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Sistema Respiratório

 É constituído pelos tratos respiratórios Isto acontece pela convergência de estímulos


superior e inferior. sobre o mesmo segmento da medula que
 Brônquio fonte direito é mais recebe também estímulos da pele.
verticalizado (se aspirou um conteúdo- Tosse: estímulo de receptores da mucosa,
mais fácil ir para o lado direito, isso infere mecanismo expulsivo,
uma maior taxa de pneumonia nesse lado Pode ser produtiva ou úmida, acompanhada
do pulmão). de secreção ou seca; quintosa(intervalos
 As camadas das pleuras (visceral e curtos de acalmia, acompanhada de vômitos
parietal) e os músculos que formam a e sensação de asfixia); tosse-síncope(resulta
cavidade torácica também fazem parte na perda de consciência após crise); bitonal
do trato respiratório inferior. (paralisia de uma corda vocal); rouca
 Sinais e sintomas: (laringite); reprimida(evitada em razão da dor
Dor torácica: parede, trato respiratório, torácica ou abdominal); psicogênica.
coração, vasos esôfago, mediastino, abdome, Expectoração volume, a cor, o odor, a
psicogênica. transparência e a consistência. pode ser
-Pleurites, pneumonias, infarto pulmonar: dor serosa, mucóide, purulenta ou
em pontada, intensa, não irradia, delimitada. hemoptoica(rajas de sangue).
-Pneumotórax espontâneo benigno: dor Dor pleural: dor ventilatório-dependente
súbita, aguda, intensa, “apunhalada”. (piora quando expande), dói no lugar
-Viroses: dor difusa, em geral retroesternal. acometido. Geralmente é aliviada ao mudar o
-Dor mediastínica: geralmente por câncer, tipo de decúbito.
dor profunda, difusa, surda, mal evoluída. Hemoptise: eliminação de sangue pela
-Dissecção aórtica aguda: intensidade boca, passando pela glote; lesão geralmente
lancinante, sensação de ruptura arterial; sangue vermelho vivo, arterial;
retroesternal. hemorragias brônquicas (vasos sãos ou
-Pericardite: não provocada por esforços, não dilatados) ou alveolares(ruptura ou
irradia-posição de prece maometana. transudação).
*Parênquima pulmonar, vias respiratórias e a Vômica: eliminação brusca através da glote
pleura visceral não transmitem informação de pus. Mais comum nas doenças infecciosas.
de dor ao cérebro. Músculos, tendões tem os Dispneia: dificuldade de respirar-
quimiorreceptores estimulados pelas subjetiva(só percebida pelo paciente) ou
citocinas produzidas. objetiva. Aos esforços (atividade física-qual
* As vísceras, suas respectivas serosas e os tipo de esforço: médio, mínimo e grande),
vasos também contêm receptores parte do ortopneia (piora deitado), dispneia
SNA. Os estímulos são conduzidos pelas vias paroxística noturna (levanta do decúbito a
aferentes do plexo simpático, chegando à noite com falta de ar), trepopneia(dispneia
medula junto com estímulos dos neurônios em decúbito lateral). Relaciona-se também
periféricos superficiais. Essa disposição com decúbito e posição.
explica a dor referida, sensação dolorosa Causas: atmosféricas, obstrutiva,
profunda que se projeta a distância, na parenquimatosas (afecções),
superfície corporal, decorrente da toracopulmonares (fraturas, miosites...),
convergência dos neurônios aferentes diafragmáticas, pleurais, cardíacas, de origem
cutâneos em um mesmo segmento da tecidual, ligadas ao SN(alteração de ritmo ou
medula. O estímulo doloroso é visceral, mas a psicogênica).
dor é experimentada na superfície da pele.

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. fluxo venoso (entre veia azigo e cava sup),


Sibilância: ruído predominantemente desvio do sangue para as colaterais).
expiratório com tom musical- “miado de  Gânglios (infecções, neoplasias).
gato”. Geralmente acompanha dispneia e é Pescoço: turgência jugular (síndrome da
noturna. O ruído vem da diminuição do veia cava superior e insuficiência cardíaca
calibre da árvore brônquica. Pode ser congestiva), desvio de traqueia, nódulos.
prenúncio de crise asmática, bronquite, Turgência jugular: veia sobrecarregada por
infiltrados eosinofílicos, tuberculose obstrução de alguma colateral.
brônquica, neoplasias, embolias pulmonares, Hipocratismo digital: aumento do
certos fármacos colinérgicos, bloqueadores diâmetro das falanges distais, unha em vidro
beta-adrenérgicos, inalantes. de relógio (abaulamento). Geralmente em
Rouquidão: mudança no timbre da voz por idosos por ser consequência de uma cianose
alteração na dinâmica das cordas vocais. crônica.
Cornagem: dificuldade inspiratória por
redução do calibre das vias respiratórias
superiores, na altura da laringe. Manifesta-se
por um ruído denominado estridor e por
triagem. Pode ocorrer por laringite, difteria,
edema da glote e corpos estranhos
 Alterações comuns por doença
em sistema respiratório no EFG:
Cianose: (hemoglobina desoxigenada),
pode ser central(pode acontecer por
alteração de hematose) ou periférica
(preservação da circulação central), por
alterações em vasos locais. Hemoglobina
 Anatomia clinica:
reduzida maior que 5g/100ml.
Durante a inspiração os ápices pulmonares
Nível de consciência.
ultrapassam a borda da clavícula(3-4cm).
Estado nutricional (doenças crônicas).
Volume do ápice direito é pouco menor
Lesões cutâneas e mucosas.
que o do esquerdo e esta mais próximo da
Circulação colateral: circuito venoso
traqueia.
anormal, dificuldade ou impedimento do
7 vertebra cervical: ápices pulmonares se
projetam na parede torácica.

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Ângulo de Louis: saliência transversal na  Exame físico
junção do manúbrio com o corpo do esterno.
 Inspeção estática : estrutura
Bifurcação traqueal. Articulação da 2 costela.
Sinal de Ramond: contratura da
Posterior: 4 vertebra dorsal.
musculatura paravertebral torácica unilateral,
denuncia comprometimento pleural
inflamatório homolateral.
Sinal de Lemos Torres: caracterizado pelo
abaulamento dos espaços intercostais
Angulo de Charpy: dois rebordos costais.
durante a expiração, denuncia derrame
Identifica biótipo: normolíneo, brevelíneo e
pleural.
longilíneo (maior chance de pneumotórax).
 Simetria
 Cicatriz
 Abaulamento
 Retrações (de espaço intercostal já é
dinâmica)
 Deformidades congênitas ou adquiridas
 Formato do tórax
Tórax
 Linhas torácicas: usadas para localização,
definir alterações.

Considera se o diâmetro do lado lateral e


Posição sentada: possível avaliar posição
antero-posterior(normal e em tonel,escoliose
anterior e posterior.
infundibuliforme, cifose, cariniforme,
Decúbito dorsal.
gibosidade).
Tórax deve estar despido

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Tórax chato/plano: redução do diâmetro Pectus carinatum/tórax cariniforme:


anteroposterior, clavículas mais obliquas e esterno proeminente e costelas
salientes, costelas inclinadas, musculatura horizontalizadas. Geralmente congênito.
pouco desenvolvida. Comum em longilíneos.
Tórax em tonel/globoso: aumento do
diâmetro anteroposterior, maior
horizontalizacão dos arcos costais, comum na
DPOC e enfisema.

Tórax cônico ou em sino: parte inferior


bem alargada, geralmente por ascites
volumosas.

Tórax escoliótico: curvatura lateral da


coluna torácica e lombar.

Tórax cifótico/gibosidade:

Pectus escavatum/tórax infundibuliforme:


depressão do esterno. Comprometimento
lobo médio.

Tórax cifoescoliótico.

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 Inspeção dinâmica: Normal: inspiração dura quase o mesmo
tempo que a expiração intercalados por leve
funcionamento do sistema
pausa.Sucessão de movimentos respiratórios:
respiratório
é diferente de frequência respiratória.
 Tipo respiratório:
Anormal: altera frequência, profundidade
ou regularidade.
Respiração de Cheyne-Stokes:
IC, hipertensão intracraniana, AVC. Apneia
seguida de incursões inspiratórias cada vez
mais profundas até atingir um máximo, para
depois decrescer até uma nova pausa. Ocorre
devido a variações da tensão de 0 2 e C02 no
sangue.
Respiração de Biot:
Observar movimentação do tórax e abdome
IC, hipertensão intracraniana, AVC. Apneia,
Posição sentada ou ortostase: predomínio
seguida de movimentos inspiratórios e
da respiração torácica.
expiratórios anárquicos. Doença neurológica.
Decúbito: respiração diafragmática
Respiração de Kussmaul:
(metade inferior do tórax e andar superior do
Acidose metabólica (diabética).
abdome).
Inspirações ruidosas, gradativamente mais
Diagnóstico da fadiga e da paralisia
amplas, alternadas com inspirações rápidas e
diafragmática
de pequena amplitudeapneiaexpirações
 Ritmo respiratório:
ruidosas gradativamente mais profundas
alternadas com inspirações rápidas e de
pequena amplitude apneia
Respiração suspirosa:
Ansiedade. Movimentos inspiratórios de
amplitude crescente seguidos de expiração
breve e rápida.
Na inspiração normal os espaços
intercostais se deprimem devido a pressão
negativa e na expiração voltam a normal
Obstrução brônquica: parênquima em
colapso, tornando a pressão negativa maior =
retração dos espaços intercostais
Tiragem: pode ser difusa ou localizada,
resulta do aumento da pressão negativa, na
cavidade pleural, durante a fase inspiratória.
Inspiração normal: espaços intercostais
deprimem-se ligeiramente (aumento da
pressão negativa na cavidade pleural).
Obstrução brônquica: parênquima em
colapso,tornando a pressão negativa maior =
retração dosespaços intercostais.
 Frequência respiratória:

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Conta os ciclos respiratórios em um minuto é discreta e varia de acordo com o lugar
-12-20-normal avaliado, sexo. Coloca-se os dedos no tórax
->12 bradipneia do paciente e pede para que esse fale “33”.
->20 taquipneia Inicia-se nos ápices e compara os sons direito
 Uso da musculatura acessória e esquerdo conforme desce em direção a
Situações de esforço respiratório. base. É mais acentuado à direita e nas bases.
Inspiração: esternocleidomastoide e Alterações de espaço pleural: Derrame
escalenos. pleural (acúmulo de liquido nas pleuras)- som
Expiração: intercostais internos e muito diminuído ou até abolido.
abdominais. Realizar contato somente com dedos e
 Mobilidade da caixa torácica: articulações matacarpofalangeanas.
Ortostase: respiração torácica
Decúbito: respiração diafragmática
 Palpação:
Avalia sensibilidade superficial e profunda,
a dor provocada e espontânea ou qualquer
outra manifestação dolorosa relatad.a
Sensibilidade
Expansilidade: amplitude e simetria
 Percussão :
Permite verificar se há expansão pulmonar e
Dedo percursor: 3 dedo mão direita
se é simétrica. 4 dedos na região
Dedo plessímetro: 3 dedo mão esquerda
supraclavicular e polegares juntos na linha
A única articulação que deve mexer é a do
vertebral para avaliar a expansibilidade dos
punho.
ápices e polegares nas linhas paravertebrais e
Consegue informar sobre o som de ate
outros dedos recobrindo os últimos arcos
5cm do local percutido.
costais para avaliar a expansibilidade das
Entre a escápula e linha vertebral,
bases. O afastamento dos polegares deve ser
comparativa.
simétrico e o paciente sentado.
Atelectasia: obstrução pontual- corpos
estranhos, tumor, acumulo de
secreção(asma, DPOC)

Som claro pulmonar: tecido normalmente


aerado
Timpânico: víscera oca (ex intestino)-
pneumotórax hipertimpânico
Macicez: consolidação, atelectasia, derrame
Fremito tóraco-vocal: Vibração das cordas
pleural (ex: em condições normais no 5/6
vocais que são transmitidas a parede
espaço intercostal devido ao fígado),
torácica. Em situações fisiológicas a vibração

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afecções parenquimatosas, por reduzirem a
quantidade de ar nos alvéolos.
Submaciço: pode ser algo que solidificou o
parênquima como uma pneumonia,
atelectasia.

 Traqueal: traquéia pescoço e região


esternal, origina-se na passagem do ar
através da fenda glótica e na própria
traqueia. Inspiração(ruído
soproso)pausa e expiração(mais forte e
prolongado) inspiratório<expiratório.
 Brônquico: som traqueal(diferencia-se
pela parte expiratória ser menos intensa)
audível na zona de projeção de brônquios
 Afecções que aumentam a quantidade de
de maior calibre, na face anterior do
ar provocam hipersonoridade e até mesmo
tórax, nas proximidades do
timpanismo(enfisema, crise de asma, cistos
esterno(manúbrio esternal). Nas áreas
aéreos e cavernas insufladas).
que correspondem à condensação
 Ausculta: pulmonar, atelectasia ou nas regiões
Sons respiratórios: próximas de cavernas superficiais a
-Anterior e posterior, fugindo das regiões respiração brônquica substitui o
ósseas. murmúrio vesicular.
-Ausculta a passagem de ar  Murmúrio vesicular: inspiratório(mais
 Sons respiratórios normais duradouro e alto)> expiratório- região
esternal. Não há pausa entre inspiração e
expiração. É mais fraco e suave que o
som brônquico. São ruídos ouvidos na
maior parte do tórax produzido pela
turbulência do ar ao chocar-se contra as
saliências das bifurcações brônquicas. É
mais forte na parte anterossuperior, nas
axilas e nas regiões infraescapulares. É
ausente/diminuido em áreas de derrame,
pneumotórax, atelectasias graves. Pode
ser sobreposto por ruídos adventícios. Há
prolongamento da expiração aparece na
Tubular: vias aéreas bem configuradas e
asma brônquica, no enfisema e na
permeáveis, passando nas vias aéreas-
bronquite espastiforme e traduz de modo
central, de grande calibre
objetivo a dificuldade de saída do ar.
Vesicular: intercambio normal de gasesao
 Broncovesicular: região esternal e
nível aveolar-periferia, vias aéreas de menor
interescapular chegando no alvéolo,
calibre.
caminho estreito. Intensidade e duração

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da inspiração e expiração têm igual Estertores: em geral sobrepostos aos
magnitude,pouco mais fortes que no murmúrios vesiculares que indicam
murmúrio vesicular, mas sem alcançar a exsudadto ou transudato.
intensidade de som brônquico. Finos/crepitantes: fim da inspiração, alta
 Sons anormais frequência(agudos) e duração curta.
Superpostos aos normais Aparentam som de velcro ou fricção de
 Contínuos: podem aparecer em cabelo, não se modificam com a tosse:
qualquer momento do ciclo pneumonia, IC. Alterações no nível alveolar
Roncos: secreção em VA de maior calibre, (presença de liquido ou exsudato). Está nas
Graves(baixa frequência) , predominam na síndromes de consolidação pulmonar
expiração , mutáveis(secreção em brônquio) (parênquima). Frêmito esta aumentado,
(vias aéreas de médio e grande calibre): percussão maciça, ausculta com murmúrio
DPOC, bronquiectasias bronquectasias vesicular presente.
 Sibilos: agudos, de alta frequência. Grossos/bolhosos: inicio da inspiração e toda
Inflamação da parede brônquica, asma, DPOC expiração, menor frequência e maior
Brônquios espessados. Predominam na duração, modificam com a tosse. Nível do
expiração . Geralmente disseminados, mas bronquíolo. Comum em bronquiectasias,
localizados em casos de obstrução. bronquite crônica e DPOC. Parece bolhas
estourando. Audível em todo o tórax
 Ausculta da voz
Pronuncia as palavras “33" enquanto o
examinador percorre o tórax com o
estetoscópio.
Ressonância vocal
Voz nitidamente pronunciada
Estridor: é sobreposto ao traqueal, não Voz cochichada
precisa de estetoscópio para ser ouvido. Normal: auculta-se sons incompreensíveis
Semi-obstrução da laringe ou traqueia Broncofonia: voz sem nitidez, aumento da
causada por laringites, câncer de laringe, ressonância.
estenose de traqueia. OBSTRUCAO ALTA. Pectorilóquia fônica: ausculta-se a voz
Aumentado na respiração forcada. nitidamente.
 Sopros: pulmão sem textura normal Pectorilóquia afônica: ausculta-se a voz
Sopro tubário: pneumonia mesmo se cochichada.
Sopro cavitário: cavernas Egofonia: broncofonia metálica, nasalada.
Sopro anafórico: pneumotórax hipertensivo  Síndromes pulmonares
 Atrito pleural: nos casos de pleurites Síndromes Brônquicas (obstrução ao fluxo
(exsudato), é um ruído descontinuo e aéreo)- dispneia acompanhadas de sensação
irregular, duração maior e frequência baixa de constrição ou aperto no tórax, dor torácica
mais intenso na inspiração. Maior nas regiões difusa, sibilância e tosse. Ex:Asma, Bronquite
axilares inferiores.Assemelha a “couro crônica da DPOC(estertores grossos
atritado”. disseminados, roncos e sibilos),
 Descontínuos: são verificados em bronquiectasias (estertores grossos, redução
momentos específicos

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do murmúrio vesicular), infecções brônquicas ao bronquíolo terminal), congestão passiva
(estertores grossos, roncos e sibilos esparsos) pulmonar(acúmulo de liquido intersticial) e
Síndromes Parenquimatosas:Condensação caverna pulmonar, pneumonia, doenças
pulmonar(exsudato no espaço alveolar) , Intersticiais Pulmonares
atelectasia(desaparecimento de ar dos Síndromes Pleurais (Barreira): síndrome
alvéolos sem que o espaço alveolar seja pleurítica , síndrome de derrame pleural,
ocupado por células ou exsudato), enfisema pneumotórax.
(aumento anormal dos espaços aéreos distais
Exame fisico normal

Síndromes brônquicas: ASMA

Síndrome de consolidação: pneumonia

Síndrome parenquimatosa:ATELECTASIA (neoplasia, corpos estranhos)

ENFISEMA:DPOC

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Sistema Respiratório
CONGESTAO PASSIVA Insuficiência cardíaca esquerda

SÍNDROMES PLEURAIS

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