dois lados, são para refrigerar o alternador internamente.
E STATOR
Essas bobinas são ligadas a ponte retificadora em uma ordem específica, portanto,
cuide ao ligar e desligar as bobinas do estator, que geralmente são soldadas.
Caso a ligação seja interna no estator, o estator irá apresentar somente 3 pinos:
U, V, W
Caso a ligação seja externa, o estator terá 6 pinos e será configurada a ligação na
ponte retificadora, como a seguir:
P ONTE R ETIFICADORA
Na carcaça B- é a saída de
negativo convertido do estator.
E o mesmo acontece do
outro lado com o negativo,
realizando esse ciclo no positivo
e negativo, temos uma corrente
contínua.
É fundamental que os
diodos estejam em boas
condições, caso contrário
podemos ter uma baixa
eficiência na retificação.
R EGULADOR DE T ENSÃO
Nas escovas do regulador de tensão, uma escova é positivo direto (B+) e a outra
escova é um negativo variável que é controlado pelo regulador de tensão, a fim de
aumentar ou diminuir a carga do alternador.
(Ligação mais encontrada nos reguladores, consulte o manual do regulador antes de
operá-lo)
• TERMINAL DF:
Campo magnético, ligado em uma das escovas do regulador ou porta escovas.
• TERMINAL IG:
Terminal ignição. Alimentação da linha 15 (pós-chave).
• TERMINAL W:
Sinal que vem de uma das fases do estator para o regulador.
• TERMINAL P:
Sinal do estator que passa pelo retificador / regulador e vai para o conta-giros.
• TERMINAL S ou AS:
Sensor de bateria. Positivo (b+) direto da bateria. Responsável por informar o
regulador qual a voltagem que está chegando na bateria. Sua não aplicação
implica em excesso de carga do regulador.
• TERMINAL RVC:
Conexão com a central por onde é feito o controle da tensão do alternador
(pode variar de 12,4v a 15,8v.
• TERMINAL COM (LIN/BSS):
Terminal único, não se deve aplicar lâmpada neste terminal. terminal de
comunicação com a central do veículo com protocolo específico de
comunicação.
• TERMINAL X / NC:
Terminal sem função.
• TERMINAIS DFM / FR / M / LI / RC / SIG / RLO / D:
São utilizados para comunicação com uma central eletrônica, então preste
atenção quando se deparar com eles, pois são sistemas de carga que podem
dispensar o sistema convencional de regulagem.
C APA P LÁSTICA
E por último, nossa capa plástica, que tem função de fechar nosso alternador,
proteger contra sujeira e até mesmo informar, em muitos casos a pinagem do
alternador:
Muitas capas, são utilizadas para pressionar algum contato no regulador, então
preste atenção quanto a montagem dela para realizar os contatos elétricos de forma
correta.
1-A
2-B
3-B
4-D
5-A
6-B
7-A
8–C
1-A
2-B
3-B
4-C
5-A
6-B
7-C
8-D
Apesar do livro possuir um conteúdo bem básico de modo geral sobre a elétrica
automotiva, tem fundamentos muito bem segmentados, que, uma vez que o leitor
domine esses fundamentos, poderá construir grandes prédios em cima desta fundação.
Eu todo dia aprendo coisas novas, aprendo com meus alunos, colaboradores,
amigos e com os problemas do dia a dia, a mudança é constante e está ocorrendo 24h
por dia, sempre devemos nos atualizar e procurar compreender os fatos e fundamentos
para facilitar nosso entendimento de qualquer que seja a área.
O fato de ter chegado até aqui, demonstra seu interesse em aprender e adquirir
conhecimento, por isso, fique o leitor contente com sua caminhada e sempre olhe para
trás e veja seu progresso.
O sentido que ele aplica nisso é o seguinte, as vezes podemos pensar que não
estamos progredindo, então, sempre que vencer um “mini jogo”, por exemplo, ler 10
páginas deste livro, se parabenize, leu mais 10, se parabenize.
Isso nos mantém inspirados e ajuda a enxergar que realmente estamos evoluindo,
quando não sabemos nada, a expansão do conhecimento é imensa e depois a curva
de aumento de conhecimento diminui e as vezes podemos estar achando que
paramos de evoluir, quando na verdade, saímos de um ponto de não saber nada à um
ponto de conhecimento e agora a curva tem outra aceleração
Vi isso quando comecei treinar Jiu-Jitsu ano passado, nos 3 primeiros meses,
NOSSA! Grande evolução, todo dia estava 5% melhor que no dia anterior, isso se
estendeu por 3 ou 4 meses e depois diminuiu. Por quê?
Por que eu sai de um ponto de zero conhecimento, então é muito fácil crescer
100, 200 %, mas no momento em que eu já tenho uma base, um conhecimento é
inviável crescer 100% da minha habilidade em um intervalo de tempo pouco
espaçado, é normal a curva do aprendizado ter uma velocidade mais lenta, é
perfeitamente normal.
Mas cada treino, agradeço, por seguir, por evoluir, por aprender. Isso me mantém
lá.
Quero desejar todo o sucesso do mundo a você e que, sinta orgulho de si mesmo,
apenas de chegar até aqui, você já faz parte de apenas 3% das pessoas que começam
e chegam até o final, você já é um vencedor na vida!
Amplie seus conhecimentos e ao mesmo tempo que faz isso, BOTE A MÃO NA
MASSA!