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Aula 26
Aula 26
Objetivos da Aula
Apresentar o Teorema Fundamental do Cálculo;
x2
Z
onde F é uma primitiva de f (x) = x, ou seja, F (x) = x dx = + C . Assim
2
b b
x2 b2 a2
Z
x dx = +C = − .
a 2 a 2 2
Exemplo 2. Calcule Z 3
(x + 3) dx.
0
Solução: Pelo TFC, temos
3 3
x2
Z
(x + 3) dx = + 3x
0 2
2 0 2
3 0
= +9 − +0
2 2
27
= .
2
1
Cálculo I Aula nº 26
Exemplo 3. Calcule Z 6
1
dx.
3 x
Solução: Pelo TFC, temos
Z 6
1
dx = ln(x)|63
3 x
= ln(6) − ln(3)
6
= ln
3
= ln(2).
Exemplo 4. Calcule Z 2π
cos θ dθ.
π
Solução: Pelo TFC, temos
Z 2π
cos θ dθ = sen θ|2π
π
π
= sen 2π − sen π
= 0.
Exemplo 5. Calcule
2
v 3 + 3v 6
Z
dv.
1 v4
Solução: Pelo TFC, temos
2 2
v 3 + 3v 6
Z Z
1
dv = + 3v 2 dv
1 v4 1 v
2
2 v 3
= ln(v)|1 + 3
3 1
= ln(2) + 7.
Exemplo 6. Calcule Z 3
(|x| + 1) dx.
−1
Solução: Note que
x + 1, se x ≥ 0
|x| + 1 = .
−x + 1, se x < 0
Usando uma das propriedades da integral denida (ver aula anterior) para calcular a integral, obtemos
Z 3 Z 0 Z 3
(|x| + 1) dx = (−x + 1) dx + (x + 1) dx
−1 −1 0
0 3
x2
2
x
= − + x + + x
2 −1 2 0
= 9.
Exemplo 7. Calcule Z 1
| sen(πx)| dx.
−1
Exemplo 8. Calcule Z 8 √
3
x(x − 1) dx.
0
Solução: Temos que
Z 8 √
Z
√8 Z 8
√
3
x(x − 1) dx = x 3 x dx − 3
x dx
0 0 0
Z 8 Z 8
4 1
= x 3 dx − x 3 dx
0 0
7 8 4 8
3x 3 3x 3
= −
7 4
0 0
300
= .
7
Exemplo 9. Calcule Z π
f (x) dx,
−π
onde
sen(x), se x ≤ 0
f (x) =
1 − cos(x), se x > 0
Solução: Temos que
Z π Z 0 Z π
f (x) dx = sen(x) dx + 1 − cos(x) dx
−π −π 0
Z 0 Z π Z π
= sen(x) dx + 1 dx − cos(x) dx
−π 0 0
= − cos(x)|0−π + π
x|0 − π
sen(x)|0
= − cos(0) + cos(−π) + π − sen(π) + sen(0)
= −2 + π.
Exemplo 10. Calcule a área do conjunto do plano limitado pelas retas x = 0, x = 1, y = 0 e pelo gráco
de f (x) = x2 .
Solução: Primeiramente, vamos construir no mesmo plano cartesiano a região que queremos calcular a
área.
Temos que
1 1
x3
Z
1
A= 2
x dx = = u.a. (unidades de área).
0 3 0 3
π
Exemplo 11. Encontre a área da região limitada pelas curvas y = sen(x), y = x, x = e x = π .
2
Solução: Primeiramente, vamos construir no mesmo plano cartesiano o gráco destas funções no intervalo
hπ i
,π .
2
hπ i
Como x ≥ sen(x) para todo x no intervalo , π , temos que
2
Z b
A = [f (x) − g(x)] dx
a
Z π
= [x − sen(x)] dx
π
2
π
x2
= + cos(x)
2 π
2
3π 2
= − 1 u.a.
8
Exemplo 12. Calcule a área da região limitada pelo gráco de f (x) = x3 , pelo eixo x e pelas retas x = −1
e x = 1.
Solução: A região que queremos calcular a área está representada no gráco abaixo.
Note que
1 1
x4
Z
3 1 1
x dx = = − = 0.
−1 4 −1 4 4
Sendo assim, neste caso, calcular a integral de f no intervalo de −1 a 1 não equivale a calcular a área
da região que queremos, pois x3 assume valores negativos em [−1, 0). Entretanto, como x3 é uma função
ímpar, temos que Z 1
1 1
A=2 x3 dx = 2 · = u.a.
0 4 2
Exemplo 13. Encontre a área da região limitada pelas curvas y = x2 e y = −x2 + 4x.
Solução: A região que queremos calcular a área está representada no gráco abaixo.
Observe que as curvas se intersectam em dois pontos A e B . Dessa forma, precisamos determinar os
pontos A e B , para identicar os limites de integração. Resolvendo o sistema
y = x2
,
y = −x2 + 4x
obtemos os pontos (0, 0) e (2, 4). Como −x2 + 4x ≥ x2 , para todo x no intervalo [0, 2], o gráco de
f (x) = −x2 + 4x está acima do gráco de g(x) = x2 . Assim, a área procurada é dada por:
Z 2
A = (−x2 + 4x − x2 ) dx
0
Z 2
= (−2x2 + 4x) dx
0
2
2x3
= − + 2x2
3 0
8
= u.a.
3
h πi
Exemplo 14. Encontre a área da região limitada pelas curvas y = sen(x) e y = cos(x), no intervalo 0, .
2
Solução: Gracamente, a região que queremos calcular a área está representada no gráco abaixo.
Resolvendo o sistema
y = sen(x)
,
y = cos(x)
√
obtemos o ponto P = 4 2 ,
π
, 2
que é o único ponto de interseção das curvas no intervalo considerado.
h πi hπ π i
Como cos(x) ≥ sen(x), para todo x ∈ 0, e sen(x) ≥ cos(x), para todo x ∈ , , vamos dividir a
4 4 2
região em duas partes.
Solução: Gracamente, a região que queremos calcular a área está representada no gráco abaixo.
Observação 1. Algumas vezes, os problemas cam mais simples de resolver quando integramos em relação
a y e não em relação a x. Assim, seja R a região plana limitada pela direita pela função x = M (y), pela
esquerda por x = N (y) e pelas retas y = c e y = d.
Não é difícil provar que, se as funções M (y) e N (y) são contínuas em [c, d], então
Z d
A= [M (y) − N (y)] dy.
c
Solução: Note que as interseções entre as curvas são os pontos (2, −2) e (8, 4). Sejam x = M (y) = y + 4
y2
e x = N (y) = . Assim, a região que queremos calcular a área está representada a seguir.
2
Então
4
y2
Z
A = y+4− dy
−2 2
2 4
y y3
= + 4y −
2 6 −2
= 18 u.a.
Exemplo 17. Calcule a área limitada pela curva (y − 2)2 = x − 1, pela tangente a esta curva no ponto de
ordenada y = 3 e pelo eixo x.
Solução: Se y = 3, então x = 2. A equação da reta tangente no ponto (2, 3) é a equação da reta tangente
y = y 0 (x0 )(x − 2) + 3. Para obter y 0 , derivamos implicitamente em relação a x a equação (y − 2)2 = x − 1.
Temos
2(y − 2)y 0 = 1.
1 x
No ponto (2, 3), temos que y 0 (2) = . Logo y = + 2 ou 2y − x − 4 = 0. A área que procuramos
2 2
está exibida no gráco abaixo.
Resumo
Faça um resumo dos principais resultados vistos nesta aula, destacando as denições dadas.
Aprofundando o conteúdo
Leia mais sobre o conteúdo desta aula nas páginas 350 − 356 do livro texto.
Sugestão de exercícios
Resolva os exercícios das páginas 357 − 359 do livro texto.