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Química Orgânica Experimental
Química Orgânica Experimental
ENGENHARIA QUÍMICA
TURMA EQC
(LABORATÓRIO ORG. 1)
AUXILIARES TÉCNICOS:
CAROLINA RODRIGUES CAMARGO
TAMIRIS KOSTIANOVICZ
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Engenharia Química__________________________Química Orgânica Experimental - CQ 095
Cronograma de atividades
Período letivo: 17/10/2022 a 25/02/2023
Turma EQC 3a FEIRA (07:30 – 11:30) – Prof. Dr. Marcelo D’Oca (Laboratório 1)
MÊS
06 – Prática 6: Cristalização I
DEZEMBRO
20 – Avaliação 1
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21 – Feriado: Carnaval
28 – Exame final
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1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
OBJETIVOS:
ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA:
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ALCOOL 70 NA SUA BANCADA. TAMBÉM PASSE ÁLCOOL 70 NO PROTETOR
FACIAL.
- ESTEJA SEMPRE ATENTO A QUALQUER SINTOMA DE MAL-ESTAR QUE
POSSA ESTAR ASSOCIADO AO CORONA VÍRUS: FEBRE, DOR DE GARGANTA,
TOSSE, DORES PELO CORPO, PERDA DO PALADAR E/OU OLFATO, CANSAÇO,
PARA CITAR OS MAIS COMUNS.
- AO CONCLUIR SUA AULA PRÁTICA, DIRIJA-SE À SAÍDA. PROCURE NÃO
TUMULTUAR CORREDORES E ARREDORES DO PRÉDIO.
- ESTUDE A PRÁTICA PREVIAMENTE!!
- Dúvidas de execução poderão e devem se sanadas ANTES do início da execução
do experimento.
- Anotar todas as observações importantes durante o experimento, para a
preparação do material de avaliação (Pós-relatório). Recomenda-se que cada aluno
tenha um caderno de laboratório para anotar informações prévias ou durante a
execução do experimento, além da presente apostila.
- Cada aluno será avaliado semanalmente (em todas as aulas) e, a ele, será
atribuída uma nota de zero a dez. Serão considerados os seguintes critérios para esta
avaliação:
- pontualidade;
- habilidade para o trabalho em laboratório;
- desempenho;
- organização (montagem de aparelhagem e limpeza do laboratório);
- interesse;
- realização de cálculos (quando necessário)
- elaboração do pré-relatório e do pós-relatório.
FREQÜÊNCIA:
2 – AVALIAÇÃO:
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A cada semana, os alunos terão notas individuais (pós-testes + nota de avaliação
diária). Será 1 nota por dia e constituirá 1 nota (PósT) ambos aplicados semanalmente.
Ao final do semestre, os alunos farão uma prova de laboratório (agendada para o dia
05 de setembro de 2022).
A média final (MF) e aproveitamento na disciplina será calculada a partir da média
aritmética das notas PósT, vídeo e prova.
ML = (PosT + Vídeo+Prova) / 4
ML = Média de laboratório.
PosT= Média dos relatórios diários+avaliação de desempenho diário.
V = Notas dos vídeos P= Prova
Se 70 > MF ≥ 40 (MF = média final), o aluno ficará de exame (E) que ocorrerá na
semana de 19 a 23 de semtembro de 2022, e constituirá de uma avaliação individual a ser
trabalhada em ambiente remoto abrangendo todo conteúdo da disciplina (PROVA
TEÓRICA)
A nota final (NF) será a média da MF + E. Se NF ≥ 50: aprovado e se NF < 50:
reprovado.
Observações:
Atrasos nas entregas acarretarão na perda de pontos.
A equipe será descontada caso a bancada (ou a balança) seja encontrada fora de
ordem ou suja, ao final da aula; ou ainda, quando no caso de brincadeiras desnecessárias
e prejudiciais ao bom desempenho do trabalho.
As notas serão divulgadas em edital via TEAMS ou por mail, ao final do semestre.
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TÍTULO DO EXPERIMENTO:
DATA: TURMA:
ALUNOS: ___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
RESULTADOS OBSERVADOS
COMENTÁRIOS/DISCUSSÃO:
CONCLUSÕES:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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5 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO/AULAS
PRÁTICAS PRESENCIAIS:
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Ao sentir cheiro de alguma substância, NÃO colocar o rosto diretamente sobre o
frasco que a contém. Abanar a mão por cima do frasco aberto na sua direção, fazendo
com que possa sentir o cheiro dos vapores.
Cuidado com operações de AQUECIMENTO. Líquidos inflamáveis, o que, em geral,
é uma característica dos solventes orgânicos, não devem ser aquecidos com fogo direto.
Nesse caso, utilizar placas de aquecimento elétrico ou manta de aquecimento.
PROTEJA AS MÃOS ao pegar aparelhagem (ou vidraria) quente. Objetos quentes e
frios, em geral, têm a mesma aparência.
Resíduos de reagentes e papéis usados deverão ser colocados em LOCAIS
APROPRIADOS. Não descarte produtos químicos na pia, sem antes consultar o
professor ou o técnico.
Ao fazer o vácuo, procure utilizar RECIPIENTES CAPAZES DE SUPORTAR O
ABAIXAMENTO DE PRESSÃO (frascos Kitasato, por exemplo).
As substâncias que não chegarem a ser usadas NÃO devem ser colocadas de
volta no FRASCO ORIGINAL. Nunca introduza qualquer objeto no frasco de um reagente,
para que não haja contaminação do material.
Mantenha SEMPRE LIMPA a aparelhagem e a bancada de trabalho. Evite
derramar algum material, porém, caso isto ocorra, limpe imediatamente. Ao terminar a
aula, deixe limpos e em ordem a bancada e o material utilizado. Deixe o laboratório tão
limpo quanto o encontrou. A balança é de uso comunitário. Faça uso dela, mas deixe-a
sempre limpa. Desordem e/ou sujeira acarretam em perda de pontos na nota do relatório
diário.
LEMBRE-SE:
ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA SÃO QUALIDADES ESSENCIAIS PARA O TRABALHO
DE LABORATÓRIO.
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6 - SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS
RISCOS QUÍMICOS:
1- Formas de Agressão por Produtos Químicos:
• Inalação
• Absorção cutânea
• Ingestão
2. Limites de Tolerância:
• LABORATÓRIO:
• Localização
• Instalações elétricas e hidráulicas
• Tubulações para gases
• Capelas
• Armazenagem de produtos
• Tabelas e avisos
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B- MEDIDAS RELATIVAS ÀS OPERAÇÕES ESPECÍFICAS:
• Treinamentos periódicos
• Normas pessoais de segurança.
6.3.1- QUEIMADURAS
ATENÇÃO: Não retire corpos estranhos ou graxas das lesões - Não fure as
bolhas existentes.
Não toque com as mãos a área atingida. - Procure um médico com brevidade, SE
ACHAR NECESSÁRIO.
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C) QUEIMADURAS NOS OLHOS
Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro fisiológico,
durante vários minutos, e em seguida aplicar gazes esterilizada embebida com soro
fisiológico, mantendo a compressa, até consulta a um médico.
PROCEDIMENTO:
• Identifique cada um dos materiais da bancada indicando (se houver)
capacidade e utilidade.
• Descreva as propriedades dos reagentes encontrados no laboratório
indicando: cor, estado físico, ponto de fusão (ou ebulição), massa molar e estrutura.
A) MATERIAL DE VIDRO
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B) MATERIAL DE PORCELANA
C) OUTROS MATERIAIS
D) EQUIPAMENTOS ROTINEIROS
E) OUTROS:
8 – BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
ASSUMPÇÃO, R.M.V. & MORITA T.. Manual de Soluções, Reagentes & Solventes.
São Paulo: Edgard Blücher. 1968.
BUDAVARI, S. (editor) The Merck Index - An Encyclopedia of Chemical, Drugs, and
Biologicals.12.ed. Whitehouse Station: Merck (1996).
LIDE, D.R. (editor). CRC Handbook of Chemistry and Physics. 76.ed. New York:
CRC Press (1995).
MANO, E.B., SEABRA, A.P. Práticas de Química Orgânica. 3.ed. São Paulo: Edgard
Blücher (1987).
NIMITZ, J.S. Experiments in Organic Chemistry from Microscale to Macroscale. New
Jersey: Prentice Hall (1988).
PAVIA, D. L.; LAMPMAN, G. M.; KRIZ, G. S. Introduction to Organic Laboratory
Techniques. A contemporary Approach. Saunderes College Publishing, 1988.
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PAWLOWSKY, A.M., SÁ, E.L., MESSERSCHMIDT, I. SOUZA, J.S., CÉSAR-
OLIVEIRA, M.A.F., SIERAKOWSKI, M.R., SUGA, R. Experimentos de química geral. 1.ed.
Curitiba: Editora da UFPR (1994).
PERRIN, D.D., ARMAREGO, W.L.F. Purification of Laboratory Chemicals 3.ed. New
York: Pergamon Press (1988).
SHRINER, R.L., FUSON, R.C., CURTIN, D.Y., MORRIL, T.C. Identificação
Sistemática de Compostos Orgânicos. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois (1983).
SOARES, B.G., SOUZA, N.A., PIRES, D.X. Química Orgânica - Teoria e Técnica de
Preparação, Purificação e Identificação de Compostos Orgânicos. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois (1988).
VOGEL, A.I. Química Orgânica. Análise Orgânica Qualitativa. 3.ed. Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico (1971).
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PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
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PRÁTICA 1 - EXTRAÇÃO SIMPLES E MÚLTIPLA
Introdução
A extração com solvente é um método amplamente utilizado para separação de
substâncias, desde que estas apresentem uma diferença de solubilidade. A extração do
produto desejado se dá pela adição de um solvente capaz de solubilizar a substância e,
ao mesmo tempo, não ser solúvel em água. Por tanto, neste processo, são obtidas duas
fases: uma orgânica, contendo o produto desejado, e uma aquosa contendo os
subprodutos.
Materiais
Para o preparo da solução:
- 1 copo de Becker de 50 mL
- Grau ou cápsula de porcelana e pistilo
- Balão volumétrico de 100 mL
Para o procedimento de extração
- 2 provetas de 50 mL.
- 1 funil de separação de 125 mL.
- 3 copos de Becker 50 mL.
- bastão de vidro.
Procedimento Experimental:
Problemas
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3. Compare o coeficiente de partição do ácido benzóico no sistema éter etílico/água,
obtido na prática e o valor dados na literatura.
4. Suponha que um soluto A tenha um coeficiente de distribuição de 1,0 entre a
água e o éter dietílico). Demostre que se 100mL de uma solução contendo 5g de A em
água forem extraídas com 2 porções de 25mL de éter, uma menor quantidade de A
permanecerá em água do que se a solução for extraída com uma porção de 50mL de
éter.
5. Calcule o rendimento em porcentagem (%) de ácido benzoico recuperado na
extração.
Extração
simples
Extração
múltipla
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PRÁTICA 2 - EXTRAÇÃO POR TROCA DE FASE
(OU POR TROCA DE SOLVENTE)
Objetivo:
Separar uma mistura homogênea composta de um sólido e um líquido
Procedimento Experimental:
Acetanilida
Justificativas:
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PRÁTICA 3 – EXTRAÇÃO COM SOLVENTE QUIMICAMENTE ATIVO
Introdução
A extração com solvente é muito utilizada em química orgânica para o isolamento de
substâncias encontradas em misturas. Em geral, a mistura é dissolvida em um solvente
comum, sendo então adicionado em segundo solvente, que é imiscível com o primeiro. As
substâncias da mistura irão se distribuir nos dois solventes de acordo com seus
respectivos coeficientes de partição (K).
Os processos de extração podem ser:
-simples
- Múltipla;
- com solvente quimicamente ativo –
Denomina-se extração com solvente quimicamente ativo, quando um dos solventes
reage com uma ou mais substâncias presentes na mistura).
Objetivo da prática: Separar uma mistura composta de 50% de uma mistura neutra
(uma cetona) e 50% de um ácido carboxílico.
Determinação experimental:
Procedimento Experimental:
Dissolver 1,0 g de dibenzalacetona + 1,0 g de ácido benzóico em 30 mL de éter
etílico; verificar a necessidade de adicionar mais 5-10 mL de éter etílico. Transferir para
funil de separação. Adicionar 3x10 mL de solução de bicarbonato de sódio a 5% e agitar.
Deixar em repouso alguns minutos e separar as duas fases. Rotular o frasco com a fase
orgânica e deixar evaporar na capela. Acidificar a fase aquosa com HCl concentrado até a
formação de precipitado. Deverá formar um precipitado. Caso isso não ocorra, deixar em
banho de água e gelo por alguns minutos. Filtrar o precipitado formado em funil de
Büchner e lavar com água gelada. Colocar o sólido em um vidro de relógio rotulado e
deixar secar na capela, até a semana seguinte.
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Dibenzalacetona
Ácido benzóico
Justificativas:
PRÁTICA 3 – COMPLEMENTO
http://professor.ufop.br/sites/default/files/legurgel/files/pratica_07.pdf
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Ptotal = PoA + PoB onde PoAe PoB são as pressões de vapor dos componentes puros.
Note que este comportamento é diferente daquele observado para líquidos miscíveis,
onde a pressão total de vapor é a soma das pressões de vapor parciais dos
componentes.
A destilação por arraste a vapor pode ser utilizada nos seguintes casos:
1. Quando se deseja separar ou purificar uma substância cujo ponto de ebulição é alto
e/ou apresente risco de decomposição;
3. Para retirar solventes com elevado ponto de ebulição, quando em solução existe uma
substância não volátil;
4. Para separar substâncias pouco miscíveis em água cuja pressão de vapor seja próxima
a da água a 100C.
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As essências naturais são muito utilizadas na indústria como aromatizantes, edulcorantes
e flavorizantes. Existem vários métodos de obtenção de óleos essenciais, que geralmente
envolvem extração e/ou o arraste de vapor. Nesta experiência o óleo de cravo será
extraído com água quente e, a mistura obtida, destilada. A água e o óleo destilam juntos.
O óleo obtido é uma mistura de vários compostos. O principal componente é o eugenol
(cerca de 80%), que é um anestésico local usado em odontologia.
Procedimento Experimental:
Colocar 10 g de cravo moído em um balão de 100 mL e adicionar 60 mL de água. Adaptar
o balão a um sistema de destilação simples. Destilar cerca de 1/2 do volume original,
recolhendo o destilado em uma proveta graduada de 50 mL. Anotar o volume do destilado
e o volume do óleo. Transferir para um funil de separação, adicionar 15 mL de éter,
separar as fases e secar o óleo com sulfato de sódio. Pesar e calcular o rendimento.
Relatar os resultados ao professor.
Amostra: cravo
moído
Questões:
1- Qual a função dos agentes dessecantes? Cite exemplos:
2- Quais métodos poderiam ser utilizados para uma purificação do eugenol, a partir do
óleo de cravo? (eugenol: P.F. = -11oC; P.E. = 254oC)?
3- Cite outros exemplos de compostos orgânicos (aromáticos ou não) que podem ser
extraídos de fontes naturais, tais como: anis estrelado, noz moscada, pimenta, hortelã,
guaraná e sassafrás:
4- Cite um método de extração e de dosagem para óleos essenciais. Explique:
5- Em caso de incêndio em um laboratório de Química, quais os procedimentos básicos?
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PRÁTICA 3 – COMPLEMENTO
https://biovera.com.br/wp- https://www.splabor.com.br/blog/wp-
content/uploads/2020/04/o-que-e-e-como- content/uploads/2020/12/partes-evaporador-
funciona-um-rotaevaporador.png rotativo.png
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PRÁTICA 4 – DESTILAÇÃO SIMPLES
Procedimento experimental:
Em um balão de fundo redondo, limpo e seco, adicione 60 mL do líquido a ser
purificado. Adicione algumas pedras porosas e monte a aparelhagem para destilação
simples como mostrada abaixo.
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PRÁTICA 5 - DESTILAÇÃO FRACIONADA
Procedimento experimental:
Separe 10 tubos de ensaio numerados, aferidos para 5 mL, que serão usados
como tubos coletores. Aqueça a mistura lentamente, usando aquecimento elétrico (não se
esqueça de abrir a entrada de água). Anote a temperatura inicial de destilação, quando as
primeiras gotas de destilado atingirem o condensador. Recolha as primeiras gotas de
destilado em um tubo de ensaio. Esse líquido deverá ser desprezado (é a cabeça de
destilação). Continue a recolher o destilado nos tubos de ensaio, trocando o coletor a
cada 5 mL e anotando a temperatura de destilação correspondente. ANOTAR
DIFERENÇA BRUSCA DE TEMPERATURA DE DESTILAÇÃO.
Quando tiver recolhido cerca de 50 mL do destilado interrompa a destilação,
retirando a fonte de calor. O resíduo no balão deve ser desprezado (uma destilação
nunca é conduzida até a secura).
Faça um gráfico de temperatura (eixo y) em função do volume total destilado (eixo
x). Anote qual o volume destilado do líquido na primeira e na segunda fração. Calcule a
proporção da mistura.
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PRÁTICA 6 – CRISTALIZAÇÃO I
Escolha do Solvente:
A purificação de sólidos por recristalização é uma prática rotineira nos laboratórios
de Química Orgânica. Raramente um composto obtido por síntese, ou por extração, está
puro. É sempre necessária uma purificação posterior. No caso de sólidos, a
recristalização é a técnica mais simples e que fornece os melhores resultados.
Essa experiência está dividida em duas etapas, devendo ser realizada em duas
aulas.
Procedimento Experimental:
Coloque aproximadamente 0,1 g da substância problema em um tubo de ensaio.
Adicione 1,0 mL do solvente a ser testado. Agite. Se a amostra se dissolver facilmente em
1,0 mL do solvente frio ou com ligeiro aquecimento, o solvente NÃO é apropriado. Se todo
o sólido não dissolver, adicione mais solvente em porções de 0,5 mL e aqueça
ligeiramente após cada adição. Se após a adição de 3,0 mL do solvente a substância não
se dissolver a quente, esse solvente também NÃO é adequado. Se a substância não se
dissolveu a frio e se dissolveu a quente, o tubo deve ser resfriado para verificar, se há
formação de cristais. Caso haja a cristalização por resfriamento, o solvente é considerado
adequado.
Para a escolha do solvente devem ser testados água, etanol, acetona, acetato de
etila, éter de petróleo e uma mistura 50% v/v de água e etanol. Anote os resultados
obtidos e escolha o melhor solvente para recristalizar a substância. Relatar os resultados
ao professor.
Amostra: RESULTADOS:
SOLVENTE ESCOLHIDO (qualitativo):
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PRÁTICA 7 - CRISTALIZAÇÃO II
Procedimento Experimental:
ATENÇÃO: Solventes voláteis devem ser aquecidos sob refluxo, para manter
o volume da solução.
Amostra: RESULTADOS:
Massa de produto obtido após a purificação:
Porcentagem:
Ponto de fusão:
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PONTO DE EBULIÇÃO:
O ponto de fusão de uma substância pode ser definido como sendo a temperatura
na qual ela passa do estado sólido para o líquido, ou ainda, a temperatura em que os
estados sólido e líquido se encontram em equilíbrio a uma dada pressão.
O ponto de fusão é uma propriedade característica de uma substância, sendo útil
na identificação de compostos sólidos.
Em geral, a passagem do estado sólido para líquido, de uma substância, verifica-se
dentro de um intervalo ou variação mínima de temperatura, cerca de 0,5 a 1,0 oC. Por
outro lado, os produtos impuros apresentam intervalo maior de variação.
Procedimento Experimental:
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Literatura:
Determinações (laboratório)
Literatura:
Determinações (laboratório)
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EXEMPLO:
REAÇÃO:
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PRÁTICA 9 – SÍNTESE 1 - ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO (ASPIRINA)
COOH
Procedimento Experimental:
Execute os cáculos para a adequação da quantidade de reagentes necessária.
Num erlenmeyer de 250 mL, colocar 20 g de ácido salicílico e 40 mL de anidrido
acético. Agitar intensamente até a formação de uma mistura homogênea. Adicionar 30
gotas de ácido sufúrico concentrado. Haverá dissolução da mistura com elevação da
temperatura até 35 C. Se necessário, aquecer para que a temperatura atinja 45 C. A
reação, neste ponto, já deverá ter chegado ao fim.
Passar o produto para um bequer contendo 400 mL de água destilada fria. O ácido
acetil salicílico precipita.
Filtrar em büchner, usando trompa d’água. Lavar o produto com repetidas porções
de água destilada e até que o filtrado não apresente reação e precipitado com o hidróxido
de bário.
Purificar a aspirina bruta, em um bequer contendo 400 mL de água. Aquecer
à ebulição e acrescentar 0,5 g de carvão ativado. Aquecer por 5 minutos. Filtrar a quente
por papel pregueado. Esperar esfriar lentamente, até temperatura ambiente e colocar em
banho de gelo. Filtrar em Büchner à vácuo. Secar ao ar, pesar, determinar o ponto de
fusão do produto e calcular o rendimento. Fazer o teste qualitativo para hidroxila fenólica.
Relatar os resultados ao professor.
Reação:
OH OOCCH3
COOH O
H3C-C COOH
O H3C-COOH
H3C-C
O
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coloração. Comparar com o teste em branco (AAS puro), bem como com o ácido salicílico
(AS).
RENDIMENTO
TEÓRICO
PRÁTICO
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PRÁTICA 10 - SÍNTESE 2 - PREPARAÇÃO DE UM CORANTE
DIAZO AMINO BENZENO
Características:
REAÇÃO: I
+
NH2 NH3+ HSO 4- N N HSO 4-
H2SO 4 NaNO2
H2SO 4
NH2
II
N N NH
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ETAPA 1 - Diazotação
NH2 NH3+Cl- N N+ Cl-
HCl NaNO2/HCl
ETAPA 2 - Acoplamento
N N+ Cl- NH2
N=N -NH
NaNO2/HCl
+
Diazoamino benzeno
Caracterização:
Determinar o PF do produto (VERIFIQUE SE É POSSÍVEL...)
RENDIMENTO
TEÓRICO PRÁTICO
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SÍNTESE DE CORANTES (alternativo) - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1. Coloque 10 gotas de uma solução de anilina 2 g/L (dissolver 0,2g da anilina numa
mistura de 50 mL de água, 50 mL de álcool etílico e 1 mL de ácido clorídrico
concentrado).
Outras “anilinas” adequadas: anilina e 4-nitroanilina).
2. Adicione 2 gotas de ácido clorídrico concentrado e esfrie a mistura em um banho de
gelo.
3. Mantendo a mistura em banho de gelo, adicione sob agitação 5 gotas de solução de
nitrito de sódio (NaNO2, 10 g/L).
4. Guarde a solução que contém o sal de diazônio em banho de gelo.
5. Prepare em tubo de ensaio uma mistura de 10 gotas da solução de um fenol
(dissolver 0,2 g do fenol em 100 mL de álcool etílico) com 20 gotas da solução de NaOH
(100g/L).
Outros “fenóis adequados”: fenol, 1-naftol e 2- naftol
6. Adicione a essa mistura a solução do sal de diazônio e observe a cor do produto. Se a
solução resultante não ficar colorida, adicione, sob agitação, mais algumas gotas de
NaOH.
7. Repita o experimento com outras combinações de anilina/fenol.
Relatar os resultados ao professor.
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O
FÓRMULA: PM: 136,14
C
O CH3
Determinação experimental:
Características:
Líquido transparente, com odor agradável. PE = 198 – 200oC; d154 = 1,094. Solúvel
em álcool etílico, éter etílico e metanol. Insolúvel em água.
Reação:
O
O
C + HO-CH 3 H2SO 4
C + H2O
OH O CH3
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PRÁTICA 12- SÍNTESE 4 - NITRO BENZOATO DE METILA
Reação:
Procedimento:
Adicione 6 mL de ácido sulfúrico concentrado a um erlenmeyer de 50 mL e resfrie
a 0 ºC em banho de gelo. Adicione 3,0 g de benzoato de metila e resfrie novamente para
0-10 ºC.
Prepare a mistura de nitração em um tubo de ensaio, adicionando
cuidadosamente 2 mL de ácido sulfúrico concentrado a 2 mL de ácido nítrico. Resfrie esta
mistura em um banho de gelo-água.
Utilizando uma pipeta, adicione, gota a gota, a mistura reagente ao benzoato.
Agite ocasionalmente e mantenha a temperatura entre 5-15 ºC, resfriando num banho de
gelo, se necessário. Após o término da adição remova o frasco do banho de gelo e deixe
em repouso, à temperatura ambiente, por 20 minutos. A seguir, transfira a mistura para 25
g de gelo picado em um béquer e agite com um bastão. Depois de o gelo fundir filtre o
sólido por sucção e lave com água gelada.
Recristalize o produto em determinado volume de etanol em ebulição. Depois de
filtrado deixe o produto secar, pese-o e determine o ponto de fusão. Qual isômero do
nitrobenzoato de metila você obteve?
Reação de confirmação:
Misturar, em tubo de ensaio, uma pequena quantidade da amostra a ser analisada
e 1,5mL de uma solução recém-preparada de sulfato ferroso amoniacal a 5 % (m/V).
Adicionar 1 gota de solução aquosa de ácido sulfúrico 6N e 1 mL de solução metanólica
de KOH 2N. Arrolhar o tubo, agitar bem e observar a mudança de cor do azul para o
marron.
Questões:
- Qual é a fórmula estrutural do produto final? Como você classifica a reaçãopara a
obtenção do composto?
- Qual é a equação da reação? E o mecanismo?
- Qual foi o rendimento geral?
- Por que o produto obtido foi o predominante?
- Explique a reação de confirmação.
RENDIMENTO
TEÓRICO PRÁTICO
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PRÁTICA 13 – SÍNTESE 5 - SÍNTESE e PURIFICAÇÃO DA ACETONA
(método do dicromato de potássio)
Material: balão de 250 mL, balão de 125 mL, béquer de 250 mL, bastão de vidro,
provetas de 100 e 2-5 mL, funil simples, condensador de Liebig, termômetro e manta de
aquecimento.
Procedimento experimental:
Preparar a mistura oxidante em um béquer, misturando o dicromato de potássio a
150 mL de água e adicionando cuidadosamente o ácido sulfúrico concentrado. A adição
do ácido eleva a temperatura da mistura, facilitando a dissolução do dicromato. Forma-se
uma solução límpida, de cor castanho-avermelhado.
Colocar o 2-propanol e 60 mL de água em um balão de 250 mL. Adicionar a
solução oxidante, fria, aos poucos, agitando ligeiramente. Adaptar um sistema de
destilação simples e destilar lentamente, recolhendo o líquido que passa em torno de
54oC. O frasco coletor deve estar imerso em banho de gelo.
Reação:
OH O
K 2Cr2O 7
H3C C CH3 + [O] H3C C CH3 + H2O
H2O
H
Propriedades: líquido volátil, altamente inflamável. PF: -94oC ; PE: 56oC. d2525: 0,788.
Solúvel em água, etanol, clorofórmio e éter etílico.
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