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N-862 REV. H 08 / 2022

Execução de Terraplenagem

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve


ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual
CONTEC resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter
Comissão de Normalização fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade
Técnica da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.

Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através
da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação
externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada
5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas
em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as
Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 8 páginas e Índice de Revisões


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N-862 REV. H 08 / 2022

Sumário

1 Escopo ................................................................................................................................................. 3

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3

3 Termos e Definições ............................................................................................................................ 3

4 Execução de Serviços ......................................................................................................................... 4

4.1 Condições Gerais ................................................................................................................... 4

4.2 Cortes ..................................................................................................................................... 6

4.3 Aterro ...................................................................................................................................... 6

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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições que devem ser observadas na execução de serviços de
terraplenagem.

1.2 A presente revisão desta Norma não se aplica a procedimentos iniciados antes desta publicação.

1.3 O prazo efetivo para implementação desta Norma em substituição à revisão anterior é de 180 dias
a partir da data de sua publicação. Caso a unidade da Petrobras que está aplicando a Norma entenda
que não é possível implementá-la neste prazo, deve registrar neste prazo um Plano de Implementação
definindo as ações necessárias e os respectivos prazos

1.4 A definição do prazo efetivo de implementação dos requisitos desta norma, quando esta é
referenciada em contratos de prestação de serviços e aquisição de bens, é prerrogativa exclusiva da
Petrobras.

1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-47 - Levantamento Topográfico Georreferenciado;

PETROBRAS N-845 - Investigação Geotecnológica;

ABNT NBR 6459 - Solo - Determinação do Limite de Liquidez;

ABNT NBR 7180 - Solo - Determinação do Limite de Plasticidade;

ABNT NBR 7181 - Solo - Análise Granulométrica;

ABNT NBR 7182 - Solo - Ensaio de Compactação;

DNIT 104-2009/ES - Terraplenagem - Serviços Preliminares - Especificação de Serviço;

DNIT 105-2009/ES - Terraplenagem - Caminhos de Serviço - Especificações de Serviço;

DNIT 106-2009/ES - Terraplenagem - Cortes - Especificação de Serviços;

DNIT 107-2009/ES - Terraplenagem - Empréstimo - Especificação de Serviços;

DNIT 108-2009/ES - Terraplenagem - Aterros - Especificação de Serviços.

3 Termos e Definições

Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições descritos nas
DNIT 104-2009/ES, 105-2009/ES, 106-2009/ES, 107-2009/ES, 108-2009/ES, complementados pelas
definições apresentadas em 3.1 a 3.6.

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3.1
serviços preliminares
todas as operações de preparo das áreas destinadas à implantação das plataformas de corte e/ou
aterro, empréstimos, remoção de material vegetal, etc

3.2
núcleo de terraplenagem
área definida, passível de quaisquer operações de terraplenagem (corte, aterro, empréstimo,
bota-fora)

3.3
cortes
operação de escavação do terreno ou desmonte de material onde há necessidade de redução do
volume até atingir o greide definido em projeto

3.4
aterros
operações de depósito de materiais provenientes de cortes ou empréstimos, em áreas de terreno, onde
há necessidade de complementar seu volume até atingir o greide definido em projeto

3.5
área de empréstimo (jazida)
área indicada no projeto, ou selecionada, onde serão retirados os materiais a serem utilizados na
execução da plataforma e nos segmentos em aterro

3.6
drenagem provisória
sistema de dispositivos provisórios de drenagem, que se destina a proteger e manter os caminhos de
serviço e áreas de trabalho livres das águas pluviais durante a execução das operações de
terraplenagem

4 Execução de Serviços

4.1 Condições Gerais

4.1.1 Todos os serviços devem ser planejados e executados de acordo com os documentos de projeto,
considerando-se ainda, os seguintes fatores:

a) natureza e conformação do solo;


b) regime de chuvas;
c) volume a ser movimentado; e
d) distância de transporte.

4.1.2 Os levantamentos topográficos devem ser realizados de acordo com a PETROBRAS N-47.

4.1.3 Os estudos geotécnicos adicionais devem ser executados de acordo com a PETROBRAS
N-845 visando avaliar melhor as condições do subsolo, bem como o surgimento de condições
geotécnicas imprevistas.

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4.1.4 A terreplenagem deve ser iniciada pela execução dos serviços preliminares contemplando as
seguintes atividades:

a) supressão vegetal, destocamento, extração de raízes, remoção e armazenamento do solo


vegetal (top soil) quando aplicável;
b) limpeza da área, remoção de matacões, estruturas e interferências indesejáveis;
c) proteção de estruturas, marcos de referência, propriedades vizinhas, mananciais, cursos
d’água;
d) construção de caminhos de serviços, implantação do canteiro de obra; e
e) as obras necessárias à drenagem da bacia hidrográfica, interceptada pelos núcleos de
terraplenagem.

4.1.5 Os serviços de supressão vegetal, destocamento, limpeza e raspagem de solos vegetais devem
abranger toda a área dos serviços até uma distância mínima de 5,0 m além dos “offsets” reais,
utilizando processos mecânicos ou manuais. No caso de terraplenagem para implantação de faixa de
dutos, a referida distância mínima deve ser reduzida para 2,0 m.

4.1.6 Os caminhos de serviço devem ser executados, observando-se:

a) as rampas de desenvolvimento e de drenagem devem ter condições para utilização


compatíveis com os equipamentos e veículos a serem utilizados;
b) possibilitar o trânsito de veículos e equipamentos, onde for necessária a interligação, em
qualquer época, durante a execução dos serviços;
c) o umedecimento das pistas a fim de combater a formação de poeira, podendo utilizar
caminhões pipas ou substâncias estabilizantes que retêm a umidade natural; e
d) a utilização de placas de sinalização, contemplando as direções de tráfego e presença de
obstáculos.

4.1.7 As drenagens provisórias devem ser previstas, executadas e preservadas durante toda a
realização dos serviços de terraplenagem, permitindo a preservação dos serviços e do meio ambiente.

4.1.8 Os taludes, bermas, plataformas, devem ser revestidos conforme indicado no projeto.

4.1.9 O transporte e deposição adequada dos materiais escavados para aterros, bota-foras ou "praças
de depósito provisório" devem ser realizados, conforme definido em projeto.

4.1.10 Apenas devem ser transportados, para constituição dos aterros, os materiais que, pela
classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações da
execução dos aterros.

4.1.11 Os bota-fora devem ser localizados em áreas definidas pelo projeto, licenciadas pelos órgãos
ambientais, a fim de receberem o excesso de materiais de corte, os materiais remanescentes de
limpeza superficial e materiais inservíveis tais como solos orgânicos, matacões, pedras e outros
detritos.

4.1.12 Os materiais destinados ao bota-fora devem ser sempre lançados e espalhados com
declividade para facilitar a drenagem e garantir a sua estabilidade e acesso.

NOTA Para a estabilização do bota-fora deve ser realizada a compactação, sempre que necessário
e a critério da PETROBRAS.

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4.2 Cortes

4.2.1 Nas operações de corte devem ser observados os seguintes critérios:

a) escavação ou desmonte de materiais constituintes do terreno natural até o greide de


terraplenagem;
b) retirada das camadas de má qualidade, inservíveis para aterros e composição do greide
de terraplenagem;
c) transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras;
d) em regiões de transição de corte para aterro, deve ser executada uma junta de ligação
através de escavação localizada, com posterior reaterro e compactação; o
dimensionamento da junta deve ser definido no projeto;
e) deve ser recomposto conforme especificação do aterro em projeto, todo e qualquer
excesso de escavação que ultrapasse os greides estabelecidos em projeto.

4.2.2 O desenvolvimento dos serviços de escavação dos cortes deve obedecer rigorosamente à
programação de obras estabelecida em projeto.

4.2.3 As áreas de empréstimo das jazidas devem ser recompostas de modo a garantir a sua
estabilidade, drenagem e acesso, bem como as condicionantes da licença ambiental.

4.2.4 Durante as operações de escavação devem ser tomados os cuidados especiais, no sentido de
que à medida que os cortes venham sendo executados, os taludes se apresentem sempre com a devida
inclinação. À medida que o corte é rebaixado, a inclinação do talude deve ser acompanhada e
verificada, mediante a utilização de gabarito apropriado e procedendo-se as eventuais correções.

4.2.5 Devem ser reservados materiais de corte, para sua oportuna utilização quando constatada a
conveniência técnica e econômica, para a confecção das camadas superficiais da plataforma.

4.2.6 Na ocorrência de influência do lençol freático em trabalhos de escavação, devem ser realizados
estudos específicos, quando não previstos no projeto.

4.3 Aterro

4.3.1 As operações de aterro compreendem: descarga, espalhamento, homogeneização e


compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos para construção do maciço ou
eventualmente substituir materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar os
suportes dos aterros.

4.3.2 No início da execução do aterro em cada trecho da área a ser terraplenada deve ser verificado,
pelo menos táctil-visualmente, se o solo local tem características de resistência, deformabilidade e
permeabilidade compatíveis com as condicionantes do projeto. Caso seja necessário, a critério da
fiscalização, a camada eventualmente imprópria deverá ser removida e substituída atendendo as
condicionantes estabelecidas em projeto.

4.3.3 A superfície sobre a qual deve ser lançada a camada de material deve estar com grau de
compactação e o teor de umidade estabelecido no projeto. Caso contrário, a superfície deve ser
escarificada, aerada ou umedecida, homogeneizada e recompactada.

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4.3.4 Após a escarificação, o material solto resultante deve ser revolvido junto com o material da
camada seguinte para se obter uma mistura homogênea. Em seguida, deve ser feito o desagregamento
ou trituração de torrões, por meio de uma ou mais passadas de grades de discos ou outro equipamento
adequado; caso a decomposição dos torrões não seja possível, os torrões devem ser retirados.

4.3.5 As fundações de aterro sobre encosta com inclinação transversal acentuada, devem ser
escarificadas com trator de lâmina, produzindo degraus, acompanhando as curvas de nível. Os degraus
devem possuir inclinação de 1 % no sentido inverso à inclinação do talude.

4.3.6 Em áreas de solos argilosos de baixa permeabilidade e com presença de água, previstas em
projeto, onde não for possível o início da execução do aterro compactado, deve ser lançado material
granular permeável na primeira camada, cuja espessura deve ser suficiente para possibilitar a
capacidade de suporte necessária à movimentação dos equipamentos de descarga, espalhamento e
compactação do aterro.

4.3.7 A distribuição dos materiais ao longo de cada zona do aterro deve ser executada em camadas
sucessivas de tal modo que não ocorram lentes, bolsões, veios e camadas de solo cuja textura
granulométrica e plasticidade sejam substancialmente diferentes dos materiais circundantes.

4.3.8 A camada inicial deve ser lançada de modo a preencher adequadamente as depressões
existentes, até obter-se uma superfície uniforme.

4.3.9 Os aterros devem ser constituídos de solos provenientes das escavações ou na sua
impossibilidade, dos empréstimos, devendo ser utilizados solos com os limites técnicos recomendados
em projeto.

4.3.10 Após o lançamento, os materiais devem ser espalhados em camadas horizontais e com
espessura uniforme, observando-se:

a) as camadas espalhadas devem ter espessuras de no máximo 30,0 cm antes da


compactação e 20,0 cm após a compactação, podendo-se adotar espessuras maiores
mediante comprovação de eficácia da compactação em aterro experimental executado na
própria obra;
b) em áreas restritas, em que a compactação manual for indicada, a espessura da camada
solta, não deve exceder a 15,0 cm;
c) quando for utilizado rolo “pé-de-carneiro”, a camada não deve possuir mais que 25,0 cm
antes da compactação e a nova camada só deve ser lançada quando a pata não conseguir
imprimir sulcos maiores que 5,0 cm; podendo-se adotar espessura antes da compactação
maior mediante comprovação de eficácia da compactação em aterro experimental
executado na própria obra;
d) quando se compactar material granular com rolo liso vibratório, a espessura da camada
não deve exceder a 15,0 cm antes da compactação, podendo-se adotar espessura maior
mediante comprovação de eficácia da compactação em aterro experimental executado na
própria obra;
e) o alargamento dos aterros com material colocado por lançamento em sua parte superior
não deve ser permitido;
f) antes da execução das operações de compactação, a camada de solo solta deve estar
com a umidade dentro do limite indicado pelo projeto, devendo ser uniforme para toda a
camada; todas as operações tais como rega, umidificação, secagem ou quaisquer outras
consideradas necessárias, devem ser realizadas antes da compactação;
g) os materiais lançados na umidade necessária e espalhados na espessura determinada
pelo projeto devem ser imediatamente compactados;
h) deve ser mantido um recobrimento mínimo de 30,0 cm entre as superfícies compactadas
por passagens adjacentes do rolo;

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i) caso o terreno de fundação do aterro possua pouca capacidade de carga para suportar o
peso do equipamento de transporte, deve ser apresentada a metodologia de construção
para aprovação prévia; e
j) o lançamento de uma camada só deve ser iniciado após a liberação da camada
subjacente.

4.3.11 Durante a operação de compactação deve ser garantida a drenagem superficial e, após as
chuvas, os trabalhos somente devem ser reiniciados quando constatada a inexistência de excesso de
umidade ou lama superficial.

4.3.12 Se, devido à compactação ou tráfego de equipamentos, a camada superficial se apresentar


inadequada para ligação com a camada seguinte, ela deve ser escarificada por grade ou outro método,
se necessário, molhada, areada e retrabalhada.

4.3.13 as juntas verticais temporárias, de interligação entre 2 etapas de aterro, devem ser executadas
observando-se:

a) as superfícies das juntas devem ser preparadas, retirando-se, no mínimo, 40 cm do


material constituinte do aterro, medidos na direção normal do plano da junta;
b) as superfícies resultantes devem apresentar-se compactadas, úmidas e sem trincas ou
fissuras decorrentes de secagem e contração;
c) a superfície de contato deve ser umedecida através de aspersão e escarificada e
preparada para construção, obedecendo aos mesmos critérios de projeto quanto ao grau
de compactação e teor de umidade;
d) a superfície de ligação deve ser preparada com um teor de umidade de 1 % a 2 % acima
do valor médio especificado em projeto;

4.3.14 O controle tecnológico deve ser executado conforme as seguintes observações, salvo quando
indicado de outra forma em projeto.

a) Os materiais provenientes dos cortes ou de áreas de empréstimo a serem utilizados nos


aterros deverão ser caracterizados através ensaios de laboratório de granulometria
completa, limite de liquidez, limite de plasticidade, compactação e CBR, devendo a
quantidade de ensaios necessária ser definida em cada obra em função da
heterogeneidade do maciço local;
b) a compactação da camada lançada só deve ser processada se a umidade média se
enquadrar na faixa de tolerância especificada, indicada pelo método de ensaio da
ABNT NBR 7182 ou outro indicado pelo projeto;
c) o grau de compactação médio a ser atingido deve ser o indicado em projeto ou 98 % do
“proctor” normal, aceitando-se a ocorrência de 5 % dos ensaios em valores inferiores ao
estipulado, porém iguais ou superiores a 95 %;
d) o controle do grau de compactação a ser atingido deverá ser realizado através da
determinação da densidade seca do material compactado, com base em uma quantidade
de ensaios representativa a ser definida em projeto.

4.3.15 Para o controle geométrico de terraplenagem devem ser observadas as seguintes condições,
salvo indicação em contrário em projeto:

a) o controle geométrico deve ser executado por levantamento topográfico para verificação
da execução da terraplenagem face aos desenhos de projeto;
b) em nenhum caso o nível de coroamento do aterro deve ser inferior ao indicado no projeto;
c) a inclinação do coroamento não deve ser diferente da indicada no projeto em mais 1 %;
d) a variação máxima da elevação do greide de terraplenagem não deve ser superior
a 3 cm;
e) a variação máxima da largura da plataforma não deve ser superior a 30 cm, não se
admitindo variação para menos; e
f) a inclinação dos taludes deve ser de acordo com o projeto, devendo ser verificada ao longo
da escavação ou aterro, de modo a evitar retrabalho.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisão

REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.2 Revisão

1.3 Incluído

1.4 Incluído

1.5 1.3 da revisão G renumerado para 1.5

3.1 Revisão

3.3 Revisão

3.4 Revisão

4.1.4 Revisão

4.1.5 Revisão

4.2.1 Excluído subitem f)

4.3 Renumeração de itens

4.3.2 Inclusão

4.3.5 Revisão

4.3.8 Revisão

4.3.10 Revisão e exclusão do subitem k)

4.3.13 Inclusão

4.3.14 Revisão e exclusão de subitens

4.3.15 Revisão

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IR 1/1

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