You are on page 1of 2

Definição de microcorrentes

As microcorrentes podem ser definidas como a utilização de corrente


polarizada, galvânica e pulsátil e níveis baixos de intensidade, mensuradas
em microampère (µA). Conhecida como MENS, é mil vezes menos intensa
do que as outras correntes elétricas, e o cliente não relata estímulo ao ser
submetido a ela, ou seja, ela não atinge as fibras sensoriais subcutâneas.

As microcorrentes trabalham com a menor quantidade de corrente


elétrica mensurável, isto é, ela se conecta aos potenciais elétricos naturais da
pele, compatibilizando-se com o campo eletromagnético do corpo, aumenta o
ATP local em até 500% de sua produção natural e colabora com a síntese de
proteínas, como o colágeno e a elastina. Com relação aos seus efeitos,
podemos citar a regeneração nas células, o crescimento da produção do
colágeno e da elastina, o aumento da circulação sanguínea local e a
ampliação da oxigenação celular, clareando a pele.

A microcorrente é amplamente utilizada no pós-operatório de cirurgias


plásticas faciais, como lifting e blefaroplastias, devido a sua atuação no
processo de reparo tecidual.

Além disso, em alguns protocolos de limpeza de pele, a microcorrente


também é utilizada devido a sua ação bactericida.

Formas de aplicação da microcorrente

Na estética facial, podemos citar alguns eletrodos específicos para


aplicação das microcorrentes, como os eletrodos do tipo bastão e as
máscaras faciais.

As formas de aplicação podem ser automática e manual.

Na forma automática, o esteticista fixa os eletrodos em pontos


predeterminados na área a ser tratada. Nesta técnica, o tempo de aplicação
das microcorrentes é pequeno, podendo ser assim associado a outras
técnicas em uma mesma sessão.
Na aplicação manual, o esteticista é quem manipula lentamente os dois
eletrodos do tipo bastão na região de aplicação. Esta técnica é indicada para
pessoas que necessitam de uma atenção especial e focalizada.

Em ambas as técnicas, é necessário higienizar a pele antes da


aplicação. Nos casos de peles espessas, desvitalizadas e desidratadas,
deve-se realizar previamente sessões de hidratação a fim de melhorar a
condutibilidade da corrente (SORIANO; PÉREZ; BAKUÉS, 2002).

Na prática clínica, também se utilizam as microcorrentes para melhorar a


permeação de ativos pela pele. Porém não são as microcorrentes as
responsáveis diretas pela permeação de ativos. É o atrito físico provocado
pelos eletrodos na pele que acaba causando essa permeação dos ativos
cosméticos. Por isso que, para uma melhor resposta no tratamento com a
microcorrentes, usamos gel neutro, que promove a condução da corrente
elétrica.

You might also like