#Diagnóstico: Gastroenterologia - Aula 3 • Laboratorial: Leucocitose e desvio E + Bilirrubinas (BT e frações) + Transaminases COLELITIASE (ALT e AST) + Fosfatase alcalina + GGT • Imagem: US abdominal (padrão ouro – parede #Etiopatogenia: bem espessada) + TC/CoRM + Cintilografia • Cálculos de colesterol (amarelos – coloração #TTO: mais clara): “bile litogênica” (maior • Clínico: Pulmonar crônico descompensado + concentração de colesterol ou alteração nos Hepatopata crônico descompensado fatores que determinam sua solubilização) (hipertenso portal e candidato a Transplante) + *Litogênico: maior capacidade de formar pedras Renal crônico descompensado + Cardiopata • Cálculos de pigmentos biliar (negros): maior descompensado + IAM recente (contraindica a oferta do pigmento ao fígado (consequência cirurgia) de hemólise) • Cirúrgico: Colecistectomia (videolaparoscópica *Bilirrubina: produto de degradação do grupo heme /convencional) + Colecistostomia (para casos (núcleo da hemoglobina – produzida pela medula mais complicados e o cirurgião não tem óssea e fígado e é hemolizada/destruída pelo sistema habilidade para resolver - abre a vesícula e reticulo endotelial SER, principalmente no baço) coloca uma sonda de Foley e manda para *Quando há um pigmento mais forte na bile é devido a outro) um desequilíbrio *É uma urgência, não uma emergência (portanto é • Cálculos mistos (marrons): geralmente são programada) cálculos próprios formados na vias biliares #Evolução: Empiema de vesícula + Vesícula hidrópica + #Quadro Clínico: Vesícula esclero-atrófica + Fístula BD espontânea + • Assintomático Perfuração em peritônio livre (coleperitôneo) • Sintomático: dispepsia (distúrbio na digestão) COLEDOCOLITIASE + cólica biliar (principal – aparece e desaparece – dor espasmódica de uma víscera oca com #Etiologia: secundária (colelitíase) + primária (estase, musculatura circular – no HD que se irradia estenose, dilatação, bactérias – bactibilia, alterações para o epigástrio, dorço e ombro direito) motoras – Oddi) *Complicações: colecistite aguda, coledocolitiase, #Quadro Clínico: colangite e pancreatite aguda • Assintomática #Diagnóstico: US abdominal – padrão ouro (vesícula, • Sintomática (cólica biliar + colestase (crise de pedra e sombra acústica – parede tênue/sem icterícia obstrutiva) + colangite aguda + espessamento) + RX simples abdome (para cálculo pancreatite aguda biliar) radiopaco) + TC/RM (CoRM - colangioressonancia) + #Diagnóstico: Colecistograma oral/venoso (não se faz mais) • Laboratoriais: bilirrubinas, fosfatase alcalina, #TTO: GGT, amilase e transaminases • Assintomático: geralmente observar • Imagem: CoRM (padrão ouro) US + clinicamente, avaliar a necessidade de cirurgia Colangiografia • Sintomático: cirurgia de colecistectomia #TTO: Endoscópico ou Cirúrgico (coledocolitotomia, (videolaparoscopia/convencional) anastomose BD e endoscopia I.O.) COLECISTITE AGUDA COLANGITE AGUDA #Etiologia: #Etiologia: • Colecistite aguda alitiásica (politraumatizados, • Coledocolitíase (principal): colelitíase e queimados, NPP.) coledocolitíase + litiase primaria da via biliar + • Colecistite aguda litiásica (impactação do litiase residual cálculo no infundíbulo) • Lesão iatrogênica da via biliar #Bacteriologia: a bile não é estéril, as bactérias mais • Ascaridíase da via biliar frequentes são a E. Coli, Kebisiella sp, Pseudomonas, #Bacteriologia/Bactibilia: Proteus sp (mais raramente as anaeróbicas) • Escherichia coli #Quadro Clínico: Dor contínua + Náuseas e vômitos + • Klebisiella sp Distensão abdominal + Febre e calafrios + Icterícia • Enterococos (discreta) + Colúria • Pseudomonas aeroginosa *Exame Físico: Sinal de Murphy e plastrão palpável HD • Enterobacter sp • Anaeróbios #Evolução: Sepse (choque, coagulopatias, insuficiência #Quadro Clínico: renal aguda, insuficiência respiratória aguda e • Colangite: dor, icterícia e febre/calafrios hemorragia digestiva) • Cirrose/Insuficiência Hepática: hemorragia #Diagnóstico: digestiva, ascite e encefalopatia • Clínico: #Diagnóstico Por Imagem: US, TC, RM – CoRM, PCRE, o Charcot: icterícia + febre/calafrios + CTPH e Colangiografia IO dor no hipocôndrio direito #TTO: endoscópico ou cirúrgico (anastomose TT, o Reynolds: confusão mental + choque derivação Bilio Digestiva – HJAYR e transplante séptico hepático) • Laboratorial: o Hemograma, coagulograma o Glicemia, creatinina, Na e K o Gasometria, lactato o Bilirrubinas, transaminases, fosfatase alcalina, gamaglutamil – transpeptidase • Imagem: o US o TC o RM o Colangiorressonância o Colangiopancreatografia retrógada endoscópica o Colangiografia transparieto-hepática o Colangiografia intra-operatória *Esfincterotomia endoscópica constitui uma opção válida de tratamento de doentes com colangite aguda por litíase das vias biliares extra-hepáticas e com risco cirúrgico elevado
ESTENOSE CICATRICIAL DA VIA BILIAR
#Etiologia: • Lesão Iatrogênica da Via Biliar (LIVB): colecistectomia convencional e laparoscópica o Causas: Colecistite aguda, Vesícula esclero-atrófica, Sindrome de Mirizzi, Sangramento intra-operatório, Anomalias anatômicas, Falhas técnicas o Diagnóstico Intra-operatório: — Correção cirúrgica que pode evolui para cura ou estenose cicatricial o Diagnóstico Pós-operatório: — Fístula biliar coleperitôneo que pode evoluir para sepse e morte ou para correção cirúrgica/endoscópica (a qual pode evoluir para cura ou estenose cicatricial) *A estenose cicatricial leva à colangite, a qual pode levar à sepse e, consequentemente, morte; ou pode ocorrer a correção cirúrgica que pode levar a cura ou a estenose • Cirurgia previas sobre o hepatocolédoco: drenagens e derivações