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N-1041 REV. J 04 / 2022

Cadastramento de Propriedades

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.

Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e em suas
participações societárias nas quais a Regra Corporativa Comum (RCC)
seja desdobrada, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e
serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas
em Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
INTERNA \ Força de Trabalho
13 páginas e Índice de Revisões
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Sumário

1 Escopo ..................................................................................................................................................3

2 Referências Normativas .......................................................................................................................3

3 Termos, Definições, Símbolos e Abreviatura .......................................................................................3

4 Requisitos Gerais .................................................................................................................................4

5 Serviços a Executar ..............................................................................................................................5

5.1 Levantamento Topográfico de Campo da Área de Interesse .................................................5

5.2 Levantamento Cadastral .........................................................................................................5

6 Documentos do Cadastro .....................................................................................................................7

6.1 Preenchimento dos Documentos de Cadastramento .............................................................7

6.2 Ficha de Cadastro (FC) ...........................................................................................................7

6.3 Elaboração de Croquis ............................................................................................................8

6.3.1 Croqui de Acesso ao Imóvel ...........................................................................................8

6.3.2 Croqui do Imóvel .............................................................................................................8

6.4 Elaboração do Documentário Fotográfico Digital ...................................................................9

6.5 Inserção dos Documentos Complementares ..........................................................................9

6.6 Relação de Órgãos Públicos/Empresas Concessionárias Responsáveis por Interferências


(Ver Anexo G) .........................................................................................................................9

6.7 Plantas de Cadastro Físico/Ortofotocartas .......................................................................... 10

6.8 Memoriais Descritivos .......................................................................................................... 12

6.8.1 Memorial Descritivo Geral de Área de Interesse (Ver Anexo D) ................................. 12

6.8.2 Memorial Descritivo Individual de Área de Interesse (Ver Anexo E) ........................... 12

7 Disposições Gerais - Responsabilidades .......................................................................................... 13

8 Revisão dos Anexos .......................................................................................................................... 13

Tabela

Tabela 1 - Percentual para Desapropriação ............................................................................................6

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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições para os serviços de cadastramento de propriedades e destina-se a
fornecer os elementos necessários à obtenção da declaração de utilidade pública por Decreto,
avaliação de imóveis, licenciamento ambiental, celebração de convênios e contratos com órgãos
públicos e empresas concessionárias, constituição de servidão de passagem, desapropriação de
bens imóveis e de seus frutos, celebração e registro de escrituras, e se aplica a todas as áreas de
interesse da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica aos procedimentos iniciados a partir da data de sua publicação.

1.3 O prazo efetivo para implementação desta Norma em substituição à revisão anterior é de 180
dias a partir da data de sua publicação. Caso a unidade da Petrobras que está aplicando a Norma
entenda que não é possível implementá-la neste prazo, deve registrar neste prazo um Plano de
Implementação definindo as ações necessárias e os respectivos prazos.

1.4 A definição do prazo efetivo de implementação dos requisitos desta norma, quando esta é
referenciada em contratos de prestação de serviços e aquisição de bens, é prerrogativa exclusiva da
Petrobras.

1.5 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-47 - Levantamento Topográfico Georreferenciado;

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;

PETROBRAS N-2624 - Implantação de Faixas de Dutos Terrestres;

PETROBRAS N-2726 - Terminologia de Dutos.

3 Termos, Definições, Símbolos e Abreviatura

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das PETROBRAS N-47, N-381,
N-1710 e N-2624 e os seguintes.

3.1
área de interesse
área ou faixa no imóvel pretendida pela PETROBRAS para aquisição, instituição de servidão ou outra
forma de utilização

3.2
CADPROP WEB
o único aplicativo da PETROBRAS para cadastro de propriedades, disponível no endereço:
https://cadprop.petrobras.com.br
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3.3
CCIR
Certificado de Cadastro de Imóvel Rural

3.4
FC
Ficha de Cadastro

3.5
INCRA
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

3.6
IPTU
Imposto Predial e Territorial Urbano

3.7
ITR
Imposto Territorial Rural

3.8
propriedade
bem sobre o qual se exerce um direito, tal como imóvel, benfeitoria, cultivo agrícola, atividade
econômica, entre outros

3.9
RI
Registro de Imóveis (antigo Livro 2)

3.10
SIRGAS
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas

3.11
UTM
sistema referencial de localização terrestre baseado em coordenadas métricas definidas, na Projeção
Universal Transversa de Mercator

4 Requisitos Gerais

O cadastramento das propriedades compreende:

a) identificação do imóvel, constante no RI, e do(s) proprietário(s)/ocupante(s), seja pessoa


física ou pessoa jurídica, incluindo a relação de propriedade ou vínculo existente entre
eles, tais como posse, arrendamento, espólio, inventariante, administrador provisório e
outros;
b) localização do imóvel e delimitação da área de interesse, através de coordenadas
UTM - SIRGAS 2000, com a utilização de equipamentos geodésicos;
c) quantificação e qualificação dos elementos que constituem a área de interesse no
imóvel, tais como construções, equipamentos, culturas e vegetação nativa, entre outros,
além de outras características gerais relativas ao imóvel.

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5 Serviços a Executar

Os serviços devem ser executados através de levantamento diretamente no campo e/ou através de
restituição aerofotogramétrica com apoio de campo, sendo compostos de:

a) levantamento e registro topográfico de campo da área de interesse;


b) levantamento e registro das informações do imóvel e do(s) proprietário(s)/ocupante(s);
c) elaboração das plantas de cadastro físico/ortofotocartas georreferenciadas da área de
interesse, contendo indicação dos limites e interferências com os respectivos imóveis.

Em ambos os casos os levantamentos topográficos devem ser executados de acordo com a


PETROBRAS N-47 e assinados por profissional legalmente habilitado, responsável técnico pelos
trabalhos.

NOTA 1 Todos os registros devem ser efetuados no sistema CADPROP WEB;


NOTA 2 A critério da PETROBRAS devem ser levantados dados de áreas adicionais localizados
além dos limites físicos da área de interesse.

5.1 Levantamento Topográfico de Campo da Área de Interesse

O levantamento topográfico deve abranger os elementos necessários à elaboração dos documentos


que compõem o cadastro de propriedades, incluindo:

a) cobertura aerofotográfica;
b) restituição aerofotogramétrica para caracterização ambiental, do relevo, de benfeitorias,
entre outros, não se admitindo a redução de escala;
c) apoio de campo para aerotriangulação e coleta/ratificação de dados que não puderam
ser identificados a partir da restituição de imagens nas ortofotos.

5.2 Levantamento Cadastral

O levantamento cadastral deve coletar dados para a elaboração das FCs (incluindo documentário
fotográfico digital, croqui de acesso ao imóvel e croqui do imóvel), memoriais descritivos e plantas de
cadastro físico/ortofotocartas georreferenciadas de acordo com os requisitos do CADPROP WEB.

No levantamento cadastral devem ser obtidos os seguintes dados:

a) divisas, limites, áreas de reserva legal, confrontações e área total do imóvel;


b) aspectos geomorfológicos;
c) aspectos climáticos gerais da região, destacando quaisquer particularidades relevantes
do clima local, tais como: altitude, índice pluviométrico, predominância dos ventos;
d) destinação principal da região onde se localiza o imóvel (zona rural, comercial, industrial,
residencial, mista, turística, portuária);
e) características pedológicas regionais, identificando o solo de acordo com a classificação
de terras no sistema de capacidade de uso editada pela Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo;
f) aproveitamento econômico da região, indicando a atividade predominante, inclusive
aproveitamento turístico;
g) atividades econômicas desenvolvidas no imóvel, tais como agropecuária, mineração,
comércio, turismo e indústria. Devem ser detalhados e registrados o tipo de produção,
nível tecnológico, processo produtivo, quantitativos, receita auferida e custo de
produção. Todas as informações devem ser acompanhadas de documentação
comprobatória;
h) serviços públicos existentes e planejados, tais como estradas, ferrovias, transporte
coletivo, esgoto sanitário, eletricidade, abastecimento d’água, telefone e outros, devendo
ser feita a pesquisa de dados junto aos órgãos responsáveis, com o fornecimento de
todas as informações e exigências específicas, inclusive das interferências enterradas;
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i) descrição detalhada, qualitativa e quantitativa, de todas as benfeitorias que interferem


com a área de interesse, inclusive as situadas em áreas públicas, áreas de marinha, nos
leitos dos cursos d’água e em faixas de concessionárias;
j) plano diretor de desenvolvimento urbano dos municípios, identificando o vetor de
crescimento a ser utilizado como parâmetro de classificação no preenchimento das
fichas cadastrais;
k) cadastro do IPTU junto à Municipalidade;
l) Declaração de ITR.

Quando definidas em projeto ou a critério da fiscalização da PETROBRAS, deve(m) ser cadastrada(s)


área(s) de utilização provisória(s) ou até mesmo definitiva(s), fora da faixa de servidão, destinadas a
acessos, bota-foras, canteiros, áreas de armazenamento de tubos, entre outras finalidades.

As informações levantadas em campo ou oriundas de outras fontes de pesquisa, relativas aos


imóveis, devem ser comparadas com as informações contidas nos cadastros imobiliários dos
cartórios de registro de imóveis, dos cartórios de notas, das Prefeituras Municipais e do INCRA, entre
outras, discriminando na FC as divergências detectadas.

NOTA No caso de aquisição total de imóvel que possua inconsistência de dados e/ou descrição
precária em sua matrícula/transcrição, esta deve ser objeto de observação para posterior
providências da PETROBRAS quanto à sua regularização.

5.2.1 Cadastro de Imóveis Rurais com até 10 000 m² de Área Total

Os imóveis rurais devem ser cadastrados na sua totalidade, nas seguintes situações:

Tabela 1 - Percentual para Desapropriação

Percentual impactado
Área total do imóvel
no imóvel
2 000 m² >0%
2 001 m² a 5 000 m² > 20 %
5 001 m² a 10 000 m² > 50 %

5.2.2 Relação de Propriedade entre o Ocupante e o Imóvel

Para caracterização da relação de propriedade existente entre o ocupante e o imóvel, toda FC deve
conter anexada uma certidão de registro com inteiro teor, emitida pelo cartório de registro da
comarca, solicitada em nome do ocupante e/ou do imóvel, com data de emissão igual ou inferior a
60 dias corridos até a data da aprovação da FC, exceto quando constatadas mudanças posteriores,
exigindo-se nesse caso uma nova certidão.

NOTA No caso de imóvel ocupado por possuidor(es) em que não seja possível identificar a
titularidade do imóvel ocupado, o cartório de registro da comarca deve emitir uma certidão
informando que não existe registro algum daquele imóvel em nome do(s) seu(s)
ocupante(s).

Devem ser solicitados ao ocupante do imóvel, e anexados à ficha de cadastro, cópias dos seguintes
documentos:

a) título de propriedade;
b) certidão de nascimento (quando solteiro)/casamento/óbito (quando espólio);
c) documento de identificação com foto e CPF;

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d) certidão negativa de débitos (ITR/IPTU) emitidos pela Receita Federal/Municipalidade;


e) CCIR emitido pelo INCRA.

NOTA No caso de ocupante que não seja proprietário devem ser anexados os seguintes
documentos em substituição ao título de propriedade:

a) documentos comprobatórios da posse (promessa de compra e venda, escrituras não


registradas, entre outros); e/ou
b) contrato de arrendamento, locação ou comodato.

6 Documentos do Cadastro

O cadastro deve ser constituído dos seguintes documentos:

a) FC*;
b) plantas de cadastro físico (ver Anexo F);
c) relação de áreas públicas atingidas da União, Estados e Municípios*;
d) relatório de divisas municipais*;
e) memorial descritivo geral de área de interesse (ver Anexo D)
f) memorial descritivo individual de área de interesse em cada imóvel* (ver Anexo E);
g) relação de municípios e prefeitos*;
h) relação de órgãos públicos responsáveis por interferências (ver Anexo G).

NOTA Os documentos assinalados com asterisco (*) são registrados e gerados através do
CADPROP WEB.

6.1 Preenchimento dos Documentos de Cadastramento

O preenchimento dos documentos de cadastro deve ser feito através do CADPROP WEB. Os termos
a serem utilizados devem ser os constantes em:

a) terminologia de vegetações e benfeitorias (Anexo B);


b) terminologia de interferências e acidentes (Anexo C);
c) definições descritas nos documentos mencionados nas Referências Normativas
(Seção 2).

6.2 Ficha de Cadastro (FC)

Para cada imóvel contendo, no todo ou em parte, área de interesse objeto desse cadastramento,
deve ser emitida uma FC conforme as seguintes orientações:

a) o CADPROP WEB deve ser o único aplicativo para emissão de FCs;


b) todas as orientações técnicas quanto à utilização do CADPROP WEB estão acessíveis
no Manual do Sistema;
c) as FCs devem ser emitidas por imóvel, ou seja, por número de matrícula do RI;
d) no caso de imóveis em que, além do proprietário, existam possuidores, locatários,
arrendatários, meeiros, herdeiros, promitentes compradores e outros casos de parceria,
devem ser preenchidas fichas de cadastro individualizadas para cada um destes,
identificando-se os itens avaliáveis de cada possuidor e vinculando-as à FC do
proprietário do imóvel registrado no RI;
e) a critério da PETROBRAS, os possuidores, locatários, meeiros e outros podem ser
inseridos na ficha do proprietário. Nesse caso não se aplica o item d;
f) no caso de imóveis que tenham sido objeto de transferência em sua totalidade, mesmo
que não registrada, deve ser emitida uma única ficha de cadastro. Nesse caso, a FC
deve conter as informações completas de todos os envolvidos na transferência;

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g) no caso de possuidores em áreas cuja titularidade não pode ser identificada, deve ser
emitida uma FC para cada área, colocando-se como observação “Registro de imóvel não
encontrado”, preenchendo os campos da folha, livro/Ficha e matrícula constante no
campo da Certidão de Registro de Imóvel no CADPROP WEB com os
caracteres 000 (3 zeros);
h) no caso de imóveis de um mesmo proprietário, com áreas contíguas, com mais de uma
matrícula no RI, as divisas correspondentes a cada matrícula devem ser mostradas nas
plantas cadastrais, observando o disposto no item c;
i) em caso de lote urbano, toda a sua área deve ser cadastrada, devendo ser classificada
como aquisição;
j) no caso de interferências com áreas de órgãos públicos, empresas concessionárias,
áreas de marinha e outras, devem ser preenchidas FC para cada área de interferência,
incluindo informações sobre projetos de ampliações das mesmas;
k) no caso de um imóvel ser atingido em diversos segmentos, deve ser preenchida
somente uma FC, com a indicação dos segmentos atingidos;
l) no caso de alargamento de faixa ou ampliação de área de interesse deve ser levantada
também a faixa ou área já existente, individualizando as informações para as faixas ou
áreas existentes e para o alargamento ou ampliação;
m) as FC devem ser numeradas, atendendo a seguinte formatação:
— para faixas de servidão: FC-UUU-VVVV.VV-WWW-XXX-YYY-ZZZ-R
Onde:
UUU = 000;
VVVV.VV = código de identificação da instalação, segundo a PETROBRAS N-1710;
WWW = código da empresa ou área da PETROBRAS que realizou o cadastramento,
segundo a PETROBRAS N-1710;
XXX = número sequencial do município, no sentido progressivo da faixa;
YYY = número sequencial da FC dentro do município, no sentido progressivo da
faixa;
ZZZ = número sequencial para interpolação de FC;
R = caractere indicador da revisão. Para a emissão original deve ser utilizado o
algarismo 0 (zero); para as revisões, iniciar pela letra “A”.

NOTA Nos demais casos, a estrutura do número da FC deve ser definida em acordo com a
fiscalização, obedecendo à formatação acima descrita.

A ficha de cadastro deve ser preenchida conforme os campos disponíveis no CADPROP WEB (Ver
Anexo A).

6.3 Elaboração de Croquis

6.3.1 Croqui de Acesso ao Imóvel

Para cada ficha de cadastro deve ser elaborado um croqui de acesso ao imóvel, em sistema CAD,
contendo, no mínimo, as seguintes informações:

a) número da FC;
b) nome do imóvel e do(s) proprietário(s)/ocupante(s);
c) trajeto, definido em coordenadas UTM, a partir de rodovia federal, estadual, municipal ou
logradouro público notório até a entrada do imóvel.

6.3.2 Croqui do Imóvel

Para cada FC deve ser elaborado um croqui do imóvel, em sistema CAD, contendo, no mínimo, as
seguintes informações:

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a) número da FC;
b) nome do imóvel e do(s) proprietário(s)/ocupante(s);
c) indicação do norte verdadeiro;
d) limites físicos do imóvel;
e) representação da área de interesse, posicionada e ressaltada em relação à do imóvel;
f) acidentes geográficos notórios existentes no imóvel;
g) construções relevantes;
h) benfeitorias atingidas pela área de interesse;
i) interferências e servidões existentes no imóvel;
j) identificação dos pontos de todas as tomadas fotográficas, devendo ser colocada uma
seta indicativa com o número da foto correspondente.

6.4 Elaboração do Documentário Fotográfico Digital

O documentário fotográfico digital deve atender às seguintes condições:

a) as fotografias devem ser coloridas, datadas, ter resolução de 120 dpi (pontos por
polegada) e dimensão 18 cm x 12 cm (paisagem);
b) as fotografias devem ser identificadas no canto inferior direito, em quadro que deve ser
registrado pela tomada fotográfica, não devendo ocupar mais do que 1/9 da área da foto,
e conter as seguintes informações:
— obra;
— número da FC;
— data do registro fotográfico;
— número da foto;
c) a quantidade de fotografias deve ser suficiente para caracterizar a área de interesse;
d) as fotografias devem abranger todas as construções, vegetações e outras benfeitorias
existentes na área de interesse (pelo menos, uma foto de cada), em distância e
focalização adequadas para permitir sua perfeita caracterização;
e) para o registro de edificações, devem ser tiradas fotografias (vistas frontal, laterais,
fundos e internas) que identifiquem claramente o seu padrão construtivo e estado de
conservação;
f) devem ser obtidas tomadas fotográficas que possibilitem uma visualização geral do
imóvel, de modo a caracterizar satisfatoriamente o relevo, vegetação e benfeitorias
mais significativas não compreendidas pela área de interesse;
g) a época do registro fotográfico deve coincidir com a época do cadastramento físico do
imóvel.

6.5 Inserção dos Documentos Complementares

As imagens dos documentos relevantes ao cadastramento devem ser inseridas e devidamente


identificadas, na seção “Documentos Complementares” conforme os campos “Categoria de
Documento” e “Tipo de Documento” do CADPROP WEB. São exemplos de documentos
complementares: certidão de casamento, certidão de nascimento, certidão de óbito, procuração,
contratos de arrendamento, formal de partilha, sentença judicial, contrato de compra e venda,
hipoteca, certidão negativa de débitos (IPTU ou ITR), dentre outros.

6.6 Relação de Órgãos Públicos/Empresas Concessionárias Responsáveis por Interferências


(Ver Anexo G)

Deve ser emitida, em meio digital conforme modelo padronizado pelo Anexo A da PETROBRAS
N-381, uma relação com todos os órgãos gestores de áreas interceptadas pelos empreendimentos
PETROBRAS, contendo as seguintes informações:

a) nome do órgão;
b) endereço completo;
c) nome e cargo da(s) pessoa(s) responsável(eis), à(s) qual(is) a PETROBRAS deve se
dirigir;

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d) telefone com código DDD;


e) correio eletrônico (e-mail);

NOTA Em caso de órgãos e/ou empresas concessionárias com diversos níveis hierárquicos a
relação deve abranger todos aqueles interessantes ao relacionamento com a PETROBRAS.

6.7 Plantas de Cadastro Físico/Ortofotocartas

No caso de faixas de servidão, as plantas de cadastro físico/ortofotocartas devem ser emitidas em


meio digital, em escala 1:1.000. Cada planta deve representar a extensão de 1 000 m de diretriz da
faixa.

No cadastro de áreas não destinadas a faixa de servidão deve ser utilizada a melhor escala possível
para a representação, respeitando o mínimo de 1:1.000.

Os desenhos devem obedecer aos requisitos da PETROBRAS N-381.

As plantas de cadastro físico/ortofotocartas devem apresentar, no mínimo, o seguinte conteúdo:

a) número das plantas de cadastro, conforme PETROBRAS N-1710;


b) norte magnético (com respectiva data) ou norte verdadeiro;
c) direção dos ventos predominantes;
d) coordenadas topográficas em forma reticular, destacando-se no campo de notas gerais,
os vértices da origem no sistema UTM;
e) limites da área de interesse;
f) todas as benfeitorias e interferências situadas inteira ou parcialmente na área de
interesse da planta de cadastro, restituídas a partir das ortofotos;
g) acidentes geográficos;
h) cursos d’água, com indicação de:
— denominação;
— largura;
— direção do fluxo;
i) indicação das divisas internas dos imóveis, dos municípios e dos Estados;
j) tipos de cobertura vegetal (de acordo com o Anexo B);
k) nome dos imóveis, conforme constante no RI, e seus respectivos proprietários;
l) número das FC’s;
m) indicação da articulação com os desenhos adjacentes;
n) identificação e locação dos marcos topográficos;
o) vias federais, estaduais e municipais, com os seguintes dados:
— denominação;
— órgão gestor e/ou empresa concessionária;
— largura da faixa de domínio;
— quilometragem da via na(s) interseção(ões) com a área de interesse;
— tipo de pavimentação;
— distância da(s) interseção(ões) entre a via e a área de interesse, à cidade, vila ou
lugarejo mais próximo;
p) vias particulares, com os seguintes dados:
— denominação;
— largura;
— tipo de pavimentação;
q) no caso de dutos ou canais, as interferências com faixas de domínio de terceiros, com os
seguintes dados:
— denominação;
— órgão gestor e/ou empresa concessionária;
— largura da faixa de domínio;
— diâmetro ou dimensões do duto ou canal;
— tipo de fluido transportado;

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— profundidade;
— sentido de fluxo;
— existência ou não de proteção catódica;
r) no caso de linhas de transmissão, as interferências com faixas de domínio de terceiros,
com os seguintes dados:
— denominação;
— largura da faixa de domínio;
— identificação e locação com coordenadas das torres ou postes mais próximos;
— classe de tensão;
— altura mínima da linha de transmissão sobre a área de interesse;
s) todos os vértices da faixa, divisas, cruzamentos ou travessias, devem estar numerados e
com coordenadas UTM evidenciadas em tabela diagramada na própria prancha. Para
efeito de numeração considerar a formatação “V0000-000”, onde os cinco primeiros
dígitos são os referentes ao número sequencial da planta de cadastro onde o vértice
está inserido, e os dígitos à direita do hífen, determinam a numeração do vértice na
prancha, que se dá em sequência crescente observando o sentido horário (ver Anexo F);
t) no campo documentos de referência, os números dos desenhos e/ou plantas utilizados
como referência para elaboração da planta de cadastro (planta e perfil, planta de arranjo,
entre outros), conforme PETROBRAS N-47;
u) outras informações de interesse.

NOTA 1 A critério da PETROBRAS devem ser representados os limites de todos os imóveis que
contenham parte ou toda a área de interesse.
NOTA 2 Devem ser pesquisados e informados os desenvolvimentos e ampliações programados para
as interferências detectadas no cadastramento.
NOTA 3 No caso de loteamento, com implantação física ou não, o projeto aprovado pela Prefeitura
Municipal e/ou inscrito no RI, deve ser transportado para a planta de cadastro
físico/ortofotocartas, com os detalhes técnicos indispensáveis à identificação dos lotes e das
quadras, abrangendo a área de interesse.
NOTA 4 As plantas de cadastro (ver Anexo F) devem conter origem em coordenadas UTM nos
vértices de todas as poligonais (diretrizes de caminhamento, laterais de faixa e/ou limites de
áreas adjacentes), nas interseções com as divisas de cada imóvel, inclusive lotes, e nos
limites de faixas de servidão existentes e acidentes geográficos, de acordo com o sistema
de referência.

Devem ser observadas, ainda, as seguintes particularidades:

a) no caso de áreas de interesse que não sejam destinadas a implantação de faixa de


servidão, as plantas de cadastro devem conter ainda:
— azimutes das linhas de contorno da área de interesse, com indicação das distâncias
entre inflexões;
— coordenadas dos vértices da interseção entre a área de interesse e os limites dos
imóveis atingidos;
— dimensões das áreas;
— nome dos imóveis confrontantes e seus respectivos proprietários;
— quadro resumo de imóveis atingidos, com o número das FCs e áreas de interesse em
cada imóvel, devendo estas áreas serem totalizadas;
b) no caso de faixa de servidão, as plantas de cadastro físico/ortofotocartas devem conter
ainda:
— indicação do eixo da diretriz da faixa;
— azimutes do eixo da diretriz e de todos os segmentos das poligonais das faixas,
inclusive das áreas adjacentes, quando definidas em projeto, assim como da divisa
dos imóveis, com indicação das distâncias entre as inflexões;
— coordenadas de todas as inflexões e interseções de todas as faixas, diretriz, e divisas
de imóveis;
— informação da posição em quilômetros ao longo da diretriz das divisas dos imóveis
que delimitam o início e o fim da faixa dentro dos mesmos;
— indicação das distâncias parciais, medidas do eixo da diretriz, entre vértices, divisas,
mudanças de culturas, vegetação ou interferências;

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— quadro resumo das FC contendo as seguintes informações: número da FC, número


do segmento, denominação do imóvel, nome do proprietário ou ocupante, matrícula
do imóvel, extensão da faixa dentro do respectivo imóvel medida pelo comprimento
da diretriz, respectiva área em metros quadrados e coordenadas (inicial e final).

6.8 Memoriais Descritivos

Os memoriais descritivos descritos em 6.8.1 e 6.8.2 devem ser apresentados conforme o modelo
padronizado pelo Anexo A da PETROBRAS N-381.

6.8.1 Memorial Descritivo Geral de Área de Interesse (Ver Anexo D)

O Memorial Descritivo Geral de Área de Interesse deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome da obra;
b) plantas e demais documentos de referência utilizados na sua elaboração;
c) relação de municípios e/ou Estados atingidos;
d) área total abrangida.

Para faixas, considerar:

a) extensão total da diretriz da faixa;


b) largura da faixa de servidão;
c) texto descritivo contendo as coordenadas UTM de todos os pontos de inflexão da diretriz
da faixa com as distâncias, rumos e azimutes entre esses pontos.

Para áreas não destinadas a implantação de faixas de servidão, considerar:

a) perímetro total da área abrangida;


b) texto descritivo contendo todos os vértices da poligonal que envolve a área de interesse,
em coordenadas UTM, com as distâncias, rumos e azimutes entre esses vértices. No
caso de lote urbano observar o descrito no primeiro parágrafo do 6.8.2 desta Norma.

6.8.2 Memorial Descritivo Individual de Área de Interesse (Ver Anexo E)

Para cada imóvel contendo área de interesse, deve ser apresentado um memorial descritivo
individual da área de interesse, exceto quando se tratar de aquisição total, cuja descrição deve
obedecer ao que constar no RI.

O memorial descritivo individual de área de interesse deve ser elaborado exclusivamente através do
Módulo “MD” do CADPROP WEB, não sendo admitida a sua incorporação ao sistema através da
função de upload.

NOTA 1 O memorial descritivo deve conter as coordenadas UTM do ponto de origem do sistema de
coordenadas topográficas adotadas.
NOTA 2 No caso de um imóvel que contenha área de interesse em diversos segmentos, o memorial
descritivo deve ser único, destacando-se, entretanto, cada um dos segmentos.
NOTA 3 A critério da PETROBRAS devem ser apresentados memoriais descritivos relativos a áreas
públicas da União, Estados e Municípios, bem como, áreas de interferência com faixas de
domínio de concessionárias de serviços públicos e outras.
NOTA 4 A critério da PETROBRAS deve ser apresentado memorial descritivo de todo o imóvel,
mesmo que a área de interesse não abranja todo o imóvel, exceto quando se tratar de
imóvel urbano, que obedecerá ao descrito no primeiro parágrafo desta subseção.
NOTA 5 Quando a FC for classificada como de “ampliação”, o respectivo memorial descritivo deve
descrever a poligonal das áreas “existente” e “nova”.

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7 Disposições Gerais - Responsabilidades

Todos os documentos apresentados nos serviços de cadastramento devem ter os campos destinados
à fiscalização e responsabilidade técnica, devidamente preenchidos, sendo necessário, no mínimo,
os seguintes dados:

a) campo “CONTRATADA”:
— nome;
— assinatura;
— número do registro no CREA do profissional responsável pelos serviços da empresa
contratada;
b) campo “PETROBRAS”:
— nome;
— assinatura;
— número da matrícula;
— cargo do profissional da PETROBRAS encarregado da fiscalização.

8 Revisão dos Anexos

Os Anexos desta Norma são revisados periodicamente, independentemente das revisões da Norma.

— Anexo A - Relação de campos do CADPROP WEB;


— Anexo B - Terminologia de Vegetações e Benfeitorias;
— Anexo C - Terminologia de Interferências e Acidentes;
— Anexo D - Memorial Descritivo Geral de Área de Interesse;
— Anexo E - Memorial Descritivo Individual de Área de Interesse;
— Anexo F - Plantas de Cadastro Físico;
— Anexo G - Relação de Órgãos Públicos/Empresas concessionárias responsáveis por
Interferências.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D, E e F
Não existe índice de revisões.

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. J
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1

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