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Apontamentos de FSQ

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Teoria cinético- corpuscular


• 1. A matéria é constituída por pequenos corpúsculos
• 2.Os corpúsculos estão em constante movimento
• 3.Entre os corpúsculos existem espaços vazios

1. Reconhecer a divisibilidade é fácil, se batermos um martelo no rebuçado ele vai se


despedaçar. Depois se pusermos esses pequenos detritos num almofariz, o rebuçado
vai ficar em pó. E foi assim que a ficamos a pensar durante séculos, mas depois foi
inventado os microscópios que provaram que a partícula ainda podia ser mais
dividida. E a assim em diante... não é infinitiva mente dividida, mas existem
partículas que só conseguem ser vistas com uma tecnologia muito avançada como os
microscópicos eletrônicos.

2. Como existem espaços vazios entre os corpúsculos e se por exemplo pusermos


perfume no ar ele vai-se espalhando ao longo do espaço e tempo. Isso significa que
estão em constante movimento, porque assim não demoraria mais tempo a chegar lá a
atrás. O movimento dos corpúsculos depende da sua temperatura. Ou seja, quando a
temperatura aumenta eles movimentam-se mais rápido e quando diminui o
movimento fica mais lento.

3. Por exemplo, se pusermos ar numa seringa e fizermos força ela vai diminuir de
volume, porque existe espaço entre os corpúsculos e estamos a comprimi-los.

Três tipos de corpúsculos

• 1.Átomo
• 2.Moléculas
• 3.Iões

1. Os átomos são unidades estruturais extremamente pequenas constituídas por


partículas ainda mais pequena que são os protões+ e neutrões(), no núcleo. E a nuvem
eletrônica constituída por os eletrões-. Os átomos são partículas eletricamente neutras.

2. As moléculas são unidades estruturais constituídas por 2 ou mais átomos fortemente


ligados entre si. Exs: água; açúcar; iodo; enxofre; etc.
3. Os iões são unidades estruturais com carga elétrica positiva (catiões) ou negativa
(aniões), que se formam quando um átomo ou grupo de átomos perde ou ganha
eletrões. Ex: sulfato de cobre
(II).
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Existem 3 estados físicos da matéria, que podem ser caracterizados macroscopicamente e


microscopicamente:

• 1.Sólido
• 2.Líquido
• 3.Gasoso

1. 1 Macroscopicamente
Contêm uma forma própria, um volume constante (com uma temperatura constante) e é
difícil de comprimir.

1.2 Microscopicamente
Têm umas forças de ligação fortes, pequena liberdade de movimento e umas unidades
estruturais muito próximas e organizadas.

2. 1 Macroscopicamente
Contêm uma forma variável (a do recipiente), volume constante (a temperatura constante)
e difícil de comprimir.
2.2 Microscopicamente
Forças de ligação mais fracas do que nos sólidos, alguma liberdade de movimento e
unidades estruturais muito próximas, mas pouco organizadas.

3. 1 Macroscopicamente
Forma variável (a do recipiente), volume variável (o do recipiente) e fácil de comprimir.

3.2 Microscopicamente
Forças de ligação muito fracas, grande liberdade de movimento, unidades estruturais
muito afastadas umas das outras e muito desorganizadas.

As mudanças de estado físico ocorrem quando se dão alterações na forma de agregação


das unidades estruturais.
Quando um gás está contido numa botija ele está a exercer muita força nessa, porque
milhões e milhões de corpúsculos a movimentarem-se num pequeno espaço. A
intensidade de força exercida por um gás, por unidade de área, na superfície do recipiente
onde o gás está contido, designa-se por pressão de um gás.

P =F* A p- pressão; f- força exercida; a- área da superfície do recipiente A unidade


de pressão do sistema internacional, SI é o pascal, PA.

Pressão de um gás
É a intensidade da força exercida pelo gás, por unidade área, na superfície do recipiente onde
o gás está contido. Por exemplo, num pneu murcho existe ar, mas se bombearmos mais ar a
pressão irá aumentar. Porque os corpúsculos do ar estão a ser comprimidos o que faz com que
a força exercida no gás seja maior ou mais intensa.

Variação do volume de uma dada quantidade de gás com a pressão, a temperatura


constante
O volume de uma dada quantidade de gás, a temperatura constante:

• Quando a pressão aumenta, o volume diminui


• Quando a pressão diminui, o volume aumenta
Por exemplo, se pusermos ar numa seringa e a apertarmos (ou seja, a pressão aumenta), o
volume da seringa vai diminuir, porque está a ser aplicada força no ar o que faz com que os
corpúsculos estejam a ser comprimidos.

Variação do volume de uma dada quantidade de gás com uma temperatura, a pressão
constante
O volume de uma dada quantidade de gás, a pressão constante:
• Aumenta quando a temperatura aumenta
• Diminui quando a temperatura diminui

Variação da pressão de uma dada quantidade de gás com a temperatura, a volume


constante
A pressão de uma dada quantidade de gás, a volume constante:
• Aumenta quando a temperatura aumenta
• Diminui quando a temperatura diminui
Por exemplo, se uma garrafa de um vinho começar a aquecer. Os corpúsculos vão começar a
aquecer o que vai fazer com que se mexam mais e assim vai aumentar a pressão. E assim a
rolha vai ser expelida pelos corpúsculos devido à pressão imposta na garrafa.

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Existem 118 elementos químicos, na tabela periódica. Como existem 26 letras no alfabeto e
cada elemento químico junto pode formar diferentíssimas substâncias como cada letra pode
formar diferentes palavras. Todos os químicos, utilizam o mesmo nome para os elementos
químicos. Substâncias:
• 1.elementares
• 2. compostas

1. As substâncias elementares são substâncias cujas unidades estruturais são constituídas


por átomos de um só elemento. Ex: N2 (nitrogénio); O2(oxigénio); etc.

1.1.1 As substâncias elementares constituídas por átomos isolados, são substâncias cuja
unidade estrutural é átomo. Como por exemplo, o hélio, o néon e o árgon.

1.1.2 As substâncias elementares constituídas por átomos em estruturas, são substâncias cuja
unidade estrutural é o átomo, mas que estão organizados de uma maneira grande. Eles estão
isolados, mas interligados entre si. Por exemplo, o diamante é apenas constituído por átomos
de carbono, mas em bastante quantidade. Tanto como o carvão.

1.1.3 As substâncias elementares constituídas por moléculas, são substâncias que tem como
unidade estrutural a molécula. Que apenas interliga elementos químicos iguais, como: o
oxigênio, o hidrogénio ou o ozono. Pode ser classificado de acordo com o número de átomos:
diatómicas, poliatômicas, triatómicas, tetratómicas, etc.
2. As substâncias compostas são substâncias cujas unidades estruturais são constituídas
por átomos de dois ou mais elementos. As substâncias podem ser substâncias
compostas moleculares (dióxido de carbono, metano, amoníaco) ou iónicas (cloreto
de sódio).
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Substâncias iónicas
Nas substâncias iónicas, as unidades estruturais são os iões, que podem ter carga positiva
(catiões) e negativa (aniões). Existem 2 tipos de iões:

• Iões monoatómicos
Iões formados por apenas 1 átomo.

• Iões poliatômicos
Iões formados por dois ou mais átomos.

É possível também escrever fórmulas químicas de substâncias iónicas.


Onde existe o catião e o anião, e que o “objetivo” é juntá-los e com que eles fiquem com uma
carga neutra.
Exemplo:
Catião sódio- Na+
Anião cloreto- Cl-
NaCl, porque as cargas correspondem onde + dá para -, ficando eletricamente neutro.

Catião cobre(II)-Cu2+
Anião cloreto- Cl-
CuCl2, porque a carga positiva no cobre(II) para se tornar neutra tem de ser colocada com um
ião de 2 cargas negativa, portanto adicionei mais um ião de cloreto.
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Existem 2 tipos de transformações, as químicas e as físicas.
Transformações físicas:
Nas transformações físicas não existe a formação de novas substâncias, só a sua alteração
como por exemplo:

• Rasgar um papel
• Partir um prato de vidro
• O gelo derreter
• O açúcar dissolver no chá Transformações químicas:
Nas transformações químicas existe a formação de novas substâncias, isto é, formam-se
novas substâncias e diferentes das iniciais. Na natureza também acontecem bastantes
transformações químicas. Também podem ser denominadas por reações químicas, como por
exemplo:

• Quando uma fruta ganha bolor


• Quando se assa um peixe
• Quando acontece algum incêndio
• A fotossíntese
• Na indústria farmacêutica, na produção de medicamentos

A ocorrência de uma transformação química pode ser muitas vezes detectadas através de
evidências macroscópicas da formação de novas substâncias. Como por exemplo?

• Mudança de cor
• Libertação de um gás
• Formação de um sólido
• Detecção de um cheiro caraterístico
• Variação de temperatura
• Formação de chama
• Desaparecimento das substâncias principais

Uma transformação ou reação química pode acontecer devido a alguns fatores como:

• Ação do calor-1
• Ação da luz-2
• Ação mecânica-3
• Ação da corrente elétrica-4
• Junção de substâncias-5

1.
Quando o pão, a carne ou o peixe cozem.
2.
Quando decorre a fotossíntese, nós ficamos bronzeados ou quando o papel começa a mudar
para uma cor amarelada.
3.
Quando um fósforo é acendido, se atira estalinho no carnaval ou o airbag enche.
4.
Quando se envolve os carros com materiais mais resistentes à corrosão ou água.
5.
Quando se adiciona substâncias como corante a água.

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Lei de Lavoisier ou Lei da Conservação da Massa
Numa reação química, num sistema fechado, a massa total das substâncias que nela tomam
parte permanece constante. No decorrer da reação a massa dos reagentes baixa e a dos
produtos de reação aumenta.
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Equações Químicas
S- sólido
L- líquido
G- gasoso
Aq- solução aquosa
Para se formar uma equação química é necessário ter havido uma reação química. Os
reagentes, ou seja, o produto inicial e depois os produtos de reação que são os produtos da
reação. De acordo com a Lei de Lavoisier, nada se perde nem ganha no universo, por tanto se
numa fórmula química estiver mais átomos de um lado do que em outro deve-se adicionar e
fazer com que o número de átomos fique igual. Os átomos que entram na reação química são
os mesmos, mas estão ligados de maneira diferente da inicial. Exemplo:
Água ______ Hidrogénio + oxigénio
2 H2O_______ 2 H2+O2
Metano______ Dióxido de Carbono+ vapor de água
CH4________ CO2+ H2O
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Reações de oxidação-redução:

• Reação de combustão
• Respiração celular
• Oxidação dos metais

Reação de Combustão
Uma reação de combustão é uma reação química entre um combustível e um comburente.

• Combustível- é o material que arde. Petróleo, álcool e gás natural


• Comburente- é a substância que reage com o combustível.
Oxigénio e cloro.
• Energia de ativação. Fricção
Alguns exemplos de combustão são a combustão da madeira, a combustão do butano, a
combustão do magnésio, a combustão do ferro, a combustão do sódio e a combustão do
enxofre.

• Respiração celular-1
• Oxidação dos metais-2

A respiração celular é a respiração que permite ao ser vivo obter energia a partir da matéria
orgânica, como por exemplo a glicose ou o oxigénio.
A matéria orgânica é transportada até ás células onde são realizadas algumas reações
químicas:
Glicose+ oxigénio________ Dióxido de carbono+ água

O enferrujamento do ferro resulta da reação que ocorre entre o ferro, o oxigénio e água, que
vulgarmente chamamos ferrugem. Tem a fórmula química:
Ferro + oxigénio________ Água+ Óxido de Ferro (III) hidratado

Para evitar a corrosão de automóveis, barcos, etc, estes são pintados com uma tinta especial
que protege o ferro do O2 e da água.

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Soluções Ácidas (1), básicas (2) e neutras (3)
1.
São soluções que contém dissolvidas substâncias que conferem carácter ácido à solução.
Essas substâncias são designadas por ácidos.
Exs:

• Ácido cítrico
• Ácido acético
• Ácido Málico
• Ácido tartárico
• Ácido clorídrico
• Ácido sulfúrico
• Ácido nítrico
2.
Soluções bases ou alcalinas são a mesma coisa. São soluções que contém dissolvidas
substâncias que conferem carácter básico à solução.
Exs:

• Amoníaco
• Hipoclorito de sódio
• Lauril de sulfato de sódio
• Bicarbonato de sódio
• Hidróxido de sódio
• Hidróxido de potássio
• Hidróxido de cálcio • Hidróxido de magnésio
3.
São soluções que não tem carácter ácido nem carácter básico.
Exs:

• Água destilada
• Cloreto de sódio
• Açúcar
Indicadores colorimétricos ácido-base

• Azul de Tornesol (ácida-vermelho; básica- azul roxeado)


• Fenolftaleína (ácido-incolor; básico- carmim)
• Indicador universal (vê-se através de um papel indicador)
Escala de pH

• pH«7 são ácidas


• pH-neutras
• pH»7 são básicas
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Reações Ácido-base
Quando se adiciona uma solução básica a uma solução ácida:

• A solução ácida torna-se cada vez menos ácida


• O pH aumenta
Quando se adiciona uma solução ácida a uma solução básica:
• A solução básica torna-se cada vez menos básica;
• O pH diminui
Uma reação de ácido-base, em solução aquosa, é uma reação que ocorre entre um ácido e
uma base, em que os produtos de reaçãpo são sempre um sal e água.
Ácido+ Base_________Sal+ água
Ácido clorídrico + Hidróxido de sódio_____ Cloreto de sódio+ água
As reações de ácido-base são muitas vezes designadas por reações de neutralização, pelo
facto de as propriedades ácida e básica das soluções se neutralizaram, embora isto não
signifique que a solução final seja neutra.
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Sais
Os sais, são substâncias iónicas que se encontram no estado sólido à temperatura ambiente.
Existem sais solúveis e pouco solúveis. Um composto iónico, é um composto por um catião e
um anião.
A solubilidade é a quantidade máxima de sal, que se consegue dissolver numa dada
quantidade de água (solvente). E uma solução saturada, quando já não é possível dissolver
mais sal (soluto).
Reações de precipitação
Reações de precipitação, são reações que quando se misturam 2 soluções de sais muito
solúveis em água, pode ocorrer uma reação química em que um dos produtos que se forma é
um sal muito pouco solúvel em água. O sal sendo pouco solúvel, vai se precipitando,
denomina-se então por precipitado. Ou seja, uma reação de precipitação é uma reação em
que ocorre a formação de um sal pouco solúvel em água, designado por precipitado.
Exemplo:
 Reação de precipitação do sulfato de bário
Ocorre quando se junta um cloreto de bário e sulfato de sódio, formando sulfato de bário.
Cloreto de bário+ sulfato de sódio_______ cloreto de sódio+ sulfato de bário
 Reações de precipitação de carbonato de cálcio
Ocorre quando se junta a água, o dióxido de carbono e carbonato de cálcio, nas grutas
calcárias. Que acabam por formar as estalactites e as estalagmites.
Carbonato de cálcio+ dióxido de carbono+ água_____ hidrogenocarbonato de cálcio
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Dureza da água
A água pode ser classificada em 2 tipos:
 Água dura- são água que contém sais de cálcio e de magnésio em concentrações
relativamente elevadas. São comuns em solos calcários.
 Água macia- são água com concentração baixa em sais de cálcio e de magnésio. São
comuns em solo granítico ou basáltico.
Propriedades da água dura:
 As águas duras fazem pouca espuma com o sabão;
 As águas duras quando aquecidas deixam um depósito branco devido á precipitação
do carbonato de cálcio.
Inconvenientes da utilização da água dura
 A nível doméstico, não dissolve o sabão e deixa resíduos de calcário em recipientes/
máquinas que aquecem a água;
 A nível industrial, provoca a formação de incrustações de calcário em tubagens e
caldeiras;
Processos usados no tratamento de água dura
 Abrandamento por ebulição, aquecimento de água dura faz precipitar carbonato de
cálcio
 Adição à água substâncias que levam à precipitação de carbonato de cálcio;
 Colunas de resinas, ao passar a água pelas colunas, ficam retidos nas resinas os iões
de cálcio e magnésio, da água dura;
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Velocidade de uma reação química I
A velocidade de uma reação química está associada à rapidez com que um reagente é
consumido ou um produto é formado. Depende da natureza dos reagentes e das condições
experimentais em que esta é realizada. Fatores que influenciam:
 Concentração dos reagentes
 Temperatura
 Superfície de contacto/ estado de divisão dos reagentes
 Luz
 Catalisadores
A velocidade da reação aumenta, quando:
 A concentração de um dos reagentes que está em solução aumenta;
 A temperatura a que decorre a reação aumenta;
 Superfície de contacto/ estado de divisão dos reagentes sólidos aumenta;
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As reações químicas que ocorrem por parte da luz
Estas denominam-se por reação fotoquímicas. A velocidade de uma reação química que
ocorre por ação da luz aumenta quando a intensidade e/ou a energia da luz desencadeia
a reação, aumenta.
Os catalisadores, aumentam a velocidade das reações químicas, sem se consumirem
durante.
Os inibidores diminuem a velocidade das reações químicas, sem se comirem durante.
Exemplos:
Os conservantes e os antioxidantes são inibidores utilizados na conservação de alimentos.
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Propagação do som
Um som é produzido quando um elemento vibratório da fonte sonora entra em vibração em
resposta a um estímulo ou perturbação.
O som necessita de um meio natural para se propagar, pode ser o sólido, líquido e gasoso. Na
ausência da mesma (vácuo) o som não se propaga.
A transmissão do som no ar deve-se à propagação do movimento vibratório em sucessivas
camadas de ar, surgindo, alternadamente. Na propagação do som há transferência de energia
e não de matéria. Existem 2 tipos de ondas:
 Mecânicas- são ondas que necessitam de um meio natural para se propagar (som);
 Eletromagnéticas- são ondas que não precisam de um meio material para se
propagarem (luz);
Podem também se considerar:
 Transversais- a direção da oscilação é perpendicular à direção de propagação da
onda;
 Longitudinais- a direção da oscilação é a mesma que a direção da propagação da
onda;
Existem 2 tipos de zonas:
 Rarefação- zonas onde o ar se encontra menos comprimido, a densidade do ar é
maior e a pressão do é também maior;
 Compressão- zonas onde o ar se encontra mais comprimido, a densidade do ar é
menor e a pressão do ar é também menor;
As ondas sonoras no ar são ondas mecânicas longitudinais que se propagam originando
zonas alternadas de compressão e rarefação de partículas que constituem o ar.
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Caraterísticas das ondas
 Amplitude
A amplitude. A, de uma onda corresponde à distância que separa 2 pontos consecutivos que
se encontram na mesma fase de vibração.
 Comprimento de onda
O comprimento de onda é a distância entre 2 pontos consecutivos que se encontram na
mesma fase de vibração. A USI é o metro (m).
 Frequência
A frequência, f, é o número de oscilações efetuadas pela fonte sonora por unidade de tempo.
A USI é o hertz (Hz). A frequência da onda sonora é igual à frequência da fonte sonora que a
produziu. Quanto maior for a frequência, menor é o comprimento. Quanto maior o
comprimento, menor é a frequência.
f- 1 a dividir por T
 Período
O período, T, é o tempo de uma oscilação completa. A USI é o segundo (s).
T- 1 a dividir por f
Quanto menor for a frequência, maior é o período.
Quanto maior for a frequência, menor é o período.
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Velocidade propagação do som
A velocidade de propagação corresponde à velocidade do som num determinado meio.
Calcula-se através da divisão da distância percorrida pelo som e do intervalo de tempo
que demora a percorrê-lo.
A velocidade de propagação do som é maior nos sólidos, depois nos líquidos e depois no ar.
Esta também depende de alguns fatores, como:
 Temperatura do meio material- quanto maior for a temperatura do ar, maior é a
velocidade;
 Densidade do meio material- quanto maior é a densidade do meio, menor é o valor
da velocidade;
 Compressibilidade do meio material- quanto mais compressível é o meio, menor é
o valor da velocidade de propagação do som;
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Atributos do som
Para distinguir diferentes sons precisamos de prestar atenção a 3 tributos:
 Altura
 Intensidade
 Timbre
Altura
A altura do som permite distinguir um som agudo ou alto de um som grave ou baixo;
Também está relacionada com a frequência da fonte sonora, ou seja, quanto maior for a
frequência, mais grave o som é. E vice-versa.
Intensidade
A intensidade de um som permite distinguir um som fraco de um som forte.
Esta está relacionada com a quantidade de energia que é transferida pela onda sonora. Ou
seja, quanto maior for a intensidade de um som, mais forte é o som. O nível sonoro é uma
grandeza que permite quantificar a sensação auditiva que ondas sonoras provocam nos
ouvidos. Mede-se com um sonómetro e o seu valor está expresso em decibéis.

Timbre
O timbre permite distinguir 2 sons complexos, com a mesma amplitude e frequência,
produzidos pelas mesmas fontes sonoras.
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Som puro, simples ou harmónico
Um som puro corresponde a uma frequência sonora bem definida. A vibração de um
diapasão dá origem a um som harmónico.
Som complexo
Um som complexo está associado a uma onda sonora que é o resultado da sobreposição de
várias frequências de vibração. Num som complexo, a mais baixa vibração é denominada
por frequência fundamental.
Microfone e osciloscópio
Um microfone é um instrumento que permite transformar um sinal sonoro num sinal elétrico.
E um osciloscópio é um aparelho que permite visualizar como varia um sinal elétrico ao
longo do tempo.
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Audiogramas
O limiar de audição corresponde ao nível de intensidade sonora mínimo que o ouvido
humano deteta, a uma dada frequência. O limiar de dor corresponde ao nível de intensidade
sonora máximo que o ouvido humano pode suportar sem sentir dor.
Ruído e poluição sonora
A poluição sonora é a poluição provocada pelo som, podendo ser reduzido por isolamento
acústico.
Espetro sonoro
O ouvido humano só é sensível a ondas sonoras de certas frequências, isto é, só é sensível
aos sons audíveis. O conjunto de todas as ondas sonoras de diferentes frequências é
designado por espetro sonoro.
O espetro sonoro também corresponde ao conjunto de todas as ondas sonoras de diferentes
frequências, podendo ser dividido em 3 bandas: infrassons (com frequência de 0Hz a 2Hz),
sons audíveis pelo ser humano (com frequência de 20 Hz a 20000 Hz) e ultrassons (com
frequência acima de 20000Hz).
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Os fenómenos de reflexão, refração e absorção do som podem ocorrer simultaneamente.
Reflexão
A reflexão do som dá-se sempre que as ondas sonoras encontram superfícies duras e lisas e
voltam para trás, noutra direção ou na mesma direção, mas em sentido contrário. Pode ser
utilizado na ecografia, sonar e a ecolocalização.
Eco
Quando ocorre reflexão do som, nem sempre é possível distinguir ou detetar o som refletido.
Na verdade, o nosso cérebro só consegue distinguir 2 sons se eles chegarem aos nossos
ouvidos com um intervalo de tempo igual ou superior a 0,1 segundos.
Reverberação
Se um som chegar várias vezes com distâncias de tempo entre eles , o som detetado, pelo o
ouvido prolonga-se no tempo , isto é, demora mais tempo a deixar de ser ouvido do que seria
de normal .
Refração
A refração do som é o fenómeno que ocorre quando a velocidade de propagação do som
sofre alteração e as ondas sonoras mudam, em geral, a sua direção de propagação.
Absorção
A absorção do som ocorre quando a energia transferida pelas ondas sonoras é absorvida pelo
meio material.
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A luz eletromagnética, pode ser visível ou não-visível. Como a radiação infravermelha e
radiação ultravioleta.
Corpos luminosos e iluminados
A escuridão está associada à ausência de luz visível. Os corpos luminosos são corpos que
emitem ou têm luz própria. Os corpos iluminados são corpo que não emitem nem têm luz
própria; apenas são visíveis quando a luz que neles incide é refletida e se propaga até aos
nossos olhos.
Materiais transparentes, translúcidos e opacos
Os materiais transparentes são materiais que deixam passar praticamente toda a luz visível
que neles incide (vidro).
Os materiais translúcidos são materiais que deixam passar parcialmente a luz visível que
neles incide (vidro fosco).
Os materiais opacos são materiais que não deixam passar a luz visível que neles incide
(madeira).
Propagação retilínea da luz
A luz propaga-se em linha reta. Um feixe luminoso é um conjunto de raios luminosos:
 Feixe convergente- raios convergem para um ponto
 Feixe divergente- raios divergem a partir de um ponto
 Feixe de raios paralelos- raios que são paralelos entre si

Sombra e penumbra
Numa zona de sombra não incide
luz visível devido à interposição de
um objeto opaco e numa zona de
penumbra ocorre diminuição da
incidência de luz visível.

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Ondas eletromagnéticas
O som é uma onda mecânica enquanto que a luz é uma onda eletromagnética. Tem
diferenças como as ondas mecânicas precisam de um meio material para se propagarem as
ondas eletromagnética não precisam. As eletromagnéticas são sempre ondas transversais,
enquanto que as ondas mecânicas podem ser longitudinais ou transversais. Também têm
semelhanças como nas suas propagações socorre transferência de energia. Ambas as
frequências são caracterizadas por uma frequência, um período e uma velocidade de
propagação num dado meio. A velocidade máxima com que a energia ou a informação
podem ser transferidas à velocidade da luz no vácuo.
Luz visível e não visível
O olho humano só é sensível a ondas eletromagnéticas numa determinada gama de
frequência, isto é, só é sensível à luz visível. As diferentes radiações do espetro
eletromagnético são, por ordem crescente de frequência: ondas de rádio, micro-ondas,
infravermelho, visível, ultravioleta, raios X e raios gama.
Onde encontramos luz não visível
 Ondas de rádio
 Micro-ondas
 Infravermelho
 Ultravioleta, UV
 Raios X
 Raios gama
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Os fenómenos de reflexão, refração e absorção da luz podem ocorrer simultaneamente.
Reflexão irregular e reflexão regular
A reflexão irregular ou difusa da luz ocorre predominante em superfícies não polidas.
(parede branca, camisola branca);
A reflexão regular ou especular da luz ocorre predominante nas superfícies polidas. (espelho,
água);
O feixe de luz refletido por uma é menos intenso do que o feixe de luz que incide na
superfície.

Leis da reflexão da luz


 O raio incidente, o raio refletido e a reta normal à superfície no ponto de incidência
estão no mesmo plano.
 O ângulo de incidência (ângulo definido pelo raio incidente e pela reta normal à
superfícies) é igual ao ângulo de reflexão (ângulo definido pelo raio refletido e pela
reta normal à superfície).
O caleidoscópio, o periscópio e o radar são objetos e instrumentos cujo funcionamento se
baseia na reflexão da luz.
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Os espelhos são superfícies polidas nas quais ocorre predominantemente reflexão regular da
luz.
Espelhos e planos
A imagem de um objeto dada por um espelho plano é direita, simétrica em relação ao
espelho, virtual e do mesmo tamanho do objeto.
Espelhos curvos
Os espelhos curvos podem ser convexos ou côncavos conforma a superfície refletora é ,
respetivamente, a parte exterior ou interior da superfície curva.
Espelhos convexos
A luz que incide num espelho esférico convexo, paralelamente ao seu eixo principal, origina
luz divergente de um ponto designado por foco (virtual).
A imagem de um objeto dada por um espelho convexo é sempre direita, virtual e menor que
o objeto.
Espelhos côncavos
A luz que incide num espelho esférico côncavo, paralelamente ao seu eixo principal, origina
luz convergente num ponto designado por foco (real).
A imagem de um objeto dada por um espelho côncavo poder ser direita, virtual e maior de
que o objeto, ou, então, invertida, real e maior ou menor do que o objeto, dependendo da
distância do objeto ao espelho.
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A refração da luz é o fenómeno que ocorre quando a velocidade de propagação da luz sofre
alteração, fazendo com que os raios luminosos mudem, em geral, a sua direção de
propagação. A refração da luz é sempre acompanhada de reflexão e de absorção, sendo que
a intensidade da luz refratada é menor que a intensidade da luz incidente.

Refração da luz e velocidade de propagação


Quando um raio luminoso passa de um meio material para outro onde a sua velocidade de
propagação é menor, o raio luminoso muda de direção, aproximando-se da reta normal à
superfície de separação dos 2 meios.
Quando um raio luminoso passa de um meio material para outro onde a sua velocidade de
propagação é maior, o raio luminoso muda de direção, afastando-se da reta normal à
superfície de separação dos 2 meios.
Ângulo-limite ou ângulo crítico
Quando a luz passa de um meio material para outro onde a sua velocidade de propagação é
maior, verifica-se que, a partir de um determinado ângulo de incidência, designado por
ângulo-limite ou ângulo crítico, luz deixa de sofrer refração, ocorrendo a reflexão total da
luz.
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As lentes são meios óticos transparentes limitados por 2 superfícies curvas. As lentes podem
ser convergentes (também denominadas convexas) ou divergentes (também chamadas
côncavas). Ou seja:
 Nas lentes convergentes (convexas), a espessura na parte central da lente é maior do
que nos bordos.
 Nas lentes divergentes (côncavas), a espessura na parte central da lente é menor do
que nos bordos.
Lentes Convergentes
A luz que incide numa lente convergente, paralelamente ao eixo principal, origina luz
convergente num ponto designado por
foco (real).
A imagem de um objeto dada por uma
lente convergente pode ser direita, virtual
e maior do que o objeto ou, então,
invertida, real e maior ou menor do que o
objeto, dependendo da distância do objeto
à lente.
Lentes divergentes
A luz que incide numa lente divergente, paralelamente ao eixo principal, origina luz
divergente a partir de um ponto designado por
foco (virtual).
A imagem de um objeto dada por uma lente
divergente é direita, virtual e menor que o
objeto.

Distância focal de uma lente


A distância focal de uma lente é a distância entre o centro ótico e o foco da lente. É atribuído
o sinal positivo quando é convergente e negativo quando é divergente. É representado por
um f.
Quanto menor for o valor absoluto da distância focal de uma lente, maios os raios luminosos
refratados convergem, isto é, maior é o seu poder convergente.
Quanto maior for o valor absoluto da distância focal de uma lente, menos os raios luminosos
refratados convergem, isto é, menor é o seu poder convergente.
A USI é o metro.
Vergência de uma lente
A vergência calcula-se através da divisão de 2 pela distância focal. É representado por um V.
A vergência ou potência focal de uma lente indica o poder convergente ou divergente de
uma lente e é definida como o inverso da distância focal da lente.
Quanto maior for o valor absoluto da vergência de uma lente, maior é o sue poder
convergente, pois menor é o valor absoluto da distância focal.
Quanto menor for o valor absoluto da vergência de uma lente, menor é o seu poder
convergente, pois maior é o valor absoluto da distância focal.
A USI é a dioptria (D).

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