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Execução de Terraplenagem
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada
5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas
em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as
Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 3
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições que devem ser observadas na execução de serviços de
terraplenagem.
1.2 A presente revisão desta Norma não se aplica a procedimentos iniciados antes desta publicação.
1.3 O prazo efetivo para implementação desta Norma em substituição à revisão anterior é de 180 dias
a partir da data de sua publicação. Caso a unidade da Petrobras que está aplicando a Norma entenda
que não é possível implementá-la neste prazo, deve registrar neste prazo um Plano de Implementação
definindo as ações necessárias e os respectivos prazos
1.4 A definição do prazo efetivo de implementação dos requisitos desta norma, quando esta é
referenciada em contratos de prestação de serviços e aquisição de bens, é prerrogativa exclusiva da
Petrobras.
2 Referências Normativas
3 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições descritos nas
DNIT 104-2009/ES, 105-2009/ES, 106-2009/ES, 107-2009/ES, 108-2009/ES, complementados pelas
definições apresentadas em 3.1 a 3.6.
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3.1
serviços preliminares
todas as operações de preparo das áreas destinadas à implantação das plataformas de corte e/ou
aterro, empréstimos, remoção de material vegetal, etc
3.2
núcleo de terraplenagem
área definida, passível de quaisquer operações de terraplenagem (corte, aterro, empréstimo,
bota-fora)
3.3
cortes
operação de escavação do terreno ou desmonte de material onde há necessidade de redução do
volume até atingir o greide definido em projeto
3.4
aterros
operações de depósito de materiais provenientes de cortes ou empréstimos, em áreas de terreno, onde
há necessidade de complementar seu volume até atingir o greide definido em projeto
3.5
área de empréstimo (jazida)
área indicada no projeto, ou selecionada, onde serão retirados os materiais a serem utilizados na
execução da plataforma e nos segmentos em aterro
3.6
drenagem provisória
sistema de dispositivos provisórios de drenagem, que se destina a proteger e manter os caminhos de
serviço e áreas de trabalho livres das águas pluviais durante a execução das operações de
terraplenagem
4 Execução de Serviços
4.1.1 Todos os serviços devem ser planejados e executados de acordo com os documentos de projeto,
considerando-se ainda, os seguintes fatores:
4.1.2 Os levantamentos topográficos devem ser realizados de acordo com a PETROBRAS N-47.
4.1.3 Os estudos geotécnicos adicionais devem ser executados de acordo com a PETROBRAS
N-845 visando avaliar melhor as condições do subsolo, bem como o surgimento de condições
geotécnicas imprevistas.
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4.1.4 A terreplenagem deve ser iniciada pela execução dos serviços preliminares contemplando as
seguintes atividades:
4.1.5 Os serviços de supressão vegetal, destocamento, limpeza e raspagem de solos vegetais devem
abranger toda a área dos serviços até uma distância mínima de 5,0 m além dos “offsets” reais,
utilizando processos mecânicos ou manuais. No caso de terraplenagem para implantação de faixa de
dutos, a referida distância mínima deve ser reduzida para 2,0 m.
4.1.7 As drenagens provisórias devem ser previstas, executadas e preservadas durante toda a
realização dos serviços de terraplenagem, permitindo a preservação dos serviços e do meio ambiente.
4.1.8 Os taludes, bermas, plataformas, devem ser revestidos conforme indicado no projeto.
4.1.9 O transporte e deposição adequada dos materiais escavados para aterros, bota-foras ou "praças
de depósito provisório" devem ser realizados, conforme definido em projeto.
4.1.10 Apenas devem ser transportados, para constituição dos aterros, os materiais que, pela
classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações da
execução dos aterros.
4.1.11 Os bota-fora devem ser localizados em áreas definidas pelo projeto, licenciadas pelos órgãos
ambientais, a fim de receberem o excesso de materiais de corte, os materiais remanescentes de
limpeza superficial e materiais inservíveis tais como solos orgânicos, matacões, pedras e outros
detritos.
4.1.12 Os materiais destinados ao bota-fora devem ser sempre lançados e espalhados com
declividade para facilitar a drenagem e garantir a sua estabilidade e acesso.
NOTA Para a estabilização do bota-fora deve ser realizada a compactação, sempre que necessário
e a critério da PETROBRAS.
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4.2 Cortes
4.2.2 O desenvolvimento dos serviços de escavação dos cortes deve obedecer rigorosamente à
programação de obras estabelecida em projeto.
4.2.3 As áreas de empréstimo das jazidas devem ser recompostas de modo a garantir a sua
estabilidade, drenagem e acesso, bem como as condicionantes da licença ambiental.
4.2.4 Durante as operações de escavação devem ser tomados os cuidados especiais, no sentido de
que à medida que os cortes venham sendo executados, os taludes se apresentem sempre com a devida
inclinação. À medida que o corte é rebaixado, a inclinação do talude deve ser acompanhada e
verificada, mediante a utilização de gabarito apropriado e procedendo-se as eventuais correções.
4.2.5 Devem ser reservados materiais de corte, para sua oportuna utilização quando constatada a
conveniência técnica e econômica, para a confecção das camadas superficiais da plataforma.
4.2.6 Na ocorrência de influência do lençol freático em trabalhos de escavação, devem ser realizados
estudos específicos, quando não previstos no projeto.
4.3 Aterro
4.3.2 No início da execução do aterro em cada trecho da área a ser terraplenada deve ser verificado,
pelo menos táctil-visualmente, se o solo local tem características de resistência, deformabilidade e
permeabilidade compatíveis com as condicionantes do projeto. Caso seja necessário, a critério da
fiscalização, a camada eventualmente imprópria deverá ser removida e substituída atendendo as
condicionantes estabelecidas em projeto.
4.3.3 A superfície sobre a qual deve ser lançada a camada de material deve estar com grau de
compactação e o teor de umidade estabelecido no projeto. Caso contrário, a superfície deve ser
escarificada, aerada ou umedecida, homogeneizada e recompactada.
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4.3.4 Após a escarificação, o material solto resultante deve ser revolvido junto com o material da
camada seguinte para se obter uma mistura homogênea. Em seguida, deve ser feito o desagregamento
ou trituração de torrões, por meio de uma ou mais passadas de grades de discos ou outro equipamento
adequado; caso a decomposição dos torrões não seja possível, os torrões devem ser retirados.
4.3.5 As fundações de aterro sobre encosta com inclinação transversal acentuada, devem ser
escarificadas com trator de lâmina, produzindo degraus, acompanhando as curvas de nível. Os degraus
devem possuir inclinação de 1 % no sentido inverso à inclinação do talude.
4.3.6 Em áreas de solos argilosos de baixa permeabilidade e com presença de água, previstas em
projeto, onde não for possível o início da execução do aterro compactado, deve ser lançado material
granular permeável na primeira camada, cuja espessura deve ser suficiente para possibilitar a
capacidade de suporte necessária à movimentação dos equipamentos de descarga, espalhamento e
compactação do aterro.
4.3.7 A distribuição dos materiais ao longo de cada zona do aterro deve ser executada em camadas
sucessivas de tal modo que não ocorram lentes, bolsões, veios e camadas de solo cuja textura
granulométrica e plasticidade sejam substancialmente diferentes dos materiais circundantes.
4.3.8 A camada inicial deve ser lançada de modo a preencher adequadamente as depressões
existentes, até obter-se uma superfície uniforme.
4.3.9 Os aterros devem ser constituídos de solos provenientes das escavações ou na sua
impossibilidade, dos empréstimos, devendo ser utilizados solos com os limites técnicos recomendados
em projeto.
4.3.10 Após o lançamento, os materiais devem ser espalhados em camadas horizontais e com
espessura uniforme, observando-se:
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-PÚBLICA-
i) caso o terreno de fundação do aterro possua pouca capacidade de carga para suportar o
peso do equipamento de transporte, deve ser apresentada a metodologia de construção
para aprovação prévia; e
j) o lançamento de uma camada só deve ser iniciado após a liberação da camada
subjacente.
4.3.11 Durante a operação de compactação deve ser garantida a drenagem superficial e, após as
chuvas, os trabalhos somente devem ser reiniciados quando constatada a inexistência de excesso de
umidade ou lama superficial.
4.3.13 as juntas verticais temporárias, de interligação entre 2 etapas de aterro, devem ser executadas
observando-se:
4.3.14 O controle tecnológico deve ser executado conforme as seguintes observações, salvo quando
indicado de outra forma em projeto.
4.3.15 Para o controle geométrico de terraplenagem devem ser observadas as seguintes condições,
salvo indicação em contrário em projeto:
a) o controle geométrico deve ser executado por levantamento topográfico para verificação
da execução da terraplenagem face aos desenhos de projeto;
b) em nenhum caso o nível de coroamento do aterro deve ser inferior ao indicado no projeto;
c) a inclinação do coroamento não deve ser diferente da indicada no projeto em mais 1 %;
d) a variação máxima da elevação do greide de terraplenagem não deve ser superior
a 3 cm;
e) a variação máxima da largura da plataforma não deve ser superior a 30 cm, não se
admitindo variação para menos; e
f) a inclinação dos taludes deve ser de acordo com o projeto, devendo ser verificada ao longo
da escavação ou aterro, de modo a evitar retrabalho.
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-PÚBLICA-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.2 Revisão
1.3 Incluído
1.4 Incluído
3.1 Revisão
3.3 Revisão
3.4 Revisão
4.1.4 Revisão
4.1.5 Revisão
4.3.2 Inclusão
4.3.5 Revisão
4.3.8 Revisão
4.3.13 Inclusão
4.3.15 Revisão
PÚBLICA
IR 1/1