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APS - Intervenções Psicológicas Na Infância e Adolescência
APS - Intervenções Psicológicas Na Infância e Adolescência
PSICOLOGIA
São Paulo – SP
2022
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FMU – FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
PSICOLOGIA
São Paulo – SP
2022
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ÍNDICE
Introdução.................................................................................................................... Pág. 4
O caso………………….……………………...……….............................................. Pág. 4
Anorexia nervosa……...……………………...………............................................... Pág. 5
Intervenções direcionadas………………………....................................................... Pág. 7
Referências bibliográficas........................................................................................... Pág. 7
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1 INTRODUÇÃO
2 O CASO
Com seus vinte anos passou por cerca de três intubações, obtendo um histórico de
abuso de exercícios físicos, uso de laxantes, contagem excessiva de calorias e o hábito de
medir constantemente o braço para checar que não estaria engrossando. Conta que nem
mesmo se lembra a data de seu último período menstrual, acreditando que já faz alguns anos.
Já lhe foi indicado tratamento com antidepressivos, mas a mesma os descartava no vaso
sanitário, justificando ter medo de que a fizessem engordar.
Com pais separados desde os treze anos, atualmente mora com seu pai, madrasta e
meia irmã, o pai possui o papel de provedor de renda, sendo completamente ausente em todos
os momentos, não participando do tratamento de Ellen e até mesmo de jantares em família.
Sendo a madrasta a pessoa que mais busca ajuda para a jovem, levando à médicos e clínicas, o
papel mais próximo de um papel maternal. Por mais que tenha uma boa intenção e busque a
melhora de Ellen, a madrasta muitas vezes trabalha de uma forma punitiva, estipulando um
determinado peso para que a menina mantenha, caso emagreça mais que o peso estipulado iria
voltar a morar com a mãe, a mesma também demonstra desagrado com a mãe de Ellen e sua
relacionamento amoroso com outra mulher, muitas vezes culpabilizando o transtorno
alimentar da jovem com a sexualidade e diagnóstico de bipolaridade da mãe.
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A meia irmã e Ellen se dão muito bem, demonstram muito carinho e são muito unidas,
a irmã sempre questiona a jovem do porquê ela “simplesmente não come” e sempre ressalta
frases como “é só comer, que aí todos paramos de sofrer”. Ela é a única da família que não
demonstra uma reação egoísta ou que culpabiliza outra pessoa ou a própria Ellen, porém
demonstra o seu descontentamento e medo de perder sua irmã.
A mãe de Ellen conta que o período pós-gestacional havia sido conturbado, pois foi
diagnosticada com um quadro de depressão pós-parto e com isso não esteve muito presente
nos primeiros meses da filha, não amamentando ou demonstrando afeto.
3 ANOREXIA NERVOSA
5
padrões bizarros de alimentação e desejo excessivo, ilimitado e sem controle de emagrecer,
mantida pelo próprio paciente.
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paciente na identificação de seus sentimentos e na compreensão de suas experiencias
emocionais.
BILYK, Bacy Fleitlich; LARINO, Maria Aparecida; COBELO, Alícia Weisz; CORDÁS,
Táki. Anorexia Nervosa na Adolescência. Sociedade Brasileira de Pediatria, 2000.
PINZON, Vanessa; GONZAGA, Ana Paula; COBELO, Alicia Weisz; LABADDIA, Eunice;
BELLUZZO, Patrícia; BILYK, Bacy Fleitlich. Peculiaridades do Tratamento da Anorexia
e da Bulimia na Adolescência: A Experiência do PROTAD , 2004;