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v Currículo docente

q Biomédica (UFRJ / University of Lincoln, UK)


q Mestre em Papiloscopia e Genética Forense (UERJ)
q Doutoranda em Papiloscopia e Genética Forense (UERJ)
q Coordenadora Acadêmica no Laboratório de Ciência e Tecnologia Forense (UERJ)
q Sócia-fundadora/Diretora do Instituto de Ciências Forenses – For.Sci
q Professora de pós-graduação em Ciências Forenses/Papiloscopia (Instituto ESP / USCS / Unyleya )
q Instrutora no Curso de Perícia e Investigação Criminal Militar do Exército Brasileiro / Curso de
Identificador Biométrico
ü LEITURAS RECOMENDADAS

Papiloscopia Forense: Identificação Humana


pela Análise das Impressões Papiloscópicas
Ludmila Alem
v Papiloscopia - Conceituação

§ Ciência robusta que estuda os desenhos e as impressões


deixadas pelas cristas papilares (relevos dérmicos – linha
negras) e pelos sulcos papilares (depressões – linhas
brancas).

Datiloscopia Quiroscopia Podoscopia


ü Desenho Digital X Impressão Digital
ü Papiloscopia – Conceitos Iniciais

§ Datiloscopia: identificação das im pr e ssõ e s papilar e s


produzidas pelas papilas dérmicas das extremidades dos
dedos.

Falangeta ou Falange Distal


Prega
interfalangeana
Falanginha ou Falange Média
Quirodáctilos
Falange ou Falange Proximal
ü Papiloscopia – Conceitos Iniciais

§ Quiroscopia: identificação das impressões papilares


produzidas pelas papilas dérmicas das palmas das mãos.

Região Superior ou Infra-Digital


(espaço dígito-palmar)

Região Hipotenar Região Tenar


ü Papiloscopia – Conceitos Iniciais
ü Papiloscopia – Conceitos Iniciais

§ Podoscopia: identificação das impressões papilares


produzidas pelas papilas dérmicas das plantas dos pés.

Dois
Três
Região
Um

tro
Superior
Qua

Classificação Podoscópica
ou Sistema Urquijo
q Papiloscopia – Conceitos Iniciais

Sistemas automatizados de Identificação de


Impressões Digitais

Sistemas automatizados de Identificação


Biométrica
Postulados da Papiloscopia Forense

Qualidade daquilo que é perene;


eterno, permanece por longo
tempo, perpétuo
Perenidade
Qualidade daquilo que é
praticável, exequível, que pode
ser praticado, realizável.

Praticabilidade Imutabilidade

Qualidade daquilo que é


imutável, permanente,
constante.

Qualidade daquilo que pode ser


classificado.

Variabilidade /
Classificabilidade
Individualidade

2020 12
ü I N T R O D U Ç Ã O À PA P I L O S C O P I A

13
Caso William e Will West (1901 – 1902)

14
15
Caso William e Will West (1901 – 1902)

16
• Baseado em dois pontos principais: DELTA e NÚCLEO
• DELTA

q Ponto de encontro dos 3 sistemas de linhas;


q Sua presença ou ausência definirá o tipo fundamental de uma impressão;
q Apresenta subclassificações
• SISTEMA DE LINHAS
- SISTEMA NUCLEAR:
- Formado pelas linhas centrais e limitado pelas
linhas diretrizes

- SISTEMA MARGINAL:
- Formado pelas linhas da extremidade superior
da impressão.

- SISTEMA BASILAR:
- Formado pelas linhas da extremidade inferior
da impressão, limitadas pela prega
interfalangiana.
ü ARCO
• Ausência de delta (adéltica)

• Linhas que atravessam o campo digital em trajetória mais


ou menos paralelas e abauladas.

ARCO • Podem existir bifurcações nas linhas

Representado pela letra A (polegares)


e número 1 (demais dedos)
Representado pela letra I
• Delta à direita do observador
(polegares) e número 2 • Linhas que partem do lado esquerdo, se curvam e
(demais dedos) voltam, ou tendem a voltar, para o lado de onde
se originaram (laçadas)

PRESILHA INTERNA
• Delta à esquerda do observador
• Linhas que partem do lado direito, se curvam e
voltam, ou tendem a voltar, para o lado de onde
se originaram (laçadas) Representado pela letra E
(polegares) e número 3
(demais dedos)
VERTICILO CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO
NÚCLEO DELTA
Espiral Esquerdo divergente
Sinuoso Direito divergente
Ovoidal Convergente
Concêntrico Ambíguo
Duvidoso

• Um delta à esquerda e um delta à


direita do observador
Representado pela letra V (polegares) e
• Uma linha livre e curva à frente número 4 (demais dedos)
de cada delta e um núcleo de
forma diversa
Demais
Tipo Fundamental Polegares
quirodáctilos
Arco A 1
Presilha Interna I 2
Presilha Externa E 3
Verticilo V 4

Fórmula A 2433 Série (Mão Direita)


Datiloscópica V 3321 Seção(Mão Esquerda)
Mão Direita

Polegar Indicador Médio Mínimo


Anular
Mão Esquerda

Polegar Indicador Médio Anular Mínimo


q Pontos característicos: detalhes (acidentes) que ocorrem no datilograma e que permitem
afirmar a identificação entre duas impressões papilares.

Fim de linha seguido


pelo estreitamento
(observar!) das
linhas paralelas.

Final de Crista (Extremidade de linha) Ponto


“Rugas”
Linhas Albopapiloscópicas /
Albodatiloscópicas
Verrugas Cicatriz
o Alinhamento e forma de cada unidade de crista
o Formato do poro (poromorfologia)
o Posição relativa do poro (localização)
o Tamanho (porometria)
o Entre 8 a 25 poros por centímetro de crista.
Ref: Bindra, B,
Jasuja, OP and Singla
AK. Poroscopy: A
method of personal
identification
revisited. Anil
Aggrawal's Internet
Journal of Forensic
Medicine and
Toxicology, 2000; Vol. 1,
No. 1 (Jan-Jun
2000): https://www.anila
ggrawal.com/ij/vol_001_
no_001/paper003.html;
Published: May 16,
2000,
Ref: Bindra, B,
Jasuja, OP and Singla
AK. Poroscopy: A
method of personal
identification
revisited. Anil
Aggrawal's Internet
Journal of Forensic
Medicine and
Toxicology, 2000; Vol. 1,
No. 1 (Jan-Jun
2000): https://www.anila
ggrawal.com/ij/vol_001_
no_001/paper003.html;
Published: May 16,
2000,
Ref: Bindra, B,
Jasuja, OP and Singla
AK. Poroscopy: A
method of personal
identification
revisited. Anil
Aggrawal's Internet
Journal of Forensic
Medicine and
Toxicology, 2000; Vol. 1,
No. 1 (Jan-Jun
2000): https://www.anila
ggrawal.com/ij/vol_001_
no_001/paper003.html;
Published: May 16,
2000,
VISÍVEL PLÁSTICA LATENTE (não visível)
Fonte imagem: ttps://h5p.org/node/27718
PLÁSTICA/MOLDADA
LATENTES
o BUSCA ORIENTADA: inspeção visual com
uso de lanterna (luz branca, luz forense
ou laser)

o USO DE TÉCNICAS PARA REVELAÇÃO

o DOCUMENTAÇÃO: fotografia e
levantamento

o Condução do material para análise em


laboratório.
o Tempo de deposição da impressão
Ambiente
o Influências do ambiente (calor, umidade, sujeira...)

METODOLOGIAS 1. Interação mecânica


DE REVELAÇÃO 2. Reação química
Revelação
Local de
o Superfícies Porosas
Crime
o Superfícies Não Porosas
Composição
do vestígio
Superfície
o Superfícies lisas (regulares)

o Superfícies com textura (irregulares)


Impressões Latentes
Tipo de Superfície

Técnica de
Revelação

Técnica de Coleta
SUPERFÍCIES POROSAS

o São superfícies absorventes

§ Papel;
§ Papel moeda;
§ Papelão;
§ Madeira não tratada

o Impressões digitais tendem a ter


maior durabilidade nestas
superfícies
SUPERFÍCIES NÃO POROSAS

o Não retém o material depositado;

§ Vidro;
§ Plástico;
§ Metal;
§ Madeira tratada

Impressões digitais são mais


suscetíveis à danos nestas
superfícies.

Fonte imagem: https://www.thesun.co.uk/


SUPERFÍCIES SEMI-POROSAS

o Possuem certa porosidade, podem


absorver os resíduos ao longo do
tempo

§ Alguns tipos de papéis (glossy);


§ Revistas;
§ Superfícies enceradas;
§ Alguns tipos de plásticos;
Fonte imagem: https://www.thesun.co.uk/
Impressões Latentes
Tipo de Superfície

Técnica de
Revelação

Técnica de Coleta
DFO Pós

Não-Porosas
Porosas

Ninidrina Cianoacrilato

Vapor de Iodo Corantes

Reagente de
Pós Pequenas Partículas

46
Água = IPL recentes
Aderência Mecânica
(água ou gordura)
Gordura = IPL não recentes

Porosas
Não porosas

Regulares tradicionais
Metálicos/Magnéticos/Luminescentes

Baixo custo
Aplicação local
Resultado rápido
48
o Pincéis de fibra de vidro

49
o Pincel de
pluma de
marabu
o Pincel de pelo
o Bastão de camelo
magnétic
o

o Pincel de fibra
de carbono 50
51
Surgiu no Japão, Laboratório de Criminalística
da Agência Nacional de Polícia do Japão.
(1977)

Utiliza uma cola (de policianoacrilato)


(supercola)

52
Superfícies Não Porosas (vidro, metal, plástico, madeira
envernizada ou pintada)

Ocorre uma reação química – polimerização –


entre os componentes da digital (aminoácidos,
ácidos graxos e proteínas) com o Cianoacrilato,
produzindo um depósito visível porém incolor.

53
Padrão
Saturação

55
Ø Cyanowand – Bastão de cianoacrilato

56
• Trabalhos realizados em parceria com
o perito papiloscopista Paulo Villa
(PCERJ)

57
Trabalhos realizados em parceria com o perito papiloscopista Paulo Villa (PCERJ)
58
Trabalhos realizados
em parceria com o
perito papiloscopista
Paulo Villa (PCERJ)

59
Impressões frescas (1 dia)– Superfície não
porosa – Cianoacrilato + Amarelo Básico 40
(ALEM, 2014)

62
Adere a componentes gordurosos presentes na impressão
digital.

Superfícies Não Porosas

Superfícies molhadas ou secas


Partículas de dissulfeto de molibdnênio (para superfícies claras)
Dióxido de titânio (para superfícies escuras)
Uma das primeiras técnicas além do pó (Oden e
Von Hofsten, 1954).

Composto químico que reage com os


aminoácidos presentes nas impressões digitais.

O resultado é uma coloração chamada


(composto) “púrpura de Ruhemann”
Ninidrina em Papel
Fonte: Reserach Gate
• Papel,
• Papelão
• Madeira não tratada
• Superfícies pintadas
• Impressões impregnadas com
https://forensicservices.utah.gov/testing-services/latent-prints/
sangue.
Spray de Ninidrina SIRCHIE ®

Fonte: Catálogo Conecta


Ambiente

Superfície

Impressão
latente
Busca Aplicação de
técnica(s) de Registro fotográfico Decalque (coleta)
orientada revelação
Procedimentos: COLETA de Impressões Digitais

q DECALQUE = COLETA
§ Fitas adesivas
Procedimentos: COLETA de Impressões Digitais

q DECALQUE = COLETA
§ Fitas adesivas
Procedimentos: COLETA de Impressões Digitais

q DECALQUE = COLETA
§ Moldagem
ü PERÍCIA DATILOSCÓPICA

Peça de Exame
Padrão de Confronto
Ø Edmond Locard (1948): Aprimoramento da Datiloscopia

• Estudo dos poros (poroscopia)

• Regra tripartite (pontos característicos)

1. Se existem mais de 12 pontos evidentes, a impressão é


nítida, a certeza é indiscutível.

2. Se existem de 8 a 12 pontos: a certeza é função da


nitidez da impressão, da raridade de seu tipo, da
presença de núcleo ou do delta, da presença de poros (...)
da clareza das cristas e sulcos (Análise por mais de um
especialista é necessária).

3. Se existem poucos pontos: nesse caso a impressão não


fornece certeza mas somente presunção em quantidade
proporcional ao número de pontos e sua nitidez.
o Não existe atualmente base científica para exigir que um
número mínimo pré-determinado de pontos característicos
(...) deva estar presente em duas impressões a fim de
estabelecer identificação positiva. (International Association
for Identification, 2009)

theiai.org

o Cabe ao determinar com base em análises


qualitativas e quantitativas se a impressão analisada
apresenta informações suficientes capazes de individualizar.
Conheça o meu trabalho: @ludmila.papilo
Fonte: A autora, 2021.
Fonte: https://www.documentingreality.com

Técnica da Fervura “Boiling technique”

o Identificação de vítima do tsunam


EPIDERME

DERME
Técnicas de Tratamento – III

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