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Planejamento e Projetos na Indústria Química – 10º semestre – Engenharia Química

ESCOPO DO PROJETO

Implementação de indústria de produção de ésteres para o setor


Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
Equipe Designada: Função: RA:
Adailton Silva de Lima Gerente de Projetos 817128182
Bruno Carvalho de Sousa Subgerente de Projetos 817122791
João Eduardo Viturino Coordenador de Projetos 818120424
Leticia Oliveira Santos Analista de Projetos 81712664
Vinicius Bolognani Assistente de Projetos 817124241
Victor Bolognani Assistente de Projetos 817124243

Justificativa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 28 de agosto de


2000, publicou a resolução n.79 anexo 1, com intuito de atualizar as normas e
procedimentos referentes ao registro de produtos de higiene pessoal, cosméticos e
perfumes, definindo assim cosméticos como produtos de higiene e perfumes. Pela
definição são “preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de
uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas,
lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral,
com o objetivo exclusivo e principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência
e ou corrigir odores corporais e ou protegêlo-los ou mantê-los em bom estado”.
Essa definição de indústria de cosméticos passou a ser adotada pelos
agentes que atuam no setor e procurou convergir com as definições adotadas por
órgãos internacionais como o FDA – Foods and Drugs Administration dos Estados
Unidos e com os Ministérios da Saúde dos países que compõem a União Européia.
A indústria de cosméticos é classificada como um segmento da indústria química,
em razão da utilização e sintetização de ingredientes englobando setores de
perfumaria, higiene pessoal e limpeza cuja atividade básica é a manipulação de
fórmulas. Atualmente o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial do
seguimento, devido ao constante crescimento do setor que está próximo a 10% ao
ano, segundo ABIHPEC.
Segundo a Euromonitor International, apesar do PIB do Brasil ter despencado
4,1% em 2020 – maior queda desde que foi iniciada a série histórica do IBGE em
1996 – e a indústria tenha recuado 3,5%, as vendas de produtos e Higiene Pessoal,
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Perfumaria e Cosméticos (HPPC), mesmo sob impactos da pandemia fecharam


2020 com crescimento de 4,7%, atingindo R$ 122,408 bilhões.
No Brasil, cosméticos e cuidados pessoais são os itens mais vendidos,
representando mais da metade dos itens (produtos e serviços) comercializados no
período. Quando analisados os números mundiais, a categoria “Bem-Estar” foi a
campeã, com 36,2%, seguida por “Cosméticos e cuidados pessoais”, com 26,2%.
O mercado brasileiro de vendas diretas consolidou sua posição como o sexto
maior do mundo em 2020 (ABEVD, 2020), a indústria química de base também
surge como necessária na cadeia de mercado por fornecer alguns ingredientes como
agentes de consistência, espessantes, antiespumantes, emolientes, emulsionantes,
solubilizantes, corantes, dentre outros. O mercado nacional de cosméticos é
altamente dependente da importação de insumos químicos básicos, como alcoóis
graxos, pigmentos, corantes e princípios ativos, conforme estudo da Agência
Brasileira de Desenvolvimento Industrial de 2009 (SEBRAE, 2020). Nesse contexto
surge como uma grande oportunidade aos empreendedores que desejam ingressar
no segmento de cosméticos, suprir a demanda de produtos direcionados aos setores
de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.

Objetivo geral

Implementação de uma indústria de base para atender o setor Higiene Pessoal,


Perfumaria e Cosméticos no que diz respeito a produção de ésteres, tendo a
produção de Palmitato de Isopropila na planta principal.

Objetivos específicos

• Elaborar um sistema em batelada para a produção de 40 toneladas de


Palmitato de isopropila;
• Modelagem do processo de esterificação de ácido palmítico com isopropanol
em uma coluna de destilação catalítica;
• Fornecer um conjunto de dados e informações sobre o produto / e processo,
tais como: Mercado (concorrência, nichos de mercados favoráveis, processo
adequado de comercialização, plano de marketing, planejamento estratégico);
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Licenciamento Ambiental (licenças, laudo técnico da área, custos com


procedimentos); Viabilidade Financeira (projeção de custos para todos os
processos e retorno do investimento); e Estrutura Física (dimensiona todos os
custos com máquinas e equipamentos e de construção civil).

Descrição de cargos:

GERENTE DE PROJETOS RESPONSAVEL: Adailton Lima

DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES:

Elabora pareceres, laudos, relatórios, bem como deliberar sobre pareceres, laudos e
relatórios realizados por terceiros, conforme sua especialidade ou formação
acadêmica. Presta suporte à unidade comercial, fornecendo informações aos clientes
e/ou realizando visitas em conjunto aos clientes com vistas a complementar
informações para a tomada de decisão sobre deliberação de crédito.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATRIBUIÇÕES:

• Diariamente planeja, coordena e supervisiona o desenvolvimento de projetos de


engenharia dando suporte técnico à elaboração da proposta comercial,
precificação do projeto, definição dos recursos necessários, gerenciamento dos
riscos envolvidos, detalhamento (desenhos, cálculos, cronograma de implantação,
etc.) até o acompanhamento da execução, testes e apresentação, zelando pelos
padrões de qualidade exigidos, obediência das normas técnicas adotadas.
• Mantém-se em contato constante com as equipes de projeto, execução e
implantação zelando pela observação das normas técnicas. Reúne-se com o
orientador para dirimir eventuais dúvidas ou participá-lo do cronograma do
trabalho.
• Periodicamente reúne-se com a equipe de projetos e, avalia o desenrolar dos
trabalhos e sua compatibilidade com o cronograma traçado inicialmente. Levanta
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informações para apresentação ao orientador.


• Efetuar os pareceres preliminares e as análises de projeto, adotando as
providências necessárias para averiguar o atendimento e enquadramento à política
de gestão de projetos vigente no projeto;
• Verificar os documentos e informações de cadastro, a fim de solicitar e/ou
complementar as informações/documentos faltantes para a análise de projeto;
• Consultar e confirmar informações pertinentes ao orientador, objetivando
elaborar análise de projeto consistente;
• Elaborar relatórios, laudos e pareceres específicos quando necessário;
• Deliberar sobre pareceres de terceiros envolvendo validação de premissas
adotadas, metodologia aplicada e nota conclusiva, quando necessário;
• Efetuar os procedimentos necessários para esclarecimento de dúvidas e
pendências junto ao orientador;
• Participar das reuniões, sempre que designado ou convocado;
• Averiguar os apontamentos / questionamentos oriundos do Coordenador, da
Contabilidade, dos Analistas e demais unidades, relacionados às atividades
desenvolvidas, elaborando os respectivos retornos e adotando as providências
cabíveis;
• Analisar a existência de eventuais problemas constatados nas rotinas
pertinentes ao projeto, adotando as providências cabíveis, envolvendo proposição
de alterações e respectiva aprovação junto ao orientador;

ANALISTA DE PROJETOS RESPONSAVEL: Letícia Almeida

DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES:


Desenvolve diversas atividades associadas à Gestão de Projetos dentre as quais se
destacam:
• Atividades relacionadas à análise de projetos, análise de custos,
• Registro e atualização de informações em sistema;
• Conferência e arquivamento de pesquisas inerentes aos projetos, às operações
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de estudo e entregas;
• Elaboração de minutas de pareceres e relatórios de avaliação de projetos bem
como relatórios específicos;
• Cálculos de execução, pesquisas de projetos.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATRIBUIÇÕES:

• Efetuar as análises prévias de projeto, adotando as providências necessárias


quanto à adequação às normas vigentes;
• Participar da avaliação do nível de risco do projeto, levando em consideração
aspectos ténicos entre outros;
• Elaborar minutas de pareceres e relatórios de análises de projeto, adotando as
providências necessárias para averiguar o enquadramento às normas vigentes;
• Mantém-se em contato constante com as equipes de projeto, execução e
implantação zelando pela observação das normas técnicas. Reúne-se com o
orientador para dirimir eventuais dúvidas ou participá-lo do cronograma do
trabalho.
• Consultar e confirmar informações pertinentes as pesquisas e artigos,
objetivando elaborar análise de projeto consistente;
• Elaborar relatórios específicos, a fim de fornecer informações quanto ao
andamento dos trabalhos;
• Apurar os valores a serem pagos a empresas prestadoras de serviços
terceirizados pertinentes ao projeto;
• Averiguar os apontamentos / questionamentos oriundos de auditorias do
orientador, relacionados às atividades desenvolvidas, elaborando os respectivos
retornos e adotando as providências cabíveis;
• Analisar a existência de eventuais problemas constatados nas rotinas
pertinentes, adotando as providências cabíveis, envolvendo proposição de
alterações e respectiva aprovação junto à Gerência;
• Analisar a existência de eventuais problemas constatados nas rotinas
pertinentes à unidade, adotando as providências cabíveis, envolvendo
proposição de alterações e respectiva aprovação junto à Gerência ou
Coordenador, quando houver;
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COORDENADOR DE PROJETOS: João Eduardo Viturino

DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES:


• Coordenação do projeto, garantindo excelência operacional, eliminação e
correção de falhas em processos;
• Manter produtividade das equipes e garantir perfeito atendimento a prazos e
qualidade dos resultados;
• Coordenação da equipe, agindo na gestão de clima, garantir coesão, espírito de
colaboração e atuação em equipe.
• Orientar solução de problemas seja em campo ou a distância.
• Responsável pelos relacionamentos entre orientador e equipe, construindo bom
relacionamento com orientador e toda a equipe.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATRIBUIÇÕES:

• Coordenar atividades, recursos, equipamentos e informações de gerenciamento


de projetos;
• Dividir os projetos em ações executáveis e definir prazos;
• Colaborar com os clientes para identificar e definir escopo, requisitos e objetivos;
• Atribuir tarefas a equipes internas e auxiliar no gerenciamento de cronogramas;
• Verificar se as necessidades dos clientes são atendidas à medida que os projetos
evoluem;
• Ajudar a preparar orçamentos;
• Analisar riscos e oportunidades;
• Supervisionar o gerenciamento de compras do projeto;
• Monitorar o progresso do projeto e lidar com os problemas que surgirem;
• Atuar como ponto de contato e comunicar a situação do projeto a todos os
participantes;
• Trabalhar com o Gerente de Projetos para eliminar obstáculos;
• Criar e manter documentação, planos e relatórios abrangentes do projeto;
• Garantir que os padrões e requisitos sejam atendidos através da realização de
testes de garantia de qualidade;
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ASSISTENTE DE PROJETOS: Vinicius Bolognani e Victor Bolognani

DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATRIBUIÇÕES:


Reportando-se ao Gerente de Projetos dá suporte técnico-administrativo à área na
elaboração de projetos para execução.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATRIBUIÇÕES:

• Semanalmente recebe a documentação referente a abertura de projeto.


• Confere e/ou prepara o detalhamento do processo, emite modelos de abertura e
distribui à equipe envolvida.
• Especifica o escopo do projeto, apura as equipes envolvidas, prepara planilhas
para definição do cronograma e custos do projeto e submete ao superior para
aprovação.
• Providencia solicitações de compra de materiais necessários para a execução do
projeto, prepara e confecciona as pastas com a documentação do projeto, para
controle.
• Faz o acompanhamento das etapas do projeto e compara com o escopo proposto
(cronograma, custos, redefinições do projeto etc.) para controle do valor do
orçamento do projeto dentro das especificações da proposta comercial.
• Cuida de toda a documentação de encerramento do projeto anexando ao
relatório final os termos de entrega, fotos, desenhos e esquemas de implantação,
lista de materiais etc., para controle e apreciação do gerente e orientador.
• Emite cópias para distribuição aos envolvidos e arquivo.
• Dá suporte administrativo à área providenciando a reprodução de cópias,
emitindo relatórios diversos, organizando o arquivo, envio e recebimento de e-
mails, entregas de projetos etc.
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LOCALIZAÇÃO

Implementação de indústria de produção de ésteres para o setor


Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
Equipe Designada: Função: RA:
Adailton Silva de Lima Gerente de Projetos 817128182
Bruno Carvalho de Sousa Subgerente de Projetos 817122791
João Eduardo Viturino Coordenador de Projetos 818120424
Leticia Oliveira Santos Analista de Projetos 81712664
Vinicius Bolognani Assistente de Projetos 817124241
Victor Bolognani Assistente de Projetos 817124243

Região Administrativa

Segundo informações de 2010 da ABIHPEC, existem no Brasil 1.659 (mil


seiscentas e cinquenta e nove) empresas atuando no mercado, sendo que vinte
empresas de grande porte respondem por 73% do faturamento total da indústria
cosmética. A maior concentração destas empresas está no sudeste do país, com
1.047 empresas registradas em 2009 e, em segundo lugar, a região sul com um
contingente de 322 empresas. Destaca-se a representatividade do estado de São
Paulo com mais de 44% do número total de organizações (SEBRAE, 2020).
Através de uma análise crítica do que se propõe a empresa, o local para a
instalação da fábrica de cosméticos deve ser escolhido em termos de volume de
produção e canal de venda, assim como a conformidade do local a ser concedida
pela prefeitura do município através de alvará de funcionamento e sanitário
emitido pela Secretaria Municipal ou Estadual de Saúde.
Devendo sempre ser observadas as questões de proximidade do mercado
fornecedor e da oferta de mão de obra qualificada para a atividade proposta.
Quanto à localização estratégica para diminuir o impacto ambiental causado pelo
descarte dos efluentes e excedentes produtivos nos mananciais de água, existe a
Resolução CONAMA 357, de 17/03/2005 que estabelece que os despejos
industriais devam ser tratados, de modo que as características físico-químicas dos
efluentes estejam de acordo com os padrões estabelecidos. Além disso, deve-se
observar também a legislação ambiental do estado de instalação da fábrica.
Baseada nestes aspectos, o estudo levantado demonstra que a melhor
região administrativa que atenda uma fábrica de setor de base para a indústria de
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cosméticos é a RA São Paulo.


Com 39 municípios e quase metade (47,4%) dos mais de 43 milhões de
habitantes do Estado, a Região Metropolitana de São Paulo é conhecida como a
capital financeira do continente latino-americano. O seu perfil de destaque se
deve a grande variedade de setores passando pelos produtos de metal, vestuário
e confecções, alimentos, químicos, máquinas e equipamentos, Higiene pessoal,
Perfumaria e Cosméticos.

Forças:

• Principal metrópole da América do Sul, agregando 20,8 milhões de habitantes,


quase metade da população paulista e 10% do total do país.

• PIA (População em Idade Ativa) deverá corresponder a 15,2 milhões de pessoas


em 2030.

• Maior Valor Adicionado Fiscal (2%) do estado de São Paulo no setor Higiene
pessoal, Perfumaria e Cosméticos.

• Concentra a maioria das Indústrias de Cosméticos e setor químico em geral.

• Participação de 14,5% no Valor Adicionado Fiscal no setor químico geral.

• Estrutura produtiva diversificada.

• Setor de serviços moderno e a maior concentração de empresas da cadeia da


economia criativa no país.

• Capital paulista é referência internacional em serviços de saúde; concentrando


grandes complexos hospitalares e centros de estudos e pesquisas.

Fraquezas:

• Indicadores sociais de educação em patamares inferiores aos do estado e da


maior parte das demais regiões.

• Perda de densidade industrial a favor de outras áreas, principalmente para as


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regiões de Campinas e Sorocaba e outros estados.

• Substituição das plantas industriais por atividades imobiliárias (residenciais e


comerciais).

• Baixo nível de produtividade do parque industrial metropolitano nos setores


estratégicos (máquinas e equipamentos, automobilístico e confecções).

• Custos sociais e econômicos decorrentes da aglomeração urbana da RMSP.

Oportunidades:

• Cadeia produtiva do setor cosméticos e perfumaria e do segmento de tintas e


resinas têxteis.

• Economia Criativa, com ênfase nos segmentos ligados à cultura, tecnologia de


informação e moda.

• Diversificar as exportações de alta intensidade tecnológica no segmento de


medicamentos, com potencial para novos produtos.

• Turismo de negócios.

• Investimentos na área de serviços de alto valor agregado, como arquitetura,


propaganda, publicidade, engenharia e tecnologia de informação.

• Aproveitar as sinergias para a criação de Startups com centros de difusão de


criatividade e empreendedorismo.

• Investimentos na área de saúde mercantil, com destaque para os serviços


médicos hospitalares de alta complexidade e biotecnologia ligada à saúde
humana.

• Diversificação dos serviços de apoio à intermediação financeira e mercado de


capitais.

Baseado nas características da RA, e nas características abordadas recebe


destaque da Região Administrativa São Paulo, para a implantação de uma fábrica
de fornecimento de matéria prima base para a indústria de cosméticos, o
município de São Bernardo do Campo:
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São Bernardo do Campo

Características geográficas
Área total 409,532 km²
População Total (est.
IBGE/2019) 838 936 hab.
Densidade 2 048,5 hab./km²
Clima subtropical (Cfb)
Altitude 762 m
Bacia Hidrográfica do Alto Tiete
Hidrografia
Sub‐Bacia Billings – Tamanduateí
Infraestrutura
BR 150 - Rodovia Anchieta - principal acesso
à cidade.
BR 160 - Rodovia dos Imigrantes
Rodovias
BR 21 - Rodoanel
BR 31 - Rodovia Índio Tibiriçá
BR 148 - Caminho do Mar
Indicadores
IDH (PNUD/2010) 0,805 - muito alto
PIB (IBGE/2016) R$42 131 380 mil
PIB per Capita R$51 239, 64
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Aspectos positivos:
• Cidade conta com uma infraestrutura excelente.
• São linhas de ônibus no transporte público, transporte por táxi e aplicativos,
aeroportos internacionais próximos, possui ligação por rodovias com outros
estados e está situado bem próximo do Porto de Santos, favorecendo a
importação e exportação de produtos.
• Grades recursos hídricos com a represa Billings.
• Localização estratégica para diminuir o impacto ambiental causado pelo
descarte dos efluentes e excedentes produtivos nos mananciais de água
possuindo estação de tratamento de esgotos ABC (ETE ABC), localizada às
margens do rio Tamanduateí,
• Lei de Incentivo Fiscal, que beneficia as empresas com descontos
progressivos do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano com redução
progressiva do IPTU em até 30%, por até cinco anos.
• Grupo de empresas com proximidade geográfica, o que facilita a
implantação de um polo e visibilidade da potencialidade da cadeia;
• Estímulo e apoio a revitalização de áreas industriais, incluindo áreas
degradadas e galpões industriais;
• Apoio à implantação de um Parque Tecnológico no Grande ABC
• Estímulo a formação de Arranjos Produtivos Locais (APLs);
• Estímulo às exportações das micro, pequenas e médias empresas;
Programa municipal de inovação;
• Atração de investimentos para pesquisa e desenvolvimento;
• Articulação institucional com Universidade e Institutos de Pesquisa, e apoio
a intensificação da relação Universidades-empresas;
• Estudos e articulações para a implantação de um Porto Seco;
• Lei de Incentivo Fiscal, que beneficia as empresas com descontos
progressivos do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano com redução
progressiva do IPTU em até 30%, por até cinco anos.
• Estímulo e apoio a revitalização de áreas industriais, incluindo áreas
degradadas e galpões industriais;
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ROTA DE PRODUÇÃO

Implementação de indústria de produção de ésteres para o setor


Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
Equipe Designada: Função: RA:
Adailton Silva de Lima Gerente de Projetos 817128182
Bruno Carvalho de Sousa Subgerente de Projetos 817122791
João Eduardo Viturino Coordenador de Projetos 818120424
Leticia Oliveira Santos Analista de Projetos 81712664
Vinicius Bolognani Assistente de Projetos 817124241
Victor Bolognani Assistente de Projetos 817124243

Cinética da esterificação de Fischer da gordura da palma


ácidos com isopropanol e butil-celosolve

Os ésteres de cadeia longa são produtos industriais úteis. Esses compostos


podem ser feito pela reação de Fischer usual de ácidos com o álcool desejado sob
ácido condições catalíticas:

RCO2H + álcool H2O + éster

Esses ésteres são usados como intermediários químicos, bem como componentes
finais de materiais empregados como combustível (biodiesel), lubrificantes, fluidos
hidráulicos, plastificantes ou excipientes e emolientes farmacêuticos [1, 2]. Por
exemplo, palmitato de isopropil é um emoliente comum em cremes de barbear e
ésteres graxos de alcoxi-alquil são potenciais emulsificantes.
O processamento do óleo de palma (Elaeis guineensis) produz uma mistura de
ácidos graxos como subproduto, com a característica de composição particular da
marca genética da planta. A matéria-prima é purificada até a qualidade comestível,
removendo-a gratuitamente ácidos graxos, mono-acilgliceróis e outros componentes
relativamente voláteis por um vapor processo de destilação. A quantidade de palma
RCO2H produzida atualmente na Costa Rica em média 200 ton/mês.
A composição da mistura é: ácido palmítico (50%), ácido esteárico (5%), ácido
oleico (33%) ácido linoléico (9%) e 3% de outros ácidos graxos de cadeia longa. Os
dados cinéticos e termodinâmicos são necessários para dimensionar os processos de
laboratório até o nível de planta piloto ou industrial. A reação de Fischer é quase
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termoneutra, calculado a partir das entalpias de formação de diferentes ésteres,


ácidos e álcoois
Esta reação não deve representar qualquer desafio de engenharia para dissipação
de calor. Um fluxo de calor de apenas 0,8 kW seria gerado, se esses processos foram
projetados para ocorrer com uma taxa de conversão média de 1 kmol / h. A equação
de van't Hoff permite o cálculo do efeito da temperatura sobre o grau de esterificação.
Assim, em torno da temperatura ambiente, uma redução de apenas 0,4% é
esperada no constante de equilíbrio por um aumento de Kelvin. O assunto parece
apontar exclusivamente às características cinéticas, uma vez que o comportamento
termodinâmico da reação é bastante insensível às mudanças térmicas.
A combinação de reação química e destilação em uma operação unitária é
chamada de destilação reativa [4]. Este processo permite maior eficiência não só no
grau de conversão de reações que são equilíbrios limitados (Le Chatelier-Braun
princípio), mas também na redução dos custos de manuseio de materiais e design de
processos.
Portanto, empreendemos o estudo das características cinéticas do Fischer na
esterificação da mistura de ácidos de palma (RCO2H) como processo em lote e sob
condições de destilação reativa, com isopropanol e butil-celosolve (2-butoxietanol), a
fim de obter dados básicos para posterior escalonamento do processo.
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ESTERIFICAÇÃO DE ÁCIDO PALMÍTICO COM ISO-PROPANOL EM UMA DESTILAÇÃO


CATALÍTICA

Os ésteres de ácidos graxos são produzidos convencionalmente em reatores


descontínuos por catálise homogênea. O convencional processos são penalizados por
número de deficiências e estas são (1) degradação da qualidade do produto devido a longa
exposição ao calor; (2) neutralização e remoção do catalisador após a reação; (3) reação
reversa durante o álcool remoção e (4) demanda relativamente alta de álcool (Bailer et al.,
2003). Isso acelerou o desenvolvimento de tecnologias de intensificação de processos,
como coluna de destilação reativa (coluna de destilação catalítica) para a produção de
ésteres de ácidos graxos.
A destilação catalítica (CD) parece ser uma opção atraente por razões econômicas e
ecológicas (Omota et al., 2003). A destilação catalítica é a implementação simultânea de
reação e destilação dentro de uma única unidade de coluna, portanto, dois processos de
reação e separação são realizados simultaneamente em uma única unidade. Na separação
simultânea os produtos e reagentes não utilizados são reciclados para esta zona (Bessling
et al., 1998).
A destilação catalítica tem várias vantagens (Taylor e Krishna, 2000, Tuchlenski et
al., 2001):
• Mudança do equilíbrio químico por remoção contínua de produtos,
• Fácil separação do catalisador da mistura de reação,
• Aproveitamento do calor de reação para transferência de massa em caso de
reação exotérmica e
• Ausência de reações colaterais indesejadas.
As seguintes suposições são feitas durante a formulação do modelo do processo de
destilação catalítica para sintese do palmitato de isopropil:
• O vapor e o líquido estão em equilíbrio em cada estágio com calor insignificante de
mistura de líquido e vapor misturas.
• As reações ocorrem apenas na fase líquida, cada estágio na seção de reação pode
ser considerado como um perfeitamente reator de tanque agitado misto (CSTR).
• A coluna está operando em condições adiabáticas.
• A retenção de vapor é considerada insignificante
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Para a esterificação de ácido graxo de ácido decanóico e metanol, Steinigeweg e


Gmehling (2003) encontraram que o modelo de estágio de equilíbrio foi capaz de prever o
desempenho da coluna de destilação catalítica quantitativamente quando o modelo cinético
baseado em adsorção foi aplicado.
A maioria dos modelos de destilação catalítica são originalmente derivados de cálculos
convencionais de destilação com base no modelo de estágio de equilíbrio. Dependendo da
complexidade, várias combinações de modelos, incluindo reação e a transferência de
massa pode ser usada para simular a destilação reativa.

Cinética de reação:

A reação entre iso-propanol (IPA) e ácido palmítico (PA) para a produção de palmitato de
iso-propil (IPP) e água (H2O) é reversível e representada como:

𝐶3 𝐻7 𝑂𝐻 + 𝐶15 𝐻31 𝐶𝑂𝑂𝐻 ↔ 𝐶18 𝐻38 𝐶𝑂𝑂 + 𝐻2 𝑂 ∆𝐻 𝑅 = +4300 𝐽/𝑚𝑜𝑙

Isopropanol Ácido palmítico Palmitato de água


isopropila

A reação é catalisada por complexo de acetato de zinco suportado sobre gel de sílica
funcionalizado (Chin et al.,2006). A taxa de reação pode ser expressa pelo modelo
Langmuir-Hinshelwood-Hougen-Watson (LHHW). No modelo LHHW, a adsorção das
moléculas mais polares como água, iso-propanol e ácido palmítico foram considerados
mais forte do que a adsorção de palmitato de iso-propil e, portanto, os termos de adsorção
para iso-propil palmitato foi negligenciado. A equação LHHW para uma esterificação
reversível usando acetato de zinco como catalisador é representado como:

1 1 𝑑𝑛𝑖 𝑘𝑓 𝑎𝑎𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎Á𝑐𝑖𝑑𝑜 − 𝑘𝑏 𝑎𝐼𝑃𝑃 𝑎𝐻2𝑂


𝑟= =
𝑊 𝑣𝑖 𝑑𝑡 (1 + 𝑘𝑎𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝑎𝑎𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 + 𝑘á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑎á𝑐𝑖𝑑𝑜 + 𝑘𝐻2 𝑂 𝐶𝐻2𝑂 )

Onde 𝑣𝑖 é o coeficiente estequiométrico, 𝑛𝑖 é o molar total do componente i, t é o tempo,


a é a atividade do componente i, 𝑘𝑓 é a constante de taxa de avanço, 𝑘𝑏 é a constante de
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taxa de retorno, W é a quantidade total de catalisador, T é a temperatura da reação em


Kelvin e 𝑘𝑖 é a constante de equilíbrio de adsorção.

REFERÊNCIAS:

• Mata-Segreda, Julio. (2006). Kinetics of the Fischer esterification of palm fatty


acids with isopropanol and butyl-cellosolve. Ciencia y Tecnologia. 24. 175.

• Chin, Sim Yee, Mohamed, Abdul Rahman, Ahmad, Abdul Latif and Bhatia, Subhash.
"Esterification of Palmitic Acid with Iso-Propanol in a Catalytic Distillation Column:
Modeling and Simulation Studies" International Journal of Chemical Reactor
Engineering, vol. 4, no. 1, 2006. https://doi.org/10.2202/1542-6580.1235

• Taylor, R. & Krishna, R., “Modeling reactive distillation”. Chem. Eng. Sci. 55, 5183-
5229 (2000).
Planejamento a Engenharia – 10º semestre – Engenharia Química

EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS

Implementação de indústria de produção de ésteres para o setor


Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

Equipe Designada: Função: RA:


Adailton Silva de Lima Gerente de Projetos 817128182
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Lista de Equipamentos
Nome Representação Quantidade

Reator de Mistura 1

Torre de Destilação 1

contêiner intermediário 1

Condensador 1

Trocador de calor 1

Trocador de calor
2
(Passagem única)
Planejamento a Engenharia – 10º semestre – Engenharia Química

Tanque de Teto Cúpula 3

Bomba de vaco 1

Bomba 3

Válvulas
Nome Representação Diâmetro Quantidade

Válvula borboleta 8" 2

Válvula borboleta 12" 1

Válvula de retenção 2" 1

Válvula de retenção 11/2" 1

Válvula de retenção 3/4" 2

Válvula diafragma 2" 1

Válvula de três vias


2" 2
com diafragma
Planejamento a Engenharia – 10º semestre – Engenharia Química

Válvula globo 11/2" 1

Válvula globo 3/4" 1

Válvula globo 2" 2

Válvula rotatória 2" 23

Válvula rotatória 3" 2

Válvula rotatória 11/2" 8

Válvula rotatória 3/4" 5

Válvula rotatória 21/2" 1

PSV 21/2" 1
Planejamento a Engenharia – 10º semestre – Engenharia Química

Instrumentos

Nome Representação Função Quantidade

Indicador TIC
Display
Controlador de 2
Compartilhado
Temperatura

TI
Indicador de Display
3
Temperatura Compartilhado

FI
Display
Indicador de fluxo 1
Compartilhado

Transmissor de TT Instrumento
5
temperatura Discreto

Transmissor de FT Instrumento
1
fluxo Discreto

Valvula do PVI
Instrumento
Indicador de 2
Discreto
Pressão

Valvula do PVT
Instrumento
Transmissor de 1
Discreto
Pressão
Planejamento a Engenharia – 10º semestre – Engenharia Química

PI
Indicador de Instrumento
2
Pressão Discreto

Medidor de SG Instrumento
1
Velocidade Discreto
Planejamento e Projetos na Indústria Química – 10º semestre - Engenharia Química

PROCESSOS E LAYOUT

Implementação de indústria de produção de ésteres para o setor


Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
Equipe Designada: Função: RA:
Adailton Silva de Lima Gerente de Projetos 817128182
Bruno Carvalho de Sousa Subgerente de Projetos 817122791
João Eduardo Viturino Coordenador de Projetos 818120424
Leticia Oliveira Santos Analista de Projetos 81712664
Vinicius Bolognani Assistente de Projetos 817124241
Victor Bolognani Assistente de Projetos 817124243

Tipo de processo

Durante a escolha do processo de produção, deve-se analisar diversas variáveis dentre


elas: Custo inicial, demanda, tamanho da planta e a metodologia de produção.O custo
inicial de implantação pode variar de acordo com o regime escolhido, devido aos
equipamentos necessários.
Em um regime contínuo o custo inicial de implantação é mais elevado ao comparar-se
com o regime por batelada, devido à complexidade dos equipamentos, tubulações e
automatizações necessárias na planta.Ao analisar a demanda deve-se ponderar o volume
a ser produzido, valor agregado ao produto e a necessidade do mercado. processo
contínuo o tempo de processamento por unidade é muito pequeno, porém a alta
velocidade de produção, e o grande tempo gasto com mudanças de set up, impõem que
os pedidos ou ordens de serviço sejam grandes. A baixa complexidade e variedade dos
produtos, aliados ao baixo número de etapas de produção e a grande demanda por estes
poucos produtos, tornam justificáveis altos investimentos em equipamentos de “single
purpose” que operam em regime de 24 horas por dia. A utilização desses equipamentos
simplifica a determinação da disponibilidade de capacidade. Uma vez que a velocidade de
produção é muito alta, os custos de material correspondem a cerca de 60-70% do custo
total (Fransoo e Rutten, 1993).
Já em processo por batelada, ao contrário, o número de etapas de produção é maior e
o nível de complexidade do produto é alto. Em indústrias de química fina, por exemplo,
muito comumente pode se distinguir mais de dez etapas de produção diferentes para um
mesmo produto. O fato de se produzir uma maior variedade de produtos que requeiram
para sua produção a utilização de um mesmo equipamento, torna o controle da produção
Planejamento e Projetos na Indústria Química – 10º semestre - Engenharia Química

muito complexo. Frequentemente faz-se necessário uma ampla reconfiguração:


instalações são refeitas e reconectadas para proporcionar novas configurações de
processo.
Uma primeira característica de uma indústria de produção contínua, reside no fato e
que as matérias primas e os insumos, após entrarem no processo produtivo, não são
facilmente distintos ou Figura 1: Características de processo contínuo versus processo por
batelada divisíveis entre si e em relação ao produto. Normalmente ocorre uma série de
reações físico-químicas que se desencadeiam a partir da mistura de reagentes ou da
mudança de parâmetros (geralmente pressão, temperatura, volume, densidade,
velocidade), influenciando sucessivamente até a obtenção do produto. Nesse sentido, faz-
se a distinção entre “indústrias de forma” que dão uma nova conformação externa à
matéria e “indústrias de propriedade”, que alteram a estrutura interna da matéria pelos
princípios da produção química. Tais características refletirão nos equipamentos que
darão suporte à produção. Ao invés de sistemas discretos, o equipamento parece ser um
só, interligado, e o máximo que se consegue distinguir são etapas no processo de
fabricação. A aparência externa dessas indústrias nada se assemelha aos tradicionais
galpões fabris.
Layout
Em geral o termo “design” de planta inclui aspectos de engenharia no desenvolvimento
de novas plantas, ou modificações e expansão de uma planta química já existente. Neste
desenvolvimento, a engenharia química produz uma evolução econômica de novos
processos de design de equipamento para produção de novos empreendimentos, ou
desenvolvimento de um layout de planta para coordenação total da operação. Layout de
processos são mais complexos que outros tipos de layout e seu desenvolvimento
provavelmente é uma das atividades mais criativas envolvendo a Engenharia Química,
mas sendo necessário o conhecimento também da Engenharia Mecânica, bem como
considerações de desenho geométrico (KERN, 1978). Para a elaboração do melhor
layout, as informações necessárias podem ser obtidas através do fluxograma de
processos dos vasos e de suas conexões por tubos, desenhos dos tanques com elevação
entre outras especificações.
Os layouts podem construídos a partir de dados básicos ou melhorados quando já
existentes. O layout é a disposição física dos equipamentos industriais. Inclui o espaço
necessário para movimentação de material, armazenamento, mão-de-obra indireta e
todas as outras atividades e serviços dependentes, além do equipamento de operação e o
Planejamento e Projetos na Indústria Química – 10º semestre - Engenharia Química

pessoal que o opera a planta. Os objetivos básicos do layout são:

• Integração total de todos os fatores que afetam o arranjo físico


• Movimentação de materiais por distância mínima
• Trabalho fluindo através da fábrica
• Todo o espaço efetivamente utilizado
• Satisfação e segurança para os empregados
• Um arranjo flexível que possa facilmente ser reajustado

O principal objetivo do layout de processos é encontrar o arranjo espacial mais


econômico de todos os vasos de processos e equipamentos e suas conexões por tubos,
enquanto são satisfeitos os requerimentos de construção, operação, manutenção e
segurança. Dessa forma, a escolha do melhor layout é de grande interesse no projeto da
planta industrial.
Por causa dos aspectos geométricos e combinatórios do problema de layout, sua solução
pode atingir altos níveis de complexidade, de acordo com o aumento do número de
variáveis do problema. Além disso, o layout industrial engloba fatores quantitativos e
qualitativos que associados, podem tornar-se difíceis de modelar e analisar.
Em geral, sempre é preferível fazer alguma simplificação de processo e análise,
decompondo o problema em problemas menores e separados. Isto reduz o tamanho e
complexidade do problema, permitindo um estudo mais completo de vários planos
alternativos. Segundo a literatura, o planejamento de um layout de plantas químicas pode
ser feito seguindo-se algumas regras práticas:
• divisão da planta em módulos
• uso de padrões retangulares
• uso de “pipe-racks”.
Para a divisão da planta em módulos, faz-se uma minimização da distância e do custo
de tubulação agrupando os equipamentos em um mesmo módulo. O objetivo é a divisão
da planta em diversos módulos. O pipe-rack concentra a maioria das linhas e dos tubos
do processo. Na maioria dos layouts industriais, os equipamentos são arranjados em série
ao redor do pipe-rack central.
Planejamento a Engenharia – 10º semestre – Engenharia Química

Layout

Imagem 1: Layout com identificação da planta de produção


Planejamento e Projetos na Indústria Química – 10º semestre - Engenharia Química

Imagem 2: Layout para a Industria de base de fornecimento de ésteres


Planejamento e Projetos na Indústria Química – 10º semestre - Engenharia Química

Imagem 3: Visão isometrica do layout para a Indústria de base de fornecimento de ésteres.


Planejamento e Projetos na Indústria Química – 10º semestre - Engenharia Química

Imagem 4 e 5: Visão externa isométrica da Industria de Produção de Ésteres


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DESCRIÇÃO DE PROCESSOS

Implementação de indústria de produção de ésteres para o setor


Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

Equipe Designada: Função: RA:


Adailton Silva de Lima Gerente de Projetos 817128182
Bruno Carvalho de Sousa Subgerente de Projetos 817122791
João Eduardo Viturino Coordenador de Projetos 818120424
Leticia Oliveira Santos Analista de Projetos 81712664
Vinicius Bolognani Assistente de Projetos 817124241
Victor Bolognani Assistente de Projetos 817124243

Fluxograma de blocos
Planejamento a Engenharia – 10º semestre – Engenharia Química
Fluxograma de etapas:
Planejamento a Engenharia – 10º semestre – Engenharia Química

P&ID - Implementação de indústria de produção de ésteres para o setor Higiene Pessoal, Perfumaria e
Cosméticos

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