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Liberate Bittencourt
Ccunl M ct-ti e vur» tiu«i mt>ir a te laiwnirls, Bunjitl «r» ie>4«c:u
rm miUrtit:i£U « idixiu tKicM, Kdu fa fiíol». «iriu»; tflrwUt to t.jg" e« Setimfito"
e mmtifU i'SiijrW, tx.u « l.-ntiJo» HUM-Ico i Getttál.M B.-iJíle!na < fa «iríai Kifpo'»ç8«i
ulrvsihKs I hUriri», i)v p^li « fa Mtafijelro,

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Carso compe
l to de matemátcia ee
l mentar
(ESCRITO NA ORTOGRAFIA OFICIAL PORTUGUESA)

Volume V

GEOlVIETÍ^Ifl
(Parle iopeJèulica: ijaldade, cíitulo e semelhança} ,
Livro sdenüPicQ e/Ilosò/icamenfe origipal, para uso de ra
fados-os colégios militares e milifarizados do Brasih *"

1>£ 19ÜÍ»
Oficinas Gráficas do Ginásio 28 de Setembro
BANTOS-^niO UB'jAXKmO—S. PaUI.O
O B R A S D O D R . L I B E R AT O B I T T E N C O U R T
SüBIlK HISTUJUA

Pticologia do Barão do Bio Brunc-', J vol.


Ptiei-loaia de Aexavdre Htreuionu, 1 vol.
Tnflo BuioUj PeicoU'tijico, 1 yul.
Salitunhada GVt/na(couléreiiciaBiMioieca tie iMariuliu), 1 vol.
Homnn do Brazil (vol. rel:tcivo u Scr^jipe), 1vol.
Jlomens do BratU (vol. relativo ú PArniba), I vol.
Gutrra contiu o Paraguai, Operações »la ea(|ua<3ra (memó
ria), 1 vol.
11
S O B R E D O U T R I N A S M I L I TA R E S
JPrtnripM Gfvérurix d'Orijiwhulion dea A^innérg, S- ed., com
juizo critico de soiuidades miliuires OHciouaes e esiraa-
jeirus, 1 vol. y.
Explicação preliminar
Befvrvia do Ezercilo, 1 vol.
Psitologiit tio üoiíniTitio evi Chafe (em doze números de Bo
letim do Estado Maior do tierciioLl vol. grosso.
I I I

SOBRE SCUTCCIAS VÁRl.\S Este volume, o 5? do Curso completo de matemática elementar


Bamot do Sabrr, classificação das soiCo-ias e de todos os ranjos
da activiilíide e do saber, com prefacio de Silvio Rome- que estamos a publicar corajosamente, original é em feitura
ro. 4* ctL, I vol.
ArilhméticH Tenrina c Prática, ] vol. e método: obedece, com indispensáveis modificações, ao
(■•iderwia de Vompo {a entrar para o prólo), 1 vol
6rVc«ií/rí« Algcbrica (colhib. com S. dc Oliveira) 2* ed., 2 vols plano geral, superiormente traçado por Augusto Comte,
CL'IISO CoMPLETij DE MATEMAl'lCA ELEMENTAR; para o estudo cem vezes atraente da geometria preliminar.
Vol. I—Ari//ime7ica (iiumernçüo, operajOei e fra.ôea),
vol. 11—Arfthiniticu íparte final). Esta sciência não é, como se pensa e se pratica, conjunto
^ operações e tr-insforiiiaçôes al-
enfadonho de teoremas sobre teoremas, quasi sem ligação
Vol. IV—MijeOru (parte final)".
Vol. V—írVrwwír/íi (igualdade, circulo a semelhança). e ne.xo, que dificultam sem esclarecer as qiie.stões mais
Vf—(rcütiíieayào, (juadratiira e cnbatura).
\oJ. \ 11—Ííij/onemeiriu. elementares do vasto domínio geométrico, senão composto
I V racional de teorias que se ligam umas ás outras com facilidade
SOBP.E EDUCAÇÃO
Baforma da iDftincçào Militar, 1 vol. e segurança, como élos robustos de cadeia possante. A
Licçõat jlr Voifas, 1 vol.
o-eometria é a medida indirecta da extensão ; é a avaliação
Educffao du Criança, ] vo). racional das linhas, superfícies e volumes ; é a rectificação. a
Oa prifatsor-'s miiitaiafi, 1 vol
Pa.ln Exercito (conferência), 1 vol.
'artilha 38 de Belembra, 1 vol.
quadraturae a cubatura. Isso em seu domínio final. Mas para
Priuiciro Jno S8 da ò-ele,nbro. I rol tanto atingir logicamente, tem a sciência geométrica prévia
ia.iuudn Ano àr Setembro. 1 vol.
O (nruela-r, I vol. e absoluta necessidade, não de grupar irreflectidamente
h/tudo du lingua Portuguesa, 1 vo],
princípios sobre princípios, vezes varias os demonstrando
V

, SOBRE BELAS LETRAS por dois ou mais distintos processos, como fazer buscam os
CWIÍ., oomo
l ugo prefaco
i de Svlio
i Romíro. 1 vo.l livros actuaes, senão muito ao contrário de estabelecer
racionalmente os verdadeiros fundamentos da avaliação da
extensão, a parte realmente propedêutica, assim facilitando
IV
explicação preliminar
EXPLICAÇÃO preliminar y

,^vo
oudm
om
eíndo
iosn
fias-ia
ólidre
oc
sc
fti.aPçoâisoedsassacpuarvrta
es,fuo
ndcaám
clueo
lntd
aa
]s
apá
ere
na
as
s lamentáveis, o estudo geométrico limitado apenas ao plano.
como se faz oficialmente no Brasil, para certas especialidades
i1a3 compreende, todas de
e afácil aprendizagem:
A ■ /
ou carreiras. O plano só existe por abstração, na imaginação
•is™ .,.4. d.: r. „ r ■
de, a da semelhança elempnfar
do homem. Por necessidade lógica surgiu êle. E estudar
apenas 'coisas imaginárias, como fazemos, é mais que
ingenuidade, porque é loucura bem palpavel. A verdadeira
geometria é a dos volumes. O estudo geométrico, pois, só
r - - o°
-caso chamado pUno e o caso prr=^ abranger é realmente iniciado, na teoria da igualdade como á da
i porque . geu^etri. é é/a TeZco "T'" ^ semelhança, com o caso reverso, isto é, com os tipos
,'e ai scientificamente colocado P l proprio plano geométricos, quaes os prismas e pirâmides, cujos elementos
se achem em planos diferentes. Eis o pensar superior de A.
.Comte, na pagina 2.Õ<J de sua .s)„/ textuaes de Aug.
Comte, o filósofo genial, pensamento que, convenientemente
'^ela
» voreducação
no Espaço,enciclopédica
tanto as fim,r^''"r''°o"'^:'^'n«Regenerado
ático habitua-se explanado e modificado, pela vez primeira se vae pôr em
'^■''"Jricas e a., cônka,». as esféricas, as prática em o Brasil, para festejar também scientífica e
filosóficamente o cantenário augusto de nossa auo-usta
Ks.sa entidade o p„ independência.
O leitor consciencioso e honesto, os alunos estudiosos
'plr IT"'^ íecmetr ^ denominação de ^os nossos colégios militares e militarízados sobretudo, hão de
"" espaçT^n-Aaeo desaparecer, ver que a geometria preliminar, como se expõe nas paginas
^ --só, todaela tleste e do volun e seguinte, é assunto que prende
» luodralur^. ^ ^"Pcr/?c/e—^ dimensão pela simplicidade e solidez ; que encanta por suas belezas
^ "'boluro r "^""""Wa dos sólido ' ^ dimensões— incomparáveis e sugestivas ; que entusiasma, enfim, por sua
inimitável poesia scientífica,,
'■cdundância '^spaço ^ dimensões— Artistas existem por toda a parte, também no domínio
vásto das conquistas geométricas : que se a sciência é a linha
-"•■pressão divis- '"""'■dasciên • recta austera do caule gigante, que ampara e que sustenta a
^l^undantr desastrada fronde. majestosa ; a arte é a linha curva do fruto colorido
'«entifrca, geometry
a é pn ^ "'^"""Ainacàr'
' -'-ma sciênci r^'mensn ' "^'''"'cl""asileiros
ira porque e apetitoso. que alimenta e que seduz o homem sempre
insatisfeito.
'"'""^'<lade, an ;s'?"^-nàocr"- E como esta a — « » —

Por necessidade pedagógica exclusivamente, é o vol. V


^' °P
' °-^cm„;P--=
' -de exteé,nseãdos
o semais
m deste Curso, relativo á geometria, publicado antes do Vol. Ill
V I
explicaçío preliminar

e do IV, que versam sobre a álgebra. E' fácil entender CONTEÚDO


sem estranhar o feito: ha em português muito compêndio Idáa iuicial: toda a geometria é oo espaço: o proprio plaoo está no eipaço.
lpeq>eDtlicularea

ap
l brcio be
Alves, om acabinfelizmente
que ado, qualo donão
grandesucede
mestre .Sás
ebaem
stã
io /Noções fundamentaes-! oblíquas
paraJélas
(lei fuiidameutal: angular de Tales

llnZ ° ° da
caso p lauo
Triàugulos] caso-um lado...
(casos de igualdade 5a* » -dois lados...
'3* » —tres lados...
imprimir o III e o IV volumes do Curse, êste relativo ás e n t ã o
Polígonos: decomposicáo em triângulos
^l^oçoes e aquêle versando sobre o cáhu/o ulgébriço isto é /teoria elementar do plano
sobreastresgrandesquestõespráctiasqueaêel seprendem Iplauoa perpendiculares e oblíquos
^Noções fundamentacs / plaiiua puralélos
logicamente —///7^t/a^em al^ébrica r.nl - se prendem (ângulos puliedroB
vsdlidos: iirUiMus e pirâmides
tru„srorn,uçôes algébricas, verdadeiro cavX'de " t lei fundameutal: das faces
/triodrosí '!■—unia face...
OS que começam. batalha para / a
igualdade! casos de ig./^'--duaa faces...
— « » —
Caso reverso
augular í / ll'-tres faces...
Adotamos definitivamente ná.. ^puliedroa: decomposição oni ti-iedros
fundo meditar, a ortografia oficial ^ depois de -A / tetraedros
I 1' easo-.uma face...
—duas fncuB...
pela nossa academia de letras- já adotada pirâmides | ^
--tres fuces...

resolvido o sério problema da .mJ /pirâmides quaesquer: dec, eu te-


difíceis e utcis em nosso meio ^ ^ dos mais r
Igualdade ^ trueUros.
\dos sólidos
S/
importantíssima para todos ^^tiéla resolução, ^triaugulares: deo. em tetnieilros
pDsmaa •!

Brasil. E no texto, quanto possivel'T' ^


A
V

ü 'quacsquer: dec- em prismas triaug.


aos múltiplos galicismos que ,"^^^^mos fugir de vez I Noções fuudiiineniaes
Teori. Blemenur do olroolo" ^
matemática, afeiandoe até corr "" escrita Noções fuudamentaes
{ * sólidos

falamos, o mais notável patrimr-^^"''° ^ bela que e t ( k l . e i f u n d a m e u t a l : l i n e a r d e Ta l e s


antepassados, amais ricajoiaa d ° de augustos 5 I'Caso plano ./Caso triangular^ i ]-_.3 ângulos
£l 1 ( Casos, de seiuelbauçav 2-—dois lados...
|o 11 ^Caso f poligonaí:' üdec.
' — em
t r e triângulos
s » ...
venturosasprogenitorasdoslidadrT'°'°
do porvir. das
tie Janeiro, 1922. Noções fundaiuentaes
caso—uma face...
tetraedros » —duas faces...
.Caso reverso'
Pirâmides] " -«es faces...
(pirâmides quaesquer: dec. em tetraedros
Lib Prisma»: deo. em prismas triaug. e este:$ em tecraetlro.i
Bifíencourf.
Parte fiualística: avaliação da extensão ^
? Geom. dassuperficies:
Geom. das linhas: rectilicquadratura
ação
(\ol. 11 aegnir) (Geom. dos volumes: cubatura
.Parte oouiplemeiitar: curvas uauaes
Parte propedêutica
Idêna ini^'iaes:
\

1—-4 geometria trata da medida indirecfada extensão. Exten


são. ou corpo, ou sólido. OU w/í/me são noções geométricamente
equivalentes.
A extensão apresenta-se sempre com as tres dimensões:
comprimento, largura e altura (1). Altura OU profundidade sao
noções equivalentes no ponto de vista geométrico.
O espírito humano, não podendo iniciar com vantagem
o estudo da extensão qual éla se apresenta, isto é, com
todas as suas dimensões, abstrae uma delas—a altura, e
tem as superfícies: despreza ainda uma outra dimensão a
largura, e tem as linhas-, por fim. dispensando o comprimento,
tent o ponto geométrico, cujas dimensões são scientifi-
camente inaprecia.veis. De modo que linhas, como super
fícies, não têm existência real: umas e outras só existem
na imaginação do homem, como grande necessidade para
o fiel entendimento do verdadeiro problema geométrico,
o da avaliação da extensão.
Por abstração sucessiva viemos da extensão ao ponto
geométrico. Podemos também ir deste áquéla sem dificul
dade: linha é a imagem gerada pelo movimento de um

0)~Dímensõo é o sentido segundo o qual as grandezas podem variar As


diinensOes sSo geométrícamente tres, acima referidas.
10 PA RT E PROPEDÊUTICA 11
PARTE PROPEDÊUTICA

p to. superfície é a figura gerada pelo movimento de uma OS ditos elementos se vêem em planos diferentes. Inda ha,
inha; W,do é o corpo gerado pelo movimento de uma na parte propedêutica, a medida angular, antes a leoría e/e-
p ricie. Em qualquer dos casos, o corpo que gera nemfar do círculo, por exigências didáticas colocada ao meio
recebe o nome de e a direcção que toma a geratriz da teoria da igualdade.
m seu movimento gerador, é denominada diredríz : a A parte finalística da sciência compreende a geometria
das linhas, a das superfícies e a dos volumes. E como o tipo
a siin f é a linha; a geratriz dos volumes, mais fácil entre as linhas é a recfa, a esta são todas as mais
quadradm''^^ gerado pela linha recta; o cÂo. pelo reduzidas: recfifícação (1) é o correspondente trabalho geo
métrico; entre as superfícies limitadas a mais simples é o
mentfíá scilncif
da extensão, afi1 ^que.
m de ^ naf"nda-
avaliação quadrado, a este todas as outras referidas: quadralara é o
trabalho geométrico relativo á referência; finalmente, o cubo
os corpos ir as necessárias abstrações: todos é o tipo mais simples entre os volumes de dimensões re
supZ l e volumes, aí se duzidas, todos os mais a ele subordinados: cubatura é o tra
Palavra'^^f convenientemente analisados. balho geométrico indispensável.
Vê-se, pois, que a parte propedêutica da sciência geo
métrica trata de tres grandes questões funclamentaes—a
/odaa^eomefr/aenoesDaco- n da igualdade, a da semelhança e a elementar do círculo-, a
colocado. A actua t °
ceher-. 1 geometria, chamada plana, deve re- parte finalística, de tres outras essenciaes, relativas á me
dida indirecta da extensão, á legitima sciência geométrica
antes acertada geome/Wa a rfaaa dimensões.
OUTuL ™ Alada ha a íeoa.etWa d.s /MAas — recli/icação, quadrature e cubalura (2).
Chamada a^o^eaícomeír/a
chamada paço. a verddos
adeira geometria,erradamente
vohmos. com todas as Como é natural, elevemos começar o estudo da geo
dimensões acusadas pelos corpos. ® metria pela parte propedêutica, teoria da igualdade, em
O problema geométrico, ou da avaliação da extensão cada um dos dois casos componentes estabelecendo antes
comp.eencle duas partes distintas: a propodiulia' o f ! algumas noções indispensáveis, relativas aos diferentes tipos
mental e a ftnahsfica ou essencial funda- geométricos, antes ao perpendicularismo e ao paralelismo
A parte propedêutica ocupa-se com ^ das rectas e dos planos.
-a da isusi-dado e a da sewdhon^^ unts geraes.
o caso chamado pW e tambémo
' caso {Í)—Rectificação nSo é galiclsnío; traduz em vernáculo o acto de tornar
o caso plano, quando todos os el^me reverso: recta, de alinhar. Não é bem essa a exata significação do termo em geome
- -Ham „o mesmo plat? --i" tria ; éla, porém, não se afasta muito da realidade scientífica.
(2)—O plano de Aug. Comte é outro : para o filósofo genial, compreende
tres partes a geometria preliminar: apreciação fundamental, preâmbulo geral
e coordenação especial.
. quando
TEORIA DA IGUALDADE 1 3

ângulos desiguaes, o menor chamado agudo e o maior,


obíuso. A soma desses dois ângulos ê sempre igual a doÍs
rectos, ou 180°.
Angulo agudo, .pois, é o ângulo menor que o recto:
vale menos de noventa gráus; ângulo obtuso é o maior que
Teoria da igualdade o recto: vale mais de noventa e menos de cento e
oitenta gráus.
1 Angu/os adjacentes são os que têm um lado comum,
ambos com o mesmo vértice.
CASO PLANO Anguíos compicmen/ares são os que somados dão 90°,
OU um ângulo recto.
^ogulo ç £ Ângulos suplementares são aqueles cuja soma é igual
«"™nt^amnumpo„^NoT'^' ^°u a 180°, ou a dois ângulos rectos.
^dosAlados,
grandeza d^ânddo^,tamanho
senão da abertura ° « Complemento de um ângulo é o que lhe falta para
completar 90?: o complemento do ângulo de 25? 25' vem
Uma recta é mesmos. a ser o ângulo de 64? 35'.
®°breestanãoseni cHnrnem^ Suplemento de um ângulo é o que lhe falta para completar
180°: o suplemento do ângulo de 50? õC ÕO" vem a ser o
^ oo•■ fôrm
pont oade
dosiencont
ânguo
lro^'
sg^i' uja'eamados
s^'^T ângulos recíos,
ângulo de 129? 9'1".
Prrpead,War ^1). duas é chamado fraco dJ Ângulos iguaes têm complementos iguaes e reciprocamente :
■™Angulo«recfo,
„ "■ nojo ^5
■ ° Perpendi». ângulos de complementos iguaes, são iguaes.
Ângulos iguaes têm suplementos iguaes, e reciprocamente :
ângulos de suplementos iguaes, são iguaes.
Ângulos verticalmente opostos são aqueles cujos lados se^
•'60°, ou aind P""® da círc r formam prolongando os lados do outro. Ângulos verticalmente
"„rr """ ~ -• opostos são iguaes, por ter o mesmo suplemento.
Bissectriz é a recta que divide o ângulo em duas partes
iguaes.
linha poligonal é a que se compõe de duas ou mais rectas.
A linha poligonal é convexa, quando salientes todos os seus
■" ~ S i r ~ s c " : ângulos; côncava, quando com um ou mais ângulos reintrantes.
Í 4
teoria da igualdade TEORIA DA IGUALDADE 1 5

uma envo/vene
l e oufr^ f S^naes convexõs. com os mesmos extremos, Se Í3D for igual a as oblíquas e/4f desviam-se
proposição „,a,o. ,„e e.,.: é igualmente do traço B da perpendicular; e dobrando a figura
todas as vistas. importante, ao alcance de por Aò, o ponto f cairá em D : logo, AB=AD, únicas linhas
com tal regalia. Portanto,
® Oni^ioiIASt
P^rpendkuhr e guâlq^r nu7er7de I^quÍl """" De um ponfo para uma recía 5Ó se podem traçar duas oblíquas
iguaes.
perpendicular é ma.\ / A linha poligonal ACA' sendo menor que ADA' (2, pag.
3 2° Ohl' ^ ^ qualquer das oblíquas- 14), o mesmo acontecerá ás respectivas metades: logo
P"P'-"dkular. são igúlL-''"^ 'S^ülm^nh do traço da DA>AC.
4 Provar-se-ia fácilmente : qualquer ponto da perpendi
Perpendicular, maior él desmam desigualmenie do traço da cular ao meio da recta é equidisfanle dos extremos desta.
Seia DF """^ (1) E reciprocamente : o ponto equidistante dos extremos de uma
recta, pertence á perpendicular ao meio déla.
l ^ a r a l ó I c k H :

rootes obl.-cjuas. ' Paralelas são linhas que, estando ao mesmo plano,
Prolonguemos AB até A' ^ nunca çe encontram, por mais que sejam prolongadas.
modo que 4fi=4-B . T- Duas paralélas interceptadas (1) por uma secanie ou
^e .D A
A ' r eAc t'a dAi tBeAm' oj s transversal formam oito ângulos, quatro agudos e iguaes, e
"■^enor que ouque4D4'/9
4ue/iL/l 4C4' sendo quatro obtusos, também todos
N *
\ *
ry iguaes.
^'conS c!m"a° Sejam as paralélas AB e '* ^-
CD e a secante lAP. Os 4 ân
as ; lo2'o
^ distância de UP.
M ' -- ISCO é- - —..siaa . lU^yJ

do ponio
mio a recta. Ponto ^ . gulos agudos são : a, b, c, d; os
^ pula perpendicular 4 obtusos : e. f, g. h.
Esses oito ângulos são as
sim chamados: * ^9

iliiisliSSlf sSÈ«i<...... Âlternos-infernos sâo dois angulos internos, em partes


opostas da secante, e não adjacentes : b e c, e e g.

(1)—Os compêndios não empregam em tese o termo vernáculo


interceptar, mas o galicismo cortar: duas rectas corroaas...
' w

teoria da igualdade TEORIA DA IGUALDADE


17

^orresponden/es são cWi


^•"ííerno, do mesmo lado rí ^ um interno e outro Sabe-se que 0+6=180; mas e=o, como alternos-
' ^ ^eg; A ec/"^"''''"^°^di^^entes: .ec; internos. Fazendo a substituição de e por o na 1? igual
dade, vem :
^'l^rnos-nhrms são H.' ^ b + o—180.
opostas de secante, e não aH' c. 5. q. d.
^ e d; . e ' 5?—O5 ângulos externos da mesma parte são suplementares.
Sabe-se que a+A=/60; porém A=/, como alternos-
^ " e /■; A e rf externos. Fazendo a substituição de h por /"na l'> igualdade,
vem, c. s. q. d.:
a + f= 180

ângnios A°e ^e «o ,>„«s S " 5—Xeorcma : ângulos que têm lados paralelos são iguaes
Perpendicular P^'° "-io H riinh^'Tn" ou suplementares: iguaes, se ambos agudos ou obtusos-, suplementares,
"rodo que AB ■ a figura net se um agudo e outro obtuso (/).
Drbrando no " Paralela CD P°" Sejam os ângulos a,
sobre ffc " %ora por //í a ° P°"'° ° ^obre /?. A e c, de lados paralelos.
uo' '"'""guio QNfi aj^ ' '"odo que KO cáia
'^--'rin e^rotrT' ^ "^^<1 Prolonguemos estes, até
formar o ângulo d. Te r - r-vi>
' eer perfeitar'
e sendo êl°e'^s.'PV'^uae'
^P""ebcular-^I
T° ••• » q^e^lesviarem
s7"^h'°' ^ se-á a=d^ como alternos-
internos; e d=c, pela mes
90 ^ feUaes, c. 5. q. c/. /n so pode acon- ma razão: logo, a=c, am
^ ^ O s ô n s u h s r r. < '
'^n^íUlos a e c o são • bos agudos. Na figura se vê claramente :
A ~ como
. * alternr.
^ra, â■= A
CQnio
' s uvertír
õ e > i I *c Sejam
• os
'■* • » « . . ;;r" • b + c— 180

an^-nlos age/, Q 5 são ■ Mas como c—a, como acabamos de mostrar, virá,
substituindo c por a na igualdade anterior :
r-<comoverticaln' ie. ".n.^t"^° ^ "°%m■o. c. orrelp. o= . , ^
'•-o- = b + a= 180
'"«/na . c. 5. q. d.

Comoseçy . °
(1)—Assim enunciado, é o teorema de mais facil percepção. Aberturas
voltadas para os mesmos, opostos ou diversos lados, como fazem os livros
usuaes causam sempre confusão aos que começam.
■!

' 8
teoria da igualdade TEORIA DA IGUALDADE 1 9

2 Tal o enunciado dos compêndios usuaes : ângulos de


"'Z
' perp""end,aJaressão
'reníares. ^e un, agudo e outro obtuso
loaos paralelos ou perpendiculares são iguaes ou suplemenlares: iguaes.
quando as aberfuras volfadas para o mesmo ou para lados opostos ,
Sejam os âncrulos a f» A suplemenlares, quando as aberturas voltadas para lados diversos.
perpendiculares os lados respectivamente Podemos agora iniciar a teoria da igualdade.
Serão iguaes, por
l;;tsnl(]»(le tios trSòiitíulo» ;
serem ambos agu- x
<^os. Com efeito: Triângulo é a figura formada por tres linhas que se inter
pelo vértice de a ceptam duas a duas.
tirem-^e rectas pa^ No triângulo ha 6 elementos: 3 lados e 3 ângulos
ralélas aos lados internos. Os ângulos são denominados A, B e C; e os
ficará for- ' lados opostos respectivamente, a, i e c. O lado a e
niado o ângulo c, oposto ao ângulo A; o lado b, oposto a B; e o lado c,
^^al a b, poj. gç._ oposto a C A soma dos lados-, chamada perímetro, é
designada por 2p:
'P os dois agu-
a+b + c=2p ou -^(a + b+c)—p
compleiuento l sec^ui^!' Poi* terem o mesmo
Vm lado é sempre menor que a soma dos outros dois:
^ Considerando
de lados respecti^ "''■
' ' ' e outro o axioma n? 2 da pag. 14 justifica a proposição.^
®op ementares. Efectvi ament"^' P^^iP^ndci ua
l res, ee
l s serão Triângulos iguaes são OS que têm lados e ângulos
respectivamente iguaes.
A igualdade dos triângulos funda-se na seguinte lei,
MasA=, , >> + ^-'60
t"indo i por / ^'Wbamos de chamada hi angular de Thahs:
"a Igualdade anterior ■ nr^ I*ro|>o»íçã<> ftiiKlanieiitols a soma dos ângulos in
fernos do triângulo é igual a dois rectos.
-s- q. d ® "4- e
JÔO. Seja O triângulo ABC i
Prolonguemos AC e tire- ?
^ dois tfi mos por C a paraléla CY ^ \ y
ao lado c. Os ângulos B e X
m serão iguaes, como al- . t V
ternos-internos ; e A=n, ^
or:cr°^ como correspondentes ;
20 21
teoria da igualdade TEORIA DA IGUALDADE

B = m Ha tres casos distintos de igualdade dos triângulos,


conforme ao número de lados que se consideram : no 1?
caso entra lado; no 2? entram c/o/s; no 3?, /res .Vejamo-los,
com a devida atenção geométrica.
caeo : do/s fríàngulos são igtiões. quõndo lèm um lodo
Ibtoé- iguõl. õdjacente a ângulos rçsp^ctivõmGnfe /guaes.
'djaceníes, proposição dp '■ ^ infernos não
Juntando --Ca
bosamhn"""""""
os membros geométrico.
da g
i uad
l ade antero
i r.

"'M '^+^+C=BCX+C
luscomo BCX + c=„n' .er-se-á finalmente, c. j. q. d. (1):
~ A+b+c=,8o j f

Sejam os triângulos T e T\ nos quaes se tenham b=b\


A=A' e C==C'.
"«■non.trada sen, o auxílio
No triân , ^ ' Coloque-se o plano de T sobre o de T\ de modo que b se
aiuste perfeitamente com seu igual b'. Como A=A', o lado
s-".:Í£Í?i=; •
^ ° anguloC Ter ^
c tomará a direcção de c; e como C C, o lado o tomará a
direcção de d. O ponto B, devendo se achar ao mesmo
tempo sobre B'A' e sobre B'C, cairá sobre B'; então os dois
=í-SE£:k,ÍÍ triângulos se ajustam perfeitamente; logo. são iguaes.
'ií® esiso : dois triângulos são iguõcs. quõndo têm dois lados
iguaes e igual o ângulo por ê/es formado.
Sejam os triângulos T e T, nos quaes se tenham
.. ^ superfície 7. - ^ b=zy e C=C', Coloque-se o plano de T sobre o de 7"', de
^' ^P'^^^"'Jo.aen,frentT'uV r° ^"anto nie
^ ""^^«nida,nente"°' modo que o ângulo C se ajuste perfeitamente com seu igual
A B C
C. Como b=b', o ponto A cairá em A'; e como a~a\ o
' ' " ' P a s sMa -n hd o - . . . g r a n d e , v e m ;
^
■"" ■>I"membro:
—■ o _ 'x R

ponto B cairá em B'; os dois triângulos se ajustam perfeita


^ + ® + c=,so mente ; logo, são iguaes.
c»»o ! dois triângulos são iguaes. quando lèm os tres lados
s- q. d. respectivamente iguaes.
2 3
A C . TEOR»A OA IGUALDADE
teoria da igualdade
iguats quando têm a hipotenusa igual e lambem um calelo igual.
sobre o outro, o ladTrs^ um \ Por superposição demonstrar-se-ia facilmente a proposição.
Sendo AB^aB' e CR— ° ^'' ^ a recta j
distantes de BB' ■ poutos A c C são equí- j IVOÇÔES COMPEEMEI^XAltES :
Xeorema : quando dois Iríãnguhs iém dois lados respecíi-
perpendicular ao AC, que os une, será mente iguaes e os ângulos por eles formados desiguaes. os terceiros
iguaes se desviam io-uai ' ' ^ ^o^io oblíquas
âugulo A será iguala A' traço da perpendicular, o lados são lambem desiguaes. ao menor ângulo correspondendo menor
lado.
por terem um ân Jf' ^nângulos T e T' são Sejam os dois triângulos ABC
'guaes. ^ '§;ual compreendido por lados
e s46C' com os lados AB e BC res
>«ualrtarte <ios f -
^"énsulo recténsuh é 07""'"" •"««If'S-Ioe : pectivamente iguaes a AB e AC, ^
fmpre representado pek Este é sendo o ângulo BAC menor que
-gu'os agudos. Nesse cto 7^' fie C os dois BAC •. queremos provar ser BC ^
' -'/«ndo A e c os dorcn?'^°'"""^" será representada menor Rr"" que ^""ò' ^
A lei angular d ^^^etos, Pela figura se vê que a diferença entre esses dois
^■"^Plifica-se bastlntel"""'' '"ângulos rectângulos. ângulos em°/l vem a ser C/IC. Tirando a bissectrizAD
desse âno-ulo e também a recta CD. ficam formados os
Istoé: . ^-fCz=go
fodo o its!!- ,
dois triângulas iguaesACD eAC D (21 caso de igualdade).
'S^àl a oo®. ^^cMn^u/o
Logo, DC=DC. E o triângulo BCD dá;
casos de i i ângulos agudos é BC<BD-+-DC,

j'"'
'>'P0h„u,« ig„^f '['ângulos recK„„ ,
"• «o Ou, substituindo DC por seu igual DC:
Porquesendru^""
P«la lei de Íáf:egTdo"/!
' T""' " BC<BD-HDC' ou bc<bc,
»• <•«»„ . e recáe ao, tam- c. s. q. d,
« "Wo. .e.perf/,7Jp"5''/o.
A recíproca do teorema é verdadeira.
a questão nô ^ ^S:ualdade sendo Recíproca: quando dois triângulos lêm dois lados respe-
clivamenle iguaes c os terceiros lados desiguaes. os ângulos opostos
a estes lados serão lambem desiguaes. ao menor lado se opondo
menor angulo.
^^fiinguios são
25
< 4
teoria da igualdade
teoria da igualdade
AD+BD>AB
Te o r e i n a ; , .
iguaçs sSo iguaes ^ s' osceles os ângulos oposhs aos
Ou, substituindo BD por seu igual DC;
° 1;'^"^"'° '^ósceles, AD+DC>AB OU AC>AB
O s. q. d-
do vértice ao j' AD,
Roeíp.-oca : a recíproca deste teorema é verdadeira:
<=^=0). por terem o em quaq
l uer Mãn&h. a mao
i ra
l do opõe-se mao l ■
i r ânguo
TTcorema-. lodo o ponto da bissectnz de um angulo e eqm-
^«pect
ivamente iguaes s 'T
B iffual / ^ ° ân- disfenie dos dois lados.
opostos ao nies° ^"5"'° Seja A um ponto da bissectriz do
' o^ ■■oeiproca
J Z ° é vêfd h ' "" "• ângulo B, As distâncias desse ponto
aos lados serão as 'perpendiculares aos
q. d.

, Reciproca.. mesmos, AC e AD. E os dois triân


gulos rectângulos assim formados
S"àes. a ângulos iauae'; ^ou em friân- ABC e ADB, serão iguaes, por terem
. '^"•■olãr.o : Do r iguaes a hipotenusa e um ângulo agudo (19 caso, pag.
22; logo, CA=AD, r. s q. d.
Reciproeo: a reciproca é verdadeira: lodo o ponto
-■ ".;r:':í -r-*' ■■"""■-
»* P^ocamente* o/r#- / ^ ^^'^ogulo equilálero ó
equd
i sitante dos dosi a
l dos de um ânguo
l , pertence a bs'sectnz do
m e s m o .

bissKlri/^"^ "" "'''° da basa f '"3"'° isósce/es, B


gozar ''"^^"dicular aç, . /empo a/lura, |.R0I'0S1C«'»ES IIXXEItESSAlVXES -.
rf,,, " "foWr rfeasas naa°r
. ^«"roaír:':"■ P^pnerfarfea, gomara I _Abissectriz de um angulo c a imagem geométrica (1)
""'Orlado. ""'""'I""" Iriànsuh a dos pontos equidistantes dos dois lados do mesmo.
I _ Em bianguhs iguaes, a lados iguaes opõem-se ângulos
o ângulo em c ■ ^ iguaes. . , ,
provar ser AC>ab ' II-£m tringulos igoaes. a ângulos iguaes opoem-se lados
o ângulo DBC iguaes.
" ^"ingnlo BDc
então BdÍDC^p'°"'""'"'ânguloABD dâ; mroTc^pêndios de geometria dizem togar geométrico todos èles
" i—»
Maspíiltugri aogacilsimoescrevemosm
i agemgeometnca..
2 6 2 7
teoria da igualdade
teoria da igualdade
IVota o roe/v J • Raio de um polígono é a distância do centro a um
usuaes : dois Irhnguhs são triangular dos livros vértice. O raio é representado pela letra r.

tiííco queoamni ^ tem fundamento scien- Apoiémà de um polígono e a distancia do centro a um


Sados. Palavras d'eAuTr nos casos já anali- dos lados. O apotêma é representado por a (1).
Ugarss recí;foe«s não P^g'na 28Õ da Sinlhesc : Períme/ro é a soma dos lados do polígono. O perímetro
finfas enlre os respi^cfiv^ ^owpor/ar senão fres relações dis- de um polígono é representado por P.
preceito geométrico qui ^ Foi justamente o Num polígono, nm lado é sempre menor que a soma
««"alciarfe práticamente. dos outros. Isso decorre naturalmente da proposição 2 da
Polígono é a 5crn f
pag. 14.
interceptam duas a duas linhas rectas que se
.4n^ü/o exíerno de um polígono é o ângulo formado por
destes sempre igua] ao 7'° ãngu/os, o número um lado com o prolongamento do outro. O numero dos
polígono é representado ° número de lados do ângulos externos de um polígono é sempre igual ao dos seus
polígono de q 1 , ■ ângulos internos.
O

Parclelogranio é o quadrilátero cujos lados opostos são


pdnVãfero; o de 5, ° ^ ladoS.
^^^^' ^-;ode8,oc4no 7;= ° de 6. üe.êgono ; o. de 7, paralelos e iguaes.
o7 e~ oo. c' osóde
gon12
o. Qdod
s mai's• n
°ade
o^' """'10,
° lõ.pdecágono;
en/arfecá^om.; Losango é o paralelogramo cujos lados são todos iguaes.
"ohgono convexo éo o„! """"O particular Redângulo é o quadrilátero cujos ângulos são todos rectos.
Quadrado é O rectângulq cujos lados são todos iguaes : é
° pysono
i r - -^a iteintrantes.
s â7;L7r ^ , o quadrilátero regular, porque todos os ângulos e lados são
° '"'='^-'trd7s7ri7^"'°' iguaes.
Trapézio é O quadrilátero que tem dois lados paralelos.
ângulos iguaes. ' ° todos os lad
Com o auxilio da igualdade triangular, é fácil demons
^«láterore , '-dos e todos os
diagonal H, S^lar chama-sp trar as seguintes proposições :
• """'*•^s:z' ís: logramo.
ja jQ(jQ Q quadrilélero de lados oposfos iguaes é parale

d 3) (1)—Muíta.pentc pronuncia apótema, quando a verdadeira pronuncia


2 é apotêma'. o vocábulo é parox/tono e não proparoxitono.
1
2 8
teoria da igualdade TEORIA DA IGUALDADE 2 9

Todo o quâdríláffrn - , 5í® ««orolnrio ; g soma dos ângulos externos de um polígono


^ogràmo. ^ngu/os oposfos íguõos c parah-
■o^—Toaooquadrá
é igual a 4 reclos
ílkrodedosi Ldn
^ ^. 0 P^rakJogramo
-S- ^ ^ p a r oposhs
a l d o p r aigiiaçs
mo ' para-
e ^ Prolongando os lados do polígono anterior, vê-se clara
4 ^ mente que cada ângulo interno, somado ao externo adja
Todo o\uZiÍlfrol!j^^dr°
p P^^^leJograino. '^S^naes se intercepíam ao meio.
cente, dá 2 rectos. E como se tem n ângulos, segue-se que a
ramo. - --w uncrccpiarn ao mci<~'> soma total dos ângulos internos e externos será 2n rectos.
"i4s ti!arfr\m. t Portanto, chamando Se a soma dos ângulos externos e Sj a
7^—
- 4i l .c J - " d i hn g
f eor M
c e^psf a m - s ^ dos internos, virá:
.A^ a- . sao iauae>i

e em ângulo recto. ° 'S^aes. in/ercepfam-se a o


Sc"l~Sj^^2n ; Se-—2n Sj
*'<íl <lo8 .
ê ,aa/a. .ezes .ec/o/T'' Ou, substituindo 5, por seu valor, dado pela igualdade
Trap ° polígono
/açando as diagonaecABCD£P^"
a menos dois . (1) da pagina anterior, e fazendo o calculo :
fica êle dividido Sc=2n-(2n—4)=2n—2n-!-4^-4 rectOS.
'™'riângulos,istoé
ângulos. E com^ '
«íestes a soma do - Iftiinlílftílo ífloe polígonos : dois polígonos são
o igual a dn- iguaes, quando se podem decompôr no mesmo numero de
triâncrulos io-uaes e semelhantemente dispostos: porque assim
eles se poderão superpor perfeitamente, o que lhes atesta a
ângulos do ,
igualdade.
Pintando as figuras, chegar-se-á sem trabalho á mesma
fi^a conclusão.
s.. , Sejam os po
(1) lígonos ABCCB ' • '*
-4- ou
e A'B'CD'E', ten
do iguaes os tri- _ _
A 7 / ' ^ ■ ''' "■
ângulos T e 1 f °
4 ructos. a son,a dos Ti e Ti\ Tz e Tz : queremos provar a igualdade dêles dois.
isto é, a igualdade dos respectivos lados e ângulos.
t
2 0

teoria da igualdade teoria da igualdade 3t

9—Um ângulo de certo triângulo é igual a 50? : achar


o valor dos outros dois, sabendo ser um o dobro do outro,
10—Determinar o numero de lados de um polígono,
sabendo que a soma dos ângulos internos é o duplo da soma
a'e'd';abc=a'b'c':VSeda=e'
ADC=a'dd''aC
'í,acd=a' c'd'C
' I ACB~A' Í^''^B'
°=^;^!°!
J^ dos ângulos externos.
Somaado estes t-e '1 • (cab-C'a'B 11—Provar que são perpendiculares as bissetrizes de
dois ângulos adjacentes suplementares.
™+aoc.e4"i: 12—Provar que as linhas que unem os meios dos lados
de um triângulo, dividem este em quatro triângulos iguaes.
Am+Aa=»,c'D'+„B. "
EAD+DAC+C4R ClCB=D'C'B'
1 3 Provar que são iguaes as bissetrizes dos ângulos
da base, no triângulo isosceles.
BAB.B.AB. 1 4 Provar que são iguaes as perpendiculares do meio
da base do triângulo isosceles para os outros dois lados.
1 5 Provar que são iguaes as diagonaes do trapézio
- «■■" A ' " . simétrico ou isosceles.
1-— Achar o :
t AÍ'" '"PlsÍ^rdo 30«3r32"
-«pecti,o
C O f" °- d a„
t r i p^0'
l o 23" d o

:"^:rr^-«dSH-^"..o.iropeios
'•'tt e^ ■tespectiv„
--Sendo n feito pelos
s p e c t i v o ded e, /^ ^ ' ^tarde.
tde.
B' ""^tná„g„„7^^^oiguaes
W.I A os
. ° .erço
»«,. „„ ^ >-jr. fc,„.
At.
a^k'ulos I arv..
°'''^AAiilo
, .'to^'io reri-A—SAmentodoa
, tados
MEDIDA ANGULAR 33

Tõngeníe é a recta que toca a circunferência num único


ponto. Esse ponto é chamado de hn^ènde ou de confacto.
Normal é a perpendicular á tangente no ponto de
contacto.

Secante é a-recta que intercepta a circunferência em dois


Medida angular pontos.
Angulo centra! é o que tem o vértice no centro da circun
ferência, sendo raios os respectivos lados.
® circulo Angulo inscrílo é O que tem o vértice sobre a circunfe
■>e«iil,.ôes :
■*eHiiiCòes rência, sendo cordas os respectivos lados.
^"■cun/erenc/a é i ^ Segmento circular é a porção do circulo compreendida
entre o arco e a respectiva corda.
N ^ porção r. '°'' <='^='■^-'1° -""-o. Angulo do segmenlo é o formado por tangente e corda.
Sector circular é a porção do circulo compreendida entre
forèn^rr ^'':°!"'^'"oa confJnde-""^'^^ circunferência, o arco e os dois raios extremos. Quando os dois raios se
/feio o círc sempre a circun- confundem numa linha única—o diâmetro, o sector se
'«'los pela letra ' '""^''"'■^''™ ^ío confunde com o semi-círctilo.
Circunferências concêntricas são as que têm o mesmo
/Ircoég,, . ' represen- centro, E o espaço compreendido entre elas duas chama-se
s-;- c o r o a .

Circunferências íangenies são as que se tocam em um


Tr':-" " "-íiit' - -
■■•■ncia. n u-. que na.
só ponto, o de contacto.
Circunferências secanies são os que se interceptam em
";;^"^oocírc2trd°'
" P " . « ^°'• ^'°dofaí
« I P'T
. ° ~»r.. dois pontos.
Linha dos centros é a recta que une os centros de
duas circunferências.
.'"'"pppPp'."....
a metade r^r^ • "metade r-ia ° o'.™,./™

, . /" "«""ferência Poligono inscrita é aquele cujos lados são cordas;


c,>™„sc„7o, aquele cujos lados são tangentes á circunferência.
s e m i -

a circun-
Circunferências iguaes sâo as que têm o mesmo raio ou
o mesmo diâmetro: elas superpor-se-ào perfeitamente.
3 4
3 5
Medida angular MEDIDA ANGULAR

Sejam agora os mesmos círculos O e O', nos quaes


dç dois ponfos ■ ^nconlror a circunferhnda AOOA'O'b' : queremos provar ser o arco >4C maior que
^'B'. Fazendo o ângulo AOD^A'O'b', o arco AD será
3, por exemplo ne pudesse encontrar em maití.
seriam iguaes, comó rain tres ao centro igual a A'B' e o arco AC será visivelmente maior, c. 5. q. d.
I<eoí|>roo3i = no mesmo circulo oa em círculos i^quaes. a arcos
^"tão de um ponto tiram
^cto &eométricamente círculo.
" ^ recta Pocler-s5-ia
tres linhas iguaes, iguaes correspondem ângulos ceníraes iguaes , a maior arco, môiOi
'-po-ssivel (pa,, ângulo.
c • ^'^ffísfro p X, • Toorciiia í no mesmo círculo ou em círculos iguaes, a arcos
iSuees correspondem cordas iguaes: a maior arco. maior corda.
Sc:r ^ ^ ° Sejam os dois circulos O e O' (1), figura anterior, nos
quaes o arco AB igual ao arco A'B': queremos provar ser a
Mas corda AB igual a A B'.
Os dois arcos sendo iguaes, os ângulos centraes corres
que a corda pondentes se-lo-ão também ; portanto os triângulos AOB e
outra ^"siderada, ou A'O'B' s=rão io-uaes {2° caso), por terem dois lados iguaes e
. ' também igual o ângulo por êles formado. E como a ângulos
"rr - iguaes se opõem lados iguaes (pag. 24), segue-se que,
AB—A'B'> c. 5. q- à.
SejamrcTr""^"'"' correspondeu, nrcoS Seaj m agora os mesmos círcuo
l s O e O,' nos quaes arco
c u I o s^ ^O- neo as , ^ -
quaes 4 0ô==- AC maior queAB' ; queremos provar ser coidaAC maioi
que A'B.' Os dois arcos sendo desiguaes, o ângulo central
que-
AOC .será maior que A'O'B'. Assim, os dois triângulos
provar
^'^'' o arco /te AOC e A'O'B' têm dois lados respectivamente ig"3es e os
ângulos por êles comi^reendidos diferentes :AGOAO B .
S' Os terceiros lados serão portanto desiguaes (pag 23),
-ia os dois circo,03 ' ,
ao maior ângulo correspondendo maior lado. Logo,
AC^'A'B", c. s. q. d-
L" " ^-0
® ^;èlV,°' -^'OB'
'ogo arco 4^-7'" o centro
o 7"'° '' O, ' .. ...• o rpnroduccao da fieura e deixamos de

'goal a arco Acontecendo (1)— De P'"' "leftor que se vá habituando a essas íundamen-
tirar as respectivas cordas: o leitor que ac
\ _ - ■ ' c- -J. ç. rf. ties abstrações.
3 6

wedida angular MEDIDA ANGULAR 3 7

»Ae„,e„.e„, :ZZZ ^ cordõS Sejam A, B e C os tres pontos dados : queremos provar


- p e . p e . < i w. . , 2 , ^ , ,
corda, maior orca.
arco
que ha um só ponto equidistante
deles d. Liguemos o.ponto A
Seja o raio OD ao ponto B e este ao ponto C' e ^\
^ corda AB. Trn ' ^^^P^"^ícu]ar
levantemos perpendiculares ao
cordaso
' re üV^T
_ amente a AB, OA p hr ^elati-
meio de AB e de BC, as quaes se
encontram no ponto O. Este pon
iS^^es. 3^ desvl to, pertencendo a OD, é equidis
'^"^Imente do traço T'
tante de A e B; e, pertencendo a OE, é equidistante de B e C :
^ ®âo também ohr ' logo o ponto O é equidistante dos 3 pontos dados, sendo
igualmente d então centro da circunferência que passar por eles 3. A
Pendicular: lo_ ! da per, k p circunferência que passar por êles devendo ter o centro em
'^«■■^'^apondentel
10 Cot-oi - ' S^^aesT"também^^"do i„na ^
os arcos DO e em EO ao mesmo tempo, só pode ser em O, único
^ o 'ne/o D do arcH^-' ° O dr. • ponto de encontro dessas duas rectas.
à corda. E tod" "Z"í°' ° '"^!° ^ '''"^' 1' coi*ols*nio s duas circunferências só se podem infercepiar
em dois pontos.
• " o dessas
^ c i o condi
d a c- o^ r^ddeterm*
, , t a m^h^ q
perpendi-
uaes-
«corolário : para achar o centro do arco ABC
. - " - o . " r i í " P. - P. . 1 * traçam-se duas cordas nesse arco, sobre as quaes se levantam
perpendiculares ao mei'o ^ o ponto de encontro sera o centro.
zoZT'"' ' P^'-Pend" 3° «•orolaii'io s qs perpendiculares ao 'meio dos lados do
centros das'"ci'^'^é^^a T triângulo concorrem num ponto, centro do circulo circunscrito ao
dessa recta '^'""'^^'"^ncias qy S'<^°métrica 0) niesmo.

r pelas extremi- Xoorcmft : no mesmo círculo ou em círci//o5 y^uaes. corJüi-


•Smes ehsfam-se igaalmenh do centro : das cordas desisnaes. maior a
f po<ye <iue menos se afasta.
«^"mnco. '".age^
SeiamAB e CD duas cordas iguaes ; queremos provar
8:''Cismo usual ser OE=:OF, distâncias do centro a elas duas. Os pontos
3 8

medidaANGULAR
nncujoA angular MEDIDA ANGULAR 3 9

Xeoi*eiii« : arcos compreendidos entre cordas paraíelàs. são


iauões.

Sejam os arcos AB e CD, com- £


preendidos entre duas cordas para
^^COF serão
'i^Potenusa e umi/,,eT AEO ;
r' f iguaes lelas. Tracemos o raio OE, perpen- ^
dicular ás ditas paralelas :' o ponto E
r '^d^^seraoTarb «s será o meio do arco BED e do arco
AEG. Isto é : arco BAE=ECD e arco

^-S^errr:r'
O arco'<^^.sen.
AB^str''' "
AE--^EC, ou subtraindo ordenadamen
te, arco AB=CD, c. s- q. d.
F'ca. / ^

i*» eorolúrio : SC a corda for paralela á tangente EG,


- Ja:rr" -CarcS" . ter-se-á a mesma relação : BAE=ECD.
'"enor que ° ^^^'""^^0 CDC A ' Í5Í® eopolário : se duas tangentes Jbrem parale/as. os raios
que OF ® OI,sua
ser^ igual
. P'^'PendicuIar OHmenor
sendo respectivos aos pontos de contocfo estarão em linha recta, fícando a
' '3"e GE razão circunferência dividida em duas partes iguaes.
. . ^■" ^ ' ^ 9 . r f . ( I ) . Toopeiim s se duas circunferências têm um ponto comum fora
'St^àlmcniç '^o mesmo circula. da linha dos centros, das terão um outro ponto comum, simétrico do
" 9í/e menos se «íi/aes
primeiro (/).
desiguaímcnfc.
conídc/o. ** " " ^^^S^nfe ç Sejam C e C os centros dc duas circunferências e A um
ponto comum, fora da linha
-^eja Op f^"d,a,kr ao ^a/o „o ponto dc dos centros CC'. Tracemos
^""^rior, da t ' "rado no „ AA' perpendicular a CC e
"'"-^''e.estanlr^-^- QaaC";-ntacto, figura
s t a s e r á a " '■< = 9 n f é r e n ■ ®
façamos DA=DA': queremos
provar que A', simétrico de
A relativamente a CC, é co
"^^^-iproo,, ' ^ "^^"gente, isto é, mum ás duas circunferências.
Tracemos as linhas C\, CA', AC eCA : CC será perpendi
Po/i/o c/e con/acfo cular ao meio de AA'. E como o ponto da perpendicular ao

fi g u r a '
(l)~Dois pontos sao simétricos relativamente a uma reeta, quando esta
, , -a re.3 0^eo„. perpendicular ao meio da linli.a que os unir.
4 0

"ed'oa anguur 41

meio de uma recta é MEDIDA ANGULAR

-CA, raios da p cjj-JJ dos extremos desta, 5^ inferiores : então, a linha dos centros é menor que a
diferença dos raios : <}<r~r
"««circunferência. Porta r""'' ' ^■A=CA-, raios cia ílos Aiifsuloss

• <="> oInrIo : , , A-pertence a ellas Med/> um ânsu/o é determinar-lhe a relação numérica


com outro tomado por unidade ; é fixar-lhe a grandeza
P^'-nue? Telse '"aso" ''°'- numérica.
Na medida dos ângulos emprega-se como unidade o
o'"tÍânT,'''^°' a',- dT trlSgX,' ângulo recto, ou então o ângulo de um gráu.
. Medir um arco é determinar-lhe a relação numérica com
um outro arco tomado por unidade.
® dos cçnfros é n * dr. r Na medida dos qrcos a unidade é Q-quadrante ou o
Cada centro é Rri • md sç inlercepfam. arco de um gráu. O arco do quadrante é a quarta parte da
«-oi-oij . dase.xtre" porque circunferência ; e como esta vale 360". o arco do quadrante
''<• cmfoc/o estará""'? ' cirr ^'a corda. valerá 4 vezes menos, ou 90?- O arco de um gráu valerá a
a 90^ parte de um quadrante.
secantes as duas "«Um.sim», ■ estivesse fora, Xeoroina : dois ângulos quaesquer esfão enfre si como os
arcos respectivos, traçados do vértice de cada um. como mesmo raio.
-.•o,!..:"^""f"^ência; do 10,
P^ndiculor À /• , '** * dí/^o Sejam A e 5 dois ^
ângulos e CD e EF os res
x :, . o: : é opr
t r X ^?c r ó ^
hngeníe
pectivos arcos, traçados
= du,s ■ """ ''" com o mesmo raio AC=r.
Posi,oe5. '^'rcunfçr^.. Suponhamos certa medi
da comum contida 5 ve
zes no arco CD e 4 vezes

• " ' r' - -e x- /' e«, .r r"- -«N


i"ual a i ,o r que a
^ n \ E F, E n t ã o
CD_
ÍF

'■■' * r;£7^">Tr Unindo o vértice A ás divisões de CD e ,o vértice S


ás de £P, os arcos parciaes sendo igiaes,determinai ao tam-
b-em ângulos centraes iguaes. Isto é .
Cios centros é ' CAD 3
EBF
4 2
4 3
medida angular MEDIDA ANGULAR

E. comparando esta rnm Mas - o ângulo h, que é central, tem por medida o arco
3 proporção anterior :
CAD rC- D
n compreendido entre seus lados. Logo,
EBF~ ÊF"' BC

^ c. s. g. d c. 5. q- d.
"""Prcondido edrelf rcc/o. cO»
e d-^ = o énaul ° quadrdnle.
Se considerarmos o ângulo DAC=d, com o centro entre
os dois lados, chegaremos ao mesmo resultado, por ser
'sP^aoâlnginnTd
jad' ' " ° d=n+c, ter o ânguo
l por medci p metade do arco BC, e o
ângulo c, metade do arco BD. Isto e .
^^^°""'dade. Istoé O arco respectivo para ^
^Oflulo rpnt^.i
^.Sulo^çe^nl d=-pBC-t -yBD,oud=-y(BC+BD).oud=-yCD
OU unidode~ -2Í!2h!p ceniral ""o 1
rc(^
Considerando finalmente o ângulo DAf=e, com o
1 centro fora, obter-se-á ainda analogo resultado : porque
finalmente • „ - ""fiol^arco e=BAE-BAD=-y (BE-BD)=-2-DE
cen/ra/ - , /^c m'irrilos no mesmo sepmcnh são
1° CM>r«>lni-io: àmjulos mscnios metade do
■•-eorel
'*'eopeiu ^edidâ o arco comp^^ siu^es:porquetemtodosCe
i samesmamedd
i a,metade
^ns.rdo ,e„ 3rco do segmento oposto.
etti Drim • ^^dos. ffieaida a metade

poi^r
' oorol--..-io - ot:;7-a
èndülo inscri^ x::::nnd::;:o
.^ulo

P' dos lados'


formado TT"do
o tril . ° '^^n'
Oro ^ csob""
c ío em segmento maior qi,, o
.ifulo extP ®"íínloAOc /
' '"'«no, não ^ «oma r ^
^ . n«erno b A ■ • cu o â„ 5/ «cu/o, ser/açWo : e tocWto em .eímenfa - ■
porque a medida é sempre meta de do em dois segmentos úeter
âng" Ioo^
'-^dsceles "-'"'"""O
'%"aes
S. u7 ' . - rdntn^ inscrifos
-«"corolário: angut , . porque somados
^nr OA=oc o i«o é ' ^ -- fdnactos pela mesma caída. sSo sup t
ít^rão por medida metade de circunferência.
'•■■■
Xoorcnn = o^ ân, guro
mooieina l „rro
do secompreendido
gmennl (formadoentre
por cordseus
ae
.. t., °'°- E"ao. b tangente) /em por medida metade
2~- Cactos.
44
4 5
wedida angular medida angular

Seja o ângulo CAF a


ter-se-á, fazendo a substituição :
BAF-BaC. ^ anterior: Ele será igual a
metade da circunferên^" Qca^.' ^ """ P"""
POí" medida n d ' ^ ^ ângulo inscrito BAC tem f= ^(HF-IJ).
:. 5. q- ^
- ^2 r r2 C A F = ^ B TA '
C„..ol».-io: o énsulo drcnnscrilo ten, por medido n semr
diferença do. arcos compreendidos pelos dois ponlos de conhclo.
P^o/ofl^amen/os. ' ^^^P^'^^ndidos entre seus
Xeoremo : no qundrilâlero inscrito, os ângulos oposíos soo
suplementares.

^ÇE.etracemn. '''é
f e=.. Seaj ABCD o quadrá li tero eAg D ^
provi' os dois ângulos opostos. O ânguloA/
i2_WC+DE).
f r - ^ No
lue... 0 ^ tem por medida metade do arco BDC e
o ângulo D, metade do arco CAB . os
*^Boân.o,o
dois, metade da circunferência, ou 180.
■" ^ ' ^ - d e d e " " ^ d i d a logo, são suplementares.
deDE,Vem;'
Ueeiproea-. o quadníáfero que tem
ti=z -J_ V '-2 do/5 ângulos opostos supl^uieníaees. é ins '
a ^ac+6^)^ e
S e- iJa-1 o
'..rn ABCD
q u a d r fiiclrura
á t e anteri
ro o Ar,dcuj
l .o
. s ângul
. & os^
4. Fazendo passar por dAC
'i'o
opostos A e D são suplementares.
kra"^": ° ângulo fo '• °'- A 1^ A será inscripto, tendo por
^°"*P'-eendidr> tem p^j, , Uma circunferência, o angulo
onr O âno-ulo D, suplemento de A,
i ■ "'sz'z::z "cedida metade do arco BD . &
.« ig„.i i "«- s;:::
í5.«r„r:-. x„„,,. •brija o
Xeoi-en.--. : d;r;dm o
ponto D " *

Pàríes iguees. es cordõs ligando o P


a^H> e e ■Í J . Sono regular inscrito.
I \

4 6
4 7
medida angular MEDIDA ANGULAR

Xeorcinn s a todo o polígono regular pode-se circunscrever


pelos pontosAb" O. dividida em cinco partes iguaes uma circunferência.
AB,BC.CD",DEJEAsu' Seja ABCDE. figura anterior, um polígono regular.
s "enilr P- Façamos passar uma circunferência por A, B e C.
queremos provar que ela passará também pelos outros
^:£F~ vértices do polígono. Tracemos OA e OD e depois^ Ob.
perpendicirlar a BC e suponhamos que o quadrilátero
ODCL gira em torno de OL, superpondo-se a OaBL.
3eo medida Sendo L o meio de BC, o ponto C cairá em B.
coincidindo LC em LB.. o angulo B com C, CD com BA,
OA com OD. Isto é; a circunferência, que passava pelas
3 pontos A, B e C, está jà passando por D.
De modo análogo provar-se-ia a passagem por E, e
Paries igoQ^s „ , ' ^'Vidind.0 q drcmf^
àssim foi-mado ^^"Senfes n / cer/o numero de a s s i m S L i c c e s s i v a m e n te .

J""'o aS.r6 .eg„/,,


c i rI cPO.ÍOS
u n f rfe d,WsSo.
A . o pol
^igono Teo.-om« : "" todo o polígono regular pode-se inscrever uma
circunferência,

'pF ^"terior, dividida em Seja o polígono regular ABCDE. Circunscrevamos a


tet : E. Traçando tan- circunferência e tracemos do cen
'enie tro O as perpendiculares OF, OG,
endendrarco^"^'
EAJ o„ ,'Siaes. DE
JÇq^°pp°' 5°"° circunscri
.', igiiaes, to
como su- OH. 0!,0J. Oslados AB, BC,CD,
ângulos dcT'°' A, B de, EA são cordas iguaes, por con- 4^
seguinte igualmente afastadas do
'^u.il adjacente a ■ ' i"uap etido arcos iguaes - centro. Portanto as perpendicu
l-ogo,
- • como
aiipTMi - tppn„v-sn, lado lares OF, OG. OH. 01 e OJ são
r: luclos Pc!,?h'' "■
"" '""-^'deraUo"'' == 'JP
(1^
. 0'"°caso]
^ iguaes, e a circunferência traçada
com o raio igual a uma delas pas T^.2S
*** torna req^ular sará pelos pontos F, G, H, i e J.
Demais, os lados AB, BC, CD etc., perpendiculares ao
ea, ''^Sufares fíca su- extremo do raio, serão tangentes á circunferência o que
^ ""mçro de paries.
importa afirmar ser esta inscrita no polígono considerado.
4 8
MEDIOi AfiGUUR 49
meoida angular

Havemos de ver nr» t 3® problema s. de um ponto dado, baixar uma perpendicular


^-"itensâo, que a e/>cü / - na avaliação real da
2 d, 'nfínihmenhpe^^^^^ a uma recta. Ç

Seja AB a recta e C o

be
l mas sobre as teora
i s precedentes: ponto. Faça-se centro em C
e descreva-se um arco que
corte AB em dois pontos D e
Seja a rerf^ ar '' P^''Pendicu/or ao me/e de uma recta. _ E. Com centro em D e com
D E
raio pouco maior que
A B^ pouco maior
que It
eva-se o arco CD descreva-se um arco de cír
centro en, B' g c culo ; com centro em E, e ^•3'^
"10 descreva-se o a n? ° com o mesmo raio, descreva-se outro arco de círculo, inter
pontos de en ' ""nm-sè
ceptando o 1? no ponto F ; ligue-se esse ponto a C : CF será
'T
oular^ pedida.
^ Gh""""? dois
^ Perpendi- a perpendicular pedida.
■4' problema s levantar uma perpendicular ao extremo de
20 uma recta, que não possa ser
successivaniente sob ^ '^°"®''i'0Ção ' prolongada.
dividida em 4, g_ """ das partes, será a mesnía Seja a recta AB, cujo
extremo B, onde se quer

c.- tevanlar uma perpendi- levantar uma perpendicular,


a recti AR não possa ser prolongado.
dado. A ^ G o Tome-se um ponto O qual
lotnem-se as de • P.-''
CE (prov/^ioias quer e com o raio OB trace-
se uma circunferência, que
cortará AB no ponto C ; tire-se o diâmetro COD e unam-se
"""""iopou^
CD clescreva-s„°"""^"1
""'■quD
e os pontos B e D ; a recta BD será a desejada.
--^^screva-se
P-0 3.7 8® problema ' num ponto de uma recta, construir um ângulo
'Suai a outro dado.
em B, e
Pedida^^^^ orcc3?° ligue-se Seja o ponto A da recta AB e o ângulo C. Faça-se
ponto C : CF será centro em C e com um raio qualquer trace-se o arco DE, e
5 0
medida angular MEDIDA ANGULAR

a corda DE,
Sea
j m as rectasAB e CD.Trace-se a transversal EF e
centro as bissectrizes EG, FG, ^1 £
si^A.ecom o EH e FH e unam-se os
aiesmo raio,
pontos G e H ; a recta
ílescreva-se o FLiO GH será a pedida.
FX,o
tme-seacordaFG=DP 0° problema: cons-
O ângulo GAF cft^' • unam-se os pontos A e G :
«uai ao ângulo dado. fruir um friân^ulo. sendo dados
«• problema : „„ Um lado e os dois ângulos adjacentes.
«mo por um ponto dtco. Iruçur uma perakh
Seja o lado c e os
ângulos A e B. Trace-se
A'B'—c; no ponto A cons
descreva-,e „ 'Dx •
O arco trua-se um ângulo igual a
A e no ponto B' um outro
''■'^"'"omesmoraiod '•
arco CA ■ f;, ' ^^^''eva-se Jí igual a B : o triângulo A'BC
'í ri U
n ee m
m - s e o' s r v ,D. F^ =CrAA e i ;
satisfará a questão.
CP , pontos C e F .
yVo/a—Este problema só
desejada'''"' ^ possível, quando A-f-B
menor que 2 rectos.
drco Q
Seja o â« 1 ^ ângulo em duas p o\ r f f ^ i 10° problema:
arco BC , ^Ac «u construir um triângulo '
Levante c ^ ^ sendo dados dois taúos
e o angulo por êles foi"-
mado.

Sejam os lados
^ e ó e o ângulo C.
Gonstrua-se o ângulo
^ ^G, tomando so- ^
^re seus lados CA—b
5 2

medida angular 1EDIDA ANGULAR


6 3

e P'R
^ : o triângulo CAB será o „p„
11 0 Nofa—Este problema, conhecido pelo nome de caso
fres ledos. um fríSnguIo sendo dados os ^ ^ ter
'ncerlo^ pode teras
asduas
duassoluções dadas,
soluções dadas,uma
umasó, ou nenhuma:
tem uma só, quando
quando aaigual
igualááperpendici
perpendicular A da figura,
f_-.A t-r^rsn-ani-í^
sendo a circunferência tangenteíin
aol,ndo b ;: não
lado b não haverá

solução, quando a menor que b,


13" pi-oUlema : inscrever uma circunferência num íriãnguh.
Seja o triângulo ABC.
Tracem-se as bissectrizes
AO e CO : o ponto de en
Trace-se AbJ/ contro O será o centro da
circunferência desejada.
^i^T; ^ Com centro em A ■A- 3? bissectriz, BO, passa-
ponto de'e°nw ' também pelo centro
ru::r -ra^rar :
A'o/a-.Este o a tJ . ABC sera o
^3- fircunferência, porque
-3 bissectrizes concorrem A
e/n ponÍQ^ quç ^ q centro do
c//*Cü/o inscrito no triãngolo. .
recta um segmento
problema ' construir sobre orna
°s lados a Cflpaz dé um ângulo dado.
^^eoân^ Seja o ângulo A e a

ííulo i'ecta BC, Construa-se em B

'Construa- üm ângulo CBD igual a A, A


o ângu.
Icvante-se a perpendicular a
^0 no ponto B e a perpendi
' ■
Tome-seAC cular ao meio de BC; e do
ponto O de encontro dessas
^nani-se lado H "ma r"' * centro duas perpendiculares, com
"^^^ondo á n,,^ ■ 'iremos =<, ■ Pontos B e D, igual a GB, descreva-se

, d^da, 15'- í^triângulos. ^n\a circunferência: CBF sera


o segmento desejado.
5 4
Medida
— — « » ^angular
'I<JULAR
MEDIDA ANGULAR

Iroç^r LgetlTlLr"' """' SO" 30' e num outro de 80» 20': determinar o valor do
Seja A o ponto e O a íingulo por eles formado.
circunferência. Sobre AO 5—Provar que em todo o quadrilátero circunscn
como diâmetro descreva-se Um circulo a soma dos lados opostos e igual.
uma circunferência, que in G-Provar que o raio do círculo inscrito num
terceptará a nos pontos equilátero é igual á terça parte da altura do ito tr o
T-Prov^r que o raio do circulo circunscrito num rian^
,dasd etangentes
c o n t a cAB
t o e AC — ^ guio equilátero é igual aos dois terços da respec
>«• problem,
8-Provar que se forem concêntrci os os círcuo
l sn
i scn
^ circunscrito a um triân'gulo, este será equiláter triân-
u m a íS
a n«íe
o e ncoroam.
f e ^ à d a s« dcrcunferéncias
ues r;,. r O è O' tirar - 9-Provar que o dilmetro do círculo --nto num
^om raio igual á di- J guio rectângulo é igual á diferença entre a so
dos raios dados e a hipotenusa. , , „ antros.
O O

cJescreva-^e a c\rr. c
cia CA ' a.qual
^""''se
"nferên,
traça a
10—Achar um ponto x, ^ g^j^do dado o
11—Construir um triângulo equiIater ,
tangente OA m.. raio do círculo circunscrito. j n oerímetro
^
a essa tangente V ^
^'"gente pedd
i a. P^'P
' ^^'dci ua
l res OB e OC
' ^T^^ '
^ : dC sera ' '12—Const
4 as ruir um rectângulo, sendo dados per
duas diagonaes.
E'^ercieso» 18—Construir um losango, da ^ de um triân-
14—Descrever círculos dos três ver
de
, ^400
- D e 40'.
term do
i nângulo
a r = rn • Sulo, de modo que cada um passe por o ao
2--Determ' ^"scrito num arco 15—Provar que a linha que i^j.^ esta úldma
™'"»d. uieio da corda subentendida, e peip^n
^—t^uas^f. circunscrito ■. elo meio de duas
de 1(50 Se cruzpp, r
""I arco de 1(50 se cruzai c 16—Provar que a linha qne pass p círculo.
^c>rdas paralelas, passa também pelo ce dois círculos que
'fr'°porêls7o°:''? síTõí.^r'"
-tas qa^-;; ' r o 1"^—Descrever a posição relatn
^^uham internamente duas tangentes co
^^"^Cünferf.n • ^^"tram ri
"tesmo 0?^° um 18—-Provar que a linha que ^ perpendicular á
arco de de intersecção de duas tangentes.
5 6

5 7

^ Medida angular
MEDIDA ANGULAR

do ângulo formado ''"'"acta e também bissectriz 31—Traçar num círculo uma tangente paralela a uma
recta dada.
,"=1^-Provar
Soadrilátpro ou'Í 'ingentes. 32—Achar um ponto equidístante de tres'outros.
33—Achar um ponto a igual distância de dois outros
—Provar n * ^
^•rculo, se tiram duas um ponto qualquer, dentro do dados.
34—Construir um triângulo equilátero, sendo dado o
uma á outra, ^
raio do círculo circunscrito.
^"21^ semi^ircunfer^^ apostos por elas interceptados 35—Construir um triângulo equilátero, sendo dado o
raio do círculo inscrito.
de e ^^utro do quadrad^^ vértice do ângulo 36—Dada a diagonal, construir um quadrado. ^
K ^ u l o . a h i p o t e n u s a ' 37—Dado o ângulo das diagonaes de um rectângulo e
29 t) ' ^ ^ssectriz daquele mesmo um dos lados, construi-lo.
38—Construir um losango, dadas as duas diagonaes.
pilm pet ItoSe° ^ 39—Construir um trapézio isosceles, sendo dadas as
""•«uns aos ""ntactTd "= ""J"® bases e a diagonal.
23-^p ^'^culos ^ duas tangentes externas, .
24—.p de Um traçadas perpendí-
■ 25-^p,'
,'"""guio ^ """«ante.
recM ° diân, inscrito a soma doS
'®'^'^adoscat®t°'"S""l ádiferen ""scrito nuin
P""m;tn7.^°"«"uir " hipotenusa
>""" linh "

3o^P)®^" " "'tura°c '"dos


isóscele® ' ê f K'" triâh
construir um tri-
59
TEORIA DO PLANO

mordial dos sólidos, ou da extensão considerada com todas


as dimensões. O estudo elementar do plano, pois, constitue
o verdadeiro fundamento do caso reverso em análise.
Tal estudo reduzindo-se aos diferentes modos por que
pode ser gerado o plano, cumpre examinar primeiramente a
^®oria da igfualdade geração das superfícies pelo movimento de üma linha, para
lhes dar classificação geométrica racional, ao mesmo tenipo
H
fazendo ver que o plano pode surgir como caso particular a
CASOREVERSO superfícies geralmente conhecidas.
^Oçôo j»
Dissemos precedentemente que, por sucessiva *
Ção, Íamos da extensão em toda sua plenitude ás inia. ,
què só têm uma dimensão, e mesmo até ao geometn
CO, que não tem dimensão alguma considerável. E tan
frizámos a possibilidade de ir do ponto aos comjuntos re
aplicar^e'rf""'"' "''"'p ^ superfície versos, pelo sucessivo movimento do ponto, para o < i
''"aginávek a linha-recta, eiB
"^ento das linhas; pelo da linha, para a das superficies;
pelo da superfície, para o dos sólidos. Por outias pa
e'm? ao? ' hnha é a figura gerada pelo movimento de um pon > - P
'^ontinuaçj^^ acham<^onjunr
P° 'edricos, cujos' todosrectilíneos
devemos, planos,
em fície é a imagem gerada pelo movimento de
^'oluine é o corpo gerado pelo movimento de imia s"P
o=aso
° ^ ^reverso,
«tudaio P'
oase
no,aicumn
' '"^«''•neos reversos
*" P'^"os oU
diferentes. qualquer dos casos a figura que gera rece ^ °
« cie t: torna sensatamente ; a linha que determina a lei do movimento,
"^^inação de direclriz. ■ ^ . rctri-
a"alo|kò®''?'"étrica°I''®'"entar, estabelecer Assim concebidas, as superfícies geometric
algébrica l '"'^suardaco P^^a outrl'^"' '° P'"""' uem-se logo em duas grandes classes, "^^^g^imento ;
O poi" ^táfica, dos I'í'"^ta recta
° polígono ^ ®-ndo u °"j""tos rerr'i comum, Seométrica da geratriz e á lei que P''®® ^ jas
ela fil
®""'-a.viam
ntesos'
:'"I°/^te,ado"I"'
op "^P°ndo-se °"g
'^-.
íonos pa
l nos, e ^ "^íissóqueo popodem
dem ser gser
eradaspor
por uuma
ma in jlinha
n^ciras sãas
o
® superficies chamadas recUlíneõs ou regra ' como
I Passa a em triân-
o éleniento pri- ^"P-=rficies cvcv., das quaes as mais importantes.
6 0
MEDIDA ANGULAR TEORIA DO PLANO 61

em pouco veremos, são as chamadas superfícies de revolução. fixo recebe o nome de vértice do cone. Como as cilíndricas,
Então, superfície regrudu é « gerude pelo u,oviruenío de uma superfícies cônicas distinguem-se umas das outras pela
hnha recta ■. superfície curva, a gerada pelo movimento de uma linha natureza geométrica da directriz : se esta for uma circunfe
c u r v o .
rência de círculo, a superfície gerada será o cone circular,
Essas duas grandes classes de superfícies dividem-se recto ou oblíquo, conforme a altura for ou não a recta unindo
om grupos naturaes, subd.v.didos em íamilias varias, das quaes n vértice do cone ao centro da base; se a directriz for linha
são dignas de mensão, por conterem o plano r^n recta, a superfície gerada será o plano, que pode ser definido
• t 1 ^ coriio
particular, as chamadas cilíndricos, cõnicos rr ri- como a superfície cônica cuja directriz é rectÜineo. Esta superfície
OU de revolução e polares. '^"'ctdares
clistingue-se das mais por admitir diversas geratrizes e ainda
Superfícies cilíndricas : pela indetermínação do vértice, que pode ficar até na USC
cone.

rect a,^' tmp7eVaráelatsi movimento de uma


fixa. Essa linha fixa é a dirccirh^^' longo de uma linha As superfícies cônicas têm duas folhas simétricas,
^cima e outra abaixo do vértice.

pela natureza geométrica da di "'"as das outras Sintese, o plano é caso particular das superfícies cônicas,
ferência de um circulo, a sunerf-"' ' " "'rcun- podendo ser determinado geornétricamente por tres pon
circular, recto ou oblíquo, conforr em linha recta, por uma recta e um ponto fora e a, o
mas se for uma linha recta, sur.iTo' = ^^nda por duas rectas que se cruzem.
mdo como a surperfíde cihndric: cuia d ' P°de ser defi-
super icie d.stingue-se das mais ! " ' Esta Superfícies r*egi*a<las s
infinidade de direccõec ' P°'' «« cilinrt.; degrada ou recíUínea é a superfície gerada pe "
geratriz, uma vez esta se' Por admii'''^ ^ento de uma recta, ao longo gp o-eo-
ctiva directriz, isto é '"teira 77 ^"Perfícies regradás, como as anteriores, :
S-miese: o plan ^
dricas, podendo ser de'te''° das s^ ^"íncam enteum
sendo asdasrectas
linhas outraspea
l natu
não reza^as^duas
situadas p^esnío_
rectas paralelas. '"'"inado geoméi • cilin- a superfície gerada será o duas a duas, a
„ „ "■' " ' " n e n t e p o r d u a s
s«"Perfieie« ' porem, as tres directrízes se encon ^.«rticular, dis-
Cànica é _ " = ^^Perfície gerada será o plano. Neste apenas
««a fi.Ka n ^"Ptrficie g.e„ .
'lum ponj-f, , . ^nsavel uma das tres directrizes, pois -fjcie crerada.
Tal ponto o plano é caso particular das
62 6 3
TEORtA DO PLANO TEORIA DO PLANO

,..„do „
"'-'"^"coinzes se
d„, . duas. dos seus diferentes pontos. Pode, pois, o plano ser definido
'es de revold^f.o :
®wperriclea como a superfície gerada em torno de um eixo, por uma
ouper/?c/e5 de revolur' recta que lhe seja perpendicular.
^otação de uma Hnh c'>cüWs são as geradas peí^^
geratriz, nestas t """ Superfícies polares s
circulo cujo centro SP circunfêrenria de O plano pode ainda ser considerado como a
cular. Os círculos asc^ o eixo, ao qual é perpendi- geométrica dos pontos equidistantes de dois pontos -
planos passando n I" ^^critos são chamados paralelos, e chamados polos. Efectivamente : supondo, no caso a
^ o nome de meridian^ ^ interceptando a superfície que o meridiano se reduza a uma recta perpen i
®ntesuperfícies
umas das d
outras ^^stinguem-se geométrica- nieio do eixo, a superfície produzida pela rotaçao
tara sem duvida alguma a successiva aplicação e
".r"'""'»' • Crlt "T"- ■>' e""" ■"""
s e n r U a fi g u r a o - o V S ' ^ r a t r i z : e s t ^ni todos os sentidos. E como essa é a proprie e
Oo"dl""'?'^^"nferêndr
o Z7l\°
' «■istica do plano, conclue-se ser esta a superfície assi g ■
diâmetro ^®^°inçào, confn ^^rculo, teremos a es>e'f Para chegar àquela afirmação, basta unir """ P°" ^
^•^cta sit "^ ° ou não um dos
do5
geratriz aos dois polos, e ver que sao semp
a s, a geratriz uma d^tâncias respectivas, qualquer que do
^^^o/üção- ^^rada ser daquele que contenha c> pois iguaes são oblíquas que se ^ neroendicular
de uma folha ^taço da perpendicular. E quando um p ^ mesma
''""dro a este e no mesmo plano ^ Uma recta, êle contem todas as perpen ic , ^ per-
-ou
c ot íro„'
i uJ:7°"^'
; r'""' °° eixo d - - ' ■
' ' geratriz, contin
do
^•^cta, tiradas pelo respectivo traço : portan o
^ normal ao ' final' '"P^'-fioie será o
u -
P^ndicularao eixo, e este àquele. ^ superfícies
_ Como acaba ® ®nperft'"^"'^' ^ geratriz for recti-
;cti-
COP^
Síntese ; q plano é ainda caso particular a
como acabamos de ver minuciosame
"•J"'!:-..!. '"»■ J. '» Set,<|,
^i^oprieclacles s
odos d® geração
«:z."' Como conseqüência dos diferentes • -gg^ succes-
poder a r, ^"'ão, a ; "? ^oduz a ^ '"^"P^'fioies de re- Planb, surgem várias e interessantes pr
' ^' "' ■">•12 Wrpe"p^'n
> ' inação""' necta perpendi- SíVam
mente exploradas a seguir : nualqp^^
---^vela peli facto
^Piido.
em qualquer
6 4
teoria do plano 6 5
TEORIA DO PLANO
7fe_5
P ^ à n o . Tc c í a c / t f e r m i n a m a p o s i ç ã o d o i^or um ponío de uma recta só se lhe pode tirar um plano per-
^—Um ponto e uma recfn ri^u ■ P^ndicular ; e corolário da proposição anterior.
^—Duas recfnapnr-^k.}
"f—Duas recfas ,, , . jPOsição
a posiçãododop/anO.
plano.
ncl^s P'"""'
^"'^T'em
o*iOp/fl
n
ií f;lopor um p
perpmlico
ulnõtor.fora de uma recta SÓ SC Ihc podc
<5Uma
d Umarccta só ç 50
rccta insnfíf. • :„^..r.^.
-/ ^^dJinam a posiçãodo
a posição do piano.
Seja AB a recta e C o ponto.
todos ss rc.ec,.
chs íiraéd^p.rpJ,Zl
, po" ^ " """ZlP>
'T"""'
"°' qu"a
"n°do"'"i""■
7—Uma rçcta é ot^m^ j- "^rerminar o p ^^emos CB perpendicular a AB e
p o r. . „
A reciproca é ta m K '"«mo plano. Outra perpendicular BD á mesma

por mais9 quç


e 1 " ^^cpano
ta dad
Pa : BC
, qne e BD
passa pordeC,
termn
i arão
perpen-
5e se n 1"^ P^^àkios.
prolonguem. auand
^^ando nunca se encontram.
^ m u l a r d .a HADR. ^r ?S O' A
e ll e c o n v é m : p

^^iste uma perpendicular


' pelo ponto C.
Mo.
" o , r s „ o . ° P°* l i -'! Pouto.
trari^sis
superfície
facilmente o de revolução demons-
teorema.
a ,.^ : por Í//77 pon/o 50 5e poc/e/rflfaT wniaperpen
Um plano é per ^ ^'*>"<|Uos : piano
P l a ^ r ^ " cD msiderar. conforme o ponto no
a sooi s a c o i i r > i v i i , i « M — —
--^0 sobre Por e7 ° ponto A no plano P. Tracemo
outro Udo: forma
P^ssar ^ ^ tecta BC e façamos
ângulos di^rÒs ^arr^""'"' '^^'"'^o sobre este. cular^^g^ ^ P', perpendi-
/\ ' ^"^^^Tceptando P em DE.
dois P', tracemos a per-
planos. "• pois, é o ° ' ""'ro otfuso. a DE. A recta BC,

Mund^sperpenrf-
oscmp/ano™ ° a^^'
' "' ««m rec'fn","'Otsecção de dois ^^^•que ^ é perpendicular
plano. a limiar
pi°^° 'ntuitiva, ^ "o'^d/""'" Mo todos P'^no perpendicular a DE.
tZlPTo'nd^"pórfSn? "^'""1-entt ar°- P™"
icularádi^^^^^o "-ovoluggo , ^ ^ concepção do
j qua ^ *. Q^^^qoer outra recta AG, tira a ^ ^ a e
,: PonH-
porque
^"mum AP eP'AC
plano que,e encontra P ^ ^
plano P' que encontra em
a P,será a DE : logoAG será oblíqua a
plano P
eti

teoria 00 PLAW8 TEORIA DO rim


Ifei-fcrn rjH 2 uillclus i^iiiics; loj^-o, AD SC.
plano?" T; " fO'-a Cio
r. s. rj-

recta BC r P'^"° "ina 1'rolon^ando AB até A', de modo que BA'rrrAB e


'plano
P'perpendi
P' " P"*®®'
cular a "essa
" P""-rerta
A o< tirando as oblíquas A'C e A'E. a poligonal a'EA>ACA.
e interceptando P em DE T tem os mesmos extremos (2, pag-'^)- meta c
P outra recta F?! daquela será maior que a metade desta, isto e, AE^ ,
-s. q. d.
F e Drn1n„ Liguemos A a
prolonguemos AF até G d^ j Da propósíção anterior decorrem estas outras.
que FG=fa. Po, Ip -"Odo f 3+. ,. ^'"Obítquüs iguoes desviam-se igualmenie do iraço du perpen
ucharem nesse plano os â P"P^"'^"i"'nr a P', e CA e CG se õ Í//77 piano: das oblíquas desi^uaes. a waior é a que mai.
C ACG.?Assim.
C ? FCCéE A ?1 C
nem^n^- E ?: portanto
Iguaes ® desWa,

^' gcm gcomcirica de um ponlo equidislaníe de iodos os


^ perpendicular
P^ndiwlar a P, c. .. ^ ^tirada porP,«portanto
^^Ço em ^ ^sto per-
é : Pei'^'^d.cular
rn!,^^ 7>Cí/ao
7/èrplano
é/7c/ado
decirculo,
um círculo é a recía tirada pelo centro e
dàde • ri ^ geométrica de um ponlo equidislaníe das ex remi
^rJ '^día é o plano perpendicular ao meio da recía.
de"re.vXÇao.
nU ro •' O ponto estará como superfície
<I«H n " ^rafo
"«» íToít, " -'r -"o"caminho prático a
^'^^loir ^ dm plano tirarmos uma perpendicular a uma rec
Cü/q, plano, a linha que unir um ponto daquela perpendr
^ ^^cía encontro das duas outras rectas será perpen
A perpendicular de rrm
ponto ao p/anl " un, p/„„ . g dito^ p/a;,o,
recta AB perpendi-
■/
^ o■«'•^oremn:
fr<=fo. rfa perp.nOA/-
dicJlT-P''°POSÍção
" """ e o„e dero. j """' ^ ^ ^D uma recta
- mJoT ''«"'■-wõ-L ^ Pern«!l^ ^rn P. Tracemos
pendi
beja o plano P an ^ a que be e a linha AE :
iroua perpendicul,, ab "
uWiquas AC, AD e AF ^ ""''ar a Dr P'n'pen-
° e■AC.
Ur
primeiras desviand ' ^uo
i sAn -'ÇamBD
os EeDBC.
=ECAs
e r^,. 4 6
*^cnte de B. igual. 'inh s BD

^^'^"Srulos reccá . -vjQ, ,. ^ BC são iguaes, AD d AC também


e ABC o-
° 'Snues, p,. '"culur . 1"'^ se de.sviam por igual do traço da perpc -
"^^Llin
n tto
o °
" sCAD será
uio t^A U se isroscel
a i s oe
ss,
c esendo
les, AE mediana,
A J^°'"P'^neicuIar á base CD, c. s. q d-
<l '^'Eroca deste ZoZnZé verdadeira : ito- rcch.
í>0 rCcn», , . , .

po^jfQ 5do perpendciua


l res, uma a um pa
i no.
ee

TEORrADO PLANO 6 9
^ uniõ rçclõ do TEORIA DO PLANO

P " P í ' < d ^ u l , r t s S f r â ' '■a f ; A . S f l s duas SÓ poderia encontrar CD, encontrando também o plano P, o
que é impossível : logo, as duas rectas serão paralelas.
Pí^ralelos : - 1'eoi-eiiin : índa a recía paralela a 2 planos que se encontram.
Umâ recfõ é p j j ^ paralela é inlersecção de ambos. ? _ iri
por mais que urtia e outr ^luando nunca o encontra, •^eja a recta CD paralela aos planos
prolongados. e P. Queremos provar que CD é paralela
^ mtersecção AB. Por um ponto qualquer de
prolonguem. "^o se encontram, por mais
tirando uma paralela a CD, essa paralela
um deles será t°da a recta traçada em
^0 duas rectas -
^s>taroáque
n
i teriasónopode
pa
l noacontecer
Pe tamconfundindo-se
bém no pa
l no
^ ^ com AB. E'o que se queria demonstrar.
^ P^^^><^'oToutÍ° P^-"° "--ado só por
, ; dois planos paralelos Inferce-
U-s por Um terceiro, têm paralelas suas yyj/ersecções.
^«tadrda"'°"'°<^^dosÓ3e„o. .
plano. porque um po^to « ^ orna paralela a um^
Orna recta determinam um pTomemos
*^1^, 2 planos paral
cujas intcrsecções eloso
com
Te r ^ determinam um P ano p" sejamAB e CD: queremos
Papàlela * : Tbj»
i; plano. " ' ^ prova
que essas duas rectas são
noplanTp^^^ABp,,,,^,^ ^ Paralelas. Efectivamente: AB e CD
^luus papar.
rae
la
l ^^"'""^®recta
para °AB
P^'AB
no P
n
'j'
pt ^ encontram, por estarem
as em planos paralelos ; e f í
^®ria qu^ ^ocontrar o ni
o nue - """Ur sua ° ambassão
■ • ^ encontrar, no paralelas.
plano P"» phnospTi:-
^
l i ; rectas paralelas compreen i as

para/e/a ^ 'ec/a r<?cía e


Pre ^ paralelas com-
^
^ ^- ^j nac oTn rs, ao o,
fodo
""^rsccçéo
D'^1^^'d' asentreospa
l nosparae
lo
l s Pe
<
' =a
l a CD "p^udo p .^^^Pa
' no p , ^ Out rectas determinam um
1^" cujas intersecções (teo-
l>nhase
' st~
' ^^' "^os Stf/ ^"'^"01-) são paralelas: entãoABCD
o piaj^Q p,, ^ paralelooramo, isto é, AB=CD.
•^o>-eu,., : 2 p/anos são paralelos.
7 0
teoria do plano
TEORIA DO PLANO
íoJa a perpendicular a um deles se Ir y t l
Seiom D r:. ni /c -se-Zü-ü famòem ao oufro. 't^ooii-emn: ângulos de lados respectivamente paralelos, sao
«ma perpendicular ao ^ ^ S^àes ou S£/p/e/ne/iZare5. sendo paralelos os planos respcclivos.
perpendicular a BD, tiÍd ° "°®
rectas AB e BD tiremr.,, „ Ü" P^ ano P'. Pelas Sejam BAG e EDF dois ângulos de
são paralelas; e AB P ; as intersecções AC e BD ^^dos respectivamente paralelos e da mes-
paralela AC. o a BD, também o é á sua m a
extensão. As linhas AB e DE sendo
quer outra posição ú^rlcrTRn''^ repetindo para qual- P^i'alelas e iguaes. ABDE será um paralelo-
ííicularaP'. ^segue-se que AB é iDcrpen-
Corolãrio ;
sendo A D paralela e igual a BE.
paralelos, são iguacs. ■ compreendidas enírc phnoS ®var-se-ia analogamente ser AD igual e
Teoi-eina : j . ^^^alela a CP.£ se BE e CF são iguaes e r.^«
ielos en/re' sio sP^ànos
a u paralefr^c^
m ferceiro. sêo pdfO- P ^lelas, BCEF é um paralelogramo, sendo então
^ejam P e P' i .
lelos a P"_ planos para^ Os triângulos ABC e DEF são, pois, igua«'
l

®Tiremos
sendo AR ^
paral ef^"*^"'^"'^' ® ^^'m
^ ^^ousa3l aa
lodoâsngg
iu
ulo
aeD
s,(3c?om
cao
sose
deqg
iuueariad
l addeem
), eonostrâanr.^^u
/
P<=>-Pendic„lar a P" J ^^cta AB i

P»-^. ) Se-í._ - '

^1 ^' ois ângulos fossem um agudo e outro oh


Pendicu.;;V"f'S-enterr^::- / / suplementares (pág. 17). Vejamos, agora a -
^ ^o leorema.
paralelos. POrque são z. - y
"9 'nesffjo recÍQ. „
F.^S1
p^ol °palnoPdee
trmniadopeolsaldosdoanguol
^Os^ do segundo ângulo tire-
Q"«remos e CD a P e portanto ás rectas
db p* linha DE sendo paralela a
^ ^ateira em P', paralelo a A3.
^ paralela a ç, I'am K Q i— r~\ r' . paralela a
F ^^teira em P\ paralelo a AC.
paralelamente
^ que o plano do ângulo em A c. s. a
g- ^
teoria do plano POLIEOROS
7 3

Teoremas se ri,
Perpendicular a ums Paralelas, lodo o plâno As faces e a aresta do diedro são prolongadas indefini
S e :AB, p .cn ar « " " f r o -
^ejam
^^niente, sua grandeza dependendo apenas do ângulo plano
«leias e P „„ , P^' 1'espectivo.
^ quere Pei-pendicular Angu/o plano correspondente é O formado por duas perpen-
H-ulares á aresta, uma em cada face do diedro,
e - <í-s paX: ^ ao ponto C da arestaAB do diedro PABP*
^Çarmos a perpendicular CD, na face P, ea
^ lados paralelos p por serem ambos agudos ° ângulo DCE ^
®^~Io-á também, o que «ló ° ângulo em 3 é recto, ^ tlad ^ plano correspondente ao diedro
"^M
' lar a P,^ ^ ^ ^ P°^' ^ acontecer sendo CD perpen-
'^'eoremn : j, Cççto^ pode ser recto, agudo ou obtuso •_ Rr

",'' 2'^ao
'°% ^^j
am AB p
plano e ooduas
mesmorecL
pleno sSo
per ou^j. ' as faces perpendiculares uma á
dei^j. * ^ntão quando recto o ângulo plano correspon
íení ? B a D serem elas duas pl^oQ ' quando dessa natureza'o respectivo angu o
p orq',e"dt ° P®"" tivo, * quando maior que 90° o ângulo plano je a
um nl """ P°"'° só se noH '^°"f""dir-se-á com CD. obtugo recto vale 90° ; o agudo, menos de 90? ; o
de 90? e menos de 180°.
P-Penl:u,::r-"f-dem^i
® a mesma TcD™'
recta BDperpendi culcomO
paralelas. ar a poliedral é a que se compõe de diferentes
^'edro é A
encontram. formado ruai ou ângulo poliedro é a figura formada por tr
que concorrem num ponto. Este pont
No diedro ^ d ângulo, os planos concorrentes receben
chamados í,,,,.® "otar os do"
o ;^; 'hha de encont'/'r^^ o formam, Q^^ace5,eoencontrodasfaces,odeurestas.
delas duas, chamada ângulo pol
^ ^ triedro representa, iedrono
pois, é ocaso
^riedro,reverso.
que tem
faces''"^"•"cliedmT"- ^ 1 ^Pel do triângulo entre os polígonos.
aresta:';<^^-Snadop,
®empre ,^colocad pelas poliedro ha a distinguir o vértice, as fàces ou
1 — no meio.
^0 r arestas e ainda os ângulos diedros.
há 3 ânguo
l s das faces. 3 arestas e 3 ânguo
ls
4 ^

POLIEDftOS
diedros ; estes são desío-no j POLJEDROS 7 5

simplesmente por A, ^ ^ VA, VB e VC ou


opostas por a, b e c •' f ' ^ as faces respectivamente ^nv° a^ com
superfície poliedral
os mesmos envolvente é maior que a
extremos.
opostaáaresta VB ■ oposta á aresta VA ; a face b.
denf V ^e m ®: membro, na desigualdade prece-
um com os respectivos di d ® quaes as faces de
Se os triedros VARn suplementares, o — b < c
ter-se-á, por definição ; ^ forem suplementares, Isto ^ ■ cof/a face é maior que a diferença das oafras duas.
A t I

O n " " " p o l i e d r o q u a l q u e r, c a d a f a c e é s e m p r e


A4-o'=160 soma das oufras.
^;+b^.ôo
B. cí;:;;s
lôo ^^Sü\os üces
^ : cm todomenor
é sempre o ângulo poliedro a soma dos
que 4 recfos.
de

(A'-f B'-f pn , ,
piano ^"ã^tilo poliedro qualquer, descansando sobre
^ais, Q ' f ^tijas cinco faces se vão alargando cada vez
^^Pousa^ spi'oximando assim do plano sobre
Pec/ívô/77e/j/p , fôees «y.
i^^ccoinciçp
es pass^^^^':^quando
^ referido pas
lanofaces,
, a somjá
a dbem
os ânalar-
gulos
M=d°'r" m'; '■•' ~ """""""" t ^ ^ rectos, como soma de todos os
flT^^r ponto
das faces do mesmo plano. Mas a
irrrdoeom menos duas. E' < nca.
por
com o plano não se poderá fazer
"-mdros, po, portanto ."o 1"° Um ânc fi ^^r que
apena caso deixaria de existir poliedro, para
PUasdi
agon'consecut
não a^^o de pC ser
«mádecomposto '
3^''"''°
e m

V,
So Cr\rf> ••

dos piano. E como só nesse caso e que


I L • JL-rf »D\J WC*«JV^ V»

sonia s^^pre
facesmenor,
podiac.valer
s. q.4d.rectos,
Isto é : conclue-se
-e:;:r«.c.r:r/^-VO
" ennheni^"'. ! de e ^dua
PO^ todas a.
" a / o r " " "■ e / ^ r o / P O ^ ' r o ' ™ " • ^~^^+'^-i"d + e+...<4 recíos.
oufras dl,, " = a /^ """olvida outra envolvidá.
* 'r/ed,„ .
9"e a aoiaa das
ç ^Çpj.ç^ d~i^ + c-]-cl-f-e 4 reclos—í>c
® ^< -b L +.
Q 4Ue 4 'íaantidade ângular maior que zero
<^ lr io,. r "j O tree -c- t o s .
S-nJ a' 9 u ç p ' o f r i e d r o a s o m a d o s â n g u l o s
^ t r^^óro
i e H VARr
9"^ õ recíos.
^ e o suplementar respectivo V'A'B^C,
7 6
POLIEOROS POLIEDROS 77

Ter se-á por definição de triedrcs suplementares : «=«', B=:B' e C=0.


A + o' = 2r •^' P^' tiemos a face «
B + b' = 2r a sua igual a\
C + c' = 2r ^modoqueasduas
E, somando ordenadamente : ^®"te:
ajustem perfei
ta-,
como B=B'
^ L=::rr ^ '
_ ^ (O ^.asfacesceb
Porem, pea
lel i das faces, ajustarjçj respecti-
a'+b'+c'=4 r-oc E .1"'^ e b'.
fos se ajustando, serão ij^uaes.
'• 2 f ■ rJ - .
A+Bfc+4,_,^_. . d/ec/r^ r/e<jro6- sSo iguães. quõndo fcm 2 faces iguaes e
\°=~®^+=^A= +2 B + C=6r-4r + <-
r + o<; (2) _^Pore/a3/brmacyo.
A. Igualdade (n os 2 t * 1
m b\i^u
^ i »j t*ieclros
' c ' da
a iôufigura
e nA o—rKanterior, nosqquaes
Igual a G rectos, quando só poderia ser f C— ,l Anl o
. s . ,u a e s
tal soma não pode desa ^ ^ ^ tried ^ ^ Apliquemos o triedro em V
t^enf em V 1 ,
sempremenorque6rear^^^*^'®^Í;ue-sequeA+B+Cserá W ^'• * "Jíí modo que bAese ajuste perfeita-
mente ser a somma aIb^p ^ (2) mostra clara- its faces c são respectivamente
ó s. q. d.'' ®^mpre maior que 2 rectos, serãJ* se ajustarão. E os 2 tricdros se
^0 tguaes.
*B"««ldaaG ,io« ti-i . 2 /^z
—^.-oa ;
^ 'Suaos e 'S^àes, quando têm as 3 faces respe-
mente iguaes • têm * o s2 ^t . • c cool iooccaada aa ss ..
^ ^ e ângulos respectiva-
—' .cir'^'^^^^aldadedn...' ^™^' "^wrespondentes ' V a .Trace ^ %tjra anterior, nos quaes o=a',
forme se der "^""hecidos de igual/a Je Va ^ d^'i,^dros \? ângulos planos respectivos, BAC
.• et. ■ £s ^"-í-los, con- h}' ^«rs a V'A' '' n
<"d;«ce„/e , '"'dros Sâo Ia,. nori* ^^^lângulos rectângulos VAB e
VABc e VA
'B
' c' n acru^''"'cateto
^
f ^ ^Rtial, A Bigual,
c=c'. = A 'VA=V'A',
Lego B '
AB=A'B'
eee
"OS quaes se tenham
Ta e ser VA C = : V ' A ' C ' e
o .triângulo
respectivamente iguaes :
^ ' portanto o diedro VA==^V^A', ou
• o

POUEDROS 7 ®

OS 2 triedros icruaes nnr to»- POUEDROS

faces iguaes. diedro igual formado pof Poe


il dro; vou
l me é a porção de espaço ocupado peo
l
IJm «.aso interessam^ - Poliedro.
fern OS diedros ^espec//vôme/j/e " ' ^ -s^o jgi/aes. quando O mais simples de todos os poliedros é o /^/r
A igualdade dos âno-ni ^ ^^^^Ihantemçníe disposfos.
dade das faces dos triedT ' 1°' ^ arrasta a igual- ^^acestriângulares. - t dos
destes podem coincidir 1^' ®"tentares : e como as faces f^ohedro convexo é aquee
l cuo
j s ânguo
l s sód
il o
diedros serão respectivaL'?"-''^ângi.loS ; uma das suas faces sendo prolongada, o p
das faces d4 2 trSr?
l O que arrasta a g
i ua-l inteiro de um só lado dela.
^ S^omefriti só se ocupa com os poliedros c i-^^pos regu-
portanto, a igualdade dos ^"'^"'vamente considerados,
»«««««»,le <,o« ^ofiedro regular é aquele cujas faces sa o ^^o-ulos
^J'es e iguaes, sendo também iguaes to os
trar a nr ^ dis mesmo número . o feíraedro, com 4
^ia apenas 5 poliedros regu ares ^ faces qua-
romeçam.°''°r^d°' bastanTe"^^'"^ triangul
; oares ; o kexaedro
comou
estabelecida - , °"P°«Ção far.sp ,'para os que cubo que ^ dodccaedro,
= pelas outras n?^"'^°''"'^'planos"n anteriormente ^®das octaedro, 8 faces ' com 20 faces
^ ^^"secutivag aresta comum têm 12 faces pontagonaes e o afirmação.
*^«iioapos : tiangulares. A lei das faces autoriza ^^cmlos das faces
^oJhdro é o sdd
'l '''■«"ivamente ; devendo ser a 75), segue-se
^^■npre menor que 4 rectos 1"=' ;'®^' p
' oderemos grupar
edro p'-as. Itte para formar poliedros ^"8"J"' quaes a soma o
ponto polígonos ^egulares ^ ^ o
No Po.iedr:r:-"-P-IonTadr^'^^ ^"gulos sejaequilátero
inferior ^^^J^/gp
^^j^upando
«u 180?,3 e
"■'angulo ^""^Jdedrò,
.iláteros
ãngn/os, y^rlie Seguinj^ ,
sao os diferentes nl sun r ^ contos : faces, a soma dos ângulos será 3 ^ ^ triângulos ^
° 1? poliedro regular. _ ,Tulosserá 4X00 o" - .
'"'«^«ecçoes das f Faces
^ dT;f ^-estas são as ntim ponto, "" g °acrs"rriângularo^ p„„to, a
crtices do poligj "'""^'^'aoesconc^ ângulos Se-a o ocloedro, com ^ -^-crulos equdatc jcosaedro,
^^spec:tivo.5. ,• ^ sào oc - "^°rrendn r, baixo. Grupando ou 300?. c
situados na' éali dos ânc, ' soma dos ângulos Grupando 6 goo^
■• ^operf/eie Ta não
aiesma far„ " lue unp i . ^ulos sólidos com 20 faces triângu r„pes passaria a
a soma dos ânguo
l s das fac
exterior do
v w

POLIEOROS P O L I E O R O S
81

O prisma é recfo ou oblíquo^ conforme as arestas rectas


?narden,"°™
' ^ a lei das faces seria entãoOs
violatrian-
da,
oblíquas ás duas bases.
0 orfaerfro e o /co.aed™' V regalares : o leiraedro
Eterno do quadrado vale 9n°T°' ° Icla arestas lateraes do prisma são iguaes, como para-
^ompreendidas entre planos paralelos.
a soma dos ânp-uln<í A r "Grupando 3 deles num ponto. prisma recío as faces lateraes são rectângulos.
oAexaed™ ou cubo, co^ÍT'^XQO ou 21Q-. E ter-se-á P prisma toma o nome da base ; iriangu/ar, quando a
drados num ponto a ^^^dradas. Grupando 4 qna' nil quadrangular,
ser 4X90 ou Ís^q nng^iilos das faces passaria n o bexágono. quando é quadrilátero; hexagonal,
o quadrado só s ' ^ íaces seria violada. ImgO'
rpcf 1 ^^S"lor é o prisma recto cujas bases são polígonos
Examinemos ^^"struir um poliedro regular, iguaes.
Pontágono regular vale ^ ângulo interno do
a soma dos ângulos das f. ' ^^''P^^do 3 deles num ponto, recto Prisma é a distância das duas bases; no prisma
o dodec^edro, com 12 3 X 108 ou 324?. E ter-se-á j *^tira é igual a uma das arestas.
pentágonos; porque paraúnico formado de a prisma é a porção de prisma compreendida
de faces sera
i vo
ia
l da p^T""" ^ em um ponto a e
li p e uma secção não paralela á mesma.
o prisma que tem por bases paralelo-
reun^ ""^Sular, cujo ^32? Vejamos
valor^lu mim po f"° '"'"^rno vale 120?. Com a é o prisma recto que tem por

mais forte rara '"®'®ncia de n i hexagonoS, ^ectangul^o°s^paralelipípedo rectângulo cujas faces são
®-°i'"anto°s' 6°"'.P""S°nos de" nú
riormente rt^c • õ n i* de lados superior ^^*^Qdro ^ aos das duas bases : recebe o nome de
^'"^rnip-, Sí//ar. g' cinco policdros regulares ante-
x -^-sregmares. os 5 ante-
^■oque ;:"'"- ^«aec/ro, oclaedro. 5,4^^^=tabee
l cd
i os.
n» . ^ondiics A , -
'^"■mente"" P'^'sma é toda a secção feita perpendicu-
Prisrne ^ P^^íedros I ^iípcrfi lateraes do mesmo.
^ P»raleL'°"''° ""'^prlL^ve as pirâmides-
;ólír.i„ sao
j^'^^rarrios T prisma é a soma das áreas dos para-
^ PuliSonos^faces lat ° 2 polígonos ç ^ ^^Graes ; superfície total é a soma da superfície
u"T^- fal'r" ^ P-al s"^^ paralelogrfmos. ij bases^ ^do prisma.
poliedro que tem'por base um polígono e
^nantos os lados de
^ ^ pirâmide é'■''lângulos,
o ponto com vértice comurn. de todas
de convergência
8 2

POLIEDROS
POLIEDROS

A nír5 ^ ^ P^T^t^ndicular do vértice á base*


^ pii^amide tom-> n 'Suai, adjacenfe a frcs dietJros respecíivamenfe i^uaes
base é triângulo • r! quando a "'enfç dispostos. ^ V
^«a^ona/, quando hexáo-o"^"^^'^'^ base quadrá li tero ; Sejam os tetraedros
^ABCeVA
'B
'C
' nosquaes
tsíraedro: quaq
l uer dasT"^^^ Ie
' cebe o nome especa i l de se tenha VAC=V'A'C' e

Pirâmide regular ' P^r base. yA = V'A', VC = VC e


AC=rA'C'.
altura cáe no ceL^oT^ polígono regular* Transportemos o 1? ^
. Napi,â,ide rl° ^etraedro "sobre o 2?, de ^ ^p. fb
'guaes, e as faces lateraes^"- arestas lateraes são ^ o d o q u e a f a c e VA C s e x / a - V ^ A '
altura dos triângulos facer^ iguaes. ^ aJ^ste
;,, ^perfeitamente
• 1 V'A ' C aC sua
com o m o Igual
VA —
* ^face'
bronco do pirâmid ■ ^ ^' ^®aiada apoíêma da pirâmide- ^ face VAB se ajustará com V A B , e com
todas as aresta.s.M ' Por plano que lh<=
de secção for paralela á base, ter-se-á se ajustará com VCB', o mesmo logo.
Wo A „. . , P^raklaa. \AB
'C
' . Os dosi tetraedros se au
j stam perfetam
compreenHía ''^S^lar é a n - iguaes. ^^05 fuces
'Meraes ser-'' ® e uma pirâmide regulaf cnso : dois tetraedros seo por elas formado-
^'tura dea ca^ 'sóscefo
um deles. Patalela.
® tguaes, sendoAs face^a
apoiem' 'S^àes e semelhantemente dispostas, e igua o anterior.
o . s \MRC e VA BC-. I'»
Sejam os tetraedros V yB—V'B .
Uos
quaes AVB=A'V'B'. BVC—B ^^^do que
^''imid^s o . mesma base e a
a' seeamesma^aT^™"^"'"/en/M.- TranspVB
" diedro ortemse
osajuste
o 1? temaedro so^je ^ y^ A .
perfeitamen
»K« . ° tóm a mesma '^sces correspondentes são iguae , gsjm com A C B •
^Obre vc, a face ACB se sendo portanto
vame:::t°---sâors7*^'"'- 2 tetraedros então ajustam-se perfeta
T '^' '■tos■ : Juma
3.' cas'ofaces. á conf-.
hecid^^"'^igualdade
? de 3 » c o s o ! d o i s d i s p ô s ! " - . „ t e r i o r,
'''Peefivamenle iguaes e V'A B C',
■ o
= dois fçf ■ ' ^. caso, üW faces;
- ^<*Ce • ')o

Sejam os tetraedros VABC ^ C .


5áo /g„
<J^^ndo lèm
nosquaesV.AB=VAB-.AVC^A
u m s face
8 4 8 5
POLIEDROS POLIÉDROS

^ em V e V são iguaes. OS
Seja o prisma triangular ABCA ^ ^
Tracemos
tracemos por
porB.B,
A" eA <-'o oplano
plano BA'C e
dade, PorB,B,A, AC 'o1plavt
por noxr-
BACr\. O prisma dado
^riGina dado
mene
t,sendoenã
toginaes' hcará assi
*«v.ctia m decompost
assim o em
decomposto em o3lcuo-v-—-
tetraedros^.
Pirâmides iguaes <;5r^ ^ BA'B'C, C'ABC e BAA'C. Os dois primei-
respectivamente iguaes. ^ tos, BA'B'C e CABC, são equivalentes,
por terem bases iguaes, ABC—A BC.
bambem a mesma altura—a do'
pirâmides sêo iga ^ado. ^las o vértice do tetraedro ,
número de tefraedros iguae^^^' decompòr no mesfííO pode scr o
posição faz-se dividind^ '^i^posfos. A decoin' este é equivalente ao 3 acima j^^gtade do P^^ale
diagonaes partindo de um '^^iângulos, por meio di- por terem a mesma base AC A —A . ;^a C .
pelo vértice e por cada u e fazendo passar plano^
dade é manifesta : porqu'"^ diagonaes. E a ig:"'-^'' gramo AA'CC, e a altura comum, do^ ^nuívalentes.
^er .5„«es. £ quantidades isuaes só pod^'" é : os tres t^^'^^dros refendos ^
le;ual<l»<le <los i>rS«nn-« decorvposíos
^ 'e"al.laue ,io ^'ungufares são
^^raçdros iguaes e iguaes. .fji^postos.
semelhanfamen ^ ^ {erço do . mcsm^
Corolário : (odo o ^^ando se
P-quê";!?" dependendo da do^ ^se e da mesma altura. r^ristnos são ,' çg iguaes e
oii„„''"/''"'°®P''smas triâ ° ,° P°de ser decom' I*ro|»o8Íçr^o nu«> = ^ prismas^ : porq"^^
Tsdois. BaT/;;;; -'^do^ do podem decompor no mesmo nu ^^^^.jonstração
^^niel/iantemenfe dispostos. nantidades ig*^ número
^"^esta lateral ^^'^ndo do<; - traçar as diago
planos pelas não r ^obre a rnesm^ somas, do mesmo número de go mes«.o
por força iguaes. E t'^raedros relativos
hexagonal, p ^'^?°"aes paraTelar"'"'"'-' traçai de quantidades iguaeb mter
'd^^ngnlares tlf'"'"'"' ^cará ass"" ^ ° Vejamos agora àmides-
á igualdade dos prismas pri««""*' , ig"'''^
P^^dc-ndo da do, "" tril Quostõe» fcol»*'*' noslss de
r^orahUP'P"'^
porque Te o r * ? " * '
,.» • 05
' . .-
^''■aecZ/.Q , ® prisma iriango!^^ € paralelas.
6 6
POLIEDaos 9?
POLIEDROS

Seja oparalelipípedo ABCD-'vB'Cn' „ j r ,r'


oposta a BD'. As faces desse ^ acontecendo com quaesquer outras diagonaes,
prisma sendo por definição para- a veracidade da afirmação.
ogramos, as rectas CC e DD' Teorein;* : as secçÕes feiíãs num prisníã por plsn P
«âog
i uaes e parae
la
l s, o mesmo polígonos iguaes.
succedendo a AA' e BB' o prisma pentagonal,
os ânguo
l s CCA'e DDB
' '^ AB ' ^^ndo duas secções C e D
'goaes. sendo paralelos os Paralelas, rectas IH e I'H' são
Pectivos planos; e os o .T" Paralelas,paral
como
eloisntersecção de
gramos AC e BD' ^^'''olo- " Pianos C e D, inter-
ânguo
lgi nal formado poí;l"' ^^Ptados por um 3?, Hf: logo o
;guaent
do es,ãpoodigeuaes,
ra
i mcoc.n
i c„fdJ'ri ^^adriláteroMIH'1' é paralelogra-
Do mesmo modo
*^®i'olnrío • Provar-seq^ ser HG igual e pa-
ralelo a H'G', GF a G'F'. FE a E'E'
íiíí-.zr''- ^ ^ E'I'. Isto é : os 2 polígo-
tem os seus lados respecti-
^^^lente iguaes ; e seus ângulos
tcrsecções do plgno'""^® HF «p " P^Falelipipedo J.i ^^ndo também iguaes 2 a 2, por ^ polígonos são
como in- os lados paralelos, segue-se qi
%ura EFGH é n "^om as r Paralelos
EP » pH i AC e . . j.d..n.
e paralelog„„ ® "^«otas e uarins.mn
Prísnsão p^ral
,. são leh
p.re hs
^
Te o r e ^ n - ^ * ^ ^ " 1 0 , c . j , ^ l o g o , a eofoinrio : as secçõcs r
P-r'-Hplpedo dr ■ ' „a/e/. a best de un, pr>sn,e
a» corolnrlo = toOo o secçeo p
Seja o paralei; • °
doas arestas.^P''^'^G
^■•o«asoposF ° AG. pp, 'Suai a essa base.
. recfos de beses fgdoes
Teoi-ema ' dois prism Vj^se B e a
"torsecção do pfa" '"'"^da p^u """ra sa-o isoaes. tendo a ""^^jdirão, por
'ologramo, cuj ^orá um Sejam dois prismas . o a P'> «mo pérpen-
' " ao meior'^«P'Pe: «Fdn. i,d„. , „ «d.» ».»«.„ ,.F» W;
(P^g- 28),O ^iculares iguaes traçadas „,ente,seiao ^
Prbmas se au
j stando co.npI«=«
'''

S9
POUECROS P O U E O R O S
1° «"«-olãrlo : „ . ,
/'P'perfo recto rfe A.,, ° Iriãnç.ular rvdo é mcladc do p^ralr As secções rectas são iguaes, como secções [laralelas
bases deste sólidrTf^ ^ "íeü./ía ú//.;/-a : porque tiran "
passar
-ai por por
elas elas
um nlum nl paralelas
"^^^gonaes e faze"^^
paralelas e lazc»-
■'f mesmo plano (pag. anterior). Va/endo
"^esrnabase lul!n^e^Ltroncos,
M'N P- sede modo
em. LAque
ajust coincios
dirápolígonos ig"'te
com LA . camc
"^esm^abaseeeda
damesn
mesn22pri
prissmas
mastritriaangul
ngula
ares
res da
da A . B em B-. C em C e D em D'; logo os -
Pm
« m jr,.!"""»"'-'»
n p o r t a n t=o iguaes.
iguaes. ,
aí^^fípec/o PO. dues .rcs/es oposi^s "^tos, que ge ajustam perfeitamente, sao iguaes. c <7
P''^ ser rt : u ' 2 prismas triangulares

•-• ..ir- ■ -"S. oSt"'*'"


jcompos/o em pr;Wqualquer pode sen^ ^ l^rovar que são paralelos uma recta e unT [
Sei
S e aj a^r> r^®P^c//Va
r i s m s: .e _
Pn r r _a ^c -l<^7í//Vd/e/7/c a í/m
a e^ a . . . u m / ^ rprisma
/s/zí^, "■P^ndiculares á mesma recta. . ..mente
respectiva sp °blíqyQ° ^ P°'" a/tora a aresla /«'' rn que se dois planos sao ^ções
P «eeção recta ^ ABCDA'B'C'D' e L'M'N'P
os nl AL^av' ^^^' ^alelos a dois outros que sc encontram, as m
paralelas. , / ^ ge opõe
P-ÍiesT ^ " ^—Provar que em todo o triedro a maior
angulo e vice-versa. pla""^
'S^^aUar. ^ aj. ^^'^-se-á
P ^ Aresta AA' J U' z /• ,. ^ -Provar que num triedro qua cujos pontos
'?sec/ores se encontram segundo uma re
equidistantes das faces. , planos perpen
'iJe os trr''"^^'®"'<-'s. ba —Provar que em todo o opostas, se enco
^^i^ulares ás faces traçados pelas arcst
^tan\ numa mesma recta.

Bubtrai
prisma odo''^;'^e"'^s.^-?fitíurà^",;^^
recto, '«m-se / ! f

prisma recto sjo' ; " ^^estas do


prisma oblíquo „o ® ®"b-e si >Cj

ÍmTr iguaes ás do
MB=M°B' . T' '^^"^"''^des SubtraTn''d'''"
- _-_ J PD=::=P£).
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91

TEORIA DA SEMELHANÇA

Hssa proporção dá CD"—^>|gg íerça


Cis termosAB e DE são chamados cada um
P^'oporc/ona/.
Teora
i da semeh
l ança proporco
i na/ é um termo quaq
l uer de uma p l
1
^Nativamente aos outros tres.
CASO PLANO
— w I
*'«-«>l>08Ívao r,iiianiiic»«"T= sobre umâ
cu/a rea
l ção das dsi ã
l ndes aos seus extremos sea
j5
^ ^ c ç^Qda.
ão dada C B
f'e/areo de duas Unhes ' C
B'
»os q,e lhes marcam a%xtr-'°' S eya
i AB a recta,
c

decomprm
i entoeaHnh"r^® A C
■''Çâo das duas será ^ - 3 ^ metros, a re-
e C um pponto
o n t o tal que
t a l dê que ae "rt 3 . .
,lnr a mesma relaçao.
D u q /■ C D 2 Se Um outro ponto C pu
i„ u . é AC__JL
, s e s e poder-se-ia
p u d e s s e t eescrever
r 3 ' .

~J::::::: - crirv-—
spr5r^ ^^ecer com a da«s i; l 5 » e se o
p r o p o r c i o n '=to
a e s é,
i , rfornj
„ . e® G H
^C AC toda a proporção a soma dos P "
BC BC- E como em to
essas 4 linhas ^ conio
u^^iros termos está para o .
"

EF 3 proporção : para o 4?, ter-se-ia: ^ aB_ AB


, l i n hfigurar
a é ac+bç^Í£1-^- BC"B'C'
1'°^-= como 2 e , —BC i-ador, o deno-
porção cujos extremos'"^ '^°'"o extr '1"='"'^''
°«ras. ,3r„,^ ^ «o ou eujoa meTo! P-" Fracções iguaes. duas : log^'
niinador tem que ser com o ponto .
a exii a? - h
CD === S . CD ser- e DE ^ ^D for umpono
t nascondçiõesdeseajda^^^^^
5oArc o proo
l nga-"'"Jextremos dea
l se,a .^st
cuja relação das distSnems aos
dada.
93
T E O R I A D A SEMELHANÇA

TEORIA DA SEMELHANÇA
92 última divisão a B e traçar p e l o s o u t r o s p o n t o s d e divisão

S e j a , n a figura a n« itTe. rr ii'on rr , " ^ 5 = ^


3 - S e SC t i v e s s e também r e c t a s p a r a l e l a s a e s t a última. 1
X e o i " e m s « : Ioda a paralela o um dos lados de um triângulo
A B ' _^ ± t e r - s e - i a a proporção = -d a q u a l se t i r a n a divide os outros dois lados em partes proporcionaes.
d'C ^ S e j a o triângulo A B C e D E
( A r i t h . V o l . I I . pág. paralela a B C : q u e r e m o s p r o v a r
AD A E ,
—^'C^ " B C BC BC q u e Q g " g g ' Suponhamos que se
Fracções i g u a e s . c o m o m e s m o n i i m e r a d o r , d e v e m t e r tenha achado para os segmentos
o mesmo denominador. Isto é: B C - B ' C , o u o p o n t o B ' AD e D B uma medida comum, a
confunde-se c o m o p o n t o B . p e q u e n a r e c t a en, c o n t i d a 4 vezes
X e o r e m n : se diversas paralelas, interceptados por uma P e m A D e 3 vezes e m B D . Ter-se-á
transversal, dividem esta em partes iguaes, dividirão do mesmo modo . A
então ^ D— —--.
4 b e pelos pontos
qualquer outra trõns>versal.
S e j a m as paralelas A B , C D , d e divisão traçarmos p a r a l e l a s a B C ,
EF e G H , as quaes i n t e r c e p t a m a a r e c t a A C (pág. anterior) será d i v i -
seccante A G e m 4 partes iguaes; dida e m 7 partes iguaes, 4 e m A E e 3
A E 4 . C o m p a r a n d o esta c o m
e s u p o n h a m o s B H u m a o u t r a se-" e m E C , o b t e n d o - s e a relação C E
cante qual quer: q u e r e m o s p r o - A D ^ A E
v a r q u e e s t a última ficou t a m - a io-ualdade a n t e r i o r , v e m finalmente, c. s. q. d. : QJ^
bém d i v i d i d a e m 4 p a r t e s i g u a e s . o

Tracemos por A , C , e E rectas 10 e o r o l ó r i o : cac/a segmento do lõdo pede ser subsíiiuido

p a r a l e l a s á t r a n s v e r s a l B H Taeá| por é/e inteiro : basta aplicar convenientemente as proprie-


rectas s a o r e s p e c t i v a m e n t e i g u a e s a o s s e g m e n t o s B D , D F d a d e s d a s proporções ( A r i t h . , V o l . I I , pág. 7õ) :
e F H , c o m o l a d o s o p o s t o s d e p a r a l e l o g r a m o s (pág. 2 7 ) : b a s - A D + D B- A- "E +• C" E A-^^B _ A C
: r»n
— ^ — C É " ^ " " - B D C E
tará então p r o v a r q u e A K ^ ^ C L ^ ^ E M . O s triângulos A C K ,
A C
C E L e E G M são i g u a e s , p o r t e r e m u m l a d o i g u a l a d j a c e n t e A D + D B A E + E C A B
' A E
a ângulos r e s p e c t i v a m e n t e i g u a e s (1° c a s o , pág. 2 1 ) : l o g o — D ~ ^ " " Ã E - " A D

A K — C L — E M e , p o r t a n t o , B D ^ D F = F H . c. 5. q d e o r o l n r i o : os lados estão entre si como os segmentes


í^orolãr-io: p a . . ' - ^nw recia A B em párias iguaes. correspondentes. A l t e r n a n d o a proporção a n t e r i o r , v e m .
b a s t a traçar d e A u m a l i n h a i n d e f i n i d a A X . t o m a r s o b r e e s t a A B _ BD_
o n u m e r o d e partes iguaes desejado, u n i r o e x t r e m o d a AC ~CÈ
T E O R I A DA SEMELHANÇA

TEORIA DA SEMELHANÇA
94 O triângulo B C E é i s o s c e l e s , p o r c o n s e g u i n t e CB=CE.
triângulo A B E a p a r a l e l a C D a B E dá
E - f a c i l a i n d a l i g a r J - ás d u a s r d tções a n t e r i o r e s .
AD AC
30 c o r o l á r i o : a p a r a l e l a D E p o d e s e r traçada a c i m a BD CE
J o vértice A o u a b a i x o d a b a s e B C . s e m a m e n o r alteração O u , substituindo C E por seu igual B C :
n a s conseqüências já e s t a b e l e c i d a s .
A D _ A C
40 c o r o l á r i o : duõS convergcnfes infercepfõdas por q u a / q a c r
B D ~ B C
número de põralcks. Picôm por esíõs divididas em parfes respecfivo-
I t e c í p r o c a : se ume recta partindo do vértice de um ângulo
menfc proporcionões.
inferno de um triângulo dividir o fado oposto em partes proporcionais
R e c í p r o c o : hda â recfâ que dividir em partes proporcionões
aos outros dois lados, é porque ela é bissecfriz do dito ângulo.
dois lõdos de um íriângulo, será põraíeio a o ouiro lodo.
Xeorema : a bissectriz do ângulo externo de um íriângulo
Seja D E u m a recta (fig. a n t e r i o r ) q u e d i v i d a o s l a d o s A B
determina, sobre o prolongamento do lado oposto, um ponto cujas
AD A E
disfèncias és extremidades desse lado são proporcionaes aos ouíros
e A C d o triângulo A B C e m p a r t e s p r o p o r c i o n a e s :
dois lados.
P e l o p o n t o D traçando u m a p a r a l e l a a B C , ter-se-ia uma
S e j a o triângulo A B C e
AD
relação i g u a l a E c o m o e n t r e A e C só há u m p o n t o C D a b i s s e c t r i z d o ângulo e x t e r -
n e s s a m e s m a relação, o d a p a r a l e l a a B C , s e g u e - s e s e r D E no B C X : q u e r e m o s provar que
paralela a A C . A p _ AC
BD"~"BC
X e o r e m a : a bissecfriz do ângulo interno de um triângulo
divide o lado oposto em partes proporcionaes aos outros dois Traçando B E p a r a l e l a a
lados. C D , o s ângulos m e n serão
S e j a A B C u m triângulo e ^' iguaes, como correspondentes; e m e p, c o m o alternos
C D a b i s s e c t r i z d o ânpfulo e m C : / '"nternos : l o g o , n = p , i s t o é, o triângulo B C E é i s o s c e l e s ,
AD A C -"^ sendo portanto CE==BC. M a s n o triângulo A C D , p o r s e r
queremos provar que g^^^g^
BE paralela a C D , tem-se :
Tracemos por B a paralela S;''
B X á bissectriz e p r o l o n g u e m o s ^^^'^^^^Z \ AD
BD
,AC^
C E
A C até E . O s ângulos m e n serão / \
iguaes, como correspondentes -i _ OU, substituindo C E p o r s e u i g u a l B C :

( p a g . 1 6 ) ; o s ângulos m e p s e - ^-^^ AD AC
BD BC
lo-ão também, c o m o a l t e r n o s - i n t e r n o s : l o g o n = : p , i s t o é ,
©0
teoria da semelhança 0 7
TEORíA OA SEMELHANÇA
: se na figura anterior existir a proi>orçáo ^t/ação Je semeMançn de duas ri;^u
' ras semelhantes é a
BC* bissectriz do ângulo externo XCD. u ""ntérica existente entre duas quaesquer t as
^■^rtice r * '^^^Çando duas bissectrizes do me^m homólogas.
liuas figuras semelhantes tóm .sempre a """jJ
tem-se * ^ triângulo, uma interna e outra extet'^
,1 '^tferindo em sranJcza ou extensão.
^•^finição .
c x t e n s :
Dai a
^tÇão :
= . AD^AC^ AD'_AD^ e nn escalo cm í/"^
^«0 s c m d h a n ícs são es que diferem epeno
Isto é ' 'BD'~BD "^^^druiclas.
^^^siruidas. oxim ar da
f^síéo çnfre si m do ponto D' qos extremos do . Quanto
ün; i^^^'^to maismais
a relas
ação da semelhança ses^*^^j^guras
j^arão
P íTitsnío darX°í^^ ^'^f^ndss do ponto D ao5 mesmos ade, tanto figuras semelhantes
ditos pontos^n^'^'^f ^ distâncias do ponto A e do . ;g
' ^ad
l ade •. esspassam
a rea
l ção seandser
ogi uaiguaes.
l á untdadeparficidor
.
lamente aos extrf ^ pontos são te ^^Ihantes
j:^cta AB é dividiclaT^ Costuma-se dizer f ' d. dsemel
feoria da igualdade,
hança pois.teori
: é essa mesma é quando
a, q a relaça
2,"^"do uma recta é ^ Pontos A, B, D e ^ Semelhança igual á unidade.
^eg^enZT" barmônicamente, o producto
"'•-"tentai ^ AD^'^e "Bn ^a prodedo
^asta aplicar do^
propriedade as
t)uas

^ ' P^g". 73) á proporção liltiu^ •


-entfjr" "U mais made
"ol'soni ''"■"ólogos p" respectiva-
"^ente iguaes 6 7 ! ®ão os polígonos coectíva uoo^òlogos.
■^wAas Aomó/o ^^"^dlogos pr^ ângulos respectívs- Sejam semelhantes : a P rcctilí"«^ p, forçoso q
porclonalidade dos ^
iguaes nas fig^tT as qp^ Pl^P^-onaes. para que o ^pE =='2%
vénti,,, de ângulos tenham A-AS 3C^ ^p'aB. a respectiva rela-
'guaus. ®ao unindo v" •
Pontos homólogos são - . " '^'^"'ues de ângulos' o

A'lV semelhança dos


A semelhança dos âugulo, i • ^ d - D i t i n d o q urclaÇ-"'''
e sen
pela respectiva relação de ""-í-ameute ,e sc:.n«-'ll.ança scra -
ç lO de
>l vf»»''""' dados-
9 8
teoria da semelhança T teoria da semelhança
<í«l« 2 foi dada pela relação
ntre os lados homoloaos A'B' e AR j* ntr^i OU, por ser Cf—DE. como paralelas postas entre p
I 6C, por CD' e Cn f ^ ^as podia ser por B'C e ab_ac_bc
quaesGuer
quaesquer, comorpor' e"xem
Outras
po i glinhas
l as da onaesAChomólogas
eAC
'. AD-AE DE ^ ^ p^,p,,cionali-
8emo„.„„ç„ , Isto é ; há perfeita igualdade angi ^
dade dos elementos rectilíneos homo
mente iguliereTdlt ho^ ângulos respectiva- serem semelhantes os dois triângulos c JqJos àe om
gulo ABC for semelhanteTATcVteX-Í ° C:*>i-olí»i-io : a recià que /á meíaàe do mesmo,
feiângulo será paralela ao outro lado. ^e/í ° i Dá tres
A=A', B^B', C=C' ^ Ag, -AC BC -le «c.neii.n»Ç« ,,:ân<-ulos, correspon-
^ A'B'' A'C B'C' casos distintos de semelhança o , assim óe trian
chamada ki /inear^ c/e fuada-se na seguinte lei, ó^entes aos casos já conhecidos e lado e
gulos como de triedros e tetrae ros lados. i
/ac/os de um triângulo delermi^^^*^'^^ ' a um dos dois ângulos ; no 2^ caso, dois com óoi
pnmeiro. ™ segundo trungulâ semelhuníe no eomo não se pode estabelecer apenas os dois
lados, um de cada triângulo. fguaes, arrastam a
lhante a ABC
ângulos de cada um, os quaes, p "''"'"'"te 1°
Igualdade dos terceiros ângulo (1- ^ ,, „ seguinte 1,
tanto, ao 1? caso de igualdade cor
como^' f ^ B=D
correspondentes; E=c
caso de semelhança dos são semelhnntes.
. o»«o = dois triângulos eçu.n í
Sejam os triângulos ^
paralela a BC. ter-sláTpag.tg;' ' Sendo' DE A B C e D E F. n o s
t e n h^a AA G
= D=, D^ E e
—=^Ç Façamos
Traçando DF paralela
paralpi a AC tPi- '
ShT"c'°os tViângulos i
^Ç._Bc ' ^"^%amenté ; ABC e AGH são e se provarmos^q"^_^^^^,„
da razão comum.
em vista da tes. em 'a desejada
^5-_AC Br
se.me-sa que
•ssiucqi^uns C yo u/a; opup^^
soinSuBu, fl^UJQsOPfso/,g;g
i ^^^^^'^^O
' po
j cfod
j sopo/
. 3 03^ ' .' . 3 S3BUoSBin
-3.iclm03 iPnS o *(oSED :7V^„ Q°^ '-oae»
O?. ,3,a.V '/°!u..3nb : ,a,V ^ ^ ,,op oQ
,o ,„go,9U.oM ^ ^ ^ uief^s soinSuE.j4s,oLo •saLs'"'"''
Jaj uiaAapijo ^ "^-=^0
S01U33WJ .gEd ep ' -.oi^od^.p P ■'«PEuaiunu ou,<.3u,
oSo,:«a-iopEuuuouap
ssEnS. J ^ so
.3UI3S SOUO^jl • ^ I 9P 0J3iUnU OU1S3U1 ou ^03 'baenSi sagòoBj^
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vnD3ds9J sopei safl s° ""^«5 Jocl 'RQ'uiniuoo
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iUEdhDSOU3.3E;*'7^ g3Q=DV SOIU3UIOX
^gVWSJOj -jga j";;juei,pui3S 'soinSuEui spp sopE^uj^j -^3.= Jig ^
.,E,U3UIEpUni PIJP ^ ,ESSEd SOUJESEJ 3 30^^^ DV gy g^V
OBJEOU -Dfl ® jEinSuE SpEPlE"^! E JEAOjd E5S3^ o sou
S01U3UI0X -30.3,UEE3nS 9BPB-gUg^U,905ogyE03,nSSu,„;s.opS 3so" Bun^ebCos
d3 _ JQ = —
39 3V 9V op/puaajrfu/oj
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•(OSEO-x)SOBnSl3U
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3S S3Bnb sou j'ga 3 39V
ViN*Hn3H3S va *IU03i V Ô N V H l 3 W 3 S Va V I U 0 3 1 Q O I
i O t
1 0 2
TEORIA DA SEMELHANÇA 103

TEORIA DA SEMELHANÇA
Se P e P são semelhantes, tem-se : ft ft de trlAnS""®® ^
A=^A-.B==B',C=C-.D=D- E=:E-e^^ CD DE EA
' B- ' BB' 'CC CCD'~D'E'"'E'Á'
AB D'~D'E' E'A - Í ^nc respeci/Va/nw^'*
Portanto, os triângulos ABC e h'R'n - n ■c o r i-emn:
e m a s ddois
o i s triângulos
t r i â n g u l o s que
qu tem à
por terem um âng-uloiual B-B' ^nrelhantes n ;np^rpt
o, sn
õdi
ocuhrcs.
s e msõo
e l scwel
h a nh
t 'n
eiess-.
proporcionaes (2? casov\ n' '^""Preendído por lados Sejam ABC e A'B'C dois triângu os^ provar
gulos AED e A'E'D' R acontecendo com os tnan-
ACD e A'CD' r. ' ' apenas provar a semelhança àe
P'^^ivamente paralelos ou fjois ângulos com
tres a
l dos próporL
l ?ae7('Í?"casoT"''' eles equiângulos (1? caso). Com ^ ^^pje.
Ifceeiproca : ''
lados paralelos ou perpendicular ^ j-giações :
^^'ntarí^c rTTír.- ie\ tpr-se-ão as seguin
mesmo número
thonfes. ^ ^^"^^'hõnfemente dispostos, são seme- 2l4-A'==i60
A=A ou
Sejam as duas fio-urac
componentes são resoectlv Se os triângulos ' 5C=C'
^ 5 oou
u C+C -
C=c ou C + c.
relações : ^^P^^t^vamente semelhantes, ter-se-âo as
A B
Mas as tres últimas Í
A'B'^
^-.AC
B'C A'C • '» B=B', C=C tempo, nem tão 'nas as tres primara .
AC
^|*"§:ular
g u i a r respectiva:
r e s p e c t i v aficam
: fi c aj.m e M t / . n o
A'C"
A ^ CD .sto é, A=^'. B=B- e C=C. c
A'D'"
-Cd"A-=A',C=C', D=D-, I'eorema ' a5 mediuu^^ Arfíce.
A D DE - ea
A'D' -- "E'A'•°=E)', e=E',A=A'
~ D ^ ponío, -li " P"'-'''' Cf /K
Bupnmmdo as relacôp ' ' ® asSej
a o triângul
medianas dosoangu
a4 '.^grespc'
em A e A e os dois em C e ^ ®omando os 3 ângulos
^^'VDs. Tomemos o' meio
t!U?c_co n „ ° úteio G de OC e u"®'"" ^

iISs
to teo. he ié • A
gueidede Anrr /- • ' D=D'. E=E' No triângulo ^ g recta »
Paralela a BC e igual a h ^ paraldoP'^'""'
(Pág. 93) ; DF é tambenipar DFFO^^^^oF «s- ^
«/«ompsr J «-0
mcnfe dispostos. ^'-^^ngu/os se IL portanto. FO=-Ot. B ^ pro
'"e/Aan/e^ e semelhante- ponto O estará a ^ je í^- St
V
^star êle também » '''
]04
fEORIA DA SEMELHANÇA Y teoria da semelhança
\ o s

/e/a., d.,den, esfes e fcam por e/a. «a. o,r, porljproporcionaes.


/e/flc co/7i/er^e/i/e5 iníerccpfàdas por duas pard- Sejam os dois hexa-
oejam as 4 convergentes gonos P e P". A soma dos
em ,V interceptadas pelas para- ^^gulos internos no hexá-
leias AD e A'D' i
vVAB
r x re
. V
UAB-,
s tVBC
r i â neg VBC,
ulos gono P é 2 (6—2) ou 2X4f
VCD e VCD'serão semelhantes ou S rectos, ou 720''; e como

(Im angular de Tales), e ter-se-á São todos iguaes, cada um

^em
laçõestrabal
ho, suprimidas as re-
comuns:
deles valerá'-^, ou 120-, cada ângulo interno
VA VB
no hexágono P' darse-á a mesma ^ ^gual-
VC
VA VB VC- VD-
V D
V C Aü- BC-~CD* "^alendo também 120? • então proporcionalidade d
«*oci|>roea : e J dade an^rular necessária. Vejam p gen
(juolquçr de tran-ii/f»!- ^ P^^^felas. inlercepfados por um número elementos rectíUneos homólogos^ _ , relação entre uns
propoX::rer.;.t" ^
Xeorem« s concorrerão num único ponfo. iguaes efttre si, como portanto, os dois poligon
cnfre si como duas /mA^c dois polígonos semelhantes esfàO e outros será sempro a me
■ -Sejam P e P' dok f reííulares esíoo
»ejam respectivamenteAB,®
' bc° são semelhantes. ^ pohgonos
C D ' , D E -• e E A - S e ter-se-á
semelhantes, ^ AB', B: C , OoroU-.r.o = '""''7o apotema Q-R;,
enlrc si como aeus ra -.enia OK e E'O'K .
AA RB
Traçando em P o os EORe
D/-
_BC C D
A B ' DE E A
"BC*
E como a suma de todo<!
"CD^ "DT seria fácil provar asemelha
somadetoJos os conseqüente. está para a 1^. Portanto'7' r o
para o respectivo conseqüente ^"^Iquer antecedente por equtângulo .
do a»»" á . W/ á soma dos F

P __ AB P"l>gonos : inscrito o pro<ia>° " . . g, b, ■: e '


lados opostos- j pátero inscrlW . ^r=;od-bl"-
aomeibnntes. '°"S°"os regniares do'"esmo
„ número de lados
Seja ABCD o quad" provar d
,e fas duas diagonaea. ,^.5'
108
teoria da semelhança V teoria da semelhança
I 0 7

TracemosarectaAE.demodoqueo
angulo BAE seja igual a CAD. Seja o triângulo rectângulo ABC, ou
Os triângulos CAD e BAE sendo qual a é a hipotenusa ; b e c. os 2 catetos , ^
i.emelhantes, como equiângulos, da- ^ a altura ; m, a projecção de c sobre a , e n, a ^
projecção de b sobre o. Os triângu os rec
BE gulos T e T' são semelhantes, como equiangu o
f ~~T' aXd=BE. f (1? caso) : portanto,
Os triângulosABD e CAE, tam- OU C : o m

^temequrânguolsesemehlane
ts,da- ^Os1triângulos
"t e T" ^ão
T e também
t -sao semelhantes, por
equiângulos (1? caso): portanto,
b oubcz=CE.f ou b'—an
n

^f-^enadamente as duas igualdades, vem :


+EC.f, ou ed-f bc=:f (BE-f EC) ; ou cf=ed-|-bc.
•d+bc=BF f4.pr f .
média proporcional entra os do.s segmcn^ a V e tam-
a hipotenusa. Efectivament . semelhantes
>t®Inçõe« numêricaa Im ^ ^ ' '' bem a T". estes dois últimos triângulos serão
entre si, o que dará
'^J^çéo de uma recfa sohrp
JE.=JL ou h==mn, C. 5. q- d-
compreendida entre os trar ^ ^ ^ última,
úos extremos daquela sob P^n^ondiculares abaixadas «. „„ro.^rio = an, todo o triângulo rectánguh o guadrado
^3^ vem a ser ab ; ^ Projeção de AB sobre
Se uma recta for naral^u
rfe umela.
tado é IIsto
gual é hép
i ote:nu^sa. mutlp
i te
i ada pea
l sua proe
j
sua projecção sobre esm ou,
oonfundirá ; isto é, será T""' u one se tiram das proporções estabelecidas prece-
igualdades que s tração do teorema respectivo,
deira grandeza ; e se n verda-
Pendicular a outra sua""^ dentemente. na dei ,,cfénçiaIo o quadrado
.-r^i-irio S em todo ^ ^ , catetos. Com
-»o covo^*'* j Quadrados aos «-a.
. é ^ , duas igualdades do .
* o,aen.d»e»» »
Teorema : P P°"fo~-o respectivo fr.ço.
"'■pol.nus,. /"Poknus, Mcir. , su^
tu» b:::.
2
<.«>=«'■
+

c==am-l-»n > .'\J
108 TEORIA DA SEMELHANÇA ir TEORIA DA SEMELHANÇA
109

Desta última igualdade se infere : o quõdrado de um lado


e igual ao quadrado da hipofenusa menos o quadrado do oulrolado: lados, mais o dobro do producío de um deles pela
^airo sobre é/e.
b2=a®—c®. ou c"=a"—b=
Seja o triângulo ABC. Tra-
4° corolário ; em iodo o fríãngulo rectãnguh os quadrados Çíindo-lhe a altura h e prolongan
dos cafefos esíao eníre^ si como as respectivas projccçôes sobre a do b até D, ter-se-á no triângulo.
ipo enusa. Basta dividir ordenadamente as expressões
b'-=an, c-=am : ^ectângulo CBD :
-2 1
a2=h2-|-m^ r^.77
a n b^
a m
m Mas m=b+n. n,=^(b + n)^ ; m^=b=4-2bn+n
a um^'é^guJo^udõ "éJl"TTÍ° °^'fd
' rado do kdo oposto „2=h2+b2+n2+2bn ^
Iodos, meoos o dol,ro produclo dTutdd 7°'' Ao triân^rulo rectangulo
Sendo h^+n^=c^ por causa do tria „
sobre c/e. deles pela projecção do outro
ABD, vem : ,a=b^+c=+2b„ ^ ^ ^
anterfor''
. ConsidC
antcnor ^ triângulo
erando o triângulo T",BAC,
tL-se : figura
b»=h= + n2
«lorolArio ««•-»> = IdiTs'TufJ"'inkríor.
Mas como n=a-n,, vem : ou oblusingulo. conforme o 9^ dois tndos.
r:: -:
n'=(a-n.)= ; n==a=-2aD.+m2.
Substiuindo este valor de 11^=od.
naIgualdade ■ vem :
icvualdarl^ acima,
• ' " = • '■+ 0 ® — 2 a m + m = , . mediana d adC, obtuso
Mas o triângulo T dá: c==h°-L„j r. a altura b.
valor em (1); ' °ttanto, levando este em D, tem-se°:2—m2-bd^+2mn
1 DCB agudo em
b'=a2+c2-2an.

/Vofe—Considerando o triâno-,,1 '''


sangiilo, a conclusão analítica se ^'^"'^ngulo ou obtu- E, somando o (O
' i
To o r e n i ^ ^ r i a a m e s m a . duas igualdades:
Mo opos!o o çuudrodo do
'""•"do^qusdradosdosouíros
I f í
teoria da semelhança
TEORIA DA SEMELHANÇA
~ ^ fodo o ínãngulo o quadrado de uma mediana
S semi soma dos quadrados dos dois lados ad/acenfes, menos F' se
t e r^- s—
e-T
a,' U
c h «dn
a m aC
n de
o c OS comprinientos
o quadrado da melade do 3® Ijído.
duas circunferências ;
Da Igualdade anterior, tirando o valor de d^ vem : n
2 t
-

-» ou 2r'
e- r

2fca^+b=-2n,^ d2=-^ • m
2 .
; *^*^1 alternando a proporção,
r
porque m- -2t 2r'
r ?-nria e o diâmefro e uma
'iL'OOrortt g> « / _/
^ ^ Irianguh o producfo de dois lados é Isto é : . re/ação enfre . circunfercnc.
quantidade constante, chamada p'- por um ponto qual-
rei r ^'àaomeíro
relaUva da circunferência circunscrifa pela altura
oufro lado. Teoi-enií* : a perpendicular ao m segmentos que.
Seja o triângulo ABC, cujos çver d. circunkrénc,.. t proporcional
elo determina sobre o diâmetro
lados designaremos por a, b e c, e
Seja AD perpendicular a
por h a altura. Traçando a circun diâmetro BC. Tracemos AB e
ferência pelos três vértices, o diâ — ^

metro BE e a corda EQ, os triân-


.?ulos rectângulosABD e BCE serão
semelhantes, por equiângulos. Por- JÍL= —, ou d- =inn —

tanto,

B A^BD. c h
BE BC ' ac=2r. h

^ c. 3. q. d.
»S"" .. HO.. í T S -
reorenia • j .
duas ctrcunferênH^ie ^
porque podem ser consider d ^ôo semelhantes .
quaestendemdosi pog
IionoTreZ,I°r sobre ék.
de lados, todos infinitamente ° mesmo número
lares do mesmo número de I ^ Polígonos regu- não duos cordos
o® sâo sempre semelhantes Teove».»'
11 3
11 2 TEORIA DA SEMELHANÇA teoria da semelhança

dos dois segmentos de uma é igual ao produclo dos dois segmenlo Xeorema : se uma tangente e uma ^^^l^^^feria e sua
oufra. ponto, a tangente é média proporcional entre a secan
Sejam AB e CD duas cordas p a r i e e x / e r n . . G E fi g u r a a n t e r i o r .
que se encontrem. Liguemos os Seja a secante OU e a tan^ mâne-ulos
pontos A e C, B e D. Os dois j Traçando as cordas CE e DE. ^
triângulos AOC e DOB são seme
ODE e OCE, semelhantes como equiangu os.
lhantes, como equiângulos (1? ^ OB_OE^ ou OD.OC=OE^
caso). Então OE OC cx.q.d.
e uma secank puríem do
0-5=õE'°" OA.OB=OC.OD Corolftrio : quando uma j
c. 5. q. d. mesmo ponto exterior, o quadrado a ^ ^
rn se enconi'o- sec.„/c por ..a par/e ex/er.a. E O q
l^ecíproea : quando duas recfas Ad e dade acima escrita. jr,édie 'e extrema razãó.
em O segundo a relação OA.OB '=OC.OD. 05 quatro p Tooromo s dividir uma re ^ „,^ior delas
C e D pertencem á mesma circun
Isto é : dMdir uma linhnj "as^^ ^ ^ „
ferência.
Xeorema s quendo duas se~
scjn médk proporc,o^ em B a perpen-
cantes se encontram, o produclo de dicular V Bua
Dl ,aogme
do
ied
se
c rA
eBv.aC-o
sme ce
^ntro ^
uma por sua parte externa é igual ao em D e com raio iguai a
producto da oufra por sua parle umasemi-circunferánc"i-
externa. LpontoaDeE. DopontoA - .
Sejam as duas secantes OA como centro, com ra. ...
e OD. Tracemos as cordas AC igualaAC,ttac-se
e BD. Os triângulos AOC e DOB farcoCF-.oPon-
são semelhantes, como equiân to F X'e extrema raxão. entre
gulos. Então rt, AB em media e , ^ed a P
O

■C A
= OoCu O A . O B = O C . O D
Co-sua parte externa, A
a secantfe inteira, •
into ac
Ooi*ols*i*3o : duas secantes que partem do mesm P pgd^'
da circunferência estão entre si. como inversamente
exUrnas. E' o que mostra a proporção anterior.
11 5

teoria da semelhança
11 4 TEORIA DA SEMELHANÇA

Ou, aplicando uma propriedade das proporções (An


BAF e ECB são semeh
l antes, por equâ
i nguo
l s (1- caso)
Então
Vol. II, pág. 74).
AE-AB AB-AC
AB AC ±,c ou <,c=d»+d.EF
d+EF
Mas como AB=CE e AC=AF, virá ;
AF Mas d.EF==mn, como cordas que se interceptam
AC__FB AF_BF
A B AC ' AB^ AF AF AB oc=d2-|-mn
d. c. s. q- o.
c. 5. <7-
dad^
rVota inter-e«»ante s « média razão AF pode ser
analWcamcntc. em funcção da rccfa AB. eorolário: o qaadrado da b^cfrv^^ ^
Vejamos isso. ja Wm friénsulo é igual ao-produto ^ ^ igualdade anterior
Seja AB=(i e AF ou AC=x. Segundo a construcç dutodossegmentosdoa
l dooposto.Porque
d á :
figura, BD=CD=-~,
2 '
E o triângulo rectângulo AB d«=ac—nin

AD«^AB®+DB2 ou
5a" ^ recías
("+v)'="'+-f i {« +'y] .. ..." ^
x+- m e n as rectas da-
Ordinariamente se toma o signal positivo,
senile
,..sXnmarecta_A^
resultado final, depois de extraída a raiz :
" a-se uma circunferência :
„Teorema
x = =0 „. produclo
6 1 6 a de 2. hdos^ .de
„ l oum tnunS'
é ií"''
«o qesdrado dc bissectríz do oogulo por éles formado, mam <>.■
dos segmentos do lado oposto.
Seja o triângulo ABC, BF=d
a bissectriz de B e m e n os seg ao diâmetro e ^ p
mentos respectivos AF e FC. Des- jff
crevamos a circunferência circuns deve 5ei
a recta a
crita, prolonguemos BF até E e tra
cemos a corda CE. Os triângulos
IJ7
11 6 TEORIA DA SEMELHANÇA TEORIA DA SEMELHANÇA

Decompo- lado, a distância OD=p; una-se o ponto B ao p


uha-se em triân- ^ trace-se uma paralela a BD : sera a quar
gvilos o polígo desejada, em vista da semelhança dos tri ngu oa
no dado. Cons 2i* prol>lenin ; por um ponto O no inferi , nroporci-
trua-se sobre a' raia
,rumareca
t queseaj poréel dMemurlaspae
rts
o triângulo T', Onaes a uma relação dada.
semelhante a T,
reproduzindo em s
Seja 4 a relação dada. Tra-
o

os ângulos B e C. Sobre A'C construa-se análoganrentc ce-se OB paralela a um dos lados


o triângulo Ti' semelhante a T,. Finalmente sobre A'D' cons- do ângulo ; divida-se AB en
trucção análoga ; semelhante a T.'. Os 2 polígonos serão partes iguaes ; tome-se BD igna
' antes, porque compostos do mesmo numero de tiian a b dessas partes: DOC sera a ^
^ ® ^"^^^^antes e semelhantemente dispostos. rccta pedida. '
e. f.njo
onaesa rec/a:s
onaes a í - dividir
dadas.uma recla AB c/n parles proporei = Calcular

A partir de A trace-se a
rect^indefinidaAXe tome-se ta
j' o trâ
i nguo
l ABC^cuo
js
lados Chamando
se o"'CD=neDE=p;Una-
ponto B ao ponto E e sendo ^ a fácil ver
P°'' e C tracem-se rectas ^ perímetro 2p. sera facU
parae
la
l saBE:asemeh
l ança *4.80
que
=2p
-2C ou ■
- 2 c : =2p

deljaT.^"'"' P'-ova a proporcionalidade a4-b + ^' - 2 b


a+b + c -2a
=2p
=2p
.2b ou = ^^2(p-=)
2a ou —
Problomn : _,
<íu.rfa proporciona/
dados, ni, n e p. '"e/as Otriáng"'° ^ ■ „„osto ao ãngul'.
Trace-se um ângulo am.
do XOY.Sóbre o a
l do üX to"
mem-se as distâncias OA=ni
e OB=n ; e sobre o outro agudo C e Ir,
fl l
11 8 TEORIA DA SEMELHANÇA TEORIA DA SEMELHANÇA

menos o dobro do producto de um deles pela projecçâo do pnobIôDD® ' calculara mediana dc um triângulo em função
outro sobre êle. Logo, dos lados.

Seja o triângulo ABC, cujos


c^=a®+b^—2b m lados representaremos por o, b
Daí se deduz o valor de m : e c, sendo h a altura CD e * a ^ ^ ^ ^
mediana C F. •
Como em todo o triângulo a soma dos quadrados de
2bm=fl=+b°--c= ;
dois lados é igual ao dobro do quadrado da mediana, mais o
Levando este valor de m na igualdade (5), vem : dobro do quadrado da metade do terceiro lado, ter-se-á :

(a'+b'=-cg)g 4a^b^-(ag+b^-c')'^--
g24.b^2x^+2 ^-1-);'
4b2 4b2 c®
a2-f-b2=2x2-4-—;
(jab+a^+b^-çg) (2ob-a2-b=+c2) _
4b2 2o2-|-2b2=4x2-Í-c2;
2 (a2+b2)-c2=4x2
^a+b)2-.c2][c2-(a-b)21 ^
4b^ —
x2=
2(<.M:b^'.
4
^=^K2(?+b?F=?"
(^b+c) (a+b-c1 (r+,.-K) (c-a+b)
4b2
3- probleiuo : calcular a bisscctriz de um éngu/o de um
Ou. atendendo ásg
i uad
l ades (1), (2), (3) e (4) : íríângulo. cujoslados
Sejaotriang cF=x a bissectriz do ângulo C.
desig-

1,^ P 2(p—ç)2(p--b)2(p—a) 4p (p—g) (p—b) (p:;::5) naremos por a, b e ^ jc um ângulo de um triângulo


í. —p Como o quadrado da „enos o
E, extraindo a raiz quadrada: á igual ao produto dos ^obre o terce.ro lado,
iroducto t ndos segmentos;
, D-OS (O
virá, chamando ^
h=:-
b '^p^p~ãT(p=:b)r(;=:í) . v2==ab—mn
. rio ângülo C, ter-se-á. de
fórmua
l daatu
lraparaoa
ldob.P„aoa
ldo»,afórmua
l sera
i . CDabsi sectns do ang
a mesma, apenas diferindo o 1? factor, ; para o lado c, « acordo com o in

l'' factor seria


TEORIA DA SEMELHANÇA 121

120 TEORIA OA SEMELHANÇA

Mas h em função dos lados, conforme ao estabelecido


Daí se tira :
na pág.
p a g - 119. é;
m + n m m-hn c
h=—|/ p (p—a) (p—b) (p—c>
m

O U
a-j-b b ^ a-pb a+b a+b

bc Portanto, levando este valor de h na igualdade anterior;


m : (2) abe
a+b
Portanto, . . . .
a c
(3)
>+b Evei-eieios iiiterc»»»"*-®® =
E, levando os valores (2) e (3) na igualdade (1) :
1—Achar a 4^ proporcional ás linhas que têm de
abc2
x^=ab .=ab(l —-W comprimento 9,1 : 6,5 e 13,0- , ' i- . ,
(a+b? 2_Achar a média proporcional as linhas que tem de
ab((Q+b)2—ab(a+b + c) (a+b—c)
(a+b)2 (a_|_b)2
ad 2.fi2(p—c) 4abp (p—c) mento igual a 5,4 e 0,3 _ achar
(a+b)2 "" (a+b)2 » 4-No If bissectria do ângulo A.
o, segmentos e ^ ^ ^ _
porque a+b+c=2p e a+b—c~2(p—c), como se viu á pág- ^ ' • 5 Abase ^ ao triângulo semelhante
F.straíndo a raiz, vem :

* a+b *^ebp(p—c)
a?í'metros,determn
iar-h
leaatu
l rahomóo
lga.
rb P
—ío
1var
r oqu
ve
. udu
^asca
oltu
r rassdpeounm
re d etriâ
nntg
euslo. sao mver-
i pi*ol>loitia . cõlculâr o ra;o dõ c/rci/zi/èrenc/a circuns-
crífa a um íriàngiilo, em funcção dos lados.
Seja o triângulo ABC, fig. da pág 115, cujos lados desi
gnaremos por a, b e c, sendo a altura AD=h. do ü^Provar
vértice f de um triângulo tem
que ^ v
Como em todo o triângulo o produto de dois lados c o ^
• sobre a mediana. ,
„„contro i:
das diagonae-.
igual ao produto do diâmetro da circunferência circunscrita
pela altura relativa ao terceiro lado, pág. liO, ter-se-á, cha^
mando r o raio da circunferência ;

bc bases. „ nua rectas % v . ,


bc=2r h ; r= 'lO^Provar qu^
b)
TEORIA DA SEMELHANÇA .123
122 TEORIA DA SEMELHANÇA

9^ Examinar se concorrem num pònto as rectas quo


bissectriz de um ângulo, determinam triângulos semelhantes
entre si.
unem os pontos de contacto de um círculo, inscrito num
11—Demonstrar que são semelhantes os rectângulos triângulo, aos respectivos vértices opostos.
circunscritos a um mesmo quadrilátero cujas diagonaes se 22 Examinar se as diagonaes de um pontágono
interceptam em ângulo recto. rt-fularse dividem mutuamente em mediae extrema razão.
12—Provar que dois polígonos semelhantes, de qual 23—Provar que quando uma corda corta o diâmetro
quer modo que estejam colocados no plano, têm um centro num ângulo de 45?, é constante a soma dos quadrados dos
de semelhança. segmentos da dita corda.
13—Demonstrar que num triângulo duas alturas quaes-
quer são inversamente proporcionaes ás bases respectivas.
14—Provar que dois lados quaesquer de um triângulo
estão entre si como as projecções de um sobre outro.
15—Mostrar que num triângulo a diferença dos qua
drados de dois lados e igual á diferença dos quadrados das
projecções dos mesmos sobre o terceiro lado.
16 Verificar se a soma dos quadrados das três medi
anas é igual aos três quartos da soma dos quadrados dos
txês lados.
17~0bter a seguinte relação de Euler
à-^^R (R-2r)
na qual d é a distância entre o centro do círculo jnscrito e o
do círculo circunscrito, sendo R e r os respectivos raios.
18—Examinar se, num paralelogramo, as distâncias de
um ponto qualquer da diagonal aos dois lados adjacentes,
íão inversamente proporcionaes a esses lados.
^ diagonaes de um quadrilátero é
.gual ao dobro da soma dos quadrados das n
il has que unem
os meios dos lados opostos.
20—Mostrar que as bissectrizes dos ângulos externos
de um triângulo encontram os lados opostos em tres pontos
situados na mesma linha recta.

TEORIA DA SEMELHANÇA I25

sólidos ; loo-o as duas pirâmides são de facto semelhantes,


pela proporcionalidade das faces e igualdade dos ângulos,
c. s. q. d.
c:oroi«rlo s supondo as arestas prolongadas além do
vértice, o teorema ainda será verdadeiro, sendo os elementos
das duas pirâmides syméfrkos j-elativamente ao vértice.
Ha três casos de semelhança dos tetraedros, correspon-
Teoria da semelhança •dentes aos três casos de igualdade já analisados : 1° caso.
1 1 uma face; 2" caso, duas faces; 3° caso kés faces.
os.so : dois tetraedros são semelhantes, quando fèm uma
CASO REVERSO
race semelhanie. adjacente a diedros respeít.eamente ignaes e seme-
l*oç«es runilamcntaes s lhanfemenfe dispostos.
Polhdros semelhanles são os que têm ângulos poUedros Sejam os dois tetraedros
■•guaes e faces homólogas respectivamente semelhantes. Ist" T e T', nos quaes se tenham
e . entre os políedrossemelhantes, como em o caso plano, ha
perfeita Igualdade angular e tambéma' . indispensável propor semelhantes as faces AVC e
cionalidade dos elementos rectilneos homólogos. AV
'C
' e iguaes os diedros adja
centes VA e VA', VC e VC,
„08 telracdros •.
AC e A'C- Tomando VA"=VA
1^ nor A" um plano
base '■""«la.uental fodo o plano parMo à e traçando por ^
Sei,
^eja d'"™""*' 2'pirâmide
Puma pirâmide semelhante
eA'C uma » á f- paralelo á base A'B C, o ^ Jei fundamental:
secção paralela á base : queremos cdro formado. T", sera sen ' taremos demonstrado .a
provar que VABCD e V'A'B'C'D' são
semelhantes. As faces lateraes são
todas elas triângulos semelhantes
'■m vista da lei fundamental respe'
tf va (pág. 98). O ângulo sólido Lt e, por construção.
V e comum ás duas ; o triedro em A ' V'A' se<nie^u quu

das IcÍr?"" 'V'" ângulos


Uas íaces respectivamente i^napc ^ Mas c"» .c=A-C". O."*'
rnnrtc semelhantes,
jjOnos oo iu ^ ' como pertencentcs
o mesmo a poh
dir-se ín '^no-nlos VC=V'C" e qu'=
1
uãi be-ia com os outros
1 2 6 TEORIA DA SEMELHANÇA
TEORIA DA SEMELHANÇA 127

iguaes por hipótese, e os de T' e T" por construcção, segue-se


que os de T e T" se-lohão também : logo os dois tetraedros segue-se que VB"—VB e VC —VC, isto é, T e T" são iguaes,
r e T" serão iguaes, por terem uma face igual adjacente a por terem três faces respectivamente iguaes.
seiiieiii»"C« «In» s A semelhança das
diedros respectivamente iguaes.
S® euso : dois fefraedros sêo semelhantes, quando têm duõS pirâmides depende da dos tetraedros.
I»ropo«lçÍiO s duas pirâmides são semelhantes, quando podem
faces semelhantes e semelhantemente^ dispostos e igual o diedro por ser decompostas no mesmo número de tetraedros semelhantes e seme
idas formado. lhantemente dispostos.
Sejam os dois tetraedros T e T', figura anterior, nos Sejam as pirâ
quaes se tenham semelhantes as faces VAC e V'A'C, VAB e mides P e P',ambas
V'A'B' e iguaes os diedros VA e VA' por elas formados. To
memos V A" igual a VA e façamos passar por A" um plano decompostas em
três tetraedros se
paralelo á base de T': o tetraedro assim formado, T", será
semelhante a T', pela lei fundamental ; se ele for igual a T, melhantes e seme-
estará demonstrada a proposição. Os triângulos VAC c Ihantemeníe dis
VA''C", semelhantes a V'A'C, serão semelhantes entre si: e postos, todos com
como V'A'=VA. êles dois serão iguaes. Analogamente os o vértice em V e V'
triângulos VAB e V'A'B'. Então T e T" serão iguaes. por terem e com as bases T e
duas faces iguaes e igual o diedro por elas formado, c. 5. q d. T„ V eT«, T"e T3.
3° ca«o : dois tetraedros são semelhantes, quando têm três Se estes tetraedros
íaces semelhantes e semelhantemente dispostas.
Sejam os dois tetraedros T e T', tendo semelhantes as Trmreentre
ter-se-a "les arr-rtilíneos
igualdade anhomólogos
gular e també: m
ea proporos
como ei-
faces AVB e AVB', BVC e B'VC. AVC e AVC Em T' tome onaliciade dos e cmen ^ ângulos das duas pirâ-
mos V'A= ' VAe passemos porA" um plano paralelo á base : ângulos daqueles sao P p<„aonalidade dos elementos,
ficarão formados dois tetraedros T' e T", semelhantes pela lei mides, sendo a me ^ f^.^s rjpecdva-
fundamental. Resta provar a igualdade de T e T". Se T' e T''
segue-se qu^ ^ ® . igoo são semelhantes, c. ■
são semelhantes, ter-se-á:
nfp semelhantes . lo^i ■ podem ser decom-
V'A'_ VB'_V'C' Recíproca : duos e semel>mrfemer>e
V'A''~ VB"'—VC' mesmo uuwero e . semel- hança dos pris-
Mas como VA
'=
' VApor construcção e, porh
' ipótese, postas no

_V'A'_V'B' VC
VA V B ' V c

l êstes podem se
128 T£ORlA OA SEMELHANÇA
teoria da semelhança

fica a semelhança dos prismas dependendo também da dos interoseantes :


tetraedros.
l-»risinn triãii;{uUii- : JqJs prismâs {riângulares são sewe- 1 Construir um rectângulo que tenha para dimensões
fbúnl<^s. quando se podem decompor em frâs feíracdros semelhõnfes as raizes da equação x-- I2x-í-52=o.
semelhantemente dispostos. 2—Descrever uma circunferência que passe por dois
Sejam dois prismas P e P' decompostos ambos em 3 pontos A e B, sendo tangente á recta CD.
tetraedros semelhantes, segundo a lei estabelecida á pág. 34. ^ Descrever uma circunferência que passe por dois
Se os tetraedros componentesjsão semelhantes," têm ângulos pontos A e B, sendo tangente a circunferência C.
iguaes e faces respectivamente semelhantes. E como os 4—Achar o raio e .o diâmetro de uma circunferência.
ângulos dêlés três, por sua soma, dão os ângulos de P e de P t conhecendo a corda AB e a flexa CD.
sendo a mesma a proporcionalidade dos elementos rectilíneos ^—Achar os dois pontos M e N que dividem a recta
e homólogos, segue-se haver entre os dois prismas dados
na relação -f- ^ g ^
rigorosa igualdade angular e também a indispensável propor
cionalidade dos elementos rectilíneos homólogos : logo, são 6—Determinar o centro de encontro
semelhantes êles dois, c. s q d ferências C e C (.Centro de semethençn d o po
Recipro4-a : dois prismas triangulares semelhantes podem ser das rectas que unem as estrcmidades dos ratos p
decompostos em três tetraedros semelhantes e semelhantemente dispostos. mesmo sentido). circunferências.
Pi-Uma» quaesquei-, prismas são semelhantes. 7-Traçar uma tangente comum - ^
quando se podem decompor no mesmo número de prismas triânguhres «-AcKsr a^^magem Z..
semelhantes e semelhantemente dispostos. Sejam dois prismas
P e P, decompostos ambos em 4 prismas triangulares semc tâncias a dots pontos fixos esta ^iângul..
lhantes e semelhantemente dispostos. Se os prismas triangu 9_-Provar que toda a paralela á base d
lares são semelhantes, há entre êles rigorosa igualdade é dWidida ao meio „eios das bases d.
angular e também a indispensável proporcionalidade dos 10-Pcovar que pelo ponto de encontr..
elementos rectilíneos homólogos. E como os ângulos dos nézio passa, ao sei I
prismas triangulares, por sua soma. dão todos «)s ângulos TL não ^ das diagonaes d.-
dos prismas dados, sendo a mesma a proporrionalidade dos
elementos rectilíneos homólogos, segue-se que taes prismas
são semelhantes, c. s. q. d.
pi'ismas semelhantes podem ser decoinpos-
tos no mesmo número de prismas triangulares semelhantes e senwlham
temente dispostos ,.a.. P* v;-V».
ao uiuio p
131
130 TEORIA OA SEMELHANÇA TEORIA DA SEMELHANÇA

13—Provar que quando dois triângulos têm dois 22—Provar que dois lados quaesquer de um triângulo
ângulos respectivamente iguaes e dois outros suplementares, estão entre si, como suas projecções sobre o outr
os lados opostos àqueles são proporcionae-í aos lados opostos 23-Provai que a diffcrença dos ângolos da_ base e
a estes últimos. um triângulo sendo 90?, a altura do mesmo sera ' P
l^"^^''Qvar que se os lados de um paralelogramo, porcional entre as distâncias do traço ás extrem.dades da
sendo prolongados, passam por 4 pontos fixos de uma
mesma recta, as diagonaes prolongadas passarão por dois
outros, da mesma linha. multiplicada pela diferença dos mesmo Aplicada pela
Provar que se a semi-circunferência descrita sobre proe
j cções dos mesmos a
l dos sobre o 3. mutl.p
o lado oblíquo de um trapézio rectângulo interceptar o lado diferença das ditas . ^drados de dois lados,
oposto, cada ponto da intersecção dividirá esse lado em dois
-SCj^mentos, cujo produto será igual ao das bases do trapézio.
16 Provar que a distancia de um ponto da circunfe
rência a uma corda é média proporcional entre as distâncias ...neU...... o P""" "r
da ^ "-açadas pelas extremidades produtos dos lados hom^ rectângulo os cubos dos
. JJ-re^r^ras p^ojec^aes dos segmentos da
* s

It Pro\ar que rectas ijualmente inclinadas sobre a


bjssectru de um ângulo, delerminam triângílés semelhantes.
18-EVovarque unindo dois a dois os traços das alturas drados das três medianas e .gual aos tres q
e um triângulo, formar-se-ão tres triângulos semelhantes ao
dos quadrados ^ , g dá a distância d do
que foi dado.
Ib-Provar que quando as diagonaes de um quadrilá- ms1;ito:'o centro do circulo cir-
centro do c.rculo , d==K(K-2r).
ero se cruzam em ângulo recto, os rectângulos circunscritos cunscrito, de um ma ^ p,,,,elogramo as distâncias
ao mesmo serão semelhantes entre si. ..p-Provar qu aos lados adjacentes sao
Üd-Provar que dois polígonos semelhantes, colocados
de modo qualquer num olano r^.-n i
,, P»ano, tem ||mpre um centro de
semelhança. - ^
21—Provar que duas
. ^ , alturas, num triângulo, são inver
samente proporcionaes as bases correspondentes.
132 TEORIA OA SEMELHANÇA

na qual a e b representam as bases de um trapézio e d a


paralela ás duas, traçada pelo ponto de encontro das duas
diagonaes.
32—Provar que a soma dos quadrados das diagonaes
de um quadrilátero é igual ao dobro da soma dos quadrados
das linhas que unem os meios dos lados opostos.
33—Provar que em todo o quadrilátero a soma dos
quadrados dos lados é igual á soma dos quadrados das
diagonaes, mais quatro vezes o quadrado da linha que une o
meio dos mesmos.
34—Provar que o produto das distâncias de um ponto
da circunferência a dois lados opostos de um quadrilátero
inscrito é igual ao produto das distâncias desse mesmo
ponto aos outros dois lados.
3õ— Provar que as bissectrizes exteriores dos ângulos
de um triângulo encontram os lados opostos em três pontos
situados em linha recta.
Provar que as rectas que unem os pontos de con-
tacto do círculo inscrito a um triângulo aos vértices dos
lados opostos, passam todas três pelo mesmo ponto.
índice

Explicação preliminar
Conteúdo
Idéas iníciaes
Teoria da ijjualdode
Perpendiculares e oblíquas
Paralelas
Igualdade dos triângulos
Noções complementares
Proposições interessantes
Igualdade dos polígonos
Exercícios interessantes
Medida angular. Estudo do círculo
Proposições importantes
Medida dos ângulos
Problemas ^
Exercícios
Teoria do plano
PI,no3 perpendiculares e oblíquos
planos paralelos
Ângulos poliedros
Igualdede dos Iriedros ,
Poliedr.is regulnres
Iguad
ladedos,e
lrlacdro»
g
Iuadladedasprâ
imdies
Oueslô.-s sobre «
INDSCE

Exercidos qq
Te o r i a d a semelhança » 90
Semelhança dos triângulos > 96
Semelhança dos polígonos* » 101
Relações numéricas interessantes . 106
Problemas sobre figuras semethanícs > 115
Uuatro problemas interessantes. - " • 117
Exercícios interessantes * •121
Semelhança dos letracdros .124
• » prismas . 127
Exercícios interessante» ^ ' 129

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