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Cadeira Do Luto
Cadeira Do Luto
09 Sumario:
1- Temos de ter em atenção que não existe praticamente ninguém que não
tenha passado ainda pela experiência do luto e isso leva a que temos de
entender o luto como um processo com várias significações no referente as
populações distintas a criança não sente o luto como o adulto e como o
adolescente e nem como um idoso.
2- Percebermos que o luto patológico existe talvez nem tanto com este nome,
mas acima de tudo que existe um luto normal que faz com que nos
psicólogos nos transformemos em elementos facilitadores e mediadores na
intervenção para com o processo do luto.
3- O atuar no luto normal temos de ver isto como uma condição que implica
muitas vezes o aqui e o agora, há um sofrimento daquela pessoa particular,
com tempos e insights a serem respeitados.
4- Vamos ver os autores que falam das várias fases em relação a todo o
processo de luto.
5- Esta envolvente efetivamente todo um processo de reconstrução na
questão da perda.
29.09 Sumario:
13.10
Começo:
1. Então, em relação ao luto, já demos as diferentes fases e tarefas, portanto,
isto é, sempre a dar referências outra vez desta cadeira do luto, como um
processo.
2. E agora há que entender que há aqui esta parte mais concreta, ou seja,
estamos a falar em termos intervenção.
3. E, vamos assim tentar perceber o luto caso a caso.
4. Vamos também falar aqui da referência das variáveis moderadoras que
vocês já devem ter ouvido falar noutras cadeiras.
5. Durante a licenciatura toda, vocês já ouviram falar das variáveis
mediadoras e também em métodos quantitativos e qualitativos.
6. Depois, mesmo que já tenham ouvido falar destes termos na clínica, nós
vamos ter que pegar neles de novo, porque efetivamente na clínica
também estão envolvidas estas variáveis. Pelo meio, estão variáveis que, de
algum modo, vão influenciar a forma como as pessoas pensam. E como as
pessoas vivem o luto.
7. Depois iremos então aglutinar todas as outras teorias, porque estas teorias
vão estar no fundo todas juntas para se perceberem os casos.
8. Vamos também fazer aqui algumas distinções entre o luto apropriado
versus prolongado.
9. Vamos ver então que tipo de critérios temos para definir uma coisa e
definir outra.
10. Temos de perceber também as variáveis diferenciadoras entre um Estado
de depressão e o estado de luto.
11. Por vezes é difícil de encontrarmos este diferencial e, portanto, há aqui
uns desafios que temos de ver, porque não é fácil de entender.
12. Portanto, há estas características a ter em conta.
13. É sobre esta temática, que incide o estudar, porque o luto não é algo fácil
de entender e precisa pelo meio de se entender todas estas contradições,
contrastes e até as teorias que possam definir o que é o patológico do
normal, por exemplo.
14. Em termos de objetivos, temos de adquirir competências para diagnosticar
o processo do luto.
15. Agora vamos olhar para estas 2 imagens que estão a ser apresentadas e
vamos ver o que é que isto pode suscitar a cada um de vocês.
16. Vamos tentar perceber o que é que está aqui como panóplia de fundo, o
que é que isto pode indicar?
17. O que é que estas imagens uma mais conhecida do que as outras podem
trazer de novo? O que é que é isto de ultrapassar o luto e que pode ser de
bom de transmitir para vocês em termos de perceção e de interpretação
sobre o luto e ate na intervenção.
18. Temos aqui estas imagens com o seu historial já assim de famosas. Mas
aquilo que é importante é perceber o que é que elas transmitem, o que é
que elas podem traduzir em relação ao luto em relação ao processo de
luto.
19. Tivemos também já a ver aqui nas outras semanas, as questões dos
Estádios, as questões de vários autores, e teorias e agora vamos fazer aqui
uma compilação, mas como espécie de imagens, o que é que vocês vêm e
que palavras é que elas vos suscitam?
20. Onde entra a importância das tarefas das fases, das questões envolventes,
da questão da riqueza destas situações e da tristeza e de serem vistas como
um processo dinâmico, não serem estanques, de haver aqui uma certa
continuidade.
21. Depois temos também as dimensões, este Tema é muito importante, em
todas as questões, porque são idiossincráticas. Temos muitas situações
diferentes, mas todas elas complexas e vividas de forma intensamente
diferente.
22. São muito individuais também na referência das crenças, dos preconceitos,
dos estereótipos e com a espiritualidade que também tem todos os seus
mitos e questões associadas.
23. Com uma dimensão gigante em que tem sido efetivamente sobre isto da
ressignificaçao, que nos temos debruçado nas últimas aulas. Pensando
aqui num passo à frente. Na questão da intervenção e na mediação do
luto, o que é que estas imagens podem acabar por vos sugerir ou podem
acabar por apelar? As 2 em conjunto ou até uma e outra separadas? Na
questão do processo de luto. Ideias. Partilhem.
24. Então, disseram já 3 coisas, a partida. A saudade. O peso da separação.
Digam mais.
25. Aqui parece que estão 2 imagens diferentes, uma representativa mais de
um peso e de dor a outra de leveza e de uma boa separação. Ou seja, há
aqui uma mais escura e cinzenta que imprime a tristeza e a dor outra
menos escura e mais simples de entender em que há uma aceitação, da
separação por exemplo. Isto aqui parecem 2 estádios até pelas próprias
imagens, não é?
26. Estamos perante uma mais escura outra mais clara. Portanto, aqui há uma
espécie de processo, claro que um mais próximo e mais choroso. E outro
mais leve, mais no estilo de saudade, mas não tão pesado. Ou seja, uma
questão de Memórias que transportam para uma leveza e uma resolução.
27. A professora disse nas 2 imagens, no entanto, na segunda, pode não ser.
Então aquilo que se pode constatar é que na primeira aqui, existe uma
maior proximidade da situação, certo? Professora sim, mas sem olharmos
na segunda.
28. Na segunda imagem há o contraste, vamos então especular que haja aqui
ela a libertar-se a deixar ir, não é? Vemos esse balão a ir pelo ar fora em
forma de coração. Dá a sensação de mais leveza que a pessoa se está até
sentir mais leve.
29. Na segunda a então a aceitação, talvez.
30. Na primeira há aqui uma tristeza vincada até pela própria postura da
imagem. E a criança debruçada a olhar para o fundo para a cova. A criança
olha para baixo, olha como se tivesse derrotada.
31. E depois é aquele buraco que de certeza que representa um vazio. Ficou
por preencher, não é?
32. Se olharmos para as 2 imagens, podemos fazer uma ponte entre elas.
Realmente a ideia de que há um dar e um receber nós perdemos as
pessoas, mas também ganhamos outras pessoas, não é? Perdemos uma
pessoa, mas ganhamos outras. Isso é importante aqui porque dá a
entender que há uma resolução de uma imagem para outra.
33. A presença de um processo longitudinal, onde muitas vezes ficamos até
mais fracos, no início porque perdemos uma pessoa tao querida para nós,
e ficamos mais fragilizados, mas com o tempo a passar, ganhamos em
termos de dimensão interna.
34. Porque acabamos por nos tornar mais Fortes com o passar do tempo, sim
ou não, mas na situação em que sim, então passamos para a segunda
imagem e é como o deixarmos ir a pessoa, afinal, aceitamos que aquela
pessoa partiu, mas que deixou presença na mesma.
35. E depois analisar este o meu contraste. Que é um nascer e morrer. Ou seja,
temos o início e o fim. Obviamente que sim, que faz parte do ciclo da vida.
E depois se formos ler sobre acontecimentos marcantes. Em termos de
dimensão psicológica e emocional. Com certeza vamos lá encontrar os
nascimentos e as mortes.
36. Vamos ouvir falar das perdas ou os lutos por perda de afastamento.
37. Pode não ser por morte especificamente e, portanto, são 2 acontecimentos
de vida marcantes. E, considerados, assim como fatores stressores, ou seja,
fator de stress.
38. A verdade é que podem ser vivenciados de forma mais ou menos intensa.
39. E acaba por se envolver aqui várias questões, podemos ter efetivamente a
sensação de leveza e de deixar ir de liberdade.
40. Ou, aquela questão que fui partilhando durante as aulas sobre o processo,
até por vezes relacionados com as doenças prolongadas. Onde existe quase
efetivamente uma libertação. No fundo, a pessoa está a sofrer, os
familiares estão tristes porque vêm a pessoa sofrer.
41. A certa altura, quase que estão preparados para ver a pessoa partir, porque
sabem que a pessoa não pode ficar a sofrer. Ou seja, eles não deixam de
sentir a dor de perder a pessoa, só que tem de levar com essa preparação
com eles, para que possam entender a partida.
44. O mais comum é as pessoas falarem que vai estar num lugar melhor, seja
lá espiritualmente o que isso possa significar. Temos religiões, e fala-se
muito na questão do céu e da paz.
45. E de facto, é isto que é preciso nós irmos referindo e percebendo que há
um processo e há um processo que envolve vida, duração da vida e
também a duração da dor, ou seja, já em vida a dor quando as pessoas
estão doentes.
46. As que estão acamadas e tem que ser tratadas, e enfim, há uma série de
aspetos aqui a serem considerados.
47. E, portanto, é efetivamente esta a ideia de ter escolhido estas imagens, que
é, vocês entenderem que há estas diferenças que há estes processos e estes
estádios e que dentro destes já também se constatam dores sentidas de
formas diferentes e perceções que são dadas às pessoas de forma diferente.
48. E, portanto, cada pessoa irá viver o luto com a sua circunstância, com o
seu parecer, com a sua vida, com aquilo que foi sofrendo.
49. Foi vivendo e foi experimentando, que foi vendo ao longo do tempo.
50. As imagens que se juntam, sim, há de facto aqui um trajeto onde podemos
considerar essa maneira. Podemos considerar o início da perda como o da
constatação da derrota do vazio, do sentimento amargo, da tristeza
avassaladora, que parece nos invadir o ser de forma holística, de estarem
sem chão e enfim, muita coisa pode acontecer quando olhamos uma
imagem e vemos realmente que há ali imagem escura o cinzento e a dor.
51. Há ali algo que perturba aquela pessoa que é a separação. A pessoa ter
partido e nunca mais a vou ver, e depois há aqui um confronto com a dor
imediata, efetivamente.
52. Depois há aqui aquela questão de voltarmos a viver, voltarmos a ter uma
vida, voltarmos a ter uma rotina, voltarmos a dar significado às pessoas
que nos rodeiam outra vez, voltarmos a fazer tudo, para cuidar daqueles
que amamos. Como muitas vezes há pessoas que começam do zero.
55. É uma dor que vai permanecendo, que se vai desvanecendo aos poucos,
mas que não desaparece totalmente.
56. Envolve aqui a questão dos papéis e temos que ver a questão de nos
redimensionar mos.
57. E o de saber fazer isso na nossa vida, na nossa rotina, sem aquela pessoa.
58. Por outro lado, é importante também esta questão, estarmos no fundo a
falar do mesmo, esta ideia de haver desenvolvimento e a perda, mas depois
conseguirmos ver os ganhos.
60. O Choque inicial. Mas depois, quando começa a haver alguma reatividade
emocional alguma reação ai já vemos muito mais o copo meio vazio. Mas,
efetivamente, ao longo do tempo, já conseguimos ir ver um copo meio
cheio.
64. E, não querendo repetir, mas perdemos pessoas, para depois ganhar mos
outras dimensões e é isto que há a referir. O que é a perda?
65. E, temos de ver que mesmo as transições mais positivas da vida não estão
isentas de perdas: a da promoção do emprego, que envolve a perda do
emprego anterior, até a de se tornar pai ou mãe, quando uma vida com
menos responsabilidades deve ser deixada para trás. Em geral, as perdas
humanas na sociedade atual podem ser classificadas da seguinte forma:
66. Perdas devido à morte de um ente querido.
67. Diminuição da funcionalidade. Traduzida como perdas relacionadas à
saúde física e/ou mental
68. Perdas relacionadas ao posto de trabalho e, portanto, perdas relacionadas
a uma das funções que eram exercidas no dia a dia.
69. Danos causados por guerras e/ou desastres naturais.
70. Roubo de objetos preciosos.
71. Separações de casais, divórcios.
72. Então, vamos la ver O que é o luto de facto?
73. O luto é um processo inerente que envolve a transição para uma nova
etapa sem o objeto que foi perdido (neste caso, será feita referência da
perda de um ente querido). O luto gera uma série de reações biológicas,
emocionais e comportamentais que facilitam a adaptação ao ambiente e o
desenvolvimento de novos papéis na vida sem a presença da pessoa
falecida.
79. Este último ponto se refere ao fato de que, após a perda, é comum que
aqueles que ficaram confundam o falecido com outras pessoas na rua, ou
até mesmo reservem um lugar a mais para ele em um evento familiar. Da
mesma forma, alguns têm dificuldade de realizar a primeira tarefa devido a
pensamentos sobre a reversibilidade da morte.
82. Nem todo mundo sente dor com a mesma intensidade, mas é raro perder
alguém de quem você era muito próximo e não sentir dor. A pessoa não
costuma estar preparada para o turbilhão de emoções que a abalará neste
processo.
88. Muitas vezes estamos outras vezes até nem estamos, mas depende de
situação para situação de contexto, para contexto.
91. E depois isto faz tudo parte de uma questão de evolução da evolução da
pessoa e do processo da vida não é fácil, sabemos, mas também não
podemos restringir as pessoas todas dentro da mesma questão que é, todas
sofrem da mesma forma, não. Elas sofrem de formas diferentes, mas faz
parte da evolução.
92. Cada uma destas pessoas vai ter uma evolução diferente. E, sem dúvida
nenhuma que aqui se encontra a viver sempre um processo, estamos
sempre a falar do ciclo de vida.
94. E, depois ver isto como a única certeza que temos. Nascemos e um dia
temos de partir. É doloroso. Muitas vezes é angustiante pensar mos que
realmente estamos perto de falecer, ou que aquele ser que tanto amamos
afinal deixou nos.
95. Mas tudo faz parte do ciclo da vida e integrar este choque é doloroso.
Portanto, tem de ser visto como um processo de vida que encaixa em
qualquer teoria ou dimensão nesta realidade, porque é isto mesmo, é o
nascer e o viver e o partir que juntos formam o ciclo.
96. Comunica nos que deixou boas ações, bons pensamentos, boas obras. Fica
aquilo que ela deixou de bom. Há aquilo que ela deixou de agradável pelas
suas boas ações. Então, em termos deste processo evolutivo, e muito
complexo que mediadores é que vão estar ou vamos encontrar?
99. Os quais depois podem estar relacionados, quer com aspetos prévios ao
aparecimento, por exemplo, se for uma situação de doença.
102. E não se esqueçam, que é de facto este autor que se veio a centrar
nesta temática.
103. E onde quer que possa ir ler acaba por ser sempre o mais
consensual.
104. E também mais completo, por assim dizer.
105. Fatores mediadores.
106. São eles:
107. O primeiro é a relação com o falecido.
108. A natureza do vínculo, há o vínculo emocional que relação tinha
mos que o falecido.
109. A forma como sucedeu o aconteceu a perda, a morte.
110. Antecedentes históricos sobre outras perdas.
111. Como já fui partilhando convosco nestes momentos que temos
estado juntos e nesta unidade curricular, as experiências de morte as
primeiras experiências de luto vão em muito impactar com as seguintes.
112. E, portanto, à lutos que às vezes nos chegam em estados mais
difíceis.
113. E que percebemos após algumas consultas ou conseguimos
perceber é que um dos fatores é que há um lamento reativado por grupos
de assuntos anteriores que não foram resolvidos ou que foram dificilmente
geridos e também vivenciados.
114. Também não menos importante, temos as chamadas de variáveis da
personalidade que já falámos de uma idade adulta.
115. Estão, eventualmente, também sempre presentes nas crianças e nos
adolescentes esses fatores.
116. Depois temos as variáveis sociais. O contexto social e alguns
acontecimentos stressantes. Que possam acontecer ao mesmo tempo que.
117. O luto é um fenómeno bem estudado. William Worden, especialista
no assunto, propõe um modelo de tarefas, e não de etapas, no qual a
pessoa é responsável pelo seu próprio processo e relega a um segundo
plano os efeitos derivados da passagem do tempo.
118. No fundo o que aqui falamos é que isso vai impactar com a
qualidade de vida.
119. As tarefas do luto de William Worden estabelecem uma renovação
no campo dos processos de luto. O luto foi concebido como um processo
dividido em etapas pelas quais a pessoa envolvida em algum tipo de perda
teve que passar. A conceção do luto em etapas confere aos ilutados um
papel passivo. Esse posicionamento possui importantes consequências
para o desenvolvimento de lutos mais difíceis.
120. Muitas vezes, um processo de perda está associado a um período de
luto. O fato de se referir ao luto como um processo em etapas e não em
tarefas reduz o envolvimento da pessoa, que de alguma forma entende que
os resultados do processo são, em grande parte, decorrentes da própria
passagem do tempo.
121. Diante dessa ideia, William Worden, um dos mais reconhecidos
especialistas nos processos de luto e perda, elabora uma série de etapas
pelas quais os indivíduos passam como agentes ativos do seu próprio
processo. Isso leva ao desenvolvimento de lutos saudáveis e à prevenção da
cronificação do processo de luto.
122. E depois, o que é que é isto do luto apropriado versus Complicado.
Ou Luto normal Versus Patológico.
123. Como é que o luto depois se poderá tornar complicado, o que é que
vos parece?
124. Quando esse processo nem sequer inicia. Quase como se
estacionasse ali na recusa. Exatamente na negação.
126. Uma coisa poderá ser entre um pai uma mãe ou um filho outra
coisa é ser um primo. Dependerá do grau de dependência e da relação.
129. Depois vem dai a ideia de ser tão complexo e mais dinâmico.
131. Por exemplo essa situação, disse que tinha de dizer algo sobre uma
pessoa que tinha falecido, ao seu irmão, mas que a pessoa que tinha
morrido não era de família, no entanto o melhor amigo do seu irmão para
ele era considerado como família, e isso tem a ver com elos e significados
formas de sentir e de estar no mundo diferentes, com elos sentimentais.
132. Esta expressão de, para mim esta pessoa é família, ou para mim esta
pessoa é paz e conforto é casa é lar.
Em suma:
2. Natureza do vínculo
6. Variáveis sociais-
7.Acontecimentos stressantes concomitantes- e isso tudo que vai impactar com a pessoa
Não iniciar
Negação /Recusa
Vínculo
o Intensidade
o Ligação Emocional
o Não ter acesso ao falecido
o Ciclo de vida dos filhos
o Rituais Fúnebres, estado de deterioração
Processo de Luto
É também um processo
Luto que não se desenvolve no curso de um processo normal (Barreto, vI & Soler; 2008).
(Worden,2009)